Marcelo Augusto Alves Maciel
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O QUE É A BNCC?
A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e pro-
gressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver e que te-
nham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade
com o Plano Nacional de Educação (PNE).
Esse documento aplica-se exclusivamente à educação escolar e está orientado
pelos princípios:
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Tais princípios são traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Bá-
sica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a forma-
ção humana integral e para a construção de uma sociedade:
A Base estabelece:
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[email protected]Que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica.
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Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes esco-
lares dos:
•Estados
•Distrito Federal
•Municípios e das
•Propostas pedagógicas das instituições escolares.
A BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinha-
mento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes a:
•formação de professores,
• avaliação,
•elaboração de conteúdos educacionais e
•aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da
educação.
Processo de elaboração da BNCC:
BNCC É UMA POLÍTICA DE ESTADO E NÃO DE UM GOVERNO CONSTRUÍDA DEMOCRÁ-
TICA E COLABORATIVAMENTE POR MEIO DE UM PROCESSO INICIADO EM 2015
HISTÓRICO DA BNCC
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2015 [email protected]
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•Institui Comissão de Especialistas para a Elaboração de Proposta da Base Nacional Co-
mum Curricular;
•Em setembro, a 1ªversão da BNCC é disponibilizada.
2016
•Em maio, a 2ª versão da BNCC é disponibilizada;
•Aconteceram 27 Seminários Estaduais com professores, gestores e especialistas para
debater a segunda versão da BNCC.
2017
•Em 20 de dezembro de 2017a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada
pelo ministro da Educação, Mendonça Filho;
•Em 22 de dezembro de 2017 o CNE apresenta a RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2017 que institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Cur-
ricular.
2018
•Em 06 de março de 2018, educadores do Brasil inteiro se debruçaram sobre a Base Na-
cional Comum Curricular, com foco na parte homologada do documento, corresponden-
te às etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
•Em 02 de abril de 2018 o Ministério da Educação entregou ao Conselho Nacional de
Educação (CNE) a 3ª versão BNCC do Ensino Médio.
•Em 14 de dezembro de 2018, o ministro da Educação, Rossieli Soares, homologou o do-
cumento da Base Nacional Comum Curricular para a etapa do Ensino Médio
COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO INTEGRAL
Independentemente da duração da jornada escolar, a BNCC afirma, de maneira explícita,
o seu compromisso com a educação integral.
Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento
humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse
desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão in-
telectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.
Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente,
do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover
uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno,
nas suas singularidades e diversidades.
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A BNCC E CURRÍCULOS
A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios e valores que, como
já mencionado, orientam a LDB e as DCN.
Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um compromisso com a formação e o
desenvolvimento humano global, em suas dimensões: intelectual, física, afetiva, social,
ética, moral e simbólica.
Além disso, BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as
aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que
tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam
o currículo em ação.
São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local, con-
siderando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares,
como também o contexto e as características dos alunos.
Essas decisões, que resultam de um processo de envolvimento e participação das fa-
mílias e da comunidade, referem-se, entre outras ações, a:
•Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias
para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos,
com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas;
•Decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e
fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais
dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem;
•Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas,
recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para
trabalhar com as necessidades Marcelo
de diferentes
Augustogrupos de alunos, suas famílias e cultura de
Alves Maciel
origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.;
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•Conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os alunos
nas aprendizagens;
•Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado
que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros
como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos;
•Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o
processo de ensinar e aprender;
•Criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter
processos permanentes de formação docente que possibilitem contínuo aperfeiçoamen-
to dos processos de ensino e aprendizagem;
•Manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular
para os demais educadores, no âmbito das escolas e sistemas de ensino.
A BNCC E REGIME DE COLABORAÇÃO
Legitimada pelo pacto interfederativo, nos termos da Lei nº 13.005/ 2014, que pro-
mulgou o PNE, a BNCC depende do adequado funcionamento do regime de colabora-
ção para alcançar seus objetivos.
Sua formulação, sob coordenação do MEC, contou com a participação dos Estados
do Distrito Federal e dos Municípios, depois de ampla consulta à comunidade educa-
cional e à sociedade, conforme consta da apresentação do presente documento.
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Com a homologação da BNCC, as redes de ensino e escolas particulares terão
diante de si a tarefa de construir currículos, com base nas aprendizagens essenciais es-
tabelecidas na BNCC, passando, assim, do plano normativo propositivo para o plano da
ação e da gestão curricular que envolve todo o conjunto de decisões e ações definidoras
do currículo e de sua dinâmica.
COMPETÊNCIAS GERAIS –EDUCAÇÃO BÁSICA
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC
devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competên-
cias gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento.
