0% acharam este documento útil (0 voto)
30 visualizações19 páginas

Administrativo

O direito administrativo é um ramo do direito que regula as relações entre o Estado e a sociedade, visando o interesse público. Suas principais características incluem a mutabilidade e a formação contínua, com fontes primárias como a Constituição e secundárias como costumes administrativos. Os princípios constitucionais que regem esse direito incluem legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que orientam a atuação da administração pública.

Enviado por

Anselmo Júnior
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
30 visualizações19 páginas

Administrativo

O direito administrativo é um ramo do direito que regula as relações entre o Estado e a sociedade, visando o interesse público. Suas principais características incluem a mutabilidade e a formação contínua, com fontes primárias como a Constituição e secundárias como costumes administrativos. Os princípios constitucionais que regem esse direito incluem legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que orientam a atuação da administração pública.

Enviado por

Anselmo Júnior
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 19

DIREITO ADMINISTRATIVO

• CONCEITO

Para carvalho filho o direito administra=vo é o conjunto de normas e princípios que,


visando sempre o interesse publico, rege as relações jurídicas entre as pessoas e órgãos
do estado e entre este e as cole=vidades a que devem servir.

• CARACTERÍSTICAS

É um ramo do direito NOVO – lei 28 de pluviose (1800)

Mutável está sempre se adaptando conforme as mudanças da sociedade

Em formação

• DIREITO ADM X DIREITO PÚBLICA

Existência da Separação de poderes

- execu=vo

- legisla=vo

- judiciário

A função do direito administra=vo é fazer a própria administração pública estar sujeita


a limites

• FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO

Fonte primária:

a lei, nada é mais importante que ela (principalmente a Cons=tuição Federal)

- Art. 37, e SS CF - APLICÁVEL PARA TODA E QUALQUER ADM PÚBLICA


Art. 37. A administração pública direta e indireta de quaisquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte.

173, CF –

- leis infracons=tucional também

Fonte secundarias / informais:

- costume ou praxe administra=va: é a maneira pela qual a administra=vo pública


reiteradamente decide sobre algo
• FUNÇÕES DE ESTADO x FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
Baseia-se na divisão dos 3 poderes: execu=vo, legisla=vo e judiciário

FUNÇÃO LEGISLATIVA

Tarefa de inovar originariamente o ordenamento jurídico com comandos gerais e


abstratos

FUNÇÃO JURISDICIONAL

Resolução de conflitos de interesse com defini=vidade

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

É aquela exercida preponderantemente pelo poder execu=vo, subjacente a lei cuja


finalidade exige o a=ngimento do interesse público
“Entretanto, não há exclusividade no exercício das funções pelos Poderes. Há, sim, preponderância. As
linhas definidoras das funções exercidas pelos Poderes têm caráter políCco e figuram na ConsCtuição.
Aliás, é nesse senCdo que se há de entender a independência e a harmonia entre eles”

“Por essa razão é que os Poderes estatais, embora tenham suas funções normais (funções Lpicas),
desempenham também funções que materialmente deveriam pertencer a Poder diverso (funções
aLpicas), sempre, é óbvio, que a ConsCtuição o autorize”

Ou seja, é exercida pelo =picamente poder execu=vo, mas todos os outros poderes
também a exercem a=picamentes

- Para a idenNficação da função administraNva, os autores se têm valido de critérios


de três ordens:

1º) critério subjeNvo (ou orgânico), que dá realce ao sujeito ou agente da função;

Procura iden=ficar o exercício da função administra=va com base no sujeito ou órgão


que pra=cou aquela decisão

Ele não consegue enxergar a função administra=va sendo exercida de maneira ahpica
pelos demais poderes do estado

2º) critério material, pelo qual se examina o conteúdo da a=vidade;

Preocupado com objeto ou conteúdo, desprezando o critério subje=vo

3º) critério formal, que explica a função pelo regime jurídico em que se situa a sua
disciplina;

Para ele a função administra=va é aquela exercida subjacente (abaixo) a lei


Para ter algum exercício na função adm. antes tem que ter uma lei autorizando aquele
exercício, a administração só fará aqui que uma lei autoriza

