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História Do Design

O documento aborda a história do design, sua origem e evolução, destacando movimentos importantes como Arts and Crafts, Art Déco e Bauhaus. Discute também a influência da revolução industrial, urbanização e globalização no design, além de apresentar a evolução do design em diferentes países, como Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha e Rússia. Por fim, menciona as áreas do design, incluindo design de interiores, moda, gráfico e digital.

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História Do Design

O documento aborda a história do design, sua origem e evolução, destacando movimentos importantes como Arts and Crafts, Art Déco e Bauhaus. Discute também a influência da revolução industrial, urbanização e globalização no design, além de apresentar a evolução do design em diferentes países, como Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha e Rússia. Por fim, menciona as áreas do design, incluindo design de interiores, moda, gráfico e digital.

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HISTÓRIA DA ARTE

E DO DESIGN
O DESIGN

Prof. Me. Gabriel Coutinho Calvi


UNIDADE IV

História da arte e do design

• O design e sua origem;


• Movimentos importantes para o design;
• O Design pelo mundo.
O DESIGN E SUA
ORIGEM
Professora Dr.ª Paula Piva Linke
Professora Esp. Vanessa Barbosa dos Santos
O DESIGN
Está presente em todas as esferas
da vida humana.

Segundo Cardoso (2008, p. 20):

“A origem imediata da palavra está


na língua inglesa, na qual o
substantivo design se refere tanto à
ideia de plano, desígnio, intenção,
quanto à de configuração, arranjo,
estrutura (e não apenas de objetos
de fabricação humana, pois é
perfeitamente aceitável, em inglês,
falar do design do universo de uma
molécula)”.
Imagem: Acervo Unicesumar
Contudo, a origem mais remota da palavra está no latim
designare, verbo que abrange ambos os sentidos, o de
designar e o de desenhar (CARDOSO, 2008).

Em 1958, a palavra Design foi mencionada pela primeira vez


no “Oxford Dictionary”, descrita como:
• Um plano desenvolvido pelo homem ou um esquema que
possa ser realizado;
• O primeiro projeto gráfico de uma obra de arte;
• Um objeto das artes aplicadas ou que seja útil para a
construção de outras obras (BURDEK; CAMP, 2006, p. 15).
É a partir desse trabalho do artista ou artesão, do
desenvolvimento humano e da sociedade, que surge a
necessidade de processos mais práticos, em que os projetos
são feitos a partir de esboços, modelos e planos que sugerem
a ideia de uma produção em massa (CARDOSO, 2008).

O Design surge:

- A partir da revolução industrial e da produção seriada.


- Ele vai sendo inserido na vida da sociedade mais abastada
da época como fenômeno de diferenciação.
Internacional Design Center, de Berlim, em 1979, por ocasião
de uma de suas exposições, descreveu sobre o Design:

• Bom design não se limita a uma técnica de empacotamento.


Ele precisa expressar as particularidades de cada produto por
meio de uma configuração própria;

• Ele deve tornar visível a função do produto, seu manejo,


para ensejar uma clara leitura do usuário;

• Bom design deve tornar transparente o estado mais atual do


desenvolvimento da técnica.
• Ele não deve se ater apenas ao produto em si, mas deve
responder às questões do meio ambiente, da economia de
energia, da reutilização, de duração e ergonomia;
• O bom design deve fazer relação do homem e do objeto o
ponto de partida da configuração, especialmente nos aspectos
da medicina do trabalho e da percepção (BURDEK; CAMP,
2006, p. 15).
• O design é fruto de três grandes processos históricos entre
os séculos XIX e XX:

O primeiro é a industrialização, que trabalha a reorganização


de fabricação e distribuição de bens devido ao crescimento de
produtos e consumidores.

O segundo é a urbanização moderna, onde a população passa


a se aglomerar nas metrópoles.

E o terceiro, é a globalização, que faz as redes de comércio


crescerem, transporte, comunicação e sistemas de
funcionamento para todo esse crescimento.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A revolução industrial mudou os processos de produção e


promoveu a produção seriada e em massa.

Em contraposição surge uma valorização do trabalho do artesão.

O processo na organização industrial passou por quatro fases: a


escala de produção que aumentou significativamente, atendendo
mercados distantes; as fábricas e oficinas crescendo em tamanho,
equipamento e número de trabalhadores; a produção feita de
forma mais seriada e técnica para que um determinado produto
fosse cada vez mais parecido na produção em massa; e a divisão de
tarefas e funções para execução de um projeto.
ARTS AND CRAFTS
(1850-1880)

- Movimento das
“artes e ofícios”.
- Valorização do
trabalho artesanal
- A grande exposição.

