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Resumo Síndrome Diarreica

O documento aborda a síndrome diarreica, classificando-a por topografia, gravidade e tempo, e detalha sinais de alarme que indicam a necessidade de investigação. Discute os agentes etiológicos das diarreias agudas, incluindo vírus, bactérias e protozoários, e apresenta métodos de diagnóstico e tratamento para diferentes condições, como doença celíaca e infecções por helmintos. Também menciona a importância de considerar a história clínica e fatores como desidratação e uso recente de antibióticos ao abordar casos de diarreia.

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O documento aborda a síndrome diarreica, classificando-a por topografia, gravidade e tempo, e detalha sinais de alarme que indicam a necessidade de investigação. Discute os agentes etiológicos das diarreias agudas, incluindo vírus, bactérias e protozoários, e apresenta métodos de diagnóstico e tratamento para diferentes condições, como doença celíaca e infecções por helmintos. Também menciona a importância de considerar a história clínica e fatores como desidratação e uso recente de antibióticos ao abordar casos de diarreia.

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@ casalmedresumos SÍNDROME

Abordagem: DIARREICA

Classificação: Quando investigar?


Quanto a TOPOGRAFIA... - SINAIS DE ALARME!
ALTA (DELGADO)  Desidratação
- Função do delgado: absorção  Fezes francamente sanguinolentas
 VOLUMOSA/BAIXA FREQUÊNCIA/SEM TENESMO  Febre (> 38,5º)
BAIXA (COLÔNICA)  Não melhora após 48 horas
- Função do cólon: continência fecal  Idosos (> 70 anos)
 POUCO VOLUME/ALTA FREQUÊNCIA/COM TENESMO  Imunocomprometidos
 Uso recente de antibióticos
Quanto a GRAVIDADE...
INVASIVA Como investigar?
- Invade a parede do intestino - HEMOGRAMA + BIOQUÍMICA (eletrólitos, ureia, creatinina)
 COM SANGUE, MUCO OU PÚS (“DISENTERIA”) - EXAME DE FEZES
NÃO INVASIVA  LACTOFERRINA (marcador inflamatório)
- Não invade a parede do intestino  TOXINA, CULTURA, PARASITOLÓGICO...
 SEM SANGUE, MUCO OU PÚS
Como tratar?
Quanto ao TEMPO... - HIDRATAÇÃO
AGUDA - LOPERAMIDA (IMOSEC)  DISENTERIA NÃO!
- < 2 semanas (ou < 3 semanas, segundo algumas literaturas)
ATB?
CRÔNICA
- SE SINAIS DE ALARME
- > 4 semanas (ou > 3 semanas)
- Escolha: QUINOLONA (ciprofloxacino 1cp 12/12h 5 dias)
PERSISTENTE
- Entre 2-4 semanas Diarreias Crônicas
CUIDADO! Em prova, se usar o termo “dias”, deve ser aguda. Se usar o Doença Celíaca
termo “semanas ou meses”, deve ser crônica. O tempo é o principal Reação a proteína do GLÚTEN (presente no trigo, centeio e cevada)
marcador da etiologia! É a primeira coisa que temos que olhar!
Conceitos:
- Presença do HLA-DQ2 (DQ2.5) – HLA-DQ8 (útil para excluir diagnóstico)
DIARREIAS AGUDAS – Agentes Etiológicos e Palavras-Chave “Todo paciente com Celíaca tem gene HLA, mas nem todo HLA tem Celíaca”
Na grande maioria das vezes é infecção!
Clínica:
Vírus (+ comum)
- É VARIÁVEL! São possibilidades:
- NOROVÍRUS: principal dos adultos
 ASSINTOMÁTICO
- ROTAVÍRUS: grave/menores de 2 anos  DISABSORÇÃO PARCIAL (cálcio, ferro, esteatorreia)
 DISABSORÇÃO TOTAL
Bactérias
 SINTOMAS NEUROPSIQUIÁTRICOS: PARANOIA,
- E. COLI ENTERRO-HEMORRÁGICA (CEPA O157H7): SHU (agente +
comum) DEPRESSÃO, ATAXIA, MIOPATIA

