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O documento aborda o Atendimento Educacional Especializado (AEE) em contexto escolar, destacando a formação e atribuições dos professores, o papel dos gestores e a importância de um projeto pedagógico inclusivo. O AEE visa eliminar barreiras para a aprendizagem de alunos com deficiência e altas habilidades, promovendo a inclusão e a autonomia. A conclusão enfatiza a necessidade de parcerias e ações colaborativas para garantir uma educação inclusiva e de qualidade.
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O documento aborda o Atendimento Educacional Especializado (AEE) em contexto escolar, destacando a formação e atribuições dos professores, o papel dos gestores e a importância de um projeto pedagógico inclusivo. O AEE visa eliminar barreiras para a aprendizagem de alunos com deficiência e altas habilidades, promovendo a inclusão e a autonomia. A conclusão enfatiza a necessidade de parcerias e ações colaborativas para garantir uma educação inclusiva e de qualidade.
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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

(AEE) EM CONTEXTO ESCOLAR


- Unidade 03 -
Professora Lucília Panisset Travassos, Psicopedagoga
Doutora em Gestão do Conhecimento
Formação e atribuições do professor para o AEE
APRESENTAÇÃO
1. O objetivo do Atendimento Educacional Especializado
2. Formação e atribuições do Professor para o AEE
3. O papel dos gestores na formação e na articulação da equipe
para a inclusão
4. O Projeto Pedagógico inclusivo
CONCLUSÃO
Apresentação
• O foco da Unidade 03 está voltado para aspectos mais práticos do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) e para o papel dos
educadores na operacionalização da Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008; 2009):

✓ A formação e as atribuições dos professores para o AEE;


✓ A importância da articulação entre todos os membros da equipe
escolar; e
✓ O Projeto Pedagógico com a incorporação do Plano Educacional
Individualizado (PEI).
1. O objetivo do Atendimento Educacional
Especializado

• Não é aula de reforço nem uma sala


em separado.
• AEE = um serviço desenvolvido por
um profissional especializado que,
em parceria com o professor da
turma, verifica as barreiras para a
aprendizagem e escolhe ambientes
e formas de trabalho adequadas
para cada estudante (GARCEZ, 2019,
p. 1).
Os dois tipos de AEE:
• Para estudantes com deficiência e/ou transtornos → COMPLEMENTAR,
na Sala de Recursos Multifuncionais. (Exemplos: LIBRAS, BRAILLE,
técnicas de mobilidade/locomoção etc.)

• Para alunos com altas habilidades/superdotação → SUPLEMENTAR à


sua formação regular. (Exemplos: atividades do Tipo III do Modelo de
Enriquecimento Escolar de Joseph Renzulli.)

A serem oferecidas em horário diferente daquele


das aulas regulares, geralmente no contraturno.
Tendência comum:
• Muita preocupação em atender os estudantes com
deficiência, distúrbios e transtornos;
• Pouca atenção para aqueles com AH/SD,
que também têm direito ao AEE e acesso à SEM.

Hoje, esse teste é uma das partes de uma avaliação


global, que também requer questionários,
entrevistas, jogos e observação do superdotado por
famílias, educadores e outros profissionais com
formação e experiência em Altas
Habilidades/Superdotação.
rotular!

Com o
reconhecimento,
famílias e professores
poderão criar
caminhos
para o atendimento Desconstruir estigmas
aos filhos e estudantes para potencializar
com AH/SD. Altas Habilidades!
FUNÇÕES DO AEE:

Eliminar as barreiras dos alunos com deficiências,


transtornos e altas habilidades/superdotação
para a participação na escola regular.

