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Bizu História

O documento aborda a Segunda Guerra Mundial, destacando as agressões territoriais do Japão, Itália e Alemanha, e a postura isolacionista dos EUA. Descreve as táticas militares, como o Blitzkrieg, e eventos significativos, incluindo a invasão da Polônia e a Batalha de Stalingrado. Também menciona a Operação Overlord e a resistência soviética, culminando na derrota das forças nazistas.

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Bizu História

O documento aborda a Segunda Guerra Mundial, destacando as agressões territoriais do Japão, Itália e Alemanha, e a postura isolacionista dos EUA. Descreve as táticas militares, como o Blitzkrieg, e eventos significativos, incluindo a invasão da Polônia e a Batalha de Stalingrado. Também menciona a Operação Overlord e a resistência soviética, culminando na derrota das forças nazistas.

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A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

● Agressões nipo-teuto-italianas
- Expansão territorial do Japão, Italia e Alemanha
- Japão = Regiões da china (Procurando autossuficiencia
economica)
- Itália = Anexação da Abissinia(Etiópia) e Albánia
- Alemanha = Anexou Sarre,Áustria,Sudetos e Memel

● Norte americanos adotaram uma postura isolacionista

● “Lebensraum” (Pacto Molotov-Ribbentrop)


- Áreas consideradas vitais ,para o Hitler, para aumento do
poderio nacional germânico.

● Pacto de Não-Agressão (1939)


- Alemanha + URSS
- Possibilidade para Alemanha atacar a polônia sem ficar em
duas frente

● Invasão da polônia (1939)


- Invadiram o território polones de surpresa e sem declarar
guerra
- Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha

● Força aéria Alemã = “luftwaffe”

● “BLITZKRIEG”
- Consistia no emprego combinado de aviação e de unidades
blindadas,motorizadas e a pé, em ações coordenadas por
comunicação com rádio e marcadas pela surpresa e
rapidez.

- O ataque iniciava -se pela ação de caças e bombardeiros,


que agindo como uma “artilharia aérea”,desarticulando as
posições defensivas inimigas. Antes do início da
operação,tropas terrestres pressionavam toda a frente
inimiga(reconhecimento em força) para localizar os pontos
fortes(1) e fracos(2) do dispositivo inimigo.Feito os
reconhecimentos, poderosas investidas blindadas(3) eram
realizadas para abrir brechas nos pontos fracos. Os pontos
fortes eram desbordados, para posterior destruição. Após
passar pelas brechas, as forças blindadas poderiam,
dependendo o caso,seguir para o objetivo final (4),
causando a maior quantidade de danos possíveis ao
adversário, ou isolar os pontos fortes que haviam
ultrapassado (5), enfraquecendo-os.Unidades motorizadas
seguiam as blindadas (6), procurando alargar as brechas.
Por fim vinham divisões a pé (7), às quais cabia reduzir os
pontos fortes, agora enfraquecidos pela ação das forças de
primeiro escalão.Todas as operações terrestres eram
apoiadas pela força aérea.✈
● Operação Queda Branca (1940)
- Ofensiva alemã,iniciada pela Luftwaffe, que destruiu as
bases aéreas polonesas e conquistou rapidamente a
supremacia aérea, ficando em condições de apoiar as Op
terrestres.A marinha alemã, em pouco tempo , controlou o
litoral polones

● Invasão da Noruega
- Hitler, após vencer os poloneses, fixou como objetivo
derrotar os franceses. Antes disso era necessário assegurar
o fluxo de minério de ferro, importado da Suécia,vital para a
Alemanha,já que o minério era embarcado no porto de
Narvik, o líder alemão resolveu conquistar a Noruega.

● Invasão da URSS na Finlândia


- Os finlandeses resolveram resistir à investida inimiga em
uma linha defensiva Mannerheim. O avanço soviético foi
retardado pelo terreno acidentado, coberto por florestas e
densas camadas de neve, e pela ação de rápidas patrulhas
finlandesas, que emboscavamas unidades
inimigas.Resultados desastrosos.

● Ofensiva contra a França


- Os 3 grupos de exército alemães iniciaram a ofensiva. O
Grupo de Exércitos “B” avançou sobre os Países Baixos, a
fim de ocupar a Holanda e a Bélgica e atrair as tropas
franco-britânicas. O Grupo de Exércitos “C” atacou a Linha
Maginot, visando fixar as tropas que defendiam a fronteira
francesa. O Grupo de Exércitos “A”, incumbido da ação
principal, liderado por divisões Panzer, avançou pela
montanhosa floresta das Ardenas, em direção ao Canal da
Mancha, tendo como objetivo dividir asforças rivais.
- O Exército Holandês rapidamente sucumbiu às ações do
Grupo de Exércitos “B” e se rendeu. Os belgas recuaram
para posições defensivas, para onde, em seguida,
acorreram forças aliadas para apoiá-los. Paralelamente, o
Grupo de Exércitos “A”, após atravessar as Ardenas, abriu
uma brecha na posição aliada e rumou para o Canal da
Mancha.

● Fuga de Dunkerque
- Encurraladas entre os Grupos de Exércitos “A” e “B”, as
forças anglo-francesas que estavam na Bélgica viram-se
obrigadas, a seguir para o porto de Dunquerque, na
expectativa de serem evacuadas por via marítima
- Os belgas renderam-se em 28 de maio de 1940. Dois dias
antes, a Marinha Inglesa, auxiliada por embarcações civis,
havia iniciado a Operação Dínamo (“Operation Dynamo”),
destinada a evacuar as tropas anglo-francesas que se
encontravam em Dunquerque.
● Operação Catapulta (1940)
- Os britânicos bombardearam navios franceses ancorados
em Orã (Argélia), por temerem que estes caíssem em mãos
germânicas. Em represália, o governo de Vichy rompeu
relações coma Grã-Bretanha.

● Operação Leão Marinho


- A luta pela superioridade aérea, que ficou conhecida como a
Batalha da Grã Bretanha. A Luftwaffe tomou a iniciativa ao
atacar bases aéreas, áreas industriais, fábricas de aviões e
cidades inglesas. No entanto, o transcorrer do combate
passou a mostrar que a RAF levava nítida vantagem sobre
sua oponente. Isso se explica porque os ingleses possuíam
aviões superiores, combatiam em áreas conhecidas,
conseguiam rapidamente repor as perdas materiais e
humanas e dispunham de um eficiente sistema de alerta por
radar.
- Embora a Luftwaffe continuasse a bombardear as principais
cidades inglesas, Hitler, percebendo que sua força aérea
seria incapaz de vencer a batalha, suspendeu a Operação
Leão-Marinho

● Luta pela hegemonia naval


- . Hitler desejava sufocar a economia inglesa, por isso
determinou que sua marinha cortasse o fluxo de
suprimentos que se dirigia para as ilhas britânicas. Como a
frota de superfície alemã era muito mais fraca do que a
britânica, caberia aos submarinos alemães o papel principal
nesse sentido.
- Os submarinos germânicos usavam a tática da “alcateia”, ou
seja, um deles, ao localizar um alvo compensador,
comunicava tal fato imediatamente a outros que estavam
nas proximidades, possibilitando, desse modo, um ataque
conjunto, com maiores probabilidades de êxito
- Entretanto, os aliados passaram a ter importantes sucessos
no combate aos submarinos, pois desenvolveram novos
meios para localizá-los e destruí-los. Esses meios foram,
principalmente, sonares mais eficientes, rádios goniômetros
de alta frequência.
- Os aliados, também, decifraram o código Enigma,
empregado pelos alemães para se comunicarem, o que lhes
proporcionou a coleta de importantesinformações a respeito
das açõesinimigas

● Armamento
- .A Alemanha não tinha condições de acompanhar o ritmo de
produção bélica, inclusive de carros-de-combate, dos
Estados Unidos, o que foi um fator decisivo para a vitória
aliada.