Crystal Palace" abrigou árvores existentes no Hyde Park


Wikipedia, online.
A filosofia do movimento Arts and Crafts girava em torno da
repercussão dos valores produtivos tradicionais defendidos
por Ruskin... Os integrantes do movimento buscavam
promover maior integração entre projeto e execução, relação
mais igualitária e democrática entre os trabalhadores
envolvidos na produção, e manutenção de padrões elevados
em termos da qualidade de materiais e de acabamento
(CARDOSO, 2008, p. 83).
- O Design, aqui, passa a ir além das paredes nobres e reais,
de se alimentar de objetos de luxo para alcançar o público
urbano, principalmente devido às necessidades de
organização desses espaços.

- Assim, o Design teve o seu papel nessa reconfiguração da


vida social, contribuindo para projetar a cultura material e
visual da época.

- O Design entra em um processo de transformação em todo


o funcionamento urbano, industrial, do trabalhador e do
homem em si. Seus processos visam a praticidade,
agilidade, comércio e bem-estar, tanto do trabalhador
quanto do consumidor final.
MOVIMENTOS
IMPORTANTES DO
DESIGN
Professora Dr.ª Paula Piva Linke
Professora Esp. Vanessa Barbosa dos Santos
ART DÉCO
Nos anos de 1920, o movimento se
ligou ao Art Déco, com a decoração
sendo o elemento mediador e se
colocando entre arte e indústria da
mesma forma. A diferença é que o
Art Nouveau representava linhas
mais curvas e rebuscadas,
enquanto o Art Déco buscava linhas
mais retas e estilizadas e formas
geométricas.

Edifício Chrysler em Nova York.


Imagem: Wikipedia
O Hôtel du Riche Collectionneur, pavilhão do fabricante de móveis Émile-Jacques
Ruhlmann.
Saguão da 450 Sutter Street, em São Francisco, de Timothy Pflueger. Escadas do hotel particular de Jacques Doucet.
Imagem: Wikimedia Imagem: Wikimedia
BAUHAUS
Com o intuito de repensar a
arte e sua relação com o
mundo moderno surge a
Bauhaus. Sendo assim, a
relação do homem, da arte e o
novo sistema de produção
será pensado nessa escola.

É na linha de frente artesão-


máquina que surge a escola
Bauhaus, fundada em 1919,
na Alemanha, por Walter
Gropius. Seria impossível
entender hoje, o que é design,
sem entender o que foi a
Bauhaus (AZEVEDO, 2014,
p.19).
Imagem: Acervo Unicesumar
A meta principal é desenvolver
o design moderno, que estaria
em constante contato com as
relações do homem e de seu
espaço.

A Bauhaus foi uma das


primeiras escolas a ministrar
aulas com a intenção de
transformar o artesão em
produtor industrial (AZEVEDO,
2014, p. 28). O importante era o
aluno conhecer sobre os
materiais, as funções e a
produção, para poder, depois,
escolher qual área iria seguir
Imagem: Acervo Unicesumar
A Bauhaus passou por fases
bastante distintas, sob a gestão
de três diretores (Gropius,
Hannes Meyer e Mies van der
Rohe), em três diferentes
cidades (Weimar, Dessau e
Berlim), mas sempre dominada
por um ideário socialista, por
isso essa constante mudança
devido aos fatores políticos.

Essa capacidade da escola de


reunir muitas pessoas criativas e
muito diferentes não só foi o
que deu força para a Bauhaus,
mas também gerou conflitos
pelas personalidades fortes e
contradições de pensamentos.
Imagem: Acervo Unicesumar
A ideia de aliar a estética à variedade de materiais produzia
objetos cuja funcionalidade aparente ganhava irreverência na
estética e um ar de inovação.

