0% acharam este documento útil (0 voto)
38 visualizações16 páginas

12 Modulo 12 SGI

O documento aborda o processo de certificação de sistemas de gestão, destacando a importância do reconhecimento formal por meio de auditorias independentes. Ele descreve a norma ISO/IEC 17021, que estabelece requisitos para organismos de certificação, e a função dos organismos de acreditação na supervisão desses certificadores. Além disso, menciona o Fórum Internacional de Acreditação (IAF) e as regras que garantem a padronização e credibilidade no processo de certificação.

Enviado por

santosbotrel
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
38 visualizações16 páginas

12 Modulo 12 SGI

O documento aborda o processo de certificação de sistemas de gestão, destacando a importância do reconhecimento formal por meio de auditorias independentes. Ele descreve a norma ISO/IEC 17021, que estabelece requisitos para organismos de certificação, e a função dos organismos de acreditação na supervisão desses certificadores. Além disso, menciona o Fórum Internacional de Acreditação (IAF) e as regras que garantem a padronização e credibilidade no processo de certificação.

Enviado por

santosbotrel
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 16

RI

CA
RD
O
FE
RRE
IR
A

12
NO
RO
NH
A
25
861
54
7 89
0 RI
CA
RD
O

Integrado
FE
RR

sistemas de gestão
EI
RA
NO

INTERPRETAÇÃO
RO

O processo de certificação de
Sistema de Gestão
NH
A
25
86
15
47
89
0R
IC
AR
DO
FE
RR
EI
RA
NO
RO
NH
A
25
86
15
47
89
0R
IC
A
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
Ficha Técnica

47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
Autor

RO
Heitor Grima

NO
RA
EI
RR
Coordenação e Revisão

FE
Eduardo Domingues

DO
AR
IC
0R
Publicação

89
47
Agosto/2020
15
86
Revisão 00
25
A
NH
RO
NO

Todas as informações fornecidas neste documento são protegidas por direitos autorais e são de propriedade do BUREAU VERITAS
RA

CERTIFICATION (BVQI do Brasil), salvo indicação em contrário por escrito. Nenhuma parte do documento pode ser reproduzida,
EI

copiada, transmitida a qualquer pessoa, de qualquer forma e por qualquer meio, sem o prévio consentimento por escrito da BUREAU
RR

VERITAS CERTIFICATION (BVQI do Brasil).


FE

"BUREAU VERITAS" e o BUREAU VERITAS 1828 são marcas registradas e de propriedade da BUREAU VERITAS SA.
O

Nenhuma licença ou direito explícito ou implícito de qualquer tipo é concedido em relação a quaisquer marcas registradas ou outros
RD

direitos de propriedade intelectual da BUREAU VERITAS CERTIFICATION HOLDING ou BUREAU VERITAS SA.
CA
0RI
89
7
54
61
8
25
A
NH
RO
NO
A
IR
RE
R
FE
O
RD

2
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
1 INTRODUÇÃO

EI
Diversos motivos levam as organizações a certificarem seus sistemas de gestão. Pode

RR
ser por um simples reconhecimento do trabalho da equipe em implementar aquele

FE
sistema, pode ser por uma exigência de um cliente, pode ser por um requisito da matriz

DO
aplicado a uma filial, pode ser por encontrar na certificação uma forma de demonstrar

AR
aos demais sua preocupação com qualidade, meio ambiente ou saúde e segurança no

IC
trabalho e, assim, destacar seus próprios valores como organização.

0R
Dentre os vários objetivos que uma organização pode ter ao submeter seu sistema de

89
gestão a um processo de certificação, destaca-se, naturalmente, o objetivo de obter um

47
15
reconhecimento formal da implantação de um sistema eficaz, baseado em alguma
86
norma de referência e de reconhecimento do mercado global.
25

Esse reconhecimento formal vem por meio da verificação do sistema de gestão de uma
A
NH

organização por uma entidade independente que, a partir da realização de auditorias


RO

calcadas na imparcialidade e isenção, atesta para a sociedade que aquela organização


NO

possui um sistema de gestão baseado em uma norma de alcance e reconhecimento


internacionais e que as práticas adotadas para a gestão daquela disciplina estão
RA

alinhadas com os preceitos dessas normas.


