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Resumão Oftalmo 02

O documento aborda diversas condições oftalmológicas, incluindo blefarite, conjuntivite e uveíte, detalhando suas causas, sintomas e tratamentos. Destaca a importância do tratamento adequado, que pode variar de compressas mornas a intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade da condição. Além disso, menciona a relação entre algumas doenças oculares e condições sistêmicas, enfatizando a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces.
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Resumão Oftalmo 02

O documento aborda diversas condições oftalmológicas, incluindo blefarite, conjuntivite e uveíte, detalhando suas causas, sintomas e tratamentos. Destaca a importância do tratamento adequado, que pode variar de compressas mornas a intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade da condição. Além disso, menciona a relação entre algumas doenças oculares e condições sistêmicas, enfatizando a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces.
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RESUMÃO OFTALMO 02 Vermelhidão na borda palpebral: Blefarite

Hiposfagma = hemorragia subconjuntival, é uma


alteração benigna que some por conta própria.
Tendo como causa microtraumas locais,
espontaneamente e medicamentos que alteram a
coagulação sanguínea.

Causa ressecamento ocular, com sensação de


ardência, filme lacrimal com aspecto espumoso e
fotofobia leve. Podendo estar relacionda a
dermatite seborreica o tratamento envolve higiene
palpebral.

Meibomite é a obstrução dos orifícios das


glândulas de meibomius, por conta da secreção
excessiva das mesmas

Piterismo é o crescimento de tecido conjuntival


sobre a córnea.

Blefarite estafilocócica

Hórdelo- Terçol que pode ser interno ou externo,


localizado na pálpebra superior, formado pelo
conteúdo acumulado da glândula de mebomius.

Tratamento: Calor local com compressas mornas.


Tratamento para grau 3 é cirúrgico, já o tratamento
para grau 1 e 2 é lubriciante ocular.
Calazio, não possui os sinais flogísticos
associados, calor local pode resolver e cirurgia.

Tratamento se for viral é baseado em: colírios


lubrificantes e compressas geladas para aliviar a
secreção, sendo o quadro autolimitado.

A bacteriana já se usa colírios antibióticos,


presença de secreção intensa e amarelada
Olho vermelho com sensação de corpo estranho
sem sinais de inflamação ou infecção associados. A conjuntivite viral geralmente é acompanhada de
Presença de corpo estranho na córnea, pode ficar febre+ dor de garganta+ sinais de infecção.
permanentemente na córnea se não for removido.
Geralmente usa-se colírio anestésico num
cotonete para tentar realizar a remoção. Conjuntivite Alergica: Hiperemia conjuntival +
Prurido Intenso = Quadros alérgicos. Pode levar ao
desenvolvimento dos ceratocones com o passar do
tempo

Lacrimejamento excessivo + secreção purulenta e


hiperemia conjuntival = conjuntivite.
Tratamento é por meio de correção cirúrgica

Triquiase: cílios (apenas alguns voltados para


dentro) e acabam po encostar na córnea do
paciente.

Vermelhidão palpebral com vermelhidão e


lacrimejamento excessivo na região inferior do
olho. Palpebra evertida = ectrópio.

Tratamento definitivo é cirúrgico.

Esclerite ou Epiesclerite: Vermelhidão localizada


com muita dor no olho, com o diferencial sendo
feito por meio de colírios. É uma inflamação na
esclera, sendo possível notar a dilatação das veias
epiesclerais.

Pode estar associado a doenças reumatológicas,


Entrópio: Cílios e palpebras voltados para com a causa base sendo na maioria das vezes não
dentro,olhos vermelhos e sensação de corpo identificada.
estranho
OBS: É apenas vermelhidão + Dor
Triade: Dor no olho, fotofobia e hiperemia
localizada.

Tratamento: uso de esteróides tópicos ou


sistêmicos de acordo com a severidade do quadro
sendo necessário investigar a etiologia.

Pupila Irregular: Uveíte, é uma inflamação no trato


uveal cuja principal classificação basea-se na
localização anatômica da inflamação.