O design na Bauhaus sempre foi pensado como uma ação


construtiva, como atividade unificada e global e refletindo em
muitos aspectos humanos. Por isso existiam aulas e oficinas
de várias disciplinas, como cerâmica, metal, tecelagem,
mobiliários, vitrais, pintura mural, pintura de cavalete,
escultura e talha, encadernação, impressão gráfica, teatro,
arquitetura, design de interiores, publicidade e fotografia.
BAUHAUS

• O menos é mais;

• A forma segue a
função;

• Minimalismo;

• Formas geométricas
simples. Imagem: Acervo Unicesumar
O DESIGN PELO
MUNDO
Professora Dr.ª Paula Piva Linke
Professora Esp. Vanessa Barbosa dos Santos
O DESIGN NA GRÃ-BRETANHA

Costuma-se chamar a Grã-Bretanha como terra mãe do


design, já que lá se iniciou no século 18 a industrialização, que
foi decisiva para o desenvolvimento do design industrial
(BURDEK; CAMP, 2006, p. 73).

Depois da invenção da máquina à vapor, em 1765, pelo


escocês James Watt, o período de industrialização cresceu
muito rápido. As máquinas começaram a ser desenvolvidas
para influenciar no transporte, no trabalho, nos materiais e na
vida das pessoas.
Os mais significativos
representantes do design
britânico eram:

• John Ruskin (Art Déco);

• William Morris (Art


Noveau);

• Christopher Dresser (Art


Déco);

• Charles Rennie Mackintosh


(Art Noveau);
Papel de parede de "Alcachofra" , de John Henry Dearle para
William Morris & Co., 1897.

• Walter Crane.
Imagem: Wikipedia.
The Peacock Room: um dos mais famosos exemplos do esteticismo Charles Rennie Mackintosh
no design de interiores. Imagem: Acervo Unicesumar
Imagem: Acervo Unicesumar
O DESIGN NA
ALEMANHA

A República Federal
obteve influências
culturais da Bauhaus
e da Ulm, que
desenvolveu um
padrão do Design
Alemão associados ao
conceito de funcional.
Escola de Ulm

Imagem: Acervo Unicesumar


Os “Dez Mandamentos” que obedeciam aos principais
fundamentos do Design alemão:
1. Alto uso prático.
2. Segurança suficiente.
3. Longo prazo de vida e validade.
4. Adaptação ergonômica.
5. Personalidade técnica e formal.
6. Ligações com o contexto.
7. Amigável com o meio ambiente.
8. Visualização do uso.
9. Alta qualidade de configuração.
10. Estimulação sensorial e intelectual (BURDEK; CAMP, 2006, p.
84).
Era importante utilizar esses fundamentos de formas diferentes,
dependendo do projeto a ser criado, e o funcionalismo era o
principal a ser defendido pelo Design Alemão.

O Design na República Democrática da Alemanha foi marcado por


três aspectos:

• Um forte incentivo estatal que se instalou após a Segunda Guerra


Mundial.
• Uma orientação clara de colocação de temas político-sociais, por
décadas.
• Uma discussão teórica intensa, no início dos anos 80, com as
questões do funcionalismo e da semântica dos produtos (BURDEK;
CAMP, 2006, p. 103).
As primeiras tarefas do designer nessa região da Alemanha
eram relacionadas ao domínio público, trabalho, transporte,
habitação ou lazer. Somente nos anos 1960 que começou a
crescer uma produção de bens de consumo e, no fim dos anos
1980.

Quando o Design começou a se desenvolver nos bens de


consumo, trazia, principalmente, influências americanas,
italianas e escandinavas. E o design e a arte caminhavam
juntos, pois tinham um princípio aberto, que lidava com as
necessidades dos objetos e ambientes, sendo que se
melhorava a configuração, mas que não fosse deixado de lado
as tendências de moda ou vida efêmera.
O DESIGN NA ITÁLIA

A Itália foi o país que mais teve publicações a respeito do Design.

A diferença do Design italiano era se orientar pelo “máximo da


existência” a mistura de design gráfico, mídia, industrial, arte e arte
aplicada. O ambiente como um todo é o tema (BURDEK; CAMP,
2006).

Na Itália, o Design de Moda assume um papel importante. Armani,


Dolce & Gabbana, Gucci, Prada, entre outros, demonstram que o
design determina a sua existência (das Sein).
O DESIGN NA ESPANHA

Depois do regime de Franco,


em 1975, começou um
desenvolvimento cultural na
Espanha que envolveu vários
setores, incluindo o Design. E
a estrutura industrial do país
era muito semelhante ao
norte da Itália, com empresas
pequenas e de estrutura
semi-artesanal, buscando
uma nova cultura e novas
tendências.
Casa Calvet - 1898-1900. Gaudi.
Imagem: Acervo Unicesumar
Na virada do século XIX para
o XX, o arquiteto Antonio
Gaudi projetou prédios
expressivos, desenhou
interiores e móveis que
tiraram sua importância
destes mesmos valores
tradicionais. Gaudi partia do
princípio da obra de arte
total, onde a arquitetura, o
mobiliário e a decoração do
interior de um prédio
deveriam ter uma mesma
“linguagem”, de modo a se
completarem e
complementarem (BURDEK;
CAMP, 2006, p. 145).

