Plano de Ação de Emergência para Barragens
Plano de Ação de Emergência para Barragens
MINA PITINGA
Barragens A1, A2, A3, Pau D’Arco, Índio, Cruz, 81-1, 0-1 e
Estruturas Auxiliares.
MINERAÇÃO TABOCA
MINA PITINGA
Nº Documento: Nº Contrato/Lote:
HBR24-21-TABO-REL011 HBR24-21
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ÍNDICE
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11.2 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS 68
11.3 ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ 70
11.3.1 INTRODUÇÃO 70
11.3.2 DADOS BÁSICOS 70
11.3.2.1 ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS 70
11.3.2.2 DADOS DE CARACTERIZAÇÃO DO REJEITO 71
11.3.3 PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ 72
11.3.3.1 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO DE DOIS ANOS 72
11.3.3.2 PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ 73
11.3.4 RESULTADOS 75
11.4 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO 79
11.5 CADASTRO SOCIOECONÔMICO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO 81
11.6 DECLARAÇÕES DE INÍCIO E ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA 82
11.7 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM 85
11.8 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM 88
11.9 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM 90
11.10 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM 91
11.11 SISTEMA DE ALERTA 94
11.12 FICHAS DE INSPEÇÃO 96
11.13 CONTEÚDO MÍNIMO RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA 103
11.14 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 105
11.15 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 110
11.16 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 115
11.17 CONTROLE DE REVISÕES DOS DOCUMENTOS PROTOCOLADOS 120
11.18 MAPA DE INUNDAÇÃO 122
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1.0 INTRODUÇÃO
A Mineração Taboca, em atendimento a Lei Federal N° 12.334/2010, alterada pela Lei Federal
nº 14.066/2020, a Portaria IPAAM Nº 139/2018, a Portaria DNPM N° 70.389/2017, alterada
pelas Resoluções ANM Nº 13/2019, Nº 32/2020 e Nº 40/2020, apresenta neste documento o
Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) das estruturas:
Barragem A1, Barragem A2, Barragem A3, Barragem 0-1, Barragem 81.1, Barragem da Cruz,
Barragem do Índio, Barragem Pau D’Arco e suas estruturas auxiliares localizadas na Mina de
Pitinga. A Mina de Pitinga se localiza no município de Presidente Figueiredo, no estado do
Amazonas, e é uma jazida de onde é lavrada cassiterita, utilizada para a produção do estanho
na unidade metalúrgica, também de propriedade da Mineração Taboca.
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3.2 LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS INTERNOS E EXTERNOS
Para verificação de qual equipe acionar em cada nível de emergência verificar fluxogramas de
ações no Item 6.4.
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4.2 DESCRIÇÃO DAS BARRAGENS
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Tabela 4-1 – Principais características da Barragem A1.
Informações Barragem A1
Localização 825122 E; 9918350 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Contenção de sedimentos
Cota da Crista (m) 209,80
N.A. Normal (m) 205,70
Altura Máxima da Barragem
28,00
(m)
Largura da Crista (m) 7,0
Comprimento da Crista (m) 450,00
Inclinação talude montante
1,8:1,0
(H:V)
Inclinação talude jusante
2,6:1,0
(H:V)
Volume Máximo do 53.380.000 (SIGBM)
Reservatório (m3) 30.862.172,39 (topografia primitiva estimada)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado)
Drenagem Interna Filtro vertical
Método de Alteamento Método de Jusante
Localização 826253 E; 9918873 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Contenção de sedimentos e acumulação de água
Cota da Crista (m) 181,00
N.A. Normal1(m) 180,50
Altura Máxima da
10,90
Barragem (m)
Largura da Crista 6,0 m
Comprimento da Crista ≈ 200,0 m
Inclinação talude
2,0:1,0
montante (H:V)
Inclinação talude jusante
1,7:1,0
(H:V)
1
N.A. da soleira do vertedouro. Fonte: documento nº MT-701-MC-54717-00/ PT-007-06-PIM-0000-01-25-0984-R01
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Informações Barragem A2
Volume Máximo do
1.707.025
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado – reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis
Método de Alteamento Sem alteamento (dique de partida)
Canal trapezoidal revestido de enrocamento com emboque de 2,56 m de altura,
Estrutura Vertente1
soleira de largura 6 m na cota 178,5 m e inclinação de taludes de 1,5.
Cheia de Projeto Decamilenar
Localização 825527 E; 9918307 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Contenção de sedimentos
Cota da Crista (m) 195,5
N.A. Normal2 (m) 193
Altura Máxima da
14,7
Barragem (m)
Largura da Crista 7,0
Comprimento da Crista 225,0
Inclinação talude
1,2:1,0
montante (H:V)
Inclinação talude jusante
1,6:1,0
(H:V)
Volume Máximo do
1.421.419
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (com reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis
Método de Alteamento Sem alteamento (dique de partida)
2
N.A. da soleira do vertedouro. Fonte: documento nº PT-007-06-PIM-0000-01-25-0978-R01
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Informações Barragem Pau D’Arco
Largura da Crista (m) 6,0
Comprimento da Crista (m) 225,00
Inclinação talude jusante
1,5H:1,0V
(H:V)
Volume Máximo do
2.870.847
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado – reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Dreno de pé
Método de Alteamento -
Geometria de emboque variável, sendo que em seu primeiro metro possui
geometria retangular com largura aproximada de 2,60 m. Após o referido metro a
Estrutura Vertente
geometria passa a ser trapezoidal, com taludes de 0,8H:1V, possuindo, com a
referida geometria trapezoidal, 1,60m de altura.
Cheia de Projeto Decamilenar
Estruturas Auxiliares
Nome Dique 3 Dique Temporal da Rocha
Localização 823115 E; 9916140 S 823467 E; 9916215 S
(SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Cota da Crista (m) 205,00 202,00
Instrumentação Não há Não há
Estrutura Vertente Não há Não há
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Tabela 4-6 – Principais características da Barragem do Índio.
Informações Barragem do Índio
Localização 817895 E; 9912596 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Barragem para fins de acumulação de rejeitos
Cota da Crista (m) ≈ 85,0 m
N.A. Normal (m) ≈ 84,3 m
Altura Máxima da Barragem
≈5m
(m)
Largura da Crista (m) ≈5m
Comprimento da Crista (m) ≈ 220 m
Volume Máximo do
1.153.662
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado – reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis
Método de Alteamento -
Canal escavado em solo, revestido por enrocamento de geometria
Estrutura Vertente de emboque variável, em seção trapezoidal, com aproximadamente
4,0 m de largura no emboque e declividade dos taludes de 1V:2H.
Cheia de Projeto Decamilenar
3 Dado disponibilizado pela Taboca em conjunto com os dados de instrumentação e monitoramento. Arquivo n°
“INSTRUMENTAÇÃO BARRAGENS LEI FEDERAL MONITORAMENTO” em conformidade com a seção do
documento “PT-007-06-PIM-0000-01-21-0902”, elaborado pela Pimenta de Ávila em 2020.
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Tabela 4-8 – Principais características da Barragem 0-1 e 0-2.
Informações Barragem 0-1 *Barragem 0-2
818503 E; 9918798 S - (SIRGAS 2000 UTM 818546 E; 9917528 S - (SIRGAS 2000 UTM
Localização
zone 20S - EPSG: 31980) zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Disposição de rejeitos
Empresa
Não informado
Projetista
Data de
1996
construção
Cota Atual da
92,5
Crista4(m)
Altura Máxima
da 19,6 14,8
Barragem(m)
Largura da
8,0 6,0
Crista(m)
Comprimento
585,0 200,0
da Crista(m)
Volume do
Reservatório 60.556.479
(m³)
Tipo de Seção Homogênea (aterro compactado) Homogênea
Drenagem
Não existem dados disponíveis Não existem dados disponíveis
Interna
*Considerada como estrutura auxiliar
81-1 C
4
Documento “WBH62-14-TABO-DWG-0035 - INVESTIGAÇÕES – SEÇÃO” de campanha de elaboração “AS IS”
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Tabela 4-10 – Tabela de referência de classificação de barragens
DANO POTENCIAL ASSOCIADO
ALTO A B C
C
MÉDIO B D
(Cruz)
B C
BAIXO E
(A1) (0-1, Índio, A2, A3,
81-1, Pau D’Arco)
Tamanho da Potencial de
Impacto ao meio Impacto cultural, Impacto
Barragens população em perdas de vidas
ambiente social e à saúde socioeconômico
risco humanas
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Tabela 4-12 – Classificação do dano potencial
Barragem Resumo atingimento do vale de jusante
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
A1
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida. Logo a jusante da mancha existe a da Reserva
Biológica do Uatumã, que pode ser atingida pelos rejeitos liberados com a
passagem de vazões naturais em sequência à hipotética ruptura da
barragem.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, comunidades
indígenas ou estações de captação de água para abastecimento. A ruptura,
A2
no entanto, causa danos à região de mata local, e representa perigo para
pessoas que eventualmente possam transitar na área atingida. Ainda, a
mancha de inundação modelada atinge uma extensão de 25 km da Reserva
Biológica do Uatumã.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, comunidades
indígenas ou estações de captação de água para abastecimento. A ruptura,
A3
no entanto, causa danos à região de mata local, e representa perigo para
pessoas que eventualmente possam transitar na área atingida. Ainda, a
mancha de inundação modelada atinge uma extensão de 45 km da Reserva
Biológica do Uatumã.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
Índio água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida. A maior concentração de rejeitos em seu
reservatório aumenta impactos ambientais no vale de jusante no caso de
ruptura.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
Cruz proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida.
Não são atingidas benfeitorias de terceiros, sejam elas residências,
infraestruturas de mobilidade, equipamentos urbanos, equipamentos com
potencial de contaminação, infraestrutura de interesse cultural, artístico ou
histórico, sítios arqueológicos, áreas de proteção ambiental, comunidades
Pau D’Arco indígenas ou estações de captação de água para abastecimento. No
entanto, são atingidas vias de acesso e áreas da linha de transmissão na
área da mina, gerando potencial risco para trabalhadores que se deslocam
no local. A ruptura, assim, causa danos à fauna e flora local, e representa
perigo para pessoas que eventualmente possam transitar na área atingida.