-Anterior: íris e corpo ciliar


Hipópio: uveite, acumulo de debris inflamatórios
-Intermediária: pars plana e extrema periferia da
na parte inferior do olho. Comum após os traumas.
retina.

-Posterior: Atras da borda posterior da base vítrea

Celulite Quadro inflamatório com todos os sinais


flogísticos ao redor do olho

Celulite pré septal: menos grave, tratamento com


antibiótico terapia oral

Celulite Pós septal: mais grave, como está após o


septo do cone orbital pode evoluir para meningite,
acompanha dor intensa no olho, congelamento dos
olhos, baixa visão.

Sintomas: fotofobia, dor ocular, hiperemia, redução


da acuidade visual, lacrimejamento
Paciente com glaucoma de ângulo fechado:
vermelhidão aguda, pupila dilatada (midríase) além
de muita dor.

Tratamento é feito por cirurgia/ YAG laser


O tratamento cirúrgico consiste de uma abertura a
laser de uma cavidade que ligue o polo anterior
Glaucoma Agudo primário: diâmetro antero com o posterior da pupila.
posterior reduzido e caara anterior estreita, Glaucoma Subagudo primário:
favorecendo o aparecimento da crise congestiva.

Cristalino apresenta tamanho axial aumentado e


sua inserção no limbo está anteriorizada.

Com todas essas alterações favorecendo o CATARATA


bloqueio pupilar o qual desencadeia a crise do
glaucoma agudo.
É qualquer opacificação do cristalino, não estando
necessariamente com a perda ou baixa de visão.
Alterando apenas a qualidade da visão:
embaçamento, brilho, cores e contraste.

Causas:

Senilidade: >60 anos

Catarata congênita: Desde o nascimento pode ser


hereditária ou decorrente de doenças gestacionais

Catarata secundária: Causada por diabetes, uso de


corticóides traumas ou radiação dos olhos.

A catarata pode ser nuclear: Cristalino normal é


-Pressão intraocular vai estar elevada transparente com tom discretamente esverdeado.
A catarata nuclear tem como característica a
-Esse dificuldade de drenagem do humor para a mudança de coloração do cristalino, que vai se
câmara posterior vai levar a atrofia da íris e dos tornando amarelado.
músculos que controlam a miose e midríase
fazendo com que a íris fique dismórfica.
Na catarata cortical: O desenvolvimento segue as C. Anatomopatológicas: granulomatosas ou não
fibras do cristalino, deixando-o esbranquiçado, granulomatosas:
bloqueando a passagem do feixe luminoso.
Granulomatosas: Tendencia a formação de
nódulos de íris (Koppe ou Bussaca) e precipitados
ceráticos: relacionados a sarcoidose e sífilis.
Catarata subcapsular: Pode ocorrer entre a córtex e
a capsula do cristalino recebendo esse nome por Não G: É a forma mais comum.
se situarem exatamente abaixo do capsular,
ocorrendo na interface posterior do cristalino
Etiologias: Sindrome de Reiter (recorrente e grave,
Diagnóstico: Clínico, dismorfia das cores, acuidade
borramento visual, sinequias posteriores e
visual reduzida
precipitados ceráticos) anquilosante, HLA-B27
Exame diagnóstico: Sensibilidade ao contraste (unilateral, grave e recidivante), artrite idiopática
juvenil (principal manifestação relacionada a
doença, sarcoidose (uveíte anterior crônica e
Tratamento: O tratamento é cirúrgico, função de granulomatosa manifestando-se com nódulos na
corrigir a visão do paciente e permitir com que ele íris, síndrome de behçet (aparecem 2 anos após o
fique livre dos óculos. Há a extração do núcleo e do surgimento das ulcerações orais, costumando ser
córtex do cristalino, implantando-se no lugar uma bilateral.
lente LIO. A indicação da cirurgia quando não há
uma ameaça grande a visão é feita pelo grau de
acometimento visual. Manifestações Clínicas:

Tipos de cirurgia: “facectomia extracapsular”, mas Sintomas de início súbito, dor ocular intensa
a mais usada é a facoemulsificação unilateral, fotofobia, lacrimejamento e borramento
visual de grau variado.

