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Kwame Ture - 'As Armadilhas Do Liberalismo'

O texto discute as armadilhas do liberalismo em relação à luta do povo preto, enfatizando que a verdadeira mudança requer uma ruptura com a política convencional e a organização autônoma da comunidade negra. Kwame Ture argumenta que a violência é uma questão de poder e que os liberais, ao tentarem evitar confrontos, perpetuam o status quo em vez de promover mudanças significativas. O autor conclui que os oprimidos devem legitimar a violência em suas mentes como um meio de alcançar a libertação.

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Kwame Ture - 'As Armadilhas Do Liberalismo'

O texto discute as armadilhas do liberalismo em relação à luta do povo preto, enfatizando que a verdadeira mudança requer uma ruptura com a política convencional e a organização autônoma da comunidade negra. Kwame Ture argumenta que a violência é uma questão de poder e que os liberais, ao tentarem evitar confrontos, perpetuam o status quo em vez de promover mudanças significativas. O autor conclui que os oprimidos devem legitimar a violência em suas mentes como um meio de alcançar a libertação.

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Povo Preto, Pan-Africanismo e Poder Preto

Publicado por X · 20 de março, 2018 · Diáspora Afrikana ·

The pittfalls of liberalism [‘As armadilhas do liberalismo’] é foda. Nessa fala,


Kwame Ture dixava sobre as armadilhas liberais, com ênfase para a questão da
violência. Não podia ser mais atual, para o contexto no qual os pretos estão
inseridos no cativeiro-Brasil: aproveitadores da pior espécie se apropriando das
nossas baixas, criando “narrativas” alinhadas aos seus interesses espúrios, fazendo
campanha em nossas vigílias – como fizeram com Amarildo, Rafael Braga e, agora,
com nossa irmã Marielle Franco – sempre visando cooptar mais e mais, refrear
nossa juventude irritada – quando não, via-de-regra, entrega-la aos porcos!

Se nós, Africanos, queremos sobreviver como um povo, devemos romper com essa
política convencional, pautada, sobretudo, pelos inescrupulosos partidos brancos –
da direita para a esquerda... De fato, Família: somente a nossa organização, a luta
preta autônoma poderá frear o genocídio do Povo Preto. O texto fala por si só.
Ainda, ao final de tudo, temos duas observações complementares, por Malcolm X
(a.k.a. El-Hajj Malik El-Shabazz) e Steve Bantu Biko, respectivamente; transcrição
do livro (leitura obrigatória!) Stokely Speaks: From Black Power to Pan-Africanism
[‘Stokely Fala: Do Poder Preto ao Pan-Africanismo’ – UCPA, 2017] (1965-1971) –
do nosso irmão Kwame Ture (a.k.a. Stokely Carmichael). Só vai, pega a visão!

***

As armadilhas do liberalismo1

Sempre que se escreve sobre um problema nos Estados Unidos especialmente no


que diz respeito à atmosfera racial, o problema descrito é geralmente que pessoas
pretas são extremistas, irresponsáveis ou ideologicamente ingênuas. O que
queremos fazer aqui é falar sobre a sociedade branca e sobre o segmento liberal da
sociedade branca, porque queremos provar as armadilhas do liberalismo, isto é, as
armadilhas dos liberais e seu pensamento político.
Sempre que os artigos são escritos, sempre que a política é dada ou sempre
que são feitas análises sobre uma situação, presume-se que certas pessoas de um
grupo – sejam à esquerda ou à direita, os ricos ou os pobres, brancos ou pretos –
estejam causando polarização. O fato é que as condições causam polarização, e que
certas pessoas podem atuar como catalisadores para acelerar a polarização; por
exemplo, Rap Brown e Huey Newton podem ser catalisadores para acelerar a
polarização dos pretos contra os brancos nos Estados Unidos, mas as condições já
estão presentes. George Wallace pode acelerar a polarização dos brancos contra os
pretos na América, mas, novamente, as condições já estão lá.

