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Solar Memo Descritivo

O documento apresenta um memorial técnico descritivo para a solicitação de acesso à microgeração distribuída conectada à rede elétrica, utilizando um sistema fotovoltaico de 75,04 kWp. Inclui informações sobre normas regulatórias, características da unidade consumidora, e especificações técnicas do sistema, como disjuntores e aterramento. O projeto é elaborado por Eng. Humberto Jose Vieira de Paula Andrade, responsável técnico pela execução.

Enviado por

Antônio Moura
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
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O documento apresenta um memorial técnico descritivo para a solicitação de acesso à microgeração distribuída conectada à rede elétrica, utilizando um sistema fotovoltaico de 75,04 kWp. Inclui informações sobre normas regulatórias, características da unidade consumidora, e especificações técnicas do sistema, como disjuntores e aterramento. O projeto é elaborado por Eng. Humberto Jose Vieira de Paula Andrade, responsável técnico pela execução.

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MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO BÁSICO

Maceió/AL
2020
RESPONSÁVEL TÉCNICO:

Eng. Humberto Jose Vieira de Paula Andrade


CREA-PE 0201602849
Fone: (81) 99609-2287
E-mail: [email protected]

DADOS DO CLIENTE:

Nome: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DE ALAGOAS – CREA AL


Endereço: Rua Osvaldo Sarmento, 22, Farol, Maceió – Alagoas.

CNPJ: 12.156.592/0001-14

Telefone (82) 2123-0872

Maceió/AL
2020
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas


ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica
BT: Baixa tensão (220/127 V, 380/220 V)
C.A: Corrente Alternada
C.C: Corrente Contínua
CD: Custo de disponibilidade (30 kWh, 50kWh ou 100 kWh em sistemas de baixa te
nsão
monofásicos, bifásicos ou trifásicos, respectivamente)
Cl: Carga Instalada
DSP: Dispositivo Supressor de Surto
DSV: Dispositivo de seccionamento visível
FP: Fator de potência
FV: Fotovoltaico
GD: Geração distribuída
HSP: Horas de sol pleno
IEC: International Electrotechnical Commission
IN: Corrente Nominal
IDG: Corrente nominal do disjuntor de entrada da unidade consumidora em ampéres
(A)
Ist: Corrento de curto-circuito de módulo fotovoltaico em ampéres (A)
kW: kilo-watt
kWp: kilo-watt pico
kWh: kilo-watt-hora
MiniGD: Minigeração distribuída
MT: Média tensão (13.8 kV, 34.5 kV)
NF: Fator referente ao número de fases, igual a 1 para sistemas monofásicos e bifá
sicos ou y/3
para sistemas trifásicos
PRODIST: Procedimentos de Distribuição
PD: Potência disponibilizada para a unidade consumidora onde será instalada a geraç
ão
distribuída

PR: Pára-raio
QGD: Quadro Geral de Distribuição
QGBT: Quadro Geral de Baixa Tensão
REN: Resolução Normativa
SPDA: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
SFV: Sistema Fotovoltaico
SFVCR: Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede
TC: Transformador de corrente
TP: Transformador de potencial
UC: Unidade Consumidora
UTM: Universal Transversa de Mercator
VN: Tensão nominal de atendimento em volts (V)
Voe: Tensão de circuito aberto de módulo fotovoltaico em volts (V)
Objetivo

O presente memorial técnico descritivo tem como objetivo apresentar a metodologia utilizada para
elaboração e apresentação a EQUATORIAL ENERGIA ALAGOAS, dos documentos mínimos
necessários, em conformidade com a REN 482, com o PRODIST Modulo 3 secção 3.7, com a NT.021
e com as normas técnicas nacionais (ABNT) ou internacionais (europeia e americana), para
SOLICITAÇÃO AO DO PARECER DE ACESSO de uma Microgeração distribuída, conectada A rede
de distribuição de energia elétrica através sistema fotovoltaico de 75,04 kWp, composto por 224
painéis de 335W e 3 Inversores de 25 kW.

2 Referencias Normativas e Regulatoria

Para elaboração deste memorial técnico descritivo, no âmbito da área de concessão do estado de (o)
Alagoas foram utilizadas as normas e resoluções, nas respectivas reviso ̃es vigentes, conforme

descritas abaixo:

a) ABNT NBR 14039: Instalações Elétricas de Alta Tensão.

b) ABNT NBR 10899: Energia Solar Fotovoltaica – Terminologia.

c) ABNT NBR 11704: Sistemas Fotovoltaicos – Classificação.

d) ABNT NBR 16149: Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexa ̃o com a
rede elétrica de distribuição.

e) ABNT NBR 16150: Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexa ̃o coma
rede elétrica de distribuição – Procedimentos de ensaio de conformidade.

f) ABNT NBR IEC 62116: Procedimento de Ensaio de Anti-ilhamento para Inversores de Sistemas
Fotovoltaicos Conectados a Rede elétrica.

g) EQUATORIAL ENERGIA NT.021-EQTL.Normas e padrões Conexão de Micro Geração Distribuída


ao Sistema de distribuição

h) EQUATORIAL ENERGIA NT.030.EQTL. Normas e Padrões- Padrões Construtivos de Caixas de


Medição e Proteção

i) ANEEL Procedimentos de distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST:


Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição. Revisão 6. 2016, Se ̧c ̃ao 3.7.

j) ANEEL Resolução Normativa no 414, de 09 de setembro de 2010, que estabelece as condi ̧co ̃es
gerais de fornecimento de energia elétrica.

k) ANEEL Resolução Normativa ANEEL no 482, de 17 de abril de 2012, que estabelece as condições
gerais para o acesso de Mini geração e micro geração distribuída aos sistemas de distribuição de
energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica.

