DIREITO PENAL
ROGÉRIO SANCHES
AULA 05. DIREITO PENAL.
Data: 18.08.2009
D. Espécies de sursis
Sursis simples (art. Sursis especial (art. Sursis etário (art. Sursis humanitário
77 c/c art. 78, §1º) 77 c/c 78, §2º) 77, §2º) (art. 77, §2º, in fine)
Pressuposto: a) Pena aplicada não a) Pena aplicada Pena aplicada não
superior a 2 anos. não superior a 4 superior a 4 anos.
Pena aplicada não
anos;
superior a 2 anos. b) Reparação do Atenção! Considera-
dano, salvo b) Condenado se o concurso de
Atenção! Considera-se
impossibilidade. maior de 70 delitos.
o concurso de delitos.
anos;
Atenção! Considera- Não importa a idade:
Obs.: veja que,
se o concurso de Atenção! razões de saúde
diferentemente das
delitos. Considera-se o justificam
restritivas de direito, o
concurso de (tratamento ou cura
sursis só leva em
delitos. inviabilizada no
conta, a princípio, a
cárcere).
pena.
Período de
suspensão (de
Varia de 2 a 4 anos. Varia de 4 a 6 Varia de 4 a 6 anos.
prova):
anos.
Varia de 2 a 4 anos1
Condições (78, §1º): 1º ano (art. 78, §2º) a) Reparado o a) Reparado o dano
dano (ou (ou comprovada a
1º ano: Cumulativamente:
comprovada a impossibilidade),
a) Prestação de a) Proibição de impossibilidade), aplica-se o art. 78,
serviços à freqüentar aplica-se o art. 78, §2º.
comunidade ou; determinados lugares §2º.
e b) Não sendo
b) Limitação de fim de
semana; b) Proibição de b) Não sendo reparado o dano,
ausentar-se de reparado o dano, aplica-se o art. 78,
comarca sem aplica-se o art. 78, §1º.
autorização e §1º.
c) Comparecimento
mensal2.
Requisitos (77):
a) Não reincidente em Os mesmos. Os mesmos. Os mesmos.
crime doloso;
b) Circunst. judiciais
favoráveis (princípio
da suficiência);
c) Não cabível ou
indicada pena
restritiva de direitos (o
sursi é subsidiário)3.
Pergunta-se: é possível sursis para crime hediondo ou equiparado?
1
O período mínimo de prova coincide sempre com a pena máxima a ser suspensa.
2
Veja que as condições são mais brandas nesta espécie de sursis, em razão da reparação do
dano.
3
Dispõe o art. 80: “a suspensão não se estende às penas restritivas de direitos, bem à
multa.
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Antes da Lei 11.464/07 Depois da Lei 11.464/07
1ª corrente: sursis está implicitamente A Lei aboliu o regime integral fechado.
vedado pela determinação do regime
Logo, é cabível, desde que
integral fechado.
preenchidos os requisitos, sendo
2ª corrente: o sursis é cabível, pois, suficiente para atingir os fins da
além de inexistir vedação expressa, o pena.
regime integral fechado é
Atente: a Lei 11.343/06 continua
inconstitucional.
vedando expressamente o sursis.
No meio dessa discussão, a Lei Segundo Rogério Sanches, ainda não há
11.343/06 expressamente vedou o posições seguras nos tribunais a
sursis e restritivas de direito. respeito dessa previsão; contudo, tudo
indica a tendência de revogação tácita
da Lei 11.343/06 nesse sentido (assim
se posiciona a doutrina).
Conforme dispõe o art. 79 do CP, “a sentença poderá especificar outras condições
a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação
pessoal do condenado”.
Muita atenção à pegadinha: o estrangeiro em situação ilegal no país não faz
jus ao sursis, por previsão da Lei 6.815/80.
E mais: apesar de a condenação anterior a pena de multa gerar reincidência,
dispõe o art. 77, §1º que “a condenação anterior a pena de multa não impede a
concessão do benefício [sursis]”. Repise-se: afasta-se o requisito de não ser o
réu reincidente em crime doloso, quando a pena por este crime foi de multa.
Pergunta-se: existe, no Brasil, sursis incondicional? NÃO!
Observe bem a tabela grande acima para perceber isso: não há sursis incondicional
no Brasil.