EI
RR

As organizações que realizam esta verificação independente para fins de certificação são
FE

os organismos de certificação ou, simplesmente, os certificadores.


O

Por haver um número elevado o de organismos de certificação atuando no mercado, é


RD

necessário garantir que estes atuem de maneira padronizada e mantenham sua


CA

imparcialidade e independência ao avaliarem os sistemas de gestão das organizações.


RI

Para isso, uma série de regras foi definida e uma estrutura de supervisão da atuação
0
89

destes certificadores foi determinada para que os processos de certificação possam ser
7

executados com credibilidade e para que a interpretação dos vários certificadores sobre
54
61

os requisitos das normas seja, de alguma maneira, similar.


8
25
A

2 A ISO/IEC 17021, O IAF E O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO


NH
RO

Para criar um padrão de atuação entre os organismos de certificação e fazê-los adotar


NO

as mesmas premissas ao atuarem na avaliação e certificação dos sistemas de gestão, um


conjunto de requisitos foi determinado pela ISO como base para que os certificadores
A
IR

adotem práticas comuns. Estes requisitos estão definidos na norma ABNT NBR ISO/IEC
RE
R
FE
O
RD

3
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
17021-1:2016 - Avaliação da conformidade — Requisitos para organismos que fornecem
auditoria e certificação de sistemas de gestão. Parte 1: Requisitos.

EI
RR
Podemos entender a ISO/IEC 17021 (dividida em sete partes) como um conjunto de

FE
requisitos para um sistema de gestão especificamente aplicáveis a estes organismos de

DO
certificação. Esta norma traz o mínimo que uma organização que atue neste ramo de

AR
atividade necessita implementar para que seja assim reconhecido.

IC
Ao contrário das normas de sistemas de gestão que são voluntárias para as

0R
organizações, a adoção da ISO/IEC 17021 é obrigatória para todas as entidades que

89
desejem atuar como organismos de certificação.

47
15
Além da criação da norma que norteia a atuação dos certificadores, outra ferramenta é
86
utilizada para garantir que a atuação destes organismos seja padronizada e atue em
25

linha com os seus pares: a submissão destes certificadores à supervisão de outros


A
NH

organismos, os organismos de acreditação.


RO

Estes organismos de acreditação, ou acreditadores, são organizações públicas ou


NO

privadas que supervisionam a atuação dos certificadores e são responsáveis por prover
a confiança de que a atuação destes está em conformidade com o especificado na norma
RA

ISO/IEC 17021 e que atuam de maneira imparcial, responsável e independente.


EI
RR

Em geral, cada país tem uma entidade de acreditação nacional, que se torna o ente que
FE

controla as atividades de certificação naquele país e provê a confiança necessária para


O

este processo.
RD
CA

Entretanto, os acreditadores, por atuarem cada um em seu país, também devem atuar
RI

de maneira alinhada, já que muitos deles lidam com certificadores globais, como o
0

Bureau Veritas Certification, que tem operações em diversos países diferentes.


89
7

Para que os acreditadores tenham uma abordagem padronizada de suas atividades, há


54

também uma norma de referência para se basearem: a ABNT NBR ISO/IEC 17011:2019
61
8

- Avaliação da conformidade - Requisitos para os organismos de acreditação que


25

acreditam organismos de avaliação da conformidade.


A
NH

Adicionalmente aos requisitos propostos na norma ISO/IEC 17011, os acreditadores se


RO

autorregulam em um fórum comum, que também estabelece regras adicionais para o


NO

processo de certificação: o IAF – Fórum Internacional de Acreditação.