-Hiperemia conjutival perilimbica.


UVEÍTES
-Pupila em miose

-redução transitória da pressão ocular


Inflamação do trato uveal= íris + corpo ciliar +
coróide. -reação de câmara anterior

-Uveíte Anterior: 80% dos casos, principais causas Hipópio: coleção de pus na câmara anterior
de síndrome do olho vermelho no segmento
Preciptados ceráticos: Impregnação endotelial por
anterior do olho (íris + corpo ciliar), podendo ser
vários tipos de células.
dividida em iride só afeta a câmara anterior e
iridociclite (inflamação na câmara anterior + corpo Sinéquias posteriores: aderência entre a íris e o
vítreo) cristalino.
-Intermediária: localizada na cavidade vítrea e ou
na pars plana.

-Posterior: Qualquer forma de retinite.

-Panuveíte: inflamação que compromete as


estruturas anteriores, intermediárias e posteriores

Tratamento: Ciclopégicos como atropina e


Classificação de acordo com a duração da
ciclopentolato e esteróides tópicos é a base do
inflamação:
tratamento acetato de predinisolona 1%.
Aguda: semanas ou meses
Diagnóstico diferencial: Glaucoma agudo (pio baixa
Cronica: meses ou anos e miose).
Uveíte Posterior não infecciosas: Fase de convalescência: manifesta-se com
despigmentaçãoi da pele e faneos.
Sindrome de Behçet
Fase recorrente crônica: uveíte anterior latente.
HLA-B51 +, com episódios recorrentes de
ulceração orogenital e vasculite oclusiva.

Faixa hetária entre 20-40 anos, sendo a doença Diagnóstico é clinico feito
mais grave em homens.
Tratamento: corticoterapia sistêmica em altas
Manifestações oculares: Tendem a se manifestar doses
tipicamente em um período de 2 anos,
acometimento é bilateral e assimétrico.

-Panuveite: no segmento anterior iridociclite aguda


não granulomatosa e hipópio transitório, no
segmento posterior a vasculite oclusiva é a
principal e mais característica manifestação ocular
da doença. Podendo acometer tanto veias quanto
artérias e resultar em oclusões vasculares edemas
Sarcoidose
exudatos e hemorrágias.

Formação de granulomas, manifesta-se em


qualquer órgão principalmente pulmão e olhos.

Manifestação ocular: uveite anterior posterior e


intermediária.

A anterior é mais comum e costuma ser


granulomatosa, formação de sinequias posteriores
e formação de nódulos de Koppe e buzaca.
Tratamento: reduzir a gravidade e a frequencia das
Acometimento no polo posterior: vasculite
crises, podendo evoluir com alteração impirtante e
periférica, granulomas na coróide ou no disco
irreversível da acuidade visual.
optico.
No segmento anterior: Corticóide tópico e
Tratamento:
cicloplegicos.
Uveíte anterior: corticóide tópico
No segmento posterior: corticóides sistêmicos e
imunosuporessores. U. Posterior: corticóides sistêmicos
multidisciplinate

Doença autoimune e que causa inflamação de


tecidos que contem melanócitos, desencadeados
por lesão viral ou cutânea.

4 fases:

-Prodromica: aparece com alterações neurológicas


como meningite asséptica e manifestações
auditivas como hipoacusia.

-Fase aguda: Uveíte anterior granulomatosa


bilateral

-Descolamentos multifocais de retina exudativos


Uveíte posterior infecciosas:

Uveíte por toxoplasmose

A toxoplasmose ocular é a causa mais comum de


uveíte posterior no Brasil.

-Carne mal cozida ou gatitos

-Pode ser congênita ou adiquirida cicatriz por toxoplasmose

Pirimetamina +sulfadiazina e acido folínico.

Uveíte por citomegalo vírus:

Se manifesta principalmenteem pacientes


imunocomprometidos.
Diagnóstico é clinico e baseado nos exames Infecção ocular oportunista mais comum em
oftalmológicos. pacientes com HIV que apresentem CD4<50.
Testes sorológicos podem ser feitos IgM Clínica: Retinite focal necrosante progressiva,
(secretados na primeira semana após a infecção e lesões branco amareladas múltiplas + hemorragias
atingindo níveis elevados em poucas semanas )e retinianas e embainhamento vascular (imagem de
IgG (surgem apartir do final da primeira semana de queijo c katchup).
infecção, atingindo seu pico em cerca de 8
semanas).

Manifestações clínicas: principais manifestações é


através da uveíte posterior recorrente, foco
inflamatório solitário branco amarelado de limites
mal definidos próximos a uma cicatriz pigmentada
antiga: lesão satélite- essa lesão é o padrão ouro
para o diagnóstico.

Moscas volantes, alteração da acuidade visual e


fotofobia= unilaterais.

Doença ativa

Quando o quadro é reicidivo há a lesão satélite.


Curso clínico: variável, oligossintomáticos, Conjutivite:
diminuição da aquidade visual, descolamento de
retina.
Pode ser Hiperaguda, aguda, crônica ou neonatal
Tratamento é realizado por meio de antiretrovirais.
Hiperaguda menos de 12h

Aguda menos de 3 semanas


Uveíte por Sífilis:
Crônica: mais de 3 semanas
Não existem sinais patognomonicos da doença,
podendo causar uveíte anterior, coriorretinite, Ao nascimento até 28 dias de vida
retinite necrossante, vasculite retiniana, uveíte
intermediária, pan-uveíte e esclerite.

Causada pela bactéria treponema pallidum, Todas geralmente são restritas a conjuntiva e
retinite, corio retinite e vasculite retiniana. costumam ser autolimitados com a resolução não
levando a sequelas, entretando em alguns casos
pode haver comprometimento da córnea com
perda permanente da visão como na gonocócica,
podendo levar a uma morbidade ocular
prolongada.

Sintomas:

Prurido

Queimação
Diagnóstico: Testes treponemicos e não
treponemicos. Sensação de corpo estranho
Tratamento: Penicilin G cristalina Hiperemia conjuntival
Corticóide tópico e sistêmico Edema da conjuntiva

Edema palpebral e pseudoptose


Uveíte por toxocariase:

-Presente em fezes de cão ou ingestão de Conjuntivite aguda: Dentre as conjutivites agudas


alimentos contaminados as mais frequentes sõ as de etiologia viral
sobretudo as causadas pelo adenovírus e também
-Apresenta-se 3 formas: granuloma de polo
as bacterianas
posterior, granuloma periférico.
Viral-
Queixas visuais: baixa de visão, estrabismo e
leucocoria. Conjutivite epidêmica: causada pelo adenovírus,
Inicialmente há hiperemia conjuntival, quemose,
lacrimejamento, e é geralmente bilateral. Os
Granuloma no polo posterior: Lesão granulomatosa pacientes acometidos queixam-se de fotofobia e
de coloração esbranquiçada, solitária e localizada dependendo da intensidade dos filtrados há a
no polo posterior geralmente entre o disco e a redução na acuidade visual.
mácula, sendo a forma mais típica de
Em crianças pode haver febre e dor de garganta.
apresentação.
Não havendo tratamento específico.
Diagnóstico: sorologia ELISA

Tratamento corticoterapia.
Herpes: vesículas herpéticas na pálpebra, edema
palpebral, formação de dendritos tratamento é por
meio do aciclovir.

Bacteriana: Stafilo, strepto e hemophilus influenza,


secreção esverdeada mucopurulenta colírio
antibiótico-quinolonas e solução de limpeza.

Hiperaguda: Rapida e agressiva, se não tratada leva


a destruição da córnea, principal a gente é a
nisserea meningites e gonocócica, tratamento é
por meio do Ceftriaxone 1g.

Cronica: Conjuntivite com duração de mais de 3


semanas podendo ser classificada de acordo com
os a gentes causais

Folicular: clamídea, conjuntivite de inclusão no


adulto, dst.

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