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Novo R. Cont

Este documento estabelece o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, detalhando as normas de apresentação e procedimentos que os militares devem seguir. O regulamento abrange a forma como os militares devem tratar superiores, pares e subordinados, além de definir os sinais de respeito e a continência. As diretrizes são aplicáveis em diversas situações da vida militar, tanto em cerimônias quanto no cotidiano.
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Este documento estabelece o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, detalhando as normas de apresentação e procedimentos que os militares devem seguir. O regulamento abrange a forma como os militares devem tratar superiores, pares e subordinados, além de definir os sinais de respeito e a continência. As diretrizes são aplicáveis em diversas situações da vida militar, tanto em cerimônias quanto no cotidiano.
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POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ

CFA

ORDEM UNIDA

2º SGT SOBRINHO
REGULAMENTO DE CONTINÊNCIA
R-CONT/2022
REGULAMENTO DE HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E
CERIMONIAL MILITAR DAS FORÇAS
ARMADAS
• TÍTULO I - Da Finalidade
• Art. 1° Esta Portaria estabelece o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.
• Art. 2º Este Regulamento tem por finalidade:
• I - estabelecer as honras, as continências e os sinais de respeito que os militares
prestam a determinados símbolos nacionais e às autoridades civis e militares;
• II - regular as normas de apresentação e de procedimento dos militares, bem como as
formas de tratamento e a precedência;
• III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum às Forças
Armadas.
• Parágrafo único. O Regulamento aplica-se às situações diárias da vida
castrense, estando o militar de serviço ou não, em área militar ou em
sociedade, nas cerimônias e solenidades de natureza militar ou cívica.
TÍTULO II - DOS SINAIS DE RESPEITO E DA
CONTINÊNCIA

• Art. 3º Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres,


direitos e prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve tratar
sempre:
• I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos, como tributo
à autoridade de que se acham investidos por lei;

• II - com afeição e camaradagem os seus pares;

• III- com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados.


• § 1º Todas as formas de saudação militar, os sinais de respeito e a
correção de atitudes caracterizam, em todas as circunstâncias de tempo e
lugar, o espírito de disciplina e de apreço existentes entre os integrantes
das Forças Armadas.
• § 2º As demonstrações de respeito, cordialidade e consideração, devidas
entre os membros das Forças Armadas, também o são aos integrantes das
Policias Militares, dos Corpos de Bombeiros Militares e aos Militares das
Nações Estrangeiras.
• Art. 4º O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e subordinados:
• I - pela continência;
• II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado;
• III - observando a precedência hierárquica;
• IV - por outras demonstrações de deferência.

• § 1º Os sinais regulamentares de respeito e de apreço entre os militares constituem reflexos


adquiridos mediante cuidadosa instrução e continuada exigência.
• § 2º A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são índices seguros do grau de
disciplina das corporações militares e da educação moral e profissional dos seus componentes.
• § 3º Os sinais de respeito e apreço são obrigatórios em todas as situações, inclusive nos
exercícios no terreno e em campanha.
CAPÍTULO II - DOS SINAIS DE RESPEITO

• Art. 5º Quando dois militares se deslocam juntos, o de menor antiguidade dá a


direita ao superior.

• Parágrafo único. Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado interno e lado
externo, o de menor antiguidade dá o lado interno ao superior.
• Art. 6º Quando os militares se deslocam em grupo, o mais antigo fica no centro,
distribuindo-se os demais, segundo suas precedências, alternadamente à direita e
à esquerda do mais antigo.
• Art. 7º Quando encontrar um superior num local de circulação, o militar saúda-
o e cede-lhe o melhor lugar.

• § 1º Se o local de circulação for estreito e o militar for praça, franqueia a


passagem ao superior, faz alto e permanece de frente para ele.
• § 2º Na entrada de uma porta, o militar franqueia-a ao superior; se estiver
fechada, abre-a, dando passagem ao superior e torna a fechá-la depois.
• Art. 8º Em local público onde não estiver sendo realizada solenidade cívico-militar, bem como
em reuniões sociais, o militar cumprimenta, tão logo lhe seja possível, seus superiores
hierárquicos.
• Parágrafo único. Havendo dificuldade para aproximar-se dos superiores hierárquicos, o
cumprimento deve ser feito mediante um movimento de cabeça.
• Art. 9º Para falar a um superior, o militar emprega sempre o tratamento "Senhor" ou "Senhora".
• § 1º Para falar, formalmente, ao Ministro de Estado da Defesa, o tratamento é "Vossa
Excelência" ou "Senhor Ministro", sendo admitido, nas relações correntes de serviço, o
tratamento de "Ministro" ou "Senhor".
• § 2º Para falar, formalmente, a um oficial-general, o tratamento é "Vossa
Excelência", "Senhor Almirante", "Senhor General" ou "Senhor Brigadeiro",
conforme o caso. Nas relações correntes de serviço, no entanto, é admitido o
tratamento de "Senhor".
• § 3º Para falar, formalmente, ao Comandante, Diretor ou Chefe de Organização
Militar, o tratamento é "Senhor Comandante", "Senhor Diretor", "Senhor Chefe",
conforme o caso; nas relações correntes de serviço, é admitido o tratamento de
"Comandante", "Diretor" ou "Chefe".
• § 4º No mesmo posto ou graduação, poderá ser empregado o tratamento
"você", respeitadas as tradições e peculiaridades de cada Força Armada.
• Art. 10. Para falar a um mais moderno, o superior emprega o tratamento "você".
• Art. 11 Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atendê-lo o mais
rápido possível, apressando o passo quando em deslocamento.
• Art. 12 Nos refeitórios, os oficiais observam, em princípio, as seguintes
prescrições:
• I - aguardam, para se sentarem à mesa, a chegada do Comandante, Diretor ou
Chefe, ou da mais alta autoridade prevista para a refeição;
• II - caso a referida autoridade mencionada no inc. I não possa comparecer à hora
marcada para o início da refeição, esta é iniciada sem a sua presença; a sua
chegada, a refeição não é interrompida, levantando-se apenas os oficiais que
tenham assento à mesa daquela autoridade
• III - ao terminar a refeição, cada oficial levanta-se e pede permissão ao mais
antigo para retirar-se do recinto, podendo ser: delegada ao mais antigo de cada
mesa a autorização para concedê-la;