Gaudi.
Imagem: Acervo Unicesumar
O DESIGN NA RÚSSIA

A URSS também contribuiu para o desenvolvimento do Design


por meio da Vanguarda Soviética. Foi um movimento que teve
início no começo deste século e tinha relação com uma
reformulação da estética do design.

É importante sabermos que esse movimento de vanguarda


queria entender a forma de um ponto de vista tal que
permitisse levar os objetos ao povo (AZEVEDO, 2014).
A preocupação dos artistas e designers, nessa época, era
reforçar uma profunda mudança social, para que o povo fosse
o maior beneficiado nas ações da arte e do design.

Ao mesmo tempo que esse movimento acontecia na União


Soviética, sofria influências do Manifesto Futurista da Europa,
que mostrava que não era possível descartar a máquina, mas
que o homem tinha que compreender as mudanças que ela
traria, além de desenvolver a coletividade urbana e não ter
medo do futuro.

É aí que o movimento da vanguarda entra, colocando o Design


como intermediário do homem e da máquina.
ÁREAS DO DESIGN

Prof. Me. Gabriel Coutinho Calvi


UNIDADE V

História da arte e do design

• Design de interiores;
• Design de moda;
• Design efêmero;
• Design gráfico;
• Design de produto;
• Design digital.
DESIGN DE
INTERIORES
Professora Dr.ª Paula Piva Linke
Professora Esp. Vanessa Barbosa dos Santos
O DESIGN DE INTERIORES

O Design de interiores é uma área que vem crescendo cada


dia mais no mercado do Design.

O que, anteriormente, era denominado como decoração de


interiores, em que se faziam pequenas transformações com
objetos, iluminação e materiais, hoje, é estudado como a
ciência de projetar os espaços baseados no comportamento
das pessoas.
A DEFINIÇÃO DE DESIGN DE INTERIORES

Numa acepção mais ampla, significa o planejamento, a


organização, a decoração e a composição do layout espacial
de mobiliário, equipamentos, acessórios, objetos de arte etc.,
dispostos em espaços internos habitacionais, de trabalho,
cultura, lazer e outros semelhantes (GOMES FILHO, 2006, p.
21).

Como Designer de Interiores, o profissional pode atuar em


projetos como:
PROJETOS RESIDENCIAIS
A área mais conhecida para
projetos de interior é a área de
projetos habitacionais; para isso, é
necessário um briefing baseado
em seu cliente.

É preciso que o Design estude a


fundo seus hábitos, suas
preferências, suas necessidades e,
a partir daí, comece a desenvolver
o projeto do espaço, a distribuição
e a criação de mobiliário, a escolha
de cores e materiais, o estilo, o
revestimento e o acabamento, a
iluminação, que estabeleçam
relação com o briefing feito no
início.
Imagem: Acervo Unicesumar
PROJETOS COMERCIAIS

Em projetos comerciais, tem-


se um diferencial, pois não
haverão pessoas habitando o
local; entretanto, há, além do
dono do estabelecimento, o
consumidor que vai usufruir
do espaço em um
determinado tempo. É
necessário, então, um
conhecimento do perfil do
cliente, para que ajude na
criação do projeto.
Imagem: Acervo Unicesumar
PAISAGISMO

Tanto em áreas externas quanto


internas, públicas ou privadas, o
paisagismo vem obtendo uma
exigência ainda maior daqueles
que procuram o projeto de um
designer.

É importante saber sobre


paisagem, cidade, história,
espécies e plantas e suas
relações com o local do projeto,
empreendedorismo,
sustentabilidade, urbanismo e
processos de instalação. Imagem: Acervo Unicesumar
ILUMINAÇÃO
A área de iluminação é um outro
setor em ascensão no Design de
Interiores, que exige alguns
conhecimentos técnicos e
tecnológicos mais aguçados.

