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Cópia de Rascunho E-Book

Este livro é um convite para a auto-reflexão e a reconstrução pessoal em meio ao caos emocional, abordando temas como ansiedade, autossabotagem e autoestima ferida. Ele enfatiza a importância de olhar para dentro com compaixão, reconhecer a própria força e a necessidade de cuidar de si mesma. A obra propõe que, apesar das dificuldades, é possível recomeçar e viver uma vida mais leve e verdadeira.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Cópia de Rascunho E-Book

Este livro é um convite para a auto-reflexão e a reconstrução pessoal em meio ao caos emocional, abordando temas como ansiedade, autossabotagem e autoestima ferida. Ele enfatiza a importância de olhar para dentro com compaixão, reconhecer a própria força e a necessidade de cuidar de si mesma. A obra propõe que, apesar das dificuldades, é possível recomeçar e viver uma vida mais leve e verdadeira.
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Introdução

Quando tudo parece fora do lugar

Você já sentiu que a vida virou um emaranhado de bagunças emocionais que você não
sabe mais como desfazer? Que tem dias em que o peito aperta, a mente não para, e tudo
que você queria era uma pausa no mundo para respirar?

Talvez você esteja passando por isso agora. Talvez tenha passado por um
relacionamento que te feriu mais do que você admite. Talvez esteja presa num ciclo de
estresse, inseguranças, comparações e culpa. Talvez tenha perdido a fé em si mesma.

Seja qual for o motivo do seu caos, este livro é pra você.

Aqui não tem julgamento. Só verdade, acolhimento e caminhos reais.

Esse não é um manual de perfeição, nem uma promessa de que sua vida vai mudar da
noite pro dia. Mas é um convite. Um convite pra olhar pra dentro com mais carinho, pra
reconhecer sua força escondida atrás da dor e pra começar — mesmo que aos poucos —
a reconstruir a sua história.

Porque por mais que o mundo pareça estar desmoronando, você ainda tem o poder de
recomeçar. E mais: você merece uma vida leve, verdadeira, em que sua mente, seu
coração e sua alma respirem paz.

Este livro foi criado com base em experiências reais. De dores vividas. De superações
na marra. De crises de ansiedade, baixa autoestima, sabotagens emocionais e cicatrizes
que ainda doem.

E se eu consegui transformar dor em força, você também consegue.

Então, respira fundo. Fecha os olhos por alguns segundos.

E diga pra si mesma:

“A partir de hoje, eu escolho cuidar de mim.”


A dor que te quebrou não define quem você é

A dor que te quebrou não precisa definir quem você é.

Você não é o erro que cometeu.

Não é o amor que não deu certo.

Não é o abandono que sofreu.

Não é a rejeição que te deixou em pedaços.

Você é muito maior que tudo isso.

O que aconteceu com você não é sua identidade — é parte da sua história, mas não é o
que você é. As cicatrizes que você carrega podem até contar sobre o que te feriu, mas
também mostram que você sobreviveu. E sobreviver, às vezes, já é um ato de coragem
gigante.

A partir do momento em que você escolhe olhar para si mesma com mais compaixão, a
cura começa. Você não precisa mais se punir pelos erros do passado. Você não tem
obrigação de ser forte o tempo todo. Você só precisa começar, pouco a pouco, a
reconstruir o amor por si mesma.

E não é sobre esquecer o que aconteceu. É sobre dar um novo significado.

Você pode olhar para trás e dizer:

“Isso me doeu, mas não vai mais me guiar.”

“Isso me quebrou, mas eu estou me reconstruindo.”

A sua dor não anula o seu valor.


Ela apenas prova o quanto você ainda tem força dentro de si — mesmo quando pensa
que não tem mais nada.

Agora, fecha os olhos por alguns segundos e se permite sentir isso:

Você está viva. Você está aqui. E você ainda pode recomeçar.

Entendendo a ansiedade e a mente acelerada

A ansiedade é uma tempestade silenciosa. Ela começa devagar, às vezes com um


pensamento bobo, uma mensagem que não veio, um medo que parece pequeno. E,
quando você menos percebe, já está no meio de um redemoinho emocional. O peito
aperta, a respiração fica curta, a mente corre como se estivesse fugindo de algo que você
nem sabe explicar.

É como se você estivesse tentando controlar tudo ao seu redor… e ao mesmo tempo, se
sentindo completamente fora de controle.
Talvez você já tenha se perguntado: “Por que eu sou assim?”, “Por que eu me importo
tanto?”, “Por que minha cabeça não consegue simplesmente desligar?”.

A verdade é que, na maioria das vezes, a ansiedade nasce de uma necessidade


desesperada de segurança. De respostas rápidas. De previsibilidade em um mundo onde
nada é garantido.

Você quer evitar a dor. Quer se antecipar ao que pode dar errado. E acaba criando, sem
querer, um campo de batalha dentro da sua própria mente.

Você sente demais. Pensa demais. Sofre por antecipação. E aí, depois, se culpa por estar
se sentindo assim.

Mas deixa eu te contar uma coisa:

sentir demais não é fraqueza. Ter uma mente acelerada não te faz menos capaz. Viver
com ansiedade não te define.

A sua mente está tentando te proteger. Quando você sente aquele frio no estômago sem
motivo, aquela inquietação que não passa, aquela vontade de fugir mesmo estando
parada… isso é só o seu sistema interno dizendo: “tem algo aqui que precisa de
atenção”.

Talvez seja uma dor antiga que você ainda não curou. Talvez seja a pressão de tentar
dar conta de tudo. Talvez seja a exaustão de viver num ritmo que não é humano.

O problema não é você. É a carga que você está tentando carregar sozinha há tempo
demais.

A ansiedade quer te alertar, não te destruir.