E o que ocorrerá se o juiz conceder um sursis incondicional, não tendo
havido recurso do MP? Responde-se: transitando em julgado o sursis sem
condições impostas pelo juiz:
1ª corrente Não pode o juiz da execução supri-las, sob pena de se ofender a
coisa julgada.
2ª corrente Se o juiz se omite em especificar as condições na sentença, nada
impede que, provocado ou de ofício, o juiz da execução especifique as
condições. Aí não se pode falar em ofensa à coisa julgada, pois esta diz respeito à
concessão do sursis, e não às condições, as quais podem ser alteradas no curso da
execução da pena.
E. Revogação de sursis (art. 81)
i. Revogação obrigatória
Art. 81 - A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o
beneficiário:
I - é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso;
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II - frustra, embora solvente, a execução de pena de multa [hipótese
revogada tacitamente pela Lei 9.268/964] ou não efetua, sem
motivo justificado, a reparação do dano;
III - descumpre a condição do § 1º do art. 78 deste Código.
Vejamos as hipóteses:
1ª – Condenação definitiva por crime doloso;
Obs.1: não importa se o crime doloso foi praticado antes ou depois de
iniciado o período de prova.
Obs.2: trata-se de revogação automática, dispensando decisão neste
sentido, muito menos a oitiva do beneficiado (assim entendem o STF e o STJ).
2ª – Não reparação do dano sem motivo determinado;
Reparação do dano antes da sentença Sursis especial.
Reparação do dano depois da sentença Indiretamente, é condição de
qualquer sursis, pois, embora não prevista diretamente como tal, a sua
ausência (sem motivo justificado) gera a revogação do benefício.
Observe-se, ainda, que esta hipótese de revogação não é automática, eis
que o beneficiário deve ser ouvido.
Essa falta deve ser apurada antes dos 2 anos, segundo entendimento
jurisprudencial. Não cabe observá-la depois desse prazo.
3ª – Descumprimento injustificado do art. 78, §1º:
Prestação de serviços à comunidade ou;
limitação de fins de semana.
Esta hipótese também não é automática.
ii. Revogação facultativa (art. 81, §1º)
§ 1º - A suspensão poderá ser revogada se o condenado descumpre
qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente
condenado, por crime culposo ou por contravenção, a pena
privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
As hipóteses são:
1ª – Descumprimento das demais condições;
2ª – Condenação definitiva por crime culposo ou contravenção penal a
pena diversa da multa (ou seja: a uma pena privativa de liberdade ou restritiva
de direitos)5;
Obs.: faculdades do juiz:
a) Revogação;
b) Nova advertência;
4
A pena de multa não pode ser convertida em pena privativa de liberdade, ainda que
indiretamente.
5
Mais uma vez, observe a irrelevância da condenação anterior a pena de multa, para fins de
sursis.
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c) Prorrogar o período de prova até o máximo;
d) Exacerbar as condições impostas;
Dispõe o art. 81, § 3º: “quando facultativa a revogação, o juiz pode, ao invés de
decretá-la, prorrogar o período de prova até o máximo, se este não foi o fixado.”.
Pergunta-se: qual a diferença de revogação e cassação do sursis?
Revogação do sursis Cassação do sursis
Tem causa superveniente. Tem causa pré-existente.
Na revogação do sursis, o benefício já se
F. Hipóteses de cassação (questão
iniciou, e uma causa superveniente
boa de concurso):
provoca sua revogação.
1ª – O beneficiário não comparece à
audiência admonitória (advertência);
2ª – O recurso contra a concessão
do benefício é provido pelo tribunal.
Atente: não existe sursis provisório. A
execução provisória ocorre
excepcionalmente e apenas para
condenado preso.
G. Hipóteses de prorrogação do período de prova do sursis (art. 81, §2º)
Prorrogação do período de prova
§ 2º - Se o beneficiário está sendo processado por outro crime ou
contravenção, considera-se prorrogado o prazo da suspensão até o
julgamento definitivo.
§ 3º - Quando facultativa a revogação, o juiz pode, ao invés de
decretá-la, prorrogar o período de prova até o máximo, se este não
foi o fixado.
Quando o beneficiário está sendo processado por outro crime ou contravenção há a
prorrogação do período de provas até o julgamento definitivo. Isto para possibilitar
que, caso haja condenação, o sursis seja revogado (e não extinta a pena).
Obviamente, durante a prorrogação não subsistem as condições impostas, sob
pena de o beneficiado exercê-las durante todo o tempo infindável do processo.