Na BNCC,
COMPETÊNCIA
é definida como a
mobilização de
conhecimentos (conceitos
e procedimentos),
habilidades (práticas,
cognitivas e
socioemocionais), atitudes
e valores para resolver
demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do
mundo do trabalho.
10 COMPETÊNCIAS
MarceloGERAIS –EDUCAÇÃO
Augusto Alves Maciel BÁSICA
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1)CONHECIMENTO: Valorizar e utilizar050.229.511-26
os dução artístico-cultural.
conhecimentos historicamente construí-
dos sobre o mundo físico, social, cultural e 4) COMUNICAÇÃO: Utilizar diferentes
digital para entender e explicar a realidade, linguagens – verbal (oral ou visual-moto-
continuar aprendendo e colaborar para a ra, como Libras, e escrita), corporal, visual,
construção de uma sociedade justa, demo- sonora e digital –, bem como conhecimen-
crática e inclusiva. tos das linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e partilhar
2) PENSAMENTO CIENTÍFICO, CRÍTICO informações, experiências, ideias e senti-
E CRIATIVO: Exercitar a curiosidade in- mentos em diferentes contextos e produ-
telectual e recorrer à abordagem própria zir sentidos que levem ao entendimento
das ciências, incluindo a investigação, a mútuo.
reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elabo- 5) CULTURA DIGITAL: Compreender, uti-
rar e testar hipóteses, formular e resolver lizar e criar tecnologias digitais de infor-
problemas e criar soluções (inclusive tec- mação e comunicação de forma crítica,
nológicas) com base nos conhecimentos significativa, reflexiva e ética nas diversas
das diferentes áreas. práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar
3) REPERTÓRIO CULTURAL:Valorizar e informações, produzir conhecimentos, re-
fruir as diversas manifestações artísticas e solver problemas e exercer protagonismo e
culturais, das locais às mundiais, e também autoria na vida pessoal e coletiva.
participar de práticas diversificadas da pro-
6) TRABALHO E PROJETO DE VIDA: Valo- saúde física e emocional, compreenden-
rizar a diversidade de saberes e vivências do-se na diversidade humana e reconhe-
culturais e apropriar-se de conhecimen- cendo suas emoções e as dos outros, com
tos e experiências que lhe possibilitem autocrítica e capacidade para lidar com
entender as relações próprias do mundo elas.
do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu projeto de
vida, com liberdade, autonomia, consciên- 9) EMPATIA E COOPERAÇÃO: Exercitar a
cia crítica e responsabilidade. empatia, o diálogo, a resolução de conflitos
e a cooperação, fazendo-se respeitar e pro-
movendo o respeito ao outro e aos direitos
7) ARGUMENTAÇÃO: Argumentar com humanos, com acolhimento e valorização
base em fatos, dados e informações confi- da diversidade de indivíduos e de grupos
áveis, para formular, negociar e defender sociais, seus saberes, identidades, culturas
ideias, pontos de vista e decisões comuns e potencialidades, sem preconceitos de
que respeitem e promovam os direitos qualquer natureza.
humanos, a consciência socioambiental e
o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento 10)RESPONSABILIDADE E CIDADANIA:
ético em relação ao cuidado de si mesmo, pessoal e coletivamente com autonomia,
dos outros e do planeta. responsabilidade, flexibilidade, resiliência
Marcelo AugustoeAlves
determinação,
Maciel tomando decisões com
base em princípios éticos, democráticos,
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8) AUTOCONHECIMENTO E CUIDADO: inclusivos, sustentáveis e solidários.
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Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua
ESTRUTURAÇÃO DA BNCC:
A BNCC está estruturada de modo a explicitar as competências que os alunos devem
desenvolver ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade,
como expressão dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os
estudantes.
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação
Infantil é o início e o fundamento do processo educacional.
A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria
das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos
familiares para se incorporarem a uma situação de socialização
estruturada.
De acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos
estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação
Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas quais as
crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de
suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que
possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da
infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o
desenvolvimento integral das crianças.
Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e
delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão
dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a
regulação das emoções.
