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Ao Juízo Da - Vara Cível Da Comarca de Arapiraca-Al.: Tutela de Urgência!

Rodrigo Gustavo Silva propõe uma ação de obrigação de fazer e danos morais contra a Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A. devido à não remoção de um poste de alta tensão que obstrui o acesso ao seu terreno, impedindo a construção de sua casa. O autor solicita a gratuidade da justiça, alegando hipossuficiência financeira, e argumenta que a empresa não cumpriu prazos acordados para a remoção do poste, causando-lhe danos. O documento também menciona a inversão do ônus da prova em favor do autor, conforme o Código de Defesa do Consumidor.

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fls.

RODRIGO GUSTAVO SILVA, brasileiro, casado, técnico de informática,

portador da cédula de identidade 393213359 SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº
014.094.104-55, residente de domiciliado na Rua Santo Antônio, nº 99, Vila São
Francisco, Zona Rural, cidade de Arapiraca-AL, CEP 57300-000, vem, através de seu
procurador signatário propor

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS

Em face de EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE

ENERGIA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.
12.272.084/0001-00, com sede na Av. Fernandes Lima, 3349, Bairro Farol, na cidade de
Maceió/AL, CEP 57057-000, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:

DAS INTIMAÇÕES/NOTIFICAÇÕES

Requer que todas as intimações e notificações sejam remetidas para a Rua

Expedicionários Brasileiro, n. 592, Bairro: Eldorado, cidade de Arapiraca/AL – e-mail:
[email protected], sendo que as publicações deverão ser efetivadas em nome de
THAYRONE RODRIGUES DE OLIVEIRA, inscrito na OAB/AL sob o nº 14.404, sob pena de
nulidade do ato, conforme os termos do § 1º do artigo 236 do CPC e entendimento
jurisprudencial dos Tribunais de Justiça deste País.
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Atualmente o autor é técnico em informatica, tendo sob sua

responsabilidade a manutenção de sua família, razão pela qual não poderia arcar com as

Para tal benefício o autor junta declaração de hipossuficiência e CTPS, os

quais demonstram a inviabilidade de pagamento das custas judicias sem comprometer
sua subsistência, conforme clara redação do Art. 99 Código de Processo Civil de 2015.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na

petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro
no processo ou em recurso.

§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância,

o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do
próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos

elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida

exclusivamente por pessoa natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA -

JUSTIÇA GRATUITA - Assistência Judiciária indeferida -
Inexistência de elementos nos autos a indicar que o impetrante tem
condições de suportar o pagamento das custas e despesas
processuais sem comprometer o sustento próprio e familiar,
presumindo-se como verdadeira a afirmação de hipossuficiência
formulada nos autos principais - Decisão reformada - Recurso
provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 2083920-71.2019.8.26.0000;
Relator (a): Maria Laura Tavares; Órgão Julgador: 5ª Câmara de
Direito Público; Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes - 6ª Vara
de Fazenda Pública; Data do Julgamento: 23/05/2019; Data de
Registro: 23/05/2019
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por THAYRONE RODRIGUES DE OLIVEIRA e tjal.jus.br, protocolado em 13/09/2022 às 14:40 , sob o número 07093750720228020058.
Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do
requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas
processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a doutrina:

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código K66xWe6I.
"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem
tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É
possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda mensal, seja
merecedora do benefício, e que também o seja aquela sujeito que é
proprietário de bens imóveis, mas não dispõe de liquidez. A
gratuidade judiciária é um dos mecanismos de viabilização do
acesso à justiça; não se pode exigir que, para ter acesso à justiça, o
sujeito tenha que comprometer significativamente sua renda, ou
tenha que se desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar
recursos e custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA,
Rafael Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora
JusPodivm, 2016. p. 60)

"Requisitos da Gratuidade da Justiça. Não é necessário que a parte

seja pobre ou necessitada para que possa beneficiar-se da
gratuidade da justiça. Basta que não tenha recursos suficientes para
pagar as custas, as despesas e os honorários do processo. Mesmo que
a pessoa tenha patrimônio suficiente, se estes bens não têm liquidez
para adimplir com essas despesas, há direito à gratuidade."
(MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz.
MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. 3ª
ed. Revista dos Tribunais, 2017. Vers. ebook. Art. 98)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal
e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao requerente.

BREVE RELATO DOS FATOS

O Autor se dirigiu até uma das sedes da demandada no dia 04 de abril do ano
de 2022, solicitando a remoção de um poste de alta tensão que pertencente a empesa Ré
que se encontra dentro de seu terreno localizado a Rua principal do Povoado Fernandes,
nº 42, Zona Rural, cidade de Arapiraca-Al, pois o pilar impede o acesso principal ao
imóvel obstruindo sua passagem, o impedindo de continuar a construção de sua sonhada
casa, conforme fotos em anexo.
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código K66xWe6I.
Na tentativa de solucionar amigavelmente o ocorrido, fora solicitado no dia 04
de abril a retirada do poste gerando o protocolo nº 24948509 e ordem de serviço de nº
037010254, onde a Ré se comprometeu a realizar o procedimento para o deslocamento
do poste viabilizando a utilidade do imóvel até a data de 08 de junho do ano corrente.

Ocorre que expirado o prazo sem a realização do serviço o consumidor

retornou a sede da Ré em 14 de junho (protocolo de nº 25243489), na oportunidade foi
informado um novo prazo este que o serviço seria executado até 17 de junho deste ano,
mais uma vez o serviço não fora realizado no prazo estabelecido.

Passados meses sem a retirada do poste, fato que estará impedindo a obra de
construção de seu imóvel, o Autor buscou socorro ao PROCON de desta cidade, o qual
fora aberto um processo administrativo tombado sob o nº 2207008600100032301.

Após a intimação recebida a intimação por parte da Ré o Autor foi informado

que o serviço seria executado até o dia 10 de agosto, desta maneira não seria necessário
comparecer a audiência conciliatória que ocorreria no dia 02 do mesmo mês. Ciente de
que o serviço seria executado naquela mesma semana o Autor deixou de comparecer ao
ato, de toda forma fora consignado em ata a previsão para conclusão do serviço,
vejamos:
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código K66xWe6I.
Mais uma vez ultrapassado o prazo sem a realização do serviço, ou ao menos
uma solução por parte da Ré, o Autor buscou a sede da demandada, que nesta última
oportunidade informou que seria passado o caso para o setor jurídico, não informando
sobre a conclusão ou até mesmo se seria realizado o serviço solicitado.

Ocorre excelência que o Autor vem solicitando a remoção do poste á meses,

iniciou uma obra no terreno informado, onde teria previsão de conclusão para o mês de
maio do ano de 2022, porém até o presente momento a obra não fora concluída, pelo
motivo que se encontra implantado um poste de rede alta tensão dentro das limitações
do terreno, o que impossibilita a construção de muro e consequente conclusão da obra,
como se pode ver em fotos e declaração da construtora responsável pela obra em anexo.

O Autor que se casou esse ano e tinha sonho de residir em sua residência se viu
obrigado a residir na casa de seus pais, fato que agrava ainda mais a conduta ilícita
praticada pela Ré, que insiste em causar danos ao Autor.

Inconformado com tal conduta, se viu obrigado a adotar a presente medida,

buscando a tutela jurisdicional, para garantir seus direitos, acostando documentos que
demonstram a veracidade de suas alegações.

DO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

A norma que rege a proteção dos direitos do consumidor, define, de forma

cristalina, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado das condutas
abusivas de todo e qualquer fornecedor, nos termos do art 3º do referido Código.

No presente caso, tem-se de forma nítida a relação consumerista caracterizada,

conforme redação do Código de defesa do Consumidor:
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Lei. 8.078/90 - Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou

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prestação de serviços. Lei. 8.078/90 - Art. 2º. Consumidor é toda
pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final.

Afinal, as concessionárias de serviços públicos devem prestar serviços de

maneira satisfatória, visando a eficiência na prestação dos serviços (artigo 6º, § 1º, da
Lei 8987/95), tratando-se de aplicação necessária do CDC, conforme posicionamento
firme dos Tribunais:

APELAÇÃO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ENERGIA ELÉTRICA.

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. APLICAÇÃO DO CDC. A
questão referente à qualidade de possuidor ou proprietário do imóvel
não autoriza a Concessionária a se recusar ao fornecimento de
energia elétrica. Legitimidade ativa configurada. Remoção de poste.
Violação ao pleno exercício do direito de propriedade.
Impossibilidade de cobrança do consumidor. Custeio pela ré.
Declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual 12.635/07 que
nada interfere na solução do caso. Impossibilidade de livre fruição da
propriedade. Questão que foge a melhoramento estético. Sentença
mantida. Recurso não provido. (TJSP Apelação nº 0005033-
61.2014.8.26.0072; Relator (a): BONILHA FILHO. Órgão julgador:
26ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 09/03/2017;
Data de registro: 10/03/2017). #3311111

Com esse postulado, o Réu não pode eximir-se das responsabilidades

inerentes à sua atividade, visto que se trata de um fornecedor de SERVIÇOS que,
independentemente de culpa, vem causando DANOS EFETIVOS a um de seus
consumidores.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Demonstrada a relação de consumo, resta consubstanciada a configuração da

necessária inversão do ônus da prova, pelo que reza o inciso VIII do artigo 6º do Código
de Defesa do Consumidor, tendo em vista que a narrativa dos fatos encontra respaldo
nos documentos anexos, que demonstram a verossimilhança do pedido, conforme
disposição legal:
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(...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a

inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a

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critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências

Trata-se da materialização exata do Princípio da Isonomia, segundo o qual,

todos devem ser tratados de forma igual perante a lei, observados os limites de sua
desigualdade.

Assim, diante da inequívoca e presumida hipossuficiência, uma vez que disputa

a lide com uma empresa de grande porte, indisponível concessão do direito à inversão
do ônus da prova, que desde já requer.

DA OBRIGAÇÃO DE FAZER

Conforme narrado, o Autor tentou obter o cumprimento da obrigação por parte

da Ré inúmeras vezes, e o mesmo não o fez, sendo necessária a intervenção Estatal para
que determine a retirada do poste de luz de um local inapropriado.

Trata-se de restrição abusiva da propriedade do Autor, pois além de lhe

diminuir valor retirar totalmente e utilidade do próprio bem e conclusão da obra
iniciada, evidenciando o comprometimento a continuidade a fruição do imóvel em sua
plenitude.

Considerando ainda que não se trata de melhoria estética ou por mera

conveniência, tem-se por inequívoca que a presente situação não se enquadra nas
hipóteses de custeio pelo usuário, prevista nos arts. 44, III e 102, XII e XIII da
Resolução 414/10 da ANEEL.

Tratando-se, portanto, de instalação inadequada e imprópria, devendo ser

custeada pela concessionária, conforme precedentes sobre o tema:
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ENERGIA ELÉTRICA. CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER. DESLOCAMENTO DE POSTE E TRANSFORMADOR
DE REDE ELÉTRICA, ANTE A RESTRIÇÃO DE PLENO USO
DA PROPRIEDADE PRIVADA. SERVIÇO PÚBLICO QUE IMPÕE
EFICÁCIA, COM LIVRE ACESSO DO CONSUMIDOR À

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PROPRIEDADE, SEM RISCOS OU OBSTRUÇÃO. INSTALAÇAO
DO POSTE NO MEIO DA SAÍDA DA GARAGEM.
RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA. NÃO
PRESENTES AS HIPÓTESES DE CUSTEIO PELO USUÁRIO, NA
FORMA DO ART. 44, III E 102, XII E XIII DA RESOLUÇÃO 414/10
DA ANEEL. NÃO DEMONSTRADA ALEGAÇÃO DA RÉ, DE
SATISFAÇÃO DE INTERESSE PESSOAL OU APENAS MELHORIAS
DE ASPECTOS ESTÉTICOS DO CONSUMIDOR. RECURSO
PROVIDO. (Recurso Cível Nº 71006994214, Quarta Turma Recursal
Cível, Turmas Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em
14/09/2017).