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Barragem Resumo atingimento do vale de jusante
Logo a jusante da mancha existe a da Reserva Biológica do Uatumã, que
pode ser atingida pelos rejeitos liberados com a passagem de vazões
naturais em sequência à hipotética ruptura da barragem.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
0-1 água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida. A maior concentração de rejeitos em seu
reservatório aumenta impactos ambientais no vale de jusante no caso de
ruptura.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade de terceiros,
equipamentos urbanos, equipamentos com potencial de contaminação,
infraestrutura de interesse cultural, artístico ou histórico, sítios
arqueológicos, áreas de proteção ambiental, comunidades indígenas ou
81-1
estações de captação de água para abastecimento. A ruptura, no entanto,
atinge uma estrada internamente à mina e causa danos à região de mata
local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida.
• Quartzo – SiO2
• Feldspato potássico – K(AlSi3O8)
• Albita – Na (AlSi3O8)
• Riebeckita – [Na2] [Fe2+3Fe3+2] Si8O22(OH)2
• Fluorita – CaF2
• Criolita – Na2NaAlF6
• Biotita – K(Fe2+/Mg)2(Al/Fe3+/Mg) ([Si/Al] Si2O10) (OH/F)2
• Polilitionita – KLi2Al (Si4O10) (F, OH)2
• Zircão – Zr (SiO4)
• Torita – Th (SiO4)
• Cassiterita – SnO2
• Columbita/Tantalita – Fe2+Nb2O6 / (Mn, Fe) (Ta, Nb)2O6
Por sua vez, o rejeito produzido a partir do beneficiamento do minério possui a seguinte
composição mineralógica:
• Quartzo – SiO2
• Feldspato potássico – K(AlSi3O8)
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• Albita – Na (AlSi3O8)
• Fluorita – CaF2
• Criolita – Na2NaAlF6
• Biotita – K(Fe2+/Mg)2(Al/Fe3+/Mg) ([Si/Al] Si2O10) (OH/F)2
• Polilitionita – KLi2Al (Si4O10) (F, OH)2
• Riebeckita – [Na2] [Fe2+3Fe3+2] Si8O22(OH)2
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4.7 CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS
A chuva de projeto obtida para esta estação encontra-se apresentada na Tabela 4-13.
As barragens de mineração da Mina Pitinga estão localizadas entre o Rio Pitinguinha e Rio
Alalaú. As barragens A1, A2, A3 e Pau d’Arco ficam em afluentes do rio Pitinguinha que
deságua no reservatório da UHE Balbina. As barragens Índio, Cruz, 81-1 e 0-1 e 0-2 ficam em
afluentes do Rio Alalaú.
5
TABORGA, J.J.T. (1974) Práticas hidrológicas. Rio de Janeiro: Transcon, 120 p.
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5.0 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
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6.2 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Durante as inspeções o técnico deverá preencher a Ficha de Inspeção Regular (FIR) e ao final
o responsável deverá assiná-la para que seja armazenada no Volume III do Plano de
Segurança de Barragens.
Após a realização da ISR será preenchido um Extrato de Inspeção Regular – EIR no SIGBM,
contendo o resumo das informações relevantes das fichas de inspeções regulares preenchidas
e eventuais informações solicitadas no citado sistema.
Todos os documentos referentes a ISR são anexados ao Volume III do PSB da barragem.
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leituras da instrumentação que indiquem comprometimento da estabilidade da estrutura, será
iniciada a Inspeção de Segurança Especial (ISE).
A ISE será realizada com frequência mínima diária, podendo sua frequência ser intensificada
a critério do geotécnico interno e engenheiro especialista da empresa de consultoria contratada.
Em situação de ISE a Ficha de Inspeção Especial (FIE) e o Extrato de Inspeção Especial
(SIGBM) deverão ser preenchidas diariamente por profissionais treinados e capacitados até
que a anomalia detectada tenha sido classificada como extinta ou controlada, levando em
consideração a anomalia que desencadeou a ISE.
As classificações da anomalia são apresentadas a seguir:
• Extinto: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez) pontos for
completamente extinta, não gerando mais risco que comprometa a segurança da
barragem;
• Controlado: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez) pontos
não for totalmente extinta, mas as ações adotadas eliminarem o risco de
comprometimento da segurança da barragem, não obstante deva ser controlada,
monitorada e reparada ao longo do tempo; e
• Não controlado: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez)
pontos não foi controlada e tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.
Uma vez que a anomalia foi classificada como extinta ou controlada deve-se avaliar as
condições de segurança da barragem e elaborar o Relatório Conclusivo de Inspeção Especial
(RCIE) da barragem exclusivamente por meio de equipe externa multidisciplinar de
especialistas contratada para esta finalidade.
O modelo de FIE e o conteúdo mínimo do RCIE encontram-se nos Anexos 11.12 e 11.13,
respectivamente. Destaca-se que todas fichas e relatórios das inspeções de segurança
deverão ser anexadas ao Volume III do PSB da barragem.
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Figura 6-1 – Detecção e avaliação de uma situação de emergência.
Os principais eventos adversos que podem desencadear uma situação de emergência para a
as barragens da Mina Pitinga estão associados a determinadas causas, que por sua vez
apresentam evidências que possibilitam sua identificação. As possíveis causas e suas
evidências encontram-se apresentadas na Tabela 6-2.
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Tabela 6-2 - Causas e evidências associadas aos modos de falha passíveis de ocorrer
Modo de Falha Causa Evidências6
6
As evidências para cada causa apresentada são somente um indicativo inicial, devendo ser avaliado, por profissional treinado,
toda e qualquer anomalia identificada.
HBR24-21-TABO-REL011 22 de 126
6.3 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA
NÍVEL 3
HBR24-21-TABO-REL011 23 de 126
acompanhamento do comportamento da barragem e, por consequente, fornecer subsídios
adicionais para uma análise crítica mais aprofundada.
Uma vez identificada uma situação adversa no barramento, sua gravidade é avaliada com a
classificação do nível de emergência/resposta pelo coordenador do PAEBM em conjunto com
as equipes Internas de Segurança, incluindo o Comitê de Segurança da Barragem (CSB). O
comitê é formado pela gerência da mina e pelos responsáveis pelas equipes de geotecnia,
meio ambiente e manutenção e operação das barragens. Caso o coordenador do PAEBM ache
necessário, incorporará no CSB responsáveis pelas equipes de suporte das áreas de
Comunicação, Jurídico, Recursos Humanos, Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional,
Serviços e Infraestrutura e Segurança Patrimonial.
HBR24-21-TABO-REL011 24 de 126
O coordenador do PAE e equipes envolvidas na emergência poderão se reunir para discutir
soluções para o nível de emergência e adoção de medidas preventivas na Sala de Vídeo
conferência do Escritório Central.
Para a descrição detalhada das AÇÕES CORRETIVAS A SEREM TOMADAS para cada
situação de emergência, por nível de emergência, consulte as Fichas de Emergência nos
Anexo 11.14 a 11.16.
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NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1* (NE-1)
Órgãos Ambientais
REBIO – Uatumã – CPA
Defesa Civil Nacional
Balbina
(61) 2034-5513 / 5869 / 5736
Coordenador do PAE (92) 312-1226 / 312-1090
[email protected] Prefeitura Presidente
ANM Nacional Núcleo de Apoio dos
Operação e Manutenção Meio Ambiente Figueiredo
Eduardo Galliac Rocha (61) 3312-6852/(61) 3312- Waimiri Atroari
Empreendedor Geotecnia Defesa Civil Estadual (AM) (92) 3324-1004
Equipe Inspeção e Monitoramento (11) 99639-7571 6655 (92) 3236-1239/(92) 3236-
Evandro Figueiredo Reis Faria Gilson da Gama Lima Wagner Varanda Sousa 199 / (92) 3878-0950 [email protected]
(61) 3312-6695 2575/(92) 3236-0002
[email protected] v.br
(11) 94280-4381 (92) 99309-0105 Eduardo Galliac Rocha (11) 97511-5132 [email protected] IPAAM (AM)
Eduardo Galliac Rocha Suplente Prefeitura Rorainópolis
(11) 99639-7571 (92) 2123-6721
(11) 99639-7571 Raphael Teixeira de Paiva Citon Defesa Civil Estadual (RR) 199/ http://rorainopolis.rr.gov.br/contato/
DNPM – Amazonas FEMARH (RR)
(61) 981963976 (95) 2121-7621/7600/7610/ Prefeitura de Urucará
(92) 3611-4825 [email protected]
99144-6976/ (92) 99382-3521
(92) 3611-1112 /
99121-1983 [email protected]
[email protected]
[email protected]
CNEN
(21) 2586-1102/(21) 2586-
1103/(21) 2586-1113
Dar suporte ao coordenador do PAEBM para definição dos NE e ações a serem tomadas
Há uma Informar ao
SIM Coordenador do
possível Situação de
situação de PAE e equipe de SIM 2. Comunicar inicio de situação de emergência
Geotecnia emergência Classificar Nível de Emergência (NE) e ficar de prontidão para dar suporte ao
emergência? Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
confirmada? coordenador, caso necessário início de situação de início de situação de início de situação de início de situação de
emergência emergência emergência emergência
Atividade pós-emergência
Atividade pré-emergência
Informação
Situação de
SIM Emergência Atividade requer autorização do
TÉRMINO foi extinta ou Coordenador do PAE
controlada?