- E. COLI ENTEROTOXIGÊNICA: diarreia do viajante Em casos de ANEMIA FERROPRIVA QUE NÃO RESPONDE A FERRO ou
OSTEOPENIA EM JOVENS É IMPORTANTE AFASTAR DOENÇA CELÍACA!
- SHIGELLA: SHU/alterações do SNC
Condições Associadas:
- CAMPYLOBACTER JEJUNI: síndrome de Guillain-Barré
- DERMATITE HERPETIFORME (!)
- S. AUREUS: diarreia com período de incubação curto (horas) + fator alimentar - DEFICIÊNCIA DE IGA
envolvido - SÍNDROME DE DOWN
- SALMONELA: infecções à distância (osteomielite, meningite, artrite, abscesso - RISCO DE NEOPLASIAS: LINFOMA E ADENOCA DE JEJUNO.
hepático...)
Diagnóstico:
- PSEUDOAPENDICITE: campylobacter e yersínia - CLÍNICA + SOROLOGIA/ANTICORPOS + EDA /BIÓPSIA (padrão-ouro)
- CLOSTRIDIUM DIFFICILE: COLITE PSEUDOMEMBRANOSA OS ACHADOS DA BIÓPSIA NÃO SÃO
 Colonoscopia com CÓLON CHEIOS DE PATOGNOMÔNICOS  são INESPECÍFICOS
PONTOS PURULENTOS e BIÓPSIA COM (PERDA DE VILOSIDADE COM INFLAMAÇÃO
PSEUDOMEMBRANA) LINFOCITÁRIA).
 Fator de risco: USO PRÉVIO DE ATB
(CLINDAMICINA, CEFALOSPORINA,  ANTICORPO ANTIGLIADINA IGA E IGG: em desuso!
QUINOLONA), idade avançada, uso de  ANTICORPO ANTIENDOMÍSIO IGA: em desuso!
antiácidos. É comum em asilos/enfermarias  ANTICORPO ANTITRANSGLUTAMINASE TECIDUAL IGA
 Diagnóstico: PESQUISA DA TOXINA NAS FEZES OU CULTURA,
ANTÍGENO GDH, PCR, NAAT ou COLONOSCOPIA (o achado é bastante Tratamento:
característico  focos de pús no intestino)
- EXCLUIR O GLÚTEN DA DIETA
 Tratamento: VANCOMICINA (VO) ou FIDAXOMICINA ou
METRONIDAZOL. Se fulminante: VANCO (VO) + METRONIDAZOL. Se
> 3 recorrências: considerar TRANSPLANTE DE MICROBIOTA FECAL

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Doença de Whipple Giardíase
Conceitos: - NÃO INVASIVA (delgado)
- Doença bacteriana causada pela TROPHERYNA WHIPPLEI (bacilo gram  “ATAPETA” O INTESTINO
+). É EXTREMAMENTE RARA. O patógeno possui VIRULÊNCIA BAIXA.  MÁ-ABSORÇÃO (importante diagnóstico diferencial com
Possivelmente há algum FATOR GENÉTICO que predispõe a colonização doença celíaca)
intestinal por esse bacilo. Predileção por HOMENS ADULTOS BRANCOS  Muito comum  É RESISTENTE A CLORAÇÃO HABITUAL DA
ÁGUA
Clínica:
- Tratamento: “NIDAZOL” OU ALBENDAZOL (pega helminto, mas também
- Suspeitar quando DIARREIA-ESTEATORREIA (surgem em fases mais
pega giárdia)
avançadas) associadas a uma DOENÇA MULTISSISTÊMICA caracterizada
por: Fezes mal cheirosas e pálidas  sugerem ESTEATORREIA (má absorção)
 SINTOMAS GERAIS: febre, edema, perda ponderal, nódulos,
baqueteamento, uveíte, hiperpigmentação, etc. Diarreia por Helmintos
 Sintomas SNC: MIORRITMIA OCULOMASTIGATÓRIA e Características Básicas dos Helmintos (“vermes”):
OCULOFACIALESQUELÉTICA (achados PATOGNOMÔNICOS)  VISÍVEIS
que podem vir acompanhados de PARALISIA DO OLHAR  RASH CUTÂNEO
VERTICAUL SUPRANUCLEAR.  EOSINOFILIA (sempre que houver eosinofilia importante, pensar em helminto)
 Coração: endocardite  CICLO PULMONAR
 Alterações articulares: ARTRALGIAS, OLIGO OU POLIARTRITE  CICLO EVOLUTIVO: OVO  LARVA  VERME  OVO
(podem chegar a 75% dos casos). Geralmente ABREM O  A MAIORIA É ASSINTOMÁTICA, mas TEM QUE TRATAR
QUADRO!  TRANSMISSÃO FECAL-ORAL, PELE, CARNE
Diagnóstico: Quadro Clínico Comum:
- BIÓPSIA DE DELGADO. Achado: MACRÓFAGOS PAS  DIARREIA E DOR ABDOMINAL
POSITIVOS (inclusive com o bacilo dentro desses
Tratamento:
macrófagos). Não é um achado patognomônico. O
 “BENDAZOL” (albenda/mebenda/tiabenda) NITAZOXANIDA (anita
principal diagnóstico diferencial pela histologia é a
1cp 12/12h 3d)
infecção por micobactérias no HIV.
- A PESQUISA DE PCR PARA T.WHIPPLE NO LIQUOR DEVE SER FEITA, Ascaridíase
pois as manifestações neurológicas da doença são graves. Ascaris lumbricoides