Dessa forma, se faz imperioso a intervenção Estatal para fins de que seja
efetivado a realização do serviço solicitado, já que, passados mais de 5 meses meses
referidas obrigações não foram cumpridas.

DO DANO MORAL

A Constituição Federal elencou a proteção à honra como um direito

fundamental, previsto no rol do art. 5º, especificadamente no inciso V, da Lei Maior.

Seguindo a orientação constitucional, o CDC prevê também como direito

básico do consumidor a efetiva reparação pelos danos causados, ainda que de natureza
moral, o que se extrai do art. 6º, VI, do diploma legal.

Em casos semelhantes, a Jurisprudência é pacífica no sentido de que são

devidos os danos materiais, o que se extrai, por exemplo, do seguinte julgado:

“Entende-se por dano moral a lesão a um bem jurídico integrante de

própria personalidade da vítima, como a sua honra, imagem, saúde,
integridade psicológica, causando dor, tristeza, vexame e humilhação
à vítima. ” (TRF 2ª Região – 5ª Turma; Apelação Cível nº
96.02.43696-4/RJ – Rel. Desembargadora Federal Tanyra Vargas).

Observamos ainda o Banco do Conhecimento/Correlação dos

Verbetes Sumulares do TJERJ – STJ – STF e dos Enunciados do
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PJERJ:

CONSUMIDOR - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - ENERGIA

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ELÉTRICA - INSTALAÇÃO DE POSTE PELA CONCESSIONÁRIA
DEFRONTE AO PORTÃO DA GARAGEM DA RESIDÊNCIA DO
AUTOR - REMOÇÃO DO POSTE E CUSTEIO DA OBRA -
RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA - Não se olvida que o
STF declarou a inconstitucionalidade do artigo 2º da Lei Estadual nº
12.35/2007, que dispunha sobre a obrigação da concessionária em
custear a remoção de postes de iluminação pública, que causassem
transtornos aos consumidores (ADIN nº 4.925) - Todavia, o fato de
haver sido declarada a inconstitucionalidade do referido artigo, não
implica na obrigação automática do consumidor em custear a obra
para remoção do poste instalado pela concessionária em local
inadequado, pois não é razoável impingir ao particular o ônus pela
manutenção de serviço público que beneficia a coletividade -
Ademais, a instalação do poste em frente ao portão da garagem do
autor, viola seu direito de fruição de propriedade (artigo 5º, XXII, da
CF de 1988 - Honorários majorados (artigo 85, §§ 2º e 11º, do
NCPC)- Sentença mantida - Recurso desprovido. (TJ-SP
10189775820158260564 SP 1018977-58.2015.8.26.0564, Relator:
Carlos von Adamek, Data de Julgamento: 26/07/2017, 34ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 28/07/2017, #33311111)

Sendo assim, de acordo com os fatos apresentados o desrespeito, descaso e

abalos morais por ficar impossibilitado de concluir a construção de sua residência, e
cumprindo com todas as suas obrigações de consumidor, ainda buscando
administrativamente requerer o seu direito via atendimento telefônico o que foi feito
total descaso com sua requisição, e ante aos gastos extraordinários sofridos, o abalo
emocional que sofreu, não restou alternativa a não ser buscar a tutela jurisdicional do
Estado, para ser ressarcida e forma pecuniária pelos danos morais sofridos.

É notório que Doutrinadores e Tribunais estão de acordo quanto a indenização

por dano moral para satisfação da ofensa de atos lesivos à honra, à dignidade, ao nome
de quem é atingido e denegrido por abusos, fato este que ocorreu com a demandante.

Frisa-se que o dano moral por sua natureza subjetiva, prescinde de

demonstração, da prova do dano, sendo suficientes para caracterizá-lo a ocorrência de
seus três elementos essenciais, que são: o dano, o ato culposo e o nexo causal – todos
estes presentes na presente ação.
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Sendo assim, está claramente demonstrado o dano moral sofrido pelo
demandante bem como toda afronta legal ao seu direito e sua dignidade, bem como

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atitude praticada pela demandada que vai de encontro ao ordenamento jurídico e a
jurisprudência e doutrina majoritária.

Vale ressaltar que o Autor realizou várias diligencias, no intuito que a Ré

oferecesse uma solução. Dessa forma, deve este juízo deferir a condenação por dano
moral, fixando inclusive, multa diária pelo eventual descumprimento da retirada do
poste do terreno do Autor.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

O Código de Processo Civil dispõe que o juiz deferirá medida

antecipatória quando presentes a verossimilhança das alegações e o perigo de dano
irreparável ou de difícil reparação.

Pela verossimilhança, também conhecida por probabilidade do direito,

podemos concluir que tal requisito está devidamente preenchido, ante a documentação
em anexo, da qual se conclui com facilidade que o poste se encontra dentro do imóvel
do Autor, bem como, foi aberto reclamação anterior junto a Ré solicitando a remoção
que não fora realizada no prazo estabelecido.

Nessa seara, denota-se que também preenchido se encontra o segundo

requisito autorizador da medida antecipatória, o perigo da demora, pois, como afirmado,
o Autor encontra-se impossibilitado de terminar a conclusão de sua obra, causando
assim um dano irreparável ao mesmo.

Portanto, Nobre Julgador, imperioso o deferimento de medida antecipatória

com o fito de determinar à Ré que realize a remoção do poste de alta tensão no
terreno do Autor, localizado na rua principal do Sítio Fernandes, Zona Rural, cidade
de Arapiraca/AL, CEP: 57300-000.
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DOS PEDIDOS

Ante o exposto requer:

b) Seja deferida a antecipação dos efeitos da tutela para determinar que

o Réu realize a retirada do poste do térreo do Autor localizado na rua
principal do Sítio Fernandes, Zona Rural, cidade de Arapiraca/AL, CEP:
57300-000;

c) A total procedência da presente ação, para no mérito, seja determinado ao

Réu que proceda com a remoção ou deslocamento dos postes localizados na
na rua principal do Sítio Fernandes, Zona Rural, cidade de Arapiraca/AL,
CEP: 57300-000;

d) A produção de todas as provas admitidas em direito;

c) seja a Ré condenada ao pagamento de indenização por danos morais, no

valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais);

d) Manifesta o interesse na realização de audiência conciliatória nos termos

do art. 319, VII, do CPC;

e) A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos

parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais).

Termos em que,
Pede Deferimento.
Arapiraca-AL, 13 de setembro de 2022.

THAYRONE RODRIGUES DE OLIVEIRA

OAB/AL 14404/AL
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Documento assinado com certificado digital em conformidade
com a Medida Provisória nº 2200-2/2001. Sua validade poderá
ser confirmada por meio do programa Assinador Serpro.

As orientações para instalar o Assinador Serpro e realizar a

validação do documento digital estão disponíveis em:
https://www.serpro.gov.br/assinador-digital.
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Carteira de Trabalho Digital

Nome Civil: RODRIGO GUSTAVO SILVA

CPF: 014.094.104-55
Data de Nascimento: 23/06/1991
Sexo: Masculino
Nacionalidade: Brasileiro
Nome da Mãe: IVANEIDE MARIA DOS SANTOS SILVA

Contratos de Trabalho
26/07/2021 - Aberto
RBD GESTAO FINANCEIRA LTDA
CNPJ: 38.263.212/0001-34
Ocupação: 212420 - ANALISTA DE SUPORTE COMPUTACIONAL
Salário Contratual: R$ 2.000,00
Remuneração Inicial: R$ 2.000,00
Última Remuneração Informada: R$ 2.300,00 (07/2022)
Anotações

01/07/2022 - Salário alterado para R$ 2.300,00

01/01/2022 - Salário alterado para R$ 2.000,00

26/07/2021 - Transferência de empresa do mesmo grupo econômico

Documento assinado digitalmente pela Dataprev em 02/09/2022. Página 1

Este documento somente é válido acompanhado de um documento de identificação oficial.
fls. 16

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por THAYRONE RODRIGUES DE OLIVEIRA e tjal.jus.br, protocolado em 25/10/2022 às 09:26 , sob o número WARA22700776828
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DA
COMARCA DE ARAPIRACA/AL

RODRIGO GUSTAVO SILVA, já qualificado, através de seu

advogado, o qual assina este documento digitalmente, nomeado de acordo com
procuração anexa, nos autos do processo em epígrafe, vem, perante a Vossa Excelência,
requerer imediata apreciação do pedido liminar, consequentemente, se determine
que a Ré realize a remoção do poste de alta tensão no terreno do Autor, localizado na
rua principal do Sítio Fernandes, Zona Rural, cidade de Arapiraca/AL, CEP: 57300-000.
.

Termos em que,
Pede e Espera deferimento
Arapiraca/AL, 25 de outubro de 2022.

THAYRONE RODRIGUES DE OLIVEIRA

OAB/AL 14.404
fls. 44

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código M6A7Auhl.
Juízo de Direito da 6ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Rua Samaritana, 190, Fórum Des. João Oliveira e Silva, Santa Edwirgens - CEP 57310-245, Fone: 3482-9525,
Arapiraca-AL - E-mail: [email protected]

Autos n° 0709375-07.2022.8.02.0058
Ação: Procedimento Comum Cível
Autor: Rodrigo Gustavo Silva

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIELSON DOS SANTOS PEREIRA, liberado nos autos em 09/11/2022 às 22:16 .
Réu: Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A.

DECISÃO

I – Relatório

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Danos Morais ajuizada por

Rodrigo Gustavo Silva em desfavor de Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia
S.A., ambos devidamente qualificados.

Alega que solicitou a empresa ré a remoção de um poste de alta tensão que

se encontra dentro do seu terreno, sob a justificativa que o poste impede o acesso
principal ao imóvel, obstruindo sua passagem e de continuar a construção de sua
sonhada casa.

Informa que, não obstante a ré tenha informado que realizaria o serviço

solicitado pelo consumidor, até o momento, ela não efetuou a retirada do poste, razão
pela qual o autor ajuizou a presente ação.

Juntou os documentos de fls. 12/42.

É relatório. Fundamento e decido.

II - Fundamentação

O Código de Processo Civil instituiu a tutela de urgência, como uma das

formas de tutela provisória, normatizado por meio dos arts. 294 e 300. Assim, para que
haja a possibilidade de concessão da tutela de urgência será necessário a constituição de
dois elementos, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, constituindo a verossimilhança das alegações.

