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1 - Exercícios de Microecomia

O documento é uma apostila de exercícios de microeconomia que aborda questões sobre demanda, oferta, elasticidade, teoria do consumidor e preferências. Inclui perguntas de provas anteriores e modelos matemáticos relacionados ao comportamento do consumidor e ao equilíbrio de mercado. O conteúdo é voltado para a compreensão de conceitos fundamentais da microeconomia.

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Henrique Ribeiro
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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL

APOSTILA DE EXERCÍCIOS - MICROECONOMIA

INTRODUÇÃO A ECONOMIA

1. (Analista Técnico - SUSEP - 2002 - Controle e Fiscalização) Se uma função de demanda é


negativamente inclinada, então:

a) a receita marginal será igual a 1 (um) mais a elasticidade preço da demanda.


b) a receita marginal será igual ao preço em todos os pontos da cura de demanda, que terá elasticidade maior
que zero.
c) a receita marginal será igual à receita média em todos os pontos da curva de demanda, que terá elasticidade
maior que zero.
d) a função receita marginal também será negativamente inclinada e dependerá da elasticidade preço da
demanda.
e) a receita marginal será igual ao preço nos pontos em que a elasticidade preço da demanda for maior que
zero em termos absolutos.

2. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) Em mercados concorrenciais, o preço de equilíbrio


faz com que a quantidade demandada se iguale à ofertada. Suponha que a curva de oferta de um determinado
bem seja perfeitamente elástica e que tal bem seja considerado normal pelos consumidores. Caso a renda dos
consumidores aumente (e tudo o mais permaneça constante), pode-se afirmar que o preço e a quantidade de
equilíbrio deverão, respectivamente:

(A) aumentar e permanecer inalterada.


(B) diminuir e aumentar.
(C) permanecer inalterado e aumentar.
(D) aumentar e diminuir.
(E) diminuir e permanecer inalterada.

3. (EPPGE-MPOG-2005) Considere o seguinte modelo de mercado:

Qd = a - b.P
Qs = -c + d.P

dP/dt = α.(Qd - Qs)

onde Qd = quantidade demandada; Qs = quantidade ofertada; a, b, c, d e α constantes positivas, P=


preço e dP/dt a derivada do preço em relação ao tempo. Com base nessas informações, é incorreto afirmar
que:

a) o “equilíbrio” é estável.
b) o preço de equilíbrio será (a + c)/(b + d).
c) o preço de equilíbrio será necessariamente positivo.
d) a trajetória do preço dependerá do sinal de α.(b + d).
e) dado um preço maior do que (a + c)/(b + d), a trajetória do preço será divergente.
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4. (EPPGE-MPOG-2008) Considere o seguinte modelo de oferta e demanda por um determinado bem:

Qd = ao - a1.P
Qs = -a2 + a3.P

Onde Qd = quantidade demandada; Qs = quantidade ofertada; P = preço do bem; e a0, a1, a2 e a3 constantes
positivas. Considerando que a dinâmica do preço é dada por:

dp/dt = a4.(Qd = Qs) onde a4 é uma constante diferente de zero e dp/dt representa a derivada de P em relação
ao tempo; é incorreto afirmar que:

a) se a1 + a3 = 0, então o preço de equilíbrio será a0 + a2.


b) se (a0 + a2) > (a1 + a3), então o preço de equilíbrio será maior do que 1.
c) o preço de equilíbrio será igual a (a0 + a2) / (a1 + a3).
d) se (a0 + a2) for igual a zero, então o preço de equilíbrio também será igual a zero.
e) a quantidade demandada de equilíbrio será igual a: (a0 .a3 – a1.a2)/(a1 + a3).

5. (EPPGE-MPOG-2002) “A quantidade demandada de um bem aumenta quando o preço do mesmo diminui


e, inversamente, diminui quando seu preço aumenta. Assim, a demanda de um bem parece responder à
chamada ‘lei da demanda’, que diz que sempre que o preço de um bem aumenta (diminui) sua quantidade
demandada diminui (aumenta).” Embora o comportamento da grande maioria dos bens atenda à referida “lei
da demanda”, acima mencionada, há exceções, são os chamados
a) bens substitutos.
b) bens complementares.
c) bens de Giffen.
d) bens normais.
e) bens inferiores.

6. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) Pode-se afirmar que um indivíduo considera um
bem inferior se:
A) uma redução no preço do bem faz o consumo do indivíduo diminuir.
B) um aumento no preço de um bem substituto faz seu consumo aumentar.
C) a renda do indivíduo diminui quando o preço do bem aumenta.
D) o indivíduo decidir não consumir o bem.
E) uma redução em sua renda faz seu consumo do bem aumentar.

7. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) Uma seca no Centro-Oeste reduz a produção de
soja. Ao mesmo tempo, é divulgado um estudo que mostra que o consumo de derivados de soja eleva o risco
de problemas cardíacos. Com base nesses dois eventos, a respeito do preço e da quantidade de equilíbrio no
mercado de soja, é correto afirmar que:
(A) não é possível determinar o que ocorre com o preço e a quantidade com as informações do enunciado.
(B) o preço diminuirá, e não é possível determinar o que ocorre com a quantidade.
(C) a quantidade aumentará, e não é possível determinar o que ocorre com o preço.
(D) o preço aumentará, e não é possível determinar o que ocorre com a quantidade.
(E) a quantidade diminuirá, e não é possível determinar o que ocorre com o preço.

8. (BNDES – 2007 – Economista) O gráfico abaixo mostra, em linhas cheias, as curvas da demanda e da
oferta no mercado de maçãs.
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Considere que maçãs e pêras são bens substitutos para os consumidores. Se o preço da pêra aumentar e
nenhum outro determinante da demanda e da oferta de maçãs se alterar, pode-se afirmar que:

A) a curva de demanda por maçãs se deslocará para uma posição como AB.
B) a curva de oferta de maçãs se deslocará para uma posição como CD.
C) as duas curvas, de demanda e de oferta de maçãs, se deslocarão para posições como AB e CD.
D) o preço da maçã tenderá a diminuir.
E) não haverá alteração no mercado de maçãs.

9. (BNDES – 2009 – Economista) Um consumidor gastava 10% de sua renda com carne, sendo que a
elasticidade renda de sua demanda por carne é +1. O preço deste produto aumentou 20%, permanecendo
constantes as demais variáveis determinantes da demanda. Ele comprou uma quantidade 5% menor de carne;
logo, em relação às suas compras de carne,

A) não houve efeito renda, pois as compras pouco diminuíram.


B) o efeito renda reduziu as compras em 2%, aproximadamente.
C) o efeito substituição reduziu as compras em 2%, aproximadamente.
D) o produto é um bem inferior para esse consumidor.
E) a elasticidade preço da demanda é -5.

10. (EPPGE-MPOG-2005) Considere a função demanda homogênea de grau zero e a

expressão ; i = 1, 2, 3; onde = demanda pelo bem 1; X1= preço do bem 1; X2 =


preço do bem 2; X3 = a renda; εi = as “elasticidades”; e a derivada de Q1d em relação a Xi.

Considerando essas informações, é correto afirmar que a soma das elasticidades será igual a:

a) 0
b) 1
c) 3
d) -3
e) -1

11. (BNDES – 2007 – Economista) Suponha que a curva de demanda por determinado bem seja dada pela
equação q = 5 p, 0≤p≤5, onde q é a quantidade demandada e p é o preço do bem, medidos em unidades
adequadas. Pode-se afirmar que:

A) a elasticidade da demanda em relação ao preço é p1, ao longo de toda a curva de demanda.


B) a receita marginal como função de q é dada pela expressão RMg = 5 – 2q, 0 ≤q ≤5.
C) quando p = 2, a elasticidade da demanda em relação ao preço é 1.
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D) quando p = 2, a quantidade demandada também é 2.


E) sem saber quais são as unidades de medida de p e q, não é possível calcular a elasticidade preço da
demanda.

12. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) Seja p(Q) = a – bQ uma função de demanda
agregada inversa por um produto, onde Q é quantidade, p o preço unitário e a, b > 0.