Marcelo Augusto Alves
DIREITOS DE APRENDIZAGEM Maciel
E DESENVOLVIMENTO
[email protected]Devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as
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crianças tenham condições de aprender e se desenvolver:
Participa Explorar Expressa Conhecer
Conviver Brincar r r -se
CONVIVER BRINCAR PARTICIPAR EXPLORAR EXPRESSAR CONHECER-SE
com outras crianças e cotidianamente de ativamente, com movimentos, gestos, como sujeito e construir sua
adultos, em pequenos diversas formas, em adultos e outras sons, formas, dialógico, criativo e identidade pessoal,
texturas,
e grandes grupos, diferentes espaços e crianças, tanto do cores, palavras, sensível, suas social e cultural,
utilizando diferentes tempos, com planejamento da emoções, necessidades, constituindo uma
linguagens, ampliando diferentes parceiros gestão da escola e das transformações, emoções, imagem positiva de si
o conhecimento de si (crianças e adultos), atividades propostas relacionamentos, sentimentos, dúvidas, e de seus grupos de
e do outro, o respeito ampliandoe pelo educador quanto histórias, objetos, hipóteses, pertencimento, nas
em relação à cultura e diversificandoseu da realização das elementos da descobertas, opiniões, diversas experiências
às diferenças entre as acesso a produções atividades da vida natureza, na escola e questionamentos, por de cuidados,
pessoas. culturais, seus cotidiana, tais como a fora dela, ampliando meio de diferentes interações,
conhecimentos, sua escolha das seus saberes sobre a linguagens. brincadeiras e
imaginação, sua brincadeiras, dos cultura, em suas linguagens vivenciadas
criatividade, suas materiais e dos diversas modalidades: na instituição escolar e
experiências ambientes, as artes, a escrita, a em seu contexto
emocionais, corporais, desenvolvendo ciência e a tecnologia. familiar e comunitário.
sensoriais, diferentes linguagens
expressivas, e elaborando
cognitivas, sociais e conhecimentos,
relacionais. decidindo e se
posicionando.
Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamen-
tos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e de-
senvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando as interações e
a brincadeira como eixos estruturantes. EssasAlves
Marcelo Augusto aprendizagens,
Maciel portanto, constituem-se
como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
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Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e desenvol-
vimento organizados em três grupos por faixa etária, que correspondem, aproximada-
mente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das
crianças, conforme indicado na figura a seguir:
Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma
rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no
desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas
na prática pedagógica.
A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
A transição entre essas duas etapas da Educação Básica requer muita atenção, para que
haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade
dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas singularidades e as dife-
rentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos, assim como a natureza das
mediações de cada etapa.
Torna-se necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as
crianças quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com base no
que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu per-
curso educativo.
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que
evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na
Educação Infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar
de cada aluno do Ensino Fundamental.
Conversas ou visitas e troca de materiais entre os professores das escolas de Educação
Infantil e de Ensino Fundamental – Anos Iniciais também são importantes para facilitar a
inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Marcelo Augusto Alves Maciel
Para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é indispensável um
[email protected]equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o aco-
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lhimento afetivo, de modo que a nova etapa se construa com base no que os educandos
sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho
pedagógico.
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação
Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos.
Como já indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de
Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010)28, essas mudanças impõem desafios à elabo-
ração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que
ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também
entre as duas fases do Ensino Fundamental:
ANOS ANOS
INCIAIS FINAIS
Anos Iniciais: Se organiza em torno dos interesses manifestos pelas crianças; a pro-
gressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela
ampliação das práticas de linguagem. Nos anos iniciais se faz necessária a articulação
com as experiências vivenciadas na Educação Infantil.
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de
aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas
na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização
dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação
com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de
testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de
conhecimentos.
Anos Finais: Os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade; é im-
portante fortalecer a autonomia dos estudantes.
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desa-
fios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das dife-
rentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista
essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e
ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das di-
ferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes.
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[email protected] Na BNCC, o Ensino Fundamental está organizado em cinco áreas do conhecimento.
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LINGUAGENS
Essas áreas, como bem aponta o Parecer CNE/CEB nº
M ATEM ÁTICA 11/201024, “favorecem a comunicação entre os conheci-
mentos e saberes dos diferentes componentes curricula-
res” (BRASIL, 2010).
CIÊNCIAS DA
NATUREZA Elas se intersectam na formação dos alunos, embora se pre-
servem as especificidades e os saberes próprios construídos
e sistematizados nos diversos componentes.
CIÊNCIAS
HUM ANAS
ENSINO
RELIGIOSO
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O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo de todo
cidadão brasileiro. Todavia, a realidade educacional do País tem mostrado que essa etapa
representa um gargalo na garantia do direito à educação. Para além da necessidade de
universalizar o atendimento, tem-se mostrado crucial garantir a permanência e as apren-
dizagens dos estudantes, respondendo às suas demandas e aspirações presentes e futu-
ras.
Adota a noção ampliada e plural de juventude das DCNEM/2011, que significa enten-
der as culturas juvenis em sua singularidade;
A escola deve estar comprometida com a educação integral dos estudantes de com a
construção do seu projeto de vida;
Garantir a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensi-
no Fundamental é essencial nessa etapa;
Centrada no desenvolvimento de competências e orientada pelo princípio da educa-
ção integral.
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