A

O IAF congrega todos os acreditadores que firmam, entre si, um acordo de mútuo
IR
RE

reconhecimento, ou seja, os acreditadores se reconhecem como entes membros da


R

mesma instituição e com a mesma autoridade para acreditar organismos de certificação


FE
O
RD

4
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
em qualquer parte do mundo cujo acreditador seja, também, signatário do termo. Na
prática, isso quer dizer que um certificado que possuir o reconhecimento de um

EI
RR
acreditador membro do IAF tem o mesmo valor em qualquer país cujo acreditador

FE
também seja membro do IAF, dando às atividades de certificação um viés globalizado e
internacional, e fazendo com que a certificação seja cada vez mais atrativa para as

DO
organizações.

AR
IC
O IAF conta, hoje, com 84 membros que representam 93 países (em alguns casos o

0R
mesmo acreditador representa mais de um país, como é o caso de Austrália e Nova

89
Zelândia, que possuem um acreditador conjunto, o Joint Accreditation System of

47
Australia and New Zealand - JAS-ANZ). Dentre os acreditadores, membro do IAF e
15
signatário do acordo de mútuo reconhecimento está o organismo de acreditação
86
brasileiro: a Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO (Cgcre).
25
A
NH

Figura 1: Exemplos de organismos de acreditação em alguns países. Fonte: O autor.


RO

Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO (Cgcre)


NO
RA

American National Standards Institute - American Society for


EI

Quality National Accreditation Board LLC (ANAB)


RR
FE

United Kingdom Accreditation Service (UKAS)


O
RD
CA

Die Deutsche Akkreditierungsstelle GmbH (DAkkS)


0 RI
89
7

Organismo Argentino de Acreditación (OAA)


54
61
8
25

Japan Accreditation Board (JAB)


A
NH

O IAF determina, também, regras que se somam aos requisitos da ISO/IEC 17021 e que
RO

devem ser considerados pelas organizações que prestarão serviços de certificação. São
NO

os chamados Documentos Obrigatórios, ou MDs (Mandatory Documents).


A
IR

Os MDs do IAF traçam regras para temas específicos com os quais os certificadores terão
RE

que lidar para exercerem suas atividades, tais como o dimensionamento das auditorias,
R
FE
O
RD

5
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
descritos no MD 5 e auditorias de certificação a serem realizadas em organizações que
operam em mais de uma localidade as chamadas organizações multisites, expressos no

EI
RR
MD 1.

FE
Figura 2: Estruturas de acreditação e certificação. Fonte: O autor.

DO
AR
IC
0R
Fórum Internacional de Acreditação IAF

89
47
Organismos de Acreditação
ISO/IEC 17011
Cgcre 15 ANAB UKAS
86
25
A

Organismos de Certificação
Bureau Veritas
NH

ISO/IEC 17021 Certificador A Certificador B Certificador C


Certification
Diretrizes do IAF
RO
NO

Organizações
ISO 9001
Organização A Organização B Organização C Organização D
ISO 14001
RA

ISO 45001
EI
RR
FE

3 PROCESSO PARA OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO


O
RD

Para que uma organização obtenha uma certificação em alguma norma de sistema de
CA

gestão, é necessário que um processo de auditorias seja conduzido por um certificador


RI

independente. Estas auditorias devem ser planejadas baseadas em uma série de


0
89

informações a serem prestadas pela organização que deseja se certificar, e analisadas


7

sob a luz da ISO/IEC 17021 e dos MDs do IAF que sejam aplicáveis. As informações
54

mínimas a serem prestadas pela organização são:


861
25
A
NH
RO
NO
A
IR
RE
R
FE
O
RD

6
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
Tabela 1: Informações a serem prestadas pela organização solicitante ao organismo de certificação.
Fonte: Adaptado de ABNT NBR ISO/IEC 17021:2016, p. 19.

EI
RR
O certificador necessita conhecer qual escopo a organização

FE
deseja certificar para compreender o tipo de atividades que
aquela organização desempenha, e trata-se de uma organização

DO
O escopo desejado da multisite.