• IV - o oficial que se atrasar para a refeição deve apresentar-se à maior


autoridade presente e pedir permissão para sentar-se;

• V - caso a maior autoridade presente se retire antes que os demais oficiais


tenham terminado a refeição, apenas se levantam os que tenham assento à sua
mesa.
• § 1º Os refeitórios de grande frequência e os utilizados por oficiais de diversas Organizações
Militares podem ser regidos por disposições específicas.
• § 2º Nos refeitórios de suboficiais, subtenentes e sargentos, deve ser observado procedimento
análogo ao dos oficiais.
• Art. 13 Nos ranchos de praças, ao neles entrar o Comandante, Diretor ou Chefe da Organização
Militar ou outra autoridade superior, a praça de serviço, o militar mais antigo presente ou o que
primeiro avistar aquela autoridade comanda: "Rancho Atenção!" e anuncia a função de quem
chega.
• Parágrafo único. Na hipótese de que trata o caput, as praças, sem se levantarem e sem
interromperem a refeição, suspendem toda a conversação, até que seja dado o comando de "À
vontade".
• Art. 14 Sempre que um militar precisar sentar-se ao lado de um superior, deve solicitar-lhe a
permissão
CAPÍTULO III - DA CONTINÊNCIA

• Art. 15 A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou


da tropa.

• § 1º A continência é impessoal; visa a autoridade e não a pessoa.

• § 2º A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em


igualdade de posto ou graduação, quando ocorrer dúvida sobre qual seja o de
menor precedência, deve ser executada simultaneamente.
• 3º Todo militar, em serviço ativo ou na inatividade, deve retribuir a
continência que lhe é prestada:

• I - se uniformizado, obrigatoriamente presta a continência individual; e

• II - se em trajes civis, o militar pode respondê-la prestando a continência


individual ou com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal
ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu.
ART.16 TÊM DIREITO À CONTINÊNCIA

• I - a Bandeira Nacional:
• a) ao ser hasteada ou arriada diariamente em cerimônia militar ou cívica;
• b) por ocasião da cerimônia de incorporação ou desincorporação, nas
formaturas;
• c) quando conduzida por tropa ou por contingente de Organização Militar;
• d) quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou
por organização civil, em cerimônia cívica;
• e) quando, no período compreendido entre 08:00 horas e o pôr-do-sol, um militar
entra a bordo de um navio de guerra ou dele sai, ou, quando na situação de
"embarcado", avista-a ao entrar a bordo pela primeira vez, ou ao sair pela última
vez;
• II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica;
• III - o PRESIDENTE da República;
• IV - o VICE-PRESIDENTE da República;
• V - o Presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo
Tribunal Federal;
• VI - o Ministro de Estado da Defesa;
• VII - os demais Ministros de Estado, quando em visita de caráter oficial;
• VIII - os GOVERNADORES de Estado, de Territórios Federais, e do Distrito
Federal, nos respectivos territórios, ou em qualquer parte do País em visita de
caráter oficial;

• IX – O Ministro-Presidente e os Ministros militares do Superior Tribunal Militar


(STM), quando reconhecidos ou identificados;

• X - OS MILITARES da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste


último caso, quando for obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que
exerce ou, para os demais militares, quando reconhecidos ou identificados;
• XI - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados;

• XII - A TROPA quando formada;

• XIII - as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras, nos casos dos incisos I e
II (hasteamento, arriação, incorporação, desincorporação, execução em
solenidade);

• XIV - as autoridades civis estrangeiras, correspondentes às constantes dos


incisos III a VIII deste artigo, quando em visita de caráter oficial;
• XV - Os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados
e, se em trajes civis, quando reconhecidos ou identificados;

• XVI - os integrantes das Policias Militares e dos Corpos de Bombeiros


Militares, Corporações consideradas forças auxiliares e reserva do
Exército.
• Art. 17 O aperto de mão é uma forma de cumprimento que o superior pode
conceder ao mais moderno.

• Parágrafo único. O militar não deve tomar a iniciativa de estender a mão


para cumprimentar o superior, mas se este o fizer, não pode se recusar ao
cumprimento.

• Art. 18 O militar deve responder com saudação análoga quando, ao


cumprimentar o superior, este, além de retribuir a continência, fizer uma
saudação verbal.
SEÇÃO I - DO PROCEDIMENTO NORMAL
• Art. 19. A continência individual é a forma de saudação que o militar isolado, em
serviço ativo ou na inatividade, deve aos símbolos, às autoridades, à tropa
formada e a outros militares, conforme estabelecido no art. 16.

• § 1º A continência individual é, ainda, a forma pela qual os militares se saúdam


mutuamente, ou pela qual o superior responde à saudação de um mais moderno.

• § 2º A continência individual é devida a qualquer hora do dia ou da noite, só


podendo ser dispensada nas situações especiais regulamentadas por cada Força
Armada.
• § 3º QUANDO EM TRAJES CIVIS, o militar em serviço ativo ou na
inatividade assume as seguintes atitudes:

• I - prestará a continência individual ou assumirá posição respeitosa em


cerimônias oficiais, nas cerimônias de hasteamento ou arriação da
Bandeira, nas ocasiões em que esta se apresentar em marcha ou cortejo,
assim como durante a execução do Hino Nacional; ;

• II - nas demais situações, se estiver de cobertura, descobre-se e assume


atitude respeitosa;
• III - ao encontrar um superior, o subordinado pode saudá-lo prestando a
continência individual ou com um cumprimento verbal, de acordo com as
convenções sociais; e

