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Plano de Ação de Emergência para Barragens

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MINERAÇÃO TABOCA

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO – PAEBM

MINA PITINGA
Barragens A1, A2, A3, Pau D’Arco, Índio, Cruz, 81-1, 0-1 e
Estruturas Auxiliares.
MINERAÇÃO TABOCA

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


PARA BARRAGENS
DE MINERAÇÃO – PAEBM

MINA PITINGA

Nº Documento: Nº Contrato/Lote:
HBR24-21-TABO-REL011 HBR24-21

3 11/05/2022 Atendimento Comentários

2 01/12/2021 Atendimento a Comentários CEF VLV

1 18/10/2021 Atendimento a Comentários CEF VLV


0 30/09/2021 Emissão Inicial CEF VLV
Rev. Data Descrição da Revisão Elaborado por Aprovado por

HBR24-21-TABO-REL011 2 de 126
ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA


1.0 INTRODUÇÃO 5

2.0 APRESENTAÇÃO E OBJETIVO 5

3.0 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM 5


3.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 5
3.2 LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS INTERNOS E EXTERNOS 6
4.0 DESCRIÇÃO GERAL DAS BARRAGENS 6
4.1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO 6
4.2 DESCRIÇÃO DAS BARRAGENS 7
4.3 CLASSIFICAÇÃO DAS BARAGENS (PORTARIA Nº 70.389 DO DNPM, DE 17 DE MAIO DE 2017)
12
4.4 CLASSIFICAÇÃO DAS BARAGENS (ICMM - Global Industry Standard on Tailings Management,
2020) 13
4.5 CARACTERÍSTICAS DA ROCHA SÃ E DO REJEITO DA MINA DE PITINGA 15
4.6 DESCRIÇÃO DOS ACESSOS 16
4.7 CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS 17
5.0 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 18

6.0 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA 18


6.1 MONITORAMENTO DA BARRAGEM 18
6.2 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 19
6.3 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA 23
6.4 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA 24
7.0 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO 30
7.1 NOTIFICAÇÃO NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO 42
8.0 RESPONSABILIDADES GERAIS NO PAEBM 43
8.1 RESPONSABILIDADES DA MINERAÇÃO TABOCA COMO EMPREENDEDOR 43
8.2 RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM 44
8.3 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE SEGURANÇA INTERNA 46
8.4 RESPONSABILIDADES DA DEFESA CIVIL 52
8.5 RESPONSABILIDADES DAS PREFEITURAS MUNICIPAIS 52
9.0 ESTUDO DE INUNDAÇÃO E MAPEAMENTO DA REGIÃO POTENCIALMENTE
AFETADA 54
9.1 SINTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO 56
9.2 MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA NO VALE A JUSANTE DO BARRAMENTO 60
10.0 PREPARAÇÃO DA COMUNIDADE 61

11.0 ANEXOS/ APÊNDICES 62


11.1 LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS 63

HBR24-21-TABO-REL011 3 de 126
11.2 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS 68
11.3 ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ 70
11.3.1 INTRODUÇÃO 70
11.3.2 DADOS BÁSICOS 70
11.3.2.1 ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS 70
11.3.2.2 DADOS DE CARACTERIZAÇÃO DO REJEITO 71
11.3.3 PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ 72
11.3.3.1 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO DE DOIS ANOS 72
11.3.3.2 PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ 73
11.3.4 RESULTADOS 75
11.4 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO 79
11.5 CADASTRO SOCIOECONÔMICO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO 81
11.6 DECLARAÇÕES DE INÍCIO E ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA 82
11.7 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM 85
11.8 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM 88
11.9 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM 90
11.10 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM 91
11.11 SISTEMA DE ALERTA 94
11.12 FICHAS DE INSPEÇÃO 96
11.13 CONTEÚDO MÍNIMO RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA 103
11.14 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 105
11.15 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 110
11.16 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 115
11.17 CONTROLE DE REVISÕES DOS DOCUMENTOS PROTOCOLADOS 120
11.18 MAPA DE INUNDAÇÃO 122

HBR24-21-TABO-REL011 4 de 126
1.0 INTRODUÇÃO

A Mineração Taboca, em atendimento a Lei Federal N° 12.334/2010, alterada pela Lei Federal
nº 14.066/2020, a Portaria IPAAM Nº 139/2018, a Portaria DNPM N° 70.389/2017, alterada
pelas Resoluções ANM Nº 13/2019, Nº 32/2020 e Nº 40/2020, apresenta neste documento o
Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) das estruturas:
Barragem A1, Barragem A2, Barragem A3, Barragem 0-1, Barragem 81.1, Barragem da Cruz,
Barragem do Índio, Barragem Pau D’Arco e suas estruturas auxiliares localizadas na Mina de
Pitinga. A Mina de Pitinga se localiza no município de Presidente Figueiredo, no estado do
Amazonas, e é uma jazida de onde é lavrada cassiterita, utilizada para a produção do estanho
na unidade metalúrgica, também de propriedade da Mineração Taboca.