Mas ela começa a machucar quando você tenta sufocá-la, ignorá-la, fingir que está tudo
bem quando está tudo implodindo por dentro.

Por isso, o primeiro passo é reconhecer:


“Sim, eu estou ansiosa.”

“Sim, minha mente está acelerada.”

“E está tudo bem. Eu não preciso me odiar por isso.”

Ansiedade não é sinal de fraqueza. É sinal de humanidade. É a resposta de um corpo


que já foi sobrecarregado, de uma mente que está cansada, de uma alma que está
gritando por calma.

E a boa notícia é: existe caminho pra dentro da paz.

Não é um botão que você aperta e tudo some. É um processo. E começa quando você
decide, conscientemente, parar de fugir de si mesma.

Respira fundo agora. Inspira lentamente. Solta o ar bem devagar.

Esse simples ato de respirar já é você voltando pra si.

A mente ainda vai correr. Os pensamentos ainda vão vir. Mas você não precisa seguir
todos eles.

Você não é a sua ansiedade.

Você é quem está aprendendo a cuidar dela.

E isso… já é um grande recomeço.

Parte 4 – A verdade sobre a autossabotage

Você já se pegou empolgada com uma nova ideia, uma meta, um plano… e, do nada,
tudo desmoronou dentro de você?
Começa com motivação, depois vem o medo. Vem a dúvida. Vem a procrastinação. E,
sem perceber, você já se afastou daquilo que queria tanto.

Aí vem a culpa. A sensação de fracasso. Aquela voz interna que diz: “De novo não
consegui.”, “Eu sou mesmo uma bagunça.”, “Eu nunca termino nada.”

Mas a autossabotagem não é preguiça.

Não é falta de força de vontade.

Na maioria das vezes, ela é só medo disfarçado de proteção.

Sim, é isso. Você se sabota porque tem medo de dar certo.

Parece estranho, mas olha só: quando você começa a se aproximar de uma mudança
real, sua mente ativa mecanismos de defesa. Ela pensa: “Se eu mudar, talvez eu perca
pessoas.”, “Se eu crescer, vão esperar mais de mim.”, “Se eu me arriscar, posso me
machucar de novo.”

E então ela te protege… te fazendo parar antes de tentar.

Te convencendo que não é a hora. Que você não está pronta. Que você não é capaz.

Mas tudo isso é só reflexo de traumas antigos.

Talvez lá atrás você tentou e foi criticada. Talvez você se abriu demais e foi ferida.
Talvez você acreditou em alguém que te fez desacreditar de si mesma. E hoje, toda vez
que você tenta recomeçar, essas feridas falam mais alto que a sua vontade.

A autossabotagem é o eco da dor não resolvida.

Mas agora você pode fazer diferente.

Você não precisa brigar com ela. Não precisa se odiar por isso.

Você pode começar a se observar. Se perguntar, com carinho:

– Por que estou evitando isso?


– O que eu estou com medo de sentir se der certo?

– De onde vem esse bloqueio?

E quando você se acolhe, em vez de se atacar, algo começa a mudar. Você entende que
parar faz parte, que voltar faz parte, que recomeçar mil vezes também é um tipo de
vitória.

Não se compare com ninguém. Não ache que os outros estão “mais à frente” porque
nunca caíram. Todo mundo, em algum momento, sente medo.

Mas os que avançam, fazem isso mesmo tremendo. Mesmo com voz embargada.
Mesmo com incertezas.

Aos poucos, você vai se tornando aliada de si mesma.

Vai deixando de ser inimiga dos seus próprios sonhos.

Vai criando coragem de viver o que te pertence.

E acredite: o que você sonha, já é um sinal do que pode ser seu.

Você só precisa parar de fugir da versão incrível que está tentando nascer aí dentro.

Você não é fraca. Você só está aprendendo a confiar em si de novo.

Parte 5 – O silêncio da autoestima ferida

Tem dores que ninguém vê.

Dores que não sangram, não gritam, não deixam marcas no corpo — mas estão ali,
corroendo aos poucos a forma como você se enxerga.
É aquela sensação constante de não ser suficiente. De se comparar com todo mundo. De
sempre achar que falta algo em você.

E, às vezes, o mundo até te elogia. Diz que você é bonita, forte, inteligente. Mas lá
dentro, você duvida. Como se algo estivesse quebrado por dentro e te impedisse de
acreditar que você merece o que é bom.

Isso é o silêncio da autoestima ferida.

É quando você começa a aceitar migalhas. A se diminuir pra caber nos espaços. A se
calar pra não perder pessoas.

É quando você se olha no espelho e só enxerga defeitos.

É quando você sente que precisa fazer o dobro pra merecer metade.

A autoestima não nasce do que os outros dizem sobre você. Ela nasce do jeito como
você se trata quando ninguém está olhando.

Ela nasce quando você para de se abandonar.

E muitas vezes essa ferida vem da infância. De palavras duras que ouviu. De rejeições
que marcaram. De comparações injustas.

Ou talvez tenha vindo de relacionamentos que te machucaram, onde você foi diminuída,
traída, invalidada. E aí você começou a se ver pelos olhos de quem te feriu.

Mas deixa eu te contar uma coisa importante: você não é o que disseram sobre você.

Você é o que começa a descobrir quando decide se olhar com mais gentileza.

A cura da autoestima começa com pequenos gestos.

Quando você escolhe se levantar mesmo sem vontade.


Quando você se olha no espelho e, mesmo sem acreditar ainda, diz: “Eu mereço ser
amada. Eu sou suficiente.”

Quando você se afasta de quem te faz mal, mesmo com medo da solidão.

Quando você para de se sabotar e começa, de pouquinho em pouquinho, a se respeitar.

E vai doer. Vai dar vontade de voltar pra zona de conforto. Vai parecer difícil sustentar
a ideia de que você merece mais.

Mas é nesse ponto que tudo começa a mudar.