● Invasão alemã à URSS


- Esperava derrotar a URSS, já que não obtivera sucesso em
sua investida contra a Grã-Bretanha. Vários motivos
compeliram o líder nazista a investir contra os soviéticos: a
URSS possuía ricasfontes de matérias-primas, era inimiga
ideológica dos nazistas e vinha tendo atritos com os
alemães, devido a questões hegemônicas na Europa
Oriental.Além disso, a vitória sobre a URSS garantiria aos
alemães a posse de territórios que se estenderiam do
Atlântico aos Montes Urais e o controle sobre cerca de 250
milhões de pessoas

● Operação Barba-Roxa
- Ofensiva que tinham por objetivo, respectivamente, a
conquista de Leningrado (importante área industrial),
Moscou (capital inimiga e importante entroncamento
ferroviário) e Ucrânia (rica em matérias-primas e importante
região agrícola). Os alemães esperavam aniquilar o grosso
do Exército Soviético linha defensiva capaz de resistir
eficazmente a contra-ataques das forças soviéticas
restantes, que estariam, então, com poucos recursos para
uma reação eficaz, já que as terras mais férteis e os
principais centros industriais da URSS estariam sob controle
alemão.

● Terra arrasada
- O líder soviético ordenou que, em caso de retirada,suas
tropas destruíssem quaisquer recursos (plantações,
indústrias, ferrovias, entre outros) que pudessem ser
aproveitados pelos alemães.

● O que incentivou a resistência soviética?


- Na frente oriental o conflito radicalizou-se, tornando-se uma
luta de extermínio, na qual os soldados soviéticos e alemães
lutavam até assuas últimas forças, pois sabiam que se
caíssem em mãos inimigas teriam uma morte sumária ou
por maltratos(fome, doenças ou exaustão decorrente de
trabalho escravo).

● Dificuldades enfrentadas pelos nazistas na frente


oriental
- O frio intenso passou a causar grande número de baixas em
suas fileiras (faltaram roupas de inverno aos soldados) e o
sistema de suprimento entrou em colapso (muitos blindados,
por exemplo, tornaram-se indisponíveis por falta de peças
de reposição).

● Batalha de Stalingrado
- A cidade de Stalingrado(1)situava-se em uma posição
estratégica no rio Volga (2), a cavaleiro de uma rota vital que
ligava o mar Cáspio à Rússia Central. Era um importante
centro industrial e tinha também um valor simbólico, pois
seu nome era uma homenagem ao líder soviético.Tais
fatores fariam com que Hitler e Stalin dessem ordens para
que a cidade fosse, respectivamente, conquistada ou
mantida a qualquer custo.
- Em 1942, a cavalaria alemã iniciaram a conquista da
localidade (3), passando de imediato a enfrentar feroz
resistência do Exército Soviético que a defendiam. O 3º (4) e
o 4º Exércitos (5) Romenos e parte do 4º Exército Panzer
(6) faziam a proteção dos flancos alemães. Stalin não
ordenou a evacuação dos civis da cidade, esperando que
em virtude disso os defensores lutassem com mais afinco.
Paulus, a princípio, dispunha de volumosos recursos
materiais e humanos, que foram se exaurindo à medida que
o comandante alemão expandia seu controle sobre a
cidade.
- Enquanto Paulus progredia vagarosamente em meio aos
escombros da localidade (7), travando encarniçadas lutas,
os russos preparavam tropas para um contra-ataque. Estas
tropas foram posicionadas na margem leste do rio Volga (8),
compreendendo, no perímetro norte da cidade, o 5º, 21º,
65º, 64º e 66º Exércitos (9), e no perímetro sul o 57º e 51º
Exércitos(10).
- Em novembro,quando os alemães já controlavam
aproximadamente 90% de Stalingrado, os Exércitos
Soviéticos que estavam na margem leste do rio Volga
atacaram e derrotaram as tropas que defendiam os flancos
alemães, cercando as tropas de Paulus que estavam no
interior da cidade (11).
- As tropas alemãs cercadas passaram a ser abastecidas por
via aérea, mas de maneira insuficiente. Forças alemãs,
comandadas pelo general Erich von Manstein, tentaram
romper o bloqueio soviético, mas fracassaram. Sem
suprimentos e esperanças de escapar do cerco, Paulus
rendeu-se.A vitória soviética marcou o início da contra
ofensiva soviética, que só pararia em Berlim

● Processo de combate soviético


- Após sofrerem grandes reveses no início da Operação
Barba Roxa, os soviéticos desenvolveram um processo de
combate para conter a “blitzkrieg”, obtendo bons
resultados. Basicamente, os russos estabeleceram sistemas
defensivos profundos, fortemente minados (1), constituídos
de pontos fortes (2), capazes de lançar fogos em todas as
direções e de se apoiarem mutuamente. Tropas, inclusive
blindadas (3), ficavam normalmente à retaguarda, em
condições de realizar contra-ataques. Quando o inimigo
atacava, os russos procuravam, por meio dos campos
minados e outros obstáculos (naturais ou artificiais),
canalizar as colunas blindadas adversárias (4) para pontos
fortes fartamente munidos de armas anticarro (5). Ao
mesmo tempo, lançavam ataques (6) para separar os
blindados que estavam na vanguarda das demais forças
que vinham à retaguarda. Uma vez separadas de suas
unidades de apoio, as unidades blindadas alemãs ficavam
perigosamente expostas, às vezes sem suprimentos, aos
ataques da artilharia, dos carros-de-combate (7) e de
“caçadores” de carros-de-combate da URSS

● Operação Overlord
- Nos anos de 1943 e 1944, Stalin, diversas vezes, solicitou
aos aliados a abertura de uma nova frente de combate na
Europa Ocidental, para aliviar a pressão que o grosso das
tropas alemãs exercia sobre o Exército Soviético. Os aliados
preparavam-se nesse sentido, planejando detalhadamente
uma operação anfíbia denominada Overlord, que, da
Inglaterra, seria lançada para libertar a França, através de
um desembarque na Normandia.
- Para manter a França, os alemães contavam com 60
divisões, muitas delas com reduzido poder de combate.Além
disso, esperavam valer-se de um sistema de defesas
conhecido como “Muralha doAtlântico”, construído no litoral
norte da Europeu.
- A ofensiva na Normandia, propriamente dita, iniciou-se em 6
de junho de 1944 (Dia “D”), com um intenso bombardeio
aéreo e naval às posições costeiras alemãs. Paraquedistas
aliados foram lançados à retaguarda das defesas inimigas
para desestabilizá-las.A Força Aérea Aliada obteve ampla
supremacia, fator vital para o sucesso da operação. Embora
a resistência alemã fosse tenaz, os aliados conseguiram
consolidar posições no litoral.Ataques aéreos aliados
impediram que reforços alemães substanciais apoiassem os
defensores, o que permitiu, nas semanas seguintes, aos
Aliados avançar para o interior do continente.
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A GUERRA DA INDOCHINA

● Antecedentes
- No século XIX, os franceses assumiram o controle de
grande parte da Indochina, no Sudeste da Ásia. Nessa
região, eles estabeleceram a colônia da Cochinchina e os
protetorados do Anam, do Tonkin, do Laos e do Camboja.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses
ocuparam gradativamente a Indochina, aproveitando-se do
colapso da França frente à Alemanha.

● VIATMINH
- Em 1941, um líder conhecido como Ho Chi Minh criou no
Tonkin um movimento denominado Vietminh, de inspiração
comunista, que tinha como objetivos libertar e unificar o
Vietnã. Para isso, Ho Chi Minh encarregou VoNguyen Giap
de organizar bases de guerrilha .
- Adepto da doutrina da guerra prolongada de resistência,
pela qual a luta contra uma potência imperialista deveria
passar por fases.A primeira, da defensiva, ocorreria
enquanto se estivesse mais fraco que o inimigo e seria
marcada por ações de guerrilha destinadas a desgastar o
adversário; a segunda, do equilíbrio de forças, seria
caracterizada pela combinação de ações de guerrilha e
convencionais; e a terceira, da contraofensiva,se daria
quando se estivesse mais forte que o inimigo e seria
marcada por operações convencionais empregadas em
defesa ou em ataques a posições organizadas. Giap deu
outra denominação a essas fases, chamando-as,
respectivamente, de guerra de guerrilha, de guerra de
movimento e de guerra de posições. Paralelamente às
ações militares, deveria haver uma grande mobilização de
massas em prol da luta contrao inimigo.