AR
certificação

IC
O escopo de certificação é importante, também, para que o

0R
certificador possa enviar uma equipe de auditores que tenham
conhecimento naquele tipo de atividades.

89
Dados em geral como detalhes de suas operações, processos e

47
localidades, nível de regulação a que suas atividades estão
Detalhes como: seu 15
sujeitas, endereços de suas unidades e o tipo de atividades
86
nome e o endereço das realizadas em cada unidade devem ser fornecidos pela
25

suas plantas, seus organização solicitante.


A

processos e operações,
NH

recursos técnicos e Ainda é necessário que a organização solicitante informe o


RO

humanos, funções, número de funcionários de cada localidade que pretende


NO

relacionamentos e certificar.
quaisquer obrigações
RA

legais pertinentes Estas informações são relevantes para que o certificador possa
EI

determinar questões logísticas e o dimensionamento da


RR

auditoria.
FE

Identificação de todos
os processos Processos desempenhados por terceiros, caso afetem a
O

terceirizados usados capacidade da organização de se manter conforme com os


RD

pela organização que requisitos da norma que deseja se certificar, e fizerem parte do
CA

afetarão a escopo de certificação, também farão parte do processo de


RI

conformidade com os auditoria e devem ser informados ao certificador.


0

requisitos
89

Naturalmente, a organização necessita informar as normas para


7
54

As normas para as quais as quais busca certificação.


61

a organização
8

solicitante busca A certificação pode ser requerida para um sistema de gestão


25

certificação único ou um sistema de gestão que aborde mais de um tema ao


A

mesmo tempo, ou seja, um sistema de gestão integrado


NH

Dados sobre Esta informação é relevante para que o certificador possa


RO

consultorias, se garantir a imparcialidade e independência do processo de


NO

houverem auditoria.
Com base nas informações prestadas pelo solicitante, o certificador irá fazer uma análise
A
IR

crítica de sua capacidade de fornecer os serviços de certificação solicitados. Nesta


RE

análise crítica o certificador leva em consideração questões relativas à imparcialidade,


R
FE
O
RD

7
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
disponibilidade de auditores qualificados e se possui as acreditações necessárias. Neste
momento é calculado, também, o dimensionamento da auditoria, baseado no número

EI
RR
de funcionários e no nível de criticidade das atividades da organização e são definidas

FE
as tratativas para auditorias a serem realizadas em organizações que operam em mais
de uma localidade (multisites).

DO
AR
Após a prestação de informações por parte da organização solicitante, e da definição de

IC
datas e equipe auditora por parte do certificador, uma auditoria de fase 1 deverá ser

0R
conduzida.

89
Organizações que estão buscando a certificação pela primeira vez devem ser submetidas

47
a um processo de auditoria em duas fases: a auditoria de fase 1, ou auditoria inicial, e a
86
15
auditoria de fase 2, ou auditoria principal.
25

Enquanto a auditoria inicial tem um caráter mais documental e de verificação do nível


A
NH

de preparação do sistema de gestão, a auditoria de fase 2 tem um caráter mais


operacional e audita, in loco, todos os processos do sistema incluídos no escopo de
RO

certificação pretendido.
NO

As organizações devem ser submetidas à auditoria inicial somente uma vez enquanto
RA

sua certificação permanecer válida, salvo em casos excepcionais ou a critério do


EI
RR

certificador.
FE

Neste momento a organização solicitante já passa a ser chamada de “cliente”.


O
RD

3.5 cliente
CA

organização cujo sistema de gestão é


RI

auditado para fins de certificação


0
89
7

(ABNT NBR ISO/IEC 17021-1:2016, p. 3)


54
61

3.1 Auditoria de fase 1 (Auditoria inicial)


8
25

A auditoria inicial é necessária para que o certificador conheça o sistema de gestão de


A
NH

seu cliente e entenda se aquele sistema foi determinado e implementado, de fato, pela
RO

organização.
NO

Esta auditoria de fase 1 é, em sua maior parte, documental e tem o objetivo de, por
A

meio da documentação do sistema, entender se aquele sistema de gestão está pronto


IR

para receber uma auditoria de fase 2, esta sim, completa.