Tratamento: Conceitos:
- Primeiras 2-4 semanas: PENICILINA G CRISTALINA OU CEFTRIAXONE - Habitát: DELGADO
- Depois: SMZ/TMP POR 1 ANO - Ciclo evolutivo: OVO (ingestão)  LARVA  PULMÃO, VIAS AÉREAS,
- Se alérgicos a sulfa: manutenção com doxiciclina associada a ESÔFAGO  VERME (intestino)  OVO (fezes)
hidroxicloroquina. Clínica:
 CICLO PULMONAR (SÍNDROME DE LOEFFLER), TOSSE SECA,
Diarreia por Protozoários
INFILTRADO PULMONAR MIGRATÓRIO, EOSINOFILIA
Lembrando... Trofozoítas são a forma parasitária dos protozoários! São dois
intestinais que nos interessam: E. hystolitica ou G. lamblia.
 INTESTINAL INESPECÍFICO, CÓLICA BILIAR, PANCREATITE
 SUBOCLUSÃO INTESTINAL
Características Básicas dos Protozoários:
 UNICELULARES (não visíveis ao olho nu) Diagnóstico:
 TRANSMISSÃO FECAL-ORAL - EPF (ovos)
 CICLO EVOLUTIVO: CISTO  TROFOZOÍTA  CISTO Tratamento:
 NÃO CAUSAM EOSINOFILIA (nos imunocompetentes) - “BENZADOL”
 90% DOS CASOS SÃO ASSINTOMÁTICOS, mas TEM QUE TRATAR (para - Outros: LEVAMISOL (adora cair na prova), PAMOATO DE PIRANTEL
evitar a transmissão para a comunidade)
Se SUBOCLUSÃO INTESTINAL:
Diagnóstico:  Suporte: SNG + HIDRATAÇÃO
 EPF COM CISTOS/TROFOZOÍTA NAS FEZES, ANTÍGENO/ANTICORPOS  PIPERAZINA (pouco encontrado na prática) + ÓLEO MINERAL
FECAIS  Na prática: fazer enema de solução salina hipertônica + óleo
“Ser unicelular não coloca ovo, ele encista!” mineral
 SOROLOGIA (SE EXTRAINTESTINAL)  ”BENDAZOL” APÓS ELIMINAÇÃO
Tratamento:  Se tratamento clínico não resolver: cirurgia
 “NIDAZOL” (METRO/SECNI/TINI) ou NITAZOXANIDA (anita 1cp
12/12h 3d) 5 HELMINTOS FAZEM CICLO PULMONAR (SANTA)