Ponto de tomada de decisão
2. Comunicar encerramento da situação de 3. Colaborar na elaboração do 4. Colaborar na elaboração do 4. Colaborar na elaboração do Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
emergência Relatório de Encerramento de Relatório de Encerramento de Relatório de Encerramento de encerramento de situação encerramento de situação encerramento de situação encerramento de situação
6. Providenciar a elaboração da Declaração de Encerramento de Emergência Emergência Emergência de emergência de emergência de emergência de emergência
Emergência e em até 5 dias após o encerramento enviar via SIGBM
Nota 1: Este Fluxograma de notificação apresenta os principais envolvidos quando do acionamento do NE-1. Outros grupos também poderão participar da Notificação, a critério do Empreendedor e/ou Coordenador do PAE.
Nota 2: Todos os Formulários de inspeção regulares e especiais deverão ser inseridos no PSB (Volume V - Registros e Controles).
Nota 3: Cada Equipe responsável pelo atendimento de emergência deverá consultar os procedimentos específicos da área para estabelecimento no Item 8 - Responsabilidades Gerais no PAE.
Figura 6-2: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 1 das Barragens da Mina Pitinga.
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NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2* (NE-2)
Órgãos Ambientais
Defesa Civil Nacional REBIO – Uatumã – CPA
(61) 2034-5513 / 5869 / 5736 Balbina
Prefeitura Presidente
Coordenador do PAE [email protected] (92) 312-1226 / 312-1090
Figueiredo
Operação e Manutenção Geotecnia Meio Ambiente ANM Nacional Núcleo de Apoio dos Waimiri
(92) 3324-1004
Eduardo Galliac Rocha Empreendedor (61) 3312-6852/(61) 3312-6655 Defesa Civil Estadual (AM) Atroari
[email protected].
(11) 99639-7571 Evandro Figueiredo Reis Faria Gilson da Gama Lima Eduardo Galliac Rocha Wagner Varanda Sousa (61) 3312-6695 199 / (92) 3878-0950 (92) 3236-1239/(92) 3236-
gov.br
[email protected] [email protected] 2575/(92) 3236-0002
(11) 94280-4381 (92) 99309-0105 (11) 99639-7571 (11) 97511-5132 Prefeitura Rorainópolis
IPAAM (AM)
Suplente http://rorainopolis.rr.gov.br/contat
DNPM – Amazonas Defesa Civil Estadual (RR) (92) 2123-6721
Raphael Teixeira de Paiva Citon o/
(92) 3611-4825 199/ (95) 2121-7621/7600/7610/ FEMARH (RR)
(61) 981963976 Prefeitura de Urucará
(92) 3611-1112 99144-6976/ [email protected] /
(92) 99382-3521
99121-1983 [email protected]
[email protected]
[email protected] CNEN
(21) 2586-1102/(21) 2586-
1103/(21) 2586-1113
INÍCIO
Situação de NÃO
Emergência foi Passar para o Fluxo de
extinta ou Notificação do Nível de
controlada? Emergência 3
SIM
TÉRMINO
3. Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de 4. Colaborar na elaboração do Relatório 5. Colaborar na elaboração do Relatório Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
6. Emitir declaração de encerramento da situação de emergência 3. Comunicar encerramento da situação de emergência encerramento de situação
Emergência de Encerramento de Emergência de Encerramento de Emergência encerramento de situação encerramento de situação encerramento de situação
de emergência de emergência de emergência de emergência
Nota 1: Este Fluxograma de notificação apresenta os principais envolvidos quando do acionamento do NE-2. Outros grupos também poderão participar da Notificação, a critério do Empreendedor e/ou Coordenador do PAE.
Nota 2: Todos os Formulários de inspeção regulares e especiais deverão ser inseridos no PSB (Volume IV - Registros e Controles).
Nota 3: Cada Equipe responsável pelo atendimento de emergência deverá consultar os procedimentos específicos da área para estabelecimento no Item 8 - Responsabilidades Gerais no PAE.
Figura 6-3: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 2 das Barragens da Mina Pitinga.
HBR24-21-TABO-REL011 27 de 126
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3* (NE-3)
Órgãos Ambientais
Defesa Civil Nacional REBIO – Uatumã – CPA
(61) 2034-5513 / 5869 / 5736 Balbina
Prefeitura Presidente
Coordenador do PAE [email protected] (92) 312-1226 / 312-1090
Figueiredo
Operação e Manutenção Geotecnia Meio Ambiente ANM Nacional Núcleo de Apoio dos Waimiri
(92) 3324-1004
Eduardo Galliac Rocha Empreendedor (61) 3312-6852/(61) 3312-6655 Defesa Civil Estadual (AM) Atroari
[email protected].
Evandro Figueiredo Reis Faria Gilson da Gama Lima Eduardo Galliac Rocha Wagner Varanda Sousa (61) 3312-6695 199 / (92) 3878-0950 (92) 3236-1239/(92) 3236-
(11) 99639-7571 gov.br
[email protected] [email protected] 2575/(92) 3236-0002
(11) 94280-4381 (92) 99309-0105 (11) 99639-7571 (11) 97511-5132 Prefeitura Rorainópolis Zona de Autossalvamento (ZAS)
IPAAM (AM)
Suplente http://rorainopolis.rr.gov.br/contat
DNPM – Amazonas Defesa Civil Estadual (RR) (92) 2123-6721
Raphael Teixeira de Paiva Citon o/
(92) 3611-4825 199/ (95) 2121-7621/7600/7610/ FEMARH (RR)
Prefeitura de Urucará
(61) 981963976 (92) 3611-1112 99144-6976/ [email protected] /
(92) 99382-3521
99121-1983 [email protected]
[email protected]
[email protected] CNEN
(21) 2586-1102/(21) 2586-
1103/(21) 2586-1113
Recursos Humanos
LEGENDA
Evacuar
Segurança do Trabalho e IMEDIATAMENTE
Saúde Ocupacional Início e término de processo de
emergência
5. Avaliar a eficiência das medidas adotadas em conjunto com o Atividade durante emergência
Empreendedor e a Equipe de Segurança Interna
Atividade pós-emergência
Informação
Evacuação
TÉRMINO
3. Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de 2. Colaborar na elaboração do Relatório 4. Colaborar na elaboração do Relatório Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
8. Providenciar a elaboração da Declaração de Encerramento 3. Comunicar encerramento da situação de emergência encerramento de situação encerramento de situação
Emergência de Encerramento de Emergência de Encerramento de Emergência encerramento de situação encerramento de situação
de Emergência e em até 5 dias após o encerramento enviar via de emergência de emergência de emergência de emergência
SIGBM
Nota 1: Este Fluxograma de notificação apresenta os principais envolvidos quando do acionamento do NE-3. Outros grupos também poderão participar da Notificação, a critério do Empreendedor e/ou Coordenador do PAE.
Nota 2: Todos os Formulários de inspeção regulares e especiais deverão ser inseridos no PSB (Volume IV - Registros e Controles).
Nota 3: Cada Equipe responsável pelo atendimento de emergência deverá consultar os procedimentos específicos da área para estabelecimento no Item 8 - Responsabilidades Gerais no PAE.
Figura 6-4: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 3 das Barragens da Mina Pitinga.
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Tabela 6-4 - Relação das situações de emergência com respectivos Níveis e Fichas de Emergência
Nível de Ficha de
Modos de
Situação de Emergência Emergência emergência
Falha
(NE) correspondente
Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de capacidade vertente; redução da borda
1 FICHA Nº 1
livre.
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Galgamento 2 FICHA Nº 5
Galgamento do barramento com deslocamento da estrutura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 9
Surgência nas ombreiras com carreamento de material ou vazão crescente ou infiltração do material contido,
1 FICHA Nº 2
com potencial de comprometimento da segurança da estrutura.
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Piping 2 FICHA Nº 6
Erosão regressiva (piping) com evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. Ruptura iminente ou está
3 FICHA Nº 10
ocorrendo.
Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de comprometimento da segurança da
1 FICHA Nº 3
estrutura (deformações e recalque).