Atenção: o inquérito policial, por si só, não gera prorrogação do benefício; o
beneficiário deve estar sendo processado.
Revogação obrigatória Revogação facultativa Prorrogação
a) Condenação definitiva por a) Beneficiário processado
crime doloso, antes ou por outro crime ou
depois do período de prova a) Descumprimento das
contravenção;
(mesmo condenado a demais condições;
multa?); b) Quando facultativa a
b) Condenação definitiva por
revogação, o juiz pode, ao
b) Não reparação do dano crime culposo ou
invés de decretá-la,
sem motivo determinado; contravenção penal a pena
prorrogar o período de prova
diversa da multa.
c) Descumprimento até o máximo, se este não
injustificado do art. 78, §1º foi o fixado.
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Pergunta-se: é possível sursis simultâneo ou sucessivo? SIM.
SIM. É possível sursis sucessivos e simultâneos, no caso em que o condenado,
depois de cumprir o sursis (ou durante o período de prova), vem a ser condenado
por crime culposo ou contravenção penal, hipóteses de revogação
facultativa. Nestes casos, preferindo não revogar o sursis, o juiz determina o
cumprimento simultâneo.
Ex.: indivíduo cumpre o sursis de estelionato e, posteriormente, é condenado por
homicídio culposo a uma pena de 1 ano (revogação facultativa: o juiz opta por não
revogar). Preferindo não revogar o sursis, o juiz determina o cumprimento
simultâneo.
H. Observações finais
Findo o período de provas, cumprido corretamente, a diz a doutrina que há a
extinção da punibilidade. Mas atente à crítica: Rogério entende e o art. 82 não
trata expressamente da extinção da punibilidade. Na verdade, ela (a punibilidade) é
concretizada, extinguindo-se a pena privativa de liberdade.
Art. 82 - Expirado o prazo sem que tenha havido revogação,
considera-se extinta a pena privativa de liberdade.
Pergunta-se: o beneficiado pelo sursis tem seus direitos políticos
suspensos?
1ª corrente (STF) SIM, pois, de acordo com o art. 15, III, CF, ficam suspensos os
direitos políticos enquanto perdurarem os efeitos da sentença condenatória. Não
importa a espécie de infração penal, o tipo e quantidade da pena imposta. É a
posição do STF. Conclusão: o sursis suspende os direitos políticos.
2ª corrente NÃO, pois só ficam suspensos os direitos políticos quando seu
exercício é incompatível com a pena (regime fechado).
II. Concurso de crimes
1. Conceito
Ocorre concurso de crimes quando o agente, com uma ou várias condutas,
realiza pluralidade de crimes.
2. Espécies
São elas:
Concurso material;
Concurso formal;
Continuidade delitiva.
Pergunta-se: todos os crimes admitem concurso de delitos? SIM. TODOS.
3. Concurso material (ou real)
3.1 Previsão legal (art. 69 do CP)
Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja
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incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e
de detenção, executa-se primeiro aquela [reclusão].
3.2 Requisitos
A. Pluralidade de condutas
B. Pluralidade de crimes
3.3 Espécies
A. Homogêneo Ocorre quando os crimes são da mesma espécie. Ex.: dois
roubos.
B. Heterogêneo Os crimes são de espécies diferentes. Ex.: roubo + estupro.
3.4 Regras na fixação da pena
Ex. condenação ao roubo + estupro:
Roubo: observam-se a 1ª, 2ª, 3ª fases + 4ª fase (regime inicial). Pena X.
Estupro: observam-se a 1ª, 2ª, 3ª fases + 4ª fase (regime inicial). Pena Y.
Havendo concurso material, somam-se as penas X e Y.
Dica de concurso: em prova de sentença, convém abrir um tópico para a aplicação
da pena em relação a cada crime (“Do crime de estupro” e “Do crime de roubo”),
cada um com sua dosimetria respectiva.
Pergunta-se: que fazer se os crimes são objeto de processos diversos?
O art. 66, III, “a” da LEP resolve: essa norma dispõe que o juiz da execução tem a
competência para somar ou unificar as penas, casos os crimes em concurso
material sejam objeto de processos diversos.
E mais:
No caso de condenação a penas de reclusão e detenção, executa-se
primeiro a reclusão, como informa o art. 69, parte final ( “no caso de
aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se
primeiro aquela.”).