● Conferência de Potsdam (1945)


- Em face da derrota iminente do Japão, os líderes dos
Estados Unidos, do Reino Unido e da URSS, definiram que,
ao término da Segunda Guerra Mundial, caberia aos
ingleses render e repatriar os japoneses que ocupavam o
Sul do Vietnã e aos chineses, do Partido Nacionalista, os
que ocupavam o Norte do país. O paralelo 16º delimitaria a
área de atuação de ingleses e chineses.
- Entre a capitulação do Japão e a chegada das tropas que
deveriam realizar a rendição dos japoneses, forças do
Vietminh apossaram-se dos órgãos governamentais em
Saigon e Hanói, capitais da Cochinchina e do Tonkin,
respectivamente, e proclamaram a República Democrática
doVietnã.
- Em setembro, tropas britânicas, indianas e nepalesas
(gurkhas), comandadas pelo general inglês Douglas D.
Gracey, chegaram ao Sul do Vietnã para cumprir o acordado
em Potsdam. Em face da desordem encontrada e para
facilitar o repatriamento dos japoneses, Gracey começou a
substituir as lideranças e as forças do Vietminh, que
administravam Saigon, por autoridades e tropas francesas.
Os integrantes do Vietminh revoltaram-se contra essa
medida e reagiram pela força. Todavia, as tropas de Gracey,
com o apoio de forças francesas e japonesas, controlaram a
situação.
- No início de 1946, tropas francesas assumiram a
responsabilidade pela administração do Sul do Vietnã e as
forças britânicas retiraram-se. Os chineses também
cumpriram o tratado em Potsdam, mas, diferentemente dos
britânicos, deixaram o Vietminh administrar o Norte do
Vietnã. Todavia, para apressar a retirada dos chineses,
rivais históricos dos vietnamitas, o Vietminh aceitou entrar
em negociações com autoridades francesas e permitiu o
desembarque de tropas da França na cidade litorânea de
Haifong, em março de 1946.
- Os franceses estavam dispostos a conceder autonomia
interna ao Vietnã, desde que este, juntamente com o Laos e
o Camboja, passasse a fazer parte de uma federação
indochinesa, subordinada à União Francesa (organismo que
reunia a França metropolitana e seus departamentos e
territórios ultramarinos, além de Estados associados).
- Ho Chi Minh aceitava que o Vietnã fizesse parte da
federação indochinesa, todavia, em contrapartida, exigia a
total independência, a unificação e a retirada das tropas
francesas do Vietnã. Autoridades do Laos e do Camboja
aceitaram os termos franceses e seus países conseguiram
uma independência tutelada, já que se tornaram Estados
associados à França.

● A GUERRA DA INDOCHINA
- Luta armada entre o Vietminh e os franceses. No início da
guerra, Giap contava homens, bastante motivados para lutar
pela independência, mas sem experiência, pouco equipados
e mal instruídos. Com o desenrolar da luta, o Vietminh
aumentou seus efetivos e os equipou e adestrou melhor.As
tropas francesas, durante toda a guerra, foram constituídas
por soldados profissionais, muitos dos quais veteranos da
Segunda Guerra Mundial, dispostos a resgatar o senso de
honra do Exército Francês, ofuscado pela humilhante
derrota frente aos alemães em 1940. O governo francês
preferiu não utilizar tropas metropolitanas na Indochina, pois
isso poderia desgastá-lo perante a opinião pública, já que os
franceses não estavam dispostos a sacrificar seus jovens
em um conflito colonialista. Em consequência, a França
empregou unidades formadas em seus territórios
ultramarinos e Estados Associados.

● INICIO DA SEGUNDA FASE DA GUERRA PROLONGADA


DE RESISTÊNCIA
- Os franceses mudaram de estratégia no Norte do Vietnã,
por não terem expectativa de vencer decisivamente o
Vietminh. Eles concentraram a maior parte das tropas no
Delta do Rio Vermelho, para cortar o fluxo de suprimento
de arroz, que, dali, clandestinamente, abastecia os
guerrilheiros nas montanhas; e reduziram o número de
postos avançados nas zonas montanhosas, deixando
nessas somente bases consideradas suficientemente fortes
para resistir a ataques do Vietminh, a partir das quais
esperavam lançar ataques e cortar as rotas de suprimentos
que, da China, abasteciam os guerrilheiros. Particularmente,
na cordilheira eles instalaram bases consistentes ao longo
da Rota Colonial 4 (RC4).
- Em 1950, o Vietminh estava muito mais forte do que no
início da guerra. Muitas das unidades de Giap haviam sido
treinadas pelos chineses, que também lhes forneceram
grande quantidade de suprimentos.Giap lançou uma grande
ofensiva para se apoderar da Cordilheira de Cao Bang-Lang
Son (início da segunda fase da guerra prolongada de
resistência). Suas forças sitiaram as bases francesas e
buscaram controlar a RC 4, através da qual os franceses
abasteciam e reforçavamas tropas que defendiam Cao
Bang, Dong Khe e That Khe.
- Os comandantes franceses reconheceram a impossibilidade
de manter a cordilheira, o que representou um sério revés
as suas pretensões de pôr fim à guerrilha.

● INICIO DA TERCEIRA FASE DA GUERRA PROLONGADA


DE RESISTÊNCIA
- Em 1952/1953, o Vietminh preparou-se para uma grande
investida ao Laos. Paralelamente, a opinião pública da
França exigia um desfecho para a guerra e os
norte-americanos cobravam dos comandantes franceses
uma postura mais ofensiva.
- Em abril de 1953, Giap lançou a planejada ofensiva sobre o
Laos, que obteve êxitos parciais(início da terceira fase da
guerra prolongada de resistência), pois o Vietminh, embora
tenha se apossado de áreas laosianas, não conseguiu
conquistar as importantes localidades de Xieng Khuang,
Luang Pabang e “Acampamento de Jars”

● DIEN BIEN PHU


- Ele esperava atrair as forçasinimigas para um local cuja
posse lhesfosse de vital importância, e ali destruí-las em
uma batalha decisiva.
- O fato de estar prevista uma conferência de paz em
Genebra pesou também na decisão de Navarre, pois uma
importante vitória reforçaria a posição dos diplomatas
franceses.
- O local escolhido foi a aldeia de Dien Bien Phu. Giap decidiu
travar o combate decisivo desejado por Navarre. Antes
disso, porém, ele ordenou o desencadeamento de
operações diversionárias no Laos e na Cordilheira Anamita,
tendo em vista forçar o inimigo a dispersar suas tropas.
Depois das ações diversionárias, o Vietminh atacou e
venceu os franceses em DienBien Phu.
- Giap lançou uma potente ofensiva sobre o Laos, que foi
barrada pelos franceses .
- Navarre disposto a pôr fim à ofensiva do Vietminh e à
própria guerra. Para isso, ele planejou instalar uma base em
um local cuja posse fosse de vital importância para o
inimigo, a fim de atraí-lo para uma batalha convencional
decisiva. O local escolhido foi a aldeia Dien Bien Phu, por
diversos motivos: a localidade encontrava-se em um vale
por onde passava a Rota Colonial 41 (importante via de
comunicação do Vietminh.
- 1954, teve início a ofensiva do Vietminh, com um grande
bombardeio. Os franceses, surpreendidos, tentaram
responder ao fogo inimigo, mas não obtiveram êxito, já que
os canhões inimigos estavam bem protegidos.
- Enquanto eram bombardeados, os franceses passaram a
ser atacados em massa pela infantaria inimiga, em vários
setores.A força aérea mostrou-se incapaz de cortar o fluxo
de suprimento do inimigo, aviões eram alvo da artilharia
antiaérea e o mau tempo restringiu o envio de reforços e
suprimentos, que, por vezes, foram parar em áreas
controladas pelo Vietminh
- . A pressão do Vietminh manteve-se constante e os
contra-ataques franceses fracassaram. Gradativamente, os
pontos fortes franceses foram sendo perdidos. Em 7 de
maio, as forças do Vietminh chegaram ao posto de comando
de Castries e os franceses renderam-se.
- A derrota convenceu o governo francês a parar a luta na
Indochina e aceitar os termos de paz da Conferência de
Genebra, firmados em 21 de julho, pondo fim ao domínio da
França na Indochina.
● CONFERÊNCIA DE PAZ EM GENENBRA (1954)
- A derrota em Dien Bien Phu fez com que o governo francês
estivesse bastante desgastado na conferência de paz em
Genebra. Durante as conversações foi acordado que o Laos
e o Camboja tornar-se-iam plenamente independentes e
que o Vietnã seria dividido no paralelo 17º, até que
ocorressem eleições nacionais para a escolha de um
governante único.
- Em consequência, os franceses retiraram-se da Indochina e
tomaram forma o Vietnã do Norte e o do Sul. O primeiro,
com o apoio da URSS e da China, tornou-se um Estado
socialista, governado por Ho Chi Minh; o segundo,
respaldado pelos Estados Unidos, tornou-se um Estado
capitalista,presidido por NgoDinhDiem.