Sobre a elasticidade da demanda, considere:

I. A elasticidade é dada pela fórmula .

II. A demanda é chamada elástica se .

III. A elasticidade da demanda é unitária se .

Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta.


B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

13. (EPPGE-MPOG-2002) A curva de oferta mostra o que acontece com a quantidade oferecida de um bem
quando seu preço varia, mantendo constante todos os outros determinantes da oferta. Quando um desses
determinantes muda, a curva da oferta se desloca. Indique qual das variáveis abaixo, quando alterada, não
desloca a curva da oferta.

a) Tecnologia
b) Preços dos insumos
c) Expectativas
d) Preço do bem
e) Número de vendedores

TEORIA DO CONSUMIDOR

14. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) A teoria do consumidor modela a escolha ótima de
um consumidor face a diferentes cestas factíveis de bens. Nesse contexto, a escolha ótima do consumidor
deverá ser:

A) a curva de indiferença que se situar no ponto médio da restrição orçamentária.


B) a cesta de bens que conferir o maior nível de utilidade ao consumidor e que estiver fora do conjunto
orçamentário do consumidor.
C) a cesta de bens, pertencente ao conjunto orçamentário do consumidor, que se situar na curva de indiferença
mais alta.
D) a curva de indiferença que estiver mais inclinada positivamente.
E) a curva de indiferença que possuir o maior número de cestas indiferentes.
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15. (CGU–AFC–2005) Considere a forma geral de uma função utilidade: U = U(X,Y) onde X representa a
quantidade demandada do bem X e Y a quantidade demandada do bem Y, sendo X ≥ 0 e Y ≥ 0. A função
utilidade que gera curvas de indiferença que possuem convexidade voltada para a origem é dada por:

a) U = X – Y
b) U = X + Y
c) U = X.Y
d) U = – X – Y
e) U = X/Y

16. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Outubro – 2008) A respeito das curvas de indiferença com relação
aos bens X e Y, analise as afirmativas a seguir:

I. Caso os consumidores prefiram ter mais dos bens X e Y a ter menos, as curvas de indiferença mais afastadas
da origem são preferíveis às mais baixas.
II. As curvas de indiferença convexas em relação à origem indicam uma preferência dos consumidores com
relação à variedade de bens.
III. As curvas de indiferença possuem inclinação positiva indicando que o consumidor está disposto a substituir
um bem por outro.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

17. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Agosto – 2009) A tabela a seguir mostra as preferências de Manoel
por cestas de consumo compostas por caquis e tomates.

Cesta de Qtde de Qtde de Utilidade da


Consumo Caquis Tomates Cesta
A 1 3 6
B 2 3 10
C 3 1 6
D 2 1 4

A partir dos dados da tabela e supondo que suas preferências são bem comportadas em relação a esses bens
de consumo, ou seja, que esses bens são tidos como bens normais, é correto concluir que:

A) Manoel prefere a cesta A à cesta B, e a cesta D à cesta C.


B) Manoel é indiferente entre A e C e suas preferências são tais que a taxa marginal de substituição entre
tomates por caquis é crescente.
C) A taxa marginal de substituição de tomates por caquis em C indica que Manoel quer trocar mais caquis por
tomates que em A.
D) Manoel é indiferente entre B e uma cesta composta por 3 caquis e 1 tomate.
E) Manoel tem preferências que permitem que as curvas de indiferença se cruzem.

18. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) A respeito de um consumidor com preferências bem
comportadas é correto afirmar que:

A) suas preferências são localmente côncavas.


B) sua curva de indiferença, no equilíbrio, é tangente à reta orçamentária, em especial para bens substitutos
perfeitos.
C) sua taxa marginal de substituição é igual aos preços relativos do bem.
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D) sua renda e os preços são endógenos.


E) suas despesas de consumo na renda total são pequenas o suficiente.

19. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) A respeito das propriedades das curvas de
indiferença e sua relação com as hipóteses de preferências dos consumidores, considere as afirmativas a
seguir.
I. As curvas de indiferença mais elevadas são preferíveis às mais baixas porque o consumidor tem preferências
monotônicas.
II. As curvas de indiferença se inclinam para baixo porque o consumidor está disposto a trocar um bem pelo
outro de modo a não alterar o seu nível de utilidade.
III. As curvas de indiferença não se cruzam porque as preferências são transitivas.

Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

20. (CGU–AFC–2005) Considere o seguinte problema de otimização condicionada em Teoria do Consumidor:

Maximizar U = X.Y
Sujeito à restrição 2.X + 4.Y = 10
Onde
U = função utilidade;
X = quantidade consumida do bem X;
Y = quantidade consumida do bem Y.

Com base nessas informações, as quantidades do bem X e Y que maximizam a utilidade do consumidor são,
respectivamente:

a) 8 e 0,5
b) 1 e 2
c) 2 e 1
d) 1,25 e 2,0
e) 2,5 e 1,25

21. (BACEN – 2010 – ANALISTA – ÁREA 2) Em um mundo de apenas dois bens, as preferências de um
consumidor são representadas pela função utilidade U(x,y) = x0,6 y0,4. Se o preço do bem x for 5, o do bem y
for 10 e a renda do consumidor for 500, em equilíbrio, esse consumidor

A) gastará metade de sua renda com o bem x.


B) gastará 200 unidades de sua renda com o bem x.
C) gastará 100 unidades de sua renda com o bem y.
D) comprará 60 unidades do bem x.
E) comprará 40 unidades do bem y.

22. (EPPGE-MPOG-2009) Os bens A e B são substitutos no consumo. Nesse caso, no que diz respeito a
preços e quantidades de equilíbrio no mercado dos dois bens, pode-se afirmar que:

a) uma redução nos custos de produção do bem B deve levar a uma redução no consumo do bem A e um
aumento no preço de equilíbrio do bem B.
b) um aumento nos custos de produção do bem B deve levar a uma redução no consumo do bem A e uma
redução no preço de equilíbrio do bem A.
c) um aumento no custo de produção do bem B deve fazer com que as quantidades consumidas dos dois bens
sejam reduzidas.
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d) um aumento nos custos de produção do bem B deve levar a uma redução no consumo desse bem e um
aumento no preço de equilíbrio do bem A.
e) um aumento no custo de produção do bem B deve levar a um aumento nas quantidades consumidas dos
dois bens.

23. (CGU–AFC–2005) Com relação ao conceito de excedente do consumidor, é correto afirmar que:

a) o excedente do consumidor não sofre influência dos preços dos bens.


b) o excedente do consumidor pode ser utilizado como medida de ganho de bem estar econômico com base nas
preferências dos consumidores.
c) quanto maior o excedente do consumidor, menor será o bem-estar dos consumidores.
d) o excedente do consumidor não pode ser calculado a partir de uma curva de demanda linear.
e) a elevação das tarifas de importação aumenta o excedente do consumidor.

24. (EPPGE-MPOG-2008) Considere o seguinte modelo de oferta e demanda por um determinado bem:

Qd = 30 – P
Qs = P2 + 10

Onde Qd = quantidade demandada do bem; Qs = quantidade ofertada do bem; e P = preço do bem. Com base
nestas informações, pode-se afirmar que, ao preço equilíbrio, o excedente do consumidor e o excedente do
produtor são, respectivamente (exatamente ou aproximadamente):

a) 42,67; 8,00
b) 33,64; 10,00
c) 33,64; 12,28
d) 8,00; 42,67
e) 12,28; 8,00

25. (Analista Técnico - SUSEP - 2002 - Controle e Fiscalização) Com relação à postura que um indivíduo
pode ter diante do risco, é correto afirmar que ele será:

a) "amante do risco" apenas se possuir uma "função utilidade linear".


b) avesso ao risco se preferir apenas apostas com probabilidade de ganho acima de 50%.
c) avesso ao risco se preferir participar de uma aposta apenas quando sua dotação inicial de recursos for igual
ou maior que o valor esperado da aposta.
d) "amante do risco" se a sua riqueza for maior do que a sua renda, num determinado período de tempo.
e) avesso ao risco se preferir o valor esperado de uma aposta ao invés de participar dela.

26. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Outubro – 2008) Um vendedor possui a seguinte preferência: U(w)
= w (é elevado a 0,5).

Esse vendedor recebe a seguinte oferta de trabalho: “Você irá receber um salário de R$ 100 mais um
percentual de 10% sobre as suas vendas.” Sabendo-se que o vendedor tem a probabilidade p = 0,5 de vender
R$ 3.000 e uma probabilidade (1 − p) de vender R$ 8.000, assinale a alternativa correta.

A) O vendedor estaria indiferente entre essa proposta e um salário fixo de R$ 625.


B) O vendedor só aceitaria essa oferta caso seu atual salário fixo fosse menor que R$ 650.
C) Esse tipo de contrato nunca atrairia um vendedor com salário fixo superior a R$ 600.
D) O vendedor acharia mais vantajoso um contrato que pagasse R$ 200 mais 5%, pois reduziria o seu risco.
E) Essa oferta dá uma utilidade ao vendedor de U = 10 + 5500,5.
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TEORIA DA PRODUÇÃO

27. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Outubro – 2008) A respeito da teoria da firma, analise as
afirmativas a seguir:

I. Em mercados competitivos, as firmas entram sempre que o preço for superior ao custo total médio.
II. No longo prazo, com a entrada e a saída de firmas, o lucro econômico de uma firma em mercados
competitivos é zero.
III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero.

Assinale:
A) se nenhuma afirmativa estiver correta.
B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

28. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Com relação à teoria da produção, pode-se afirmar que:

a) se a função de produção apresentar rendimentos decrescentes de escala, o produto será menor do que o
estritamente necessário para remunerar todos os fatores de produção segundo suas produtividades marginais.
b) se a função de produção de uma empresa apresenta retornos constantes de escala e, para determinado
emprego dos fatores de produção, um fator de produção tem produtividade marginal negativa, então existe
pelo menos um outro fator de produção para o qual o produto marginal é superior ao produto médio.
c) se a função de produção apresentar rendimentos crescentes de escala, o produto será maior do que o
estritamente necessário para remunerar todos os fatores de produção segundo suas produtividades marginais.
d) caso, para determinado emprego dos fatores de produção, um desses fatores tenha produtividade marginal
negativa, então haverá pelo menos um outro fator de produção com a produtividade média crescente em
relação ao seu emprego qualquer que seja a função de produção.
e) se a função de produção apresentar rendimentos constantes de escala, o produto será maior do que o
estritamente necessário para remunerar todos os fatores de produção segundo suas produtividades médias.

29. (BNDES – 2007 – Economista) A função de produção Q = min (aK, bL), onde Q = produto, K = fator
capital, L = fator trabalho e a e b são parâmetros, apresenta:

A) retornos crescentes de escala se a + b > 1.


B) retornos constantes de escala.
C) fatores de produção perfeitamente substitutos.
D) inovação tecnológica se a > b.
E) cada isoquanta como uma linha reta.

30. (CGU–AFC–2005) Seja a função de produção dada pela seguinte expressão:

Onde:

Q = produção;
A e α constantes positivas;
K = capital; L = trabalho.

Considerando esta função de produção, os produtos marginal e médio em relação a K serão, respectivamente:
a) α.(Q/K) e A.(K/L)-(1- α)
b) α.K.L e A.(K/L)-1
c) α.(Q/K) e A.(K/L)- α
d) α.Q e A
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e) α.(Q/K) e A.(K/L)

31. (CGU–AFC–2008) A função de custo indireta, muitas vezes chamada simplesmente de função de custo,
de uma empresa tomadora de preços é dada pela expressão c(w,r,y) = (w+ r)y2 na qual c(w,r, y) é a função de
custo indireta, w e r são os preços dos dois únicos insumos empregados no processo produtivo e y é a
quantidade produzida. Nessas condições, podemos afirmar que:

a) os dois insumos de produção são substitutos perfeitos.


b) a função de produção subjacente a essa função de custos é do tipo função de produção com coeficientes
fixos também chamada função de produção de Leontief.
c) não é possível inferir características da função de produção a partir dessa função de custo.
d) a função de produção é homogênea de grau 1/2.
e) a função de produção apresenta rendimentos crescentes de escala.

32. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) A função de produção é tal


que:

a) exibe retornos decrescentes de escala se .

b) exibe retornos crescentes de escala se .

c) o produto marginal de l é .

d) o produto médio de l é .

e) exibe retornos crescentes de escala se .

33. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Uma empresa foi contratada para produzir uma quantidade
predeterminada de um bem por um período de tempo bastante longo. Ela considera duas alternativas para a
localização de suas atividades produtivas: o país A e o país B. Os dois países são similares em todos os
aspectos relevantes para a decisão da empresa com exceção do preço de um insumo de produção. No país A
esse preço é constante e igual a $10,00. No país B, esse preço varia constantemente sendo que, em 50% do
tempo ele é igual a $5,00 e em 50% do tempo ele é igual a $15,00. A empresa consegue ajustar o emprego de
todos os seus fatores de produção instantaneamente. Nessas condições pode-se afirmar que:

a) se a função de custo da empresa apresentar economia de escala, ela deverá localizar suas atividades
produtivas no país A.
b) a empresa não preferirá localizar suas atividades produtivas no país B a localizar essas atividades no país A.
c) certamente à empresa será indiferente localizar suas atividades produtivas no país A ou no país B.
d) a empresa não preferirá localizar suas atividades produtivas no país A a localizar essas atividades no país B.
e) se a função de custo da empresa apresentar deseconomias de escala, ela deverá localizar suas atividades
produtivas no país A.

TEORIA DOS CUSTOS

34. (ARCE - Analista de Regulação – Economista – 2006) Os economistas definem curto prazo como
sendo o período de tempo em que pelo menos um dos fatores de produção é fixo. Na análise econômica dos
custos de produção, no curto prazo:

A))o valor do custo médio é mínimo quando for igual ao valor do custo marginal.
B) os custos fixos médios são constantes.
C) os custos variáveis médios são constantes.
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D) o valor do custo marginal é mínimo quando for igual ao valor do custo médio.
E) a diferença entre o valor do custo médio e do custo variável médio é sempre igual, qualquer que seja o nível
de produção.

35. (INFRAERO - Analista Superior II – Economista – 2009) A diferença entre o custo econômico e o
custo contábil é o valor:

A) do custo de oportunidade do capital.


B) do ótimo de Pareto.
C) do salário de eficiência.
D) do prêmio pela informação assimétrica.
E) da relação entre retorno e risco.

36. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) Se uma cidade decide construir um hospital em
um terreno vazio de propriedade pública, o custo de oportunidade dessa decisão é representado:

A) pelo custo exclusivamente contábil dessa decisão.


B) pela oportunidade custosa, porém essencial, de se construir um hospital público.
C) pelo benefício social que aquele hospital deve gerar aos cidadãos da cidade.
D) pela renúncia a erguer outras construções naquele terreno.
E) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes, apenas gerava custos para a cidade.

37. (CGU–AFC–2008) Selecione o único item que deve ser considerado como componente do custo
econômico ou custo de oportunidade de uma empresa associado à sua decisão de produzir q unidades de seu
produto.

a) A recuperação de gastos com publicidade realizados há um ano.


b) O custo histórico de aquisição das matérias-primas em estoque na empresa que foram adquiridas há um
ano, cujos preços de mercado não se mantiveram constantes e que serão empregadas no processo produtivo.
c) O valor de mercado do aluguel do terreno no qual será realizado o processo produtivo, terreno esse de
propriedade da empresa.
d) Uma margem destinada à recuperação dos gastos com pesquisa e desenvolvimento incorridos no
desenvolvimento, já concluído, do produto.
e) Uma parcela dos salários da equipe administrativa da empresa que seria mantida contratada mesmo que as
q unidades referidas acima não fossem produzidas.

38. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) A quantidade de bolos que uma confeitaria produz
depende do número de trabalhadores, conforme apresentado na tabela abaixo.

Número de trabalhadores 0 1 2 3 4 5
Produção 0 50 90 120 140 15
0

Produção = (quantidade de bolos produzidos por hora)

Suponha que o custo fixo da fábrica é 30 reais e o salário do trabalhador é 10 reais à hora.
A partir destas informações, considere as afirmativas a seguir.

I. O produto marginal do trabalho é decrescente.


II. O custo médio de 140 unidades é 0,50 reais e o custo marginal é igual a 10 reais.
III. Se o preço de mercado do bolo é 0,80 reais, a empresa não está no equilíbrio de longo prazo ao produzir
50 unidades de bolo.
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Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas

39. (EPPGE-MPOG-2005) Considere a seguinte função custo: C = A + g(q) onde: C = função custo total,
g(q) = função de custo variável; A = constante positiva.

Considerando g’(q) a derivada de g(q), pode-se afirmar que o custo médio será mínimo quando:

a) (1/q).[g’ (q) - (C/q)] = 1


b) (1/q).[g’ (q) - (C/q)] = 0
c) (1/q)+[g’ (q) - C] = 0
d) (1/q).[g’ (q) - C] = 0
e) g’(q)/q = 0

40. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) Existe uma importante relação entre as curvas de
custo médio e custo marginal. Essa relação é tal que:

A) as curvas nunca se cruzam.


B) a curva de custo médio é ascendente enquanto a de custo marginal é descendente.
C) a curva de custo médio intercepta a de custo marginal em seu ponto máximo.
D) a curva de custo marginal sempre intercepta a de custo médio em seu ponto mínimo.
E) as curvas são inversamente proporcionais.

41. (INFRAERO - Analista Superior II – Economista – 2009) Assumindo-se uma função de produção
neoclássica e excepcionando-se o mercado monopolista, a curva de oferta de curto prazo tem inclinação
ascendente em razão:

A) dos rendimentos crescentes.


B) do aumento da produtividade do fator de produção variável.
C) das economias de escala.
D) das deseconomias de escala.
E) da lei das proporções variáveis.

42. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) No longo prazo, uma firma competitiva é livre
para escolher o nível ótimo de todos os seus insumos produtivos. A condição que descreve as escolhas ótimas
dos insumos produtivos da firma competitiva é a seguinte: “Para cada insumo produtivo:

A) a função de produção deve apresentar retornos constantes de escala.”


B) seu preço deve conter toda informação relevante ao processo decisório.”
C) seu produto marginal deve ser crescente.”
D) o valor de seu produto marginal deve ser igual a seu preço.”
E) a função lucro deve ser linear e crescente.”

43. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Agosto – 2009) Seja C(q) uma função de custos totais de uma
empresa para a quantidade q produzida. A respeito do comportamento das curvas de custos marginais e fixos,
analise as afirmativas a seguir:

I. Se C(q) = F + cq onde F e c são constantes positivas, então custos marginais são crescentes em relação a q,
exceto quando q é zero e os custos médios, maiores que o custo marginal.
12

II. Se C(q) = F + aq2 onde F e a são constantes positivas, então custos marginais são crescentes em relação a
q e a curva de custo médio é decrescente até determinado nível de produção q* positivo, passando a constante
a partir de então.

III. Curvas de custo marginal crescentes para toda quantidade q positiva implicam custos médios decrescentes
para toda quantidade q positiva.

Assinale:
A) se nenhuma afirmativa estiver correta.
B) se somente a afirmativa I estiver correta.
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

44. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Outubro – 2008) A respeito dos custos de produção, analise as
afirmativas a seguir:

I. O custo variável médio cruza a curva de custo total médio no mínimo.


II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a receita total for inferior ao custo total médio.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e custo variável médio no mínimo.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa III estiver correta.
C) se somente a afirmativa II estiver correta.
D) se nenhuma afirmativa estiver correta.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

45. (BNDES – 2009 – Economista) O gráfico abaixo mostra as isoquantas entre capital e trabalho para uma
determinada empresa, onde q1, q2 e q3 são produções por mês.

Considerando o gráfico apresentado, pode-se concluir que:

A) há rendimentos crescentes de escala.


B) capital e trabalho são substitutos perfeitos nas faixas de quantidade mostradas no gráfico.
C) a empresa é intensiva em capital.
D) a inclinação das isoquantas sugere que o capital é mais produtivo.
E) a função de produção da empresa é de proporções fixas.
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TEORIA DOS MERCADOS

CONCORRÊNCIA PERFEITA
46. (ARCE - Analista de Regulação – Economista – 2006) Na teoria microeconômica convencional, o
equilíbrio de uma empresa em qualquer tipo de mercado é alcançado quando:

A) o preço de mercado for igual ao custo médio de produção.


B))a receita marginal for igual ao custo marginal.
C) o preço de mercado do produto for igual ao custo marginal.
D) a receita média das vendas for igual ao custo médio de produção.
E) o preço de mercado for superior ao custo marginal.

47. (EPPGE-MPOG-2002) Uma firma, em concorrência perfeita, apresenta um custo total (CT) igual a 2 + 4 q
+ 2 q2, sendo q a quantidade vendida do produto por um preço p igual a 24. Assinale o lucro máximo que essa
firma pode obter.

a) 46
b) 48
c) 50
d) 54
e) 60

48. (INFRAERO - Analista Superior II – Economista – 2009) No mercado do bem X, existem 100
consumidores cuja curva de demanda individual é representada pela função a seguir:

q =200 – 4 P

onde: q =quantidade do bem X e P =preço do bem X

Definindo-se Q =quantidade do bem X demandada no mercado, a curva de demanda de mercado do bem X


será representada por:

A) Q =20.000 - 4 P
B) Q =200 - 400 P
C) Q = 20.000 - 400 P
D) Q = 200 - 0,4 P
E) Q = 2 – 0,04 P

49. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) Considere um mercado competitivo em equilíbrio de
longo prazo. As firmas desse mercado possuem a mesma função custo C(q) = q²/40 + 2q + 40. A quantidade
produzida por cada firma e o preço de equilíbrio são, respectivamente:

(A) 40 e 2. (B) 40 e 4. (C) 20 e 2. (D) 20 e 4. (E) 80 e 4.

50. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) No mercado de trabalho, a curva de demanda por
trabalho entre empresas competitivas é tal que:

A) coincide com a curva de valor do produto marginal do trabalho.


B) é insensível às mudanças no preço do produto vendido.
C) é sensível às mudanças tecnológicas que afetam sua produção.
D) coincide com a curva de produto marginal do trabalho.
E) coincide com os pontos da curva de demanda pelo produto.
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51. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Sobre a oferta de uma firma em concorrência perfeita,
assinale a opção correta.

a) Uma empresa com rendimentos constantes de escala necessariamente apresenta uma curva de oferta de
curto prazo horizontal.
b) Uma firma nunca deve operar caso o preço de seu produto seja inferior ao seu custo médio de produção.
c) A curva de oferta de curto prazo é dada pelo ramo ascendente da curva custo variável médio acima do ponto
de cruzamento dessa curva com a curva de custo marginal.
d) A curva de oferta de curto prazo não guarda nenhuma relação com a curva de custo marginal.
e) A curva de oferta de curto prazo é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto
de cruzamento dessa curva com a curva de custo variável médio.

52. (EPPGE-MPOG-2009) É correto afirmar que:

a) a condição para que uma empresa opte por produzir uma quantidade não nula de seu produto é que o preço
do mesmo seja superior ao custo fixo médio de produção.
b) não é possível que, no equilíbrio de longo prazo, alguma empresa opere com lucro econômico nulo, visto
que, nesse caso, ela optaria por encerrar suas operações.
c) no horizonte de curto prazo, não é possível que uma empresa opere com lucro negativo, visto que ela
sempre pode optar por encerrar suas atividades.
d) a condição para que uma empresa opte por produzir uma quantidade não nula de seu produto é que a
margem sobre o custo médio de produção seja de aproximadamente 10%.

e) se um equilíbrio é obtido com todas as empresas de um mercado em concorrência perfeita obtendo lucro
econômico negativo, então esse equilíbrio é de curto prazo.

MONOPÓLIO

53. (EPPGE-MPOG-2002) Em monopólio, a curva da oferta:

a) é dada pela curva da receita marginal.


b) é dada pela curva do custo marginal, acima do custo fixo médio.
c) é dada pela curva do custo marginal, acima do custo variável médio.
d) é dada pela curva do custo variável médio.
e) não existe.

54. (BNDES – 2007 – Economista) A empresa monopolista, para maximizar seu lucro, produz uma
quantidade tal que:
A) maximiza a receita total.
B) maximiza a diferença entre o preço e o custo médio de produção.
C) maximiza o preço que cobra.
D) minimiza o custo médio.
E) equaliza a receita marginal e o custo marginal de produção.

55. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Outubro – 2008) A respeito das empresas monopolistas, é correto
afirmar que:

A) a maximização do lucro por parte das empresas monopolistas maximiza o bem-estar da sociedade devido
aos maiores lucros gerados.
B) a empresa monopolista escolhe o preço do produto de forma que o preço seja igual ao custo médio.
C) a curva de receita marginal está acima da curva de demanda.
D) a firma monopolista maximiza o seu lucro igualando o custo marginal com a receita marginal.
E) do ponto de vista do bem-estar total da economia, a discriminação de preços eleva o excedente do
monopolista, mas reduz a eficiência medida pelo excedente total (consumidor + produtor).
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56. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Abril – 2010) A tabela a seguir mostra a demanda por água num
mercado onde existe apenas uma empresa, sem ameaça de entrada de outras.

Quantidade de água (em 0 1 2 3 4 5 6 7 8


m³)
Preço (em R$) 11 10 9 8 7 6 5 4 3

Suponha que os custos da empresa sejam zero. Com relação ao comportamento da empresa monopolista,
neste contexto de mercado, assinale a alternativa correta.

A) A receita marginal do monopolista é decrescente com a quantidade ofertada pois o preço aumenta com a
oferta.
B) A empresa obtém lucro máximo oferecendo entre 5 e 6m³ de água, inclusive.
C) A receita marginal da empresa é sempre maior que o preço do m³ de água, para cada unidade.
D) A receita média é idêntica à receita marginal da empresa.
E) A quantidade ofertada é dada pela interseção da receita marginal com o custo médio da empresa.

57. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) Uma empresa monopolista é capaz de escolher o
preço de seu produto. Para que seu lucro seja maximizado, a empresa monopolista deve escolher um preço que
exceda seu custo marginal de produção. A diferença entre o preço escolhido e o custo marginal chama-se
mark-up. Pode-se afirmar que o mark-up da firma monopolista será tão maior quanto:

A) maior for a elasticidade-preço da demanda.


B) menor for a elasticidade-preço da demanda.
C) maior for a elasticidade-renda da demanda.
D) menor for a elasticidade-preço da oferta.
E) menor for a elasticidade-preço cruzada da demanda.

58. (INFRAERO - Analista Superior II – Economista – 2009) Em um mercado monopolista, a diferença


entre o preço de equilíbrio e o custo marginal do único produtor aumenta quando o valor, em módulo:

A) da elasticidade-cruzada da demanda aumentar.


B) da elasticidade-preço da demanda aumentar.
C) da elasticidade-cruzada da demanda diminuir.
D) da elasticidade-preço da demanda diminuir.
E) do grau de monopólio diminuir.

59. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) A curva de custo marginal de um monopolista é dada pela
expressão CMg = 5q na qual q é a quantidade produzida pelo monopolista. A função de demanda pelo seu
produto é p= 42 - q, na qual p é o preço do produto. Nessas condições, assinale a opção correta.

a) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele não tenha o seu preço regulado, então seu lucro será igual
a 420.
b) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele não tenha o seu preço regulado, então seu lucro será igual
a 210.
c) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele tenha o seu preço regulado de modo a induzi-lo a produzir
uma quantidade eficiente de seu produto, então seu lucro será igual a 420.
d) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele tenha o seu preço regulado de modo a induzi-lo a produzir
uma quantidade eficiente de seu produto, então seu lucro será igual a 210.
e) O monopólio terá um déficit igual a 200 caso seu preço seja regulado.

60. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Agosto – 2009) Uma das mais importantes distorções do
monopólio é derivada da capacidade de a empresa monopolista definir o preço de mercado. Essa distorção é
medida pela perda de bem estar social.

A respeito do texto acima, analise as afirmativas a seguir:


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I. A perda de bem estar social é a diferença entre o bem estar sob o preço de equilíbrio num mercado
competitivo e o bem-estar sob o preço de monopólio.
II. A perda de bem estar social é tão maior quanto menor a elasticidade-preço do consumidor.
III. É possível que a perda de bem-estar social não decresça com a elasticidade-preço do consumidor.
Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta.


B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

61. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Uma empresa vende seu produto a preços diferenciados para
dois grupos de consumidores. Supondo-se que essa empresa seja maximizadora de lucro, pode-se inferir que:

a) A elasticidade preço da demanda do grupo de consumidores que paga o maior preço pelo produto é maior do
que a elasticidade preço da demanda do grupo de consumidores que paga o menor preço por esse produto.
b) A elasticidade preço da demanda do grupo de consumidores que paga o menor preço pelo produto é maior
do que a elasticidade preço da demanda do grupo de consumidores que paga o maior preço por esse produto.
c) Os consumidores que pertencem ao grupo que paga o maior preço pelo produto são em menor número do
que os consumidores que pagam o menor preço pelo produto.
d) Os consumidores que pertencem ao grupo que paga o menor preço pelo produto são em menor número do
que os consumidores que pagam o maior preço pelo produto.
e) A diferenciação de preços e a maximização de lucros não são compatíveis.

62. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Uma empresa é a única produtora de determinado bem em
um país. O mercado desse bem é totalmente fechado, sendo proibida a sua importação e a sua exportação.
Com relação a essa situação inicial, é correto afirmar com certeza que:

a) caso seja liberada a importação do bem, permanecendo a proibição à sua exportação, o produto da empresa
irá diminuir.
b) caso o país permita a livre importação e exportação do bem em questão, seu preço interno irá,
necessariamente, aumentar.
c) caso a exportação do bem passe a ser permitida continuando proibida a importação, e a empresa passe a
exportar esse bem, então o preço interno do mesmo deverá aumentar.
d) com a liberação da importação e da exportação de seu bem, o produto da empresa irá aumentar.
e) com a liberação da importação e da exportação de seu bem, o produto da empresa deverá diminuir.

63. (EPPGE-MPOG-2009) Assinale a opção correta.

a) A determinação, por parte de um órgão regulador, de um limite superior ao preço a ser cobrado pelo
monopolista, certamente implicará em uma redução no nível de produção desse monopolista.
b) Um monopolista com capacidade de discriminar preços produz uma quantidade inferior à que ele produziria
caso não pudesse discriminar preços.
c) A determinação, por parte de um órgão regulador, de um limite superior ao preço a ser cobrado pelo
monopolista, pode induzir esse monopolista a aumentar a quantidade que ele oferta de seu produto.
d) Independentemente das condições de custo de produção, do ponto de vista social, é sempre preferível que
um produto seja ofertado por mais de uma empresa.
e) Apenas empresas de grande porte podem ter algum poder de monopólio.

OLIGOPÓLIO

64. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Janeiro – 2008) Considere um mercado com apenas duas firmas, A
e B. Exceto pelo nome, essas firmas são absolutamente idênticas. Ambas produzem petróleo. Para cada
empresa, o custo de produção é R$ 10,00 por barril. A demanda total por petróleo é dada por P = 210 – Q,
sendo Q a soma das quantidades produzidas e ofertadas por cada empresa (Q = QA + QB). Suponha que as
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firmas decidam formar um cartel e coordenar suas produções. Nesse caso, a quantidade ótima produzida por
cada firma será:

(A) QA = QB = 50. (B) QA = QB = 100. (C) QA = QB = 67. (D) QA = QB = 45. (E) QA = QB = 47.

65. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Agosto – 2009) Considere uma estrutura de mercado oligopolista,
composto por duas empresas que interagem, estrategicamente, num mercado de produtos homogêneos.
Assuma que a demanda é bem comportada e as estruturas de custos das empresas são iguais, com retornos
constantes de escala. Com relação à implicação sobre a intensidade da concorrência ao se adotar o modelo de
concorrência em preço (à la Bertrand) no lugar de concorrência em quantidades (à la Cournot), assinale a
afirmativa correta.

A) A concorrência em preços é mais suave que a concorrência em quantidades, com preços de equilíbrio iguais
aos custos marginais.
B) A concorrência em preços é mais intensa que a concorrência em quantidades, com preços de equilíbrio
iguais aos custos marginais.
C) Ambas as formas de interação estratégica sempre exibirão mesmo efeito sobre a intensidade da
concorrência.
D) A concorrência em preços é mais suave que a concorrência em quantidades, com preços de equilíbrio
superiores aos custos marginais.
E) A concorrência em preços é mais intensa que a concorrência em quantidades, com preços de equilíbrio
superiores aos custos marginais.

MONOPSÔNIO
66. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Considere o caso de um mercado por um fator de produção
com um único comprador e diversos vendedores. Assinale a opção correta.

a) Uma política de preços mínimos para esse fator de produção pode fazer com que aumente a quantidade
contratada do mesmo.
b) Uma política de preços mínimos para esse fator gerará necessariamente um excesso de oferta sobre a
quantidade demandada.
c) O único comprador tende a contratar uma quantidade do fator de produção superior à quantidade eficiente.
d) O preço do fator de produção, quando não regulamentado, tende a ser superior ao valor de seu produto
marginal.
e) O único comprador consegue comprar quanto quiser do fator de produção ao preço que bem entender.

MAIS UMA ESTRUTURA DE MERCADO

67. (EPPGE-MPOG-2002) Indique, nas opções abaixo, o mercado no qual só há poucos compradores e
grande número de vendedores.

a) Monopólio
b) Monopsônio
c) Oligopólio
d) Oligopsônio
e) Concorrência Perfeita

68. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Outubro – 2008) A respeito da atuação das firmas nos diferentes
ambientes de concorrência, analise as afirmativas a seguir:
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I. Firmas que atuam em mercados de concorrência perfeita maximizam o lucro ofertando a quantidade em que
a receita marginal iguala o custo marginal.
II. Firmas monopolistas maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita marginal iguala o custo
marginal.
III. Na competição monopolística as firmas maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita
marginal iguala o custo marginal.

Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

69. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) No caso de mercados em que não prevalece a concorrência
perfeita é correto afirmar que:

a) a fixação de um preço mínimo para um insumo pode induzir uma empresa monopsonista a aumentar a
contratação do mesmo.
b) não há produção eficiente de um bem caso seu mercado não seja perfeitamente competitivo.
c) não é possível induzir um monopolista a aumentar sua produção por meio da fixação de um preço máximo
para seu produto.
d) não podem existir empresas monopolistas que aufiram lucro econômico nulo quando não reguladas.
e) o monopólio natural é o monopólio na exploração de um recurso natural.

70. (BACEN – 2010 – ANALISTA – ÁREA 2) Em um contexto de curto prazo, com relação ao mercado de
um recurso produtivo,

A) se o mercado do produto final for dominado por um monopolista, o preço do recurso produtivo será
determinado pela oferta desse recurso e, portanto, igual ao valor de sua produtividade físico-marginal.
B) se os mercados forem de concorrência perfeita e o produto final for obtido a custos crescentes, um aumento
na demanda do produto final provocará aumento no valor da produtividade físico-marginal desse fator,
deslocando a curva de demanda por esse fator para a direita.
C) se o recurso produtivo for adquirido por um monopsonista que opera em um mercado de concorrência
perfeita, o valor da produtividade físico-marginal desse recurso será irrelevante na determinação do preço
desse recurso produtivo.
D) em um mercado em competição perfeita, a demanda por um recurso produtivo é negativamente inclinada,
porque a demanda pelo bem final, cuja produção requer o uso desse recurso, é negativamente inclinada.
E) a elasticidade preço da demanda por um recurso produtivo é tão mais elevada, em valor absoluto, quanto
menor a participação dos custos com esse recurso nos custos totais de produção.

71. (CGU–AFC–2008) Uma empresa é capaz de produzir numa quantidade mensal y de seu único produto a
um custo total mínimo dado pela expressão C(y) = y2 na qual C(y) é o custo de produção em R$/mês. Nessas
condições, pode-se afirmar que:

a) caso a empresa seja tomadora de preço e o preço de seu produto seja de R$ 10,00 por unidade, ela deverá
produzir 5 unidades mensais.
b) caso a empresa seja tomadora de preço e o preço de seu produto seja de R$ 10,00 por unidade, seu lucro
será de R$ 20,00 mensais.
c) caso se trate de uma empresa monopolista e a função de demanda de seu produto seja dada pela expressão
q = 20 – p, na qual q é a quantidade demandada em unidades ao mês e p o preço do produto em R$ por
unidades, então a empresa deverá produzir 2,5 unidades ao mês.
d) caso se trate de uma empresa monopolista e a função de demanda de seu produto seja dada pela expressão
q = 20 – p, na qual q é a quantidade demandada em unidades ao mês e p é o preço do produto em R$ por
unidades, então a empresa deverá obter um lucro de R$ 20,00 mensais.
e) a função de custo dessa empresa é tal que não há nível de produção que maximize seu lucro caso ela seja
uma empresa tomadora de preços.
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FALHAS DE MERCADO

72. (ARCE - Analista de Regulação – Economista – 2006) É um dos motivos para que ocorram as
chamadas falhas de mercado, ou seja, situações em que os mercados não funcionam de forma a assegurar a
eficiência econômica:

A) grande número de compradores e vendedores.


B) economias de aglomeração.
C) economias constantes de escala.
D) mercado pulverizado.
E))informações assimétricas.

73. (ARCE - Analista de Regulação – Economista – 2006) É característica do monopólio natural:

A) o controle estratégico do recurso natural necessário à fabricação do produto.


B) a autorização legal concedida pelo governo para exploração de um recurso natural por uma única empresa.
C) a propriedade de uma patente que impeça as outras empresas de fabricar o produto.
D) a existência de economias de escala significativas no longo prazo.
E) a existência de discriminação de preços de terceiro grau.

74. (SEFAZ-RJ – FISCAL DE RENDAS – Outubro – 2008) Um setor é um monopólio natural. Para garantir o
maior bem-estar para o consumidor assinale o que o órgão regulador deve fazer.

A) Determinar que o preço seja igual ao custo médio.


B) Determinar que o preço cobrado seja igual ao custo marginal.
C) Quebrar esse monopólio e estimular a concorrência.
D) Não há nada que o governo possa fazer para melhorar o consumidor, visto que é um monopólio natural
retornos crescentes de escala).
E) Determinar que o preço seja aquele em que a curva de oferta intercepte a curva de demanda.

75. (BNDES – 2009 – Economista) No gráfico abaixo, D é a demanda pelo produto de um monopolista
natural cuja curva de custo médio é CMe. O preço p1 é igual ao custo médio mínimo. Examinando o gráfico,
conclui-se que o preço socialmente ótimo (igual ao custo marginal)

A) minimizaria o custo fixo.


B) maximizaria o lucro do monopolista.
C) seria igual a p1 /2.
D) estaria entre p2 e p3.
E) causaria prejuízo ao monopolista.
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76. (EPPGE-MPOG-2002) Tecnicamente ocorre uma externalidade quando os custos sociais (CS) de produção
ou aquisição são diferentes dos custos privados (CP), ou quando os benefícios sociais (BS) são diferentes dos
benefícios privados (BP). Uma externalidade positiva apresenta-se quando:
a) BS < BP
b) BS = BP
c) CS > CP
d) CS = CP
e) BS > BP

77. (EPPGE-MPOG-2005) Considere o seguinte texto que diz respeito a um problema de informação
assimétrica em um modelo do tipo Agente-Principal (adaptado do livro “Competitividade: Mercado, Estado e
Organizações”, de E. Farina, P. Azevedo e M. Saes, Ed. Singular, 1997):

Dois tipos de ____________ podem ser distinguidos: a) informação oculta - em que as ações do ___________
são observáveis e verificáveis pelo __________, mas uma informação relevante ao resultado final é adquirida e
mantida pelo ____________; b) ação oculta - em que as ações do _________ não são observáveis ou
verificáveis. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto.

a) seleção adversa, agente, principal, agente, agente


b) risco moral, principal, agente, principal, agente
c) risco moral, agente, principal, principal, principal
d) risco moral, agente, principal, agente, agente
e) seleção adversa, principal, agente, principal, agente
78. (EPPGE-MPOG-2009) De acordo com a Teoria da Agência, também chamada Teoria do Agente Principal,
indique a opção falsa.

a) O agente contrata o principal ou depende dele para a realização de uma tarefa em seu benefício.
b) O principal incorre em custos para ter certeza que o agente está agindo de modo apropriado.
c) A governança corporativa cuida do alinhamento dos interesses em uma relação agente-principal.
d) O principal sabe que o agente dispõe de informações privilegiadas (assimétricas).
e) A teoria do agente principal assume que os indivíduos são criativos, mas egoístas e maximizadores de
utilidade.

79. (Analista Técnico - SUSEP - 2002 - Controle e Fiscalização) Na análise dos mercados de crédito,
vários autores têm destacado que a elevação das taxas de juros não necessariamente aumenta o retorno
esperado pelo credor. Argumentam que altas taxas de juros podem piorar a "qualidade" dos projetos a serem
financiados, qualidade esta que não é observada pelo credor, a não ser mediante algum custo. Este é um típico
problema conhecido na literatura como de

a) propensão ao risco.
b) risco moral com ações ocultas.
c) seleção adversa.
d) externalidade negativa.
e) informação inadequada.

80. (BACEN – 2010 – ANALISTA – ÁREA 2) A respeito de informação assimétrica e seleção adversa, analise
as afirmações abaixo.

I - O problema de seleção adversa reside no fato de o mercado gerar apenas incentivos para pessoas ou firmas
de baixo risco adquirirem apólices de seguro.
II - No mundo real, as escolhas de mercado, como qualquer outra decisão, são feitas com informação
incompleta, de modo que a realidade do conhecimento imperfeito não é uma falha de mercado.

III - O problema da assimetria de informação só emerge quando o comprador potencial, ou o vendedor


potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem.

É correto APENAS o que se afirma em


A) I.
21

B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) II e III.

81. (INFRAERO - Analista Superior II – Economista – 2009) Considere as afirmações a seguir.

I. Um dos exemplos típicos de mercados com informação assimétrica que levam a uma má alocação de
recursos é o mercado de carros usados.

II. Uma das características dos bens públicos é serem bens de consumo não rival.

III. A poluição dos rios pelas indústrias que nele despejam seus efluentes é um exemplo de externalidade
negativa, ou seja, um custo que não é detectado pelo mecanismo de preços do mercado.

IV. Risco moral pode ocorrer em mercados em que há transparência nas informações de todos os agentes
econômicos.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) II e III.
(B) III e IV.
(C) I e II.
(D) I e IV.
(E) I, II e III.

82. (BNDES – 2009 – Economista) Uma nova lei proíbe as empresas de seguro de saúde de fazer exames
médicos prévios em seus potenciais segurados. Esta medida

A) diminui o risco moral para as empresas.


B) piora o problema de seleção adversa enfrentado pelas seguradoras.
C) protege todos os potenciais segurados dos abusos praticados pelas empresas.
D) reduz o preço do seguro de saúde, ao eliminar o custo do exame prévio.
E) torna mais competitivo o mercado de seguro de saúde.

83. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Em um mercado de automóveis usados, um percentual π
dos automóveis encontra-se em más condições, sendo que os automóveis restantes encontram-se em boas
condições. Os donos desses automóveis conhecem o estado dos mesmos, mas os potenciais compradores não
têm como verificar esse estado antes da compra. Os donos dos automóveis em bom estado estão dispostos a
vendê-los por qualquer preço acima de R$2.100,00. Os donos dos automóveis em mau estado estão dispostos
a vendê-los por qualquer preço acima de R$1.000,00. Os compradores de automóveis estão dispostos a pagar
até R$2.400,00 por um automóvel em bom estado e até R$1.200,00 por um automóvel em mau estado.
Embora os compradores de automóvel não sejam capazes de auferir o estado de um automóvel colocado à
venda, eles sabem o percentual π de automóveis em mau estado. Suponha que os compradores de carros
sejam neutros frente ao risco. Nessas condições deve-se esperar que:

a) independentemente de nenhum automóvel bom será vendido.


b) os automóveis bons serão todos vendidos a preços entre R$2.100,00 e R$2.400,00 e os automóveis em mau
estado serão vendidos a preços entre R$1.000,00 e R$1.200,00.
c) se for superior a 10%, só serão vendidos automóveis em mau estado a preços entre R$1.000,00 e
R$1.200,00.
d) Se for superior a 25%, só serão vendidos automóveis em mau estado a preços entre R$1.000,00 e
R$1.200,00.
e) Se for inferior a 20%, só serão vendidos automóveis em bom estado a preços entre R$2.100,00 e
R$2.400,00.

84. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) O governo de um país pratica até hoje uma política de
subsídio ao preço do leite com o objetivo de garantir que todas as famílias tenham acesso a um consumo
22

mínimo desse produto. Esse governo está estudando a possibilidade de eliminar esse subsídio. Em
contrapartida cada família pobre receberia um cupom que daria acesso a um consumo mínimo de leite. O valor
desse cupom assume valores diferenciados para cada família e é projetado para garantir que, para cada uma
das famílias pobres, a cesta de bens consumida antes da eliminação do subsídio ao preço do leite continue
sendo acessível, mas apenas com o uso de toda a renda da família, após a eliminação do subsídio ao leite e a
introdução do cupom. Se essa política for implementada, pode-se afirmar que:

a) o consumo de leite por parte de cada uma das famílias pobres pode diminuir ou permanecer inalterado, mas
não irá aumentar.
b) o consumo de leite por parte das famílias pobres deverá aumentar.
c) o gasto do governo com o novo programa será superior ao gasto com o programa de subsídio ao preço do
leite.
d) se o leite for um bem de Giffen, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem normal, seu consumo deve
diminuir.
e) se o leite for um bem normal, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem de Giffen, seu consumo deve
diminuir.

85. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) As taxas de juros cobradas para o crédito ao consumidor
embutem o risco de inadimplência. Caso este seja calculado com base no risco médio de inadimplência dos
devedores, é correto afirmar que:

a) haverá um processo de seleção adversa com a expulsão dos consumidores de alto risco do mercado.
b) a taxa de juros ao consumidor será igual à taxa básica de juros da economia caso os credores sejam neutros
em relação ao risco.
c) o mercado de crédito ao consumidor deverá acabar em virtude de um processo de seleção adversa.
d) não haverá processo de seleção adversa, pois esse processo ocorre tipicamente em mercado de automóveis.
e) é provável que consumidores de baixo risco de inadimplência optem por não financiar o seu consumo o que
levará a uma taxa de juros ao consumidor bastante superior à taxa de juros básica da economia.

86. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Os acionistas de uma empresa devem firmar um contrato
com um executivo para que ele assuma a direção da mesma. O lucro da empresa depende do esforço do diretor
e de uma série de fatores aleatórios. Pode-se dizer que:

a) caso o lucro da empresa dependa exclusivamente do esforço do executivo, sem a influência de fatores
aleatórios, então haverá apenas um contrato ótimo possível.
b) um contrato que prevê que o executivo tenha o direito a um salário fixo mais uma participação no lucro da
empresa indica que os acionistas da empresa têm maior aversão ao risco do que o executivo.
c) caso tanto o executivo quanto os acionistas da empresa sejam neutros em relação ao risco, um contrato
ótimo seria aquele que pagaria o executivo com o valor do lucro obtido pela empresa menos um valor fixo
predeterminado.
d) pode haver um problema de seleção adversa.
e) caso o executivo tenha aversão ao risco, ele não firmará um contrato com cláusula de participação nos
lucros.

EQUILÍBRIO GERAL

87. (INFRAERO - Analista Superior II – Economista – 2009)

Considere as afirmações a seguir.