Cálculo e softwares serão muito


utilizados, também,
conhecimentos sobre conforto
ambiental, iluminação natural e
artificial, luminárias, projetos
cenográficos, de lazer, obras
públicas e saúde. Há, ainda, os
conhecimentos sobre
sustentabilidade, já que estamos
falando de projeto que consome
energia, gestão e instalação.
Imagem: Acervo Unicesumar
Mobiliário

O Design em geral,
história, contexto e
conceito de criação,
prática de projeto e
desenvolvimento de
produto; veremos
mais a seguir sobre o
Design de Produto.
DESIGN DE MODA

Professora Dr.ª Paula Piva Linke


Professora Esp. Vanessa Barbosa dos Santos
DESIGN DE MODA

Por mais que possamos


pensar que se vestir é algo
que o homem faz desde os
tempos primórdios, podemos
notar que a moda em si não
surgiu naquela época, pois
segundo Cidreira (2005), a
moda é uma construção
cultural, localizada no tempo
e no espaço, e os povos
primitivos desconheciam
esse conceito.
Imagem: Acervo Unicesumar
Podemos dizer, então, que a
moda apareceu no fim da Idade
Média, Século XV, no período do
Re - nascimento, mais
precisamente na França, por
causa da organização da vida
nas cortes; depois, com a vida
urbana em crescimento, as
pessoas começaram a ter o
desejo de imitar as roupas dos
nobres.

Moda vem do latim modus,


significando “modo”, “maneira”.
Em inglês, moda é fashion,
corruptela da palavra francesa
façon, que também quer dizer
“modo”, “maneira” (PALOMINO,
2003, p. 15).

Imagem: Acervo Unicesumar


Segundo Matharu (2011), o Designer de Moda deve ter
entendimento sobre 3D, técnicas de fabricação, habilidades
comunicativas, de gerenciamento, compreensão dos métodos
de produção e conhecimento geral do mercado - identificando
os desejos do cliente, analisando os sucessos e os fracassos e
implementando mudança para o próximo ciclo.
DESIGN E CRIAÇÃO

Nessa área, o designer pode


trabalhar como estilista, a tão
conhecida e cobiçada área da
Moda, desenvolver produtos,
acessórios ou superfícies
relacionados à Moda, ser
ilustrador ou joalheiro. Para
trabalhar com a área de criação,
é necessário desenvolver
habilidades de criatividade,
processos criativos, conhecer
sobre a história do Design, cores,
materiais, indústria e produção,
além de estar sempre conectado
às transformações do mundo e
da sociedade, cultura, economia, Imagem: Acervo Unicesumar
política e meio-ambiente.
CONSULTORIA

Essa é uma área que não


trabalha diretamente com a
criação, e sim com o usuário
dos produtos finais da Moda.
Podendo ser personal stylist,
consultor de Moda, consultor
de imagem, personal
shopper, agente de modelo e
colorista.

Imagem: Acervo Unicesumar


COMUNICAÇÃO

Considerada a área que mais


cresce na atualidade, a
comunicação em Moda vem
obtendo um papel muito
importante na sociedade,
devido à explosão de meios de
comunicação e redes sociais
disponíveis hoje em dia. Por
exemplo, temos o blogueiro, o
colunista, o jornalista, o editor,
o assessor de imprensa e
relações públicas, ou seja, todas
essas áreas que exigem uma
habilidade de se expressar, falar
em público, expor ideias e ideais
por meio das mídias.
Imagem: Acervo Unicesumar
INDÚSTRIA

O Designer de Moda que


atua na indústria
trabalhará como
tecnólogo têxtil, obtendo
conhecimentos sobre
fios, malhas, tecidos,
tinturaria e maquinário.
Além do conhecimento
das tendências de
mercado da moda que
serão atingidas pela
produção da indústria.
PRODUÇÃO

O profissional que atua na área


de produção já tem o produto
final e vai trabalhar para que
esse produto chegue da melhor
forma possível ao consumidor
da Moda. São esses os
vitrinistas, os responsáveis pelo
merchandising e direção de
marketing. É importante aqui
estudar e desenvolver as
melhores formas de se
estabelecer a relação do
produto com o consumidor.
Imagem: Acervo Unicesumar
MARKETING

Nessa área, pode-se


trabalhar como produtor de
moda, de desfile, fotógrafo,
cabelo e maquiagem. São
áreas do marketing da moda,
em que o profissional
trabalha para entregar, da
melhor forma possível, um
novo produto da Moda. Um
lançamento de marca, uma
nova coleção, uma nova
tendência e/ou conceito.
Imagem: Acervo Unicesumar
PESQUISA

Na área de pesquisa, pode-se


trabalhar como coolhunting,
curador de moda, historiador
e professor são áreas
relacionadas à pesquisa de
moda, em que todas as
outras áreas são necessárias
para o estudo, o
conhecimento e o ensino.