Você não precisa ser perfeita pra se amar.

Você só precisa ser verdadeira com você.

Você é única. E o mundo não precisa de cópias — precisa de você, exatamente como é.

A autoestima verdadeira não é feita de aparência.

É feita de presença.

É quando você finalmente volta pra si mesma.

É quando você escolhe parar de correr atrás de amor… e começa a oferecer esse amor
pra você.

Parte 6 – A comparação que te adoece em silêncio

Você acorda, pega o celular e, em segundos, está olhando a vida de alguém.


Uma foto sorrindo, um corpo perfeito, uma viagem dos sonhos, uma relação linda, um
“bom dia” cheio de energia.

E aí, antes mesmo de levantar da cama, você já se sente menor.

Menos bonita. Menos capaz. Menos feliz.

A comparação, quando silenciosa e constante, adoece por dentro.

Ela te faz duvidar do seu caminho.

Te faz achar que está atrasada, que não está fazendo o suficiente, que todo mundo está
vivendo melhor do que você.

E, quando você percebe, já não sente mais gratidão pelas suas pequenas conquistas. Já
não sente orgulho de si. Já não sente nada além de uma inquietação cansada, como se
sua vida nunca fosse suficiente.

Mas o que você vê nos outros não é a vida real.

É um recorte. É o momento bonito. É a parte editada.

Ninguém posta as crises, as dores, os dias em que se sente um fracasso.

Você está se comparando com uma ilusão.

E o mais cruel disso tudo é que a comparação paralisa.

Em vez de te inspirar, ela te afunda.

Você começa a duvidar da sua jornada.

Começa a pensar que talvez nem valha a pena tentar, porque já tem gente fazendo
melhor, vivendo mais, conquistando tudo o que você ainda está só sonhando.

Mas aqui vai uma verdade que talvez você precise ouvir com carinho:

A grama do vizinho só parece mais verde porque você parou de regar a sua.
Você tem uma história única. Um tempo só seu. Um jeito de florescer que não pode ser
comparado com ninguém.

Seu ritmo é seu. Sua estrada tem curvas que ninguém conhece.

E só você sabe o quanto tem lutado para se manter em pé.

Toda vez que a comparação vier, silencie o barulho de fora e volte pra dentro.

Se pergunte:

– “Quem eu era ontem?”

– “O que já consegui superar?”

– “O que posso fazer hoje que me aproxime mais da minha verdade?”

A única comparação justa é com você mesma.

Não apresse o seu processo. Não invalide os seus passos.

A borboleta passa muito tempo no escuro antes de voar.

E você está, agora, exatamente onde precisa estar para se transformar.

Você não está atrasada. Está em construção. E isso é lindo.

Parte 7 – A importância do silêncio e do reencontro consigo

Tem horas em que o mundo inteiro parece gritar.

Gritam os compromissos. Gritam as notificações. Gritam as comparações, os medos, as


expectativas.
E nesse barulho todo, você vai se perdendo. Vai se afastando de si. Vai se esquecendo
do que gosta, do que sente, do que é de verdade.

Por fora, você até continua funcionando. Vai trabalhando, sorrindo, respondendo
mensagens, dando conta das tarefas.

Mas por dentro, está vazia. Cansada. Exausta.

É como se a sua alma estivesse te chamando de volta… mas você não tem escutado.

E aí vem a ansiedade. O cansaço que não passa. A sensação de que tem algo errado,
mesmo quando está tudo “certo”.

Porque a verdade é que ninguém aguenta viver longe de si por muito tempo.

O reencontro com você mesma começa no silêncio.

Na pausa.

Na respiração profunda que você não tem feito há dias.

Na decisão corajosa de sair do automático e se perguntar:

“O que eu realmente estou sentindo?”

“O que eu tenho ignorado em mim?”

“O que eu quero, de verdade?”

Não é egoísmo se priorizar.

Não é fraqueza desacelerar.

É necessidade.

O silêncio te mostra verdades que o barulho esconde.

Ele revela feridas que precisam de cura. Sonhos que foram deixados pra trás. Vozes
internas que você tem calado há anos.
E talvez você tenha medo do que vai encontrar dentro de si.

Mas posso te garantir: o que tem aí não é um monstro.

É só uma parte sua querendo ser ouvida.

É a sua essência pedindo pra voltar.

É a sua alma cansada de sobreviver, querendo viver de verdade.

Reserve momentos pra estar só com você. Sem celular. Sem distrações. Sem ninguém
pra agradar.

Apenas você com você.

Escreva o que sente. Chore se precisar. Fique em silêncio. Respire fundo.

Esse reencontro pode doer no começo… mas vai te trazer de volta pra casa.

E aos poucos, você vai se lembrando de quem é.

Vai percebendo que a sua paz não depende do mundo ao redor.

Ela mora dentro. Sempre morou.

Você só tinha esquecido o caminho de volta.

Voltar pra si é o maior ato de amor-próprio que existe.

Parte 8 – O poder da decisão: quando você escolhe mudar de verdade

Chega uma hora em que algo dentro de você grita.


Não dá mais pra continuar do mesmo jeito.

Você percebe que está cansada de sobreviver, de fingir, de repetir padrões que te
machucam.

Cansada de dar voltas no mesmo ciclo, esperando que algo mude sem que você mude.

E aí, nesse exato momento, uma escolha aparece diante de você: continuar se
escondendo ou decidir, de verdade, virar a chave.

É aí que a mudança começa.

Não é quando tudo está perfeito.

É quando você, cansada e confusa, decide que chega.

Chega de se trair.

Chega de se diminuir.

Chega de aceitar o mínimo.

A decisão verdadeira não acontece no barulho.

Ela nasce no íntimo, no silêncio profundo da alma.