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Instabilização 2 FICHA Nº 7
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Instabilização 2 FICHA Nº 8
Estabilidade da estrutura foi afetada de modo severo. Ruptura iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 12
HBR24-21-TABO-REL011 29 de 126
7.0 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO
HBR24-21-TABO-REL011 30 de 126
Tabela 7-1 – Plano de Resposta – Nível 1
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
Após a identificação de uma Após a realização
possível situação de da Inspeção de
Informar ao Coordenador do PAEBM e equipe de Geotecnia que foi
emergência, a mesma será Rotina na qual foi Equipe de Inspeção e
identificada uma possível situação de emergência durante a realização
comunicada aos responsáveis detectada uma Monitoramento
da Inspeção de Rotina
para que medidas mitigatórias possível situação de
possam ser tomadas emergência
Deve ser definido em função do
tipo de ocorrência excepcional Após a identificação
avaliado de acordo com a de uma possível
Avaliar a gravidade da situação observada e classificar em níveis de Coordenador do
Portaria DNPM nº 70.389 situação de
emergência. No caso, classificada como nível 1 PAEBM / Geotecnia
datada de 2017 e o risco da emergência na
mesma para a segurança da Inspeção de Rotina
estrutura
HBR24-21-TABO-REL011 31 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
Dar início à Inspeção de Segurança Especial, a qual será realizada Avaliação das anomalias Coordenador do
diariamente por profissionais treinados e capacitados até que a(s) apontadas na ISR, identificando PAEBM/ Geotecnia/
anomalia(s) detectada(s) tenha(m) sido classificada(s) como sua evolução e/ou resultados Equipe de Inspeção e
controlada(s) ou extinta(s) das ações de mitigação Monitoramento
Imediatamente após
Reunião de profissionais ser notificado pelo
especializados e capacitados de Coordenador do Operação e
Avaliar e propor ações mitigadoras para solucionar a(s) anomalia(s) posse do Extrato de Inspeção PAEBM sobre a Manutenção /
identificada(s) na Inspeção de Segurança Regular da Barragem de Segurança Regular. Sendo identificação de Geotecnia / Meio
necessário o deslocamento de anomalia(s) na Ambiente
alguns para o local Inspeção de
Segurança Regular
Após a definição das
ações mitigadoras a
Avaliar se todos os recursos necessários para mitigação da anomalia Avaliação de recursos
serem realizadas
identificada já estão disponíveis. Caso não estejam, providenciar os disponíveis diante das ações
para combater a(s)
recursos faltantes mitigadoras propostas
anomalia(s)
identificada(s) Operação e
Manutenção
Após definição
A equipe de Operação e
conjunta das ações
Implantar as medidas de controle e monitoramento definidas pela Manutenção realizará as
a serem realizadas e
equipe especializada reparações necessárias
da avaliação dos
conforme definido
recursos disponíveis
HBR24-21-TABO-REL011 32 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
Durante a realização das
Durante a realização Operação e
medidas para mitigação da(s)
Informar o andamento das medidas de controle e monitoramento para das medidas de Manutenção/
anomalia(s) identificada(s) o
o Coordenador do PAEBM Controle e Coordenador do
coordenador é acionado para
Monitoramento PAEBM
acompanhar o andamento
Coordenador do
Durante e após a PAEBM/
Avaliar em conjunto com o Empreendedor e a Equipe de Segurança Identificando se a situação de
realização das Empreendedor/
Interna, a eficiência das medidas mitigadoras adotadas pela equipe de emergência foi extinta ou
medidas de Controle Geotecnia/ Meio
operação e manutenção controlada
e Monitoramento Ambiente/ Operação e
Manutenção
Emitir declaração de encerramento da situação de emergência, Preenchimento da Declaração
Coordenador do
preenchendo em até 5 dias úteis o Formulário de Declaração de de Encerramento de
PAEBM
Encerramento de Emergência Emergência
Coordenador do
PAEBM/
Elaborar o Relatório Conclusivo de Inspeção Especial identificando a(s) Preenchimento do Relatório
Após a situação de Empreendedor/
anomalia(s) identificadas anteriormente e as ações que foram Conclusivo de Inspeção
emergência ter sido Geotecnia/ Meio
realizadas para mitigá-las Especial (RCIE)
extinta ou controlada Ambiente/ Operação e
Manutenção
Encaminhar a declaração de encerramento de emergência à ANM;
Defesa Civil Nacional; Estadual; e dos municípios de Presidente Formulário de Declaração de
Empreendedor
Figueiredo e Rorainópolis; e aos Órgãos Ambientais IPAAM e Encerramento de Emergência
FEMARH
O Coordenador do PAEBM
No caso de não ser solucionada a situação de emergência, mesmo juntamente com a equipe de Após a situação de
após a realização das medidas de mitigação, a classificação da Segurança Interna reavalia o emergência não ter Coordenador do
situação de emergência será reavaliada podendo ser alterada do nível nível de emergência para que sido extinta nem PAEBM
1 para nível 2 ou nível 3 outras ações mitigadoras controlada
possam ser tomadas
HBR24-21-TABO-REL011 33 de 126
Tabela 7-2 – Plano de Resposta – Nível 2
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
HBR24-21-TABO-REL011 34 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
Coordenador do
Dar início ou continuidade à Inspeção de Segurança Especial, a qual Avaliação das anomalias apontadas PAEBM/
será realizada diariamente por profissionais treinados e capacitados na ISR, identificando sua evolução Geotecnia/
até que a(s) anomalia(s) detectada(s) tenha(m) sido classificada(s) e/ou resultados das ações de Equipe de
como controlada(s) ou extinta(s) mitigação Inspeção e
Monitoramento
Imediatamente após
ser notificado pelo
Coordenador do
PAEBM sobre a
Reunião de profissionais
identificação de
Avaliar e propor ações mitigadoras para a(s) anomalia(s) identificada(s) especializados e capacitados de Operação e
anomalia(s) na
na Inspeção de Segurança Regular da Barragem (ISR), ou que foram posse do Extrato de Inspeção de Manutenção /
Inspeção de
elevadas à nível de emergência 2 após não serem solucionadas com Segurança Regular / Especial da Geotecnia / Meio
Segurança Regular /
as primeiras ações de mitigação Barragem. Sendo necessário o Ambiente
Especial ou no
deslocamento de alguns para o local
momento que a
situação de
emergência foi
elevada a nível 2
Após a definição das
ações mitigadoras a
Avaliar se todos os recursos necessários para mitigação da anomalia Avaliação de recursos disponíveis
serem realizadas
identificada já estão disponíveis. Caso não estejam, providenciar os diante das ações mitigadoras
para combater a(s)
recursos faltantes propostas
anomalia(s)
Operação e
identificada(s)
Manutenção
Após definição
conjunta das ações a
Implantar as medidas de controle e monitoramento definidas pela Equipe de Operação e Manutenção
serem realizadas e
equipe especializada realiza as reparações necessárias
da avaliação dos
recursos disponíveis
HBR24-21-TABO-REL011 35 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
A partir do momento
do conhecimento da
Avaliar os possíveis impactos ambientais, definir os planos de
Através de estudos já realizados situação de
contingência e validar com o coordenador do PAEBM. Providenciar Meio Ambiente
anteriormente e contidos no PAEBM emergência e das
recursos para realização de ações mitigatórias, caso necessário.
propostas de ações
mitigadoras
Durante de realização das medidas
Durante a realização Operação e
para mitigação da(s) anomalia(s)
Informar o andamento das medidas de controle e monitoramento para das medidas de Manutenção/
identificada(s) o coordenador é
o Coordenador do PAEBM Controle e Coordenador do
acionado para acompanhar o
Monitoramento PAEBM
andamento
Coordenador do
PAEBM/
Durante e após a
Avaliar em conjunto com o Empreendedor e a Equipe de Segurança Empreendedor/
Identificando se a situação de realização das
Interna, a eficiência das medidas mitigatórias adotadas pela equipe de Geotecnia/ Meio
emergência foi extinta ou controlada medidas de Controle
operação e manutenção Ambiente/
e Monitoramento
Operação e
Manutenção
Emitir declaração de encerramento da situação de emergência,
Preenchimento da Declaração de Coordenador do
preenchendo em até 5 dias úteis o Formulário de Declaração de
Encerramento de Emergência PAEBM
Encerramento de Emergência
Após a situação de Coordenador do
emergência ter sido PAEBM/
Elaborar o Relatório Conclusivo de Inspeção Especial identificando a(s) Preenchimento do Relatório extinta ou controlada Empreendedor/
anomalia(s) identificadas anteriormente e as ações que foram Conclusivo de Inspeção Especial Geotecnia/ Meio
realizadas para mitigá-las (RCIE) Ambiente/
Operação e
Manutenção
HBR24-21-TABO-REL011 36 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
O Coordenador do PAEBM
No caso de não ser solucionada a situação de emergência, mesmo Após a situação de
juntamente com a equipe de
após a realização das medidas de mitigação, a classificação da emergência não ter Coordenador do
Segurança Interna reavalia o nível de
situação de emergência será reavaliada podendo ser alterada do nível sido extinta nem PAEBM
resposta para que outras ações
2 para nível 1 ou nível 3 controlada
mitigadoras possam ser tomadas
HBR24-21-TABO-REL011 37 de 126
Tabela 7-3 – Plano de Resposta – Nível 3
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável
Imediatamente após a
identificação e
Comitê de Segurança de classificação da situação
Coordenador do
Alertar a Zona de Auto Salvamento para evacuação imediata da área Barragem aciona sistema de de emergência nível 3 e
PAEBM
Alerta solicitação de
acionamento pelo
coordenador do PAEBM
HBR24-21-TABO-REL011 38 de 126
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável
HBR24-21-TABO-REL011 39 de 126
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável
HBR24-21-TABO-REL011 40 de 126
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável
HBR24-21-TABO-REL011 41 de 126
7.1 NOTIFICAÇÃO NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO
A ZAS é definida pela Portaria no 70.389/2017 do DNPM como a região do vale a jusante da
barragem em que se considera que os avisos de alerta à população são da responsabilidade
do empreendedor, por não haver tempo suficiente para uma intervenção das autoridades
competentes em situações de emergência, devendo-se adotar a maior entre as duas seguintes
distâncias: a distância que corresponda a um tempo de chegada da onda de inundação igual
a trinta minutos ou 10 km.
Como não existe população residente nas ZAS das barragens, este alerta ocorrerá por
diferentes mecanismos de comunicação, sendo estes, alertas internos via rádios e contatos
para telefones cadastrados da comunidade e demais agentes públicos envolvidos.
Recomenda-se, no entanto, a implantação de sirenes ou sinalizações onde forem verificadas
rotas de trânsito na mata, dada a possibilidade de atingimento de pessoas em deslocamento.
HBR24-21-TABO-REL011 42 de 126
Figura 7-1 - Fluxograma de acionamento do sistema de alerta para Nível de Emergência
3.
EXTERNO: atuação dos agentes externos (autoridades e órgãos públicos) que têm como
responsabilidade formal atuar durante a ocorrência de situações de emergência nos
municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas diferentes esferas (municipal,
estadual e/ou federal).
HBR24-21-TABO-REL011 43 de 126
• Providenciar a elaboração do PAEBM da barragem;
• Disponibilizar informações, de ordem técnica, para a Defesa Civil, prefeitura e demais
instituições indicadas pelo governo municipal quando solicitado formalmente;
• Promover treinamentos internos e manter os respectivos registros das atividades.
• Apoiar e participar de simulados de situações de emergência realizados de acordo com
o art. 8.º XI, da Lei n.º 12.608, de 19 de abril de 2012, em conjunto com prefeituras,
organismos de defesa civil, equipe de segurança da barragem, demais empregados do
empreendimento e a população compreendida na ZAS;
• Designar formalmente um coordenador e seu substituto para coordenar as ações
descritas no PAEBM;
• Possuir equipe de segurança interna da barragem capaz de detectar, avaliar e classificar
as situações de emergência em potencial, de acordo com os níveis de emergência;
• Declarar formalmente o início de uma situação de emergência e executar as ações
descritas no PAEBM;
• Executar as ações previstas no fluxograma de notificação;
• Notificar a defesa civil estadual, municipal e nacional, a(s) prefeitura(s) envolvida(s), os
órgãos ambientais competentes e a ANM;
• Emitir e enviar via SIGBM, a Declaração de Encerramento de Emergência de acordo
com o modelo do Anexo VI da Portaria no 70.389/2017, em até 5 (cinco) dias após o
encerramento da citada emergência;
• Providenciar a elaboração do Relatório de Causas e Consequências do Evento de
Emergência em Nível 3, conforme Art. 40 da Portaria no 70.389/2017, com a ciência do
responsável legal da barragem, dos organismos de defesa civil e da(s) prefeitura(s)
envolvidas.