ð Na prá=ca, a função administra=va tem sido considerada de caráter residual

• FUNÇAO ADM X FUNÇÃO DE GOVERNO


Função de Governo: âmbito de decisões que gozam de um alto nível de
discricionariedade, são decisões sensíveis que podem redefinir/alterar a sociedade

Afasta o regime jurídico do Direito administra=vo

Ex: intervenção do Estado como estado de defesa/si=o; decretação de guerra a outro


pais; decisões econômicas

- Toda ação da administração publica deve ser para a=ngir o interesse publico, e ele se
divide em dois:

o Interesse público primário:

É o A=ngimento das finalidades sociais: segurança, saúde, educação…

o Interesse público secundário:

É o Interesse arrecadatório (dinheiro), exemplo algumas empresas publicas que geram


prejuízo econômico mas a=ngem o interesse público primário

REGIME JURÍDICO

- Regime jurídico administrativo


Conjunto de regras e princípios de direito público aplicáveis ao direito administrativo,
guiado pelos princípios da supremacia do interesse público e da indisponibilidade do
interesse público.

supremacia do interesse público: quando o interesse público e privado se chocam,


deve prevalecer o interesse público, pois o mesmo representa os interesses da
comunidade
- sempre haverá supremacia?
- relativização da supremacia
indisponibilidade do interesse público: limitação à atuação da administração pública

UNIDADE 2 - PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO PRINCÍPIOS


CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS

Aplicados a toda e qualquer atividade administrativa e a toda e qualquer


administração pública
• Principio da Legalidade
O administrador público só pode fazer o que a lei autoriza
• Principio da Impessoalidade
Determina que tudo o que o administrador público faz, deve ser atribuído à
administração pública, atendendo à finalidade administrativa, ou seja, ao interesse
público
- a organização administrativa deve atingir finalidade administrativa
- art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.

• Principio da Moralidade
Pública: relacionada à ideia de bom administrador, consciente e que age com
probidade
- exemplo de violação: gastos exacerbados do dinheiro público
- possibilidade de sancionar o administrador público que faz mal uso de recursos
públicos, por meio de ação popular
- art. 5, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência
• Principio da Publicidade
Demanda que o administrador aja de maneira transparente, visto direito à informação
da sociedade
- deve atingir os interesses particulares, coletivos e gerais

• Principio da eficiência

- EC 19/98

Reforma administra=va Gerencial X Burocrá=ca

Tentar alcançar o melhor resultado com o orçamento público, mais ele pra=cara o
principio da eficiência

Maior numero de resultado possível com valor X do orçamento

Princípios consNtucionais implícitos:

• Principio da proporcionalidade/razoabilidade
Esses princípios são limite ao exercício do poder

Limitar a atuação do servidor publico

Trabalhar o caminho que o ato administra=vo ou decisão judicial precisa percorrer

3 testes da proporcionalidade que o administrador público deve respeitar:

- adequação da via eleita (o meio escolhido consegue alcançar o fim pretendido?)


- meio menos gravoso (existe uma maneira mais fácil ou menos onerosa para alcançar
o que você pretende?)

- ponderação (ponderar o ato num juízo de valor)

• Principio da presunção de legalidade ou legiNmidade dos atos administraNvos


É um ato que você vai presumir do agente ter agido com boa fé e de acordo com a lei

Espera-se que naturalmente o administrador publico vai agir respeitando a lei, já que
ele é obrigado a respeitá-la e agir em consonância com ela

Esse principio gera uma presunção processual: a inversão do ônus da prova, você terá
que provar que o ato administra=vo foi violado, não a administração pública

Agir em desacordo com a lei seria uma exceção

• Principio da Autotutela

Salvaguardar o administrador público de um erro de boa fé, que não foi intencional

Quando ele cometer esses erros, ele poderá sozinho, sem qualquer provocação corrigi-
los

Diferente da atuação do poder judiciário, que deve ser provocado

Temos dois =pos de autuação:

- Ato administra=vo legal: ato que respeitou a lei mas segundo a analise do
administrador público ele é inconveniente ou inoportuno, poderá operar a revogação
do ato

Ex: Estado abrir licitação para adquirir 500 viaturas, mas para a supresa da
administração dois dias depois alguém doa esses 500 carros para a administração,
tornou se inconveniente gastar dinheiro público com os 500 carros, e assim eles vão
revogar aquela licitação, podem mas não seria obrigado por ser a licitação um ato legal