Aquele momento em que você encara o espelho e diz: “Eu mereço mais. Eu vou mudar.
Eu escolho recomeçar.”

Só que mudar de verdade exige coragem.

Porque mudar dói.

Dói sair do conforto. Dói dizer “não” onde você sempre disse “sim”. Dói se afastar de
pessoas que você ama, mas que te impedem de crescer.

Dói abrir mão de quem você acostumou ser para dar espaço à pessoa que você quer se
tornar.

Mas é essa dor que transforma.


E sabe o que vem depois da dor?

Liberdade.

Força.

Clareza.

Você começa a perceber que a vida que sempre sonhou não vai cair no seu colo.

Ela precisa ser construída. Com pequenas atitudes. Com escolhas diárias. Com
constância.

Não adianta querer uma nova realidade com os mesmos hábitos de antes.

Mudar é um ato de responsabilidade com a sua própria história.

Não é esperar que alguém venha te salvar.

É se levantar, ainda que cambaleando, e dizer: “Eu escolho escrever uma nova versão de
mim.”

Você não precisa saber todos os passos agora.

Só precisa dar o primeiro.

E depois o próximo. E o próximo.

Cada decisão firme é uma semente plantada no terreno da sua nova vida.

E quando você olha pra trás… percebe que a pessoa que antes só sonhava, agora vive.

Porque ela decidiu.

E a decisão muda tudo.


Você não precisa de permissão pra mudar.

Só de coragem pra escolher por você.

Parte 9 – A força que nasce no meio do caos

Talvez ninguém saiba o que você tem enfrentado.

Talvez você esteja passando por uma tempestade silenciosa, onde tudo parece desabar
por dentro, mesmo que por fora você continue sorrindo, trabalhando, respondendo “tá
tudo bem”.

Mas não está.

Tem um caos aí dentro que só você sente.

E parece que ele não vai passar.

Mas olha… é no meio do caos que nasce a força mais verdadeira.

Não aquela força forçada, que finge estar bem o tempo todo.

Mas a força real. A que vem da dor, da queda, da cicatriz.

A que nasce quando você perde o chão, mas escolhe seguir mesmo assim.

Quando tudo desmorona, e você, aos pedaços, decide reconstruir.

O caos é desconfortável.

Ele expõe. Revela. Bagunça tudo.

Mas ele também limpa. Tira o que não serve. Abre espaço pro novo.

O caos é o início da transformação.


Você acha que está se perdendo, mas, na verdade, está se encontrando de um jeito que
nunca se permitiu antes.

Porque agora não dá mais pra fingir.

Agora ou você muda, ou se afunda.

E é aí que sua força aparece.

Força não é nunca cair.

Força é cair mil vezes e ainda assim ter coragem de tentar de novo.

É chorar à noite e acordar no dia seguinte, mesmo com os olhos inchados, e continuar.

É dizer “não aguento mais”… e seguir mesmo assim.

Essa força não precisa gritar.

Ela não é sobre vencer o mundo.

É sobre vencer a si mesma.

É sobre não desistir de você, mesmo quando tudo em volta parece querer que você
desista.

Você não precisa esperar o caos passar pra se levantar.

Você pode se levantar dentro dele.

Com medo, com dor, com dúvidas… mas com uma decisão firme:

“Eu não vou parar aqui.”

E, quando tudo isso passar — porque vai passar — você vai olhar pra trás e ver que foi
nesse caos que nasceu a sua nova versão.

Mais forte. Mais consciente. Mais você.


A dor pode te quebrar. Mas também pode te reconstruir.

A escolha é sua.

Parte 10 – Comece antes de se sentir pronta

Você sempre espera o momento certo, né?

A hora em que tudo vai estar calmo, seu coração leve, sua cabeça clara.

A hora em que vai se sentir confiante, segura, corajosa.

Mas essa hora nunca chega.

Sabe por quê?

Porque a vida não espera.

Porque pronta você nunca vai estar completamente.

Porque a segurança que você busca não vem antes da ação — ela vem depois.

Você só vai se sentir capaz quando fizer mesmo sem ter certeza.

A verdade é que muita gente vive uma vida pela metade esperando estar preparada pra
viver de verdade.

Esperando a autoestima chegar pra se olhar com amor.

Esperando o medo sumir pra tomar decisões.

Esperando a clareza aparecer pra começar um projeto.

Esperando a dor passar pra recomeçar.


E nisso, a vida vai passando.

Mas deixa eu te dizer uma coisa com todo carinho:

Você não precisa estar 100% bem pra começar.

Você só precisa dar um passo com o que tem hoje.

Comece com medo mesmo.

Com dúvida, com bagunça, com insegurança.

Comece tremendo, mas comece.

O primeiro passo nunca vai ser perfeito.

Mas ele muda tudo, porque ele quebra o ciclo da paralisia.

Ele te mostra que você não está presa — você só precisa se mover.

E quando você se move, mesmo sem saber exatamente como, o caminho começa a se
mostrar.

Você tropeça, aprende, ajusta, cresce.

E aí sim, lá na frente, você olha pra trás e percebe: “Eu achava que não estava pronta.
Mas o que me fez crescer foi justamente ter começado mesmo assim.”

A verdade é que nada grandioso nasce da zona de conforto.

Sua melhor versão está do outro lado da ação.

Ela não está esperando que você se sinta perfeita — está esperando que você se escolha.

Agora. Com medo mesmo. Com tudo mesmo.


Você não precisa ter certeza de tudo.

Só precisa dizer pra si mesma:

“Eu não vou mais esperar. Eu mereço essa nova fase. E eu começo hoje.”

Parte 11 – A importância de se afastar para se reencontrar

Tem momentos da vida em que a única saída é se afastar.

Se afastar do barulho.

Das pessoas que não te entendem.

Das cobranças que te sufocam.

Das redes sociais que te comparam.