● VIETCONGUES/FLN
- Algum tempo depois, em 1960, guerrilheiros
“vietcongues” (termo pejorativo usado por
sul-vietnamitas ao fazerem referência aos comunistas),
aproveitaram-se da impopularidade do regime de Diem,
tido como ditatorial e corrupto, para organizarem a
Frente de Libertação Nacional (FLN), que tinha
como objetivos derrubar Diem e unificar o Vietnã
sob um regime socialista.
- portavam armamentos leves fornecidos pela URSS.
- Seu treinamento era realizado em bases situadas nas
selvas e consistia do aprendizado de táticas de
guerrilha.
- Eram muito disciplinados e esperavam vencer o conflito
solapando a vontade de lutar do inimigo, por meio de
uma guerra prolongada de resistência, semelhante
àquela que o Vietminh desencadeara contra os
franceses.

● ERV/EFEITO DOMINÓ/GUERRA DO VIATNÃ/INCIDENTE


DO GOLFO DE TONKIN
- O movimento “vietcongue” expandiu-se rapidamente,
principalmente nas zonas rurais. Isso preocupou Diem,
que para enfrentá-lo dispunha do inexperiente e
indisciplinado Exército da República do Vietnã
(ERV).
- O ERV passou a ser treinado, armado e equipado
pelos Estados Unidos.
- Demostraram, durante o conflito, moral baixo, sendo
frequentes as deserções. Isso se devia em grande
parte à corrupção, ao favoritismo e à falta de espírito
ofensivo que grassavam no ERV.
- O ERV demonstrou impotência ao tentar conter o
avanço dos “vietcongues”, o que deixou o governo
norte-americano preocupado com uma possível queda
do regime sul-vietnamita.
- Muitos norte-americanos temiam a ocorrência de um
“efeito dominó”, ou seja, a queda de um governo
capitalista provocaria a derrubada de outros,
ocasionando uma expansão comunista desenfreada
pelos países do Sudeste Asiático.
- Para conter tal ameaça, o governo dos Estados Unidos
decidiu reforçar seu apoio a Diem. Para tanto, em
1961, destacou para o Vietnã conselheiros militares e
pilotos de helicóptero, o que marcaria o início de um
novo conflito, que ficou conhecido como Guerra do
Vietnã. Osresultados de tais medidas, no entanto, não
foram satisfatórios, pois a pressão dos “vietcongues”
sobre o governo sediado em Saigon continuava a
aumentar.
- Os Estados Unidos adotaram medidas mais drásticas:
- Apoiaram um golpe militar que depôs Diem
considerado incapaz de conter os comunistas
- Bombardearam sistematicamente o Vietnã do
Norte, tendo como pretexto um suposto ataque
norte-vietnamita a um destroier norte-americano
(incidente do Golfo de Tonkin); e destacaram
tropas terrestres, comandadas pelo general
William C. Westmoreland, para combater os
“vietcongues”.
- As forças terrestres norte-americanas não tinham
permissão para ultrapassar o paralelo 17º, já que
o governo norte-americano temia que uma
invasão de suas tropas ao Vietnã do Norte
resultasse em uma intervenção da URSS e da
China.

● FORÇAS AMERICANAS
- Nos primeiros anos da guerra, os combatentes dos Estados
Unidos demonstraram elevado moral e boa combatividade,
pois sentiam-se com o dever de salvaguardar o mundo e os
valores da sociedade americana das ameaças comunistas.
- Contavam com grande apoio logístico e ampla variedade de
modernos armamentos e veículos, inclusive grande
quantidade de helicópteros, que pela primeira vez tiveram
papel relevante em ações de combate.
- Embora os soldados fossem recrutados pelo sistema de
conscrição obrigatória universal, a maioria dos recrutas
destinados às unidades de combate provinha de
classessociais desfavorecidas e tinha baixa escolaridade, o
que influía negativamente no desempenho operacional.
- Muitos militares norte-americanos começaram a duvidar que
as grandes operações contra os “vietcongues” pudessem
levá-los a uma vitória decisiva, já que territórios às vezes
arduamente conquistados, por falta de pessoal e meios para
mantêlos, eram abandonados e reocupados pelo inimigo.
- Isto obrigava Westmoreland a solicitar a seu governo o
envio de um número crescente de soldados para o Vietnã.
- Outros fatos preocupavam os norte-americanos:
- O bombardeio ao Vietnã do Norte não trazia os
resultados esperados e só reforçavam a resolução dos
norte-vietnamitas em continuar a luta.
- Os ataques aéreos à trilha Ho Chi Minh, principal
rota de suprimento “vietcongue”, não tinham o êxito
esperado.
- Muitos soldados norte-americanos tinham dificuldade
para fazer a distinção entre guerrilheiros e
camponeses, o que resultava, por vezes, na destruição
de aldeias, na ruína de lavouras e na morte de civis.
- Além disso, o número crescente de baixas
descontentava a população dos Estados Unidos, que
começou a pressionar o governo para pôr fim à
participação norte americana na guerra.
- Os movimentos populares para o fim da guerra eram
estimulados pelas dificuldades encontradas pelos
militares norte-americanos, que eram acompanhadas
por jornalistas que faziam uma cobertura livre da
guerra.Reportagens diárias na televisão, por exemplo.
, expunhama dura realidade da guerra, levando um
número crescente de pessoas a questionar a
intervenção de seu país no Vietnã.

● OFENSIVA DO TET(1968)
- O desenrolar da guerra também preocupava as lideranças
norte-vietnamitas e “vietcongues”, pois, em decorrência da
maciça intervenção norte americana, as forças comunistas
haviam sido contidas e sofrido um grande número de
baixas.
- Os estrategistas norte-vietnamitas e “vietcongues”
calculavam que, se o esforço norte-americano continuasse
no mesmo ritmo a vitória penderia para o lado americano.
- Os líderes comunistas resolveram lançar uma ofensiva
decisiva, com todas as forças disponíveis.“vietcongues” e
tropas norte-vietnamitas lançaram a Ofensiva do Tet sobre
mais de cem cidades e aldeias por todo o Vietnã do Sul.
- Todavia, os norte-americanos e o ERV prontamente
contra-atacaram e, em sangrentos combates,infligiram duras
baixas aos adversários.
- Fizeram uso de ações convencionais
- Dificuldades encontradas pelos EUA na ofensiva do TET:
- Localizar o inimigo , oculto em matas ou em
vilarejos (era difícil distinguir um guerrilheiro de
um camponês, às vezes o inimigo era as duas
coisas)

● MASSACRE NA ALDEIA DE MY LAI (1968)


- Westmoreland considerou que os norte-americanos
conseguiram uma vitória decisiva ao barrar a Ofensiva do
Tet, mas nos Estados Unidos, a população ficou abalada
pelo número de baixas norte-americanas e pelo vigor das
ações inimigas.A população passou a considerar que a
guerra iria prolongar-se e que talvez não pudesse ser
vencida.
- Notícias sobre o sofrimento de civis vietnamitas, que os
norte-americanos diziam proteger, aumentaram ainda mais
os sentimentos antibelicistas nos Estados Unidos.
- O caso de um massacre de centenas de civis
sul-vietnamitas, na aldeia de My Lai
- Causou grande comoção e teve ampla repercussão.
- Pressionado pela opinião pública, o presidente
norte-americano, Lyndon Johnson, não aceitou os pedidos
de Westmoreland para que fossem enviados mais soldados
ao Vietnã e para que operações destinadas a bloquear a
trilha Ho Chi Minh fossem estendidas até o Laos e o
Camboja.Johnson também reduziu a escala de bombardeios
ao Vietnã do Norte, para que fosse possível a realização de
conferências de paz.