Desenvolver autonomia e independência


dos alunos na escola e fora dela.
Promover
‘Educação
para
Todos’!
2. Formação e atribuições do Professor
para o AEE
• A legislação educacional brasileira vigente determina:
“[...] os professores que atuam no atendimento educacional
especializado, além da formação básica em Pedagogia, devem
ter uma formação específica para atuar com a deficiência a que
se propõe a atender. Assim como o atendimento educacional
especializado, os professores não substituem as funções do
professor responsável pela sala de aula das escolas comuns que
têm alunos com deficiência incluídos” (BRASIL, 2006b, p. 9).
Formação específica, inicial ou continuada,
para a educação especial também em AH/SD
(BRASIL, 2015).
Atribuições básicas do professor de AEE:
• Identificar as necessidades específicas dos estudantes;
• Dar atenção à acessibilidade, estabelecendo parcerias
intersetoriais (estratégias e recursos);
• Desenvolver o Plano Educacional Individualizado (PEI);
• Elaborar recursos pedagógicos (aplicabilidade e funcionalidade);
• Organizar tipos/quantidade de atendimentos na SRM;
• Fazer a complementação e/ou suplementação necessária;
• Estabelecer articulação com os professores da sala de aula
comum;
• Promover atividades e espaços para a participação e orientação
da família.
(BRASIL, 2015, p. 4).
Caso o aluno possa opinar
sobre si mesmo
Os três momentos da elaboração do PE:
e o seu processo de
1. A professor observa quais são as necessidades
educacionais do aluno; aprendizagem,
ele deve participar
2. Mapeamento das áreas de conhecimento em que o
aluno apresenta facilidade e dificuldade, para da elaboração do PEI.
adequações de acessibilidade física e curriculares;
3. Intervenção pedagógica de acordo com os objetivos
propostos e avaliação contínua para os ajustes
necessários.
(PLETSCH; GLAT, 2013)
3. O papel dos gestores na formação e na
articulação da equipe para a inclusão
• Qualquer proposta inclusiva depende de:
✓ gestão democrática;
✓ transformação da cultura escolar;
✓ participação direta de todos.

• Gestores são peças-chave para a inclusão plena!


• Princípio básico:
✓ Não é tempo de ‘ou eu ou o outro’,
mas sim de ‘eu e o outro’.
4. O Projeto Pedagógico inclusivo
• O PP é mais do que um simples produto: é processo de
desenvolvimento permanente.
✓ Pede ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da
própria escola;
✓ Precisa das condições necessárias para o seu desenvolvimento;
✓ Deve ser exequível, avaliado e (re)construído continuamente;
• Há exigência legal de que o AEE o PEI integre o projeto pedagógico
das escolas:
✓ Para a perspectiva da inclusão ganhar visibilidade;
✓ Para haver garantia do cumprimento da legislação.

(BRASIL, 2011).
CONCLUSÃO
• As unidades 01, 02 e 03 foram desenvolvidas a partir de reflexões
sobre a Educação Especial na perspectiva inclusiva e o AEE;