Ademais, segundo inteligência do art. 497 do Código de Processo Civil, o

juiz concederá a tutela liminarmente quando relevante o fundamento da demanda e
havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, podendo, inclusive,
determinar a imposição de multa por tempo de atraso (§1º do art. 536).
fls. 45

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Juízo de Direito da 6ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
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Por outro lado, quanto ao pedido de tutela antecipada é forçoso observar que
o magistrado deve ser muito criterioso em sua concessão, avaliando com prudência a
existência da plausibilidade do direito invocado aliado à urgência, esta diretamente
ligada ao possível perecimento do direito nos precisos termos dos artigos 300 do
Código de Processo Civil e 84, § 3º do Código de Defesa do Consumidor.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIELSON DOS SANTOS PEREIRA, liberado nos autos em 09/11/2022 às 22:16 .
No caso dos autos, em juízo de cognição sumária, verifico que presente a
probabilidade do direito, tendo em vista que ficou comprovada a existência de um poste
em um terreno, supostamente do autor.
Contudo, no caso, não vislumbro perigo de dano ou risco ao resultado útil
do processo, para que a medida seja deferida sem que antes se instaure o contraditório.
É que o local onde está inserido o poste não obsta a entrada do autor no
imóvel. É certo que a localização do poste, conforme se vê na imagem de fl. 22, pode
inviabilizar o estacionamento de um veículo (carro) na garagem do imóvel. Todavia, o
autor ainda não reside no imóvel, de modo que não há prejuízos, por ora.
Ressalto que quanto à alegação de que a finalização da obra com a
construção de um muro ficou prejudicada em razão da presença do poste, entendo
inverossímil, haja vista que não há como atestar que essa era a pretensão inicial do
autor, já que não houve a juntada do projeto arquitetônico da obra. Do mesmo modo,
sem a juntada do projeto, com as informações das áreas do imóvel, fica prejudicada a
análise de que o poste foi inserido na área da construção do muro.
Assim, considerando que os requisitos para a concessão da tutela provisória
são cumulativos, não há possibilidade de deferir a tutela de urgência, uma vez que não
há perigo de dano evidenciado no processo.
Por fim, destaco que nada obsta da presente decisão ser revista
posteriormente, desde que reunidos outros elementos para formação da convicção por
parte deste magistrado.
III - Dispositivo
Diante do exposto, INDEFIRO a tutela de urgência vindicada.

Por outro lado, considerando os documentos de fls. 15/16, defiro, por ora, o
pedido de gratuidade da justiça ao autor, cientificando-o de que caso se constate que ele
promoveu falsa alegação de hipossuficiência nos autos, incidirá nas penalidades de
sanção por litigância de má-fé previstas nos artigos 80, inc. II, 81 e 100 parágrafo
único todos do CPC.

Diante das dificuldades impostas à observância das formalidades

fls. 46

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Juízo de Direito da 6ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Rua Samaritana, 190, Fórum Des. João Oliveira e Silva, Santa Edwirgens - CEP 57310-245, Fone: 3482-9525,
Arapiraca-AL - E-mail: [email protected]

necessárias para se permitir a regular e formal instituição de audiência conciliatória, o

que acaba inviabilizando a sua realização, bem como das especificidades da causa e
de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito, atento, ainda, ao
princípio da razoável duração do processo, deixo para momento oportuno a análise da
conveniência de designar audiência de conciliação, especialmente considerando que é

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIELSON DOS SANTOS PEREIRA, liberado nos autos em 09/11/2022 às 22:16 .
facultada as partes a conciliação em qualquer momento do processo.

Logo, cite-se o demandado para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar

contestação, informando o interesse na produção de outras provas além das já carreadas
aos autos, sob pena de incidirem os efeitos da revelia, com fulcro no art. 344 do CPC.

Apresentada a contestação, intime-se o demandante para, querendo, no

prazo de 15 (quinze) dias, apresentar Impugnação à Contestação.

Demais providências necessárias. Cumpra-se.

Arapiraca,04 de novembro de 2022

Elielson dos Santos Pereira

Juiz de Direito
fls. 47

TJ/AL - COMARCA DE ARAPIRACA Emitido em: 10/11/2022 13:13

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 1669/2022, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Thayrone Rodrigues de Oliveira (OAB 14404/AL) D.J

Teor do ato: "III - Dispositivo Diante do exposto, INDEFIRO a tutela de urgência vindicada. Por outro lado,
considerando os documentos de fls. 15/16, defiro, por ora, o pedido de gratuidade da justiça ao autor,
cientificando-o de que caso se constate que ele promoveu falsa alegação de hipossuficiência nos autos, incidirá
nas penalidades de sanção por litigância de má-fé previstas nos artigos 80, inc. II, 81e 100 parágrafo únicotodos
do CPC. Diante das dificuldades impostas à observância das formalidades necessárias para se permitir a regular e
formal instituição de audiência conciliatória, o que acaba inviabilizando a sua realização, bem como das

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 10/11/2022 às 13:13 .
especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito, atento, ainda, ao
princípio da razoável duração do processo, deixo para momento oportuno a análise da conveniência de designar
audiência de conciliação, especialmente considerando que é facultada as partes a conciliação em qualquer
momento do processo. Logo, cite-se o demandado para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contestação,
informando o interesse na produção de outras provas além das já carreadas aos autos, sob pena de incidirem os
efeitos da revelia, com fulcro no art. 344 do CPC. Apresentada a contestação, intime-se o demandante para,
querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar Impugnação à Contestação. Demais providências necessárias.
Cumpra-se."

Arapiraca, 10 de novembro de 2022.

fls. 48

TJ/AL - COMARCA DE ARAPIRACA Emitido em: 11/11/2022 11:11

Certidão - Processo 0709375-07.2022.8.02.0058 Página: 1

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 1669/2022, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 11/11/2022. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 16/11/2022, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
15/11/2022 - Proclamação da República - Prorrogação
20/11/2022 - Dia da Consciência Negra - Prorrogação
30/11/2022 - Dia do Evangélico - Prorrogação

Advogado Prazo em dias Término do prazo

Thayrone Rodrigues de Oliveira (OAB 14404/AL) 15 07/12/2022

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 11/11/2022 às 11:11 .
cientificando-o de que caso se constate que ele promoveu falsa alegação de hipossuficiência nos autos,
incidirá nas penalidades de sanção por litigância de má-fé previstas nos artigos 80, inc. II, 81e 100 parágrafo
únicotodos do CPC. Diante das dificuldades impostas à observância das formalidades necessárias para se
permitir a regular e formal instituição de audiência conciliatória, o que acaba inviabilizando a sua realização,
bem como das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
atento, ainda, ao princípio da razoável duração do processo, deixo para momento oportuno a análise da
conveniência de designar audiência de conciliação, especialmente considerando que é facultada as partes a
conciliação em qualquer momento do processo. Logo, cite-se o demandado para, no prazo de 15 (quinze)
dias, apresentar contestação, informando o interesse na produção de outras provas além das já carreadas aos
autos, sob pena de incidirem os efeitos da revelia, com fulcro no art. 344 do CPC. Apresentada a contestação,
intime-se o demandante para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar Impugnação à Contestação.
Demais providências necessárias. Cumpra-se."

Arapiraca, 11 de novembro de 2022.

fls. 49

Juízo de Direito - 6ª Vara de Arapiraca / Cível Residual

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código B9mnQRxr.
Rua Samaritana, 190, Fórum Des. João Oliveira e Silva, Santa Edwirgens - CEP 57310-245,
Fone: 3482-9525, Arapiraca-AL - E-mail: [email protected]

Autos n°: 0709375-07.2022.8.02.0058

Ação: Procedimento Comum Cível
Assunto: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Autor: Rodrigo Gustavo Silva
Réu: Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A.
Mandado nº: 058.2022/027255-0

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROBERTA MARIA GOMES DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 18/11/2022 às 13:52 .
MANDADO DE CITAÇÃO – RITO ORDINÁRIO

De Ordem do(a) Doutor(a) Elielson dos Santos Pereira, Juiz(a) de Direito da 6ª Vara de
Arapiraca / Cível Residual, da Comarca de Arapiraca, na forma da lei, etc.

MANDA o(a) Senhor(a) (0), Oficial(a) de Justiça a quem este for distribuído que, em
cumprimento ao presente, extraído do processo acima indicado, EFETUE A CITAÇÃO DO(A)(S) RÉ(U)(S) para
contestar(em) ou oferecer(em) resposta, conforme decisão prolatada e diante da petição inicial, cujas cópias estão
disponíveis no sítio do Tribunal de Justiça, mediante uso da senha abaixo indicada.

DECISÃO: III - Dispositivo Diante do exposto, INDEFIRO a tutela de urgência vindicada. Por outro lado,
considerando os documentos de fls. 15/16, defiro, por ora, o pedido de gratuidade da justiça ao autor, cientificando-o
de que caso se constate que ele promoveu falsa alegação de hipossuficiência nos autos, incidirá nas penalidades de
sanção por litigância de má-fé previstas nos artigos 80, inc. II, 81e 100 parágrafo únicotodos do CPC. Diante das
dificuldades impostas à observância das formalidades necessárias para se permitir a regular e formal instituição de
audiência conciliatória, o que acaba inviabilizando a sua realização, bem como das especificidades da causa e de
modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito, atento, ainda, ao princípio da razoável duração do
processo, deixo para momento oportuno a análise da conveniência de designar audiência de conciliação,
especialmente considerando que é facultada as partes a conciliação em qualquer momento do processo. Logo, cite-se
o demandado para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contestação, informando o interesse na produção de outras
provas além das já carreadas aos autos, sob pena de incidirem os efeitos da revelia, com fulcro no art. 344 do CPC.
Apresentada a contestação, intime-se o demandante para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar
Impugnação à Contestação. Demais providências necessárias. Cumpra-se.

PRAZO: O prazo para responder à ação, querendo, é de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado aos autos.
ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo autor na petição inicial (art. 344 do CPC).

Destinatário:

EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A., CNPJ 12.272.084/0001-00, Rua Benjamim

Freire de Amorim, Brasiliana, CEP 57310-540, Arapiraca - AL

Eu, Roberta Maria Gomes de Oliveira, o digitei, e o subscrevi.

Arapiraca , 18 de novembro de 2022.

Roberta Maria Gomes de Oliveira

Técnico Judiciário

*05820220272550*

Acesse os autos através do site www.tjal.jus.br – Consulta de Processos – 1º Grau, com a seguinte senha do processo:
Senha de acesso da pessoa selecionada
fls. 50

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANDERSON PROTAZIO DINO DA SILVA, liberado nos autos em 24/11/2022 às 10:08 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código vHNioDTY.
fls. 51

Juízo de Direito - 6ª Vara de Arapiraca / Cível Residual

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código 5KIE0sIW.
Autos nº 0709375-07.2022.8.02.0058
Ação: Procedimento Comum Cível
Autor: Rodrigo Gustavo Silva
Réu: Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A.
Mandado nº 058.2022/027255-0

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANDERSON PROTAZIO DINO DA SILVA, liberado nos autos em 24/11/2022 às 10:52 .
CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao mandado acima indicado, compareci ao

endereço nele descrito, às 13:50 horas do dia 22-11-2022, e aí sendo, PROCEDI A
CITAÇÃO de Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A. na pessoa da
servidora Rosimeire Lopes por todo o conteúdo do mandado. Após a leitura, recebeu a
contrafé, exarou seu visto de ciente e recebeu a senha de acesso aos autos digitais. O
referido é verdade; dou fé.

Arapiraca, 24 de novembro de 2022.

Anderson Protazio Dino da Silva

Oficial de Justiça
M889504
fls. 52

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELLE TENORIO TOLEDO CAVALCANTE e tjal.jus.br, protocolado em 22/03/2023 às 14:17 , sob o número WARA23700237081
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código NFUcs2sE.
AO DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___________ /AL

EQUATORIAL ENERGIA ALAGOAS, ocupando o polo passivo da presente ação, vem pleitear a juntada dos
documentos de habilitação para atuação na defesa da Empresa à advogada subscritora do presente petitório.

HABILITAÇÃO

Informo que a Demandada concorda em aderir ao “Juízo 100% Digital”, conforme resolução n° 32/2020, no âmbito
do Poder Judiciário de Alagoas, previsto na resolução n° 345/2020, do Conselho Nacional de Justiça.

