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Métodos e Materiais

O documento descreve as seções essenciais de um trabalho científico, incluindo Métodos e Materiais, Resultados, Discussão, Conclusões, Recomendações e Referências Bibliográficas. Cada seção deve ser clara e objetiva, permitindo a repetição do estudo e a verificação dos resultados, sem incluir interpretações ou dados em bruto. As referências devem seguir um formato específico e ser limitadas a fontes confiáveis, com atenção à apresentação adequada.

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O documento descreve as seções essenciais de um trabalho científico, incluindo Métodos e Materiais, Resultados, Discussão, Conclusões, Recomendações e Referências Bibliográficas. Cada seção deve ser clara e objetiva, permitindo a repetição do estudo e a verificação dos resultados, sem incluir interpretações ou dados em bruto. As referências devem seguir um formato específico e ser limitadas a fontes confiáveis, com atenção à apresentação adequada.

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3.1.

1 Métodos e materiais

A secção de material e métodos tem por objectivo tornar possível aos leitores
interessados a repetição integral do trabalho e a verificação dos resultados obtidos.
A descrição deve ser exaustiva, mas sem se tornar excessivamente detalhada. No
caso de se realizarem vários conjuntos de experiências, cada um deles deve ser
apresentado individualmente na sequência correta. Se estiver a ser seguido um
protocolo já definido, tal deve ser referido e, nesse caso, não é preciso repetir a
informação desse protocolo, bastando referir quaisquer alterações ao nele indicado.
É preciso cuidado: nesta secção não se podem incluir quaisquer resultados ou
comentários ao desenrolar dos trabalhos. Se for necessário, podem incluir-se
esquemas ou diagramas que ajudem à compreensão da montagem experimental.
Exemplos de informação a incluir:
– Origem das amostras ou objetos de estudo;
– Técnicas de recolha, preparação ou processamento das amostras;
– Análises estatísticas ou computacionais realizadas;
– Equipamento e reagentes necessários;
– Todos os procedimentos necessários à obtenção final dos dados;
– Controlos negativos e positivos considerados. Pode acontecer que os
equipamentos ou substâncias empregues sejam menos comuns. Nesse caso deve
referir-se o fornecedor (nome da empresa, cidade e país respetivo).

3.2.4 Resultados

Que respostas obtiveste?


É necessário ser específico e usar dados concretos para descrever os resultados.
Não uses termos vagos como “algum” ou “a maioria”.
Na secção de resultados devem apresentar-se os resultados centrais do trabalho,
sem os interpretar – aqui só há lugar para factos. Todos os comentários e avaliações
(incluindo explicações para eventuais erros experimentais) têm de ser remetidos para a
secção da discussão. Em princípio não se incluem os dados em bruto – esses são
apresentados em anexo, se se justificar – mas sim sistematizados em tabelas ou figuras,
de forma a que se torne simples para os leitores verificar se a hipótese em teste foi
confirmada ou infirmada. As análises estatísticas devem ser sumariadas da mesma
forma. Os dados devem ser apresentados com o máximo de rigor: se não houver suporte
estatístico não se pode falar em "significativamente diferente", por exemplo. O texto
deve ser compreensível e apresentar a informação relevante, sem que seja necessário
para a sua compreensão recorrer às figuras e tabelas. Ou seja, o texto não deve repetir os
dados todos dessas figuras e tabelas, mas, deve referir os principais, aqueles que são
importantes na compreensão do trabalho e na avaliação da hipótese. Tal como em todo
o trabalho, esta secção deve estar completa sem ser palavrosa nem conter informação
irrelevante.

3.2.5 Discussão

Esta é a secção para interpretar e avaliar os resultados previamente apresentados,


relacionando-os com a hipótese e dados relevantes disponíveis de outros estudos. Aqui,
a informação da introdução é relacionada com a dos resultados, numa avaliação crítica
do trabalho global. A discussão deverá responder a estas perguntas: – Os resultados
permitem avaliar a hipótese? – Se sim, a hipótese fica validada ou invalidada? Quais as
implicações? – Se não, deve colocar-se uma hipótese alternativa? Qual? Porquê? – Terá
esta sido a melhor forma de testar a hipótese? – Estes resultados vêm confirmar os
dados obtidos anteriormente e por outros autores? Se não, qual será a razão? – Que
fontes de erro terão existido no planeamento ou na execução? Colocarão em causa a
confiança nos resultados? – Como é que estes resultados afectam a visão do problema a
que as hipóteses se referem? – Como é que a investigação deverá prosseguir no futuro?
Se houver vantagens, e não se colocar o risco de mistura entre factos e opiniões, as
secções de Resultados e Discussão poderão ser agregadas numa só: Resultados &
Discussão.

