01/06/2022

Lucas Francisco de Carvalho

Sérgio Eduardo Silva de Oliveira
Giselle Pianowski

ETRAP

• Modelo categorial:
• Embora esse sistema diagnóstico seja amplamente criticado, ele é o vigente.
• Proposto no início da década de 1990, vários modelos concorrentes foram
criados, mas o categorial persiste no DSM-5, seção II.

• Principal modelo concorrente  modelo dimensional.

• Modelo dimensional & personalidade: todas as pessoas têm todos os traços
(características), o que varia são os níveis.
• Determinados níveis são considerados como patológicos, pois trazem
prejuízos importantes para a pessoa.
• Principal dificuldade: quando deixa de ser saudável e vira patológico?

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ETRAP
• Modelo MATP
• Critério A  avaliação do funcionamento global da pessoa.
Borderline
• Critério B  avaliação dos (25) traços patológicos da pessoa.
• Diagnóstico é dado quando se identifica a Narcisista
presença de transtorno da personalidade no Critério A. Antissocial
• No Critério B, estabelece-se qual o padrão patológico. Evitativo
• A pessoa pode apresentar um Esquizotípico
dos 6 perfis patológicos, ou um padrão específico. Obsessivo-compulsivo
Específico
• O propósito inicial é conhecer:
• A pessoa tem transtorno da personalidade (isto é, ela tem um padrão patológico
o suficiente)?
• Se sim, qual o perfil patológico dela?

ETRAP
• O que é a E-TRAP?
• É uma entrevista semiestruturada, desenvolvida para auxiliar profissionais da
saúde mental no diagnóstico de transtornos da personalidade.

• O objetivo da entrevista é contribuir para a investigação dos variados padrões

mal adaptativos de comportamentos, de pensamentos e de experiência e
expressão emocional.
• Abrange integralmente os dois modelos diagnósticos (categorial e alternativo), descritos
na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5;
American Psychiatric Association, 2013).

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ETRAP
• A E-TRAP é direcionada a profissionais que atuam na área da saúde:
• Psicólogos e psiquiatras, principalmente.
• Desenvolvida para o contexto clínico.
• Pode ser utilizada também no contexto forense e em qualquer outra
situação em que exista demanda profissional quanto à presença ou
ausência de transtorno da personalidade.
• Antecipadamente, é imprescindível que os profissionais tenham
conhecimento dos critérios diagnósticos do DSM-5, bem como conheçam as
características de funcionamento de cada um dos transtornos da
personalidade.

ETRAP
• Diagnóstico da ETRAP baseia-se no MATP e pode haver diagnóstico
categorial, de forma complementar
• A aplicação da E-TRAP é realizada de forma individual.
• Adultos a partir de 18 anos, no formato digital.
• Não há um tempo mínimo ou máximo estabelecido, embora a avaliação
completa costuma exceder duas horas.
• Sugestão é aplicar cada versão (ETRAP-A e ETRAP-B) em sessões diferentes
• O profissional pode aplicar somente o Critério A, Critério B ou ambos.
• As questões relativas ao modelo categórico aparecem juntamente ao Critério
B.
• O diagnóstico pelo MATP depende da aplicação dos Critérios A e B.

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Há um transtorno de personalidade?

Tem transtorno de Qual perfil de Diagnóstico de TP

personalidade? traços patológicos? (MATP + Categorial)

ETRAP-A
Domínio Dimensão Faceta
Representação de si
Identidade Autoestima
Regulação emocional
Self Orientação para metas
Funcionamento da Autodirecionamento Eficácia pró-social
personalidade Autorreflexão produtiva
Percepção interpessoal
Empatia Flexibilidade cognitiva
Autorregulação produtiva
Interpessoal Intimidade interpessoal
Intimidade Interesse interpessoal
Cooperatividade

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ETRAP-A
• Possui 60 perguntas ao todo, porém só são realizadas 24
perguntas.
• Dependendo da resposta do cliente, o algoritmo organizará as 24
perguntas.
• 12 perguntas principais e perguntas auxiliares (não são
obrigatórias e estão citadas abaixo das principais)
• 12 perguntas “prova” (determina o nível e intensidade do
prejuízo)
• As 12 perguntas tem 4 variações, de acordo com o grau de
comprometimento
• Ele poderá lançar questões mais específicas.

ETRAP-A

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ETRAP-A

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ETRAP-A

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ETRAP-A

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ETRAP-A

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ETRAP-B
• Possui 50 perguntas ao todo, divididas em 25 perguntas
principais e 25 perguntas provas.
• 5 domínios totalizando 25 facetas irão se organizar para definir os
perfis patológicos
• No entanto, diferente da ETRAP-A, as perguntas provas não são
perguntadas sempre.
• Apenas em casos, que se torna necessário auxiliar a confirmação
do nível de alteração do traço avaliado.
• As perguntas auxiliares vêm “entre parênteses”, diferente da
ETRAP-A.
• Assim, uma sessão da ETRAP-B pode variar de 25 a 50 perguntas.

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ETRAP-B
• Além das perguntas que avaliam o indivíduo com base no
MATP, por meio da ETRAP, há critérios para TP de acordo
com o modelo categorial (Seção II da DSM-5).
• Estes critérios são acompanhados por descrições de cada um
dos 10 transtornos da Seção II

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ETRAP-B
Modelo Alternativo para TP

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ETRAP-B
Modelo Alternativo para TP

Número Número de
Transtornos da
total de traços para Especificidade para diagnóstico
Personalidade
traços diagnóstico
Antissocial 7 6 ou mais -
Evitativa 4 3 ou mais Alteração no traço de ansiedade
Borderline 3 ou mais Um dos traços com alteração: impulsividade,
7
exposição a risco ou hostilidade
Narcisista 2 2 Necessariamente alterações nos 2 traços
Esquizotípica 6 4 ou mais -
Obssessivo- 3 ou mais Necessariamente alteração no traço
4
compulsiva perfeccionismo rígido

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ETRAP-B
Critérios para Modelo Categorial de TP (Seção II)
Transtornos da
Total de critérios Número mínimo de critérios
Personalidade
Paranoide 7 4
Esquizoide 7 4
Esquizotípico 9 5
Antissocial 7 3
Histriônica 8 5
Narcisista 9 5
Borderline 9 5
Evitativa 7 4
Dependente 8 5
Obssessivo-compulsiva 8 4
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ETRAP-B

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ETRAP-B

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ETRAP-B

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• A correção é informatizada e automatizada.

• Algoritmos baseados nos modelos categórico e
MATP.

• Imediatamente após a finalização da aplicação, a

E-TRAP plataforma gera relatórios.
• Critério A.
• Critério B.
• Relatório integrado.
• Os relatórios são compostos por gráficos de
fácil visualização e compreensão e textos
respectivos.

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