2.0 APRESENTAÇÃO E OBJETIVO

O Plano de Ação de Emergência é um documento técnico e de fácil entendimento onde estão


apresentados conjuntos de procedimentos que tem por objetivo identificar e classificar
situações que possam pôr em risco a integridade da barragem e, a partir deste ponto,
estabelecer ações necessárias para sanar as situações de emergência e desencadear o fluxo
de comunicações com os diversos agentes envolvidos, com o OBJETIVO DE MINIMIZAR
RISCO DE PERDAS DE VIDAS HUMANAS.

3.0 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM

3.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Tabela 3-1 - Identificação do Empreendedor


IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Empreendedor Mineração Taboca S.A.
CNPJ 34.019.992/0016-05
Avenida Constantino Nery, 2789
Endereço – Sede
10º andar – salas 1003/1004 – Ed. Empire Center – Bairro
Administrativa
Chapada – Manaus/AM – CEP:69050-002
Telefone – Sede
(92) 3656-6190
Administrativa
Município Manaus
Estado Amazonas
Unidade Mina Pitinga
CONTATOS DO EMPREENDEDOR
Função Nome Telefone
Diretor Evandro Figueiredo Reis Faria (11) 94280-4381

HBR24-21-TABO-REL011 5 de 126
3.2 LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS INTERNOS E EXTERNOS

A listagem dos contatos emergenciais internos e externos, isto é, os profissionais e órgãos a


serem acionados de acordo com a situação de emergência observada (Nível 1, Nível 2 ou Nível
3) são apresentados no Apêndice 11.1 do presente documento.

Para verificação de qual equipe acionar em cada nível de emergência verificar fluxogramas de
ações no Item 6.4.

4.0 DESCRIÇÃO GERAL DAS BARRAGENS

4.1 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Mina de Pitinga se localiza no município de Presidente Figueiredo, no estado do Amazonas,


e é uma jazida de onde é lavrada cassiterita, utilizada para a produção do estanho na unidade
metalúrgica, também de propriedade da Mineração Taboca.
Nesta mina também ocorre a lavra de columbita, material utilizado para a produção de liga
metálica na própria Mina de Pitinga. Desde 2006, a unidade de beneficiamento de minério
opera a partir da lavra de material rochoso, através da implantação do projeto Rocha-Sã, no
qual não é mais lavrado o material de origem aluvionar, ou seja, aquele depositado no fundo
dos corpos d’água da região.
O acesso à Mina de Pitinga se dá por meio da rodovia BR-174, que liga Manaus (AM) à Boa
Vista (RR), até o quilômetro 249, seguindo por estradas secundárias por mais 40 km até o
escritório central da Mineração Taboca.
A unidade de produção da Mineração Taboca possui duas fábricas: Planta de Concentração
(Rocha Sã) e a Usina de Beneficiamento de Minério (UBM). A planta de Concentração (Rocha
Sã), é composta pelas etapas de esmagamento, moagem e remoagem, pré concentração e
concentração gravimétrica em espirais. Desse processo se obtém os pré-concentrados que são
enviados por caminhão até a planta UBM. Os rejeitos gerados na Planta de Concentração
(Rocha Sã) são depositados hidraulicamente, em forma de polpa, nos reservatórios que
compõem este sistema de rejeitos. As estruturas contempladas na Planta de Concentração
(Rocha Sã) são: Barragem A1 (assim como os Diques Grota A, Grota B e Grota C), Barragem
A2, Barragem A3, Barragem Pau D’Arco (assim como o Dique 3), Barragem 0-1 e Barragem 0-
2. A Usina de Beneficiamento de Minério (UBM) é composta por plantas de flotação para o
estanho e niobatos. Por meio de processos físico-químicos e campo de indução magnético,
consegue-se a separação do estanho e dos niobatos, obtendo o concentrado desses metais.
O concentrado de cassiterita é encaminhado para o processo de fundição na unidade de
Pirapora/SP e os niobatos são fundidos na metalurgia da unidade de Pitinga. As estruturas
contempladas no Sistema UBM são: Barragem da Cruz, Barragem do Índio (assim como seus
diques auxiliares) e Barragem 81-1.
Os rejeitos são classificados como perigosos, conforme NBR 10.004:2004 (Classe I,
toxicidade, Código D008, Anexo F, extrapolação do limite máximo para o elemento Chumbo) e
radioativos, nos termos da Norma CNEN NN 3.01. A lavra de cassiterita e outros
radionuclídeos faz com que estes resíduos/rejeitos apresentem certo nível de radioatividade.