Em regra o poder judiciário não pode revogar esse ato administra=vo (a licitação neste
exemplo) porque não competente a ele analisar conveniência e oportunidade do ato
administra=vo

ð Mérito administraNvo: analise de conveniência e oportunidade sobre a pra=ca


do ato administra=vo e sobre sua possível revogação, só podendo ser pra=cado
pela própria ADMINISTRAÇÃO que pra=cou o ato.
ð O judiciário não pode revogar um ato do legisla=vo ou execu=vo porque pode
violar a separação de poderes, ele poderá revogar um ato administra=vo caso
ELE tenha pra=cado ou seja função ahpica de um ato administra=vo, que ele
acreditava ser legal
- Ato administra=vo ilegal: ela será OBRIGADA a revogar esse ato administra=vo

- Súmula 346, STF

O ato administra=vo ilegal pode e deve ser anulado

Neste caso o poder judiciário pode anular o ato ILEGAL, porque a ilegalidade não
origina direitos

- Súmula 473, STF

- Art. 53 lei 9784 de 94

A administração DEVE anular seus atos ilegais, podendo ser feita também pelo poder
judiciário, isso não haverá violação da separação de poderes

• Princípio da conNnuidade dos serviços públicos


Via de rega, os serviços públicos não podem ser interrompidos

- lei 8987 de95

- art. 6, §3

A interrupção do serviço público prejudica a sociedade

A greve do serviço público pode acontecer, mantendo os serviços ESSENCIAIS

Uma parcela é intangível (não pode ser tocada)

- Ao militar é vedado o direito de greve

Unidade III – Organização administraNva

O capitulo que estuda como a administração pública vai se organizar para a=ngir os fins
que lhe são cons=tucionalmente impostos

§ Estado federado: art. 18, CF - autonomia


§ Auto organização: capacidade de elaboração das próprias suas leis
§ Auto governo: capacidade de eleição dos seus representantes
§ Auto administração: capacidade que os entes federados possuem de fazer uma
gama de assuntos: cobrar seus próprios impostos, prestar seus serviços
públicos, acontece nos 3 níveis federados

Organização administra=va dividi-se em duas:

ð Direta:

Composta pelos entes federados ou entes polí=cos (união, estados, DF e municípios)

ð Indireta:
• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
— Centralizada: de todo e qualquer ente está centralizada,

Ex: uma única pessoa jurídica detentora de personalidade jurídica do ente centralizado
(união adm direta: união)

Contudo, ela precisa especializar suas funções em centros de competência (chamado


de Órgão Público) criando um novo centro de competências para aquele assunto X

Os órgãos públicos (especializados) não vão possuir personalidade jurídica, pois quem
tem neste caso é a união (centralizado)

centralizada concentrada: não haveria uma especialização de funções, tudo


concentrado na união

— Desconcentração:

Nome que se da ao processo de especialização de funções pelo qual é criado m centro


de competência, melhor denominado como órgão público

—Órgãos públicos:

Agente inserido no órgão

1 teoria: agente publico é representante do Estado (errado, porque o Estado possui


capacidade e personalidade jurídica diferente do absolutamente incapaz)

2 teoria: agente público é mandatário (instrumento outorga poderes a outra pessoa


para agir em seu nome), como se ele =vesse recebido do Estado um mandato (errado,
art. 37, 6 CF tudo que os agentes públicos fazem no exercício da função será imputado
ao estado e isso não compa=biliza com o instrumento de mandato)

3 teoria: Órgão publico (adotada) analogia aos agentes públicos e os órgãos do nosso
corpo, os agentes públicos são os braços do Estado e quando eles agem não é pela
vontade própria e sim vontade do Estado

Para o Estado se fazer presente precisa do agente público

Teoria da imputação voli=va: os agentes sendo braços do estado, será imputado ao


estado o que o agente público pra=ca, TUDO que ele faz em exercício da função,
inclusive em excesso

• Ausência de personalidade jurídica


- não podem ser parte (exceção súmula 525, STJ)

- não podem firmar contratos (exceção 37, parágrafo 8 CF)