Ademais, solicita que todas as intimações destinadas a EǪUATORIAL ENERGIA ALAGOAS sejam enviadaspara a
sede da Empresa, endereçada na Av. Fernandes Lima, 3349 - Gruta de Lourdes, Maceió/AL, inscrita no CNPJ n.º
12.272.084/0001-00 e quando houver publicação no Diário da Justiça, em nome de EǪUATORIAL ENERGIA
ALAGOAS, constando o nome da advogada DANIELLE TENÓRIO TOLEDO CAVALCANTE (OAB-AL n° 6033), tudo sob
pena de nulidade(artigo 272, § 2º, NCPC).
N. Termos,
P. Deferimento.

Maceió - AL, 14 de f e v e r e i r o de 2023.

DANIELLE TENÓRIO TOLEDO CAVALCANTE

OAB/AL n°6033

Av. da Paz. 1206 - Jaraguá. Maceió - AL - CEP 57022-050 - (82) 3327-6335 / 3223-5057
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELLE TENORIO TOLEDO CAVALCANTE e tjal.jus.br, protocolado em 22/03/2023 às 14:17 , sob o número WARA23700237081
fls. 53

OUTORGANTE: EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A, sociedade anônima

de capital fechado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 12.272.084-/0001-00, com sede na Avenida
Fernandes Lima, nº 3349, Gruta de Lourdes, município de Maceió, Estado de Alagoas, CEP 57052-
902, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social.

OUTORGADO: MARIA FERNANDA QUINTELLA BRANDÃO VILELA, brasileira, divorciada, inscrita

no CPF/MF nº 299.780.500-78, na OAB/AL nº 2.679-B e, em caráter suplementar, na OAB/PE nº
730-A; DANIELLE TENÓRIO TOLEDO CAVALCANTE, brasileira, casada, inscrita no CPF/MF nº
022.713.084- 70, na OAB/AL nº 6.033 e, em caráter suplementar, na OAB/PE nº 880-A; THIAGO
MOURA DE ALBUQUERQUE ALVES, brasileiro, casado, inscrito no CPF/MF nº 025.439.364-08, na
OAB/AL nº 6.119; KARINA ARAUJO LIMA LEITE RIBEIRO, brasileira, casada, inscrita no CPF/MF
n°018.862.124-57, na OAB/AL sob o nº 5.927; JOSÉ JORGE ANDRADE DIAS JÚNIOR, brasileiro,
casado, inscrito no CPF/MF n° 093.077.517-14, na OAB/AL sob o nº 13.681-A e na OAB/RJ sob o
nº 142.301; JOSÉ MARQUES DE MOURA NETO, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF/MF nº
047.693.244-05, na OAB/AL nº 12.231; THAINÁ TENÓRIO TOLEDO PESSOA, brasileira, casada,
inscrita no CPF/MF nº 095.159.194-01, na OAB/AL sob o n.º 15.143; MARIA FERNANDA SOARES
DE MOURA, brasileira, casada, inscrita no CPF/MF nº 111.448.174-20, na OAB/AL sob o n.º
15.198; JÚLIO CÉSAR DO CARMO MATOS, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF/MF nº
084.854.054-98, na OAB/AL nº 14.787; LAÍS CAVALCANTE BONAPARTE, brasileira, solteira,
inscrita no CPF/MF nº 077.183.414-45, na OAB/AL nº 13.565; LUCAS MONTENEGRO FREIRE DE
CARVALHO, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF/MF nº 089.779.624-12, na OAB/AL nº 12.980;
MARIA CLARA NOVAIS FARIA FROTA, brasileira, solteira, inscrita no CPF/MF nº 113.499.374-95,
na OAB/AL nº 18.846, MARINNA ELYDARK ALVES PEIXOTO, brasileira, casada, inscrita no
CPF/MF nº 095.933.914-01, na OAB/AL nº 14.612 e JULIANA ENDRISS C. CAMPELLO, brasileira,
solteira, inscrita no CPF/MF nº 036.373.274-81, e na OAB/PE nº 21.749, todos integrantes do
Escritório MARIA FERNANDA VILELA & ADVOGADOS, com escritório Av. Duque de Caxias (Antiga
Av. da Paz), nº 1.206 Bairro Jaraguá - Maceió/AL, CEP 57022-050.

PODERES: A OUTORGANTE nomeia e constitui os OUTORGADOS como seus bastantes

procuradores, a quem outorga poderes para representá-la perante foro em geral da cláusula ad
judicia do artigo 105 do Código de Processo Civil, e mais os poderes especiais para receber
intimações e notificações judiciais e extrajudiciais, confessar, transigir, reconhecer a procedência
do pedido, desistir, firmar compromissos ou acordos judiciais e extrajudiciais, renunciar ao
direito em que se funda a ação, variar de ações, recorrer utilizando-se de todas as instâncias
recursais, desistir de recursos, representar a outorgante em todas as instâncias e tribunais, arguir
exceção de suspeição de magistrados, promotores, peritos ou auxiliares de justiça em quaisquer
instâncias ou tribunais, ajuizar medida correcional perante os Tribunais Regionais do Trabalho,
Tribunais dos Estados ou Tribunais Superiores (TST, STJ e STF), representar a outorgante perante
repartições públicas em geral, Receita Federal do Brasil, Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL) ou quaisquer órgãos da Administração Pública direta, indireta e autarquias Federais,
Estaduais e Municipais, inclusive o Instituto Nacional da Seguridade Social, e estabelecimentos
particulares, podendo propor contra quem de direito as ações judiciais competentes e defendê-
las nas contrárias, bem como requerer procedimentos e inquéritos policiais e administrativos, e
apresentar defesas administrativas em geral de interesse da outorgante, agindo em conjunto ou

EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

Avenida Fernandes Lima, nº 3349, Gruta de Lourdes, CEP 57052-902, Maceió/ alagoas
https://al.equatorialenergia.com.br/
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELLE TENORIO TOLEDO CAVALCANTE e tjal.jus.br, protocolado em 22/03/2023 às 14:17 , sob o número WARA23700237081
fls. 54

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código NFUcs2sE.
separadamente, independentemente da ordem de nomeação, podendo ainda substabelecer no
todo ou em parte, para advogados ou estagiários nos termos da Lei 8906/94 (Estatuto da
Advocacia), desde que com reserva de poderes, dando tudo como bom, firme e valioso,
praticando enfim, o necessário para o fiel cumprimento do presente mandato. O presente
instrumento é válido até 05 de janeiro de 2024, sem prejuízo de revogação ad nutum.

Maceió/ Alagoas, 06 de janeiro de 2023.

Assinado de forma digital

CRISTIANO DE LIMA por CRISTIANO DE LIMA LUCIANE Assinado de forma digital
GODINHO por LUCIANE GODINHO
LOGRADO:3655548 LOGRADO:36555487372 DOMINGUES:80396674020
Dados: 2022.12.21 DOMINGUES:803 Dados: 2023.01.04
7372 96674020 09:53:00 -03'00'
11:08:30 -03'00'
___________________________________ ____________________________________
EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A

Avenida Fernandes Lima, nº 3349, Gruta de Lourdes, CEP 57052-902, Maceió/ alagoas
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ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

REALIZADA EM 08 DE JANEIRO DE 2021

1. DATA, LOCAL E HORA: Realizada em 08 de janeiro de 2021, às 11:00 horas, na

sede da EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. (“Companhia”),
localizada na Cidade de Maceió, Estado de Alagoas, na Avenida Fernandes Lima, nº 3349,
Gruta de Lourdes, CEP 57.052-405.

2. CONVOCAÇÃO: Convocação dispensada tendo em vista a presença de todos os

Membros deste Conselho, nos termos do art. 12 do Estatuto Social.

3. QUÓRUM E PRESENÇA: Presentes, por videoconferência, em conformidade

com ao artigo 12 §1º do Estatuto Social da Companhia, conforme indicados a seguir:
Augusto Miranda da Paz Júnior, Leonardo da Silva Lucas Tavares de Lima, Sérvio Túlio dos
Santos e Cícero Vladimir de Abreu Cavalcanti.

4. MESA: Presidente: Augusto Miranda da Paz Júnior; Secretária: Angela Caroline

Pinto Marques Figueiredo.

5. ORDEM DO DIA: Os membros do Conselho de Administração reuniram-se para

deliberar sobre a seguinte ordem do dia: consignar o recebimento das cartas de renúncia de
membros da Diretoria da Companhia.

6. DELIBERAÇÕES: Foi aberta a sessão, tendo assumido a Presidência da Mesa o

Sr. Augusto Miranda da Paz Júnior, que convidou a Sra. Angela Caroline Pinto Marques
Figueiredo para secretariar os trabalhos, tendo sido aprovadas as seguintes deliberações por
unanimidade dos votos, sem quaisquer ressalvas ou restrições:

6.1 Tomar conhecimento e registrar as renúncias dos Srs. Paulo Fernando de

Miranda Medeiros e Sérgio Luiz Pinto de Castro Valinho, aos cargos de Diretores
Sem Designação Específica da Companhia, conforme cartas de renúncia apresentadas
no dia 04 de janeiro de 2021.

Esta página é parte integrante da ata da Reunião do Conselho de Administração da Equatorial Alagoas
Distribuidora de Energia S.A, realizada em 08 de janeiro de 2021.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELLE TENORIO TOLEDO CAVALCANTE e tjal.jus.br, protocolado em 22/03/2023 às 14:17 , sob o número WARA23700237081
6.2 Em face das renúncias consignadas no item 6.1, a Diretoria Executiva da
Companhia, passará a ser composta pelos seguintes membros: (i) Humberto Soares
Filho, brasileiro, casado sob o regime da comunhão parcial de bens, economista,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código NFUcs2sE.
portador do documento de identidade nº 0505245507, expedida pela SSP/BA, inscrito
no CPF/ME sob o nº 915.885.025-20, domiciliado na Avenida Fernandes Lima, nº
3349, Gruta de Lourdes, na Cidade de Maceió, Estado de Alagoas, CEP 57.052-405,
para ocupar o cargo de Diretor-Presidente; (ii) Leonardo da Silva Lucas Tavares de
Lima, brasileiro, divorciado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG
nº 5.003.250, expedida pela SSP/PE, inscrito no CPF/ME sob o nº 023.737.554-08,
domiciliado em Brasília, Distrito Federal, na SCS, Quadra 9, Bloco A, Edifício Parque
Corporate, salas 1201, 1202, 1204 e 1205, Asa Sul, CEP 70.308-200, para ocupar o
cargo de Diretor sem designação específica; (iii) Tinn Freire Amado, brasileiro,
casado sob o regime da comunhão parcial de bens, engenheiro eletricista, portador da
Cédula de Identidade RG nº 1.536.768, expedida pela SSP/DF, inscrito no CPF/ME
sob o nº 033.589.836-09, domiciliado em Brasília, Distrito Federal, na SCS, Quadra 9,
Bloco A, Edifício Parque Corporate, salas 1201, 1202, 1204 e 1205, Asa Sul, CEP
70.308-200, para ocupar o cargo de Diretor sem designação específica; (iv) Luciane
Godinho Domingues, brasileira, solteira, administradora de empresas, portadora da
Cédula de Identidade nº 5063831068 Detran-SP, inscrita no CPF/ME sob o nº
803.966.740-20, com domicílio em Brasília, Distrito Federal, na SCS, Quadra 9, Bloco
A, Edifício Parque Corporate, salas 1201, 1202, 1204 e 1205, Asa Sul, CEP 70.308-
200, para ocupar o cargo de Diretora Sem Designação Específica; (v) Geovane
Ximenes de Lira, brasileiro, casado sob o regime de comunhão parcial de bens,
contador, portador da Cédula de Identidade nº 072026602020-5 SSP-MA, inscrito no
CPF/ME sob o nº 380.947.544-00, com domicílio na Alameda A, Quadra SQS, nº 100,
Loteamento Quitandinha, Altos do Calhau, cidade de São Luís, estado do Maranhão,
CEP 65.070-900, para ocupar o cargo de Diretor sem designação específica; (vi)
Henderson Rovay, brasileiro, casado sob o regime de comunhão parcial de bens,
engenheiro eletricista, portador da Cédula de Identidade nº 1.409.984 SSP-ES, inscrito
no CPF/ME sob o nº 094.981.007-05, domiciliado em Brasília, Distrito Federal, na
SCS, Quadra 9, Bloco A, Edifício Parque Corporate, salas 1201, 1202, 1204 e 1205,
Asa Sul, CEP 70.308-200, para ocupar o cargo de Diretor sem designação específica.
Todos os Diretores terão mandato até o dia 18 de março de 2022.

7. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, lavrou-se a presente ata na

forma de sumário dos fatos ocorridos, que, após lida e aprovada, foi assinada por todos os
presentes.

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Distribuidora de Energia S.A, realizada em 08 de janeiro de 2021.
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Mesa:

Augusto Miranda da Paz Júnior Angela Caroline P. Marques Figueiredo

Presidente Secretária

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Distribuidora de Energia S.A, realizada em 08 de janeiro de 2021.
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MINISTÉRIO DA ECONOMIA
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Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital

.
Secretaria de Governo Digital

ASSINATURA ELETRÔNICA

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código NFUcs2sE.
Certificamos que o ato da empresa EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. consta
assinado digitalmente por:

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ASSINANTE(S)

CPF Nome
05257173743 ANGELA CAROLINE PINTO MARQUES FIGUEIREDO
19705301549 AUGUSTO MIRANDA DA PAZ JUNIOR

CERTIFICO O REGISTRO EM 08/02/2021 17:55 SOB Nº 20210066113.

PROTOCOLO: 210066113 DE 05/02/2021.
CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 12100881317. CNPJ DA SEDE: 12272084000100.
NIRE: 27300070112. COM EFEITOS DO REGISTRO EM: 08/02/2021.
EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

EDVALDO MAIORANO DE LIMA

SECRETÁRIO-GERAL
www.facilita.al.gov.br
A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.
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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

1. DATA E HORÁRIO: 31 (trinta e um) de dezembro de 2020, às 09h30, na sede da

Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A. (“Companhia”), localizada na
localizada na Cidade de Maceió, Estado de Alagoas, na Avenida Fernandes Lima, nº 3349,
Gruta de Lourdes, CEP 57.052-405.

2. CONVOCAÇÃO: O edital de convocação para esta Assembleia foi publicado no

Jornal “Tribuna Independente”, nas edições dos dias 23, 24 e 25 de dezembro de 2020, nas
páginas 14, 5 e 5, respectivamente, e no Jornal “Diário Oficial do Estado de Alagoas”, nas
edições dos dias 23, 28 e 29 de dezembro de 2020, nas páginas 82-83, 70-71, e 55-56 ,
respectivamente, na forma do artigo 289 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”).

3. PRESENÇA E PARTICIPAÇÃO: Compareceram à presente Assembleia, de

forma digital, acionistas titulares de 2.025.311.625 ações ordinárias, representando 94,77%
do capital social votante. Presente ainda, também por meio do sistema eletrônico, o Sr.
Humberto Soares Filho, na qualidade de representante da administração da Companhia. A
participação dos presentes se deu mediante atuação remota via sistema eletrônico, tendo
todos os acionistas presentes realizado o registro da presença no sistema eletrônico, bem
como enviado os documentos necessários, nos termos da da IN DREI n.º 81/2020.

4. MESA: Presidente: Humberto Soares Filho; Secretária: Angela Caroline Pinto

Marques Figueiredo.

5. ORDEM DO DIA: deliberar sobre: (i) a redução do capital social da Companhia

em R$ 1.283.831.924,65 (um bilhão, duzentos e oitenta e três milhões, oitocentos e trinta e
um mil, novecentos e vinte e quatro reais e sessenta e cinco centavos), a fim de absorver
prejuízos acumulados da Companhia, nos termos do Art. 173 da Lei das Sociedades por
Ações, sem o cancelamento de ações de emissão da Companhia, e a consequente alteração
da redação do caput do Art. 5º do Estatuto Social da Companhia; (ii) consignar a renúncia de
membro do conselho de administração da Companhia; (iii) a eleição de novos membros do

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de Energia S.A., realizada em 31 de dezembro de 2020.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELLE TENORIO TOLEDO CAVALCANTE e tjal.jus.br, protocolado em 22/03/2023 às 14:17 , sob o número WARA23700237081
Conselho de Administração da Companhia; (iv) a alteração da redação do Art. 12, §1º do
Estatuto Social da Companhia; (v) a consolidação do Estatuto Social da Companhia; e (vi) a
autorização para a administração da Companhia praticar os atos necessários para

6. DELIBERAÇÕES: abertos os trabalhos, verificado o quórum de presença, por

meio da participação remota dos acionistas, via sistema eletrônico disponibilizado pela
Companhia, e validamente instalada a presente Assembleia, após examinar e discutir os
assuntos da ordem do dia, os acionistas presentes deliberaram o quanto segue:

6.1. Aprovar, por totalidade de votos dos presentes, a redução do capital social da
Companhia, conforme previamente aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL (“ANEEL”) por meio do Despacho nº 3.647 do Superintendente de Fiscalização
Econômico Financeira – SFF da ANEEL, datado de 23 de dezembro de 2020, no valor total
de R$ 1.283.831.924,65 (um bilhão, duzentos e oitenta e três milhões, oitocentos e trinta e
um mil, novecentos e vinte e quatro reais e sessenta e cinco centavos), sem o cancelamento
de ações de emissão da Companhia.

6.1.1. Consignar que, como a redução de capital será realizada para absorção de
prejuízos acumulados e não resultará na restituição aos acionistas de parte do valor das ações,
a deliberação constante do item 6.1 acima produz efeitos e se torna efetiva imediatamente,
não estando sujeita ao prazo para oposição de credores previsto no artigo 174 da Lei das
Sociedades por Ações.

6.1.2. Uma vez consumada a redução de capital aprovada no item 6.1 acima, o
capital social da Companhia, atualmente no valor de R$ 1.284.831.924,65 (um bilhão,
duzentos e oitenta e quatro milhões, oitocentos e trinta e um mil e novecentos e vinte e
quatro reais e sessenta e cinco centavos), passará a ser de R$ 1.000.000,00 (um milhão de
reais), dividido em 2.137.013.648 (dois bilhões, cento e trinte e sete milhões, treze mil,
seiscentas e quarenta e oito) ações, divididas em 2.099.703.965 (dois bilhões, noventa e nove
milhões, setecentas e três mil, novecentas e sessenta e cinco) ações ordinárias e 37.309.683
(trinta e sete milhões, trezentas e nove mil, seiscentas e oitenta e três) ações preferenciais,
nominativas e sem valor nominal.

6.1.3. Como consequência da redução de capital social da Companhia, aprovar a

alteração do caput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, o qual passará a vigorar
com a seguinte nova redação:

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“Artigo 5º - O capital social autorizado da Companhia é de R$ 2.500.000.000,00 (dois bilhões
e quinhentos milhões de reais), e o capital subscrito e integralizado é de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais), correspondente a um total de 2.137.013.648 (dois bilhões, cento e trinte e sete

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milhões, treze mil, seiscentas e quarenta e oito) ações, divididas em 2.099.703.965 (dois bilhões,
noventa e nove milhões, setecentas e três mil, novecentas e sessenta e cinco) ações ordinárias e
37.309.683 (trinta e sete milhões, trezentas e nove mil, seiscentas e oitenta e três) ações preferenciais,
nominativas e sem valor nominal.”

6.2. Consignar a renúncia, a partir desta data, do Sr. Adjar Vieira Barbosa, ao cargo de
membro efetivo do Conselho de Administração da Companhia, conforme carta de renúncia
apresentada à Companhia;

6.3. Aprovar, por unanimidade de votos dos presentes, a eleição dos seguintes membros
para compor o Conselho de Administração da Companhia, pelo prazo restante do mandato
dos demais conselheiros de administração, ou seja, até a assembleia geral ordinária que
examinar as demonstrações contábeis da Companhia referentes ao exercício social
findo em 31 de dezembro de 2021:

(i) Sérvio Tulio dos Santos, brasileiro, casado sob o regime de comunhão
parcial de bens, engenheiro eletricista, portador da Cédula de Identidade n.º 19866
CREA/BA, inscrito no CPF sob o n.º 456.942.224-15, domiciliado em São Luís,
Estado do Maranhão, na Alameda A, Quadra SQS, n.º 100, Loteamento
Quitandinha, Altos do Calhau, CEP 65.070-900; e

(ii) Cícero Vladimir de Abreu Cavalcanti, brasileiro, casado sob o regime de

comunhão parcial de bens, engenheiro eletricista, portador do documento de
identidade nº. 4195476-9 – SESP/AL, inscrito no CPF/ME sob o nº. 188.942.084-
00, domiciliado na cidade de Maceió, no Estado de Alagoas, na Avenida Fernandes
Lima, nº 3349, Gruta de Lourdes, CEP 57.057-902.

(6.3.1.) Consignar que, com base nas informações recebidas pelos acionistas da
Companhia, nos termos da legislação aplicável, os membros do Conselho de
Administração ora eleitos estão em condições de firmar, sem qualquer ressalva,
a declaração de desimpedimento mencionada no art. 147, § 4º, da Lei das S.A.
que ficará arquivada na sede da Companhia.