HBR24-21-TABO-REL011 6 de 126
4.2 DESCRIÇÃO DAS BARRAGENS

O presente documento se refere à 8 barragens e suas estruturas auxiliares. Suas localizações


na mina são apresentadas na Figura 4-1.

Figura 4-1 – Localização das Barragens na mina pitinga

De acordo com a PORTARIA Nº 70.389, DE 17 DE MAIO DE 2017, mais especificamente


Seção I do Capitulo I, art. 3º:
§ 3º “Quando houver mais de uma estrutura de barramento, seja com função de
fechamento de sela topográfica ou para compartimentação interna em um mesmo
reservatório, os critérios considerados no segmento de barragem de maior pontuação
devem ser estendidos às demais estruturas, não devendo ser cadastrada como uma
barragem de mineração independente”.
§ 4º “Os estudos e planos a serem executados para o barramento principal devem
abranger as situações peculiares de cada estrutura auxiliar de contenção do
reservatório, os mapas de inundação e as análises de risco”.
As características gerais dos barramentos e suas estruturas auxiliares são apresentadas nas
tabelas a seguir.

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Tabela 4-1 – Principais características da Barragem A1.
Informações Barragem A1
Localização 825122 E; 9918350 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Contenção de sedimentos
Cota da Crista (m) 209,80
N.A. Normal (m) 205,70
Altura Máxima da Barragem
28,00
(m)
Largura da Crista (m) 7,0
Comprimento da Crista (m) 450,00
Inclinação talude montante
1,8:1,0
(H:V)
Inclinação talude jusante
2,6:1,0
(H:V)
Volume Máximo do 53.380.000 (SIGBM)
Reservatório (m3) 30.862.172,39 (topografia primitiva estimada)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado)
Drenagem Interna Filtro vertical
Método de Alteamento Método de Jusante

Geometria trapezoidal, com aproximadamente 5,5 m de largura de base junto à


Estrutura Vertente1
soleira, na elevação 205,70 m, com declividade dos taludes de 1,4H:1V.

Cheia de Projeto Decamilenar


Estruturas Auxiliares A1
Nome Dique Grota A Dique Grota B Dique Grota C
Localização 822538 E; 9917560 S 822805 E; 9917261 S 823480 E; 9916636S
(SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Cota da Crista (m) 207,02 212,10
Instrumentação Não há 2 piezômetros Não há
Estrutura Vertente Não há Não há Não há

Tabela 4-2 – Principais características da Barragem A2.


Informações Barragem A2

Localização 826253 E; 9918873 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Contenção de sedimentos e acumulação de água
Cota da Crista (m) 181,00
N.A. Normal1(m) 180,50
Altura Máxima da
10,90
Barragem (m)
Largura da Crista 6,0 m
Comprimento da Crista ≈ 200,0 m
Inclinação talude
2,0:1,0
montante (H:V)
Inclinação talude jusante
1,7:1,0
(H:V)

1
N.A. da soleira do vertedouro. Fonte: documento nº MT-701-MC-54717-00/ PT-007-06-PIM-0000-01-25-0984-R01

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Informações Barragem A2
Volume Máximo do
1.707.025
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado – reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis
Método de Alteamento Sem alteamento (dique de partida)
Canal trapezoidal revestido de enrocamento com emboque de 2,56 m de altura,
Estrutura Vertente1
soleira de largura 6 m na cota 178,5 m e inclinação de taludes de 1,5.
Cheia de Projeto Decamilenar

Tabela 4-3 – Principais características da Barragem A3.


Informações Barragem A3

Localização 825527 E; 9918307 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Contenção de sedimentos
Cota da Crista (m) 195,5
N.A. Normal2 (m) 193
Altura Máxima da
14,7
Barragem (m)
Largura da Crista 7,0
Comprimento da Crista 225,0
Inclinação talude
1,2:1,0
montante (H:V)
Inclinação talude jusante
1,6:1,0
(H:V)
Volume Máximo do
1.421.419
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (com reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis
Método de Alteamento Sem alteamento (dique de partida)

Canal trapezoidal revestido de enrocamento com emboque de 2,45 m de altura,


Estrutura Vertente1
soleira de largura 5 m na cota 193 m e inclinação de taludes de 1,5.

Cheia de Projeto Decamilenar

Tabela 4-4 – Principais características da Barragem Pau D’Arco.