• IV - ao receber a continência ou o cumprimento de um subordinado,


pode responder a saudação prestando a continência individual ou com
um cumprimento verbal, de acordo com as convenções sociais.
• Art. 20. São elementos essenciais da continência individual: a atitude, o gesto e
a duração, variáveis conforme a situação dos executantes:
• I - atitude - postura marcial e comportamento respeitoso e adequado às
circunstâncias e ao ambiente;
• II - gesto - conjunto de movimento do corpo, braços e mãos, com ou sem armas;
• III - duração - o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa o
gesto acima referido.
• A continência é feita quando o superior atinge a distância de três passos do mais
moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno de um passo;
ART. 21. O MILITAR, DESARMADO, OU ARMADO DE REVÓLVER OU
PISTOLA, DE SABRE-BAIONETA OU ESPADA EMBAINHADA, FAZ A
CONTINÊNCIA INDIVIDUAL DE ACORDO COM AS SEGUINTES
REGRAS:
• I – Mais moderno parado e superior deslocando-se:
• a) posição de sentido, frente voltada para a direção perpendicular à do
deslocamento do superior;
• b) com cobertura:
1. em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado da cobertura, tocando com a
falangeta do indicador a borda da pala, um pouco adiante do botão da jugular, ou
lugar correspondente, se a cobertura não tiver pala ou jugular;
2. a mão no prolongamento do antebraço, com a palma voltada para o rosto e com
os dedos unidos e distendidos; o braço sensivelmente horizontal, formando um
ângulo de 45 com a linha dos ombros; e
3. olhar franco e naturalmente voltado para o superior. Para desfazer a
continência, baixa a mão em movimento enérgico, voltando à posição de sentido;
• c) sem cobertura: em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado direito da
fronte, procedendo similarmente ao descrito na alínea “b”, no que couber; e
• d) a continência é feita quando o superior atinge a distância de três passos do
mais moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno de um
passo;
• II - mais moderno deslocando-se e superior parado, ou deslocando-se em
sentido contrário:
a) se está se deslocando em passo normal, o mais moderno mantém o passo e a
direção do deslocamento;
b) se em acelerado ou correndo, toma o passo normal, não cessa o movimento
normal do braço esquerdo; e
c) a continência é feita a três passos do superior, como prescrito no inciso I,
alíneas b) e c), encarando-o com movimento vivo de cabeça; ao passar por este,
o mais moderno volta a olhar em frente e desfaz a continência;
• III - mais moderno e superior deslocando-se em direções convergentes: - o mais
moderno dá precedência de passagem ao superior e faz a continência como
prescreve o inciso I, alíneas b) e c), sem tomar a posição de sentido;
IV - MAIS MODERNO, DESLOCANDO-SE, ALCANÇA E ULTRAPASSA O
SUPERIOR QUE SE DESLOCA NO MESMO SENTIDO:

• IV - o mais moderno, ao chegar ao lado do superior, faz-lhe a continência como


prescrito no inciso I, alíneas b) e c), e o encara com vivo movimento de cabeça;
após três passos, volta a olhar em frente e desfaz a continência;
• V - mais moderno deslocando-se, é alcançado e ultrapassado por superior que se
desloca no mesmo sentido: - o mais moderno, ao ser alcançado pelo superior, faz-
lhe a continência, como prescrito no inciso I, alíneas b) e c), desfazendo-a depois
que o superior tiver se afastado um passo; e
• VI - em igualdade de posto ou graduação, a continência é feita no momento em
que os militares passam um pelo outro ou se defrontam.
• Art. 22 O militar armado de espada desembainhada faz a continência individual,
tomando a posição de sentido e em seguida perfilando a espada.
• Parágrafo único. Na continência aos símbolos e às autoridades mencionadas
nos incisos I a VIII e XII do art. 16 e a oficiais-generais, o militar abate a
espada.
• Art. 23 No caso do militar estar com as duas mãos ocupadas, a continência
individual será prestada tomando a posição de sentido, frente voltada para a
direção perpendicular a do deslocamento do superior.
• § 1º Quando apenas uma das mãos estiver ocupada, a mão direita deve estar
livre para executar a continência.
• § 2º O militar em deslocamento, quando não puder prestar continência por
estar com as mãos ocupadas, faz vivo movimento de cabeça.
ART. 24 O MILITAR, ISOLADO, ARMADO DE METRALHADORA DE MÃO, FUZIL
OU ARMA SEMELHANTE FAZ CONTINÊNCIA DA SEGUINTE FORMA:

• I - quando estiver se DESLOCANDO:


• a) leva a arma à posição de "Ombro Arma", à passagem do superior
hierárquico;
• b) à passagem de tropa formada, faz alto, volta-se para a tropa e leva a
arma à posição de "Ombro Arma";
• c) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma a posição de sentido,
com sua frente voltada para a direção perpendicular à do deslocamento
do superior.
• II - quando estiver PARADO:
• a) na continência aos símbolos e autoridades mencionadas nos incisos I a
VIII do Art. 16 e a oficiais generais, faz "Apresentar Arma";
• b) para os demais militares, faz "Ombro Arma";
• c) à passagem da tropa formada, leva a arma à posição de "Ombro Arma";
• d) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma apenas a posição de
sentido
• ART. 25 Todo militar FAZ ALTO para a continência à Bandeira Nacional, ao Hino
Nacional e ao Presidente da República.

• § 1º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia religiosa, o militar


participante da cerimônia não faz a continência individual, permanecendo em
atitude de respeito.

• § 2º Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente não faz a
continência, nem durante a sua introdução, permanecendo na posição de
"Sentido" até o final de sua execução.
• Art. 26 Ao fazer a continência ao Hino Nacional, o militar volta-se para a
direção de onde vem a música, conservando-se nessa atitude enquanto durar
sua execução.
• § 1º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia à Bandeira ou ao
Presidente da República, o militar volta-se para a Bandeira ou para o
Presidente da República.
• § 2º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia militar ou cívica,
realizada em ambiente fechado, o militar volta-se para o principal local da
cerimônia e faz a continência como estipulado no inciso I do art. 21 ou nos
arts. 22, 23 ou 24, conforme o caso.
• Art. 27 Ao fazer a continência para a Bandeira Nacional integrante de tropa
formada e parada, todo militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz a
continência individual, retomando, em seguida, o seu deslocamento; a autoridade
passando em revista à tropa observa o mesmo procedimento.
• Art. 28 Na sede do Ministério da Defesa e nas Organizações Militares, a praça faz
alto para a continência a oficial-general e às autoridades enumeradas nos incisos
III a VIII, inclusive, do Art. 15.
• Art. 29 O Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar tem,
diariamente, direito à continência prevista no artigo anterior, na primeira vez que
for encontrado pelas suas praças subordinadas, no interior de sua organização.
• Art. 30. Os militares em serviço policial ou de segurança poderão ser
dispensados dos procedimentos sobre continência individual constantes
deste Regulamento. (lembrar da realidade EB ≠ PM acerca dos termos
“serviço policial” e de “segurança”)
SEÇÃO II - DO PROCEDIMENTO EM OUTRAS
SITUAÇÕES
• Art. 31 O militar em um veículo, exceto bicicleta, motocicleta ou similar, procede
da seguinte forma:

• I - com o veículo parado, tanto o condutor como o passageiro fazem a


continência individual SEM SE LEVANTAREM;

• II - com o veículo em movimento, somente o passageiro faz a continência


individual.
• § 1º Por ocasião da cerimônia da Bandeira ou da execução do Hino
Nacional, se no interior de uma Organização Militar, tanto o condutor
como o passageiro saltam do veículo e fazem a continência individual;
se em via pública, procedem do mesmo modo, sempre que viável.

• § 2º Nos deslocamentos de elementos transportados por viaturas, só o


Comandante e o Chefe de cada viatura fazem a continência individual.
Os militares transportados tomam postura correta e imóvel enquanto
durar a continência do Chefe da viatura.
ART. 32 O MILITAR ISOLADO PRESTA CONTINÊNCIA À TROPA DA
SEGUINTE FORMA:
• I - tropa em deslocamento e militar parado:
• a) militar a pé - qualquer que seja seu posto ou graduação, volta-se para a tropa,
toma posição de "Sentido" e permanece nessa atitude durante a passagem da
tropa, fazendo a continência individual para a Bandeira Nacional e,
• 1. se for mais antigo do que o Comandante da tropa, corresponde à continência que
lhe é prestada;
• 2. se for mais moderno, faz a continência individual ao Comandante da tropa e a
todos os militares em comando de frações constituídas que lhe sejam
hierarquicamente iguais ou superiores;
• b) se estiver em viatura estacionada - desembarca e procede de acordo com o
estipulado na alínea “a”;
• II - tropa em deslocamento e militar em movimento,
• a) se o militar estiver a pé ou em veículo:
• 1. se for superior hierárquico ao Comandante da tropa, para, volta-se para
esta e responde à continência que lhe é prestada;
• 2. se for mais moderno, para, volta-se para aquela e faz a continência
individual ao Comandante da tropa e a todos os militares em comando de
frações constituídas que lhe sejam hierarquicamente iguais ou superiores;
• 3. para o cumprimento à Bandeira Nacional, o militar a pé para e faz a
continência individual; se no interior de veículo, faz a continência individual
sem desembarcar; e
III - tropa em forma e parada, e militar em movimento de acordo com o
disposto no inciso II, parando apenas para o cumprimento à Bandeira Nacional.
• Art. 33 O oficial ao entrar em uma Organização Militar, em princípio, deve ser
conduzido ao seu Comandante, Chefe ou Diretor, ou, conforme as peculiaridades e
os procedimentos específicos de cada Força Armada, a autoridade militar da
Organização para isso designada, a fim de participar os motivos de sua ida àquele
estabelecimento.
• § 1º Na hipótese do caput, terminada a missão ou cumprida a finalidade que levou
o oficial à Organização Militar, ele deve, antes de se retirar, despedir-se da
autoridade ao qual foi conduzido.
• § 2º Nos estabelecimentos ou repartições militares onde essa apresentação não
seja possível, deve o militar apresentar-se ou dirigir-se ao de maior posto ou
graduação presente, ao qual participará o motivo de sua presença.
• § 3º Quando o visitante for do mesmo posto ou de posto superior ao do Comandante,
Diretor ou Chefe, é conduzido ao Gabinete ou Câmara do mesmo, que o recebe e o ouve
sobre o motivo de sua presença.
• § 4º A praça, em situação idêntica, apresenta-se ao Oficial-de-Dia ou de Serviço, ou a quem lhe
corresponder, tanto na chegada quanto na saída.
• § 5º O disposto neste artigo e seus parágrafos não se aplica às organizações médico-militares,
exceto se o militar estiver em visita de serviço.
• Art. 34 Procedimento do militar em outras situações:
• I - o mais moderno, quando a cavalo, se o superior estiver a pé, deve passar por este ao passo e;
se ambos estiverem a cavalo:
• a) marchando em sentidos opostos, o mais moderno não pode cruzar com o superior em
andadura superior e a continência é feita conforme o disposto no inciso II do art. 21; e
• b) marchando no mesmo sentido, o mais moderno ultrapassa o superior depois de lhe pedir
autorização, e a continência é feita conforme o disposto no inciso II do art. 21;
• II - O militar a cavalo apeia para falar com o superior a pé, salvo se este estiver
em nível mais elevado (palanque, arquibancada, picadeiro, ou similar) ou ordem
em contrário:

• III - se o militar está em bicicleta ou motocicleta, deverá passar pelo superior em


marcha moderada, concentrando a atenção na condução do veículo;

• IV - o portador de uma mensagem, qualquer que seja. o meio de transporte


empregado, não modifica a sua velocidade de marcha ao cruzar ou passar por
um superior e informa em voz alta: "serviço urgente";
• V - a pé, conduzindo ou segurando cavalo, o militar faz a continência como
prescrito no Art. 22.