Amebíase  STRONGYLOIDES STERCORALIS


- Diarreia INVASIVA (cólon) NÃO TRATAR: Entamoeba  ANCYLOSTOMA DUODENALE
 DISENTERIA coli, Iodamoeba butschlii,
 AMEBOMA (massa palpável) Endolimax nana  NECATOR AMERICANOS
 ABSCESSOS (hepático é o + comum)
 TOXOCARA CANIS
- Tratamento nos sintomáticos: “NIDAZOL” + TECLOZAN OU
ETOFAMIDA  ASCARIS LUMBRICOIDES.
- Tratamento nos assintomáticos: SÓ TECLOZAN OU ETOFAMIDA

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Toxocaríase Estrongiloidíase
Toxocara canis  larva migrans visceral Strongyloides stercoralis
Conceitos: Conceitos:
- Hospedeiro definitivo: - Hábitat: DELGADO
CACHORRO - Também é um GEO-HELMINTO
- Hospedeiro acidental: HUMANO - Ciclo evolutivo: OVO LARVA  VERME (intestino)  OVO 
(geralmente crianças/contato com LARVA RABDITOIDE (fezes)  LARVA FILARIOIDE (solo)  PELE 
areia contaminada por fezes do PULMÃO, VIAS AÉREAS, ESÔFAGO  VOLTA PARA O INTESTINO.
cachorro) - É o único que elimina LARVA!
- É como se fosse o “ÁSCARIS DO - A transmissão é CUTÂNEA! Não é fecal-oral!
CACHORRO”

Clínica:
 HEPATOMEGALIA
 CICLO PULMONAR (síndrome de Loeffler)
 EOSINOFILIA (↑↑↑)
 O verme não vai para o intestino  por isso pode não haver diarreia
 É a larva migrando pelas suas vísceras  quadro SISTÊMICO
A LARVA RABDITOIDE PODE SE TRANSFORMAR EM FILARIOIDE
Diagnóstico: AINDA DENTRO DO INTESTINO NOS IMUNODEPRIMIDOS
- Sorologia (ELISA) (principalmente usuários de corticoide em dose
Tratamento: imunossupressora)  AUTOINFESTAÇÃO (risco de sepse)
- ALBENDAZOL ± CORTICOIDE (se ↑inflamação sistêmica)
- TIABENDAZOL 10mg/kg 3x/dia até melhorar Quadro Clínico:
- NITAZOXANIDA  LESÃO CUTÂNEA
 CICLO PULMONAR (SÍNDROME DE LOEFFLER)
Ancilostomíase
 Se autoinfestação (imunodeprimidos): FORMA
Ancylostoma duodenale/Necator americanus
DISSEMINADA E SEPSE
Conceitos:
 Pode haver EPIGASTRALGIA (duodenite)
- Hábitat: DELGADO
- É um GEO-HELMINTO (precisa da terra para completar o ciclo) Diagnóstico:
- Ciclo evolutivo: VERME  OVO VERME (intestino)  OVO (fezes) - EPF (método de BAERMANN-MORAES para detectar LARVA)
 LARVA RABDITOIDE (forma não infectante)  LARVA FILARIOIDE
Tratamento:
(infectante) no solo  PENETRAÇÃO NA PELE  PULMÃO, VIAS
- IVERMECTINA (ESCOLHA)
AÉREAS, ESÔFAGO  VOLTA PARA O INTESTINO.
- CAMBENDAZOL/TIABENDAZOL
- A transmissão é CUTÂNEA! Não é fecal-oral!
- NITAZOXANIDA

Quadro Clínico: Tricuríase


 LESÃO CUTÂNEA Trichuris trichiura
 INTESTINAL INESPECÍFICO Clínica:
 CICLO PULMONAR (SÍNDROME DE LOEFFLER)  É o agente do PROLAPSO RETAL
 É o helminto que mais causa ANEMIA FERROPRIVA (!!!)  Fraqueza da camada muscular do intestino
(questão clássica de prova: eosinofilia + anemia) Diagnóstico:
Diagnóstico: - CONTAGEM DE STOLL OU KATO-
- EPF KATZ
Tratamento:
Tratamento: - ALBENDAZOL 10MG/KG DU OU
- “BENDAZOL” IVERMECTINA
- NITAZOXANIDA