3.2.6 Conclusões

Descreve a contribuição do trabalho para a área que estás a investigar. Conseguiste


atingir os objetivos? As conclusões devem resumir os resultados do projeto, quer
apoiem ou contradigam a hipótese original. Podes incluir alguns dados da bibliografia
para ajudar a explicar os resultados.
Se os resultados demonstrarem que a hipótese é falsa?
Se os resultados não apoiarem a tua hipótese, não deves mudar ou manipular os
resultados para apoiarem a hipótese, apenas explica porque os resultados não
aconteceram como esperado. Este tipo de resultados acontece algumas vezes a
cientistas, e são reutilizados para construir novas hipóteses. Se forem necessárias
experiências adicionais, deves descrever quais são as perspectivas de trabalho futuro.
Tem também sua estrutura própria. Ela deve retomar o problema inicial lançado na
introdução, revendo as principais contribuições que trouxe a pesquisa. A conclusão
apresenta o resultado final, global da investigação, avaliando seus pontos fracos ou
positivos através da reunião sintética das principais idéias desenvolvidas ou conclusões
parciais obtidas. Assim como a introdução, a conclusão não entra nos detalhes
operacionais dos conceitos utilizados, mas apenas aborda as conclusões parciais do
desenvolvimento inter-relacionando-as num todo unitário, tendo em vista o problema
inicial. O cuidado que se deve ter é o de a conclusão nunca extrapolar os resultados do
desenvolvimento. O resultado final deve ser decorrência natural do que já foi
demonstrado.
A ciência está em contínua construção. É natural, pois, que a pesquisa não esgote
por completo o tema investigado e que o autor, então, aponte, na conclusão, os
problemas decorrentes do tema investigado. Futuras pesquisas poderão se beneficiar
dessas indicações.

3.2.7 Recomendações sobre trabalhos escritos


É a parte final, onde ocorre a síntese das ideias propostas no corpo do trabalho,
isto é, as teorias, considerações, sugestões propostas quanto aos principais assuntos
tratados.
Deve iniciar com uma frase que resuma o avaliado e ao mesmo tempo, seja
atraente para que a pessoa continue lendo a descrição. Exige certos cuidadoscomo o de
evitar frases como "um dos melhores" ou "um dos melhores estudantes, professores,
etc.”

É necessário também que se identifique e mostre pontos que são de relevância para
pesquisas futuras. Tanto do ponto de vista de melhorias em relação ao estudo que você
acabou de realizar, quanto de outras perspectivas que podem ser exploradas e que você
não o fez.
3.2 8 Referências bibliográficas