Dos lugares onde você sente que precisa fingir ser alguém que não é.

Não é fuga.

É sobrevivência emocional.

É autocuidado.

É um reencontro com a sua essência.

Você precisa se afastar pra se ouvir.

Pra entender o que é seu e o que é projeção dos outros.

Pra limpar a mente das expectativas alheias e escutar, finalmente, a sua verdade.
E nesse afastamento, algo poderoso acontece:

Você começa a perceber o quanto estava se abandonando.

O quanto dizia “sim” quando queria dizer “não”.

O quanto se calava por medo de desagradar.

O quanto fazia tudo pelos outros e esquecia de si.

Se afastar é dar um passo pra dentro.

É se recolher não por fraqueza, mas por sabedoria.

Porque a cura não acontece na confusão — ela acontece no silêncio.

Na solitude.

No momento em que você se olha de frente e diz:

“Eu não aguento mais me perder por medo de incomodar.”

E sim, algumas pessoas vão se incomodar com o seu silêncio.

Com a sua ausência.

Com o fato de você não estar mais disponível como antes.

Mas tudo bem.

Quem te ama de verdade vai entender.

Quem te merece vai respeitar seu tempo.

E quem se afasta… talvez já estivesse longe faz tempo.

Você não veio ao mundo pra se encaixar em moldes que sufocam a sua alma.

Você veio pra viver com verdade.

E às vezes, a verdade só aparece quando você se permite se retirar, se escutar, se curar.


Se afastar não é se isolar do mundo.

É se aproximar de si.

E quando você volta, volta diferente.

Mais leve. Mais forte. Mais você.

Porque quem se reencontra, nunca mais se abandona.

Perfeito! Agora seguimos com a Parte 12 – Cuidar da mente é cuidar da vida, trazendo
uma reflexão profunda e necessária sobre o quanto negligenciar o próprio emocional
tem consequências reais, e como a mente é o coração silencioso de tudo o que vivemos.
Vamos lá:

Parte 12 – Cuidar da mente é cuidar da vida

Você já parou pra pensar em quantas vezes ignorou o que estava sentindo?

Quantas vezes empurrou a tristeza pra debaixo do tapete, fingiu que a ansiedade era só
“nervosismo” e disse que estava tudo bem… quando na verdade não estava nem perto
disso?

Vivemos numa sociedade que nos ensinou a cuidar do corpo, do trabalho, da imagem…
mas ninguém nos ensinou a cuidar da mente.

Só que a mente é o centro de tudo.

É onde nasce a forma como você enxerga o mundo, como se relaciona, como reage,
como decide.

É na mente que se esconde o que você sente — e o que você evita sentir.

E quando a mente adoece… tudo ao redor adoece junto.


Seu corpo sente.

Suas relações se desgastam.

Seu foco desaparece.

Sua vontade de viver some aos poucos.

Por isso, cuidar da mente não é luxo.

É necessidade.

É o primeiro passo pra uma vida mais leve, mais consciente e mais verdadeira.

Cuidar da mente é se observar sem julgamento.

É entender seus gatilhos.

É ter coragem de olhar para suas feridas, suas inseguranças, seus traumas.

É dar nome ao que dói, para que a dor pare de gritar em silêncio.

Cuidar da mente é buscar ajuda quando necessário.

É se permitir fazer terapia, conversar, escrever, desabafar.

É parar de fingir que dá conta de tudo sozinha — porque ninguém dá.

Cuidar da mente é também cuidar da rotina.

Dormir melhor. Comer com mais atenção. Respirar fundo antes de reagir.

Reduzir o excesso de estímulos.

Dizer mais “não”.

Ficar menos tempo onde te consome e mais tempo onde te recarrega.

A sua mente precisa de espaço.


De paz.

De silêncio.

De cuidado.

Porque quando você cuida da mente, tudo começa a mudar.

Você se sente mais forte.

Mais consciente das suas escolhas.

Mais em paz com o passado e mais esperançosa com o futuro.

Não espere tudo desabar pra começar a se cuidar.

Cuide hoje.

Agora.

Com amor, com paciência, com respeito à sua história.

Cuidar da sua mente é, acima de tudo, um ato de amor pela sua vida.

Parte 13 – Você não é o que aconteceu com você

Você já passou por coisas que ninguém imagina.

Talvez tenha carregado feridas em silêncio.

Talvez tenha chorado sozinha, engolido palavras, suportado dores que nenhuma alma
deveria suportar.

Talvez tenha acreditado por muito tempo que tudo isso definia quem você é.
Mas deixa eu te dizer, com toda firmeza e carinho do mundo:

você não é o que aconteceu com você.

Você não é o abandono que sofreu.

Você não é os traumas que viveu.

Você não é os erros que cometeu quando ainda estava tentando sobreviver.

Você não é o relacionamento tóxico, a amizade que te traiu, a infância difícil, os “nãos”
que te machucaram, nem os julgamentos que jogaram em cima de você.

Tudo isso faz parte da sua história, sim.

Mas não define a sua identidade.

O que define quem você é… são as escolhas que você faz a partir daqui.

Você pode ter sido ferida, mas não precisa viver como vítima pro resto da vida.

Você pode ter quebrado em mil pedaços, mas pode decidir se reconstruir de um jeito
ainda mais forte e bonito.

Você pode escolher transformar a dor em combustível.

A queda em impulso.

A bagunça em recomeço.

É claro que vai doer lembrar.

É claro que vai ter dias em que tudo parece voltar com força.

Mas agora você tem consciência.

E com consciência vem poder.

Poder de decidir que o que fizeram com você não tem mais controle sobre quem você
escolhe ser.
Quando você se liberta da ideia de que é só o que sofreu, você abre espaço pra se
redescobrir.

Pra se ver com outros olhos.