(1) Muitas pessoas querem saber porque, de todo o segmento branco da


sociedade, queremos criticar os liberais. Temos que criticá-los porque
representam a ligação entre os dois grupos – entre os oprimidos e os opressores. O
liberal tenta se tornar um árbitro, mas ele é incapaz de resolver os problemas. Ele
promete ao opressor que ele pode manter os oprimidos sob controle; que ele
impedirá que os oprimidos se tornem ilegais (neste caso, ilegais significa
1
The pitfalls of liberalism, 1969. O discurso foi dividido em 7 partes, visando torná-lo mais didático.
violentos). Ao mesmo tempo, ele promete aos oprimidos que ele poderá aliviar os
seus sofrimentos – no devido tempo... Historicamente, é claro, sabemos que isso é
impossível e a nossa geração não escapará da história.
A questão mais perturbadora para o liberal é a questão da violência. A
reação inicial do liberal à violência é tentar convencer os oprimidos de que a
violência é uma tática incorreta, que a violência não funcionará, que a violência
nunca alcançará nada. Os europeus tomaram a América através da violência e, por
meio da violência, estabeleceram o país mais poderoso do mundo. E é pelo uso da
violência que esses conseguem mantê-lo como sendo o país mais poderoso do
mundo. É absolutamente absurdo dizer que a violência nunca alcança nada.
Hoje, o poder é definido pela quantidade de violência que alguém pode
impor contra o inimigo – e é assim que se decide quão poderoso é um país; o poder
é definido, não pelo número de pessoas que vivem em um país – não se baseia na
quantidade de recursos a serem encontrados nesse país, não se baseia na vontade
dos líderes ou na maioria do povo; quando se fala de um país poderoso, falamos
precisamente sobre a quantidade de violência que esse país pode exercer sobre o
inimigo. Devemos ter isso muito claro em nossas mentes.
A Rússia é um país poderoso, não porque existem tantos milhões de russos,
mas porque a Rússia tem grande força atômica, grande poder atômico – que,
certamente, é violento. A América pode desencadear uma quantidade infinita de
violência; e essa é a única maneira de considerar a América poderosa. Ninguém
considera o Vietnã poderoso, porque o Vietnã não pode desencadear a mesma
violência. No entanto, se alguém quisesse definir o poder como a capacidade de
impor violência, parece-me que o Vietnã é muito mais poderoso que os Estados
Unidos. Mas, como já fomos condicionados pelos pensamentos ocidentais, hoje,
para equiparar o poder com a violência, tendemos a fazer isso em todos os
momentos, exceto quando os oprimidos começam a equiparar o poder com a
violência – então, se torna uma equação “incorreta”.

(2) A maioria das sociedades do Ocidente não se opõe à violência. O


opressor apenas se opõe à violência quando o oprimido fala sobre o uso da
violência – contra o opressor. Então, a questão da violência é levantada como o
meio incorreto para atingir os fins. Testemunhe, por exemplo, que a Grã-Bretanha,
a França e os Estados Unidos sempre armaram pessoas pretas para combaterem
seus inimigos por eles. A França armou os senegaleses na Segunda Guerra Mundial.
A Grã-Bretanha armou a África e as Índias Ocidentais; e os Estados Unidos sempre
armaram os Africanos que viviam nos Estados Unidos. Mas isso é apenas para lutar
contra seu inimigo; e a questão da violência nunca é levantada. A única vez que os
Estados Unidos, a Inglaterra ou a França ficarão preocupados com a questão da
violência será quando as pessoas que eles armaram para matar seus inimigos
pegarem essas armas para usarem contra eles mesmos. Por outro lado,
praticamente todos os países do Ocidente hoje estão dando armas à Nigéria ou a
Biafra2. Eles não se importam em dar essas armas a essas pessoas enquanto elas as
usam para se matar, mas nunca lhes darão armas para matar um homem branco ou
para lutar contra um país branco.