• VI - quando um militar entra em um recinto público, percorre com o olhar o local


para verificar se há algum superior presente e, se houver, o militar faz-lhe a
continência do lugar em que está;

• VII - quando um militar entra em um recinto público, os militares mais modernos


que nele se encontram levantam-se ao avistá-lo e fazem-lhe a continência;
• VIII - quando militares se encontrarem em reuniões sociais, festas militares, competições
desportivas ou em viagens, devem apresentar-se mutuamente, declinando posto e nome,
partindo essa apresentação do de menor hierarquia;
• IX - seja qual for o caráter - oficial ou particular - da solenidade ou reunião, deve o militar,
obrigatoriamente, apresentar-se ao superior de maior hierarquia presente, e ao de maior posto
entre os oficiais presentes de sua Organização Militar;
• X - quando dois ou mais militares, em grupo, encontram-se com outros militares, todos fazem a
continência individual como se estivessem isolados . Regulamento de Continências, Honras,
Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas
• Art. 35 Todo militar é obrigado a reconhecer o Presidente e o Vice-Presidente da República, o
Ministro de Estado da Defesa, O Comandante da sua Força, os Comandantes, Chefes ou
Diretores da cadeia de comando e os oficiais de sua Organização Militar.
§ 1º Os oficiais são obrigados a reconhecer também os Ministros Militares,
assim como os Chefes dos Estados-Maiores de suas respectivas Forças.
• § 2º Todo militar deve saber identificar as insígnias dos postos e graduações das
Forças Armadas.
• Art. 36 O militar fardado descobre-se ao entrar em um recinto coberto.
• § 1º O militar fardado descobre-se, ainda, nas reuniões sociais, nos funerais, nos
cultos religiosos e ao entrar em templos ou participar de atos em que este
procedimento seja pertinente, sendo-lhe dispensada, nestes casos, a
obrigatoriedade da prestação da continência.
• § 2º O disposto do "caput" deste artigo não se aplica aos militares armados de
metralhadora de mão, fuzil ou arma semelhante ou aos militares em serviço de
policiamento, escolta ou guarda.
• Art. 37 Para saudar os civis de suas relações, o militar fardado não se
descobre, cumprimentando-os pela continência, pelo aperto de mão ou com
aceno de cabeça.

• Parágrafo único. Estando fardado, o militar do sexo masculino que se dirigir


a uma senhora para cumprimentá-la, e se estiver desarmado e de luvas,
descalça a luva da mão direita e aguarda que a senhora lhe estenda a mão.

• Art. 38 O militar armado de espada, durante solenidade militar, não descalça


as luvas, salvo ordem em contrário.
Art. 39 Nos refeitórios das Organizações Militares, a maior autoridade
presente ocupa o lugar de honra.
• Art. 40 Nos banquetes, o lugar de honra situa-se, geralmente, no centro, do
lado maior da mesa principal.
• § 1º A ocupação dos lugares nas refeições solenes é feita de acordo com a
Ordem Geral de Precedência.
• § 2º A autoridade que oferece refeição solene deve sentar-se na posição de
maior precedência depois do lugar ocupado pelo homenageado, enquanto os
outros lugares são ocupados pelos demais participantes, segundo esquema
que lhes é previamente dado a conhecer.
• § 3º Em refeições solenes onde haja mesa plena, o homenageante deve
sentar-se em frente ao homenageado.
• Art. 41 Em embarcação, viatura ou aeronave militar, o mais antigo é o último
a embarcar e o primeiro a desembarcar

• § 1º Em se tratando de transporte de pessoal, a licença para início do


deslocamento é prerrogativa do mais antigo presente.

• § 2º Tais disposições não se aplicam a situações operacionais, quando


devem ser obedecidos os Planos e Ordens a elas ligados
CAPÍTULO IV - DA APRESENTAÇÃO

• Art. 42 O militar, para se apresentar a um superior, adota os seguintes


procedimentos:
I - aproxima-se deste até a distância do aperto de mão;
II - toma a posição de "Sentido", faz a continência individual como prescrita
neste Regulamento e diz, em voz claramente audível, seu grau hierárquico,
nome de guerra e Organização Militar a que pertence, ou função que exerce, se
estiver no interior da sua organização Militar;
III - desfaz a continência, diz o motivo da apresentação, permanecendo na
posição de "Sentido" até que lhe seja autorizado tomar a posição de
"Descansar" ou de "À Vontade".
• § 1º Se o superior estiver em seu gabinete de trabalho ou outro local
coberto, o militar sem arma ou armado de revólver, pistola ou espada
embainhada tira a cobertura com a mão direita e adota os seguintes
procedimentos:
I - em se tratando de boné ou capacete, coloca-o debaixo do braço esquerdo
com o interior voltado para o corpo e a jugular para a frente; e
II - em se tratando de boina ou gorro com pala, empunha-o com a mão
esquerda, de tal modo que sua copa fique para fora e a sua parte anterior
voltada para a frente e, em seguida, faz a continência individual e procede à
apresentação.
§ 2º Caso esteja armado de espada desembainhada, fuzil ou metralhadora de
mão, o militar faz alto à distância de dois passos do superior e executa o
"Perfilar Espada" ou "Ombro Arma", conforme o caso, permanecendo nessa
posição mesmo depois de correspondida a saudação.
§ 3º Na hipótese do § 2º, se o superior for oficial-general ou autoridade superior,
o militar executa o manejo de "Apresentar Arma", passando, em seguida, à
posição de "Perfilar Espada" ou "Ombro Arma", conforme o caso, logo depois
de correspondida a saudação.
§ 4º Em locais cobertos, o militar armado nas condições previstas no § 2º, para
se apresentar ao superior, apenas toma a posição de "Sentido".
• Art. 43 Para se retirar da presença de um superior, o militar faz-lhe a
continência individual, idêntica a da apresentação, e pede permissão
para se retirar; concedida a permissão, o oficial retira-se normalmente, e
a praça, depois de fazer "Meia Volta", rompe a marcha com o pé
esquerdo.
CAPÍTULO V - DA CONTINÊNCIA DA TROPA
Art. 44 Têm direito à continência da tropa os símbolos e autoridades
relacionadas nos incisos I a X e XII a XVI do Art. 16.
• § 1º Os oficiais da reserva ou reformados e os militares estrangeiros só têm direito
à continência da tropa quando uniformizados.
• § 2º Às autoridades estrangeiras, civis e militares, são prestadas as continências
Conferidas às autoridades brasileiras equivalentes.
• Art. 45 Para efeito de continência, considera-se tropa a reunião de dois ou mais
militares devidamente comandados.
• Art. 46 Aos Ministros de Estado, aos Governadores de Estado e do Distrito
Federal, ao Ministro-Presidente e aos Ministros militares do Superior Tribunal
Militar, são prestadas as continências previstas para Almirante-de-Esquadra,
General-de- Exército ou Tenente-Brigadeiro.
• Art. 47. O Ministro de Estado da Defesa, os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica e o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas ocupam lugar de destaque nas solenidades cívico-militares,
observada, no que couber, a Ordem Geral de Precedência.