• Fornecer aos organismos de defesa civil municipais os elementos necessários para a
elaboração dos Planos de Contingência em toda a extensão do mapa de inundação;
• Prestar apoio técnico aos municípios potencialmente impactados nas ações de
elaboração e desenvolvimento dos Planos de Contingência Municipais, realização de
simulados e audiências públicas;
• Estabelecer, em conjunto com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar, estratégias
de comunicação e de orientação à população potencialmente afetada na ZAS sobre
procedimentos a serem adotados nas situações de emergência;
• Assegurar a divulgação do PAEBM e o seu conhecimento por parte de todos os entes
envolvidos;
• Instalar, nas comunidades inseridas na ZAS, sistema de alarme contemplando sirenes
e outros mecanismos de alerta adequados ao eficiente alerta na ZAS, mantendo os
mesmos em condições adequadas de funcionamento;
HBR24-21-TABO-REL011 44 de 126
utilizados nas ações corretivas e/ou emergenciais, treinado e capacitado para o desempenho
da função.
HBR24-21-TABO-REL011 45 de 126
8.3 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE SEGURANÇA INTERNA
8.3.1 Geotecnia
• Contatar responsável técnico pelo projeto e obra, e/ou consultor externo quando
necessário;
HBR24-21-TABO-REL011 46 de 126
• Comandar a execução das ações definidas, pela geotecnia, em campo;
HBR24-21-TABO-REL011 47 de 126
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes dos
órgãos de meio ambiente; solicitar recursos externos para controle da
emergência;
HBR24-21-TABO-REL011 48 de 126
• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de
Barragem.
HBR24-21-TABO-REL011 49 de 126
• Fornecer recursos logísticos relativos a pessoal, veículos, equipamentos e
materiais de construção para atendimento imediato da emergência mediante
solicitação do Coordenador do PAEBM;
HBR24-21-TABO-REL011 50 de 126
• Mapear e apoiar porta-voz de comunicação;
HBR24-21-TABO-REL011 51 de 126
• Integrar todas as comunicações estabelecidas durante a situação de emergência;
Manter controle e meios de comunicação com os empregados dos distintos turnos envolvidos
nas ações de emergência
HBR24-21-TABO-REL011 52 de 126
• Apoiar a defesa civil em caso de evacuação da ZAS e ZSS;
HBR24-21-TABO-REL011 53 de 126
9.0 ESTUDO DE INUNDAÇÃO E MAPEAMENTO DA REGIÃO POTENCIALMENTE
AFETADA
Os estudos de ruptura hipotética que subsidiaram este PAEBM foram desenvolvidos pela
HIDROBR anteriormente a este documento. As premissas do referido estudo foram a curva
cota-volume primitiva referente a estimativas de extrapolação da topografia atual existente,
batimetria do reservatório recentes, simulação em topografia de precisão com curvas de metro
em metro disponibilizada pela Mineração Taboca na região das barragens, excluindo a 81-1, e
nos inícios de alguns talvegues e, no restante do trecho, topografia disponibilizada
gratuitamente do satélite ALOS PALSAR, com resolução de 12,50 m. A topografia de precisão
utilizada para a modelagem hidráulica do vale a jusante encontra-se apresentada na Figura
9-1.
O estudo de ruptura hipotética tem como objetivo o mapeamento das áreas potencialmente
inundáveis na região a jusante do barramento. Nesse contexto, apresenta-se neste item a
síntese do estudo de inundação, indicando o modo de falha e o hidrograma de ruptura
considerados no referido estudo bem como a mancha de inundação resultante.
HBR24-21-TABO-REL011 54 de 126
Figura 9-1 – Área de topografia de precisão disponibilizada pela Mineração Taboca
HBR24-21-TABO-REL011 55 de 126
9.1 SINTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO
O estudo de ruptura hipotética das estruturas: Barragem A1, Barragem A2, Barragem A3,
Barragem Pau D’Arco, Barragem da Cruz, Barragem do Índio, Barragem 0-1, Barragem 81.1 e
suas estruturas auxiliares foram elaborados nos relatórios HBR24-21-TABOCA-REL002,
HBR24-21-TABOCA-REL003, HBR24-21-TABOCA-REL004, HBR24-21-TABOCA-REL005,
HBR24-21-TABOCA-REL006, HBR24-21-TABOCA-REL007, HBR24-21-TABOCA-REL008 e
HBR24-21-TABOCA-REL009 respectivamente.
Em todos os estudos foram considerados os cenários que causariam a maior onda de ruptura.
Por isso, foi utilizada a hipótese de galgamento com abertura da brecha, segundo a
metodologia de Froehlich (2016), no instante em que o máximo nível de água é atingido no
reservatório. Esse nível foi calculado através do estudo das chuvas e parâmetros físicos de
cada bacia hidrográfica, com posterior realização de estudo de trânsito de cheias em cada
reservatório, levando em conta cada um dos sistemas extravasores dos barramentos. Foi
considerado um evento de recorrência Decamilenar. Em posse dos níveis máximos e
informações de brecha, curva cota-volume do reservatório foram calculados os volumes
mobilizados para posterior obtenção dos hidrogramas de ruptura das barragens e consequente
propagação no vale de jusante.
Para a definição do volume mobilizado foram realizadas avaliações com o auxílio do software
RiverFlow 2D, desenvolvido pela Hydronia LLC, onde foram consideradas a geometria do
reservatório, as características do material contido nele, sendo as principais delas
granulometria e concentração volumétrica de sólidos, além dos equacionamentos relacionados
ao equilíbrio e velocidade de queda de partícula quando considerado o transporte de
sedimentos. Para as barragens A2, A3, Índio, Cruz e 81-1, dada a baixa concentração
volumétrica do material do reservatório, foi mobilizado 100% do volume armazenado. Para as
demais barragens, a porcentagem variou de acordo com os modelos desenvolvidos. O volume
de total escoado na ruptura é a soma do volume da brecha, volume de rejeito, água presa,
água acumulada e do trânsito de cheias. Na Tabela 9-1 são apresentados os volumes de rejeito
mobilizados que posteriormente foram somados aos demais volumes de água e brecha para
compor os hidrogramas de ruptura.
Tabela 9-1 – Porcentagem de rejeito mobilizados
Barragem Porcentagem de Rejeito mobilizado (%)
A1 66,0%
Pau D’Arco 29,9%
0-1 e 0-2 34,6%
A2, A3, Índio, Cruz e 81-1 100%
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A Tabela 9-2 a seguir apresenta os parâmetros das brechas e, ainda, a magnitude da vazão de pico do hidrograma de ruptura obtida com auxílio
do software HEC-HMS 3.5.
Tabela 9-2 – Parâmetros da brecha de ruptura calculado pelo equacionamento de Froehlich (2016) e vazão de pico do hidrograma de
ruptura
Parâmetros A1 A2 A3 Pau D’Arco Índio Cruz 0-1 81-1
Elevação do topo da brecha (m) 207,00 179,92 194,49 188,80 84,48 89,90 92,50 71,77
Elevação do fundo da brecha (m) 181,80 170,10 180,80 176,50 80,00 82,00 72,00 67,07
NA máximo atingido (m) 207,00 179,92 194,49 188,80 84,5 89,90 92,50 71,77
Altura da Brecha (m) 25,20 9,82 13,69 12,30 4,5 7,90 20,50 4,70
Volume total escoado (m³) 24.125.694,97 1.387.881,25 1.286.590,35 2.435.560 5.542.279,63 882.178,66 20.952.541,64 5.153.797,25
Inclinação talude brecha (m) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Largura base da brecha (m) 74,5 28,7 23,8 34,1 56,6 25,2 74,6 54,9
Largura topo da brecha (m) 124,9 48,3 51,2 58,7 65,5 41,0 115,6 64,3
Tempo de formação da brecha (min) 62,2 38,3 26,5 40,5 167,8 38,0 71,3 154,2
HBR24-21-TABO-REL011 57 de 126
Foi considerada a ruptura em cascata das barragens quando elas se configuravam uma a
montante da outra. Ainda, foi considerado o volume de água armazenado a jusante em diques
existentes nos talvegues. A estimativa desse volume foi elaborada pela estimativa de relevo a
partir da topografia existente.
O critério de parada das simulações foi o total deplecionamento da onda ou a seção em que se
obteve escoamento com lâmina de altura inferior a 0,61 m (2 pés).
Para o estudo de ruptura supracitado foi realizado a caracterização dos rejeitos a partir de
dados de ensaios disponibilizados pela Mineração Taboca. Não foram realizados ensaios
reológicos para os estudos. O rejeito da planta de concentração Rocha Sã foi utilizado para as
modelagens nas barragens: Barragem A1 (assim como os Diques Grota A, Grota B e Grota C),
Barragem A2, Barragem A3, Barragem Pau D’Arco (assim como o Dique 3), Barragem 0-1 e
Barragem 0-2. Já o rejeito da Usina de Beneficiamento de Minério (UBM) foi utilizado para a
modelagem das barragens: Barragem da Cruz, Barragem do Índio (assim como seus diques
auxiliares) e Barragem 81-1. Ambos os rejeitos tiveram granulometria, densidade seca e
densidade dos grãos obtidos por ensaios. Para a determinação da reologia dos materiais, foram
utilizadas curvas de comportamento reológico obtidas em bibliografia para rejeitos com
parecida composição física e mineralógica.