2
É o que as “potências” ocidentais mais fazem: aqui, França e Israel, alegando apoio à Biafra, forneceram
armas para ambos os lados, a saber, para os Ibos, que haviam autoproclamado República de Biafra; e para
os Haussas, que haviam antes tomado o poder pela força e iniciado uma perseguição aos Ibos, a velha
elite nigeriana. Coisa parecida viria ocorrer em Ruanda: Hutus contra Tutsis, com a Bélgica como pivô.
A forma como o opressor tenta impedir o oprimido de usar a violência como
meio para alcançar a sua libertação é levantando questões éticas e morais sobre a
violência. Quero dizer enfaticamente aqui que o uso da violência em qualquer
sociedade não é questão nem de moral e nem de ética. Não é certo nem errado. É
simplesmente uma questão de quem tem o poder de legalizar a violência.
Não se trata de saber se é certo matar ou é errado matar; a matança
continua. Deixe-me dar um exemplo: se eu estivesse no Vietnã, se eu matasse trinta
pessoas amarelas que me foram apontadas pelos americanos brancos como
minhas inimigas, eu ganharia uma medalha. Eu me tornaria um herói. Eu teria
matado o inimigo dos Estados Unidos – mas o inimigo dos Estados Unidos não é o
meu inimigo. Se eu matasse trinta policiais brancos em Washington, D.C., que
brutalizaram meu povo e que são, de fato, os meus inimigos, eu pegaria cadeira
elétrica. É simplesmente uma questão de quem tem o poder para legalizar a
violência. No Vietnã, nossa violência é legalizada pelos americanos brancos. Em
Washington, D.C., minha violência não é legalizada, porque os Africanos que vivem
em Washington, D.C., não têm o poder de legalizar a violência.
Eu usei esse exemplo apenas para ressaltar que o opressor nunca realmente
coloca um juízo ético ou moral sobre a violência, exceto quando o oprimido pega
em armas contra o opressor. Para o opressor, a violência é simplesmente a coisa
mais conveniente a se fazer.
Não é violento uma criança ir para a cama com fome no país mais rico do
mundo? Eu acho que isso é violento. Mas esse tipo de violência é tão
institucionalizada que se torna parte do nosso modo de vida. Não só aceitamos a
pobreza, como até achamos normal. E isso novamente é porque o opressor torna a
sua violência uma parte da sociedade em funcionamento. Mas a violência dos
oprimidos torna-se perturbadora. É prejudicial para os círculos dominantes de
uma dada sociedade. E, porque é perturbador, fica muito fácil de reconhecer e,
portanto, torna-se o alvo de todos aqueles que de fato não querem mudar a
sociedade. O que queremos fazer para o nosso povo, os oprimidos, é começar a
legitimar a violência em suas mentes. Então, para nós, a violência contra o opressor
será conveniente. Isto é muito importante, porque todos nós temos sofrido uma
lavagem cerebral em aceitar a questão de julgamento moral, quando a violência é
usada contra o opressor.
Se eu matar no Vietnã, eu tenho permissão para ser livre; isso porque foi
legalizado para mim. Não foi legitimado em minha mente. Devo legitimar isso em
minha própria mente, e mesmo que seja legal, eu talvez nunca legitime na minha
mente. Há muitas pessoas que voltaram do Vietnã, que mataram onde a matança
foi legalizada, mas que ainda têm problemas psicológicos sobre o fato de terem
matado. Devemos entender, no entanto, que legitimar o assassinato na mente não
o torna legal. Por exemplo, tenho legitimado em minha mente, de forma inexorável,
o assassinato de policiais brancos que aterrorizam as comunidades pretas. No
entanto, se eu for pego matando um policial branco, eu terei que ir para a prisão –
porque ainda não tenho o poder de legalizar esse tipo de morte.
Os oprimidos devem começar a legitimar esse tipo de violência nas mentes
de nosso povo, mesmo que seja ilegal nesse momento, continuaremos lutando em
cada chance que temos de alcançar esse objetivo.

(3) Agora, acho que o maior problema com os brancos liberais na América e,
talvez, com o liberal em todo o mundo, é que sua principal tarefa é evitar o
confronto, interromper os conflitos, não reparar as queixas – mas parar o
confronto. Isso é muito claro, deve estar muito, muito claro em nossas mentes.
Porque, então, vemos a necessidade de não perder tempo com ele. Seu principal
papel é parar o confronto. Porque o liberal assume a priori que um confronto não
vai resolver o problema. Isso, é claro, é uma suposição incorreta. Nós sabemos
disso.
Não precisamos perder tempo mostrando que essa suposição dos liberais é
indubitavelmente ridícula. Penso que a história mostrou que o confronto, em
muitos casos, resolveu vários problemas – veja a Revolução Russa, a Revolução
Cubana, a Revolução Chinesa. Em muitos casos, evitar o confronto realmente
significa prolongar o sofrimento.
O liberal está tão preocupado com o confronto que ele geralmente se
encontra defendendo e pedindo a lei e a ordem, a lei e a ordem – do opressor. O
confronto perturbaria o bom funcionamento da sociedade e, portanto, a política do
liberal o conduz a uma posição em que ele se encontra politicamente alinhado com
o opressor, não com os oprimidos.
A razão pela qual o liberal busca evitar o confronto – e essa é a segunda
armadilha do liberalismo – é que seu papel, independentemente do que ele diz, é
realmente manter o status quo, em vez de muda-lo. Ele goza da estabilidade
econômica do status quo e se ele lutar por mudanças, ele arriscará a sua
estabilidade econômica. O que o liberal realmente diz é que ele espera trazer
justiça e estabilidade econômica para todos através da reforma, que de alguma
forma a sociedade poderá continuar expandindo sem redistribuir a riqueza.