Pra finalmente enxergar a mulher incrível que existe por trás de toda a dor.

Você não é o caos que te atravessou.

Você é a força que decidiu continuar.

Você é o amor que ainda tem pra dar, mesmo depois de tanto ter sido machucada.

Você é a cura que está construindo, passo a passo, com coragem.

E nunca se esqueça:

a sua história pode ter começado difícil, mas ela ainda pode terminar linda.

Porque você é autora da sua própria vida. E ainda dá tempo de escrever um novo
capítulo.

Parte 14 – Pare de se sabotar: você merece mais

Quantas vezes você já ficou no quase?

Quase começou.

Quase foi.

Quase acreditou em si mesma.

Quase se permitiu ser feliz.


E aí, algo dentro de você te puxou de volta.

Aquela voz que diz “não vai dar certo”, “você não é capaz”, “você sempre estraga
tudo”.

Você conhece bem essa voz.

Ela te paralisa.

Te prende.

Te sabota.

Autossabotagem é isso:

É quando, sem perceber, você se torna o seu próprio obstáculo.

É quando você quer mudar, mas tem medo.

É quando você sonha alto, mas se diminui.

É quando você se acostuma com migalhas, achando que não merece mais que isso.

Mas a verdade é dura e libertadora:

Você não nasceu pra viver se machucando.

Você não nasceu pra repetir padrões que te destroem.

Você nasceu pra viver algo muito maior do que essa versão que aprendeu a sobreviver.

E sabe por que você se sabota?

Porque, lá dentro, ainda acredita que não é suficiente.

Que não merece ser amada de verdade.

Que não vai dar conta de ser feliz.

Porque você se acostumou a se tratar como os outros te trataram — e isso virou normal.

Mas não é normal viver se punindo.


Não é normal se esconder do mundo com medo de brilhar demais.

Não é normal se diminuir pra caber onde nunca teve espaço.

Você precisa parar.

Parar de repetir que “nunca vai conseguir”.

Parar de aceitar menos.

Parar de fugir de si mesma.

Comece a observar:

Quando você sente medo de começar algo novo, é sua mente te protegendo de uma dor
antiga.

Quando você se boicota antes de alcançar algo bom, é a sua insegurança querendo te
manter no lugar seguro — mesmo que esse lugar te machuque.

Mas agora você sabe disso.

E se sabe, pode mudar.

Não de um dia pro outro.

Mas com pequenos passos de coragem.

Um a um.

Todos os dias.

Você merece sim.

Merece amor leve.

Merece sucesso.

Merece descanso.

Merece recomeços bonitos.


Merece uma vida que não precise fugir pra suportar.

E isso só vai acontecer no dia em que você parar de se sabotar… e começar a se


escolher.

Parte 15 – Você não é fraca por sentir

Você já se sentiu “fraca” por chorar demais?

Já teve vergonha de admitir que estava com medo?

Já se culpou por não conseguir simplesmente “seguir em frente” como todo mundo
parece conseguir?

A verdade é que vivemos numa sociedade que trata sentimentos como fraqueza.

Se você demonstra dor, te chamam de “sensível demais”.

Se se emociona, dizem que é drama.

Se sofre por amor, falam que é imaturidade.

E assim, aos poucos, você vai aprendendo a esconder tudo o que sente.

Vai criando uma armadura.

Vai engolindo o choro, segurando a raiva, fingindo força.

Mas adivinha?

Isso não é força.

Isso é exaustão.
Isso é autocensura.

É uma prisão emocional disfarçada de “madureza”.

Sentir não te faz fraca.

Sentir te faz humana.

Você tem o direito de sentir tristeza.

De viver o luto das suas perdas.

De se frustrar quando algo dá errado.

De se emocionar com o que te toca.

De explodir quando não aguenta mais guardar.

A força não está em sufocar o que sente.

Está em ter coragem de olhar pra dentro e lidar com isso.

Está em ser honesta com seu mundo interno.

Está em se permitir chorar, e ainda assim levantar no dia seguinte.

Você sabia que tem gente que sente tanto… que prefere não sentir nada?

Que já vive anestesiada porque não aguenta mais sofrer?

Mas a anestesia também rouba a alegria.

Também mata o riso.

Também apaga o brilho nos olhos.

Então, por mais difícil que seja, se permita sentir.

Compreenda que suas emoções não são inimigas.


Elas são bússolas.

Elas te mostram onde está a ferida.

E mais que isso: te mostram onde ainda há vida pulsando.

Você não precisa pedir desculpas por ser intensa.

Não precisa se envergonhar da sua sensibilidade.

Porque quem sente, ama.

Quem sente, se importa.

Quem sente, está viva.

E estar viva é o maior ato de coragem que existe.

Parte 16 – A autossabotagem silenciosa e o medo de dar certo

Existe uma dor silenciosa que quase ninguém fala.

É aquela que aparece quando você começa a se aproximar do que sempre quis… e, de
repente, trava.

Você sente que está indo bem, que está avançando, que finalmente está dando certo.

Mas, sem perceber, começa a inventar desculpas.

Se distrai.

Se boicota.

Se afasta.
Você já se perguntou por que faz isso?

Muita gente acha que tem medo de fracassar.

Mas, na verdade, o que mais assusta… é o medo de dar certo.

Sim, o medo de dar certo existe.

E ele é mais comum do que você imagina.

Porque dar certo significa sair da dor que você já conhece.

Significa se permitir viver algo novo — e o novo assusta.

Significa abandonar a versão de você que se acostumou com a escassez, com o


abandono, com o “quase”.

Tem gente que passou tanto tempo vivendo no sofrimento, que quando a vida começa a
melhorar… sente culpa.

Culpa por estar feliz enquanto outros ainda estão sofrendo.

Culpa por ter mais do que acreditava merecer.

Culpa por finalmente estar sendo amada, reconhecida, valorizada.