Por fim, a Figura 9-2 ilustra o atingimento das manchas até o atendimento do critério de parada
das simulações. Maiores detalhamentos de mapeamento podem ser observados nos Mapas
listado no APÊNDICE 11.18.
HBR24-21-TABO-REL011 58 de 126
Figura 9-2 – Visão geral das manchas de inundação das barragens analisadas
HBR24-21-TABO-REL011 59 de 126
9.2 MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA NO VALE A JUSANTE DO
BARRAMENTO
De posse das manchas de inundação obtidas nos estudos de ruptura hipotética realizou-se o
mapeamento e avaliação das áreas atingidas. Foi disponibilizado pela Mineração Taboca o
cadastro das comunidades indígenas locais, de acordo com mapa da FUNAI.
No presente item será apresentada uma descrição das áreas potencialmente atingidas bem
como os dados cadastrais das regiões afetadas.
A área potencialmente afetada por danos diretos, ou seja, por processo de inundação, em caso
de ruptura das barragens, está compreendida no município de Presidente Figueredo (AM), que
faz divisa com o município de Urucará (AM) pelo talvegue do rio Pitinguinha, referente às
barragens A1, A2, A3 e Pau D’Arco, e município de Rorainópolis (RR) no caso das barragens
de Cruz, Índio. 81-1 e 0-1 e 0-2.
Todas as áreas atingidas são majoritariamente compostas por mata fechada. Não foram
identificadas benfeitorias de terceiros atingidas pela análise da imagem de satélite. Existe o
atingimento de estradas e linhas de transmissão na área da Mina Pitinga.
A Zona de Autossalvamento (ZAS) foi definida pela distância percorrida pela onda de ruptura,
sendo essa distância de 10 km nos talvegues de todas as barragens analisadas. No APÊNDICE
11.18 observa-se também os mapas desenvolvidos especificamente para as ZAS dos
empreendimentos. No local não existem estabelecimentos, portanto, não existem rotas de fuga
bem como os pontos de encontro detalhados no mapa.
HBR24-21-TABO-REL011 60 de 126
10.0 PREPARAÇÃO DA COMUNIDADE
A ruptura hipotética das barragens analisadas da Mina Pitinga não atinge comunidade de
jusante. Apenas são atingidas infraestruturas da Mineração Taboca e eventuais pessoas em
trânsito. Sendo assim, reforça-se a necessidade de realização de treinamentos com
funcionários da Mina.
HBR24-21-TABO-REL011 61 de 126
11.0 ANEXOS/ APÊNDICES
HBR24-21-TABO-REL011 62 de 126
11.1 LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS
HBR24-21-TABO-REL011 63 de 126
Tabela 11-1 - Contatos de emergência internos
TELEFONES DE
FUNÇÃO NA CONTATO
FUNÇÃO NO PAE MINERAÇÃO NOME (CELULAR /
TABOCA RESIDENCIAL /
TRABALHO)
Evandro
Diretor Operacional Figueiredo Reis (11) 94280-4381
Faria
Gerente de Rudnei Lopes
(11) 94231-3027
Projetos Pimenta
Gerente de Alexsandro
Segurança do Martins de (11) 94202-7722
Trabalho Oliveira
Diretor
José Flavio Alves (11) 99897-7089
Administrativo
Coordenador de
Alexandre
Segurança (11) 96907-3819
Moscone
Patrimonial
HBR24-21-TABO-REL011 64 de 126
Simone Paschke
Advogada (11) 96029-2209
Dacca
Supervisor de Francisco de
(92) 98122-2447
Energia Assis Frota Brito
Gerente de Eduardo Galliac
(11) 99639-7571
Geotecnia Rocha
Grupo de Operação Supervisor de
e Manutenção Operação de Gilson da Gama
(92) 99309-0105
Barragens de Lima
rejeitos
Coordenador Raphael Teixeira
(11) 91091-0104
geotécnico de Paiva Citon
HBR24-21-TABO-REL011 65 de 126
Coordenador de
Alexandre
Segurança (11) 96907-3819
Moscone
Patrimonial
Gerente de Alexsandro
Segurança do Martins de (11) 94202-7722
Trabalho Oliveira
Coordenador de Rony Heringer
Grupo de Combate (92) 98187-3803
Infraestrutura Ribeiro
e Salvamento
Gerente Executivo Wellington
GRUPO DE ATUAÇÃO de Engenharia e Colombo Pereira (31) 99499-0004
DIRETA Energia Araujo
Gerente de Meio Wagner Varanda
(11) 97511-5132
Ambiente Sousa
Gerente de Eduardo Galliac
(11) 99639-7571
Geotecnia Rocha
Coordenador de Paulo César
Grupo de (32) 99830-5911
Compras Fernandes
Suprimentos, Apoio
e Logística Coordenador de Sérgio Wilson de
(92) 98101-0102
Suprimentos Souza Costa
HBR24-21-TABO-REL011 66 de 126
Tabela 11-2 - Contatos de emergência externos
(92) 3343-5316
www.defesacivil.am.gov.br /
Defesa Civil Estadual (AM) Ramal Centro de
[email protected]
monitoramento e alerta: 202
FEMARH-Fundação Estadual de
[email protected] /
Meio Ambiente e recursos hídricos -
[email protected]
de Roraima
Endereço para Correspondência:
Rua Rio Negro, n° 01 - CPA - Vila de
REBIO – Uatumã – CPA Balbina (92) 312-1226 / 312-1090 Balbina -CEP: 69736-000 - Presidente
Figueiredo – AM
[email protected]
(92) 3236-1239 [email protected]
Núcleo de Apoio dos Waimiri
(92) 3236-2575 www.waimiriatroari.org.br
Atroari
(92) 3236-0002 BR 174 – Km 255 - Roraima
Polícia Rodoviária Federal – BR- [email protected]
(92) 2129-0599
174 Superintendências AM e RR [email protected]
https://www.presidentefigueiredo.am.g
Prefeitura de Presidente
(92) 3324-1004 ov.br/prefeitura/secretarias/
Figueiredo-AM
[email protected]
HBR24-21-TABO-REL011 67 de 126
Elemento de Notificação Telefone E-mail/Sítio
http://rorainopolis.rr.gov.br/contato/
Prefeitura de Rorainópolis - RR -
https://www.urucara.am.gov.br/
Prefeitura de Urucará-AM (92) 99382-3521
[email protected]
Equipamento de Terraplenagem
Disponível no local (Transporte do pré-concentrado)
Caminhão Basculante
(Quantidade:7 locadas; 20+ próprios)
Disponível no local (Metalurgia)
Caminhão Betoneira
(Quantidade:2)
Disponível no local (Concentração)
Caminhão Pipa
(Quantidade:1)
Disponível no local
Caminhão Comboio
(Quantidade:1)
Disponível no local
Caminhão Munck
(Quantidade:1)
Disponível no local
Caminhão Prancha
(Quantidade:1 locados; 1 próprio)
Disponível no local (Britagem; canal de Rejeitos; UBM)
Escavadeira Hidráulica
(Quantidade:6 locadas; 4 próprias)
Disponível no local (metalurgia)
Retroescavadeira
(Quantidade:2 locadas; 1 própria)
Disponível no local (Concentração; UBM)
Pá Carregadeira
(Quantidade:4 locadas; 4 próprias)
Disponível no local
Trator de Esteira
(Quantidade:4)
Disponível no local
Empilhadeira
(Quantidade:10)
Disponível no local
Motoniveladora
(Quantidade:2)
Equipamento Rebaixamento Nível de Água
Materiais de Construção
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Cal, Cimento, Areia e Brita (1,2 e 3) Disponível no local
Materiais de Construção
DEMAIS MATERIAIS DISPONÍVEOS NO LOCAL: Bateria elétrica veicular, Bombona plástica 200l,
Bombonas, Cabo de aço, Cinta de içamento, Cinta de içamento gancho laço, Cinta de içamento laço,
Cinta de içamento mosquetão, Cinto trava queda tipo talabarte, Corda de nylon, Corrente de aço, Disco de
secchi, Floculante, Galão plástico, Lona plástica, Mangote, Mangotinho, Manilhas, Manta de absorção de
óleo, Sulfato de alumínio, Tintas latex amarela e branca, Tubo kananet, Tubos metálicos, Tubos PEAD
HBR24-21-TABO-REL011 69 de 126
11.3 ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ
11.3.1 INTRODUÇÃO
No rio Pitinguinha, talvegue pelo qual as ondas de ruptura de A1 e Pau d’arco escoam, não
existem estações fluviométricas. Assim, buscou-se dados de estações na região a fim de
regionalizar uma vazão que permitiria a dissolução dos rejeitos liberados no talvegue pela onda
de ruptura. As estações fluviométricas analisadas possuem dados diários disponibilizados pela
Agência Nacional das Águas – ANA, de modo que, primeiramente, analisou-se todas as
estações da região que tivessem representatividade para a área de estudo. A estação adotada
foi escolhida pela extensão da série histórica, proximidade com o ponto de estudo e
compatibilidade da área de drenagem. As estações fluviométricas analisadas estão
apresentadas na Tabela 11-4. Na referida tabela também se destaca a estação fluviométrica
adotada: Base Alalaú (14850000).
HBR24-21-TABO-REL011 70 de 126
Área de
Código Nome Período Latitude Longitude Drenagem Curso d’água
(km²)
BALBINA P-8 (UHE
16080000 1977-2014 -1,9381 -59,4833 18900 RIO UATUMA
BALBINA)
CACHOEIRA
16100000 1973-2017 -2,1061 -59,3442 20400 RIO UATUMA
MORENA
16150000 KATUEMA 1978-1985 -1,0333 -58,6833 21400 RIO JATAPU
BASE SIDERAMA -
16205000 2001-2020 -1,6833 -58,5333 24600 RIO JATAPU
JUSANTE
Fonte: ANA, 2021.