● “VIETMIZAÇÃO”

- Em meio a crescentes protestos antibelicistas, Richard M.


Nixon foi eleito presidente dos Estados Unidos
- Paradoxalmente, Nixon expandiu a guerra ao Camboja e ao
Laos
- A guerra prosseguiu com ferocidade e com significativos
avanços das tropas norte-americana
- O governo norte-americano resolveu iniciar um processo
para retirar suas tropas do Vietnã de maneira honrosa.
- Iniciou uma política de “vietnamização” do conflito, ou
seja, gradualmente os norte-americanos passaram o
encargo de defender o Vietnã do Sul ao ERV,enquanto
retiravam suas tropas do país.
- o moral e a capacidade combativa das tropas
norte-americanas começaram gradativamente a declinar.
- Os soldados sentiam-se desiludidos com a guerra, pois
eram muito influenciados por manifestações contra o
conflito, expressas através de veículos de comunicação,
passeatas, e, até mesmo, declarações de altos servidores
do governo.
- Isso criava nas tropas um clima de inquietação e falta de
objetivo, que minavam a dedicação e a disciplina dos
soldados, estimulando o consumo de drogas e os
sentimentos antibelicistas.
- Oficiais e sargentos passaram a tolerar o afrouxamento dos
padrões militares.

● FZL AK47
- O AK47 mostrou-se superior ao M16, devido a sua
praticidade, manutenção simples e resistência

● CONCLUSÃO DA GUERRA
- Em 1976, o Vietnã foi oficialmente unificado sob um regime
comunista de estado, mas encontrava-se arrasado
- As guerras na Indochina demonstraram a importância da:
- Imprensa
- Da opinião pública
- Da guerra prolongada de resistência, que juntamente
com a falta de metas claras por parte de franceses e de
norte-americanos, contribuíram para a vitória
comunista.
- A teoria do “dominó” não se concretizou
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CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE

● ANTECEDENTE
- No II milênio a.C.o povo judeu foi para a Palestina
- No ano 70 d.C., os judeus foram expulsos do
território palestino pelos romanos e dispersaram-se
pelo mundo.
- Em 638, os árabes ocuparam a Palestina,
convertendo a população local ao islamismo.
- No século XVI, a região passou para o domínio dos
turcos otomanos.
- No final da 1 guerra mundial o território palestino
passou a ser administrado pela Grã-Bretanha
- Nas primeiras décadas do século XX, ocorreu uma
intensa imigração judaica para a Palestina
- Ao término da II Guerra Mundial, para apaziguar a
região, a Organização das Nações Unidas(ONU)
resolveu dividir a Palestina em dois Estados: um
judeu e um muçulmano
- A cidade de Jerusalém seria uma zona neutra,
administrada pela ONU

● GUERRA DE INDEPÊNDENCIA (1948)


- Quando o mandato inglês terminou, os judeus
proclamaram unilateralmente a criação do
Estado de Israel, o que não foi aceito pelos árabes
e deu início a um intenso conflito.
- A primeira guerra entre israelenses e árabes,
conhecida como “Guerra de Independência de
Israel”, deu-se quando os países membros da Liga
Árabe (Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Arábia
Saudita, Iêmen e Síria) tentaram pôr fim ao
recém-criado Estado judeu.
- Mesmo atacados em várias direções, os israelenses
saíram-se vitoriosos nessa guerra
- Diversos motivos explicam a vitória israelense:
- A Força de Defesa Israelense (FDI)
defendia uma área pequena
- Boas comunicações internas
- Combater em linhas interiores, fazendo
frente a ataques procedentes de várias
direções
- Os Estados árabes atuaram de forma
descoordenada e isolada, possibilitando a
Israel batê-los separadamente
- Israelenses tinham experiência em
combate, pois haviam participado da II
Guerra Mundial
- Enormes quantidades de modernos
equipamentos militares da Europa e dos
Estados Unidos
-
- O Estado de Israel faz fronteira a leste,
norte e sul com países muçulmanos.
- O estado judeu viu-se praticamente
cercado por inimigos.
- Tendo de se defender de ataques que
poderiam vir, ao mesmo tempo, de
diversas direções, os israelenses optaram
por realizar manobras operacionais em
linhas interiores (1) nas guerras que
travaram contra seus vizinhos árabes
(exceto na Guerra do Suez, quando
realizaram manobras de ruptura e de
flanco).
- Nas manobras em linhas interiores, as
forças armadas israelenses adotaram um
comportamento defensivo em todos os
setores, aos quais dispensavam a
quantidade mínima de forças capazes de
resistir ao ataque, à exceção de um, no
qual atuavam ofensivamente, com o
máximo de forças possíveis, tendo em
vista aniquilar a força adversária local.
- Após derrotar o inimigo no setor em que
agiram ofensivamente, os israelenses
partiam com suas tropas vitoriosas para
outra frente. Derrotada a força inimiga
dessa frente, os israelenses seguiam para
outra, até derrotar todos os adversários.
Os países árabes procuraram empregar
manobras operacionais em linhas
exteriores (2) para derrotar o Estado
judeu. Para isso, buscaram convergir suas
forças conjuntamente sobre Israel, o que
foi realizado de forma descoordenada na
maioria das vezes.
- Nas batalhas resultantes das manobras
operacionais, tanto os árabes como os
israelenses procuraram combinar as
ações de suas forças aéreas e terrestres.
- Os israelenses souberam melhor do que
seus inimigos coordenar as manobras
operacionais e as ações combinadas do
exército e da força aérea. Isso, aliado ao
fato de defenderem uma área pequena e
com boas comunicações internas, foi
fundamental para que vencessem seus
adversários.
- Desmoralizados e derrotados, os Estados árabes
assinaram armistícios com Israel.
- Com a vitória, os israelenses ocuparam:
- a Galileia
- Parte do deserto deNeguev
- Faixa de Gaza
- Cisjordânia
- Jerusalém passou a ser administrada,
meio a meio, por israelenses(parte
ocidental) e jordanianos (parteoriental)
- Ao fim da primeira guerra árabe-israelense, os
árabes continuaram a não reconhecer a existência
de Israel e passaram a articular uma revanche.
- milhares de árabe-palestinos que viviam em
territórios que passaram a ser ocupados por Israel
deslocaram-se para campos de refugiados na
Cisjordânia,Líbano,Jordânia, Síria e Gaza, gerando
instabilidades na região
-

● NACIONALIZAÇÃO DO CANAL DE SUEZ/CRISE DE


SUEZ/GUERRA DO SINAI (1956)
- Nasser (egito) anunciou a nacionalização do
Canal de Suez, que era controlado pela
Grã-Bretanha e pela França.
- Ordenou que bloqueasse o golfo de Ácaba, único
acesso israelense ao mar Vermelho.
- Tais ações desagradaram os governos britânico,
francês e israelense, que firmaram um plano militar
secreto para:
- Derrubar Nasser
- Abrir o golfo de Ácaba à navegação
- Reassumir o controle do Canal de Suez
- A FDI atacou os egípcios na Península do Sinai,
avançando rapidamente em direção ao Canal de
Suez. Forças britânicas e francesas, sob pretexto
de proteger o Canal de Suez, também invadiram o
Egito
- Quando tudo indicava que britânicos,franceses e
israelenses atingiriam seus objetivos, a União
Soviética e os Estados Unidos intervieram, por
considerarem os ataques uma violação à
independência egípcia.
- Devido à pressão de soviéticos e norte-americanos,
um cessar-fogo foi assinado em 7 de novembro de
1956,
- Os israelenses mantiveram-se nas áreas ocupadas
na “Guerra de independência” e conseguiram
reabrir o golfo de Ácaba à navegação.
- Nasser saiu fortalecido do conflito, despontando
como um líder que se mostrava capaz de unir os
árabes em sua luta contra Israel.
● “AL FATAH”/OLP
- Israel fortaleceu-se economicamente,
aumentando, em consequência,sua população
e seu poderio.
- Isso fez com que muitos palestinos
muçulmanos deixassem de acreditar que os
Estados árabes venceriam o Estado judeu
através de operações militares convencionais.
- Arafat, criou um grupo guerrilheiro denominado
“Al Fatah” (Luta), visando executar ataques
contra Israel.
- Os Estados árabes criaram a Organização
para a Libertação da palestina (OLP),
espécie de “governo no exílio”, com a
finalidade de:
- coordenar as ações contra Israel
- Estabelecer um Estado para os
palestinos.
- O “Al Fatah” passou a ser o “braço armado”
da OLP, cujo presidente era o próprio Arafat.