RE
R
FE
O
RD

8
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
Segundo a ISO/IEC 17021:2016, os objetivos da auditoria de fase 1 são os seguintes:

EI
RR
Figura 3: Objetivos da auditoria de Fase 1. Fonte: Adaptado de ABNT NBR ISO/IEC 17021:2016, pp. 25-
26.

FE
DO
Analisar a informação documentada do sistema de gestão

AR
IC
•Um sistema de gestão, independente da norma, gera uma série de documentos que

0R
deverão ser verificados pelos auditores em relação à sua conformidade com o padrão
normativo.

89
47
15
Avaliar as condições do local e o grau de preparação para a fase 2
86
25

•Uma das funções da auditoria de fase 1 é verificar se o sistema de gestão da


A

organização está preparado para receber uma auditoria completa na fase 2 e se as


NH

condições daquela localidade não afetam a capacidade da organização de estar em


RO

conformidade com a norma a que se pretende certificar.


•Tipicamente uma organização só estará, de fato, pronta para uma auditoria de fase 2,
NO

quando passar por um ciclo de melhoria contínua baseado no PDCA o que inclui,
necessariamente, uma auditoria interna completa e uma análise crítica pela Direção
RA

já realizadas.
EI
RR

Validar o escopo declarado pelo cliente


FE
O

•Cabe ao auditor concluir se aquele escopo para o qual a organização pretende se


RD

certificar corresponde às atividades realizadas pela organização em sua planta.


CA
RI

Analisar a alocação de recursos para a fase 2


0
89
7

•A fase 1 também tem a função de verificar quais recursos serão necessários para a
54

execução da auditoria de fase 2 (tanto do ponto de vista do cliente, como transporte


61

e a designação de guias de auditorias quanto do ponto de vista do certificador, em


8

relação aos conhecimentos e habilidades da equipe de auditoria que será designada).


25
A
NH

Permitir o planejamento da fase 2


RO
NO

•Uma das funções da auditioria de fase 1 é realizar o planejamento da auditoria de


fase 2, tomando como base as informações prestadas e o observado na
A

documentação e nas instalações físicas do cliente


IR
RE
R
FE
O
RD

9
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
O objetivo final de toda auditoria é avaliar se aquele sistema de gestão poderá ser
recomendado, ou não, para o passo seguinte do processo de certificação. Na auditoria

EI
RR
de fase 1 o auditor, ao final da avaliação e com base nas evidências analisadas, definirá

FE
pela recomendação, ou não, da organização à auditoria de fase 2.

DO
3.2 Auditoria de fase 2 (Auditoria principal)

AR
Ao contrário da auditoria inicial, focada mais na documentação e no planejamento do

IC
sistema de gestão, a auditoria de fase 2 é uma auditoria mais abrangente e operacional.

0R
Aqui, o auditor irá se valer da análise de informações documentadas, entrevistas e

89
observação de atividades para concluir a respeito da conformidade, ou não, do sistema

47
de gestão do cliente. 86
15
Conforme a ISO 17021:2016, a auditoria de fase 2 deverá incluir:
25
A
NH

Figura 4: Objetivos da auditoria de Fase 2. Fonte: Adaptado de ABNT NBR ISO/IEC 17021:2016, p. 26.
RO

•É necessário que todos os requisitos aplicáveis da norma sejam


NO

Informações e evidências sobre auditados durante a fase 2.


conformidade com todos os requisitos
da norma •É obrigatório, também, que todos os processos da organização
RA

sejam incluídos na auditoria principal.