A estação Base Alalaú (14850000) está localizada no rio Alalaú no trecho de passagem da
pluma de turbidez na ocasião da ruptura da Barragem 0.1. Foram utilizados seus dados de
perfil transversal, medições de descarga e curva chave, além dos dados de vazão para o estudo
de regionalização. Confrontou-se a curva-chave com seu respectivo resumo de descarga, com
intuito de verificar se estes dados apresentavam bom ajuste. Utilizou-se também o perfil
transversal para verificação de velocidades do escoamento nesse trecho do rio. Nesta analise
não verificou a necessidade de mudança da curva-chave utilizada pela ANA.
HBR24-21-TABO-REL011 71 de 126
Figura 11-1 – Curva granulométrica utilizada para modelagem da pluma de turbidez.
Fonte: MT-510-RL-51642-00 / PT-007-06-PIM-0000-01-25-0712-R01.
Ainda, foi adotada a densidade aparente seca de 1,45 t/m³ e a densidade dos grãos de
2.700 kg/m³ em consonância com o estudo de ruptura.
Com o objetivo de determinar a extensão dos cursos d’água teriam sua turbidez afetada em
caso de uma ruptura das Barragens de A1, Pau d’Arco e 0.1 e 0.2, realizou-se uma análise da
propagação dos sedimentos deslocados do barramento ao longo do vale a jusante.
Com intuito de definir a propagação da pluma de turbidez nos rios que seriam afetados em caso
de rompimento das Barragens de A1, Pau d’Arco e 0.1 e 0.2, adotou-se como premissa que a
vazão que compreende a calha menor do rio é a vazão com tempo de retorno (TR) de 2 anos.
Sendo assim, para todas as estações do escopo de estudo efetuou-se as análises de
frequências e as distribuições de probabilidades calculadas foram: Exponencial, Gumbel,
LogNormal, Pearson III e LogPearsonIII. A estação Base Alalaú teve melhor ajuste de
distribuição de probabilidade pelo método Pearson III. Deste modo, definiu-se a vazão com
tempo de retorno de 2 anos de 620 m³/s para sua área de drenagem de 7080 km².
HBR24-21-TABO-REL011 72 de 126
11.3.3.2 PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ
O estudo de propagação da pluma de turbidez foi feito para dois talvegues: o talvegue do rio
pitinguinha, a jusante de A1 e Pau D’arco eo talvegue a jusante da barragem 0.1e 0.2 que se
propaga em direção ao rio Alalaú, alcança o rio Jauaperi que finalmente deságua no rio Negro.
Na parte final das manchas de inundação das citadas barragens observou-se pouco volume de
água, dessa forma, considerou-se que a a sedimentação começa a ocorrer entre 50 km e
60 km, onde ocorre a maior diluição dos sólidos na água e as tensões e viscosidade da mistura
permitem o decaimento de sólidos no leito do rio.
Para o rio Pitinguinha, pela ausência de informações de perfil transversal do talvegue, assumiu-
se uma seção trapezoidal teórica de máxima eficiência hidráulica. Para o rio Alalaú e Jauaperi
utilizou-se dados da estação fluviométrica Base Alalaú. Assumiu-se que o vale a jusante está
preenchido com a vazão de 2 anos de tempo de retorno, sendo essa a vazão considerada para
diluição ao longo do trecho estudado.
Salienta-se ainda que as seções escolhidas para o estudo tiveram como base o aumento
significativo de vazão seja por entrada de afluentes ou por aumento significativo de área de
drenagem. A seguir, na Tabela 11-6 e nas Figura 11-2 e Figura 11-3 são apresentadas as
seções e resumo de suas informações utilizadas no estudo de propagação da pluma de
turbidez.
HBR24-21-TABO-REL011 73 de 126
255 255.000 34.617 3031 450 0,00100
Jauaperi
360 360.000 38.497 3371 912 0,00100
0 0 6,9 0,6 75 0,07330
A1 Pitinguinha 50 50.000 523 45,87 45 0,00162
100 100.000 1.374 120,39 55 0,00123
0 0 0,7 0,1 34 0,04800
Pau D'Arco Pitinguinha 50 50.000 523 45,87 45 0,00162
100 100.000 1.374 120,39 55 0,00123
HBR24-21-TABO-REL011 74 de 126
Figura 11-3 – Localização seções transversais para o talvegue das barragens A1 e Pau
D’Arco.
11.3.4 RESULTADOS
Nas Figura 11-4 a Figura 11-5, são apresentados os resultados da modelagem de decaimento
as concentrações de sólidos suspensos (CSS) para diferentes faixas granulométricas do rejeito
ao longo do trecho simulado, bem como os respectivos valores de turbidez para cada barragem
do estudo. Na Tabela 11-7 são apresentados os resultados obtidos em cada trecho modelado.
HBR24-21-TABO-REL011 75 de 126
Figura 11-4 – Resultados da modelagem de decaimento da turbidez por faixa
granulométrica para a barragem 0.1.
HBR24-21-TABO-REL011 76 de 126
Figura 11-6 – Resultados da modelagem de decaimento da turbidez por faixa
granulométrica para a barragem Pau D’Arco.
Tabela 11-7– Resultados por faixa granulométrica e trecho para cada barragem.
Barragem Seção 0 60 80 100 255 360
Trecho T-00 T-01 T-02 T-03 T-04 T-05
Distância da fonte (km) 0 60 80 100 255 360
Pedregulho (2 mm+) (g/L) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Areia Grossa (0.6-2 mm) (g/L) 378,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0.1 Areia Média (0.2-0.6 mm) (g/L) 520,81 33,61 0,00 0,00 0,00 0,00
Areia Fina (0.06-0.2 mm) (g/L) 297,60 50,26 26,06 0,00 0,00 0,00
Silte (0.002-0.06 mm) (g/L) 43,40 7,33 3,80 2,44 0,42 0,37
Argila (0.002 mm-) (g/L) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Turbidez (1000 NTU) 86,80 14,66 7,60 4,88 0,83 0,75
Barragem Seção 0 50 100
Trecho T-00 T-01 T-02
Distância da fonte (km) 0 50 100
Pedregulho (2 mm+) (g/L) 0 0 0
Areia Grossa (0.6-2 mm) (g/L) 361,69 0 0
A1 Areia Média (0.2-0.6 mm) (g/L) 498,06 0 0
Areia Fina (0.06-0.2 mm) (g/L) 284,61 157,57 0
Silte (0.002-0.06 mm) (g/L) 41,51 26,49 14,13
Argila (0.002 mm-) (g/L) 0 0 0
Turbidez (1000 NTU) 83,01 52,97 28,27
Barragem Seção 0 50 100
HBR24-21-TABO-REL011 77 de 126
Trecho T-00 T-01 T-02
Distância da fonte (km) 0 50 100
Pedregulho (2 mm+) (g/L) 0 0 0
Areia Grossa (0.6-2 mm) (g/L) 383,76 0 0
Pau D'Arco Areia Média (0.2-0.6 mm) (g/L) 528,45 13,36 0
Areia Fina (0.06-0.2 mm) (g/L) 301,97 279,47 0
Silte (0.002-0.06 mm) (g/L) 44,04 40,76 26,94
Argila (0.002 mm-) (g/L) 0 0 0
Turbidez (1000 NTU) 88,08 81,51 53,89
Conclui-se que a turbidez mínima exigida pela CONAMA nº357/2005 para rios Classe 2, de
100 NTU, será atingida dentro do reservatório da UHE Balbina no caso das barragens A1 e
Pau D’Arco e na confluência com o rio Negro para a barragem 0.1. Ambos os casos o grande
volume de água dilui a mistura e a turbidez passa a atender os critérios regulamentados.
Ainda, ressalta-se que os dados de vazão utilizados foram fonte de estudo de regionalização e
as seções transversais em sua maioria estimadas, uma vez que se tinha informações advindas
de seções fluviométricas apenas no rio Alalaú.
HBR24-21-TABO-REL011 78 de 126
11.4 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO
Em caso de pessoas feridas, a unidade de Mineração de Pitinga conta com ambulatório 24h
com leitos de internação e médico. Ainda, ficam disponíveis duas ambulâncias (UTI e Básica)
com motorista com possibilidade de resgate médico aéreo via contato por telefone satélite.
Avaliando os dados obtidos das primeiras campanhas serão avaliados pontos para construção
de estruturas de contenção e remoção de rejeito. Dentre essas estruturas encontram-se a
construção de estação de tratamento de água fluvial para melhoria da qualidade de água do
curso d’água e barreiras hidráulicas filtrantes. Será realizada a construção de diques de
contenção de sedimentos imediatamente a jusante das áreas de maior deposição de rejeitos.
Também será avaliado os trechos de maior assoreamento nos cursos d’água visando definir
pontos de dragagem de seus leitos.
Com relação à flora, o principal impacto diz respeito à vegetação observada junto as margens
do curso d’água atingido e, também, às espécies aquáticas observadas nestes locais. Com a
propagação da onda de cheia, o vale a jusante será inundado, com potencial remoção da
cobertura vegetal, principalmente nos locais de maior velocidade da mancha.
Quanto à fauna, as espécies serão afetadas tanto pela propagação da onda, que pode atingir
diretamente esses animais abrigados no curso d’água e na mata ciliar, quanto por impacto
indireto, através da alteração da qualidade de água destes.
HBR24-21-TABO-REL011 79 de 126
Dessa forma, frente a ruptura de barragem, sugere-se a criação de equipes com profissionais
especializados para avaliar e monitorar os referidos impactos, podendo estabelecer medidas
de mitigação específicas para os cenários e espécies observadas. Dentre essas medidas, a
recuperação da mata ciliar preferencialmente com as espécies nativas identificadas, é uma
importante medida que visa a recuperação não apenas da flora, mas também da fauna
dependente desta vegetação.