● GUERRA DOS SEIS DIAS (1967)


- Nasser:
- Enviou suas tropas para o Sinai
- Ordenou que as tropas da ONU
deixassem o canal de Suez
- Declarou o fechamento do golfo de
Ácaba.
- Temendo sofrer um ataque, os israelenses
lançaram uma ofensiva preventiva contra o
Egito e seus aliados, dando origemà “Guerra
dos Seis Dias”.
- A ofensiva israelense começou quando a Força
Aérea Israelense (FAI) atacou bases aéreas
egípcias, jordanianas e sírias, destruindo
grande parte do poder aéreo desses países.
- Depois de obter a supremacia aérea, os
israelenses derrotaram o Exército Egípcio em
várias batalhas no Sinai, repeliram uma
ofensiva jordaniana sobre Jerusaléme
venceram os sírios nas colinas de Golã.
- A guerra foi encerrada, após a ONU intervir.
Israel, vitorioso, apossou-se:
- Colinas de Golã
- Faixa de Gaza
- Península do Sinai
- Cisjordânia
- Parte oriental de Jerusalém
- A vitória militar dos israelenses, contudo, não
foi acompanhada por sucessos políticos e
diplomáticos, já que a ONU condenou as novas
ocupações israelenses, fato que isolou Israel
internacionalmente.
- Além disso, os Estados árabes e as
populações palestinas ficaram ainda mais
ressentidos, representando uma ameaça
potencial ainda maior à segurança dos
israelenses.
● YOM KIPPUR (1973) (DIA DO PERDÃO)
- Egito e a Síria lançaram, de surpresa, potentes
ofensivas contra Israel, tendo em vista
recuperar os territórios perdidos na Guerra dos
Seis Dias.
- Os egípcios:
- Contando com modernos
equipamentos militares fornecidos
pelos soviéticos,
- Atravessaram o Canal de Suez,
romperam as linhas defensivas
israelenses e avançaram pelo Sinai.
ossírios,reforçados por
contingentesiraquianos, atacaramas
colinas de Golã. Refeitos da
surpresa, os israelenses
contra-atacaram, derrotando seus
inimigos em sangrentos combates.
- Embora os sírios e egípcios contassem com
moderno caças e sistemas de mísseis
antiaéreos de origem soviética, a Força Aérea
de Israel, graças à habilidade de seus pilotos e
ao alto desempenho de suas aeronaves,
obteve a superioridade aérea, o que foi muito
relevante durante as operações.
- iniciativa coube aos israelenses
- Estados Unidos, a União Soviética e a ONU
intervieram, e um cessar- fogo foi assinado
em 22 de outubro.
- Israel vencera novamente
- Os limites territoriaispermaneceram os
mesmos.
- Depois da Guerra do YomKippur, o presidente
norte-americano JimmyCarter passou a mediar
que foi assinado em Camp David, em 1979.
- Pelo acordo:
- Paz entre o Egito e Israel
- Egito reconhecia a existência do
Estado de Israel
- Israelenses devolviam a Península do
Sinai para o Egito

● ATUAÇÃO DAS TRÊS FORÇAS


- A organização da Força de Defesa Israelense teve
origem na Guerra da Independência.
- As ações do Exército, Marinha e Força Aérea, que a
compõem,são coordenadas por um estado-maior
unificado, cujo chefe responde perante o Ministro
da Defesa.

● QUESTÃO DA IDADE E DA NACIONALIDADE


- Todos os judeus do mundo, maiores de 18 anos,
podem ingressar na FDI.
- Em Israel, o serviço militar é obrigatório, ou seja,
todos os cidadãos israelenses (judeus ou não,
inclusive as mulheres), física e mentalmente
aptos,são obrigados a apresentar-se, aos 18 anos
de idade, aos órgãos de recrutamento
- Os cidadãos do sexo masculino servem por um
período de 3 anos. Depois, até os 40 anos de idade,
passam a integrar unidades de reserva, na qual
servem por um ou dois meses todos os anos(tempo
que pode ser prorrogado emcaso de necessidade).
- As mulheresservem por um período de 2 anos e a
seguir ingressam em unidades da reserva, nas
quais prestam serviço por determinados períodos
até os 24 anos de idade.
- Os únicos cidadãos dispensados do serviço militar
são os judeus ultraortodoxos.

● EXÉRCITO ISRAELITA/ARMAMENTO
- O treinamento na FDI é rigoroso e valoriza o
espírito de iniciativa.
- Em consequência, os soldados israelenses
demonstraram elevado espírito de luta
- Habilidade e combatividade quando tiveram de
lutar para defender a existência de Israel.
- Por outro lado, devido a características
culturais, não se mostraram propensos a uma
disciplina rígida.
- MÍSSIL AT-3 SAGGER:
- Produzido na URSS,
- Primeira geração de armas
teleguiadas.
- Era ligado por meio de fios a um
“joystick”,o que permitia a quem o
disparasse orientar o míssil até seu
objetivo.
- Tinha um alcance de 3.000 metros
- Foi utilizado nas guerra do
YomKippur.

● ACORDO DE PAZ EM OSLO (1993)


- Confrontos entre Israel e grupos de
guerrilheiros tornaram-se comuns.
- Os israelenses passaram a fazer frente a
distúrbios generalizados denominados
“intifadas”, desencadeados por palestinos em
territórios ocupados por Israel.
- Em face disso e de pressões internacionais, o
Primeiro-Ministro israelense, YitzhakRabin, e o
líder da OLP,Arafat, assinaram um acordo de
paz em Oslo
- Por este acordo:
- Israel concedeu autonomia política
aos palestinos na Faixa de Gaza e
em partes da Cisjordânia
- OLP reconheceu o direito de
existência de Israel e deixou de
apoiar ataques contra este país.

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A GUERRA DAS MALVINAS

● QUAL A MOTIVAÇÃO PARA ATACAR AS MALVINAS


- A partir de 1965, por intermédio da ONU,
argentinos e britânicos discutiram sobre a
posse das Malvinas; não obstante, as
negociações mostraram-se infrutíferas.
- A soberania sobre estes territórios representar,
para argentinos e britânicos, uma questão
de orgulho e de credibilidade nacional.
- Após um golpe de estado, uma junta militar
passou a governar a Argentina.
- Os dirigentes militares argentinos implantaram
um modelo econômico que não foi bem
sucedido, fato que redundou em crises políticas
e tensões sociais.
- O presidente, general Galtieri, resolveu desviar
a insatisfação da população argentina para
com o regime militar fazendo voltar à tona a
questão das Malvinas.
- Ele acreditava que a luta pela reconquista das
Malvinas despertaria o espírito patriótico, uniria
o povo e fortaleceria o regime vigente.
- Eles consideraram também que os
britânicos não dariam uma resposta militar,
pois não teriam capacidade para travar uma
guerra a milhares de quilômetros de suas
principais bases e nem disposição para lutar
por algumas ilhas remotas.
- Atacaram Port Stanley, tropa especial “Buzo”
- O sucesso da operação, propagandeado
amplamente pelo governo, foi recebido
entusiasticamente por grande parte da
população argentina.