(6.3.2.) Consignar que os membros do Conselho de Administração ora eleitos

serão investidos em seus respectivos cargos no prazo de até 30 (trinta) dias

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contados da presente data, mediante a assinatura dos respectivos termos de
posse a serem lavrados em livro próprio da Companhia acompanhados da
declaração de desimpedimento, nos termos do item acima, os quais ficarão

6.4 Consignar que, tendo em vista as deliberações anteriores, o número de membros do

Conselho de Administração da Companhia será fixado em 04 e passará a ser
composto pelos seguintes membros: Srs. (i) Augusto Miranda da Paz Júnior,
brasileiro, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, engenheiro eletricista,
portador da Cédula de Identidade nº 1.225.596 SSP/BA, inscrito no CPF/ME sob o
nº 197.053.015-49, domiciliado na Cidade de Brasília, Distrito Federal, no ST SCS -
B, Quadra nº 09, Bloco A, Sala 1.204, Centro Empresarial Parque Cidade, Asa Sul,
CEP 70.308-200,, ocupando o cargo de Presidente do Conselho de Administração;
(ii) Leonardo da Silva Lucas Tavares de Lima, brasileiro, divorciado, engenheiro
civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 5003250 – SSP-PE, inscrito no
CPF/ME sob o nº 023.737.554-08, domiciliado na Cidade de Brasília, Distrito
Federal, no ST SCS - B, Quadra nº 09, Bloco A, Sala 1.204, Centro Empresarial
Parque Cidade, Asa Sul, CEP 70.308-200, ocupando o cargo de Vice-Presidente do
Conselho de Administração; (iii) Sérvio Túlio dos Santos, brasileiro, casado sob o
regime de comunhão parcial de bens, engenheiro eletricista, portador da Cédula de
Identidade RG nº 43998602012-6, expedido pelo SSP/MA, inscrito no CPF/ME sob
o nº 456.942.224-15, domicialiado à Alameda A, Quadra SQS, nº. 100, Loteamento
Quitandinha, Altos do Calhau, São Luís, Estado do Maranhão, CEP: 65.070-900,
ocupando o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração; e (iv) Cícero
Vladimir de Abreu Cavalcanti, brasileiro, casado sob o regime de comunhão
parcial de bens, engenheiro eletricista, portador do documento de identidade nº.
4195476-9 – SESP/AL, inscrito no CPF/ME sob o nº. 188.942.084-00, domiciliado
na cidade de Maceió, no Estado de Alagoas, na Avenida Fernandes Lima, nº 3349,
Gruta de Lourdes, CEP 57.057-902, ocupando o cargo de membro efetivo do
Conselho de Administração. Todos com mandato até a assembleia geral ordinária
que examinar as demonstrações contábeis da Companhia referentes ao
exercício social findo em 31 de dezembro de 2021;

6.4. Aprovar, por totalidade de votos dos presentes, a alteração da redação do artigo 12
§1º do Estatuto Social da Companhia, para permitir que, nas reuniões do Conselho de
Administração da Companhia que sejam realizadas por conferência telefônica ou
videoconferência, o Presidente da Mesa possa assinar o ato societário que contemple as
deliberações por todos os membros presentes, de modo que referido artigo passará a ter a

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“Artigo 12.

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Parágrafo Primeiro. As reuniões serão instaladas com a presença da maioria dos seus
membros. Os conselheiros poderão participar de tais reuniões por intermédio de conferência
telefônica ou vídeoconferência, sendo considerados presentes à reunião e devendo confirmar seu
voto através de declaração por escrito encaminhada ao Presidente por carta, fac-símile ou
correio eletrônico logo após o término da reunião. Uma vez recebida a declaração, o Presidente
ficará investido de plenos poderes para assinar a ata da reunião em nome do referido
conselheiro.
(...)”

6.5. Aprovar, por totalidade de votos dos presentes, a consolidação do Estatuto Social,
de modo a refletir as deliberações acima tomadas e demais alterações à sua estrutura e
redação, o qual passará a vigorar com a nova redação constante do Anexo I à presente ata;
e

6.6. Autorizar, por totalidade de votos dos acionistas presentes, que os administradores
da Companhia pratiquem todos os atos necessários a fim de efetivar e cumprir as deliberações
tomadas na presente Assembleia Geral.

1. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a

quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos
pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual, após reaberta a sessão, foi lida,
aprovada e assinada na forma da regulamentação aplicável. Presidente da Mesa: Humberto
Soares Filho. Secretária da Mesa: Angela Caroline P. Marques Figueiredo. Representante da
Administração Presente: Humberto Soares Filho. Acionistas Presentes: Equatorial Energia
S.A., p.p. Nicolle Farias Oliveira; e Wilker Leite Timóteo p.p. BVD.

CERTIDÃO
Confere com o original, lavrado em livro próprio.
Maceió/AL, 31 de dezembro de 2020.

Mesa:

Humberto Soares Filho Angela Caroline P. Marques Figueiredo

Presidente Secretária

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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

ANEXO I
ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA

[Página intencionalmente deixada em branco.]

[Documento segue nas próximas páginas.]

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ESTATUTO SOCIAL DA EQUATORIAL

CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, OBJETO, DURAÇÃO E SEDE

Artigo 1º - A Companhia é denominada EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA

DE ENERGIA S.A., é uma sociedade anônima de capital fechado regida por este Estatuto
Social, pelas disposições constantes do Contrato de Concessão de Serviços Públicos de
Distribuição de Energia Elétrica n.º 02/2019 - ANEEL e pela legislação aplicável em vigor.

Artigo 2º - A Companhia tem por objeto explorar os serviços de energia elétrica, conforme
o respectivo contrato de concessão, realizando, para tanto, estudos, projetos, construção e
operação de usinas produtoras, subestações, linhas de transmissão e redes de distribuição de
energia elétrica, e a prática dos atos de comércio necessários ao desempenho dessas
atividades.

Parágrafo Único - A Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A. desenvolverá também

atividades de pesquisa e aproveitamento de fontes alternativas de energia, visando a sua
transformação e consequente exploração como energia elétrica.

Artigo 3º - A Companhia terá sede e domicílio no foro da Cidade de Maceió, Estado de

Alagoas, e mediante resolução da Diretoria Executiva, poderá a Companhia abrir e manter
filiais, escritórios ou outras instalações em qualquer parte do País, sendo que, para fins fiscais,
uma parcela do capital será alocada a cada uma delas.

Artigo 4º - A Companhia terá prazo indeterminado de duração.

CAPÍTULO II
CAPITAL SOCIAL E AÇÕES

Artigo 5º - O capital social autorizado da Companhia é de R$ 2.500.000.000,00 (dois bilhões

e quinhentos milhões de reais), e o capital subscrito e integralizado é de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais), correspondente a um total de 2.137.013.648 (dois bilhões, cento e trinte e
sete milhões, treze mil, seiscentas e quarenta e oito) ações, divididas em 2.099.703.965 (dois
bilhões, noventa e nove milhões, setecentas e três mil, novecentas e sessenta e cinco) ações
ordinárias e 37.309.683 (trinta e sete milhões, trezentas e nove mil, seiscentas e oitenta e três)
ações preferenciais, nominativas e sem valor nominal.

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de Energia S.A., realizada em 31 de dezembro de 2020.
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Parágrafo Primeiro - As ações são consideradas indivisíveis e a cada ação ordinária
corresponderá um voto nas deliberações das Assembleias. Às ações preferenciais não cabe
direito de voto.

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Parágrafo Segundo - É assegurado às ações preferenciais um dividendo mínimo prioritáro e
cumulativo de 10% (dez por cento) ao ano, calculado sobre o valor do capital representado
por essa espécie de ações.

Parágrafo Terceiro – As ações preferenciais adquirirão o direito de voto se a Companhia, por

3 (três) exercícios consecutivos, não pagar os dividendos, direito que conservarão até o
pagamento.

Parágrafo Quarto - O Conselho de Administração poderá deliberar a emissão de ações para

Aumento do Capital Social da Companhia, dentro do limite do Capital Autorizado e das
espécies e classes das ações existentes, independentemente de reforma estatutária. Salvo
deliberação em contrário do Conselho de Administração, os acionistas não terão direito de
preferência em quaisquer emissões de ações, notas promissórias para distribuição pública,
debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja
colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores, subscrição pública ou permuta por
ações em oferta pública de aquisição de controle, nos termos do Art. 172 da Lei n.º 6.404,
de 15 de dezembro de 1976.

Parágrafo Quinto - A Companhia poderá, dentro do limite do capital autorizado e de acordo

com o plano aprovado pela Assembleia Geral, outorgar opção de compra de ações a seus
Administradores, empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou
à sociedade sob seu controle.

Artigo 6º - As ações da Companhia poderão ser escriturais, sem quaisquer alterações nos
direitos e restrições que lhes são inerentes, permanecendo em contas de depósito, em
instituições autorizadas, em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, nos termos
dos Art. 34 e 35 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, podendo ser cobrada dos
Acionistas a remuneração de que trata o parágrafo 3º do Art. 35 da referida Lei.

Artigo 7º - À Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, é facultado emitir

ações sem guardar proporção das espécies e/ou classes das ações já existentes, desde que o
número das ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse
direito, não ultrapasse o limite de 2/3 (dois terços) do total das ações emitidas, nos termos
do art. 8.º, § 1.º, II, da Lei 10.303/2001.

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Artigo 8º - A Companhia poderá adquirir suas próprias ações a fim de cancelá-las ou mantê-
las em tesouraria para posterior alienação, mediante autorização do Conselho de
Administração.

Artigo 9º - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma

Diretoria Executiva.

Parágrafo Primeiro - Os membros do Conselho de Administração e os Diretores Executivos

tomarão posse nos 30 (trinta) dias subsequentes às suas eleições, mediante assinatura de
termo de posse lavrado nos livros mantidos pela Companhia para esse fim e permanecerão
em seus cargos até a posse de seus substitutos.

Parágrafo Segundo – Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva

estão obrigados, sem prejuízo dos deveres e responsabilidades a eles atribuídos por lei, a
manter reserva sobre todos os negócios da Companhia, devendo tratar como sigilosas todas
as informações a que tenham acesso e que digam respeito à Companhia, seus negócios,
funcionários, administradores, acionistas ou contratados e prestadores de serviços,
obrigando-se a usar tais informações no exclusivo e melhor interesse da Companhia. Os
administradores, ao tomarem posse de seus cargos, deverão assinar Termo de
Confidencialidade, assim como zelar para que a violação à obrigação de sigilo não ocorra por
meio de subordinados ou terceiros.

Parágrafo Terceiro – A Assembleia Geral estabelecerá a remuneração anual global dos

Administradores, nesta incluídos os benefícios de qualquer natureza e as verbas de
representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções,
sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado, cabendo
ao Conselho de Administração a distribuição da remuneração fixada.

Parágrafo Quarto – Para melhor desempenho de suas funções o Conselho de Administração

poderá criar comitês ou grupos de trabalhos com objetivos definidos, integrados por
membros do próprio Conselho de Administração ou por outros membros da administração
da Companhia.

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Artigo 10 - O Conselho de Administração será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no

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máximo, 9 (nove) membros, cujo prazo de gestão terá a duração de 3 (três) anos, sendo
permitida a reeleição.

Artigo 11 - Caberá à Assembleia Geral eleger os membros do Conselho de Administração

da Companhia. O Presidente do Conselho de Administração será escolhido dentre os
conselheiros, na primeira reunião do Conselho de Administração realizada após a respectiva
eleição.

Parágrafo Primeiro – O Presidente do Conselho de Administração será substituído nas suas

ausências e impedimentos temporários por outro conselheiro indicado pelo Presidente do
Conselho de Administração e, não havendo indicação, por escolha dos demais membros do
Conselho de Administração. Em suas ausências ou impedimentos temporários, cada um dos
demais membros do Conselho de Administração indicará, dentre seus pares, aquele que o
substituirá. O substituto acumulará o cargo e as funções do substituído.

Parágrafo Segundo – Em caso de vacância de qualquer cargo de conselheiro, que não o

Presidente do Conselho de Administração, o substituto será nomeado pelos conselheiros
remanescentes e servirá até a primeira Assembleia Geral, na qual deverá ser eleito o novo
conselheiro pelo período remanescente do prazo de gestão do conselheiro substituído.

Parágrafo Terceiro – No caso de vacância do cargo de Presidente do Conselho de

Administração, o Conselho de Administração se reunirá para a escolha do substituto que
permanecerá no cargo pelo restante do mandato.

Artigo 12 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada 3

(três) meses e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou pela
maioria de seus membros. A convocação deverá ser enviada a todos os membros do
Conselho de Administração por carta, e-mail ou telegrama, com, no mínimo 5 (cinco) dias
úteis de antecedência. Será considerada regular, independentemente de convocação, a
Reunião à qual comparecer a totalidade dos conselheiros.