Imagem: Acervo Unicesumar


DESIGN EFÊMERO

Professora Dr.ª Paula Piva Linke


Professora Esp.. Vanessa Barbosa dos Santos
DESIGN EFÊMERO
Os projetos efêmeros são aqueles que são transitórios e
passageiros, que crescem no mercado de forma explosiva no século
XXI. Esse tipo de projeto temporário pode ser executado por
profissionais da área de Design de Interiores, utilizando-se dos
mesmos princípios e processos de projeto e execução, inclusive,
essa área foi incluída em algumas matrizes de ensino do curso, por
se tratar de uma área em grande crescimento no mercado e com
possibilidades muito interessantes de atuação e criação.
Imagem: Acervo Unicesumar
Como o nosso mundo caminha em constante mudança e
inovação, cada dia mais rápido, os projetos efêmeros têm sido
muito valorizados, pois são de forma intensa e, em prática,
projetados, trazendo o olhar das pessoas pra algo que sai da
monotonia, da rotina.
PROJETO DE STAND

Começamos com projetos de


vitrine, que são os projetos
feitos em lojas comerciais, para
divulgar o lançamento de novas
coleções, novos produtos e
marcas, eventos, estações e
promoções. São pequenos
cenários montados na entrada
da loja e, para desenvolvê-los, é
importante pensar no projeto
de forma a agregar ao produto
em destaque os materiais, as
texturas, a iluminação, os
objetos e os possíveis
manequins.
Imagem: Acervo Unicesumar
Os projetos de stands, que podem ser fixos, são mais
conhecidos como quiosques, em shoppings, ou stands, em
exposições e eventos temporários.

No stand, o projeto desenvolve, também, uma estrutura


específica e, quando se trata de eventos e exposições, a ideia
é trabalhar a criatividade para algo diferente, inovador, que
faça o olhar das pessoas se prenderem ao projeto, interagirem
e reconhecerem o conceito da marca em divulgação.
Vemos, também, os cenários,
que podem ser projetados
em diversas áreas, como
filmes, novelas, shows, tv,
teatros e eventos. Vale dizer
que é necessário projetar
pensando em materiais de
fácil manuseio, pois estes
dependem de montagem e
desmontagem de forma
rápida e eficaz.

Imagem: Acervo Unicesumar


As exposições e os eventos podem ser relacionados à cultura,
à música, à arte, às pessoas, à história e aos vários outros
assuntos. São projetos temporários que exigem um
conhecimento que vai bem além do Design e de projetar em
si, procura interação e relação com o público bem mais
intensa e de forma criativa.
DESIGN GRÁFICO

Professora Dr.ª Paula Piva Linke


Professora Esp. Vanessa Barbosa dos Santos
O DESIGN GRÁFICO
O Design gráfico é a mais universal de todas as artes. Está em toda
parte, explicando, decorando, identificando - impondo significado
ao mundo. Está nas ruas, em tudo que lemos, sobre os nossos
corpos. Interagimos com o design da sinalização de trânsito, da
publicidade, das revistas, dos maços de cigarro, dos medicamentos,
do logo da nossa camiseta, da etiqueta de instruções de lavagem da
nossa jaqueta (NEWARK; FURMANKIEWICZ, 2009, p. 6). Imagem: Acervo Unicesumar
O design realiza diversas funções, como classificar e
diferenciar, informar, atuar em nossas emoções e dar forma
aos nossos sentimentos em relação a tudo que nos cerca.

Nosso mundo, hoje, não vive mais sem o Design gráfico, pois
sem ele, nosso contato, nossas informações voltariam a ser
escassas e não sobreviveríamos, nossa comunicação seria
difícil como antigamente e, devido ao crescimento
populacional e ao desenvolvimento tecnológico e industrial, a
falta do Design gráfico seria inviável.
O pai do termo “Design Gráfico” foi o americano, William
Addison Dwiggins, que, em 1922, escreveu que era necessário
utilizar o senso prático em um layout e esquecer a arte, pois a
função do design é transmitir uma mensagem clara e prática.

