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Apocrifos Pseudoepigrafos Epigrafos

O documento discute a canonicidade do Novo Testamento, destacando que concílios da Igreja primitiva rejeitaram muitos escritos, categorizados como apócrifos, pseudoepígrafos e epígrafos. Os apócrifos incluem textos que imitam os gêneros canônicos, enquanto os pseudoepígrafos falsamente reivindicam autoria de figuras bíblicas. A apostolicidade e a ortodoxia foram critérios essenciais para a aceitação dos textos canônicos, revelando um cenário literário cristão primitivo mais amplo do que os 27 livros reconhecidos.
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Apocrifos Pseudoepigrafos Epigrafos

O documento discute a canonicidade do Novo Testamento, destacando que concílios da Igreja primitiva rejeitaram muitos escritos, categorizados como apócrifos, pseudoepígrafos e epígrafos. Os apócrifos incluem textos que imitam os gêneros canônicos, enquanto os pseudoepígrafos falsamente reivindicam autoria de figuras bíblicas. A apostolicidade e a ortodoxia foram critérios essenciais para a aceitação dos textos canônicos, revelando um cenário literário cristão primitivo mais amplo do que os 27 livros reconhecidos.
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Apócrifos, Pseudoepígrafos e Epígrafos no Novo Testamento

Os concílios e sínodos da Igreja primitiva não se concentraram exclusivamente na canonicidade dos 27

livros que hoje compõem o Novo Testamento. O processo de reconhecimento do cânon foi gradual e

paralelo à discussão e rejeição de outros escritos que circulavam e reivindicavam autoridade apostólica.

Além dos livros que foram reconhecidos como canônicos, diversos outros textos foram considerados,

debatidos e, em sua maioria, rejeitados. Estes podem ser categorizados, de forma geral, como APOCRIFOS

DO NOVO TESTAMENTO, dentro dos quais encontramos PSEUDOEPÍGRAFOS e EPÍGRAFOS:

APÓCRIFOS DO NOVO TESTAMENTO

APÓCRIFOS DO NOVO TESTAMENTO (TERMO GUARDA-CHUVA):

Termo geral para uma grande variedade de escritos cristãos primitivos que não foram incluídos no cânon.

Eles abrangem diversos gêneros, imitando os gêneros dos livros canônicos (evangelhos, atos, epístolas,

apocalipses).

PSEUDOEPÍGRAFOS DO NOVO TESTAMENTO

PSEUDOEPÍGRAFOS DO NOVO TESTAMENTO:

São escritos que falsamente reivindicam autoria de figuras bíblicas importantes, como apóstolos ou figuras

proeminentes. O objetivo era conferir autoridade a certas ideias ou tradições.

TIPO OBRA DESCRIÇÃO

EVANGELHOS Evangelho de Pedro Versão da paixão e ressurreição com elementos docéticos.


Evangelho de Tomé Coleção de ditos atribuídos a Jesus, com influências gnósticas.
Evangelho de Filipe Outro evangelho com características gnósticas.
Protoevangelho de Tiago Foco na natividade de Maria e infância de Jesus.
Evangelho da Infância de Tomé Relatos miraculosos da infância de Jesus.
Evangelho de Nicodemos (Atos de Detalha julgamento e descida de Jesus ao Hades.
Pilatos)
ATOS Atos de Pedro Viagens e milagres de Pedro.
Atos de Paulo Viagens de Paulo, incluindo a história de Tecla.
Atos de João Ensinamentos e milagres atribuídos a João.
Atos de André Pregações e milagres de André.
Apócrifos, Pseudoepígrafos e Epígrafos no Novo Testamento

TIPO OBRA DESCRIÇÃO

Atos de Tomé Missão de Tomé na Índia.


EPÍSTOLAS Epístola aos Laodicenses Carta que afirmava ser de Paulo, mas não é autêntica.
III Epístola aos Coríntios Adicionada em coleções paulinas, mas não reconhecida.
Correspondência entre Paulo e Sêneca Troca de cartas entre Paulo e o filósofo Sêneca (falsificação).
APOCALIPSES Apocalipse de Pedro Visões do céu e do inferno.
Apocalipse de Paulo Viagem de Paulo ao paraíso.

EPÍGRAFOS DO NOVO TESTAMENTO

EPÍGRAFOS DO NOVO TESTAMENTO:

O termo epígrafo refere-se geralmente a uma inscrição. No contexto dos livros do Novo Testamento,

podemos pensar nos títulos e atribuições de autoria como 'epígrafes'. Livros que não podiam ser ligados a

um apóstolo ou colaborador apostólico enfrentavam dificuldades de aceitação.

CONCLUSÃO

Em resumo:

Os concílios e sínodos, ao discernirem o cânon do Novo Testamento, rejeitaram uma vasta gama de outros

escritos. A apostolicidade e a ortodoxia do conteúdo eram critérios essenciais para a aceitação dos textos

canônicos. Assim, o cenário literário cristão primitivo era muito mais amplo do que os 27 livros aceitos

oficialmente.

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