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Meio Ambiente EC4

O documento aborda os impactos ambientais causados pela ação humana, incluindo a remoção da vegetação, poluição e degradação do solo, destacando suas consequências para a natureza e a sociedade. Propõe ações para mitigar esses impactos, como práticas sustentáveis e políticas públicas. Além disso, discute os mecanismos de transporte e degradação de contaminantes no meio ambiente, enfatizando a importância de um manejo adequado do solo para evitar sua degradação.

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O documento aborda os impactos ambientais causados pela ação humana, incluindo a remoção da vegetação, poluição e degradação do solo, destacando suas consequências para a natureza e a sociedade. Propõe ações para mitigar esses impactos, como práticas sustentáveis e políticas públicas. Além disso, discute os mecanismos de transporte e degradação de contaminantes no meio ambiente, enfatizando a importância de um manejo adequado do solo para evitar sua degradação.

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TÍTULO DO MÓDULO: Descrever Impactos à Vida Humana sobre o Meio Ambiente

4º Elemento de Competência: Identificar os Impactos Ambientais no Âmbito de sua


Especialidade

PRINCIPAIS CAUSAS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

As causas dos impactos ambientais estão relacionadas explicitamente à ação humana no espaço
geográfico. Desse modo, são causas importantes dos impactos ambientais:

 Remoção da vegetação provocada por actividades como a agropecuária;


 Poluição atmosférica causada por diferentes sectores da indústria global;
 Alteração dos recursos naturais, como a água, o ar, a vegetação e o solo;
 Deposição incorreta de lixo e resíduos sólidos na superfície do planeta;
 Modificação do relevo que é resultado da extração de recursos minerais;
 Contaminação das fontes de água e devido às várias actividades produtivas;
 Expansão de fenômenos como a urbanização e a industrialização mundial.

Principais Impactos Ambientais Causados pelo Homem

Os impactos ambientais são bastante abrangentes, considerando-se que correspondem a qualquer


actividade que provoque a alteração das condições físicas do ambiente, geralmente resultante das
actividades humanas. Dessa forma, são exemplos dos principais impactos ambientais gerados
pelo humano:

 Remoção da vegetação;
 Extinção de espécies nativas;
 Poluição do ar, do solo e da água;
 Contaminação do ar, do solo e da água;
 Diminuição do volume das fontes de água;
 Acentuação das erosões;
 Perda dos solos;
Consequências dos Impactos Ambientais

As consequências dos impactos ambientais estão relacionadas às ações humanas causadoras das
modificações artificiais na superfície terrestre. Nesse contexto, os pontos abaixo evidenciam as
principais consequências dos impactos ambientais para a natureza e para a sociedade:

 Extinção das espécies nativas de animais e plantas;


 Alteração dos padrões climáticos globais e regionais;
 Perda da qualidade de vida das sociedades humanas;
 Elevação do registro de várias doenças e epidemias;
 Diminuição da cobertura vegetal e das fontes de água;
 Alteração na produção de alimentos e matérias-primas.

Como Diminuir os Impactos Ambientais

A diminuição dos impactos ambientais registados na superfície terrestre passa por diversas
acções, desde a esfera individual até a coletiva, que deve envolver tanto o poder público quanto a
iniciativa privada. Desse modo, avalia-se que a mudança de consumo e de produção de bens
diversos, as políticas públicas na área de sustentabilidade e a implementação de fiscalizações na
área ambiental são cruciais para a mudança de destruição dos recursos naturais presente na
sociedade mundial.

A diminuição dos impactos negativos no meio ambiente está fortemente vinculada à adoção de
atitudes mais sustentáveis bem como de uma economia mais verde, visando especialmente ao
desenvolvimento sustentável, ou seja, à conciliação entre a preservação ambiental, o
desenvolvimento econômico e a promoção social. Portanto, são necessárias acções de
conservação dos recursos naturais, de conscientização das comunidades e de alteração dos
padrões de consumo.

OS MECANISMOS DOS TRANSPORTES DE CONTAMINANTES

Quando uma área está contaminada é imprescindível agir para evitar que o transporte de
contaminantes espalhe ainda mais as substâncias nocivas para o ecossistema local. Os
contaminantes podem ser de diversos tipos: metais, solventes, hidrocarbonetos, pesticidas, etc.
Estes contaminantes, por sua vez, chegam ao solo e às águas superficiais e subterrâneas por meio
da actividade humana. A agricultura, a mineração, a energia nuclear, o lançamento de rejeitos
industriais e urbanos na natureza são alguns exemplos de acções antrópicas que afetam o meio
ambiente.

O processo de acumulação e transporte de contaminantes depende das características do local e


da natureza do contaminante em si. Substâncias nocivas no estado sólido, por exemplo, podem se
dissolver e se espalhar rapidamente na água subterrânea e no solo.

Tendo em vista estas dificuldades, o transporte de contaminantes é algo complexo e que requer
conhecimento. A empresa de engenharia ambiental responsável por actuar no transporte de
contaminantes deve superar muitos desafios. É preciso fazer um estudo minucioso que envolve:

 A análise do caminho de migração dos contaminantes pela área em questão;


 A avaliação das diferentes velocidades de migração dos contaminantes;
 A compreensão sobre os principais factores que controlam a migração através de meios
porosos, águas superficiais e subterrâneas. É preciso entender determinados processos
químicos, físicos e biológicos;
 Conceber um plano de remediação eficiente que impeça o alastramento da poluição no
meio ambiente;
 Fazer um plano de monitoramento eficaz da área examinada.