Para Paul Rand:


[...] o design gráfico, em síntese, lida como espectador, e
como o objetivo do designer é ser persuasivo ou pelo menos
informativos, conclui-se que os problemas do designer
apresentam dois lados: antecipar as reações do espectador e
atender as suas próprias necessidades estéticas (apud
NEWARK; FURMANKIEWICZ, 2009, p. 13).
E QUEM É O DESIGNER GRÁFICO?

Para Newark e Furmankiewicz (2009), o designer gráfico é


aquele que propõe a existência das atividades na prática do
design. A primeira, a de fazer sentido, é um instinto de
simplificar e esclarecer. Todo design tem de dar forma a sua
matéria-prima, sequenciá-la, ordená-la e classificá-la para dar-
lhe uma hierarquia.

A segunda atividade é a de “criar a diferença”, em que o


produto ou a empresa precisa ser exclusivo e, facilmente,
reconhecido, escolhido e diferenciado entre milhares de
outros.
TIPOGRAFIA

O designer, aqui, trabalha


com o desenvolvimento de
tipos, criação e desenho de
fontes. Os tipos poderão ser
usados em impressos, como
jornais, revistas e livros,
anúncios e, também, em
marcas, identidade visual e
sinalização. É importante
conhecer sobre as famílias
tipográficas e as partes
existentes em uma fonte.
Imagem: Acervo Unicesumar
IDENTIDADE VISUAL

A área de identidade visual se


inicia no desenvolvimento da
marca, com a criação de
logotipo, tipografia, símbolo
e até o nome do produto ou
serviço; para isso, é
necessário todo
conhecimento teórico de
Design, mais o briefing do
cliente e a pesquisa do
mercado em que essa marca
vai atuar.
Imagem: Acervo Unicesumar
ILUSTRAÇÃO

A ilustração é a parte do Design


mais conectada à Arte, na qual
ele consegue imprimir valores
autorais e sua identidade em
uma imagem feita, na maioria
das vezes, à mão. Hoje,
possuímos vários materiais para
desenvolver uma ilustração,
desde tinta, lápis, nanquim, até
softwares. As ilustrações podem
ser utilizadas tanto para a
divulgação de algo, como para
ambientação de um espaço,
exposição ou expressão pessoal.
Imagem: Acervo Unicesumar
EDITORAÇÃO

A área de editoração pode


trabalhar com livros, revistas
e jornais e é um mercado
amplo tanto para trabalhos
impressos quanto para
trabalhos na web. É uma área
que exige conhecimento de
diagramação, tipografia,
cores, papéis e, também, o
profissional deve estar
antenado aos assuntos
relacionados ao material a
ser editado. Imagem: Acervo Unicesumar
DESIGN DE
PRODUTO
Professora Dr.ª Paula Piva Linke
Professora Esp. Vanessa Barbosa dos Santos
DESIGN DE PRODUTO

É especialmente um campo
de atuação que envolve a
concepção, a elaboração, o
desenvolvimento do projeto
e a fabricação do produto, de
configuração física
predominantemente
tridimensional (GOMES
FILHO, 2006, p. 27).

Imagem: Acervo Unicesumar


Podemos perceber que o
objetivo principal de se fazer
design é por meio da busca
da forma e da função para
aquilo que se projeta. E, para
isso, é importante trabalhar
as questões estéticas,
funcionais, ergonômicas,
ecológicas, produtivas,
mercadológicas, econômicas
e sociais.

Imagem: Acervo Unicesumar


Os tipos de produto a serem
desenvolvidos, são:

• Produtos de uso: aqueles


produtos de utilidade, como
veículos, mobiliários, utensílios
domésticos, eletrodomésticos,
eletroeletrônicos, calçados,
joias, embalagens, brinquedos e
outros.

• Máquinas e equipamentos:
são os produtos com função
operacional, como ferramentas,
instrumentos, máquinas,
dispositivos e acessórios.

Imagem: Acervo Unicesumar


• Produtos componentes de
ambientes em geral:
produtos que compõem o
ambiente de trabalho, de
atividades, inseridos em
espaços arquitetônicos.

• Artigos do lar: são os


artigos domésticos, como
cama, mesa e banho,
cortinas, tapetes. Fazendo
uso aqui da especialidade em
Design Têxtil.
Imagem: Acervo Unicesumar

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