HBR24-21-TABO-REL011 80 de 126
11.5 CADASTRO SOCIOECONÔMICO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO
Na elaboração dos mapas de inundação, foi observado, por imagens de satélite, a ausência de
benfeitorias de terceiros atingidas incluindo pontes, estradas, construções, etc. Foi detectada
apenas atingimento de infraestruturas da própria Mineradora Taboca. No entanto, dada a
existência de mata fechada na maior parte das áreas analisadas por satélite, esse
levantamento pode não ter identificado alguma benfeitoria. Ademais, foi certificado de que
comunidades indígenas não são atingidas pela área inundada através de coordenadas dessas
comunidades fornecidas pela Mineração Taboca pela apresentação de mapa da Funai.
HBR24-21-TABO-REL011 81 de 126
11.6 DECLARAÇÕES DE INÍCIO E ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA
HBR24-21-TABO-REL011 82 de 126
DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE EMERGÊNCIA
Empreendedor:
Nome da Barragem:
Coordenadas geográficas:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da barragem:
Município/UF:
Data da inspeção que caracterizou o início de emergência:
Nível de Emergência:
Declaro para fins de acompanhamento junto a ANM e órgãos responsáveis, que está sendo
declarada situação de emergência nesta data em consonância com a Lei Federal nº
12.334/2010, alterada pela Lei Federal n 14.066/2020 e a Portaria DNPM N° 70.389/2017 com
as alterações das Resoluções ANM Nº 13/2019, Nº 32/2020 e Nº 40/2020 vigentes.
Local e data.
..............................................................................................................
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA
Empreendedor:
Nome da Barragem:
Coordenadas geográficas:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da barragem:
Município/UF:
Data da última inspeção que atestou o encerramento da emergência:
Local e data.
..............................................................................................................
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
11.7 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM
HBR24-21-TABO-REL011 85 de 126
Empresa / Instituição: _______________________________________________
HBR24-21-TABO-REL011 86 de 126
Empresa / Instituição: _______________________________________________
HBR24-21-TABO-REL011 87 de 126
11.8 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM
HBR24-21-TABO-REL011 88 de 126
llmo. Sra. (o) Nome
(Cargo)
Órgão Público
Cidade - Estado
A MINERAÇÃO TABOCA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas – CNPJ sob o n0 34.019.992/0016-05, com sede no município de Manaus, no
estado do Amazonas, Av. Constantino Nery 2789, 69050-002, vem, respectivamente, perante Vossa
Senhoria, com fulcro no art 12 da Lei 12.224/2010, alterada pela Lei Federal nº 14.066/2020 apresentar
a versão atualizada dos seus Planos de Ação de Emergência – PAEBM, em conformidade com a
legislação aplicável, a relativo a:
- Barragem ________________________________________________________________________
Atenciosamente,
............................................................................................
Nome completo do representante do empreendedor
Cargo
11.9 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM
Também podem ser coordenados testes dos sistemas de notificação e alerta para verificar as
informações e a operacionalidade dos meios de comunicação.
HBR24-21-TABO-REL011 90 de 126
11.10 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM
TÍTULO DO TREINAMENTO:
On The Job Certificado
NR REF DOCUMENTO : VERSÃO GEDOC: PERÍODO DE REALIZAÇÃO:
INSTRUTOR: ENTIDADE:
1
2
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Mineração Taboca Código
Documento de Dados Revisão
Áreas
Registro de Participação
Páginas __/2
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
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Ainda, após a realização dos simulados de emergência precisaremos fazer um relatório final
conforme solicitada a Portaria ANM 70.389.
Esse relatório deverá ser protocolado na Defesa Civil Municipal e arquivado no banco de
dados da Taboca (Aconex).
Esse relatório deverá estar alinhado com as diretrizes do Caderno de orientação de Planos de
Contingência de Barragens anexo (Lei 12.608).
• Introdução
• Objetivo
• Legislação pertinente
• Contextualização
• Metodologia e Planejamento (procedimentos adotados)
• Recursos utilizados antes e durante o simulado (materiais, estruturas, equipamentos,
profissionais envolvidos etc)
• Relação das pessoas acionadas e que aderiram (nome, CI, profissão, endereço,
telefone)
• Relatório cronológico da chegada aos pontos de encontro
• Entrevistas sumárias com a comunidade participante
• Resultados
• Lições aprendidas durante o simulado
• Propostas de melhorias para os próximos simulados
• Conclusões
• ANEXOS:
o Mapas (mancha de inundação, abrangência das sirenes, pontos de encontro,
proprietários, rotas de fuga etc);
o Ofícios enviados e recebidos (comunidades, Defesa Civil, Polícia Militar, IPAAM,
ANM, CBM, MP-AM, MPF etc);
o Atas de reuniões (Taboca, defesa civil e comunidades);
o Materiais de marketing utilizados (folders, publicações em internet, reportagens de
jornais do antes e depois, publicação no DOU etc);
o Laudo de medição sonora das sirenes;
o Relatório fotográfico (ações preparatórias, reuniões, pontos de encontro com a
comunidade, sirenes, recursos etc).
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11.11 SISTEMA DE ALERTA
Os estudos de inundação das barragens contempladas neste PAEBM revelaram que não são
atingidas populações no vale de jusante. No entanto, infraestruturas como estradas de acesso
e linhas de transmissão da Mima Pitinga são atingidas pelas manchas de inundação obtidas
nos estudos de Dam Break.
O sistema de alerta consiste no sistema interno de comunicação via rádio, telefones e auto
falantes, uma vez que apenas infraestruturas da própria mina são atingidas.
Mesmo assim, recomenda-se que seja instalado um sistema de alerta por sirenes e placas de
sinalização que contemple as áreas de rotas de locomoção nas ZAS para que pessoas em
trânsito sejam alertadas do perigo e procedam a evacuação da área.
HBR24-21-TABO-REL011 94 de 126
Figura 11-7 – Sugestão de Rotas de Fuga e Pontos de Encontro para a Mina Pitinga.
HBR24-21-TABO-REL011 95 de 126
11.12 FICHAS DE INSPEÇÃO
Barragem:
Coordenadas:
HBR24-21-TABO-REL011 96 de 126
Ficha de Inspeção de Barragem de Terra
B.2 Crista
1 Erosões NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
2 Fissuras longitudinais e transversais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
3 Falta de revestimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
4 Falha no revestimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
5 Desabamentos/afundamentos (recalques) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
6 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
7 Defeitos na drenagem NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
8 Defeitos no meio-fio NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Formigueiro, cupinzeiros ou tocas de
9 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
animais
10 Desalinhamento do meio-fio NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
11 Depressões devido à falta de sobrelevação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Comentários:
B BARRAGEM
B.1 Talude de Montante
1 Erosões NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
2 Escorregamentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
3 Fissura/afundamento (face de concreto) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
5 Afundamentos e buracos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
6 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
7 Erosão nos encontros das ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Formigueiros, cupinzei- ros ou tocas de
8 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
animais
Deslocamento de blocos de rocha pelo
9 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
efeito de ondas
Comentários:
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FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA
1 Erosões ou ravinamentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
2 Escorregamentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
3 Fissuras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
6 Afundamentos e buracos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
7 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
12 Sinais de movimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Sinais de fuga de água ou áreas úmidas
13 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
(surgências)
Carreamento de material na água dos
14 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
drenos
Comentários:
4 Assoreamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
6 Sinais de movimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
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FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA
5 Sinais de movimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
8 Carreamento de finos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
9 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Comentários:
5 Falta de instrumentação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
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FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA
C VERTEDOURO
1 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
2 Obstrução ou entulhos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
D RESERVATÒRIO
5 Erosões NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
6 Assoreamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Comentários:
I MEDIDOR DE VAZÂO
2 Corrosão da placa NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
3 Defeitos no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
1 Estado do pavimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Condições de drenagem (com água
2 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
estagnada)
Comentários:
K PONTE
3 Apoios NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
4 Estacas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Comentários:
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
1. Ocorrência de erosões;
2. Ruptura parcial dos taludes.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Anomalia “Surgência nas ombreiras com carreamento de material ou vazão crescente ou
infiltração do material contido, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura”
não foi extinta ou controlada
CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
1. Erosões;
2. Diminuição do fator de segurança;
3. Instabilidade parcial dos taludes;
4. Possibilidade de ruptura da barragem, caso
as ações mitigadoras adequadas não sejam
tomadas.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO
APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;
2. Avaliar a gravidade da situação;
3. Confirmar se a água percolada não possui sinais de carreamento de solo;
4. Caso seja possível, medir e monitorar a quantidade de fluxo e verificar se há aumento e/ou
redução da vazão percolada;
5. Se o aumento de vazão e/ou carreamento de solo for verificado, deve-se executar
imediatamente um dreno invertido;
6. Avaliar tecnicamente a opção de realizar o rebaixamento do nível do reservatório (instalar
bombas para auxiliar no esvaziamento deste) evitando rebaixamento rápido a fim de garantir
que o rebaixamento da freática acompanhe o rebaixamento do reservatório;
7. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar
mais rapidamente o reservatório evitando rebaixamento rápido a fim de garantir que o
rebaixamento da freática acompanhe o rebaixamento do reservatório;
8. Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de segurança
9. Monitorar a ocorrência;
10. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
11. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 10.
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual
Estabilidade da estrutura foi afetada de modo severo. Ruptura iminente ou está ocorrendo
A revisão do PAEBM deverá ser realizada por ocasião de alguma mudança nos meios e
recursos disponíveis para serem utilizados em situação de emergência, bem como no que se
refere a verificação e à atualização dos contatos e telefones constantes no fluxograma de
notificações ou quando houver mudanças nos cenários de emergência. Estas revisões serão
realizadas anualmente, caso necessário.
Além disso, deverá ser realizada uma revisão do PAEBM por ocasião da realização de Revisão
Periódica de Segurança de Barragens, conforme Portaria nº 70.398/2017. As RPSB deverá ser
realizada com uma periodicidade máxima estabelecida pela referida legislação, estando
baseada na classificação do Dano Potencial Associado da barragem.
A revisão do PAE implica em reavaliação das ocupações a jusante e dos possíveis impactos a
elas associados, assim como atualização do Estudo de Cenários e seu mapa homônimo.
NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO