UNIDADE 1
TEORIA GERAL DE ESTADO
1. O Estado: a sua recente evolução
1.1 Evolução dos modelos de Estado– Do Estado Liberal ao Clássico.
A origem do vocábulo ESTADO diverge da origem do fenómeno ESTADO, para o qual existem
diversas teorias explicativas, muitas das quais nao conclusivas. O estado como é conhesido hoje
é um fenómeno recente, cujas carateristicas, objectivos e implicações são pontos de constante
divergência entre as concepções liberias, neoliberais e clássica.
Os juristas, principalmente os positivistas, tendem a conceber o Estado em sua forma
reducionista e limitada, enfatizando muitas vezes apenas seus compnentes juridicos.
Normalmente concebem o estado ‘’como a ordem juridica soberana, que tem por fim o bem
comumde um povo situado em um detrminado territótrio’’ (DALLARI, 1972: 104 citado por
PERREIRA, 2002: 14), ou como uma ‘’organização politica sob a qual vive o homem moderno...
caraterizando-se por ser a resultante de um povo vivendo sobre um território delimitado e
governado por leis que se fundam, não sobrepujando por nehum outro externamente e supremo
internamente’’ (BASTOS, 1995: 10 citado por indidem).
Duas correntes para o fundamento das difinições juridicas: (1) prioriza a compreensão do estado
como um acrupamento humano organizado em um determinado espaço (território), enquanto a
(2) prioriza a organização normativa depois do estado. Para essas correntes do pensamento
priorizam-se sempre os elementos constituitivos do estado, ou seja, o povo, o território e o poder
politico.
Mas, em seu conhecido livro teoria geral do estado Daricy Azambuja ensina que estado é uma
criação humana destinada a manter a coixistência pasifica do individuos a ordem social, de
forma que os seres humanos consigam se desenvolver o bem estar a toda sociedade.
É o estado o responsável por dar forsa de imposição ao Direito, pois é ele que detém o papel
exclusivo de aplicar as apenas previstas pela Ordem juridica. Assim o estado pode ser difinido
como o exercicio de um poder politico, administrativo e juridico, exercido dentro de um
determinado território, e imposto para aqueles individuos que ali abitam.
Porém, na visao politico-administrativo estado é o conjunto de estituições que tem autoridade de
fazer regras que governam a sociedades monopolizando e legitimidades do uso da força como
um meio de dominação dentro de território. Aparentimene situado acima da sociedade e por
delegação dos cidadaos tem a missão da regulação social do bem comum dos cidadãos. Todavia,
ele também é atravessado pelas diferenças que a sociedade comporta.
1.2 A Formação do estado – causas determinantes do surgimento do Estado.
Formação ORGINÁRIAS DOS ESTADOS – parte de agrupamentos humano ainda não
integrados em qualiquer Estado.
FORMAÇÃO DERIVADA-formaçaão de novos estados a partir de outros preexistentes.
Como é evidente, nos dias atuas, é muito pouco provável que se passa assistir à formação
originária de um Estado.
- Têm-se dois grandes grupos de teorias que procuram explicar a FORMAÇÃO ORIGINÁRIA
DO ESTADO, a saber:
na Teorias que afirmam a formação natural ou espontânea do Estado, onde todas tem em
comum a afrimação de que o Estado se formou naturalmente,nao por um ato puramente
voluntário;
Teorias que susntentam a formação contratual do Estados, apresentado em c omum, crença
em que foi a vontade dos homens, que levou à criação do Estado.
-No tocante às causas determinantes do aparecimento do Estado, as teorias nao –
contratualistas mais expressivas são:
Origem familial ou patriarcal – essas teorias situam o nucleo social fundamental na
familia. Cada familia primitiva se ampliou e deu origem a um Estado.
Origem em actos de força, de violência ou de conquista –essas teorias sustentam, que a
superioridade de forças de um grupo social permitiu-lhe submeter um grupo mas fraco,
nascendo o Estado dessa conjugação de dominantes e dominados.
Para Oppenheimer, Estado foi criado para regular as relações entre vensedores e vensidos.
Origem em causas económicas ou patrimoniais – o Estado teria sido formado para se
aproveitarem os beneficios da divisão do trabalho, integrando-se as diferentes
actividades profissionais, caracterizando-se assem, o motivo económico.
Entre as teorias que sustentam a origem do Estado por motivos económicos, a de maior
repercussão prática foi e continua sendo a de MARX e ENGELS
Além de negar que o Estado tinha nascido com a sociedade,ENGELS afirma que ele ‘’é antes
um produto da sociedade, quando ela chega a determinado grau de desenvolvimento’’.
A crença nessa origem tem reflexo imediato em dos pontos fundamentais da teoria
marxista do Estado: a qualificação deste como um instromento da burguesia para exploração do
proletariado e afirmação de que, não tendo extido nos primeiros tempos da sociaedade humana, o
Estado poderá ser extinto no futuro,uma vez que foi uma criação puramente arfificial para
satisfação dos interesses de uma pequena menoria.
Origem no desenvolvimento interno da sociedade- o Estado é um germe, uma
potencialidade, em todas as sociedades humanas, as quais, todavia, prescindem dele
enquanto se mantêm semples e pouco desenvolvidas.
Aquelas sociedades, porém, que atingem maior grau de desenvolvimento e alcançam uma forma
complexa tém absoluta necessidade do Estado e então ele se constitui .
Não há, portanto, a influência de factores externos à sociedade, enclusive de interesses de
individuos ou de grupos mas é próprio desenvolvimento espotáneo da sociedade que dá
origem ao Estado.
- A criação de Estado por formção derivada se dá através de dois processos tipicos opostos,
ambos igualimente usados na actualidade, que dão origem a novos Estados:
FRACIONAMENTO –quando uma parte de território de um Estado se desmembra e possa
constituir umnovo Estado (ex. Território coloniais que, com a conquista da independência, por
via pacifica violenta, ocorre o desmembramento e a consequente criação de novos Estados por
formação derivadas; decorrentes de movimementos separatistas).
O Estado que teve seu território deminuido pelo fracionamento continua a existir, só se alterando
a exstensão territórial e o número de componentes do povo, uma vez que um parcela deste
sempre se integra no Estado recém-constituido.
A partir desmembrada, que passou a constituir um novo Estado adiquirir uma ordinação juridica
própria, passando a agir com indêpendencia, inclusiva no seu relacionamento com o Estado do
qual se disligou.
União dos estados- implica a adoção de uma constituição comum, desaparecendo os Estados
preexistente que aderiram á União (ex. Federações).
Nesse caso, dois ou mais Estados resolvem unir-se para conpor um novo Estado, perdendo sua
condição de Estados a partir do momento em que se conpletar a união entegrando-se, a partir dai,
no Estado resulontante.
-Criação de novos Estados por formas atipicas, não-usuais e absolutamente imprevisiveis .
Depois de grandes guerras as potências vencedoras, visando a assegurar o enfraquecimento
permanente dos países vencidos, uo procurando aplicar seu próprio território procedem a uma
alteração dos quadros politicos, não raro promovendo a criação de novos Estados, em parte de
território de um uo mais vencidos.
Um fenômeno atipico ocorrido no século xx foi a ceriação de dois Estados alemães- a República
Democrática Alemã e República Federal Alemã-, em lugar do único Estado alemão existente
antes da II Guerra Mundial . Terminada a guerra,em 1945, a Alemanha vencida tinha seu
território ocupado pelos vencedores, a União Soviética, no lado oriental, e os Estados Unidos
capitalistas, no lado ocedental. No ano de 1949, a situação de ocupação foi substituida pela
criação de dois novos estados, República Democrática Alemã e a República Federal da
Alemanha, o que perdurou atém 1989, quando ocorreu a reunificação da Alemanha.
-Momento em que se considera criado um novo Estado.
Quando ao momento em que considera criado um novo Estado, não há uma regra uniforme.
Evidentimente, a maneira mais definida de se afrimar a criação é o reconhecimento pelos demais
Estados.
Todavia, o reconhecimento não é indispensavel, sendo mais importante que o novo
Estado,apresentando todas as carateristicas que são comumaos Estados,tinha viablidade,
consiguindo agir com independência e manter, internamente, uma orde juridica eficaz.
A classificação de estado admite várias acepcões de acordo com autores varios mais para melhor
compreesão, divideremos a tipoligia de Estado em dois grandes grupos:
Estado antigo
Não reconhecido internacionalmente (não havia lei internacional);
Zonas fronteirças patruliadas e fortificadas:
Noções capturadas pagavam tributos;
Formação antiga e sem divisão territorial;
Extrutura politica menos centralizada.
b) Estado Moderno
Reconhecido internacionalmente desde 1648.
Fronteiriças rigidas;
Ideologia de uma nação-estado;
Estrutura politica altamente centralizada;
Estados muito novos.
2. Extrutura Constituicional do Estado
2.1 Elemento do Estado
O Estado é uma organização politica constituidos pelos seguintes elementos:
População;
Território e;
Poder politico.
População: entende se pela reunião de individuos num determinado local, submetido a um
poder. O Estado vai controlar essas pessoas, visando,atravéz do Direito, bem comum. A
população pode ser classificada como noção, quando os individuos que habitam o mesmo
território possuem como elemento comum a cultura, lingua, a religião e sentem que há, entre
eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião de individuos num território e que
apezar de se submeterem ao poder de um Estado possuem nacionalidades, cultura, etinias e
religiões diferentes.
Territótrio:espaço geografico onde reside determinada população. É limite de actuação dos
poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num
único território, e os individuos que se encontram num determinado território estão obrigados a
se submetrem.
- Soberania: é o exercicio do poder do Estado, interna e externamente. O Estado,dessa forma,
deverá ter ampla liberdade para controlar seu recursos, deçider os rumos politicos, económicos
e sociais internamente e não depender de nenho outro Estado ou orgão internacional. A essa
autoderminação do Estado dá-se o nome de soberania.
Do ponto de vista do Direito Constitucional moderno povo é conjunto dos cidadaos de um país,
ou seja,as pessoas que estam vinculadas a um determinado regime joridico, a um Estado. Um
povo está normalimente asociado a uma nação e poder ser constituido por deferentes etnias e
Cidadania é o conjunto de direitos e deveres ao qual um individuo está sujeito em relação a
sociedade em que vive.
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente ‘’ligado’’ á noção de direitos, especialmente
os direitos politicos, que permitem ao individuo intervir na direcção dos negócios públicos do
Estado, participando de modo directo uo indirecto na formação do governo e na sua
administração , seja ao votar (directo), seja ao concorrer a um cargo público (indirecto).
No entanto, dentro de uma democracia, a própria difinição de Direito,pressupõe a contrapartida
de deveres,uma vez que em uma colectividade os direitos de um individuo são garantidos a partir
do comprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade.
Pois, de acordo com Benevides(4)’’Cidadania e direitos da cidadania reflectem a uma
determinada ordem jurídico-política de um país, de um Estado, no qual uma constituição define
e garante quem é cidadão, que direitos e deveres ele terá em função de uma série de variáveis tais
como a idade, o estado civil, a condição de sanidade fisica e mental, o fato de estar uo não em
dívida com a justiça penal etc. A idéia da da cidadania é eminentemente política desligada dos
valores universais, mas a decisões políticas. Um determinado governo, por exmplo, pode
modificar, redicalmente as prioridades no que diz respeito aos deveres e aos dideitos do
sidadão; porde modificar, por exmplo, o código penal no sentido de alterar sanções; pode
modificar o código civil no sentido de enqueparar direitos entre homem e mulheres, pode
modificar o código de familia no que diz respeito aos dereitos e deveres dos cónjuges, na
sociedade conjugal, em relação aos filhos, em periodo, por exmplo, áqueles relativos á
prestação do serviço militar. Tudo isso diz respeito á cidadania.’’
Logo, povo existe quando os direitos plenos salvaguaredados .
2.1.2. Território
O Território é um dos elementos essenciais para a constituição do Estado, pois é seu base fisico,
sendo recnhecido, pela maioria dos autores, como elemento indispensável do Estado.
O conceito de território, como componente do Estado, somente aparece com o Estado moderno.
Entretanto não há que se falar, que os Estados Antigos,Grego, Romano e Medieval ,não tivessem
território. O que ocorre é que a concepção do termo surge no Estado Moderno.
As cidades-Estados eram limitadas ao centro urbano, sem conflitos de fronteiras. Na idade
Média, com a estrutura de poder existente (feudos e reino), gerando conflitos entre ordens e
autoridades, foi necessário uma definição de soberania (indicação de poder ) e de território
(indicação onde o poder actuava).
A limitação da soberania sobre determinado território, estabeleceu uma eficácia de poder e
estabilidade da ordem jurídica.
2.2.2.1 Definição e elementos componetes
Pedro Calmon; ‘’ é a base fisica, o âmbito geográfico da Noção, onde ocorre a validade de sua
ordem jurídica’’
Celso Bastos: ’’ é o espaço no qual o Estado exerce sobre as pessoas que ali se encontram o seu
poder’’.
Darcy Azambuja: ‘’ é a base fisica a porção do globo por ele ocupada, que serve de limite á sua
jurisdição e lhe fornece recursos materiais’’
R .A. Amaral vieira: ‘’é o espaço pelo qual o Estado tem soberania, isto é, exerce juridição’’.
Sahide Maluf: ‘’é a base fisica, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade da sua
ordem jurídica’’.
Kelsen: ‘’a unidade territorialdo Estado é uma unidade jurídica, não geográfico ou natural,
porque o território do Estado, na verdade, nada mais é que a esfera territorial de validade da
ordem jurídica chamada Estado’’8.
2.2.2.2. Relação Estado-Território.
Anota Kelsen: que ‘’o território é o espaço dentro do qual é permitido que os actos do Estado e,
em especial, os seus actos coercitivos, sejam efetuados, é o espaço dentro do qual o Estado, e
isso significa, os seus órgãos, então autorizados pelo Direito Internacional a executar a ordem
jurídica nacional’’.
Assim para que isso possa ocorrer é necessário que exista uma relação entre o território.
A relação jurídica que existe entre Estado e território basicamente, pode ser dividida em
dominium(Direito de propriedade) e imperium. A primeira deriva do direito de propriedade do
rei ( Idade Média). A segunda surgida com a evolução do conseito do Estado.
Anota Dalmo de Abreu Dallari, que existem, basicamente, duas teorias principais, sobre este
relacionamento:
a) Teoria da relação de dominação;
b) Teoria da relação de imperio.
Uma outra posição a ser consederada, é a de Paulo Bonavides.
Teoria da relação de dominação: distacam-se dois estudiousos, Laband e Burdeau.
Para Laband, o Estado actua como proprietário do território, podendo, inclusive, dispor dele,
com poder absoluto e exclusivo. Há um direto real de natureza pública, um direto exercido
diretamente sobre o território, independente dele ser ocupado ou não.
Para Bordeau, impucivel reconhecer um direto de propriedade, que seria incopativel com as
propriedades particulares, tratando-se de um direto real instituicional, exercido sobre o solo
diretamente, com conteúdo determinado pelo que exigem o serviço da instituição
Teoria da relação de império: destacam-se Jellinek e Ranelletti.
Anota jellinek que o imperium que dá qualificação as relações do Estado com o seu território é
um poder exercido sobre as pessoas, sendo através destas que o Estado tém o poder sobre o
território. O direito do Estado sobre o território é um reflexo da dominação sobre as pessoas, por
isso as invansões sao consideradas ofensa à personalidade jurídica do Estado. As partes
disabitadas não apresentam dificuldades (sempre que alguém estiver presente o Estado está/ pode
o Estado exercer seu poder a qualquer tempo).
Anota Ranelletti que o território é o espaço dentro do qual o Estado exerce seu poder de império
sobre coisas e pessoas (afasta problema das áreas desabitadas e coincidência do domínios).
Posição de Paulo Bonavides: procedeu ao agrupamentodas teorias, identificando quatro
concepções:
a) Território-património: não faz distinção entre imperium e dominium, concebendo o poder do
estado sobre o território, como o de qualquer proprietário;
b) Território-objictos: concebe o território como objecto de direito real de caráter público, sendo
a relação entre Estado e território tão só de dominio;
c) Território-espaço; o território é a extensão da soberania do Estado;
d) Território-competência: o território é o âmbito de competência da ordem jurídica do Estado.
Realizada a demonstração das concepções, podemos concluir que:
1) Não existe Estado sem território: o estado surge e integra um território, sendo que a perda
temporária não desnatura o estado;
2) O território estabelese a delimitação soberana do estad: dentro dos limites do território a
ordem jurídica é mais eficaz;
3) O território é o objeto de direto do Estado:
4) Reconhece-se o principio da impenetrabilidade: monopólio de ocupação de um mesmo
espaço, sendo imposivel duas soberanias ocuparem o mesmo território.
O reconhecimento do território impõe um significado negativo para o estado, pois surge a
obrigação ao Estado de agir excluindo outras ordens e uma significaão posetiva ao asseguir ao
Estado a possibilidade de agir soberanamente no teritorio.
Nas relações entre território Estado, houve uma preocupação da Teoria Geral do Estado com a
diferença entre território da metrópole e da colônia. Entrentanto, a partir da carta ONU de
1945,estão oficialmente extinto os territórios coloniais, que se constituíram em Estados próprios
ou formas incorparados ao Estado.
2.2.2.3. Limitesa do Território
O estado dos limites do território é importante, principalmente se atentarmos para o conseito de
território. Observado como o espaço de exercício da soberania, limitando este poder, o
conhecimento dos limites do território serve para se reconhecer o próprio limite da soberania do
Estado.
O Território pode ser:
a) integro/compacto: constituido por uma porção compacta da superficie da terra(ex: paraguai).
b) Desmembrado/dividido: formado por partes(ex: Estados Unidos)
c) Encravado: inteiramente sercado pelo território de outro Estado (ex:Bolivia).
2.2.2.4. Elementos do Território
O Território,porção do Globo sobre o qual o Estado exerce sua soberania, abrage:
Dentro de um conseto posetivo ou real:
1) A superficie do solo;
2) O Subsolo;
3) O Espaço aéreo(a coluna do ar sorbre referida supeficie);
4) O mar territótial.
5) As águas interirior(rios,lagos,golfo,baias,portos);
6) áreas que o Direto internacional atribuida a cada Estado(rios,mares,e lagos divisóarios).
Dentro de um conseito metafisico:
1) os navios mercantes, em alto mar;
2) os navios militares;
3) as sedes de Embaxadas, situadas em estados estrangeiros.
→Dominio Terrestre
Compreende o solo e subsolo da área geogáfica incuída nas fronteiras do Estado. Para delimitar
este dominio o Estado possui o direito de marcar materialmente ou indicar concretamente seus
limites, que separam de seus vizinhos, criando fronteiras, que podem ser:
I) Limites naturas/artificiais: aconpanha os acidentes do solo;
II) Limites artificiais/intelecuctuais/matemáticos: seguem linhas astronômicas(paralelo ou
merdiano ou retas.
As demarcações, acto de assinalar a linha de fronteiras, seguem e resulta, geralmete, de
acontecimento histórico ou de acordos mútuos. No caso de América Latina, foi a ut possidetes
(posse continua, prolongada, mansa, independente de qualquer outro titulo) que determinou as
fronteiras. Tem-se que atentar para os tratados frimados, ainda no tempo de colônia (Tordesilhas-
1494, e Madri e a Conferência de Lima).
Emprega-se, normalmente, nas demarcações postes,marcos,bóias ou balizas, que sao nomeradas
e, ás vezes, indicam as coordenadas geográfica. A demarcação e definitiva, quando aprovada
pelos Estados limitrofes.
A demarcação de fronteiras naturais provocam algumas discussões que foram assim resolvidas
pelo Direito.
a) Monanha: o traçado segue alinha da máxima altura, ou o divisor de água;
b) Rios: o trçado segue a linha que divide o rio em duas partes, ouse confunde com linha media
fluvial ou corresponde ao talvegue(eixo do canal, mais profundo);
c) Ilha: as ilhas situadas nos rios limítrofes pertencem ao Estado cujo território se encontra;
d) Pontes: o traçado segue a seção média transversal entre os dois encontros da ponte;
é) Lagos e mares internos: o traçado segue a linha da média disntacia entre as margens, ou, em
sendo a largura superior a 06(seis) milhas, cada Estado possui soberania até o limite de três
milhas, ficando a faixa central em comum.
→Domínio fluvial
Refere-se aos rios e lagos e demais cursos de água que cortam o território do Estado, nos
trechos situados no seus limites. Podem ser nacionais ( percorrem o território de um só
estado-rio são Francisco) ou internacionais( percorrem o território de dois ou mais
Estados-rio amazonas ).
Os rios nacionais pertencem ao Estado cujo território corre. Os rios internacionais podem ser:
contíguos(soberania do Estado até a linha divisória) ou sucessivos (cada Estado exerce a
soberania na parte do rio que corre em seu território)
→Domínio Lacustre.
Aplicam-se aos lagos e mesmos regime jurídico dos mares internos. Se o lago situa-se no
interior do território de um só Estado, pertensera a este (lago chiuta). Se o lago se situa na
divisa de dois ou mais Estado, será a aplicada a linha divisória, como limite da soberania
(Lago Nissa).
→Domínio aéreo
A coluna de ar situada acima do sol do Estado é área de soberania do Estado, incluido a
situada acima do ar territoria. Cada Estado é soberano sobre seu espaço aéreo, mas
existem acordos determinando que os Estados permitam o tráfego de aeronaves doutros
Estado em seu espaço aéreo.
→Domínio marítima.
Abrage as águas internas, o mar territorial e a zona contígua, situada entre o mar
territorial e o alto mar.
a) mar interna: quando se situa no interior dos territorio de um só Estado pertencerá a
este.Se o mar interno se situa na divisa de dois ou mais Estado, sera aplicada a linha
divisória, como limite da soberania(mar morto).
b) mar territoria: é a faixa de mar que se estende da costa do território ate certa distância
da mesma. Estado exerce sobre o mar territorial sua soberania. A distância do mar
teritoria vario no correrdos tempos:
I) Grócio: a jurisdição Estado se exerce até onde o Estado pode-se fazer obedecer por
aqueles que passam no mar;
II) Bynkershock(1702) : estende-se ao alcance do tiro de canhão, identificado por 03
(três) milhas;
III) Conferência de Genebra sobre o Direito do mar (1958): Não houve um acordo,
ficando os Estados com a delimitação adotando, alguns, o limite de 200milhas
IV) Convenção das Nações Unidas sobre o Direto do mar (1982): fixou o mar territorial
como de 12milhas e uma zona de exploração econômica exclusiva de 188milhas.
Os Estados possuem restrição a soberania do mar territorial fundada no direto de
passagem inocente, reconhecido a todos os navios mercantes, em tempo de paz, desde
que não gere dano á segurança ou interesses do Estado.
c) Zona Contígua: faixa marítima entre o mar territorial e o alto mar, sobre a qual o
Estado possui direitos restritos de natureza administrativa. Não é aceita por muitos
Estados.
d) Zona econômica Exclusiva: faixa adjacente qo mar territorial; com 188 milhas de
extesão , onde o Estado possui direito de soberania para fins de exploração e gestão.
→Domínio Público Internacional
Alto mar →faixa dos oceanos e mares que se encontra fora do odmínio de qualquer
Estado. É bem comum, regulamentada pela convenção sobre Alto-Mar da ONU de
1958(recebendo igual tratamento em 1982).
Pólo Norte → parte do território pertence ao canadá, Rússia e Estados Unidos e
Dinamarca. A área considerada mais ao norte, fora dos limites destes Estados, é,
basicamente,uma densa de gelo, com escasso interesse econômico.
Antártica → Faixa de domínio internacional, regulada, basicamente, por dois Tratados:
1) Antártica(1959): não militarização da reigião;
2)Madri(1991) não exploração minerais por 50 anos.
2.2.2.2.Composição e limites do território moçambicano
A luz do no 1 do artigo 6 da Constituição da República de Moçambique(CRM),o
território da República de Moçambique é uno, indivisível e inalienável, abrangendo toda
a superficie terrestre, a zona marrítima e o espaço aéreo delimitados pelas fronteiras
nacionais.
E de acordo com o previsto nos n os 1 e 2, do artigo 7(Ibidem), Repúplica de Moçambique
organiza-se territorialmente em provincias, distritos,postos administrativos, locaidades e
povoações. As zonas urbanas extruturam-se em cidades e vilas.
O Estado Moçambicano posui um território unitário do Rovuma ao Maputo, do Zumbo
ao Indico e faz fronteira com outros Estados, tais como: Zimbabwe, Zâmbia, Malawi,
Tanzânia, Botswana, África do Sul. O Estado da República de Moçambique é reconhido
anivel internacional. Ele dicide sobre a sua política interna e internacional
independentimente de outros Estados.
2.1.3. Poder Político ou Soberania
Este é o Território e último elemento constitutivo do Estado. É o poder político que ‘’dá
forma ao Estado ‘’ (Legone). É o conjunto de poderes públicos que tem a seu cargo a
direcção política de um estado.
No entato, alguns autores como o professor Sampaio Dória inclui ‘’soberania’’ como
sendo o terceiro elemento estatal, o que na visão de outros autores é um pouco ilógico
essa inclusão, pois, soberania é justamente a força geradora e justificadora do
elemento governo; é o requisito essencial á independência, tanto na ordem interna como
na ordem externo. E se o governo não é independente e o soberano, como a Irlanda e o
país de Gales, o que teremos é um semi-Estado.
E como isso, nos esclarece que na noção de Estado perfeito está implícita a idéia de
soberania; e que faltando uma característica de qualquer um dos três elementos o que
senpre teremos será um semi-Estado.
Pois, a soberania é um poder político supremo e independente, poder que não está
limitado plo nenhum outro poder interno ou externo. Um Estado soberano não tem que
aceitar ordens de outros Estados que não sejam voluntariamente aceite.
Este poder que existe sobre o terreno e o povo dentro dum Estado podemos comparar
como o poder que os donos duma casa têm. Se alguém quer entrar na casa, deve pedir
Licença, porque esta áerea é sujeito do poder os donos . Também, dentro da casa, não
Pode se comportar de qualquer maneira. Então,se alguém quer entrar no território dum
Estado alheio, precisa de certos documentos que tem que mostrar na fronteira. Dentro do
Estado existem certas regras do comportamentos das pessoas. Por ex:, o Estado proíbe
que alguém roube uma coisa doma outra pessoa.Caso acontecer isso, ele há de punir.
Moçambique é um Estado constituido pelo povo moçambicano,que é constituido por
todas as pessoas como identidade moçambicana. Dento do povo moçambicano existe
várias tribos, por ex: os Rongas, os Cenas, os Shonas, os Makuas, os Makondes,etc. Mas
todos são unidos pela nacionalidades moçambicana. O Estado moçambicano possui um
território unitário do Rovuma ao Maputo, do zunbo ao indico.
Também tem os seus próprios órgãos independentes que exercem on poder político(o
Presidente da República, os Deputados da Assenbleia da República,Ministros e os
tribunais ). Ex:A Natalia é uma moçambicana, como os seus pais. Ao mesmo tempo ela
pertence ao povo Makua. Os malawianos, que vivem na cidade dela não pertencem ao
povo moçambicano. Mas, tanto tempo que eles moram dentro de moçambique, estam
sujeito ao poder do Estado moçambicano. Neste tempo têm que obedecer ás leis
moçambicanas.
2.2.3.3.A Soberania na constituição moçambicana
A Constituiçao da República de Moçambique no seu artigo 2 consagra que a soberania
reside no povo e que só se pode exercer a soberania segundo as formas fixadas na a
legitimação do poder político, em palavras mais semples: o governo, deve sair do
própprio povo.O numero dos abitantes em moçambique não permite que todos possam
estar presente numa reunião. Por isso,os cidadões elegem representantes com a tarefa de
exprimir a vontade do povo e, deste modo, governar o país. A Constituição da República
prevê que a população elege deputados para a Assenbleia da República , que são
representantes do povo. Para a escolha dos representantes, arts. 73 o e 135o da
constituiçao da República exige eleições transparentes, livres e justas, onde todos os
cidadãos maior de 18 anos têm direito de participar (arts.147 n. o 1 e 170o da constituição
da República de Moçambique). Todos podem participar de igual maneira, quer dizer, o
voto de chefe do posto Administrativo conta igual como o voto da camponeza Taremba.
2.2.3.3.1. Organização do Poder Político em Moçambique.
Pretende-se aque analizar, ocmo o poder político, anteriormente visto como ‘’ soberania’’
dentro dum Estado, está sendo organizado em Moçambique. O Estado não tem pês para ir
ao encontro dos cidadãos não tem orelha para ouvir as preocupações deles e nem tem
boca para falar com eles. Então, como é que o Estado funciona?
O Estado existe para facilitar a vida dos cidadãos que vivem dentro deles.
Para executar a vontade do povo dentro da democraçia em Moçambique, o Estado
precisa de orgãos, que trabalham para ele e implementam aquelo que o povo através do
dos seos representantes decidio . Assim como o nosso corpo humano tem órgãos para lhe
servir,o Estado tem órgãos para interagir como terceiros, para actoar para fora. Portanto,
são os órgãos, que vão aos encotros e reuniões, escrevem e respondem cartas etc. Mas
sempre em coordenação com o ‘’corpo‘’, neste caso o povo Moçambicano,porque os
órgãos só têm a sua legitimidade da sua existência para facilitar as actividades do Estado,
que têm como elemento mais importante o povo. Assim, os órgãos não podem ultrapassar
os limites da autorização deles. Ao mesmo tempo, povo deve admiter a
responsabilidade. De dar directivos e controlar os órgãos, porque isso não é só direito,
mas também dever. Se acontecer uma situação ilegal, a pessoa resposável deve responder
em tribunal.
O poder político em moçambique está sendo organizado em órgãos de soberania e órgãos
locais do Estado (arts.133o e 262o da Constituição daRepública). Os órgão da soberania
respondem ao nível central, os órgão locais ao nível local.
2.3.3.2. Órgãos de soberania
São órgãos da soberania o Presidente da República, a Assemblea da República, o
Governo, os Tribunais e o Conselho Constituicinal (art.133 da Constituição da República
de Moçambique).
a) Presidente da República=O Presidente da República é o Chefe do Estado de
Moçambique. Ele representa Moçambique internamente e no estrangeiro. Ele tem a
tarefa de controlar o funcionamento correto dos órgão do Estado (art.146o da Constituição
da República de Moçambique. O Presidente da República deve zelar que as garantiasda
constituição serão cumpridas. O Presidente da República é eleito pelo povo. A eleção
deve ser direta, igual, secreto, pessoal e peiódico. Eleições têm luga de cinco em cinco
anos. O Presidente da República pode ser eleito de novo uma vez (art.147 o da
Constituição da República de Moçambique). Para as demais copetências do Presidente
da Pepública veja 146o a 163 da Constituição da República.
b) Assebleia da República= A Assebleia da República é a assebleia represetantiva de
todos os cidadãos moçambicanos (art.168o da Constituição da R epública de
Moçambique ). Assebleeia da Republica é o mais alto órgão legislativa na República de
Moçambique ela determina as normas que regem o funcionamento do Estado e a vida
económica e social atraves de leis e deliberações (art.169 o da Constituição da República
de Moçambique) .A Assembeleia da República é Constituida por 250 deputado. Eesses
são eleitos em eleições directas, iguais,secretas, pessoais e periodicos(art. 170 o da
Constituição da República de Moçabique). Os deputados são os representantes do povo
Moçambicano. Eles devem exprimir a vontade dos cidadãos nas deliberações da
Assembeleia da República. As Leis aprovadas pela assembeleia da República expelham
aquilo que o povo quer. As leis são implementadas pelo Governo e pela administração
pública. Pelo comprimento das leis velam os tribunais. Deste modo a nossa constituição
consta o controle mútuo dos podres do órgão da soberania. Moçambique. República de
Moçambique é um Estado baseado na organização Política democrática. Todos os
cidadãos elegem representantes(Deputados) que exercem a vontade deles na Assembleia
da República. O Conselho de ministerio, que é o Governo, deve observar as deliberações
da assembeleia da República (art. 202 o n.o 1 da Constituião da República). Portanto, o
Governo tem o dever de aplicar a lei sobre as indiminizações, por que esta foi aprovada
pela Assembeleia da Republica.
C) Governo=Conelho de ministro. A fonção principal Conselho de ministros é acegurar
a administração do país (veja art.203o da Constituição da República de Moçambique para
mais funções). O Cnselho de Ministro observa as decisões do Presidente da República e
as deliberações da Assembleia da República (art.202 o da Constituição da República de
Moçambique). Compete ainda ao Governo (art.204 o da Constituição da República de
Moçambique): Garanter o gozo dos direitos e liberdade dos cidadãos e Dirigir a política
laboral e a segurança social; stimolar a apoiar o exercício da actividade empresarial e da
iniciativa privada e proteger os interesses do consumidore do público em geral, etc.
d) Tribunais =Os Tribunais têm como objectivo geranter e reforçar a legalidade como
factor da estabilidade jurídica. Eles devem garanter o respeito pelas leis, asseguram os
direitos e liberdades dos cidadãos, punem as violações da lei e decidem os prublema de
como está escrito na lei (art.212o n.o 2 da Constituição da República de Moçambique).
As decisões dos tribunais são de comprimento obrigatório para todos os cidadãos e
demais pessoas jurídicas e prevalece sobre as decisões de outras entidades(art.215 o da
Constituição da República de Moçambique ). Velar sobre o comprimento da lei. Desta
maneira, os tribunais decedem sobre os prublema do povo de acordo com lei.
c) Conselho Constituicional= Ao Conselho Constituicional compete administrar a
justice em matéria de natureza jurídica- constituicinal(art.241 o da Constituição da
República de Moçambique). Bem como os tribunais valem sobre o comprimento das
leis, o Conselho Constituicional zeal sobre o comprimento da Constituição da República
de Moçambique. Uma das tarefas do Conselho Constituicional é apreciar, se leis violam a
constituição( art.244 no 1 lit. a da constituição da República). Cabe ainda ao Conselho
Constituicional- entre outras atribuições – validar e proclamar os resultados eleitorais.
2.2. Formas de Estado
2.2.1. Formas clásica do Estado
Por forma de Estado,entendemos a maneira pala qual o Estado organiza o povo, o território e
estrutura o seu poder relativamente a outros de igual natureza( poder político: Soberania e
auctonomia), que a ele ficarão coordenados ou subordinados .
A posição recíproca em que se encontram os elementos do Estado(povo,território e poder
polílitico) caracteriza a forma de Estado(Unitário, Federado ou Confederado).
Não se confondem,assem as formas de Estado com as Formas de Governo. Esta última indica a
posição recíproca em que se encotram os diversos órgãos do Estado ou ‘’a forma de uma
comunidade política organizar seu governo ou estabelecer a difereciação entre governantes e
governados’’, a partir da resposta a alguns problema básicos-o da legitimidade, o da participação
dos cidadãos, o da liberdade político e o da unidade ou divisão do poder.ra
As formas de Estado levam em consideração e composição geral do Estado, estrutura do poder,
sua unidade, distribuição e competências no território do Estado.
Examinando os vários Estados,verficamos que, independentemente de seus sistemas do governo,
apresentam aspectos deversos concernentes á própria estrutura.Enquanto uns se apresentam
como um todos, issto é, como um poder que age homogeniamento e de igual modo sobre um
território, outros oferecem deferença no que se refer à distribuiçãoe sua actuação na mesma área.
Pelo exposto, temos a mais importante divisão das formas de Estado, a saber. Estado Semples e
Estado Composto.
- É fundamental observar como se exerce e/ ou se distribui o poder político, issto é, a Soberania.
1. Esquema
Simples Unitários Centralizados
Descentralizados
FORMAS DE ESTADO Federais
(perante o Directo Internacional Confederado
Público) Compostos União pessoal
União real
União incorporada
Outras formas
Império Britânico
Estado perfeito
É aquel que reúne os três elementos constitutivos- popúlação, território e Governo-, cada um na
sua integridade. O elemento governo entende se como poder soberano irrestrito. É
caraterística do estado perfeito, sobretudo, aplena percionalidade jurídica de direito público
internacional.
Estado Imperfeito
É aquel quel que, embora possuindo três elementos constitutivos, sofre restrição em qual quer
deles. Essa restrição se verfica, com maior ferquência, sobre o elemento governo. O estado
imperfeito pode ter administração própria, poder de aucto-organização, mais não é Estado na
exata acepão do termo enquanto estiver sujeito á influência tutelarde um potência estrangeira.
Não sendo soberano, não é pessoa juídica de direito público internacional. Logo, não é estado
perfeito.
Consoante se atenda á ocorrência de um único poder politíco a um pluralidade de poder
politícos, unidade ou pluralidade de ordenamentos jurídico originários (Constituições), no
âmbito territorial do estado, Os Estados classificam-se em Estados simples e Estados Compostos.
Estado Simples é aquel que corresponde a um grupo púlacional homogênia, com o seu território
tradicional seu poder púlítico constituido por uma únicasão, que é o governo nacional.
Ex:França, Portugal, Intália, Peru etc.
Estado Composto é uma união de dois ou mais Estados apresentando duas esferas distintas de
poder governamental e obedecendo a um regime jurídico especial, variavel em cada caso, sempre
com a predominância do governo da união como sujeito de direito público internacional. É uma
pluralidade de Estados, perante o direito público, interno, mas no exterior se progeta como uma
unidade.
Os tipos característicos de Estado Composto já foram estudados, quendo tratamos da origem do
Estado, por isso serão apenas mencionado aque: a) União pessoal; b) União real; c) União
incorporada e d) Confederação.
Para o estado desta unidade o que nos interessa são as formas de Estedo concretizadas no Estado
Unitário, na Federação e confederação.
Sob o ponto de vista do direito público intrno, mais precisamente do Direito constituicional, os
Estados dividem-se em unitário e federais.
Estado Unitario é aquel que apresenta uma organização política singular, com um governo
único de plena jurisdição nacional sem divisões internas que não sejam simplesmente de ordem
administrativas O estado unitárioé o tipo normal, o Estado padrão . A França é um Estado
unitário. Portugal, Bélgica, Holanda, Uruguai, Panamá Peru são Estados unitários . O Brasil, na
Constituição de 1824, adotou a forma de Estado Unitário Descentralizado. Vejamos abaixo
alguns disposetivos desta Constituição:
O Estado Unitário compreende o Estado unitário centralizado e o Estado unitário
descentralizado.
O Estado Unitário centralizado caracteriza-sepela simplicidade deb sua estrutura: nela há uma
só ordem jurídica, política e administrativa.
De acordo com Kildare Gonçalves, o Estado unitário centralizado é impossivel de decorrer no
mundo contemporâneo, que em virtude da complexidade da própria sociedade poítica, reclama
um menimo de descentralização, ainada que apenas administrativa, nas modalidades
institucionalou funcional.
O Estado unitário descentralizado manifesta-se no Estado Regional.
Para estabelecermos o perfil do Estado Regional, que se aproxima do Estdo Federal, é preciso
distinguer desconcetraçãos discontralização administrativa e descentralização política.
Há desconsetração quando se transferem para diversão orgão, dentro de uma mesma pessoa
jurídica, competência decisórias e de serviços, mantendo tais órgãos relações haerárquicas e de
subordinação. Adescentralização administrativa verfica –se’’ quando a transferência de atividade
administrativa ou, simplesmente, do exercício dela para outra pessoa, issto é, desloca-se do
Estado que a desempenharia através de sua administração central, para outras pessoas,
normalmente pesoas jurídicas’’ assem, a descentralização administrativa implica a criação, por
leis, de novas pessoas jurídicas, para além do Estado, ás quais são conferidas compétências
administrativas.
A descentralização política ocorre quando se confer a uma pluralidade de pessoas jurídicas de
base territorial competências não só Federal e Municipios , no diireito Constituicional
brasileiro).
O Estado Regional, como Estado unitário descentralizado, foi estruturado, pela primeira vez, na
Constituição espanhola de 1931.
No Estado Regional ocorre uma descentralização, que pode ser administrativa como ainda
política. Têm-se assem, reigiões que se aproximam dos Estados-Membro de uma federação,
quando, por exemplo, dispõem da faculdade de auto-organização. Neste caso, contudo, como
veremos, as regiões não se confunde com os Estados-Membro, pois não dispõem do poder
constituinte decorrente, já que o estatuto regional tem de ser aprovado pelo órgão central.
As diferenças entre o Estado Federal e oEstado regional, relacionada com a faculdade de
autoconstituição e de porticipação na formação da vontade do Estado, são:
‘’a) No Estado federal, cada Estado federado elabora livremente a sua Constituição; no Estado
Regional, as regiões autónomas elaboram o seu estatuto político-administrativo, mas este tem de
ser aprovada pelos órgãos centrais do poder político;
b) No Estado federal, os Estados federados participam, através representantes seus, na
elaboração e revisão da Constituição federal; no Estado Regional, não está prevista nenhuma
participação específica das regiões autônomas, através representantes seus, na elaboração ou
revisão da Constituição do estado;
c) No estado federal, existem uma segunda Câmara parlamentar de representção das regiões
autônomas ou cuja composição seja definida em função delas’’.
2.2.2. Descentralização e Poder Local na Constituição Moçambicana
Aluz do atrtigo 271 da Costituição da República de Moçambique (CRM), o Poder Local tem
como objetivo organizar a participação dos cidadãos na solução dos probolemas próprio da sua
comunidade e promover o desenvolvimento local, o aprofundamento e a consolidação
democracia, no quAdro da unidade do Estado Moçambicano, apoiando-se na iniciativa e na
capacidade das popúlações e actua em extreita colaboração com as organizações de participação
dos cidadão.
O Poder Local Compreende a existência de autarquias locais. As autarquias locais são pessoas
colectivas públicas, dotadas de órgão representativos própio, que visam a prossecução dos
interesses das popúlaces respetivas, sem prejuízo dos intereses nacionais e participação do
Estado (artigo 272, CRM).
As autarquias locais categorizam-se em municípios e as provações, pois, os municípios
correspondem á circunscrição terriórial das cidades e vilas enquanto que as povuações
correspondem á circunscrição territórial da sede dos postos administrativos (artigo 273, CRM).
De acordo com o preceituado nos artigos 274 e 275 da CRM, a criação e extinção das autarquias
lacais são reguladas por lei, devendo a alteração da respectiva área ser precededa de consultas
aos seus órgãos e tem como órgãos uma Assembleia , dotada de poderes deliberativos, e um
executivo que responde perante ela, nos termos fixados na lei. A Assembleia é eleita por sufrágio
universal, directo, igual, secreto,pessoal e periódico dos cidadãos eleitores residentes na
cicunscrição territórial da autarquia, segundo o sistema de representação proporcional. O órgão
executivo da autarquia é dirigido por um presidente eleito por sufrágio universal, directo, igual,
secreto, pessoal e periódico dos cidadãos eleitores residentes na respectiva circunscrição
territorial. As candidaturas para as eleições dos órgãos das autarquias locais podem ser
aperesentadas por partidos politicos, esoladamente ou em coligação, ou por grupos de cidadãos
eleitores, nos termos da lei.
As autarquias locais têm finanças e património próprio. A lei define o património das autarquias
e estabelece o regime das finanças locaaaaais que , dentro dos intereces superiores do Estado,
garanta a justa repartição dos recursos públicos e a necessária correcção dos desequilibrio entre
elas existentes. A lei difine as formas de apoio técnico e humano do Estado ás autarquias locais,
sem prejuizo da sua autonomia (artigo 276, CRM).
As autarquias locais estão sujeitas á tutela administrativa do Estado que consiste na verficação da
legalidade dos actos administrativo dos órgãos autárquicos, nos termos da lei. O exercicio do
poder tutelar pode ser ainda aplicada sobre o mérito dos actos administrativos, apenas nos casos
e nos termos expressamente previsto na lei. A dessulução de órgão autárquicos, ainda que
resultante de eleições directas, só pode ter lugar em consequência de acções ou omissões legais
graves, previstas na lei e nos termos por ela extabelecidos. As autarquias dispõem ainda de poder
regulamentar próprio, no limite da Constituição, das leis e dos regulamentos emanados
autoridade em podr tutelar (artigos 277 e 278, da CRM).
As autarquias locais possuem quadro de pessoal próprio, nos termos da lei. É aplicável aos
funionários e agente da administração local o regime dos funcionário e agente do Estado. A lei
geralmenteas formas de organização que as autarquias locais podem adoptar para a prossecução
de interesses comuns. A revogação e renúncia do mandato dos membros eleitos dos órgãos
autárquicos são resultados por lei. (artigos279 á 281).
Unidade II
Sistema de Governo e Sistema Eleitorais
1. Sistemas do Governo: principais classificações
Sistema de governo é o relacionamento entre as fuções do Estado, de executar e legislar Ou
seja, a maneira pela qual se oganiza a estrutura política do Estado, e o relacionamento entre os
seus diversos orgãos.
É conhecido que as formas de governo existentes em todo o mundo sempre apresentam
peculiaridade para Estado. Há várias classificações das formas de governo dependendo da
maneira pela quel os órgãos do Estado irão se relacionar.
Pois, de acordo com Jorgem Novais citado por Fernando Loureiro Bastos(1999:197-205) define
como:
a) Sistema de Governo parlamentarista-‘’... o sistema em que o chefe de Estado é um órgão
políticamente’ apagado’ (em termos de possibilidade de exercícios efectivos de poder ) e em que
o Governo é políticamente responsável perante o parlamento’’.
- Neste sistema o poder é exercido pelo Governo e pelo Parlamento em conformidade como
equilibrio jurídico-formal, nos termos de qual’’... por um lado, o Governo’’ sai ‘’ do Parlamento,
forma-se de acordo com os resultados das elições parlamentares e poder ser distribuido por acção
do parlamento parente o qual responde politicamente; em contra partida, o Governo pode-através
do acto do chefe ded Estado praticado a pedido do governo-provocar a dissolução do
parlamento’’;
- Existe um Chefe de Estado’’... que não é eleito (caso das monarquias parlamentares) ou é
eleito por sufrágio inderect( casos da repúblicas parlamentares) e que ‘’ainda disponha
formalmente de poderes atribuidos pela Constituição(...), na realidade não é o chefe de Estado
que os exercem mas sim governo.
b) Sistema de governo presedencialista –‘’... o sistema em que (...) o chefe do Estado é um
órgão decisivo, que exerce poderes importantes, e em que o executive não responde
politicamente parente o Parlamento, pelomenos no que respeita a possiblidade de o Parlamento
demiter o Governo’’.
-O presidente é o Chefe de Estado, e é ele que escolhe os chefes dos ministérios. O Legislativo, e
judiciário e o executivo so independentes entre si e funcionam em armonia, tendo, desta menoria,
como bese doutrinária a teoria política de separação e controle resíproco dos poderes, de
Montesquieu, que escreveo:’’ o poder deve limitar o poder’’.
-Neste sistema, o presindente não subordina aos parlamentos nem pode nele interfiter. Entre as
suas atribuições estão a dxe liberdade a vida política da nação, representar o país intrna e
externamente, comandar as forças armadas, firmar tratados , encaminhar progectos de lei ao
Congreso, responder pela administração e pelas decisões nos sectores do executivo escolher os
ministro de estado.
c)Sistema de governo seme presindecialista –‘’... o sistema em que o Chefe de Estado é um
órgão com polsiblidades de exercer poderes segnificativos(caracteristica que é comum ao
sistema presendecial.
-‘’... a existência de um chefe de estado dentro de poderes políticos importantes, para cujo
exercício efectico, não meramente nominal, possui a necessária legetimidade democratic, ao ser
elito por sufrágio directo e universal. Entre estes poderes destacam-se:
-‘’... O poder de dissolução do parlamento, o poder de nomeação do Primeiro- Ministro, a
promulgação( ou recusa da promulgação) das leis, a nomeação de altos fucionário e titulares de
outros órgãos, a possibilidade de suisectar a fiscalização da constituicionalidade das leis, e,
eventualmente, o poder de destituir o primeiro-Ministro e de desencadear o processo de
referendo nacional’’;
-‘’... a dependência política que sujeita o Governo Parlamento e que, em última análise, posibilita
ao Parlamento a retirada da confiança política ao Governo, provocando por isso a sua queda’’.
Tendo em conta as carecteísticas concretas do Estado em que astá a ser utilizado o
semipresendencialismo, este pode ser de pendor presindencial,de pendor parlamentar ou com
equilibrio das duas componentes.
1.1.Exemplos de Países Presedencialistas e Parlamentar
1.1.1. O Governo do Brasil-Presidencialista.
O sistema de governo usado pelo Brasil é o presidencialismo, onde, como o próprio nome
dez o nível de poder mas alto é o do presidente,seguido pelo vice-presedente, ministros
senadores, deputados federais governadores, deputados estaduas, prefeitos e vereadores.
Presedencialismo é considerado um dos mais modernos regime de governo onde a
democraçia ( direito de todo cidadão participar, criticar e dar sujestões) é amplamente
divolgada.
1.1.2 Governo do Canadá Parlamentarista
O Canadá é uma monarquia constitucional, um estado federal e uma democraçia parlamentarista,
com dois tipos de jurisprudência, o direito civil e o direito comum. Em 1982, a Cartas de
Direitos e Liberdades foi solidamente firmada na Constituição do Canadá.
A Constituição de Canadá era inicialmente um estatuto inglês, o acto da América do Norte
Britânica de 1867, até 1982 suas emendas estavam sujeitas ao parlamento Britânico. Desde 1982,
quando a constituiçao foi ’’ patriada’’, issto é, quando os canadenses foram autorizados a fazer
emendas à Constituição do Canadá, este estatuto inicial tem sido conhecido como Acto
Constitucional de 1867.
2. Eleições e Sistema Eleitorais
2.1. Representação política e eleição
Sendo a distribuição entre governantes e governados caracteristicas das sociedades humanas
organizadas, podem ser, no entanto, muito diversos os moldes em que se dá essa relação.
Existeêm duas hipótese possíves nesta material: por um lado a existência de governo que afastam
radicalmente os cidadãos-relegados para o estatuto de mero súbditos-de qualquer interveção da
coisa pública que lhes negam qualquer influência na decisões polítticas a tomar, afim, consagram
a liberdades dos governates em face dos governados e por outro lado, nos últimos dois século(...)
a tendência de converter os súbditos em cidadãos completes, a de elevar os homens na cidade de
simples sujeito ao poder a verdadeiros sujeitos de poder, isto, é, participar os governados na vida
política.
Para tal, os governantes devem actuar para prosseguir os interesses dos governados, que se
cristaliza conteporaniamente a representação política. Nesta situção, como ensina o prof> Jorge
Miranda ‘’ trata-se, em oposição ao Anicien Régime’’ de estabelecer uma relação permanente
entre uns e outros, de tal sorte que os governantes ajam como representantes do povo e prestem
contas ao povo pelos seus actos.
Pois, na evolução moderna,que é modelo de referência no Estudo da teoria geral do
Estado,podem ser autonomizados três modelos de participação política:
Monarquia Limitada pelas ordens em que a participação se dá numa area ciscusncritada
vida política;
Monarquia Constitucional em que com princípio democratica deve associar-se ao
princípio monarquico;
Governo representative em que o principio fundamental da constituicão é aquilo que se
chama soberania do povo.
Como refere o prof. Jorge Miranda, a participação ter lugar:
Modos individuais- como o direito de petição ou representação no enteresses geral, o
direito de acção popular e a iniciativa popular(legislative ou constituinte) e as liberdades
públicas;
Modos institucionais-como a a intervenção em procedimentos de Administração, a
audição por via de associações representativas de interesses, antes da tomadade decisão
pelos órgão competentes a participação em órgão consultivo, a formaçãode de
associação pública,participação na gestão de serviços públicos;
Modos globais ou coletivos- como o sufrágio-traduzido em eleções ou em referendo- e a
assembeleia popúlar ou direta dos cidadãos.
Pois, em termos de análise do fenómeno da representação politica, o prof. Jorge Miranda,
sublinha que não se trata de uma representão do Estado mais sim uma representação unitária do
povo, na medida em que os goernantes ‘’representam toda a coletividade e apenas quem
designou’’impõe a eleção.
2.2.Eleições e referendo de acordo com Fernando Loureiro Bastos, a democracia impõe e
implica que os gorvernados possam manifestar a sua vontade erelativamente á forma como o
poder político deve ser exercido pelos governantes(1999:175),Todavia, a forma
contemporaniamente mais eficaz de o fazer é através de sufrágio, na modalidade de eleição.
A eleição é com o referendo uma formação de sufrágio. A utilização de um ou de outro
depende do resultado que se pretende alcançar.
- na eleição, háescolha dos titulares dos órgãos;
- no referendo, há deliberação ou consulta sobre questões concretas.
Segundo o prof. Jorge Miranda citado por Fernando Loureiro Basto(ibidem), são caracterísricas
comuns de qualquer eleição:
a) pluralidade de interviniente;
b) identidade de posições jurídica dessas pessoas;
c) divercidades de funções das pessoas intervenientes na (eleição), os eleitores, e da pessoa
eleita, o titular do cargo ou do órgão;
d) manifestação da vontade individualizada de cada uma dessas pessoas;
e) apuramento de um resultado final ou vontade comum, decorrente da pluralidade de expresses
de vontade;
f) revelação externa da pluralidade manifestações individuais e, eventualmente, relevância da
sua distribuição.
Disto, deprende-se que a eleição poder ser vista em dois prisma
- eleição em sentido material – se se preenchem os requisitos da pluralidade de intervenientes e
da pluralidade de votos ... e se exigem ainde a pluralidade de candidates (ou pessoas
consideradas idóneas para a (eleição) e a pluralidade ou o pluralism de tendência eleitorais (ou
correntes de eleitores);
- eleição em sentido formal –se se contemplam apenas os requisitos da pluralidade de
intervenientes e da pluralidade de votos.
A eleição, em resultados da votaçao, vai permiter apurar uma, vontade com base no princípio da
maioria. É que o princípio elective assenta no princípiop maioritário e este, por seu turno, no
princípio da igualdade’’.
2.3. Sufrágio: noção e classificações
O direito de voto pode ser, com efeito atribuido a grupos restritos ou a totalidade da população.
Em regra, o direito de voto é reconhecido polo sufágio universal, isto é a da atribuioção de
direito de voto a todas as pessoas, a partir de uma carta idader, independentemente de sexo ou de
preenchimento de determinados pressupostos ,como o rendimentos ou as habilitações literárias.
O sufrágio universal pode sertido, assim, como um dos traços distintivos das democraçias
representativas contemporânia. É, no entato, necessário sublinahr que só existe uma democraçia
em sentido material, e não em termos estretamente formais,se a eleição permiter aos leitores
proceder a escolhas efectivas entre alternativas que traduzem a pluralidade de interesses
da comunidade em questão.
O sufrágio pode ser:
- direito e indireito: consoate os eleitores escolhem imediatamene os seus representantes ou
vão escolher as pessoas que procedem a essa escolha por eles;
- restrito (censitário e capacitário) e universal: consoante o direito de voto seja reconhecido a
um grupo limitado de cidadãos ou á generalidade dos cidadãos a particar de um certo limite de
idade;
- inorgânico e orgânico- também designado, erspectivamente, por sufrágio de base territorial e
sufrágio de base corporative que tem lugar:
Quando o direito de voto é exercido pelo cidadão, pelo simples facto de reunir os requisites
legais do sufrágio, os votos são recolhidos por circunscrações territoriais cuja delimitação é
mais ou menos arbitrária;
Quando o cidadão dá a sua...contribuição efectiva para a coletividade, como chefe de uma
familia domiciliada uma freguesia, professional associado nuim sindicato ou instituição
privada de utilidade pública.
- plural, múltiplo e simples- tem como critério distintivo o númer de votos que são atribuidos a
cada eleitor para uma mesma eleição:
O sufrágio plural – consiste no direito dado a certos eleitores de vontarem uma vez só mas
com mais de uma voto e tem sido defendido sobretudo sob a forma de voto familiar;
O sufrágio múltiplo- consoante no direito dado ao mesmo eleitor de votar, embora só com
um voto de cadavez, em diversas qualidades, na mesma eleição ;
O sufrágio semples- consiste na atribuição de um único voto a cada eleitore.
- publico e secreto –consoante a votoaçã se faça em termos de o sentido do voto de um eleitor
pode ser ou não do conhecimento dos restantes;
- facultativo e obrigatório-consoante o exercício do direito de voto seja, ou não, deixado
avontade dos eleitores e pessa haver, no Segundo caso, a aplicação de sancões aos não votantes;
- individual e por lista – consoante o sufrágio tenha, no primeiro caso, por objecto escolher
individuos e assim recair nos seus nomes, e no segundo caso, desiogner o partido a orientação ou
a tendência organizadas que se prefere, e então o voto incide sobre uma lista preparede pelas
organizações políticas, contando –se o número de votos recolhidos por lista pela lista e sendo
secundário o número de votos obtido por cada nome dela;
- uninomenal e pluralidade- consoante o eleitor só passa votar em cada visão
Eleitoral, em um, ou em mais do que um candidato.
Em termo de visão eleitoral, o sufrágio pode ser por cerculo unimominal uo por cerculo
plurinominal. No primeiro caso, é eleito um representante por divisão eleitoral, em quanto que
no segundo caso são eleitos vários representantes por divisão eleitoral.
Os cerculos eleitorais também pode ser nacionais ou locais, consoante cobram a totalidade do
território ou apenas uma parte.
No sufrágio pluriniminal, existe a escolha entre os sistemas de representação maioritária e os
sistema de representaçãoes proporcional. O sufrágio unimominal, por seu torno, é sempre de
representação maioritária, quer seja de maioria relativa ou exija a mioria absuluta.
Nos cerculos unimominas, com efeito a eleicão pode ser:
- por maioria relativa-sendo eleito o candidto que obter o maior número de voos,qualquer que
seja esse número de votos;
- por maior absoluta- em que os candidates só são eleitos se tiverem a maioria absoluta, isto é,
conceguirem a maioria do votos expressos e em que se realizam novas eleições- segunda volta
ou segundo torno.
2.4.Sistemas eleitorais: noção e classificação
O sistema eleitoral é normalmente identificado pela forma como os outros são convertidos em
mandatos, isto é pelo modo de escrutínio.
2.4.1. Os Sistema de Representação Mioritária os Sistemas de Representação Proporcional.
O sistema de representação maioritária é um sistema que consagra a eleição do candidato que
tiver voto.
O sistema de representação proporcional é um sistema que procura estabelecer uma
correspondênçia entre o número de voto obtidos por cada lista concorrentes e número de
candidatos que vão ser eleitos, de modo a alcançar uma representação de maioria e de menoria.
Partindo dos sistemas de representação maioritária e do sistema de representação proporcional
foram criados sistemas misto em que existe a predominânçia de um ou outro.
São exemplos desta tentativa de conciliar os dois sistemas:
- O sistema de voto transferível ou de Hare- em que cada eleitor em colégios plurinominal, vota
um só candidate, mas deve indicar uma ordem de preferência entre todos os candidates; sera
eleito o candidate que alcançar o quaciente eleitoral e os votos a que mais tiver obtido serão
repartidos, na proporção das segundas preferências, pelos restantes candidatos.
- o sistema de voto limetado ou sistema de lista incomplete que se carcteriza por número de
candidatos em cada lista ser inferior ao número de deputados a eleger, de modo que a lista
maioritária nunca pode obter mais do que, por exemplo2/3 ou 3/4 dos mandantes e os restantes
cabem á minoria.
O mais conhecido é o sistema alemão, emque serca de metade da câmara é eleito pelo sistema
maioritário, com cercunscriçõe uninominais e aa outra meade pelo sistema proporcional. Cada
eleitor tem dois votos,um no cerculo local uninominal, outro no cerculo nacionalde lista.
2.5 O sistema eleitoral da República de Moçambique
A contituição da República de Moçambique estipula um sistema presidêncialista, no qual o
Presidente da República é chefe de estado, chefe de governo presidindo o Conselho de ministros
e comandante das Forças Armadas (artigo 146). O Presidente detém uma série de poderes como
nomear, exonerar e demitir o Primeiro-Ministro e outros ministros, os governadores provínciais,
o Procurador Geral e o vice-Procurador-geral da República, nomear o Presidente e o Vice-
Presidente do Tribunal Supremo e o Presidente do Coneslho Constitucional. Em caso de
impedimento ou ausência, ou na necessidade de uma substitução interina, o Presidente da
Assembleia da República substitui o Presidente da República. O governo é representado a nivel
provincial por governadores. O poder legislativo é desempenhado pela Assembleia da República
com 250 depudados. As Assembleias Provinciais são um órgão de representação democrática
competindo-lhe a função de provar oprograma do governo provincial e de supervisionar a sua
implementaçao.
A contituição da República de Moçambique estipula uma democrácia multipartidária fundada
em eleições periódicas, com mandatos de cinco anos, através de sufragio universal, directo,
igual e secreto. O Presidente da República é eleito quando reuna mais de metade dos votos
expressos – maioria absoluta – caso contrario, uma segunda volta das eleições presidenciais é
realizado dentro de 30 dias da data de declaração de resultados pelo Conselho Constitucional, na
qual participam os dois candidatos mais votados.
Para s eleições legislativas em que 250 deputados são eleitos, o país é dividido em 13 circulos
eleitorais correspondentes às 11 àreas provinciais administrativos incluindo Maputo Cidade que
elegem 248 deputados. Os restantes dois deputados são eleitos pelos dois cirulos eleitorais na
diáspora correspondentes aos moçambicanos residentes em África e outros para moçambicanos
residentes no circulo eleitoral Resto do Mundo. Os membros da Assembleia da República e os
membros das 11 Assembleias Provinciais são eleitos através do sistema de
representaçãoproporcional de Hondt, à excepção dos dois deputados parapa Assembleia da
República eleitos na diaspora os quais são eleitos por maioria simples.
Administração Eleitoral
As principais entidades que desempenham um papel na administrção de eleições são a Comição
Nacional de Eleições (CNE), o Secretáriado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) e em
certa medida o Conselho Constitucional (CC).
A Comição Nacional de Eleições (CNE) é um órgão do Estado, independente e imparcial,
respónsavel pela direcção e supevisão do processo eleitoral. Os menbros da CNE têm um
mandato de cinco anos sendo que o actual mandato termina em Janeiro de 2010. A CNE é
composta por 13 membros incluindo um presidente e 12 vogais. Dos 13 membros da CNE, cinco
são indicados pelos partidos ou clligações de partidos politicos com representação na
Assembleia da República de acordo com o princípio representatividade parlamentar e os
restantes oito são propostos pelas organizações de sociedade civil. O presidente da CNE é eleito
de entre os candidatos apresentados pela sociedade civil através de consenso. A CNE está
dividida em cinco comssões de trabalho: a) organização e operações eleitorais; b) assuntos legais
e deontolígicos; c) formação e educação civica; d) administração e finanças; e) relações
internas e externas. A CNE conta com apoio de 11 comissões provinciais de eleições com
caracter temporário, que começam a funcionar 60 dias antes do recenseamento e actos eleitorais
e terminam 30 dias após a divulgação dos resultados. Para alem destas, existem também 148
comissões de eleições distritais ou de cidade, também elas temporarias, começando funcionar 30
dias antes do recenseamento e actos eleitorais e encerando 15 dias após divulgação de
resultados.ambas as comissões, provinciaias e distritais, são compostas por 11 membros: 5
membros apresentados pelos partidos políticos de acordo com a sua representatividade
parlamentar e 6 membros cooptados de entre personalidades designadas pela sociedade civil
pelos restantes 5 membros.
O Secretáriado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) é um serviço público,
representado aos niveis provinciais e distritais, que apoia tecnicamente a CNE e está sob a sua
autoridade e diecção. O seu mandato é desempenhar as actividades técnicas e administativas
necessárias à condução do processo eleitoral. As principais funções do STAE são realizar o
recenseamento eleitoral, assegurar o transporte e distribuição do material eleitoral, respeitar os
regulamentos, instruções e directivas da CNE, formar agentes eleitorais, organizar e executar os
processos eleitorais, informar e emitir pareceres sobre matéria eleitoral e assegurar a elaboração
de estudos estatísticos sobre processos eleitorais e sua publicação.
Finalmente, Conselho Constitucional (CC) é um órgão judicial que desempenha funções no
processo eleitoral como aceitação da apresentação de candidaturas para as eleições presidenciais,
decidir, em última instância, o contecioso eleitoral e proclamar oficialmente os resultados
eleitorais.