• Art. 48 O Oficial que exerce função do posto superior ao seu, tem direito à
continência desse posto apenas na Organização Militar onde a exerce e nas
que lhe são subordinadas.
• Art. 49 Nos exercícios de marcha, inclusive nos altos, a tropa não presta continência; nos
exercícios de estacionamento, procede de acordo com o estipulado nas Seções II e III deste
Capítulo (tropa a pé firme).
• Art. 50. A partir do escalão subunidade, inclusive, toda tropa armada que não conduzir
Bandeira, ao regressar ao Quartel, de volta de exercício externo de duração igual ou superior
a 8(oito) horas, e após as marchas, presta continência ao terreno antes de sair de forma.
• § 1º A voz de comando para essa continência é "Em continência ao terreno - Apresentar
Arma!".
• § 2º Os militares que não integrem a formatura fazem a continência individual.
• § 3º Por ocasião da Parada Diária, a tropa e os militares presentes que não integrem a
formatura prestam a "Continência ao Terreno", na forma estipulada pelos §§ 1º e 2º.
• § 4º O disposto nos §§ 1º, 2º e 3º poderá ser ajustado às peculiaridades de cada Força
Armada.
• Art. 51 A continência de uma tropa para outra está relacionada à situação de
conduzirem, ou não, a Bandeira Nacional e ao grau hierárquico dos
respectivos comandantes.
• Parágrafo único. Na continência, toma-se como ponto de referência, para
início da saudação, a Bandeira Nacional ou a testa da formatura, caso a tropa
não conduza Bandeira.
• Art. 52 No período compreendido entre o arriar da Bandeira e o toque de
alvorada no dia seguinte, a tropa apenas presta continência a Bandeira
Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da República, as bandeiras e hinos
de outras nações e a outra tropa.
• Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput as guardas de honra, que
prestam continência à autoridade a que a homenagem se destina.
SEÇÃO II - DA CONTINÊNCIA DA TROPA A PÉ FIRME

• Art. 53. À passagem de outra tropa, a tropa em forma e parada volta-se para
ela e toma a posição de sentido.

• § 1 se a tropa que passa conduz Bandeira, ou se seu Comandante for de


posto superior ao do Comandante da tropa em forma e parada, esta lhe
presta a continência indicada no Art. 54;

• § 2º Quando os Comandantes forem do mesmo posto ou graduação e se a


tropa que passa não conduz Bandeira Nacional, apenas os Comandantes
fazem a continência.
• Art. 54 Uma tropa a pé firme presta continência aos símbolos, as autoridades e
a outra tropa formada, nas condições mencionadas no Art. 16 executando os
seguintes comandos:
• I - na continência a oficial subalterno e intermediário: - "Sentido!"
• II - na continência a oficial-superior, "Sentido! Ombro Ama!“; e
• III - na continência aos símbolos e autoridades mencionadas nos incisos I a VIII
do Art. 16 a Oficiais- Generais ou autoridades equivalentes: "Sentido! Ombro
Arma! Apresentar Arma! Olhar a Direita (Esquerda) !".
• § 1º Para oficial-general estrangeiro, só é prestada a continência em caso
de visita oficial.
• § 2º No caso de tropa desarmada, ao comando de "Apresentar Arma!" todos
os seus integrantes fazem continência individual e a desfazem ao Comando
de "Descansar Arma!".
• § 3º Os Comandos são dados a toque de corneta ou clarim até o escalão
Unidade, e à viva voz, no escalão Subunidade;
• § 4º Os Comandantes de pelotão (seção) ou de elementos inferiores só
comandam a continência quando sua tropa não estiver enquadrada em
subunidades; nas formações emassadas, não são dados comandos nos
escaldes inferiores a Unidade.
• § 5º Em formação não emassada, adotam-se os seguintes procedimentos:
• I - os comandos a toque de corneta ou clarim são dados sem a nota de
execução, sendo desde logo executados pelo Comandante e pelo porta-
símbolo da Unidade;
• II - a banda é comandada à viva voz pelo respectivo mestre;
• III - o estado-maior é comandando pelo oficial mais antigo; e
• IV - a Guarda-Bandeira é comandada pelo oficial Porta-Bandeira.
• § 6º Os comandos são dados de forma a serem executados quando a
autoridade ou a Bandeira atingir a distância de dez passos da tropa que
presta a continência.
§ 7º A continência é desfeita aos comandos de "Olhar em Frente!", "Ombro
Arma!", "Descansar Arma!" e "Descansar!", conforme o caso, dados pelos mesmos
elementos que comandaram sua execução e logo que a autoridade ou a Bandeira
tenha ultrapassado de cinco passos a tropa que presta a continência.
• § 8º As Bandas de Música ou de Corneteiros ou clarins e Tambores permanecem
em silêncio, a menos que se tratem de honras militares prestadas pela tropa, ou de
cerimônia militar de que a tropa participe.
• Art. 55 A tropa mecanizada, motorizada ou blindada presta continência da seguinte
forma:
• I - estando o pessoal embarcado:
a) o Comandante e os oficiais que exercem comando até o escalão pelotão,
inclusive, levantam-se e fazem a continência; se não for possível tomarem a
posição em pé no veículo fazem a continência na posição em que se encontram;
b) os demais oficiais fazem, sentados, a continência individual; e
c) as praças conservam-se sentadas, olhando à frente, sem prestar continência.
• II - estando o pessoal desembarcado, procede da mesma maneira como na tropa a
pé firme, formando à frente das viaturas.
• Parágrafo único. Quando o pessoal estiver embarcado e os motores das viaturas
desligados, o Comandante desembarca para prestar a continência; os demais
militares procedem como no inciso I.
• Art. 56. À autoridade civil ou militar estrangeira, que passar revista à tropa postada
em sua honra, são prestados esclarecimentos relativos ao modo de proceder.
SEÇÃO III - DA CONTINÊNCIA DA TROPA EM
DESLOCAMENTO

• Art. 57. A tropa em deslocamento faz continência aos símbolos, as


autoridades e a outra tropa formada, relacionados nos incisos III a IX e XIII
a XV do Art. 16 executando os seguintes comandos:

• I - "Sentido! - Em Continência a Direita (Esquerda) !", repetido por todas as


unidades, até o escalão batalhão, inclusive;
• II - os Comandantes de subunidade, ao atingirem a distância de vinte
passos da autoridade ou da Bandeira, dão a voz de: "Companhia
Sentido! Em Continência a Direita (Esquerda) !";

• III - os Comandantes de PELOTÃO (seção), à distância de dez passos


da autoridade ou da Bandeira, dão a voz de: "Pelotão (Seção) Sentido!
Olhar à Direita (Esquerda)!"; e
• § 1º No caso do inciso III, logo que a testa do pelotão (seção) tenha
ultrapassado de dez passos a autoridade ou a Bandeira, seu
Comandante, independente de ordem superior, comanda "Pelotão
(Seção) Olhar em Frente!".
• § 2º Nas formações emassadas de batalhão e de companhia só é dado o
comando de execução da continência - "Batalhão (Companhia) Sentido! - Olhar à
Direita (Esquerda)!", por toque de corneta ou à viva voz dos respectivos
comandantes.

• § 3º Durante a execução da continência, são observadas as seguintes


determinações:
• I - a Bandeira não é desfraldada, exceto para outra Bandeira; a Guarda-Bandeira
não olha para a direita (esquerda);
• II - o estandarte não é abatido, exceto para a Bandeira Nacional, o Hino Nacional
ou o Presidente da República;
• III - os oficiais de espada desembainhada, no comando de pelotão (seção),
perfilam espada e não olham para a direita (esquerda);
• IV - os oficiais sem espada ou com ela embainhada, fazem a continência individual
sem olhar para a direita (esquerda), exceto o Comandante da fração;
• V - o Porta-Bandeira, quando em viatura, levanta-se, e a Guarda permanece
sentada;
• VI - os oficiais em viaturas, inclusive Comandantes de unidades e subunidades,
fazem a continência sentados sem olhar para a direita (esquerda);
• VII - os músicos, corneteiros e tamboreiros, condutores, porta-símbolos e porta-
flâmulas, os homens da coluna da direita (esquerda) e os da fileira da frente, não
olham para a direita (esquerda), e, se sentados, não se levantam.
• Art. 58. Na continência à outra tropa, procede-se da seguinte forma:
• I - se as duas tropas não conduzem a Bandeira Nacional, a continência é
iniciada pela tropa cujo Comandante for de menor hierarquia; caso sejam de
igual hierarquia, a continência deverá ser feita por ambas as tropas;
• II - se apenas uma tropa conduz a Bandeira Nacional, a continência é
prestada à Bandeira, independente da hierarquia dos Comandantes das
tropas;
• III - se as duas tropas conduzem a Bandeira Nacional, a continência é
prestada por ambas, independente da hierarquia de seus comandantes.
• Art. 59 A tropa em deslocamento faz alto para a continência ao Hino Nacional e
aos Hinos das Nações Estrangeiras, quando executados em solenidade militar
ou cívica.
• Art. 60 A tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem cadência faz
continência às autoridades e a outra tropa formada, relacionadas nos incisos III a
IX e XIII a XV do Art. 16 e a outra tropa formada, ao comando de "Batalhão
(Companhia, Pelotão, Seção) Atenção!", dado pelos respectivos comandantes.
• Parágrafo único. Para a continência à Bandeira Nacional e as Bandeiras das
Nações Estrangeiras, a tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem
cadência retoma o passo ordinário e procede como descrito no Art. 56.
SEÇÃO IV - DA CONTINÊNCIA DA TROPA EM DESFILE