Exceção: PERSONALIDADE JUDICIÁRIA

Criado pelo STJ, para alguns órgãos públicos é uma permissão para que alguns órgãos
públicos possam demandar em juízo

Requisitos:

- Órgão da cúpula administra=va – órgão hierarquicamente superior

Ex: câmara dos deputados, câmara dos vereadores

- Que esteja na defesa das suas prerroga=vas ins=tucionais

Súmula 525 STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica,


apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para
defender os seus direitos ins;tucionais.
Exceção: CONTRATOS DE GESTÃO
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira direta dos órgãos e entidades da
administração e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmada entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho
para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

- A intenção deste contrato é ampliar a autonomia do órgão, mas ele terá que
apresentar metas de desempenho – princípio da eficiência

Principio da hierarquia na administração publica direta (MUITO IMPORTANTE)

ð Porque estamos diante de uma mesma PJ


ð Não existe hierarquia entre PJ dis=ntas

Principio da especialidade na administração pública direta

ð Quando se cria o órgão público você vai especializando funções

Principio do planejamento na administração pública direta

ð Não agir de maneira afoita ou apressada

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

Administração publica indireta surge como um fenômeno conhecido como


descentralização legal, dando ensejo a novas en=dades (pessoas, ou seja temos PJ
dis=ntas do ente que a criou)

ð Seja qual for a en=dade de administração pública indireta ela precisará de lei,
seja ela criando ou autorizando a criação
Art. 37, XIX - somente por lei expressa poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

Entidades:

i. Autarquias – PJ de Direito Público


ii. empresas publicas – PJ de Direito Privado
iii. sociedade de economia mista – PJ de Direito Privado
iv. Fundações públicas : Divergência Doutrinária

Ela é Pública porque quem a ins=tuiu foi o ente publico,

ou ela será uma fundação publica de direito público – se igualando a uma autarquia

ex: Fundações Autárquicas ou Autarquia Fundacional

Ou fundação pública de direito privado – entendem que ela é diferente de uma


autarquia, sendo então uma fundação de direito privado

Qual a diferença de ser regido direito público ou privado? A qual você for regido você
vai ser regulado pelas normas de cada um deles, mas não será 100% de cada um

ð As autarquias e as fundações públicas de direito publica são criadas diretamente


por leis, porque são regidas pelo direito publico
ð As fundações publicas de direito privado, as empresas publicas e as sociedades
de economia mista, a lei autoriza a criação delas desde que observem os
requisitos da criação de direito privado como o registro dos atos cons=tu=vos
na junta comercial se for empresa ou registra em cartório se for fundação
pública de direito privado

§ Consórcios públicos, não estão no inciso XIX, contudo a doutrina defende que
eles integram a administração pública indireta

- não existe hierarquia entre elas, mas sim um controle

O Controle da administração publica direta na indireta

Se da por meio:

- controle polí=co: se da pelas escolhas dos dirigentes dessas en=dades, nomeia o


dirigente da en=dade mas também pode exonera-lo

- controle financeiro: a direta define o orçamento da indireta

- controle finalís=co: controle de finalidade

Recurso hierárquico impróprio: a lei autoriza um recurso que seria da administração


indireta para a direta
—Autarquia

o pessoa jurídica de direito público, criada por lei especifica para o exercício de
uma a=vidade hpica do estado
o A=vidade hpica do estado: é aquela a=vidade que para seu exercito o estado
u=liza de seu poder de império da supremacia do interesse publico (ex: anvisa
fechas estabelecimentos)
o Quando será excluída a autarquia? Quando o Estado precisar exercer uma
a=vidade hpica de Estado

- Os bens públicos são imprescrihveis, possuem uma inalienabilidade limitada e


também não poder ser onerados (hipoteca, penhora)

Bem público especial: são aqueles que estão servindo uma finalidade da administração
pública

Bem público dominical: aqueles que não estão afetados a nenhuma finalidade

o As autarquias possuem as prerroga=vas processuais da fazenda em juízo por


terem personalidade jurídica de direito público (prazo p manifestar, in=mação
pessoal, precatórios)
o Imunidade tributária
o Capacidade de ser parte
o Autonomia
o Realizam Concurso público
o Emitem atos administra=vos (manifesta sua vontade celebrando contratos e
convênios)

- Autarquias especiais:

De alguma maneira difere das autarquias comuns, possuem um regime jurídico


diferenciado em relação as outras autarquias, possuem um incremento na sua
autonomia e talvez ate um orçamento próprio pode ser também que os dirigentes
dessas en=dades possuem mandatos fixos

§ Agências reguladoras: autarquias em regime especial o que define a


especialidade da autarquia é o regime jurídico pela qual ela está subme=da

É uma especie de autarquia especial

A. Dirigentes estáveis

Durante o curso do mandato eles não podem ser mandados embora sem que seja justa
causa

B. Maior autonomia
C. Atos norma=vos
Aqueles que gozam das caracterís=cas de generalidade e da abstração

Ex: ANS dita quais remédios o SUS deve oferecer, ela tem suas próprias portarias…

D. Atos decisórios

Ex: quando faz um julgamento técnico em processos administra=vos

§ Autarquias universitárias
A. Nomeação reitor pelo chefe execu=vo mediante lista prévia indicada pela
Universidade

B. Mandato

Reitor não poderá ser exonerado, salvo justa causa

C. Carreira especifica para o docente

Terá concurso público específico para docente e concurso público para os demais

§ Agencias execuNvas

Lei 9649

É um htulo que uma autarquia comum pode receber, nasce comum, cumpre alguns
requisitos e assim se tornará especial, As agências execu=vas não vão nascer especiais
igual as autarquias universitárias e a agência reguladora

Requisitos:

- Plano estratégico de reestruturação

Terá que cumprir metas de desempenho

- Contrato de gestão

37 paragrafo 8 CF

Empresas Estatais – gênero

São en=dades de direito privado, criadas mediante autorização legal e registro dos seus
atos cons=tu=vos, integrando se na administração pública indireta, par prestação de
um serviço econômico ou prestação de serviço público

ð Empresas públicas
ð Sociedade economia mista
ð Subsidiárias
Arte. 173, CF. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessário aos imperativos de
segurança nacional ou de interesse coletivo relevante, conforme definido em lei.

Não é natural ao Estado exercer a=vidade econômica, ele exercerá excepcionalmente


em relevante interesse cole=vo ou impera=vo de segurança nacional

Caracterís=cas comuns das Estatais:

- autorização legisla=va + registro dos autos cons=tu=vos

- personalidade jurídica

- CLT – os servidores são empregados públicos que seguem o regime CLT

- concurso público

- não estabilidade

- bens privados, podem ser penhorados desde que isso não afete na con=nuidade da
prestação dos serviços públicos
Os bens privados podem ser usucapidos desde que não seja afetado a prestação do
serviço público

- patrimônio privado

- celebram contratos, não pra=cam atos administra=vos pois não tem PJ de direito
publico

- regime de aposentadoria: regime geral de previdência social – INSS

- proibição de acumular cargos

ð As estatais que prestam serviços públicos respondem obje=vamente na forma


do art, 37, parágrafo 6 da CF

EMPRESA PÚBLICA vs SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

- Quanto ao capital:

Economia mista: dinheiro publico e dinheiro privado

Empresa pública: capital exclusivamente publico

- Quanto a forma societária:

Economia mista: forma de sociedade anônima, o controle acionário fica na mão da


Adm publica a maioria das ações com direito de voto fica com a Adm publica, por conta
do relevante interesse cole=vo e o impera=vo de segurança nacional

Empresa pública: pode adotar qualquer forma societária admi=da em direito


- Quanto ao foro:
“Arte. 109, CF Os juízes federais competem julgar e julgar:”

Apenas as empresas publicas federais possuem foro na Jus=ça Federal

Empresas públicas estaduais: jus=ça comum estadual

Sociedade de economia mista: jus=ça comum estadual independente de serem


federa=vas

EnNdades para estatais e o terceiro setor

- 1 setor: Estado - Administração direta e indireta

- 2 setor: par=culares com intenção de lucro – privado

- 3 setor: par=culares sem intenção de lucro – ONGS

• EnNdades para estatais:

Conceito:

As en=dades são pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado
desempenhado a=vidades não lucra=vas das quais o Poder publico dispensam especial
proteção, colocando a serviço delas o seu poder de império, como Tributário, por
exemplo.