EI
RR

•A auditoria de fase 2 irá analisar, também, como a organização


Monitoramento, medições,
mediu e monitorou o seu próprio desempenho e como tomou
comunicação e análise crítica do
FE

ações para atingir os objetivos propostos para o seu sistema de


desempenho
gestão.
O
RD

A capacidade e o desempenho do •A auditoria principal avaliará não somente a conformidade com


CA

sistema de gestão em relação ao relação aos requisitos normativos, mas também como a
atendimento dos requisitos organização lidou com os requisitos das demais partes
RI

estatutários, regulatórios e contratuais interessadas.


0
789

•Com base nos riscos, operacionais ou estratégicos e seus


54

Controle operacional dos processos do objetivos e metas de desempenho, a auditoria principal deverá
61

cliente verificar se os controles estabelecidos são eficazes para alcançar


os resultados pretendidos.
8
25
A

•Como bases de qualquer sistema de gestão e entradas para o


NH

Auditoria interna e análise crítica pela


processo de melhorias, a auditoria interna e análise crítica serão
direção
alvo de auditoria durante a fase 2.
RO
NO
A

Responsabilidade da direção pelas •Por fim, a Alta Direção também deverá ser auditada em relação
IR

políticas do cliente a seus compromissos com o sistema de gestão da organização


RE
R
FE
O
RD

10
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
Ao final da auditoria de fase 2 a equipe auditora também deverá determinar se
recomenda, ou não, aquela organização para seguir adiante e obter a certificação.

EI
RR
A decisão de recomendação, neste momento do processo de certificação, é tomada

FE
mediante às não conformidades que aquela organização porventura tenha recebido em

DO
sua auditoria principal. Para um processo de certificação, as não conformidades devem

AR
ser classificadas em dois graus: não conformidades maiores ou não conformidades

IC
menores.

0R
As não conformidades maiores são aquelas mais críticas, que afetam a organização de

89
maneira mais abrangente:

47
15
3.12 não conformidade maior
86
25

não conformidade que afeta a capacidade do


A
NH

sistema de gestão de atingir os resultados


pretendidos
RO
NO

NOTA - Não conformidades poderiam ser


RA

classificadas como maiores nas seguintes


EI

circunstâncias:
RR
FE

—— se houver uma dúvida significativa de


que há um controle efetivo de processo, ou de
O
RD

que produtos ou serviços irão atender aos


CA

requisitos especificados;
RI

—— um número de não conformidades


0
89

menores associadas ao mesmo requisito ou


7
54

assunto poderia demonstrar uma falha


61

sistêmica e assim constituir uma não


8
25

conformidade maior.
A
NH

(ABNT NBR ISO/IEC 17021:2016, p. 3)


RO

Já as não conformidades menores têm um caráter mais pontual e, normalmente, se


NO

referem a fatos isolados em um sistema de gestão.


A
IR
RE
R
FE
O
RD

11
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
3.13 não conformidade menor

EI
não conformidade (3.11) que não afeta a

RR
capacidade do sistema de gestão de atingir os

FE
resultados pretendidos

DO
(ABNT NBR ISO/IEC 17021:2016, p. 3)

AR
IC
Uma organização que não tenha recebido não conformidades em sua auditoria de fase

0R
2 pode ser recomendada para a certificação ao final da auditoria, enquanto um cliente

89
que tenha recebido apenas não conformidades menores será recomendado mediante

47
aprovação de um plano de ação para tratar as não conformidades levantadas.
15
86
Se houver não conformidades maiores, a recomendação para a certificação não poderá
25

ser dada antes que uma nova auditoria ocorra. A essa nova auditoria damos o nome de
A

follow up e ela deve ocorrer em até 90 dias após o encerramento da auditoria principal.
NH
RO

O objetivo da auditoria de follow up é retomar a(s) não conformidade(s) maior(es)


registrada(s) e verificar as ações que a organização tomou para aquela(s) não
NO

conformidade(s), incluindo sua eficácia.