-
● REAÇÃO BRITÂNICA
- Na Grã-Bretanha, porém, a população reagiu à
invasão com indignação, passando a exigir da
Primeira-Ministra Margareth Thatcher
retaliações aos argentinos.
- A Comunidade Econômica Europeia (atual
União Europeia), a OTAN, a Comunidade
Britânica das Nações (Commonwealth) e os
EUA mostraram-se solidários aos britânicos.
- Thatcher ordenou, então, a preparação de uma
força-tarefa para a retomada das ilhas.
- Tentativas de intermediações da ONU
fracassaram e a força-tarefa britânica foi
deslocada para o Atlântico Sul.
- As Forças Armadas Argentinas:
- Tinham como base a conscrição
- Estavam preparadas para ações de
caráter interno
- Não tinham experiência em
confrontos internacionais.
- Embora os argentinostenham empregado
fuzileiros navais, tropa de elite, para a
conquista das ilhas, a ocupação destas foi
deixada a cargo de soldados pouco
qualificados, já que as tropas mais adestradas
foram deixadas na Argentina para um possível
embate contra os chilenos, com quem os
argentinos haviam tido recentes atritos
diplomáticos pela posse do canal de Beagle.
- A Marinha Argentina tinha à sua disposição
mísseis Exocet, capazes de causar grandes
danos às embarcações inimigas.
- As forças empregadas pela Grã-Bretanha:
- Fundamentavam-se no alistamento
voluntário
- Condições de atuar fora do território
nacional
- Eram profissionais
- Passavam por rigorosa seleção e
duro treinamento.
- Chegaram às Malvinas dispostos a
resgatar a honra da Grã-Bretanha,
que consideravam ultrajada pela
invasãoargentina
- Experiência em conflitos externos.
- Dispunham de equipamentos de
comunicações, de guerra eletrônica e
para combates noturnos em maior
quantidade e superiores
tecnologicamente aos dos argentinos
- uso de “satélites espiões” para buscar
informações sobre o inimigo
- Os comandantes britânicos deram ênfase na
preparação logística, pois estavam cientes
das dificuldades que teriam para combater a
milhares de quilômetros de suas principais
bases.
- Os argentinos, pelo contrário, somente
preocuparam-se seriamente com a logística
quando perceberam que a Grã-Bretanha iria
reagir à invasão das Malvinas, o que deu
margens a improvisações mal sucedidas

● “ZONA EXCLUSIVA TOTAL”


- A Marinha Britânica declarou uma “Zona de
Exclusão Total” (ZET) de 200 milhas
náuticas ao redor das Malvinas, dentro da
qual qualquer navio ou aeronave inimiga seria
atacada semprévioaviso.
- Fora da ZET, um submarino britânico afundou o
cruzador General Belgrano (323 marinheiros
argentinos perderam a vida).
- Tal fato teve grande impacto sobre os
comandantes navais argentinos, que
ordenaram o retorno dos demais navios da
Marinha às suas bases(de onde não saíram até
o final da guerra).
- Isso significou o isolamento naval das tropas
terrestres argentinas estacionadas nas
Malvinas, que doravante só poderiam ser
reabastecidas por via aérea.
- Os argentinos responderam ao afundamento
do Belgrano por meio de sua força aérea
lançaram mísseis Exocet que puseram a pique
o destroier HMS Sheffield, o navio mais
moderno da Marinha Britânica

● FIM DO CONFLITO
- Após passarem pelas linhas defensivas, as
forças britânicas ficaram em condições de
realizar o assalto final a Port Stanley.
- rumoressobre a eficácia e a letalidade
dastropas britânicas circularam entre os
soldados argentinos que defendiama capital, o
que abateu o moral deles
- O general Menéndez se rendeu ao general
britânico
- Os britânicos venceram os argentinos porque
planejaram melhor as ações de suas forças,
possuíam tropas qualitativamente superiores,
dispunham de tecnologia superior e estavam
logisticamente mais preparados.
- A guerra das Malvinas testemunhou a
importância dos mísseis, dos satélites
espiões, dos óculos de visão noturna e de
outros equipamentos e armamentos, de ponta.

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AS GUERRAS NO GOLFO PÉRSICO

● ANTECEDENTES
- No início da década de 90 o Iraque, governado
pelo ditador Saddam Hussein, encontrava-se
com sua economia debilitada.Tal fato decorria,
em grande parte, dos gastos que esse país
tivera para manter uma desgastante guerra
contra o Irã.
- Durante o conflito, o Iraque recebeu apoio e
empréstimos financeiros de diversos Estados
ocidentais e árabes, que eram contrários ao
regime fundamentalista islâmico instalado no
Irã.
- Terminada a guerra com o Irã, o Iraque, sem
ter conseguido ganho algum, passou a ser
pressionado pelos países que o apoiaram, no
sentido de que pagasse os empréstimos
contraídos durante o conflito.
- Saddam Hussein sentiu-se injustiçado:
- Considerava-se responsável pela
contenção da expansão
fundamentalista islâmica
- Ele esperava fazer uso das imensas
reservas petrolíferas iraquianas para
estabilizar a economia de seu país,
mas o preço do petróleo estava em
queda.
- Saddam responsabilizou o Kuwait de ser o
causador das baixas no preço do petróleo,
por vender maior quantidade do produto do que
a cota estabelecida pela Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
- Além disso, acusou o Kuwait de extrair
ilegalmente petróleo de campos iraquianos.
- Neste contexto, considerou ter razões
suficientes para exigir do Kuwait o perdão de
dívidas e o pagamento de indenizações

● INVASÃO DO IRAQUE AO KUWAIT (1990)


- O governo kuwaitiano, entretanto, não cedeu às
pressões de Saddam.
- Em represália, o governante iraquiano ordenou que
suas tropas ocupassem o Kuwait sem grande
resistência das inexpressivas Forças Armadas
Kuwaitianas.
- Saddam esperava que não houvesse uma forte
reação internacional contra a invasão do Kuwait,
mas não foi o que aconteceu.
- As potências ocidentais, principalmente os Estados
Unidos (governado por George Bush), temiam
pelas consequências que poderiam advir do fato
de o Iraque passar a controlar boa parte da
produção do petróleo do Oriente Médio.
- O governo norte-americano levava em conta,
também, que uma atitude passiva das grandes
potências encorajaria Saddam a desencadear
ataques a outros países do Oriente Médio, entre
os quais aArábia Saudita, maior produtora de
petróleo da região.
- Os fatos repercutiram na ONU, onde os países
membros do Conselho de Segurança condenaram a
agressão iraquiana e aprovaram resoluções que
impunham boicotes comerciais, financeiros e
militares ao Iraque.
- O ditador iraquiano respondeu à decisão do
Conselho de Segurança transformando o Kuwait em
uma província do Iraque.
- Imediatamente, tropas norte-americanas foram
autorizadas a estacionar na Arábia Saudita, a fim de
auxiliar as forças armadas deste país, em caso de
uma agressão iraquiana (Operação Escudo do
Deserto).

● GUERRA DO GOLFO (1991)


- Em meio aos esforços diplomáticos para
resolver a crise, o Conselho de Segurança da
ONU aprovou o uso da força, caso
astropasiraquianas não se retirassem do
Kuwait até 15 de janeiro de 1991.
- Por motivos culturais, religiosos e políticos, as
tropas terrestres da coalizão foram divididas
em dois grandes comandos:
- o Central dos EUA (comandado pelo
general Norman Schwarzkopf)
- Forças Conjuntas Árabe-Islâmicas.
- A superioridade das forças da coalizão era
expressiva, particularmente na área
tecnológica, devido, em maior parte, aos
avançados armamentos e equipamentos que
os norte-americanos dispunham em seus
arsenais. Como exemplos:
- Satélites
- Aeronaves AWACS
- Caças F-117 Nighthawk “Stealth”
- Carros-de-combateAbrams
- ‘Bombas inteligentes”
- Mísseis de cruzeiro Tomahawk,
- Aparelhos de GPS
- Os iraquianos contavam com armamentos:
- Adquiridos na URSS
- Sistema de defesa antiaéreo
bastante potente
- Armas químicas
- Mísseis SCUD (de longo
alcance, mas imprecisos)