Atributos:

ð En=dades privadas
ð Desempenham serviço hpico, mas não exclusivo do Estado
ð Integram o 3 setor
ð Recebem incen=vo do Estado economicamente
ð Se sujeitam ao controle dos Tribunais
ð Se submetem ao regime jurídico de direito privado
ð Não integram a administração indireta

Elas precisam licitar por estar usando dinheiro público? Não porque acabaria
engessando a en=dade, não teria bene•cios exis=r as en=dades

Mas a contratação precisa de um processo sele=vo obje=vo, imparcial que assegure


que a contratação aconteça respeitando o princípio da isonomia

• Serviços sociais autônomos

Conceito:

Desempenham a=vidade de en=dade pública sem fins lucra=vos que desempenham


determinados grupamentos socais ou profissionais usualmente des=nados ao
aprendizado profissionalizante
- Conhecido como Sistema S

- SESC

- SENAI

- SEBRAE

Muito embora para sua criação demande uma lei autoriza=va, eles não integram a
administração pública indireta

• Organizações sociais ou O.S


Lei 9637/98

Conceito:

É a qualificação jurídica dada a a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucra=vos,
ins=tuída por inicia=va de par=culares, e que recebe a delegação do poder público,
mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social

ð Elas não nascem sendo organização social, eles criam uma associação ou
fundação privada, cumprindo determinados requisitos irá receber o htulo de
organização social

Natureza jurídica: en=dade paraestatal

Requisitos:

§ Discricionariedade - Art. 1 “poderá”


§ Direito privado
§ Ensino/pesquisa/cultura/saúde
§ Não pode haver distribuição de lucro entre os associados
§ Precisa celebrar contrato de gestão

- Quem analisa pela concessão ou não do htulo de organização social?

O ministério correspondente da área de atuação da en=dade, ex: MINISTÉRIO DE


SAÚDE, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO…

• OISIP – 9780 de 99
Diferenças com as O. S:

§ A decisão pela concessão da qualificação é de natureza vinculada, ou seja, uma


vez preenchidos os requisitos o poder público é obrigado a te conceder essa
=tularidade
§ Quem analisa? MINISTÉRIO DA JUSTIÇA independente da a=vidade que ela realiza
§ Não celebra contrato de gestão, mas sim termo de parceria
Consórcios públicos

1. Introdução

O consorcio publico é uma associação entre entes federados que tem por obje=vo a
persecução de leis comuns, podendo dar ensejo a uma pessoa jurídica de direito
público ou a uma pessoa jurídica de direito privado

2. Fundamentos cons=tucionais

- Art. 23, CF

- Art. 241, CF

3. Fundamento infracons=tucional

3.1 objeNvo art. , lei 11.107

3.2 conceitos:art. , lei 11.107


3.3 Natureza jurídica – art. Lei 11.107

§ Direito público

Quando a Adm publica resolver criar mo consorcio público com personalidade jurídica
de direito público ela criará uma associação publica, também conhecida como
autarquia plurifedera=va, nome que se dá em virtude de ela integrar a administração
pública indireta de todos os entes federa=vos consorciados

§ Direito privado

Vai se cons=tuir por ser uma associação ou uma estatal, mas não irá integrar a
administração direta dos entes

3.4 como insNtuir: art. 3

- Primeira etapa: protocolo de intenções

O protocolo é um documento preliminar no qual os interessados se comprometem


com alguns obje=vos comuns

- Segunda etapa: ra=ficação do protocolo de intenções: art. 6, I e II (11.107)

irão assinar se comprometendo a ele, para cons=tuir depende da personalidade


jurídica

Direito público: aprovação do legisla=vo

Direito privado: ra=ficação dos legisla=vos + registro dos seus atos cons=tu=vos no
órgão per=nente.
Para cons=tuição do consórcio publico, inicialmente se faz necessário a subscrição do
protocolo de intenções. Após, caso estejamos diante de uma futura associação pública
bastara a ra=ficação deste documento pelo poder legisla=vo, e se tratando de um
consorcio publico que venha adotar a PJ de direito privado, alem da ra=ficação pelo
poder legisla=vo também se fará necessário o registro dos seus atos cons=tu=vos no
órgão per=nente.