RA

Uma vez que a auditoria de follow up tenha sido satisfatória, a recomendação pode ser
EI
RR

dada.
FE

Figura 5: Resultados possíveis de uma auditoria de Fase 2. Fonte: O autor


O
RD
CA
0 RI
89
7
54
61
8
25
A
NH
RO
NO
A
IR
RE
R
FE
O
RD

12
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
3.3 Certificação

EI
Após a realização bem sucedida das auditorias de fases 1 e 2 e da recomendação para a

RR
certificação pelo auditor líder, o organismo de certificação deverá revisar todo o

FE
processo de certificação para certificar-se de que todas as atividades necessárias

DO
tenham sido concluídas da maneira adequada, que as constatações apresentadas pela

AR
equipe auditora são suficientes para concluir sobre a conformidade do sistema de
gestão da organização e que não conformidades, caso haja, tenham sido abordadas de

IC
0R
maneira adequada pela organização (isso inclui uma avaliação sobre as causas raízes e
ações corretivas propostas pelo cliente para tratar as não conformidades). A este

89
47
processo damos o nome de “decisão de certificação”. A decisão de certificação é
15
realizada, necessariamente, por pessoal que não fez parte da equipe de auditoria.
86
25

Um certificado somente poderá ser emitido se a decisão de certificação for concluída e


não houver nenhuma pendência registrada após esta revisão.
A
NH
RO

3.4 Auditorias de manutenção (supervisão)


NO

Toda certificação, quando concedida, tem validade de três anos a partir da data em que
foi concluído o processo de decisão de certificação.
RA
EI

Entretanto, ao longo deste ciclo de três anos, o certificador deverá conduzir auditorias
RR

parciais no sistema de gestão do cliente para assegurar-se de que aquele sistema


FE

continua adequado, é mantido e há evidências de que seja continuamente melhorado.


O
RD

Essas auditorias parciais, conhecidas como auditorias de supervisão ou auditorias de


manutenção devem ser conduzidas no mínimo anualmente (frequências semestrais
CA

também são possíveis) para abranger parte do sistema de gestão do cliente e avaliar se
RI

ele está sendo mantido eficazmente. A ideia de abordar o sistema de gestão de maneira
0
89

parcial em cada auditoria de manutenção é para garantir que, ao longo das


7
54

manutenções, o sistema de gestão da organização tenha sido avaliado por completo


61

novamente.
8
25

Ainda que parciais, alguns pontos chave, devem ser incluídos em todas as auditorias de
A

manutenção:
NH
RO
NO
A
IR
RE
R
FE
O
RD

13
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
Figura 6: Temas a serem incluídos em auditorias de manutenção. Fonte: Adaptado de ABNT NBR
ISO/IEC 17021-1:2016, p. 34.

EI
RR
FE
Análise crítica das ações
Eficácia do sistema de gestão
Auditorias internas e análise tomadas para as não
Gestão das reclamações com respeito ao atingimento
crítica pela direção conformidades da auditoria

DO
dos objetivos
anterior

AR
• Novamente, temas como • Como forma de avaliar os • As auditorias de manutenção • Como parte da avaliação do
auditoria interna e análise processos de tratamento de irão avaliar como a processo de melhoria da
crítica são avaliados durante não conformidades e de organização tratou qualquer organização, o atingimento

IC
as auditorias de manutenção, gestão de mudanças, as não demanda de partes aos objetivos pretendidos

0R
como portas de entrada para conformidades registradas interessadas externas, são verificados nas auditorias
a tomada de ações de anteriormente são incluindo reclamações. de manutenção.
melhoria revisitadas durante as

89
manutenções.

47
15
86
Progresso de atividades planejadas
Controle operacional contínuo Análise crítica de quaisquer mudanças
visando a melhoria contínua
25
A

• Ações de melhoria, projetos e ações com • As atividades operacionais sempre serão • Mudanças ocorridas na organização, em
NH

características preventivas são também verificadas durante as auditorias de especial mudanças de contexto ou nas
levadas em consideração. manutenção para avaliar a necessidades e expectativas das partes
implementação continuada dos controles interessadas, serão foco das auditorias
RO

operacionais. de manutenção.
NO

A recomendação para a manutenção da certificação segue as mesmas regras da


RA

auditoria de fase 2. Não conformidades menores exigem um plano de ação a ser


EI

aprovado pela equipe auditora e não conformidades maiores somente serão encerradas
RR

após a conclusão de uma auditoria adicional de follow up.