Muita atenção: se uma pena for privativa de liberdade + restritiva de
direitos, a situação é diferente. Veja: conforme dispõe o art. 69, §1º, se o
juiz não consegue suspender a pena privativa de liberdade para um dos
crimes, não poderá aplicar a pena restritiva de direitos aos demais, que
deverá ser convertida.
Sutileza: veja que é errado dizer que, nestes casos, cumpre-se primeiro a
pena restritiva de direitos e, depois, a privativa de liberdade (ou vice-versa).
Não se aplica o raciocínio das penas de reclusão + detenção.
§ 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada
pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para
os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste
Código.
Por fim, aplicadas duas penas restritivas de direitos, informa o §2º que o
condenado as cumprirá simultaneamente, se compatíveis, e
sucessivamente, se incompatíveis.
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§ 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o
condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis
entre si e sucessivamente as demais.
Não se concede fiança quando, em concurso material, a soma das penas mínimas
cominadas for superior a 2 anos de reclusão (STJ).
O mesmo raciocínio se aplica à suspensão condicional do processo. A
suspensão condicional do processo somente é admissível quando, no concurso
material, a somatória das penas mínimas cominadas não suplanta 1 ano (STF).
Pegadinha: na prescrição, cada crime prescreve isoladamente (art. 119 do CP),
não se considerando o concurso de crimes. Até então, cuida-se da única situação
em que as penas não são somadas 6.
Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade
incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.
4. Concurso formal (ou ideal)
4.1 Previsão legal Art. 70 do CP.
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais
grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas
aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas
aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão
é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela
regra do art. 69 deste Código.
4.2 Requisitos
A. Conduta única (podendo ser fracionada em vários atos);
B. Pluralidade de crimes
Ex.: roubo a ônibus. O ladrão que rouba passageiros em ônibus realiza conduta
única, fracionada em vários atos, com pluralidade de crimes (ex. do STF). O
mesmo para roubo a condomínio.
4.3 Espécies
A. Homogêneo Crimes de mesma espécie;
B. Heterogêneo Espécies diversas;
C. Próprio ou perfeito Não há desígnios autônomos em relação a cada um dos
crimes.
D. Impróprio ou imperfeito Há desígnios autônomos. Ex.: roubo a ônibus (o
agente tem vontade em relação a cada um dos crimes, embora a conduta seja
única). Atenção: só se fala em concurso formal impróprio de crimes DOLOSOS,
entendendo a maioria abranger o dolo eventual.
4.4 Regras de fixação da pena (art. 70)
6
A soma vale para sursis, fiança, suspensão condicional do processo etc. Não vale para a
prescrição.
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Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela
regra do art. 69 deste Código.
A. Concurso formal próprio
i. Homogêneo Escolhe-se qualquer uma das penas;
ii. Heterogêneo Escolhe-se a pena mais grave.
Em ambos os casos, escolhida a pena, esta é aumentada, na terceira fase de
aplicação da pena, de 1/6 a 1/2 (sistema da exasperação).
Pergunta-se: qual o norte do juiz ao escolher o percentual de majoração?
Segundo o STF, leva-se em conta o número de infrações penais praticadas.
Quanto mais infrações praticadas, mais próximo da metade; quanto menos
infrações penais praticar, mais próximo de 1/6.
Ex.: homicídio (6 a 20 anos) em concurso formal com o a lesão corporal (2m a 1
ano). Neste caso, utilizando-se o sistema da exasperação, leva-se em conta a pena
do homicídio, aumentada de 1/6 a 1/2.
Mas atente: em casos como estes, o concurso formal próprio/perfeito (que foi
criado em benefício do réu) acaba sendo mais prejudicial que o concurso material.
Resolvendo a situação, dispõe o parágrafo único do art. 70 que “não poderá a pena
exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código [concurso material]”.
Aplica-se, então, o cúmulo de penas, mais justo (CÚMULA MATERIAL
BENÉFICO).
Dica especial para concurso: em provas de concursos, havendo concurso formal
próprio, deve-se aplicar a exasperação e, logo em seguida, fazer a certificação de
que a pena é menor que aquela que resultaria do critério do cúmulo de penas.
B. Concurso formal impróprio
No caso do concurso formal impróprio, afasta-se o sistema da exasperação,
aplicando-se o sistema da cumulação de penas.
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