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l) IEC 61727 Photovoltaic (PV) Systems - Characteristics of the Utility Interface.

m) IEC 62116:2014 Utility-interconnected photovoltaic inverters - Test procedure of islanding prevention


measures.

Dados da Unidade Consumidora

Número da Unidade Consumidora: 0034170-3;

Nome do Titular da CC: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA AL;

Endereço Completo: Rua Osvaldo Sarmento, 22, Farol, Maceió- AL.

Consumo Mensal

Padrão de Entrada

Tipo de Ligação e Atendimento

A unidade geradora será ligada em ramal de ligação em alta tensão, através de um circuito

trifásico à quatro condutores, sendo três condutores FASE de diâmetro nominal 300mm2 e

um condutor NEUTRO de diâmetro nominal 300mm2, com tensão de atendimento em 380 V,

derivado de uma rede aérea de distribuição secundária da EQUATORIAL ENERGIA no estado

de ALAGOAS.

Disjuntor
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No ponto de entrega/conexão será instalado um disjuntor termomagnético, em conformidade com
a norma NT.001.EQTL.Normas e Padrões da Equatorial Energia, com as seguintes característic
as:

• Número de Polos: 3;

• Tensão Nominal: 400V;

• Corrente Nominal: 500 A;

• Frequência Nominal: 60 hz;

• Elemento de Proteção: Termomagnético;

• Capacidade Máxima de Interrupção: 65 kA;

• Acionamento: Manual;

• Curva: C.

Caixa de Medição

A caixa de medição nova polifásica em aço - chapa n°18 terá as dimensões de 1600 mm x
700 mm x 225 mm (comprimento, altura e largura), será instalada em mureta de alvenaria com
cobertura (pingadeira) em concreto armado com inclinação de 2% nas dimensões 1.500 x 400
mm, para impedir a penetração de água na medição, no ponto de entrega caracterizado como
o limite da via pública com a propriedade, conforme fotos abaixo, atendendo aos requisitos de
localização, facilidade de acesso e lay-out, em conformidade com as normas da concessionária
NT.001.EQTL e NT.030.EQTL.

A caixa de medição será aterrada através da malha de aterramento do transformador. A malha


é composta por 8 hastes de aterramento de comprimento 2440 mm e diâmetro 5/8” interligadas
entre sí a um condutor de cobre nú de 35 mm2 através de conexão em solda exotérmica.

Ramal de Entrada

O ramal de entrada da unidade geradora será, através de um circuito trifásico à quatro


condutores, sendo três condutores FASE de diâmetro nominal 300 mm2 e um condutor
NEUTRO de diâmetro nominal 300 mm2, em 380V.

Dispositivo de seccionamento visível (quando houver)


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O sistema não terá um dispositivo de Seccionamento visível (DSV).

DPS

• Tipo CC ou CA: Por limitação;

• Classe: II;

• Tensão CC ou CA [V]: 1000 Vcc (CC) / 1000Vca (CA);

• Corrente nominal [kA]: 20 kA (CC) / 20 kA (CA);

• Corrente máxima [kA]: 40 kA (CC) / 40 kA (CA);

Aterramento
Lado AC:

A usina possuir a malhas de aterramentos no esquema TT (conforme norma ABNT NBR


5410:2004), resultando em uma resistência de aterramento inferior a 10 ohms, mesmo que
em solo seco. A instalação será composta por 45 hastes de 2,44m com seção de 5/8” en¬
terrada no solo, imediatamente abaixo dos módulos da usina, formando uma malha de
aterramento. Todas as hastes estarão interligadas através de solda exotérmica ou terminal
de compressão a um cabo de cobre nu de 16mm2 que será conectado ao barramento de
equipotencialização dos condutores de proteção, localizado no quadro de proteção AC
próximo aos inversores. Todo o circuito de aterramento CA do SISTEMA SOLAR possui
seção de 6mm2, cabo de cobre, isolado na cor verde e será interligado ao barramento de
equipotencialização localizado no quadro de proteção CA. Todas as conexões são feitas
seguindo as devidas normas com o uso de terminais de compressão ou solda exotérmica.

Lado CC:

Os cabos de aterramento dos módulos fotovoltaicos são próprios para instalação externa
sujeitos a insolação e intempéries causadas pelo tempo. A seção para aterramento entre
as estruturas metálicas e os dispositivos de proteção DC até o inversor é de 6mm2
conforme recomendado pela IEC/TS 62548:2013 (norma elaborada pela comissão de
Estudo CE03:064.01 do COBEI). A conexão entre a moldura dos módulos e o cabo terra
será executada por terminais de fixação, a fim de garantir a equipotencialização do sistema,
além da fixação por terminais, é feito a quebra do anodizado da estrutura metálica para
maior segurança do aterramento. Todo o circuito de aterramento DC é interligado ao
circuito de aterramento AC e seu ponto de conexão é no barramento de equipotencialização
localizado no quadro de proteção AC.

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Observações:

As instalações devem ser feitas por empresa especializada e com profissionais


treinados.
Este é um projeto Básico, para servir de referência para o Conselho nortear em sua
contratação.

Eng. Humberto Jose Vieira de Paula Andrade


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Fone: (81) 99609-2287
E-mail: [email protected]

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