● TIPOS DE SOLDADOS
- Os soldados norte-americanos, britânicos e
franceses:
- Eram profissionais,
- Bem treinados
- Aptos a utilizar os meios mais
avançados que existiam nos arsenais
de suas forças armadas.
- Partiram para a guerra confiantes e
motivados
- Quanto aos combatentes iraquianos:
- Muitos tinham experiência em
combate, pois haviam participado da
guerra contra o Irã, mas isso não
significava que estivessem
preparados para enfrentar
adversários que dispunham de
equipamentos de alta tecnologia.
- Compunham o Exército Iraquiano
dois tipos de soldados:
- os da Guarda Republicana
(homens, profissionais, bem
treinados e bem pagos),
- tropas regulares(soldados
pouco treinados, mal
alimentados e pouco
armados, recrutados entre a
população mais pobre).
- Estava pouco motivada para
enfrentar inimigos que
consideravam poderosos.
- Saddam chegou a declarar
uma Jihad (Guerra Santa)
- Saddam centralizava as decisões sobre as
ações a serem desencadeadas, o que
resultava em quase nenhuma liberdade
decisória aos comandantes das tropas
- A mentalidade existente nos exércitos
ocidentais mais relevantes era totalmente
diferente, valorizando e incentivando o espírito
de iniciativa e a tomada de decisões, em todos
os escalões.
- Saddam posicionou grande parte de seus
contingentes em uma linha defensiva na
fronteira saudi-kuwaitiana.
- Deixou desprotegida a fronteira entre o
Iraque e a Arábia Saudita, talvez por
considerar improvável uma ofensiva inimiga por
aquela área, em grande parte arenosa e
desértica.

● OPERAÇÃO TEMPESTADE NO DESERTO


- Coube ao general Schwarzkopf a elaboração
dos planos de campanha da coalizão.
- Ele concebeu uma manobra de flanco, a ser
executada com grande rapidez.
- A Operação “Tempestade no Deserto”, como
foi denominada a ofensiva contra o Iraque,
consistiria, inicialmente, de uma ofensiva
aérea contra alvos estratégicos no Iraque e no
Kuwait, a fim de destruir os sistemas logísticos,
de comando e de controle, o que enfraqueceria
e desorientaria as tropas inimigas.
- Em seguida, forças terrestres
desencadeariam uma manobra de flanco,
cuja ação principal, visando ao cerco do
inimigo que,partindo da Arábia Saudita,
adentrariam pelo território iraquiano, tendo
como objetivos principais, respectivamente, a
cidade de Nazyria e a destruição das tropas da
Guarda Republicana.
- Uma ação secundária com a missão de
realizar ataques para fixar o grosso das
tropas iraquianas que se encontrava
posicionado ao longo da fronteira
saudi-kuwaitiana, fechando o cerco ao
inimigo.
- Caberia às unidades blindadas, apoiadas
por helicópteros e aviões de ataque, abrir o
caminho rumo aos objetivos.
- Os EUA, inicialmente empregaram caças F-117
Nighthawk “Stealth”, equipados com “bombas
inteligentes”, e mísseis Tomahawk, lançados
por aviões e navios, para destruir alvos de
maior importância estratégica.
- Em seguida, juntaram-se aos F-117 muitas
outras aeronaves menos sofisticadas, para
atacar outros objetivos
- No final de janeiro, a coalizão detinha o
controle incontestável do espaço aéreo e
havia praticamente destruído os aparatos
de logística, comando, controle e
comunicações do Iraque, deixando o
inimigo desorientado e sem suprimentos.
- Nesse meio tempo, Saddam ordenou o
lançamento de mísseis “Scuds” sobre
Israel, para levá-lo à guerra.o ditador iraquiano
esperava que muitos países árabes,
historicamente inimigos do Estado judeu,
passassem a apoiar o Iraque,
- Os Estados Unidos cederam a Israel
mísseis “Patriot”, capazes de interceptar os
Scuds, o que convenceu o governo israelense
a não adotar medidas em represália
aosiraquianos.
- Teve início a ofensiva terrestre da coalizão.
Os corpos de exército, em todos os eixos de
progressão, rapidamente dividiram e
derrotaram as aturdidas e enfraquecidas tropas
iraquianas das linhas de frente, que ofereceram
pouca resistência e renderam-se.
- Isso acabou gerando um problema para
Schwarzkopf, pois as tropas iraquianas que
estavam no Kuwait começaram a retirar-se
mais depressa do que o esperado, podendo
escapar do cerco planejado antes que este
fosse completado.
- Também nos dias 26 e 27 de fevereiro,
comboios de tropas iraquianas que tentavam
sair do cerco por uma rodovia que ligava o
Kuwait à cidade iraquiana de Basra foram
interceptados e devastados com precisão pela
aviação da coalizão - o local ficou conhecido
como “Rodovia da Morte”.
- Tendo-se atingido o objetivo de libertar o
Kuwait, a ONU estabeleceu um “cessar fogo”.
- Conselho de Segurança da ONU determinou:
- Forçavam o ditador iraquiano a
reconhecer a soberania do Kuwait
- Pôr fim, sob supervisão de
observadores internacionais, às
armas de destruição em massa, que
teria em seu país
- Não apoiar organizações terroristas.
- Forte embargo comercial ao Iraque
● “IRAQUE LIVRE”
- Saddam não cumpriu o previsto nas resoluções
da ONU.
- Ele:
- Expulsou observadores internacionais
que inspecionavam locais onde
supostamente estariam sendo
produzidas armas de destruição em
massa
- Apoiou grupos terroristas
- Reprimiu violentamente os xiitas do
sul do território iraquiano, entre outros
atos.
- Em represália, os norte-americanos realizavam
ataques aéreos contra o Iraque.
- Em 11 setembro de 2001, terroristas
fundamentalistas islâmicos realizaram
atentados nos Estados Unidos,
- O presidente acusou o Iraque, juntamente com
o Irã e a Coreia do Norte, de apoiarem o
terrorismo internacional e de terem armas
de destruição em massa.
- Pressionado, Saddam consentiu que os
inspecionadores de armas de destruição em
massa que havia expulsado, retornassem ao
Iraque.
- Bush desse um ultimato ao ditador iraquiano:
ele deveria deixar o país em 48 horas ou os
Estados Unidos atacariam o Iraque para
depô-lo.
- Saddam optou por permanecer no poder, o que
fez o presidente estadunidense declarar guerra
ao Iraque.
- Bush justificou a guerra declarando-a
necessária para desarmar o Iraque de suas
armas de destruição em massa, e
imprescindível para instaurar no país um
regime democrático.
- Havia, porém, suspeitas de que os propósitos
principais do presidente norte-americano
estivessem ligados à exploração do petróleo no
Oriente Médio e a expansão da área de
influência geopolítica dos Estados Unidos.
- Mesmo sem ter conseguido a aprovação do
Conselho de Segurança da ONU, Bush
decidiu levar em frente seu plano de guerra
contra o Iraque.
- Os americanos contavam com novos recursos
tecnológicos:
- Veículos Aéreos Não Tripulados
(VANT)
- Em 2003 encontrava-se no Kuwait e na Arábia
Saudita uma força, pronta para desencadear
uma operação denominada “Iraque Livre”.
- O objetivo era a conquista da capital, Bagdá,
e a deposição de Saddam, ações que os
norte-americanos consideravam suficientes
para desarticular todo o aparato defensivo
iraquiano.
- Em 1º de maio de 2003, o presidente Bush
declarou a missão cumprida.
- Diversos grupos islâmicos, insatisfeitos com a
ocupação do Iraque, passaram a realizar ações
terroristas, sequestros e ataques menores
contra as forças internacionais.
- Saddam acabou capturado em 13 de dezembro
de 2003 e enforcado em 30 de dezembro de
2006, após julgamento realizado em seu
próprio país, por autoridades iraquianas.
- A existência de armas de destruição em
massa, umdos motivos para a invasão, não foi
comprovada
- Em 2011, os Estados Unidos retiraram
suasforças do Iraque.
● GUERRA DO AFEGANISTÃO (2001-2021)
- Declarada por Bush
- Objetivos:
- Osama Bin Laden
- Líderes da Al-Qaeda
- Remover Talibã
- 1 fase: Apoio táticco aério e logistico
- 2 fase: Envio de tropas
- Tiram os talibã
- Vácuo de poder
- Talibã domina o país
- 2021 retirada das tropas

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