Enterobíase (Oxiuríase)
Enterobius vermicularis
Conceitos:
- Hábitat: INTESTINO GROSSO

Clínica:
 É o agente do PRURIDO ANAL
 Corrimento vaginal na infância

Diagnóstico:
- FITA GOMADA (GRAHAM)

Tratamento:
- ALBENDAZOL 10MG/KG DU OU MEBENDAZOL 3 DIAS
- PIRVÍNIO ou PIRANTEL

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Teníase
Tenia solium (porco) e Tenia saginata (boi)
Conceitos:
- Ciclo: INGESTÃO DE CARNE
(de porco ou boi) MAL COZIDA
CONTENDO LARVAS DA TÊNIA
(cisticerco)
- Homem: HOSPEDEIRO
DEFINITIVO
- Porco ou boi/vaca:
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
“O homem come a larva e elimina o ovo. O porco ou o boi comem o ovo e
eliminam a larva e o ciclo se perpetua. Agora... Se o homem comer o ovo da tênia
solium, a história é diferente: surge a neurocisticercose.”

Clinica:
 INTESTINAL INESPECÍFICO
Clínica:
Diagnóstico:  DERMATITE CERCARIANA
- EPF (pesquisa de OVOS OU PROGLÓTIDES)
 FEBRE DE KATAYAMA:
- Tratamento:
FEBRE, SUDORESE,
- PRAZIQUANTEL
HEPATOESPLENOMEGALIA,
- Albenda/Mebendazol, Niclosamida, Nitazoxanida
EOSINOFILIA (semelhante à
toxocaríase, mas sem
Neurocisticercose
síndrome de Loeffler)
Conceitos:
- Ingestão dos OVOS da tênia SOLIUM
 Forma crônica: GRANULOMAS (HIPERTENSÃO PORTA,
“O homem fazendo o papel do porco”
HIPERTENSÃO PULMONAR, MIELITE)
- Homem: hospedeiro INTERMEDIÁRIO
Diagnóstico:
Clínica:
- EPF (após 40 dias)
 CLÍNICA VARIADA (pode acometer sensibilidade, gerar
- BIÓPSIA RETAL (+ sensível)
fraqueza muscular, alteração do comportamento), mas o
- SOROLOGIA (se esquistossomose aguda)
achado característico é CRISE EPILÉPTICA SEM
ANTECEDENTES NEUROLÓGICOS. Tratamento:
- PRAZIQUANTEL/OXAMINIQUINE + PREDNISONA 1MG/KG/DIA
Diagnóstico:
- RNM em T1: melhor método para
identificar LESÕES CÍSTICAS COM
PARA AJUDAR NA MEMORIZAÇÃO!
ESCÓLEX CENTRAL.
- TC: melhor exame para identificar Geohelmintos? Ancilostoma e Estrongiloides!
MICROCALCIFICAÇÕES CEREBRAIS
- LCR: EOSINOFILIA Penetração cutânea? Esquitossomose, Estrongiloides e Ancilostoma
Tratamento:
Elimina larva nas fezes? Estrongiloides
- Se lesão em atividade (cistos), usar ALBENDAZOL por 8-28 dias ou
- PRAZIQUANTEL ± DEXAMETAZONA (se múltiplas lesões) Ingestão de larva da tênia? Teníase

Himenolepíase Ingestão de ovos da tênia solium? Neurocisticercose


Hymenolepis nana
- TÊNIA ANÃ Tratamento com praziquantel? Esquitossomose e teníase
- Diagnóstico: EPF
- Tratamento: igual teníase Febre de Katayama? Esquitossomose

Esquitossomose
Conceitos:
- Causa de HIPERTENSÃO PORTA INTRA-HEPÁTICA PRÉ-SINUSOISAL
- É um parasita dos VASOS MESENTÉRICOS! Não é um parasita
intestinal!
- Transmissão CUTÂNEA!
- Ciclo: OVO (água)  MIRACÍDIO (CARAMUJO)  CERCÁRIA  PELE
(é de transmissão cutânea)  VASOS MESENTÉRICOS  DESTINO DOS
OVOS: LÚMEN RETAL; PAREDE DO RETO  RETORNA AO SISTEMA
PORTA

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