• Pressupostos já comprovados:
✓ Há diferenças visíveis e invisíveis;
✓ A inclusão ajuda as pessoas a se tornarem mais sensíveis umas às outras;
✓ Educação Inclusiva encoraja a colaboração;
✓ As adaptações físicas e cognitivas às necessidades dos alunos podem
melhorar todo o sistema escolar;
✓ Qualquer mudança feita para alguns alunos aprenderem melhor
é benéfica para todos os outros;
✓ Somente parcerias entre conhecimento e prática, famílias e escolas,
desejo e ação podem favorecer uma educação para todos.
Mensagem final: ESPERANÇA!
“O processo é complexo, lento e sofrido,
mas é possível melhorar as escolas que temos.
É possível reverter os quadros do fracasso escolar
evidentes nas estatísticas educacionais brasileiras.
É possível remover barreiras para a aprendizagem
e para a participação de todos os alunos
(inclusive dos que estão em situação de deficiência),
desde que haja vontade política, gerenciamento e
lideranças competentes e convencidas,
além de professores qualificados em sua formação
inicial e continuada” (CARVALHO, 2005, p. 6).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rauni J. R.; NAKANO, Tatiana de C. A DUPLA-EXCEPCIONALIDADE: relações entre Altas
Habilidades/Superdotação com a Síndrome de Asperger, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e
Transtornos de Aprendizagem. In: Rev. Psicopedagogia, v. 32, ed.99, p. 346-360, 2015.Disponível em:
<https://www.revistapsicopedagogia.com.br/ detalhes/34/a-dupla-excepcionalidade--relacoes-entre-altas-habilidades-
superdotacao-com-a-sindrome-de-asperger--transtorno-de-deficit-de-atencao-e-hiperatividade->. Acesso em: 24 fev.
2022.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de
1988. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/ constituicao.htm>. Acesso
em: 12 fev. 2022.
_______. Presidência da República. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e de outras providências. Brasília-DF,
1990. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l8069compilado.htm>.
Acesso em: 24 fev. 2022.
_______. Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui as Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília-DF: MEC, 2001. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2022.
REFERÊNCIAS (Cont.)
_______. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. Série Saberes e Práticas da
inclusão. Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos com altas habilidades/ superdotação. 2. ed. Brasília-DF: MEC/SEEESP, 2006a.
_______. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. Série Saberes e Práticas da
inclusão. Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. 2.
ed. Brasília-DF: MEC/SEEESP, 2006b.
_______. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Brasília, 2008. Disponível em:< portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>.
Acesso em: 24 fev. 2022.
_______. Ministério de Educação. Resolução CNE/CEB. n. 4/2009. Institui as diretrizes operacionais
para o atendimento educacional especializado na educação básica, modalidade educação
especial. Brasília: 2009.
_______. Presidência da República. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras
providências. Brasília-DF: Planalto, 2011. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm>.
Acesso em: 24 fev. 2022.
REFERÊNCIAS (Cont.)
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações para implementação da Política de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF: MEC, 2015. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman& view= download&alias=17237-
secadi-documento-subsidiario-2015&category_slug= marco-2015-pdf&Itemid=30192>. Acesso em:
23 fev. 2022.
_______. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 4. ed. Atualizada até 2020. Brasília:
Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Documento de Referência da conferência Nacional de Educação -
CONAE 2022. Inclusão, equidade e qualidade: compromisso com o futuro da educação brasileira.
Brasília - DF: MEC, 2021.
CARVALHO, Rosita Édler. Educação Inclusiva: do que estamos falando? In: Rev.
Educação Especial, n. 26, 2005. Disponível em:< http://cascavel.cpd.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/4395/2569>. Acesso em: 23 fev. 2022.
GARCEZ, Liliane. Atendimento Educacional Especializado: o que é, para quem é e como
deve ser feito. In: GESTÃO ESCOLAR, p. 1-3, julho, 2019. Disponível em:
<https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2204/atendimento-educacional-
especializado-o-que-e-para-quem-e-e-como-deve-ser-feito>. Acesso em: 12 fev. 2022.
REFERÊNCIAS (Cont.)
MAGALHÃES, Tamara F. de A.; CAMPOS, Érica C. V. Z.; CORRÊA, Roberta P. O planejamento
educacional individualizado (PEI) como estratégia para favorecer a elaboração conceitual em alunos
com deficiência intelectual: o caso de Júlio. In: Educação, Artes e Inclusão, Florianópolis, v. 14 n. 4,
p. 101-125, 2018. Disponível em: <https://periodicos.udesc.br/index.php/
arteinclusao/article/view/12007>. Acesso em: 15 fev 2022.
PÉREZ, Susana Garcia Pérez Barrera; FREITAS, Soraia Napoleão. Manual de Identificação de Altas
Habilidades/Superdotação. 1. ed. Guarapuava: Apprehendere, 2016.
PLETSCH, M. D.; GLAT, R. Plano Educacional Individualizado (PEI): um diálogo entre práticas
curriculares e processos de avaliação escolar. In: GLAT, R.; PLETSCH, M. D. (Org.). Estratégias
educacionais diferenciadas para alunos com necessidades especiais. 1. ed. Rio de
Janeiro: EDUERJ, v. 1, p. 17-32, 2013.
POKER, Rosimar et al. Plano de desenvolvimento individual para o atendimento
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Universitária, 2013.
REFERÊNCIAS (Cont.)
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Disponível em: <https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-educacao-inclusiva/>.
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VEIGA, I. P. A.; RESENDE, L. M. G. de. (Orgs.). Escola: espaço do projeto político-
pedagógico. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2003.
VERONESE, Osmar, ANGELIN, Rosãngela. Ser Diferente é Normal e Constitucional: sobre o
Direito à Diferença no Brasil. In: RDP, Brasília, Volume 17, n. 93, 292-314, maio/jun. 2020.
TRAVASSOS, Lucília Panisset (Org.); SOUZA, Paulo Henrique de (Curador)
Educação Semeadora - Contribuições de educadores que sonham, semeiam e colhem.
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UNESCO. Declaração de Salamanca e enquadramento da acção. Salamanca/
Espanha: 1994. Disponível em:
<http://redeinclusao.web.ua.pt/docstation/com_docstation/19/fl_9.pdf>.
Acesso em: 15 fev. 2022.

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