FE
O

3.5 Auditoria de recertificação


RD

Após o período de três anos, uma nova auditoria de fase 2 deve ser realizada,
CA

abrangendo todos os processos da organização e com foco na auditoria de todos os


RI

requisitos aplicáveis, com o objetivo de recertificar aquele sistema gestão por um novo
0
89

período de três anos. Nesta auditoria de recertificação, uma auditoria inicial não é mais
7

requerida já que, por estar certificada, é considerado que aquele sistema de gestão está
54
61

preparado para auditoria completa da fase 2.


8
25

Na auditoria de recertificação as regras para recomendação baseadas no grau das não


A

conformidades permanece a mesma e uma nova decisão de certificação deve ser


NH

tomada pelo organismo certificador. Se todos os requisitos foram cumpridos


RO

satisfatoriamente e não há pendências, um novo certificado é emitido para um novo


NO

ciclo de certificação, onde serão realizadas auditorias de manutenção anuais ou


A

semestrais para culminarem em uma nova auditoria de recertificação, e assim por


IR

diante.
RE
R
FE
O
RD

14
CA
RI
A
IC
0R
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

89
47
15
86
25
A
O processo de certificação de sistemas de gestão

NH
RO
NO
RA
4 REFERÊNCIAS

EI
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17011:2019: Avaliação

RR
da conformidade - Requisitos para os organismos de acreditação que acreditam

FE
organismos de avaliação da conformidade. Rio de Janeiro, 2019.

DO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17021-1:2016: Avaliação

AR
da conformidade — Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação

IC
0R
de sistemas de gestão Parte 1: Requisitos. Rio de Janeiro, 2016.

89
INTERNATIONAL ACCREDITATION FORUM. ACCREDITATION: FACILITATING WORLD

47
TRADE. Disponível em: https://www.iaf.nu/upFiles/iafilactradebrochure.pdf. Acesso
em: 18 dez. 2019. 15
86
25

INTERNATIONAL ACCREDITATION FORUM. IAF MEMBERS & SIGNATORIES. Disponível


A

em: https://www.iaf.nu/articles/IAF_Members__Signatories/4. Acesso em: 18 dez.


NH

2019.
RO
NO

DOMINGUES, EDUARDO. Gestão dos sistemas integrados: qualidade, meio ambiente,


segurança e saúde no trabalho e responsabilidade social. Editora Senac São Paulo.
RA

São Paulo. 2019.


EI
RR
FE

5 REFERÊNCIAS
O
RD

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001:2015: Sistemas de


gestão ambiental – Requisitos com orientações de uso. Rio de Janeiro, 2015.
CA
RI

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001:2015: Sistemas de


0

gestão da qualidade — Requisitos. Rio de Janeiro, 2015.


89
7
54

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 45001 - Occupational


61

health and safety management systems — Requirements with guidance for use.
8
25

Genebra, 2018
A

DOMINGUES, EDUARDO. Gestão dos sistemas integrados: qualidade, meio ambiente,


NH

segurança e saúde no trabalho e responsabilidade social. Editora Senac São Paulo.


RO

São Paulo. 2019.


NO
A
IR
RE
R
FE
O
RD

15
CA
RI
RI
CA
RD
O
FE
RRE
IR
A

16
NO
RO
NH
A
25
861
54
789
0 RI
CA
RD
O
FE
RR
EI
RA
NO
RO
NH
A
25
86
15
47
O processo de certificação de sistemas de gestão

89
0R
IC
AR
DO
FE
RR
EI
RA
NO
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

RO
NH
A
25
86
15
47
89
www.bvtreinamento.com.br
0R
IC
A

Você também pode gostar