§ Contrato de rateio:

Vem após a cons=tuição, porque os entes federa=vos terão que passar recursos
públicos para o consórcio que irá dispor como será a distribuição de receita dos entes
federados para o consórcio

§ Contrato de programa:
Dispõe sobre como se da a prestação de serviço publico ex: cisleste

3.5 Capacidade Jurídica – art. 5 lei 11.107

O que resultar da criação do consórcio publico terá capacidade jurídica, ou seja a


atribuição genérica para adquirir direitos e obrigações ou seja o consórcio publico tera
uma existência autônoma do ente federal, além da capacidade jurídica ele também
terá capacidade processual

A contratação de pessoas se dará por meio de concurso público, mas os funcionários


serão cele=stas, não estatutários

Em virtude do princípio da simetria das formas, como eu exijo uma lei para ins=tuir eu
vou também exigir uma lei para ex=nguir o consórcio

Unidade IV – Agentes Públicos

Conceito:

art. 2 lei 8429 de 92


Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor
público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por
eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.

Todo aquele que trabalha para Adm pública de maneira permanente ou transitória,
remunerado ou gratuitamente

Art. 327, CP - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Agentes públicos:

§ De fato

Aquele que não possui um vínculo jurídico formal com a administração pública, mas
está exercendo uma função na administração pública

Ex:

- Necessários

Surgem em uma situação de urgência ou calamidade, e a administração precisa u=lizar-


se daquele serviço

Ex: boate kiss, o corpo de bombeiros não =nha efe=vos o suficiente e civis normais
ajudaram

- Puta=vos

Aquele que acredita estar inves=do na função publica, ele acredita que o vínculo dele é
legi=mo, poderá ter seus atos convalidados porque teve uma boa fé

Ex: trabalhar depois de aposentar

Diferente do usurpador da função pública =pificado no Código Penal, não será


convalidado seus atos

§ De direito

Possuem um vínculo formal com a administração pública

Ex: pode ser que ele passou num concurso publico, ou contratado de maneira
temporária ou até mesmo ganhado um mandato ele=vo, ou ocupante de um cargo de
comissão

- Agentes polí=cos:

Teoria restriNva: enxerga que agente polí=co é aquele que apenas ocupa um mandato
transitório e par=cipa da tomada de decisões polí=cas e as pessoas por eles designadas
(assessores, secretários estaduais, municipais)

Teoria ampla: são aqueles também que todos aqueles agentes públicos que recebem
suas atribuições diretamente da Cons=tuição Federal e compõe o alto escalão da Adm.
Pública (promotores, magistrados)

- Servidores públicos: são aqueles que possuem vínculos profissionais com o Estado e
que desempenham a função publica de maneira remunerada e não eventual.
- Servidores Públicos Civis:

§ Estatutário

Ocupa uma unidade profissional na administração pública chamado de cargo público,


que cumprindo determinados requisitos assegurará ao seu detentor a estabilidade

Cargo público – caracterísNcas:

- Vínculo legal: o que une os servidores públicos estatutário ocupante de um cargo


público a administração é a lei, logo você não assina um contrato de trabalho com o
ente público (toma posse)

- Pluralidade norma=va: existem várias leis dispondo sobre esse =po de vínculo

- Competência para julgar: Jus=ça comum ou federal

§ Cele=sta

Regido pela CLT, ocupa uma unidade funcional na administração pública, conhecida
como emprego público, será contratado assim quando a personalidade jurídica de
direito privado (empresas publicas, associações…)

Chamado de empregado público

Emprego público: não assegura ao seu =tular a estabilidade, posso ser demi=do,
contudo, a decisão precisa ser mo=vada, não precisa ser um arbítrio

Emprego público – CaracterísNcas:

- Unicidade norma=va (CLT)

- Não possui vínculo legal, e sim contratual

- Competência para julgar: Jus=ça do Trabalho

SOMENTE AQUI APLICA O ART. 114, CF

§ Temporário

Se vc u=lizar as hipóteses de contratação de temporários, fora dos casos admi=dos na


Cons=tuição, você estará fraudando o concurso público

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:

IX- A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
CaracterísNcas:

- Necessidade de lei

- Excepcional interesse público (transborda o ordinário)

- Necessidade temporária (não é uma necessidade permanente)

- Servidores Públicos Militares:

Par=culares em laboração

Você também pode gostar