E aí vem a autossabotagem.

Silenciosa.

Disfarçada de “preguiça”, de “falta de tempo”, de “não era pra mim”.

Mas a verdade é outra:

Você tem medo de dar certo porque, no fundo, ainda não acredita que merece.

Ainda está presa a uma identidade de dor.

Ainda está tentando ser fiel a um passado que já não te representa.


E sabe o que é mais cruel?

É que você é brilhante.

Você tem potencial.

Você tem tudo pra dar certo.

Mas se não mudar a mentalidade, vai passar a vida inteira andando em círculos…
voltando sempre pro mesmo lugar.

Chegou a hora de romper esse ciclo.

De olhar pra dentro com sinceridade e dizer:

“Eu me saboto porque tenho medo.

Mas a partir de hoje, eu escolho ir mesmo com medo.”

Você não precisa estar 100% pronta pra dar certo.

Precisa estar 100% decidida a não se abandonar mais.

Porque dar certo também é uma escolha.

E você merece escolher a sua vitória, todos os dias.

Parte 17 – Quando você muda por dentro, tudo muda por fora

Você já tentou mudar tudo ao seu redor, mas continuou se sentindo a mesma por
dentro?

Já trocou de trabalho, de relacionamento, de lugar, de aparência… e mesmo assim


sentiu que o vazio ainda estava ali?
Isso acontece porque a verdadeira mudança não é externa.

Ela começa dentro.

Começa em como você pensa.

Em como você se enxerga.

Em como você se trata.

De nada adianta um novo cenário, se a sua mente continua presa nos velhos padrões.

Você pode ter um relacionamento saudável, mas se ainda acredita que não merece amor,
vai sabotar.

Pode ter uma oportunidade incrível, mas se não se sente capaz, vai desistir.

Pode estar rodeada de pessoas, mas se não curou suas feridas, vai continuar se sentindo
sozinha.

A realidade externa é reflexo do que acontece aí dentro de você.

Por isso, mudar por dentro é o primeiro passo pra transformar tudo.

Quando você começa a se valorizar, para de aceitar migalhas.

Quando você se trata com respeito, impõe limites com firmeza.

Quando você se ama de verdade, atrai experiências alinhadas com esse amor.

E essa mudança interna é silenciosa.

Não vem de um dia pro outro.

Ela vem quando você começa a se observar, a se entender, a se escutar com


honestidade.

Vem quando você assume a responsabilidade pela sua própria cura.

Quando para de esperar que o mundo mude, e decide mudar seu mundo interior.
Porque quando você muda por dentro…

Você para de correr atrás de aceitação.

Você se livra das correntes invisíveis do passado.

Você se reconecta com quem você realmente é.

E aí, o mundo lá fora começa a acompanhar essa transformação.

As pessoas mudam.

As oportunidades aparecem.

A vida começa a fluir de um jeito diferente.

Não porque tudo “milagrosamente” melhorou.

Mas porque agora você está vibrando em uma frequência mais elevada.

Porque agora você está pronta para receber o que antes rejeitava sem perceber.

A mudança real começa quando você entende que seu mundo externo é apenas um
espelho do seu mundo interno.

E que você tem o poder de transformar tudo — a partir de si mesma.

Parte 18 – A vida muda quando você se escolhe de verdade

Durante muito tempo, você aprendeu a se colocar em segundo plano.

Deixou de fazer o que queria para agradar os outros.


Aceitou menos do que merecia só pra não ficar sozinha.

Engoliu dores, adiou sonhos, ignorou alertas da sua alma… tudo pra manter relações,
situações e aparências.

Mas chega um momento — silencioso e inevitável — em que algo dentro de você grita:

“E EU?”

E é aí que a virada começa.

Quando você entende que se escolher não é egoísmo.

É necessidade.

É autocuidado.

É sobrevivência.

Você precisa parar de esperar que alguém venha te salvar.

Ninguém vai bater na sua porta com a sua cura.

Ninguém vai entender sua dor melhor do que você mesma.

E ninguém vai te priorizar, se você mesma não fizer isso primeiro.

A vida muda quando você começa a se escolher de verdade.

Não só nos discursos, mas nas atitudes.

Quando você para de insistir em quem não te escolhe.

Quando aprende a dizer “não” sem culpa.

Quando aceita que se afastar também é um ato de amor — por você.

Se escolher é ter coragem de decepcionar quem esperava que você vivesse para agradar.

É trocar o medo da rejeição pelo prazer de estar em paz.


É entender que amor próprio também é cortar o que te suga, mesmo que doa.

É assumir o controle da sua história.

Não dá pra viver se abandonando e esperar que o mundo te valorize.

Você ensina as pessoas como elas podem te tratar… a partir de como você mesma se
trata.

Então, se quiser um amor leve, seja leve consigo.

Se quiser respeito, respeite seus limites.

Se quiser uma vida diferente, comece se tratando diferente.

Chegou a hora de se olhar com carinho, com firmeza, com presença.

De se colocar no topo da sua lista.

De ser fiel a você.

De se escolher todos os dias, mesmo que ninguém entenda.

Porque quando você se escolhe, tudo muda.

Você muda.

E o mundo muda com você.

Parte 19 – Você não precisa mais se provar

Você passou a vida tentando mostrar que era suficiente.

Tentando provar que era boa o bastante, inteligente o bastante, forte o bastante.

Pra família.
Pra amigos.

Pros amores que não enxergaram tudo o que você é.

Mas essa corrida tem fim.

E ele começa agora.

Quantas vezes você se anulou só pra ser aceita?

Quantas vezes engoliu sentimentos pra não ser chamada de “difícil”?

Quantas vezes vestiu uma versão de si mesma só pra caber onde não era o seu lugar?

A verdade é dura, mas precisa ser dita:

Você não precisa mais se provar.