Parágrafo Primeiro - As reuniões serão instaladas com a presença da maioria dos seus
membros. Os conselheiros poderão participar de tais reuniões por intermédio de conferência
telefônica ou vídeoconferência, sendo considerados presentes à reunião e devendo confirmar
seu voto através de declaração por escrito encaminhada ao Presidente por carta, fac-símile
ou correio eletrônico logo após o término da reunião. Uma vez recebida a declaração, o

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Parágrafo Segundo - As decisões do Conselho de Administração serão tomadas pelo voto da

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maioria dos presentes à reunião em questão, cabendo ao Presidente do Conselho de
Administração ou ao seu substituto, além do voto pessoal, o voto de qualidade.

Parágrafo Terceiro - É facultado a qualquer dos membros do Conselho de Administração

fazer-se representar por outro conselheiro nas reuniões às quais não puder comparecer,
desde que tal outorga de poderes de representação seja efetuada mediante instrumento
firmado por escrito, com as instruções de voto, que deverá ser entregue ao Presidente do
Conselho de Administração.

Artigo 13 - Além daqueles previstos em lei como de competência exclusiva do Conselho de

Administração, a prática dos seguintes atos e a concretização das seguintes operações pela
Companhia estão condicionadas à prévia aprovação pelo Conselho de Administração:

(a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;

(b) convocar a Assembleia Geral;

(c) eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva, fixando-lhes as atribuições.

(d) manifestar-se a respeito do relatório da administração, das contas da Diretoria

Executiva e dos balanços consolidados, que deverão ser submetidos à sua apreciação,
preferencialmente dentro de 2 (dois) meses contados do término do exercício social;

(e) vetar a execução de decisões da Diretoria Executiva eventualmente adotadas contra

as disposições deste Estatuto Social;

(f) observadas as disposições legais e ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento:

(i) declarar, no curso do exercício social e até a Assembleia Geral Ordinária, dividendos
intermediários, inclusive a título de antecipação parcial ou total do dividendo mínimo
obrigatório, à conta: (a) de lucros apurados em balanço semestral, ou (b) de lucros
acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral; e (ii)
determinar o pagamento de juros sobre o capital próprio;

(g) a aprovação da política de dividendos da Companhia e a declaração, no curso do

exercício social e até a Assembleia Geral, de dividendos intermediários, inclusive a título de
antecipação parcial ou total do dividendo mínimo obrigatório, à conta de lucros apurados

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em balanço semestral, trimestral ou em período menor de tempo ou de lucros acumulados
ou reservas de lucros existentes no último balanço;

(h) a aprovação de quaisquer planos de negócio a longo prazo, de orçamentos anuais ou

(i) a constituição de quaisquer ônus sobre bens móveis ou imóveis da Companhia, ou a

caução ou cessão de receitas ou direitos de crédito em garantia de operações financeiras ou
não a serem celebradas pela Companhia, sempre que o valor total dos ativos objeto da
garantia exceda a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido total da Companhia, ou
qualquer porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo Conselho de
Administração, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais
recentes da Companhia;

(j) a alienação de quaisquer bens integrantes do ativo permanente da Companhia cujo

valor exceda a 10% (dez por cento) do valor total do ativo permanente da Companhia,
determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da
Companhia;

(k) a aquisição de quaisquer bens integrantes do ativo permanente da Companhia cujo

valor exceda a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido total da Companhia, ou qualquer
porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo Conselho de
Administração, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais
recentes da Companhia;

(l) a aprovação de investimentos e/ou a tomada de empréstimos ou financiamentos de

qualquer natureza, incluindo a emissão de notas promissórias comerciais (“Commercial
Papers”) ou quaisquer outros títulos de crédito ou instrumentos semelhantes destinados à
distribuição em quaisquer mercados de capitais, observado o disposto no Art. 59 da Lei
6.404/76, cujo valor individual ou global, no caso de uma série de operações vinculadas ou
idênticas, seja superior a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido total da Companhia,
ou qualquer porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo Conselho de
Administração, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais
recentes da Companhia. Dependerão ainda da aprovação prévia do Conselho de
Administração quaisquer das operações acima referidas, independentemente do valor, caso
o endividamento adicional por elas representado ultrapasse, dentro de um determinado
exercício social, 20% do patrimônio líquido da Companhia;

(m) a celebração de qualquer contrato com qualquer acionista da Companhia;

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(n) a aquisição, pela Companhia, de ações de sua própria emissão, para efeito de
permanência em tesouraria para posterior cancelamento e/ou alienação, nos termos da
legislação aplicável;

(p) escolher e destituir os auditores independentes.

CAPÍTULO V
DIRETORIA EXECUTIVA

Artigo 14 - A Companhia terá uma Diretoria Executiva composta de um mínimo de 02 (dois)

Diretores Executivos, sendo um deles o Diretor-Presidente e os demais membros eleitos
para compor a Diretoria Executiva não terão designação específica. Todos os Diretores
devem ser residentes no País, acionistas ou não, e ser eleitos pelo Conselho de
Administração, com mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição.

Parágrafo Primeiro - Em caso de vacância definitiva no cargo de qualquer Diretor Executivo,

o substituto deverá ser indicado pelo Conselho de Administração para o período restante
até o final do prazo de gestão do Diretor Executivo substituído.

Parágrafo Segundo - Na ausência ou impedimento temporário do Diretor-Presidente, o

Conselho de Administração designará o substituto. No caso de ausência ou impedimento
temporário de qualquer outro Diretor Executivo, as funções a ele atribuídas serão
desempenhadas temporária e cumulativamente pelo Diretor Executivo designado pelo
Diretor-Presidente.

Artigo 15 - Os Diretores Executivos desempenharão suas funções de acordo com o objeto

social da Companhia e de modo a assegurar a condução normal de seus negócios e operações
com estrita observância das disposições deste Estatuto Social e das resoluções das
Assembleias Gerais de Acionistas e do Conselho de Administração.

Artigo 16 - Os poderes e atribuições da Diretoria Executiva serão exercidos observados os

seguintes termos:

(a) Compete ao Diretor-Presidente: (i) convocar e presidir as reuniões da Diretoria

Executiva; (ii) ter a seu cargo o comando dos negócios da Companhia; (iii) determinar e
acompanhar o exercício das atribuições dos diretores sem designação específica; (iv) presidir
as Reuniões da Diretoria Executiva e as Assembleias Gerais, estas últimas no caso de ausência
do Presidente do Conselho de Administração; (v) implementar as determinações do

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Conselho de Administração e da Assembleia Geral; (vi) implementar o modelo de gestão da
Companhia; e (vii) elaborar todos os relatórios técnicos referentes às atividades operacionais
da Companhia e sobre quaisquer iniciativas de produção e desenvolvimento a ser proposto
ao Conselho de Administração; e

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(b) Competirá aos diretores sem designação específica: (i) a execução das políticas e
diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração e pelo Diretor-Presidente.

Artigo 17 - A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e,

extraordinariamente, sempre que convocada por iniciativa do Diretor-Presidente, devendo
a convocação ser enviada por escrito com 1 (um) dia útil de antecedência. Nas reuniões da
Diretoria Executiva caberá ao Diretor-Presidente, ou ao substituto em exercício, além do
voto pessoal, o de qualidade.

Parágrafo Primeiro - O quórum de instalação das reuniões da Diretoria Executiva é a maioria

dos membros em exercício, sendo um deles necessariamente o Diretor-Presidente. As
decisões da Diretoria Executiva serão tomadas de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
Conselho de Administração.

Parágrafo Segundo - Qualquer reunião ordinária da Diretoria Executiva poderá deixar de ser
realizada na ausência de qualquer assunto de maior relevância a ser por ela decidido.

Artigo 18 - Todos os documentos que criem obrigações para a Companhia ou desonerem

terceiros de obrigações para com a Companhia deverão, sob pena de não produzirem efeitos
contra a mesma, ser assinados: (a) por quaisquer 2 (dois) diretores; (b) por 1 (um) diretor
qualquer, nos termos do parágrafo único deste artigo; ou (c) por 1 (um) diretor, em conjunto
com 1 (um) procurador constituído nos termos do artigo 19 abaixo.

Parágrafo Único - Poderá, ainda, a Companhia ser representada validamente por 1 (um)
diretor qualquer, inclusive na assunção de obrigações, desde que haja deliberação unânime,
expressa e específica da Diretoria Executiva neste sentido, ou nas seguintes situações:

(i) em assuntos de rotina perante os órgãos públicos federais, estaduais e municipais,

autarquias e sociedades de economia mista;

(ii) na assinatura de correspondência sobre assuntos rotineiros;

(iii) no endosso de instrumentos destinados à cobrança ou depósito em nome da

Companhia; e

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(iv) na representação da companhia nas assembleias gerais de suas controladas e demais
sociedades em que tenha participação acionária, observado o disposto neste Estatuto Social.

Artigo 19 - As procurações outorgadas pela Companhia deverão ser assinadas por quaisquer

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2 (dois) diretores, especificar expressamente os poderes conferidos e conter prazo de
validade limitado a, no máximo, 1 (um) ano, vedado o substabelecimento, com exceção
daquelas outorgadas a advogados para representação da Companhia em processos judiciais
ou administrativos, que poderão ter prazo superior ou indeterminado e prever o
substabelecimento, desde que com reservas de iguais poderes.

Parágrafo Único - As procurações outorgadas a instituições financeiras no âmbito de

contratos de financiamento de longo prazo, bem como no âmbito dos respectivos contratos
acessórios, poderão ter validade superior a 1 (um) ano, desde que limitada ao prazo de eficácia
dos referidos contratos do financiamento, permitindo-se ainda o substabelecimento, sempre
com reserva de iguais poderes.

CAPÍTULO VI
CONSELHO FISCAL

Artigo 20 - A Companhia terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente, que

exercerá as atribuições impostas por lei e que somente será instalado mediante solicitação de
acionistas que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações com direito a voto
ou 5% (cinco por cento) das ações sem direito a voto.

Parágrafo Único - O Conselho Fiscal será composto por 3 (três) membros efetivos e 3 (três)
suplentes, acionistas ou não, residentes no País, sendo admitida a reeleição. Nos exercícios
sociais em que a instalação do Conselho Fiscal for solicitada, a Assembleia Geral elegerá seus
membros e estabelecerá a respectiva remuneração, sendo que o mandato dos membros do
Conselho Fiscal terminará na data da primeira Assembleia Geral Ordinária realizada após sua
instalação.

CAPÍTULO VII
ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 21 - A Assembleia Geral será ordinária ou extraordinária. A Assembleia Geral

Ordinária será realizada no prazo de 4 (quatro) meses subsequentes ao encerramento do
exercício social e as Assembleias Gerais Extraordinárias serão realizadas sempre que os
interesses da Companhia assim o exigirem.

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Artigo 22 - As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente do Conselho de
Administração ou pelo Diretor-Presidente da Companhia. Na ausência ou impedimento
destes, o presidente da Assembleia será escolhido pela maioria dos acionistas presentes. Em
qualquer caso, o secretário da Assembleia Geral será escolhido pelo presidente da

Parágrafo Primeiro - O edital de convocação poderá condicionar a presença do acionista na

Assembleia Geral, além dos requisitos previstos em lei, ao depósito na sede da Companhia,
com 72 (setenta e duas) horas de antecedência do dia marcado para a realização da
Assembleia Geral, do comprovante expedido pela instituição depositária, na hipótese de a
Companhia adotar ações escriturais.

Parágrafo Segundo - O edital de convocação também poderá condicionar a representação,

por procurador, do acionista, na Assembleia Geral, a que o depósito do respectivo
instrumento seja efetuado na sede da Companhia, com 72 (setenta e duas) horas de
antecedência do dia marcado para a realização da Assembleia Geral.