I. Em uma situação de equilíbrio geral e eficiente da economia, a taxa marginal de transformação entre bens
de consumo deve ser superior à taxa marginal de substituição técnica entre insumos de produção de todos os
processos produtivos desses mesmos bens.
23

II. Na curva de contrato da produção da Caixa de Edgeworth, há pelo menos um ponto em que não há pleno
emprego dos fatores de produção.
III. Imaginando-se uma economia em que haja apenas dois bens, se a lei dos rendimentos marginais
decrescentes vale para os dois respectivos processos produtivos, então a fronteira de possibilidades de
produção da economia é côncava.

Está correto o que se afirma APENAS em

A) II e III.
B) III.
C) I.
D) I e II.
E) III.

88. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) O assim chamado primeiro teorema do bem-estar social
estabelece que todo equilíbrio de mercado concorrencial é eficiente no sentido de Pareto. Indique quais das
seguintes condições não são necessárias para que esse teorema seja válido.

a) Todos os bens devem ser bens privados.


b) Todos os consumidores devem apresentar preferências convexas.
c) Não se devem verificar externalidades positivas ou negativas associadas às atividades de consumo ou de
produção.
d) Não deve haver poder de monopólio ou monopsônio.
e) Todas as informações relevantes devem ser de conhecimento comum de compradores e vendedores.

TEORIA DOS JOGOS


89. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Considere o jogo representado pela matriz de payoffs abaixo,
na qual A e B são as estratégias disponíveis para o jogador 1 e C e D são as estratégias disponíveis para o
jogador 2:

a) O jogo apresenta dois equilíbrios de Nash e dois equilíbrios com estratégias dominantes.
b) A combinação das estratégias B e D é um equilíbrio com estratégias dominantes.
c) O jogo apresenta dois equilíbrios de Nash e nenhum equilíbrio com estratégia dominante.
d) O jogo não apresenta nenhum equilíbrio de Nash e nenhum equilíbrio com estratégias dominantes.
e) A combinação das estratégias A e C é um equilíbrio com estratégias dominantes, mas não é um equilíbrio de
Nash.

90. (BACEN – 2010 – ANALISTA – ÁREA 2) Considere o jogo descrito pela matriz de possibilidades abaixo,
na qual os valores entre parênteses indicam, respectivamente, o ganho do agente 1 e o ganho do agente 2. Ai
e Bi indicam as estratégias possíveis para o agente 1, se i = 1, e para o agente 2, se i = 2.
24

Analise as seguintes proposições sobre esse jogo:

I - o par de estratégias (B1, B2) é um Equilíbrio de Nash;


II - o par de estratégias (A1, B2) é eficiente no sentido de Pareto;
III - todo Equilíbrio de Nash nesse jogo é eficiente no sentido de Pareto.

Está (ão) correta(s) a(s) proposição(ões)


A) I, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

91. (BNDES – 2007 – Economista) A matriz abaixo mostra um jogo na sua forma estratégica. A e B são os
jogadores participantes e suas estratégias são, respectivamente, 1 e 2 para A, e I, II e III para B. Dentro de
cada célula da matriz o número à esquerda é o ganho de A, e o número à direita, o ganho de B. Os jogadores
decidem suas estratégias simultaneamente, têm conhecimento das estratégias próprias e do adversário, e
também dos ganhos de ambos em cada célula.

Pode-se, então, afirmar que:

A) há apenas um equilíbrio de Nash.


B) a estratégia 1 é dominante para A.
C) a combinação de estratégias 1 e 2 é uma solução para o jogo.
D) o jogador B não tem estratégia dominante.
E) nenhum dos jogadores tem estratégias dominantes.

92. (CGU–AFC–2005) Com relação aos conceitos de equilíbrio em Teoria dos Jogos, é correto afirmar que:

a) é impossível construir um jogo sem equilíbrio de Nash.


b) no equilíbrio de Nash, cada jogador não necessariamente estará fazendo o melhor que pode em função das
ações de seus oponentes.
c) qualquer que seja o jogo, somente existirá um equilíbrio de Nash.
d) todo equilíbrio de estratégias dominantes também é um equilíbrio de Nash.
e) não existe equilíbrio de Nash em jogos não cooperativos.

93. (BNDES – 2009 – Economista) A matriz abaixo representa um jogo com decisões simultâneas de duas
pessoas, A e B. Em cada célula da matriz, o valor à esquerda é o retorno monetário de A, e o valor à direita é o
de B. Há células não preenchidas ou com incógnitas X, Y, Z e W. Ambos os participantes têm conhecimento de
todos os valores nas células e de todas as estratégias possíveis: I a III, para A e 1 a 3, para B.
25

O exame da matriz leva à conclusão de que:

A) o par de estratégias (II, 3) é um Equilíbrio de Nash se Z>9.


B) para valores de X suficientemente elevados, o par de estratégias (II, 1) é um Equilíbrio de Nash.
C) se o par de estratégias (II, 3) for um Equilíbrio de Nash, II será uma estratégia dominante para A.
D) uma mudança de posição da célula (I, 2) para (I, 3) é uma Melhoria de Pareto.
E) haverá um Equilíbrio de Nash se Z > 9 e W < 10.

94. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Considere um jogo com dois jogadores: o jogador A e o
jogador B. Em jogo está uma premiação de R$ 10.000,00. Cada jogador deve colocar em um papel, sem que o
outro veja, um número real positivo (maior ou igual a zero) qualquer. O jogador A será considerado vencedor
caso tenha escolhido o mesmo número que o jogador B. O jogador B será considerado vencedor caso tenha
escolhido um número igual à raiz quadrada do número escolhido pelo jogador A. Caso haja apenas um
vencedor ele fica com todo o prêmio. Caso haja dois vencedores, o prêmio será dividido igualmente entre eles.

Com respeito a esse jogo pode-se afirmar que:


a) se o jogador A anuncia que vai colocar em seu papel o número 100, o jogador B deve acreditar no jogador A
e colocar o número 10 em seu papel.
b) o jogo apresenta dois equilíbrios de Nash.
c) o jogo apresenta uma infinidade de equilíbrios de Nash.
d) não é possível determinar os equilíbrios de Nash do jogo visto que não se pode construir sua matriz de
payoffs uma vez que há um número infinito de estratégias disponíveis para cada jogador.
e) o jogo apresenta apenas um equilíbrio de Nash.

95. (Analista - Geral - Banco Central – 2001) Considere a representação de um jogo em sua forma
estratégica que se segue:

É correto afirmar que:

a) o jogo possui apenas um equilíbrio de Nash.


b) uma combinação de estratégias que faça com que o jogador 1 escolha a ação A e o jogador 2 escolha a ação
a constitui um equilíbrio de Nash perfeito de subjogos.
c) o jogo possui dois equilíbrios de Nash perfeitos de subjogos.
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d) cada jogador pode escolher entre duas estratégias apenas.


e) o jogo possui um equilíbrio de Nash perfeito de subjogos.

96. (CGU–AFC–2008) Maria e João devem escolher simultaneamente um número real não negativo qualquer.
Se o número escolhido por Maria for igual à raiz quadrada do número escolhido por João, então Maria ganhará
um prêmio de 1.000 xM reais, no qual xM é o número escolhido por Maria. Caso contrário, Maria pagará uma

multa de R$ 500,00. O mesmo vale para João: chamando de xj o número por ele escolhido, caso ,
então João receberá um prêmio no valor de 1.000 xj reais. Caso contrário, ele terá de pagar uma multa de R$
500,00. Acerca desse jogo, podemos afirmar:

a) o jogo não possui equilíbrio de Nash.


b) o jogo possui apenas um equilíbrio de Nash.
c) o jogo possui infinitos equilíbrios de Nash.
d) se o jogo fosse jogado seqüencialmente, com Maria escolhendo primeiramente seu número e João
escolhendo o seu na seqüência tendo conhecimento do número escolhido por Maria, haveria apenas um
equilíbrio de Nash perfeito em subjogos.
e) o jogo possui um equilíbrio com estratégias dominantes.

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C E A C E E A * A B A D C C E C C E E

21 22 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
D D B D B D C A D * B A D * D A A D C A

39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58
B D E D A B B B B C B A E E E E D B B D

59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78
B B D C C A B A D E A B A E D A E E D A

79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
C E E B C * E C * D B C A D E B E D

* Questão anulada

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