• Art. 61 Desfile é a passagem da tropa diante da Bandeira Nacional ou da maior


autoridade presente a uma cerimônia a fim de lhe prestar homenagem.
• Art. 62 A tropa em desfile faz continência à Bandeira ou à maior autoridade
presente à cerimônia, obedecendo às seguintes prescrições:
• I - a trinta passos aquém do homenageado, é dado o toque de "Sentido! - Em
Continência à Direita (Esquerda)!", sendo repetido até o escalão batalhão,
inclusive (esse toque serve apenas para alertar a tropa);
II - a vinte passos aquém do homenageado:
a) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, levantam-se;
• b) os Comandantes de subunidades comandam à viva voz: "Companhia - Sentido! -
Em Continência à Direita (Esquerda) !";
• c) os oficiais com espada desembainhada perfilam espada, sem olhar para a direita
(esquerda).
• III - a dez passos aquém do homenageado:
• a) os Comandantes de pelotão (seção comandam: "Pelotão (seção) - Sentido! -
Olhar à Direita (Esquerda)!";
• b) a Bandeira é desfraldada (desfile*), e o estandarte é abatido:
• c) os Comandantes de unidade e subunidade, em viatura, fazem a continência
individual e encaram a Bandeira ou a autoridade;
• d) os Comandantes de unidade e subunidade abatem espada e encaram a
Bandeira ou a autoridade; quando estiverem sem espada ou com ela
embainhada, fazem a continência individual e encaram a Bandeira ou a
autoridade; os demais oficiais com espada desembainhada perfilam espada;
• e) os demais oficiais com espada desembainhada perfilam espada;
• f) os oficiais sem espada ou com ela embainhada ou portando outra arma fazem a
continência individual e não encaram a autoridade;
• g) os componentes da Guarda-Bandeira, músicos, corneteiros e tamboreiros,
condutores e porta-símbolos não fazem continência nem olham para o lado.
• IV - a dez passos depois do homenageado:
• a) os mesmos elementos que comandaram "Olhar à Direita (Esquerda) !"
comandam: "Pelotão (Seção) - Olhar em Frente!";
• b) a Bandeira e o estandarte voltam à posição de Ombro Arma;
c) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, desfazem a continência individual;
• d) os Comandantes de unidade e subunidade perfilam espada;
• e) os oficiais sem espada, com ela embainhada ou portando outra arma, desfazem a continência.
• V - a quinze passos depois do homenageado. independente de qualquer comando:
• a) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, sentam-se:
• b) os oficiais a pé, com espada desembainhada trazem a espada à posição de marcha.
• § 1º Os comandos mencionados nos incisos II, III e IV são dados à viva voz ou por apito.
• § 2º Quando a tropa desfilar em linha de companhia ou formação emassada de batalhão, o primeiro
comando de "Sentido! Em Continência à Direita (Esquerda)!" é dado a vinte passos aquém do
homenageado pelo Comandante superior, e o comando de "Olhar à Direita (Esquerda)!" pelo
Comandante de batalhão, a dez passos aquém do homenageado.
• § 3º Quando a tropa desfilar em linha de pelotões ou formação emassada de companhia, o comando
de "Olhar à Direita (Esquerda)!" é dado pelo Comandante de subunidade a dez passos aquém do
homenageado.
• 4º Nas formações emassadas de batalhão ou companhia, o comando de
"Olhar em Frente!" é dado pelos mesmos Comandantes que comandaram
"Olhar à Direita (Esquerda)!", quando a cauda de sua tropa ultrapassar de dez
passos o homenageado.
• Art. 63. A tropa a pé desfila em Ombro Arma, com a arma cruzada ou em
bandoleira; nos dois primeiros casos, de baioneta armada.
• Art. 64. A autoridade em homenagem à qual é realizado o desfile responde às
continências prestadas pelos oficiais da tropa que desfila; os demais oficiais
que assistem ao desfile fazem continência apenas à passagem da Bandeira.
• Seção V
• Do Procedimento da Tropa em Situações Diversas
• Art. 65. Nenhuma tropa deve iniciar marcha, embarcar, desembarcar, montar,
apear, tomar a posição à vontade ou sair de forma sem licença do mais antigo
presente.
CAPÍTULO II - DA PRECEDÊNCIAS NAS CERIMÔNIAS
• Art. 143 A precedência atribuída a uma autoridade em razão de seu cargo ou função é normalmente
traduzida por seu posicionamento destacado em solenidades, cerimônias, reuniões e outros eventos.
• Art. 144 As cerimônias realizadas em Organizações Militares são presididas pela autoridade - da
cadeia de comando - de maior grau hierárquico presente ou pela autoridade indicada em
conformidade com o cerimonial específico de cada Força Armada.
• § 1º A cerimônia será dirigida pelo Comandante, Chefe ou Diretor da Organização Militar e se
desenvolverá de acordo com a programação por ele estabelecida com a devida antecedência.
• § 2º A colocação de autoridades e personalidades nas solenidades oficiais é regulada pelas "Normas
de Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência".
• § 3º A precedência entre os Adidos Militares do mesmo posto é estabelecida pela ordem de
antigüidade da Representação Diplomática do seu país de origem no Brasil.
• Art. 146 Quando o Presidente da República comparecer a qualquer solenidade militar, compete-lhe
sempre presidi-la.
• Art. 148 A leitura da Ordem do Dia, se houver, é procedida diante da tropa
formada.
• Art. 149 O Comandante, Chefe ou Diretor da Organização Militar, nas visitas e
cerimônias militares, acompanha a maior autoridade presente, passando à
frente das demais, mesmo de posto superior, a fim de prestar-lhe as
informações necessárias.
• Art. 150 Quando diversas organizações civis e militares concorrerem em
serviço, recepções, cumprimentos, etc., é adotada a ordem geral de
precedências estabelecida nas "Normas de Cerimonial Público e Ordem Geral
de Precedência."
• Art. 151 Nas formaturas, visitas, recepções e cumprimentos, onde comparecerem
simultaneamente representantes de Organizações Militares Nacionais e
Estrangeiras, aquelas têm a precedência dentro de suas respectivas hierarquias.
Todavia, por especial deferência, pode a autoridade que preside o evento
determinar, previamente, que as representações estrangeiras tenham posição de
destaque nos aludidos eventos.
• Art. 152 Quando uma autoridade se faz representar em solenidade ou cerimônia,
seu representante tem lugar de destaque, mas não a precedência correspondente
à autoridade que está representando.
• Parágrafo único. Quando o Presidente da República é representado pelo Chefe da
Casa Militar, este, se não presidir a solenidade, ocupa o lugar de honra à direita da
autoridade que a preside.
CAPÍTULO III - DA BANDEIRA NACIONAL

• SEÇÃO I - Generalidades
• Art. 153. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do
dia ou da noite.
• § 1º Normalmente, em Organização Militar, faz-se o hasteamento no mastro
principal às 08:00 horas e a arriação às 18:00 horas ou ao pôr-do-sol.
• § 2º No dia 19 de novembro, como parte dos eventos comemorativos do Dia
da Bandeira, a Bandeira Nacional será hasteada em ato solene às 12:00
horas, de acordo com os cerimoniais específicos de cada Força Armada.
• As Organizações Militares prestam o “Culto à Bandeira”, cujo cerimonial
consta de:
• Hasteamento da Bandeira;
• Canto do Hino à Bandeira e, se for o caso, incineração de Bandeiras;
• Uma Praça antecipadamente escolhida da Organização Militar, em
princípio a mais antiga e de ótimo comportamento, ateia fogo às
bandeiras previamente embebidas em álcool.
• § 4º Quando permanecer hasteada durante à noite, a Bandeira Nacional deve
ser iluminada.
• Art. 154. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, a Bandeira é mantida
a meio mastro.
• § 1º Por ocasião do hasteamento, a Bandeira vai até o topo do mastro,
descendo em seguida até a posição a meio mastro; por ocasião da arriação, a
Bandeira sobe ao topo do mastro, sendo em seguida arriada.
• § 2º Nesses dias, os símbolos e insígnias de Comando permanecem também
a meio mastro, de acordo com o cerimonial específico de cada Força Armada.
• Art. 155 Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, as Bandas de
Música permanecem em silêncio.
• Art. 156 O sinal de luto das Bandeiras transportadas por tropa consiste em
um laço de crepe negro colocado na lança.
• Art. 157 As Forças Armadas devem regular, no âmbito de seus Ministérios,
as cerimonias diárias de hasteamento e arriação da Bandeira Nacional.
• Art. 158 Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas
simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a
última a dele descer, sendo posicionada na parte central do dispositivo.
PARA SERVIR E PROTEGER

PM.PORTAL.AP.GOV.BR

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