Artigo 23 - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas pelo voto afirmativo da

maioria dos acionistas, exceto nos casos em que a lei prevê quorum maior de aprovação.

CAPÍTULO VIII
EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Artigo 24 - O exercício social encerrar-se-á em 31 de dezembro de cada ano.

Artigo 25 - Ao final de cada exercício social, serão levantados o balanço patrimonial e as

demonstrações das origens e aplicações de recursos, dos lucros ou prejuízos acumulados e
do resultado do exercício de acordo com as normas legais aplicáveis.

Parágrafo Primeiro - Após efetivadas as deduções previstas em lei, a Assembleia Geral

deliberará pela distribuição de lucros com base em proposta apresentada pela Diretoria
Executiva, ouvido o Conselho de Administração e, se em funcionamento, após obtido o
parecer do Conselho Fiscal.

Parágrafo Segundo - Em cada exercício social, os acionistas farão jus a um dividendo

obrigatório de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado da
Companhia, na forma do artigo 202 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Parágrafo Terceiro – Desde que não haja deliberação em outro sentido da Assembleia Geral,
por proposta da Diretoria Executiva, ouvido o Conselho de Administração, o saldo do lucro

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líquido do exercício será destinado à constituição de reserva estatutária de reforço de capital
de giro, após as deduções previstas em lei, os dividendos mínimos e prioritários das ações
preferenciais e o dividendo mínimo obrigatório previsto no parágrafo segundo acima. O
valor total dessa reserva não excederá 100% (cem por cento) do capital social da Companhia.

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Atingido esse limite ou a qualquer tempo, a Assembleia Geral, por proposta da Diretoria
Executiva, ouvido o Conselho de Administração, poderá distribuir dividendos ou pagar juros
sobre o capital próprio à conta da reserva estatutária de reforço de capital de giro ou destinar
seu saldo, total ou parcialmente, para aumento de capital, inclusive com bonificação em
novas ações.

Parágrafo Quarto – A Assembleia Geral decidirá a respeito da imputação, ao valor do

dividendo obrigatório, do montante dos juros sobre o capital próprio pagos pela Companhia
durante o exercício, montante que para tal fim será considerado pelo seu valor líquido do
imposto de renda retido na fonte.

Parágrafo Quinto – Os dividendos e os juros sobre o capital próprio serão pagos nas datas e
locais indicados pela Diretoria Executiva. No caso de não serem reclamados dentro de 3
(três) anos, a contar do início do pagamento, reverterão a favor da Companhia.

Parágrafo Sexto – A partir de 2020, o descumprimento por parte da Companhia dos critérios
de eficiência com relação à gestão econômico-financeira definidos no anexo II do Contrato
de Concessão por 2 (dois) anos consecutivos ou por 3 (três) vezes em 5 (cinco) anos poderá,
conforme regulação do Poder Concedente e sem prejuízo de outras ações fiscalizatórias,
implicar na limitação da distribuição de dividendos ou pagamento de juros sobre o capital
próprio cujo valor, isoladamente ou em conjunto, supere 25% (vinte e cinco por cento) do
lucro líquido diminuído ou acrescido pelos montantes destinados à reserva legal (art. 193 da
Lei n.º 6.404, de 1976) e à reserva para contingências (art. 195 da Lei n.º 6.404, de 1976) e
reversão desta última reserva formada em exercícios anteriores, até que os parâmetros
regulatórios sejam restaurados e observáveis a partir das demonstrações contábeis
regulatórias do ano civil subsequente entregues ao Poder Concedente.

CAPÍTULO IX
TRANSFERÊNCIA DAS AÇÕES DE CONTROLE

Artigo 26 - A Companhia obriga-se a submeter à previa aprovação do Poder Concedente

qualquer transferência de ações que implique mudança do controle acionário,
comprometendo-se, outrossim, a não efetuar, em seus livros sociais, qualquer registro que
importe em cessão, transferência ou oneração das ações de titularidade dos Acionistas
Controladores, salvo quando tiver havido a prévia e expressa concordância do Poder
Concedente.

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Artigo 27 - A Companhia se compromete a empregar seus melhores esforços para manter
seus níveis de governança e transparência alinhados às melhores práticas e harmônicos à sua
condição de prestadora de serviço público essencial.

Parágrafo Primeiro – A Companhia obriga-se a observar a regulação do Poder Concedente

sobre governança e transparência que poderá compreender, entre outros, parâmetros
mínimos e deveres regulatórios relacionados ao Conselho de Administração, à Diretoria
Executiva, ao Conselho Fiscal, à Auditoria e à Conformidade.

Parágrafo Segundo – A Companhia manterá junto ao Poder Concedente, desde a assinatura

do Contrato de Concessão, declaração de todos os membros do Conselho de Administração,
da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, caso instalado, afirmando que compreendem
seu papel e responsabilidades decorrentes da gestão de um serviço público essencial,
aceitando responsabilidade pela qualidade e tempestividade das informações fornecidas no
âmbito da sua competência e pela prestação de contas ao Poder Público, atualizando as
declarações dentro de 30 (trinta) dias a contar da assinatura do respectivo termo de posse.

Parágrafo Terceiro – A Companhia obriga-se a:

(i) publicar suas demonstrações financeiras nos prazos e termos das normas vigentes;

(ii) manter registro contábil, em separado, das receitas auferidas com as atividades
empresariais relacionadas à exploração do serviço público de distribuição de energia elétrica;
e

(iii) observar as normas que regem a contabilidade regulatória.

Parágrafo Quarto – A Companhia deverá alterar, se necessário, e manter inscrito em seus

atos constitutivos, durante toda a concessão, as obrigações previstas no Art. 26 do presente
Estatuto Social.

CAPÍTULO XI
LIQUIDAÇÃO

Artigo 28 - A Companhia será liquidada nos casos previstos em lei, caso em que a Assembleia
Geral determinará a forma de liquidação, nomeará o liquidante e os membros do Conselho

Esta página é parte integrante da Ata de Assembleia Geral Extraordinária da Equatorial Alagoas Distribuidora
de Energia S.A., realizada em 31 de dezembro de 2020.
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Páginafls.1977de 22

Maceió/AL, 31 de dezembro de 2020.

Mesa:

Humberto Soares Filho Angela Caroline P. Marques Figueiredo

Presidente Secretária

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de Energia S.A., realizada em 31 de dezembro de 2020.
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Páginafls.2078de 22

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELLE TENORIO TOLEDO CAVALCANTE e tjal.jus.br, protocolado em 22/03/2023 às 14:17 , sob o número WARA23700237081
TERMO DE POSSE

Aos 31 de dezembro de 2020, o Sr. SÉRVIO TULIO DOS SANTOS, brasileiro,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código NFUcs2sE.
casado sob o regime de comunhão parcial de bens, engenheiro eletricista, portador da Cédula
de Identidade n.º 19866 CREA/BA, inscrito no CPF sob o n.º 456.942.224-15, domiciliado em
São Luís, Estado do Maranhão, na Alameda A, Quadra SQS, n.º 100, Loteamento Quitandinha,
Altos do Calhau, CEP 65.070-900, toma posse e é investido no cargo de Membro Efetivo do
Conselho de Administração da EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE
ENERGIA S.A., sociedade anônima, com sede na Avenida Fernandes Lima, nº 3349, Gruta
de Lourdes, Cidade de Maceió, Estado de Alagoas, inscrita no CNPJ/ME sob o nº
12.272.084/0001-00, com seus atos constitutivos devidamente arquivados perante a Junta
Comercial do Alagoas sob o NIRE 27300070112 (“Companhia”).

O Membro Efetivo do Conselho de Administração, ora empossado, foi eleito pela

Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada nesta data, com prazo de gestão até
a Assembleia Geral Ordinária que examinar, discutir e votar a respeito das demonstrações
contábeis do exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2021.

O Membro Efetivo do Conselho de Administração, ora empossado, declara que não está
impedido de exercer a administração da Companhia, por qualquer lei especial, e que não foi
condenado por qualquer crime, e não está sob os efeitos de qualquer condenação, que possa
impedi-lo, ainda que temporariamente, ao acesso a cargo público, nem foi condenado por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, peculato ou qualquer crime contra a economia
popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência,
contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade.

Para efeitos do artigo 149, § 2º, da lei nº 6.404/76, o Membro Efetivo do Conselho de
Administração, ora empossado, receberá citações e intimações nos processos administrativos e
judiciais relativos a atos de sua gestão no endereço acima indicado.

Maceió/AL, 31 de dezembro de 2020.

___________________________________________
SÉRVIO TULIO DOS SANTOS
Páginafls.2179de 22

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIELLE TENORIO TOLEDO CAVALCANTE e tjal.jus.br, protocolado em 22/03/2023 às 14:17 , sob o número WARA23700237081
TERMO DE POSSE

Aos 31 de dezembro de 2020, o Sr. CÍCERO VLADIMIR DE ABREU

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código NFUcs2sE.
CAVALCANTI, brasileiro, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, engenheiro
eletricista, portador do documento de identidade nº. 4195476-9 – SESP/AL, inscrito no
CPF/ME sob o nº. 188.942.084-00, domiciliado na cidade de Maceió, no Estado de Alagoas,
na Avenida Fernandes Lima, nº 3349, Gruta de Lourdes, CEP 57.057-902, toma posse e é
investido no cargo de Membro Efetivo do Conselho de Administração da EQUATORIAL
ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A., sociedade anônima, com sede na
Avenida Fernandes Lima, nº 3349, Gruta de Lourdes, Cidade de Maceió, Estado de Alagoas,
inscrita no CNPJ/ME sob o nº 12.272.084/0001-00, com seus atos constitutivos devidamente
arquivados perante a Junta Comercial do Alagoas sob o NIRE 27300070112 (“Companhia”).

O Membro Efetivo do Conselho de Administração, ora empossado, foi eleito pela

Maceió/AL, 31 de dezembro de 2020.

___________________________________________
CÍCERO VLADIMIR DE ABREU CAVALCANTI
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Páginafls.2280de 22
Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital

.
Secretaria de Governo Digital

ASSINATURA ELETRÔNICA

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Certificamos que o ato da empresa EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. consta
assinado digitalmente por:

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ASSINANTE(S)

CPF Nome
05257173743 ANGELA CAROLINE PINTO MARQUES FIGUEIREDO
18894208400 CICERO VLADIMIR DE ABREU CAVALCANTI
45694222415 SERVIO TULIO DOS SANTOS
91588502520 HUMBERTO SOARES FILHO

CERTIFICO O REGISTRO EM 03/02/2021 12:12 SOB Nº 20210019700.

PROTOCOLO: 210019700 DE 26/01/2021.
CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: 12100742465. CNPJ DA SEDE: 12272084000100.
NIRE: 27300070112. COM EFEITOS DO REGISTRO EM: 03/02/2021.
EQUATORIAL ALAGOAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.

EDVALDO MAIORANO DE LIMA

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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0709375-07.2022.8.02.0058 e código NFUcs2sE.
fls. 82

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CERTIFICO O REGISTRO EM 26/04/2019 13:32 SOB Nº 20190141280.

PROTOCOLO: 190141280 DE 11/04/2019. CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO:
11901894048. NIRE: 27300000190.
COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS - CEAL
Edvaldo Maiorano de Lima
SECRETÁRIO-GERAL
MACEIÓ, 26/04/2019
www.facilita.al.gov.br

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fls. 96

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PROTOCOLO: 190141280 DE 11/04/2019. CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO:
11901894048. NIRE: 27300000190.
COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS - CEAL