Não precisa forçar ser compreendida por quem não tem maturidade emocional pra te
enxergar.

Não precisa se desgastar tentando convencer alguém do seu valor.

O que você precisa é se lembrar de quem você é.

E isso não tem nada a ver com o olhar dos outros.

Tem a ver com o olhar que você lança sobre si mesma, todos os dias.

Você é válida mesmo quando ninguém reconhece.

Você é forte mesmo quando tá cansada.

Você é suficiente mesmo quando falha.

A necessidade de provar algo nasce da ferida da rejeição.

De querer ser amada por todos.


De querer ser perfeita o tempo todo.

Mas você não precisa mais carregar isso.

Você já é.

Você já tem.

Você já pode.

Chega de mendigar reconhecimento.

Chega de implorar por espaço.

Chega de tentar se moldar pra caber.

Quem te ama de verdade não precisa que você prove nada.

Vai te acolher na sua versão mais real.

Vai te respeitar nos seus silêncios, nos seus limites, nas suas fases.

Hoje, você pode escolher sair da defensiva.

Pode escolher parar de justificar quem você é.

Pode escolher simplesmente ser — e isso basta.

Você não precisa mais se provar.

Você só precisa se permitir viver com verdade, com leveza, com coragem.

Parte 20 – O recomeço é agora: sua nova versão te espera


Talvez você tenha chegado até aqui cansada.

Cansada de ser forte o tempo todo.

Cansada de viver no automático.

Cansada de fingir que está tudo bem quando não está.

E sabe o que mais? Tá tudo bem estar cansada.

Porque o cansaço é o ponto de virada.

É ele que mostra que não dá mais pra continuar como está.

É ele que chama pelo recomeço.

Esse livro não é só um conjunto de palavras.

É um convite.

Um abraço.

Um espelho.

Uma chance de recomeçar — do jeito certo: por você.

Sua nova versão não vai nascer da perfeição.

Vai nascer da decisão.

A decisão de parar de viver no modo sobrevivência…

E começar a viver com verdade, com presença, com amor-próprio.

Essa nova versão já existe dentro de você.

Ela é leve, confiante, forte, segura.

Ela sabe o que quer.


Ela não se contenta com menos.

Ela não se abandona.

Ela sente medo, mas vai mesmo assim.

Ela não precisa ser validada. Ela se valida.

Mas pra encontrá-la, você precisa fazer uma escolha.

A escolha de se permitir recomeçar.

Sem esperar que tudo esteja perfeito.

Sem esperar aprovação.

Sem olhar pra trás com culpa.

O recomeço é agora.

Não quando você emagrecer.

Não quando tiver dinheiro.

Não quando alguém voltar.

É agora.

Com os recursos que você tem.

Com o coração que você carrega.

Com a coragem que você nem sabia que tinha.

Você não precisa saber o caminho inteiro.

Só precisa dar o primeiro passo.

Porque a vida não espera você se sentir pronta.

Ela começa no momento em que você escolhe dizer:


“Chega. Eu mereço mais. Eu vou ser mais. E eu vou por mim.”

Sua nova versão está te esperando.

E ela vai te surpreender.

Parte 21 – Desafio Final: 20 Dias Para Se Reconectar com Sua Melhor Versão

Agora que você leu, sentiu, refletiu e entendeu que o recomeço é real — é hora de agir.

Porque o verdadeiro poder não está apenas no que você sabe…

Mas no que você faz com o que sabe.

Por isso, preparei um Desafio de 20 Dias.

20 dias de pequenos passos com grandes resultados.

20 dias pra silenciar a bagunça externa e ouvir a sua essência.

20 dias pra sair do caos e reencontrar a sua melhor versão.

Não precisa ser perfeito.

Não precisa fazer tudo de uma vez.

Só precisa ser verdadeiro.

Vamos nessa?
Desafio: 20 Dias para sua Nova Versão

Dia 1 – Destralhe sua mente: escreva tudo o que está te pesando. Coloque pra fora.
Limpe o espaço interno.

Dia 2 – Escolha se priorizar: diga “não” a algo que não te faz bem. Mesmo que doa.

Dia 3 – Faça algo por você: um banho demorado, um filme, um café em silêncio.

Dia 4 – Escreva 5 coisas que você ama em si mesma.

Dia 5 – Silencie por 15 minutos: sem celular, sem barulho. Só você com você.

Dia 6 – Afirme: “Eu mereço ser feliz, em paz e livre.” Diga olhando no espelho.

Dia 7 – Faça uma limpeza no seu quarto, celular ou redes sociais. Tire o que te suga.

Dia 8 – Escreva uma carta pra você mesma do passado. Perdoe. Abrace.

Dia 9 – Visualize: feche os olhos e imagine a mulher que você quer ser. Como ela fala?
Como se cuida?

Dia 10 – Tome uma decisão importante: pare de adiar. Confie.

Dia 11 – Desconecte por uma hora do celular e conecte com sua alma.

Dia 12 – Se elogie o dia inteiro. Toda vez que se criticar, troque por um elogio.

Dia 13 – Escreva uma lista do que você quer deixar para trás. Rasgue depois.

Dia 14 – Faça algo que te desafie: mesmo com medo.

Dia 15 – Pratique gratidão: escreva 10 motivos reais para agradecer hoje.

Dia 16 – Alimente seu corpo com carinho: escolha comer com atenção e cuidado.

Dia 17 – Ouça uma música que te eleva e dance, nem que seja sozinha no quarto.

Dia 18 – Cuide da sua aparência com amor: arrume-se pra você.

Dia 19 – Faça uma promessa pra você mesma: e cumpra. Nem que seja pequena.

Dia 20 – Olhe no espelho e diga:

“Eu me escolhi. Eu estou renascendo. Eu sou minha nova versão.”

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