Na medida do possível, as obras referidas no relatório devem cingir-se a artigos


científicos e livros de referência, embora livros de texto também possam ser
pontualmente relevantes. As páginas da Internet de fontes não credíveis são de evitar.
As referências aparecem em dois momentos: ao longo do texto, quando o trabalho
desses autores é referido, e na secção das referências, quando se indicam os dados
completos sobre essa publicação. Ao longo do relatório os trabalhos de terceiros devem
ser referenciados recorrendo ao nome e data de publicação, com parênteses. No caso de
mais de dois autores, indicar apenas o primeiro, seguido da contração et al. formatada
em itálico. Exemplos: –… de acordo com estudos recentes (Charleston, 2005; Albertson
et al., 2004) a tectónica de placas envolve … – … o trabalho de Batt e Williams (2006)
mostrou que as análises … – … a hipótese mais recente (Cornell, 2008) aponta para
uma evolução climática … – … uma interpretação alternativa já foi colocada (Gepts e
Hilbeck, 2007) …
No final do relatório, a secção das referências permite identificar univocamente
quais as obras referidas no texto. Só estas devem constar da lista, que deve estar
organizada por ordem alfabética da primeira palavra de cada referência. Existem
formatos diferentes de apresentação destas referências consoante o tipo de obra em
causa. Apresentam-se abaixo os principais.
Para artigos científicos: último nome do primeiro autor, inicial do primeiro nome
do primeiro autor; último nome do segundo autor, inicial do primeiro nome do segundo
autor (ano) Título do Artigo [a primeira inicial em maiúscula]. Nome do periódico (em
itálico), número do volume: página de início-página do fim. No caso de mais de dois
autores, indicar apenas o primeiro seguido de contração (et al.). Exemplos: Russel, S.;
Radcliffe, R. (1954) Note on the anaerobic growth of Escherichia coli in liquid medium.
Journal of Bacteriology, 178: 341-354. Schubert, D. (2008) The problem with
nutritionally enhanced plants. Journal of Medicinal Food, 11:1-5. Zangerl, A. et al.
(2001) Effects of exposure to event 176 Bacillus thuringiensis corn pollen on monarch
and black swallowtail caterpillars under field conditions. Proceedings of the National
Academy of Sciences, 98:11908-11912.
Para livros: último nome do primeiro autor, inicial do primeiro nome do primeiro
autor; último nome do segundo autor, inicial do primeiro nome do segundo autor. (ano)
Título do Livro [em itálico e primeira inicial em maiúscula]. Nº da edição, cidade:
empresa editora. No caso de mais de dois autores, indicar apenas o primeiro seguido da
contração et al. Se o autor for uma entidade ou organismo colectivo, não se altera o
nome. Note-se que as informações sobre a edição (número e local) aparecem tal como
estão na obra (e não traduzidas). Reparese também na maiúscula a seguir aos dois
pontos dentro do título. Exemplos: Miller, G. (2007) Living in the environment. 15th
ed., New York: Thomson Learning. Boston Women's Health Book Collective (1976)
Our bodies, ourselves: A book by and for women. 2nd ed., New York: Touchstone. Para
capítulos de autores próprios, em livros com editor: último nome do primeiro autor do
capítulo, inicial do primeiro nome do primeiro autor; último nome do segundo autor,
inicial do primeiro nome do segundo autor (ano) Título do Capítulo [primeira inicial em
maiúscula]. in [em itálico] Nome do editor do livro (ed.) Título do Livro [em itálico e a
primeira inicial em maiúscula]. Nº da edição. (pp. página de início-página do fim do
capítulo) [entre parêntesis]. Cidade: empresa editora. No caso de mais de dois autores,
indicar apenas o primeiro seguido da contração et al. Exemplo: Pusztai, A. et al. (2003)
Genetically modified foods: Potential human health effects. in J. D'Mello (ed.) Food
safety, contaminants and toxins. 1st ed. (pp. 347-372). Cambridge: CABI Publishing.
Para documentos disponíveis na Internet: último nome do primeiro autor, inicial do
primeiro nome do primeiro autor; último nome do segundo autor, inicial do primeiro
nome do segundo autor. (ano) Título do documento [em itálico e primeira inicial em
maiúscula]. Entidade editora. Acedido em dia de mês de ano em endereço URL
completo No caso de mais de dois autores, indicar apenas o primeiro seguido da
contração et al. Exemplo: Silva, A. et al. (2005) Nitrofuranos. Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica. Acedido em 24 de Julho de 2008 em www.asae.pt/pt.htm Se o
documento que se encontra na Internet é uma transcrição exata e integral de um
documento impresso (como, por exemplo, um artigo de uma revista científica que é
editada em papel, mas também está disponível em formato electrónico), acrescenta-se a
seguir ao título do documento e entre parênteses retos [versão eletrónica]. No caso em
que haja dúvidas se a versão digital é exatamente igual à versão impressa, adiciona-se a
data de acesso e o endereço do site; se não há dúvidas quanto à identidade das duas
versões, estas indicações são facultativas. Exemplo: Herremans, I.; Reid, R. (2002)
Developing awareness of the sustainability concept [versão eletrónica]. The Journal of
Environmental Education 34:16–20. Acedido em 21 de Janeiro de 2007 em
www.tandf.co.uk/journals/vjee
https://

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