OS MECANISMOS DA DEGRADAÇÃO DE CONTAMINANTES

Consequências da degradação do solo para a agricultura

A degradação do solo está relacionada ao manejo inadequado do solo e da água, ocasionando:

 Perdas de solo por erosão;


 Redução da fertilidade natural devido à lixiviação de nutrientes;
 Compactação do solo;
 Acidificação e salinização do solo;
 Poucos indícios de actividade biológica e matéria orgânica;
 Menor retenção e infiltração de água;
 Assoreamento e contaminação de corpos hídricos;
 Perda da capacidade produtiva do solo;
 Destruição da fauna e da flora.

Dessa forma, torna-se essencial a adoção de práticas conservacionistas do solo para restaurar e
manter a sua fertilidade, visando o aumento da produtividade das culturas.

Principais Causas da Degradação do Solo

A degradação do solo pode ser causada por diversos factores que ocorrem de forma natural ou
pela acção do homem. Na actividade agrícola, destacam-se:

EROSÃO

A erosão é a causa mais visível da degradação do solo. Consiste na retirada e transporte de


sedimentos da superfície do solo, principalmente por acção do escoamento superficial das águas
de chuva. Ações humanas como o desmatamento, plantio em terreno inclinado, monocultivo, uso
excessivo de fertilizantes e defensivos agrícolas podem intensificar a ocorrência de processos
erosivos.

Veja abaixo algumas práticas agrícolas que auxiliam na diminuição de processos erosivos do
solo:

 Cultivo em contorno;
 Terraceamento;
 Cobertura do solo;
 Rotação de culturas;
 Controle de queimadas.

COMPACTAÇÃO

A compactação do solo é frequentemente associada à pressão excessiva exercida por


implementos agrícolas utilizados no manejo das lavouras. As alterações físicas do solo
ocasionadas por conta dessa pressão formam uma camada compactada, popularmente conhecida
como “pé-de-grade”.

Abaixo estão alguns sintomas visuais do efeito da compactação do solo:

 Presença e crosta e zonas endurecidas na superfície do solo;


 Empoçamento de água;
 Erosão excessiva;
 Maior potência para o preparo do solo;
 Baixa emergência de plântulas;
 Raízes tortas, deformadas e/ou rasas;
 Folhas com coloração anormal;
 Menor retenção e infiltração de água.

Solos compactados são impermeáveis, o que impede a penetração de água e movimentação de


nutrientes. Esse fenômeno faz com que os atributos químicos, físicos e biológicos do solo sejam
alterados, influenciando de forma negativa o crescimento e desenvolvimento das plantas.

SALINIZAÇÃO

Em regiões áridas e semiáridas, a concentração progressiva de sais é mais frequente, devido à


alta taxa de evaporação da água do solo. Quando a água das chuvas ou da irrigação evapora e
não carrega os sais, ocorre a salinização do solo. Embora seja um processo natural, a baixa
eficiência da irrigação e a drenagem insuficiente, podem acelerar esse processo.

Essas acções, quando intensificadas por altas temperaturas, promovem grandes evaporações,
ocasionando no acúmulo de sais. Isso torna o solo improdutivo em um curto espaço de tempo e,
em casos mais graves, leva à desertificação.

FATORES QUÍMICOS

Os solos podem se degradar em razão da indisponibilidade de nutrientes ou pela presença de


elementos tóxicos para as plantas. Assim, esse tipo de dano se dá por falta ou por excesso de
determinados elementos no solo. A adoção de práticas agrícolas inapropriadas podem levar a
desequilíbrios químicos do solo como a calagem, adubação e irrigação inadequadas.

A menor disponibilidade de nutrientes devido a alcalinidade, acidez ou alagamentos, contribuem


para a degradação da fertilidade do solo. As causas principais são a salinização e a lixiviação de
nutrientes no solo, o que prejudica a sua qualidade.

USO EXCESSIVO DE DEFENSIVOS E FERTILIZANTES


O uso indiscriminado de fertilizantes e defensivos agrícolas são as causas mais frequentes da
degradação do solo por contaminação química. Além de provocar alterações químicas na
composição do solo, tornando-o improdutivo e prejudicando o seu funcionamento, pode
contaminar o lençol freático.

A utilização de fertilizantes químicos sem análise prévia do solo desestabiliza a disponibilidade


de nutrientes para as plantas e o uso indiscriminado de defensivos agrícolas pode destruir a
biodiversidade do solo.

Como Evitar a Degradação do Solo

Existem diversos modos de se evitar a degradação do solo ou corrigir seus efeitos. Algumas
delas são:

 Redução do desmatamento;
 Sistema Plantio Direto;
 Rotação de culturas;
 Adubação verde;
 Precisão na aplicação de fertilizantes;
 Irrigação de forma correta;
 Controle de queimadas;
 Controle de tráfego.

Essas práticas têm reflexos na qualidade do solo e, consequentemente, no aumento da


produtividade das culturas, garantindo a sustentabilidade agrícola. Além disso, são necessárias
políticas públicas e legislações para estimular o produtor na adoção dessas práticas
conservacionistas do solo.

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