(4) Isso leva à terceira armadilha do liberal. O liberal tem medo de se


indispor a qualquer pessoa e, portanto, ele é incapaz de apresentar uma alternativa
plausível.
Olhe para a campanha presidencial nos Estados Unidos entre Nixon,
Wallace e Humphrey. Nixon e Humphrey, porque tentam se considerar uma
espécie de liberais, não ofereceram alternativas. Mas Wallace fez – ele ofereceu
alternativas claras. Porque Wallace não tinha medo de alienar, ele não tinha medo
de apontar quem causou erros no passado e quem deveria ser punido. Os liberais
têm medo de alienar alguém na sociedade. Eles pintam uma imagem tão corajosa
da sociedade e eles nos dizem que, embora as coisas tenham sido ruins no passado,
de alguma forma podem se tornar boas no futuro sem reestruturar a sociedade.
O que o liberal realmente quer provocar, é provocar mudanças que, de
alguma forma, não ponham em perigo a sua posição. O liberal diz: “É um fato que
você é pobre e é um fato que algumas pessoas são ricas; mas podemos torna-lo rico
sem afetar as pessoas que são ricas”. Não sei como as pessoas pobres terão
segurança econômica sem afetar os ricos em um determinado país, a menos que
explore outras pessoas. Penso que, se seguíssemos a lógica do liberal até sua
conclusão, acharíamos que tudo o que podemos conseguir é que, para que uma
sociedade se torne equitativa, devemos começar a explorar outros povos.

(5) Em quarto lugar, não penso que os liberais entendam a diferença entre
influência e poder – e os liberais se confundem buscando influência, e não o poder.
Os conservadores na ala direita – ou os fascistas – entendem o poder, e eles se
movimentam para consolidar o poder, enquanto o libera impulsiona a influência.
Vamos examinar o período anterior à legislação em matéria de direitos civis
nos Estados Unidos.
Havia uma coalizão do movimento trabalhista, do movimento estudantil e
da igreja para a passagem de certas leis de direitos civis; enquanto esses grupos
formaram uma ampla coalizão liberal e, enquanto puderam exercer sua influência
para que aprovassem tal legislação, não tinham o poder de implementar a
legislação, uma vez que se tornou lei. Depois de terem aprovado uma certa
legislação, eles tiveram que perguntar às pessoas a quem eles estavam lutando
para implementar as coisas que eles não queriam implementar no passado. O
liberal luta para influenciar a mudança, não pelo poder de implementar a mudança.
Se alguém realmente quer mudar uma sociedade, não se luta para influenciar a
mudança e, então, deixar a mudança para outra pessoa. Se os liberais são sérios,
eles devem lutar pelo poder, e não pela influência.

(6) Essas armadilhas estão presentes em sua política porque o liberal é


parte do opressor. Ele goza do status quo; enquanto ele mesmo não pode oprimir
ativamente outras pessoas, ele goza dos frutos dessa opressão. E ele retoricamente
tenta afirmar que está enojado com o sistema vigente.
Enquanto o liberal é parte do opressor, ele é o segmento mais importante
dentro desse grupo. Portanto, quando ele procura falar sobre mudanças, ele
sempre confronta o oprimido ao invés do opressor. Ele não busca influenciar o
opressor, ele procura influenciar os oprimidos. Ele diz aos oprimidos, uma e outra
vez: “Você não precisa de armas, está se movendo muito rápido, você é muito
radical, você é muito extremista”. Ele nunca diz ao opressor: “Você é muito
extremista no tratamento dos oprimidos” – porque ele é impotente diante dos
opressores, mesmo que ele faça parte desse grupo; mas ele tem influência – ou,
pelo menos, ele é mais poderoso do que o oprimido, e ele goza desse poder sempre
advertindo, condenando ou certamente tentando dirigir e liderar os movimentos
dos oprimidos.
Para evitar que os oprimidos descubram suas armadilhas, o liberal fala
sobre o humanismo. Ele fala sobre a liberdade individual, sobre os
relacionamentos individuais. Não se pode falar sobre o idealismo humano numa
sociedade gerida por fascistas. Se alguém quer uma sociedade que de fato seja
humanista, é preciso garantir que a entidade política, o estado político, seja aquele
que permita o humanismo. E, portanto, se alguém quiser realmente um estado
onde o idealismo humano é uma realidade – é preciso controlar o estado político –
o que o liberal tem a fazer é lutar pelo poder, ir até o estado político e, uma vez que
o liberal tenha feito isso, ele será capaz de garantir o tipo de idealismo humano na
sociedade de que ele sempre fala.

Por causa das razões acima mencionadas, o liberal é incapaz de promover o


idealismo humano que ele prega, o que geralmente acontece é que o oprimido com
quem ele falou finalmente fica enojado por completo com o liberal e começa a
pensar que o liberal foi enviado aos oprimidos para desviar sua luta, para mantê-
los confusos e para que o opressor possa continuar a dominá-los. Então, o liberal
gostando ou não, se vê amontoado pelos oprimidos, com o opressor – é claro que
ele faz parte deste grupo.
[comentários complementares nos links ativos, abaixo]

 Fala do Irmão Malcolm – sobre lobos, raposas e cordeiros...

 Análise de Bantu Steve Biko

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