Informações Barragem Pau D’Arco
Localização 824129 E; 9916247 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Contenção de sedimentos/rejeitos
Cota da Crista (m) 190,30
N.A. Normal (m) 187,50
Altura Máxima da Barragem
13,50
(m)

2
N.A. da soleira do vertedouro. Fonte: documento nº PT-007-06-PIM-0000-01-25-0978-R01

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Informações Barragem Pau D’Arco
Largura da Crista (m) 6,0
Comprimento da Crista (m) 225,00
Inclinação talude jusante
1,5H:1,0V
(H:V)
Volume Máximo do
2.870.847
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado – reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Dreno de pé
Método de Alteamento -
Geometria de emboque variável, sendo que em seu primeiro metro possui
geometria retangular com largura aproximada de 2,60 m. Após o referido metro a
Estrutura Vertente
geometria passa a ser trapezoidal, com taludes de 0,8H:1V, possuindo, com a
referida geometria trapezoidal, 1,60m de altura.
Cheia de Projeto Decamilenar
Estruturas Auxiliares
Nome Dique 3 Dique Temporal da Rocha
Localização 823115 E; 9916140 S 823467 E; 9916215 S
(SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Cota da Crista (m) 205,00 202,00
Instrumentação Não há Não há
Estrutura Vertente Não há Não há

Tabela 4-5 – Principais características da Barragem da Cruz.


Informações Barragem da Cruz
Localização 818130 E; 9913066 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Barragem para fins de acumulação de sedimentos e água
Cota da Crista (m) ≈ 91,5 m
N.A. Normal (m) ≈ 89,5 m
Altura Máxima da Barragem
≈ 9,4 m
(m)
Largura da Crista (m) ≈ 5,70 m
Comprimento da Crista (m) ≈ 220 m
Volume Máximo do
1.269.648
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado – reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis
Método de Alteamento -

Estrutura em bueiro duplo, tubular, em concreto pré-moldado, de 1,0 m de


Estrutura Vertente
diâmetro, apoiado na cota 89,5 m.

Cheia de Projeto Decamilenar

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Tabela 4-6 – Principais características da Barragem do Índio.
Informações Barragem do Índio
Localização 817895 E; 9912596 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Barragem para fins de acumulação de rejeitos
Cota da Crista (m) ≈ 85,0 m
N.A. Normal (m) ≈ 84,3 m
Altura Máxima da Barragem
≈5m
(m)
Largura da Crista (m) ≈5m
Comprimento da Crista (m) ≈ 220 m
Volume Máximo do
1.153.662
Reservatório (m3)
Tipo de Seção Homogênea (Aterro compactado – reforço em enrocamento)
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis
Método de Alteamento -
Canal escavado em solo, revestido por enrocamento de geometria
Estrutura Vertente de emboque variável, em seção trapezoidal, com aproximadamente
4,0 m de largura no emboque e declividade dos taludes de 1V:2H.
Cheia de Projeto Decamilenar

Tabela 4-7 – Principais características da Barragem 81-1.


Informações Barragem 81-1
Localização 812395 E; 9913305 S - (SIRGAS 2000 UTM zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Barragem para fins de contenção de sedimentos
Empresa Projetista Não informado
Data de construção 1986
Cota Atual da Crista3(m) 71,77
Altura Máxima da Barragem
4,7
(m)
Largura da Crista (m) 4,0
Comprimento da Crista (m) 310,0
Inclinação talude montante
2,0:1,0
(H:V)
Inclinação talude jusante
1,7:1,0
(H:V)
Volume do Reservatório
5.153.797
(m³)
Tipo de Seção Homogênea
Drenagem Interna Não existem dados disponíveis

3 Dado disponibilizado pela Taboca em conjunto com os dados de instrumentação e monitoramento. Arquivo n°
“INSTRUMENTAÇÃO BARRAGENS LEI FEDERAL MONITORAMENTO” em conformidade com a seção do
documento “PT-007-06-PIM-0000-01-21-0902”, elaborado pela Pimenta de Ávila em 2020.

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Tabela 4-8 – Principais características da Barragem 0-1 e 0-2.
Informações Barragem 0-1 *Barragem 0-2
818503 E; 9918798 S - (SIRGAS 2000 UTM 818546 E; 9917528 S - (SIRGAS 2000 UTM
Localização
zone 20S - EPSG: 31980) zone 20S - EPSG: 31980)
Finalidade Disposição de rejeitos
Empresa
Não informado
Projetista
Data de
1996
construção
Cota Atual da
92,5
Crista4(m)
Altura Máxima
da 19,6 14,8
Barragem(m)
Largura da
8,0 6,0
Crista(m)
Comprimento
585,0 200,0
da Crista(m)
Volume do
Reservatório 60.556.479
(m³)
Tipo de Seção Homogênea (aterro compactado) Homogênea
Drenagem
Não existem dados disponíveis Não existem dados disponíveis
Interna
*Considerada como estrutura auxiliar

4.3 CLASSIFICAÇÃO DAS BARAGENS (PORTARIA Nº 70.389 DO DNPM, DE 17 DE MAIO


DE 2017)

As estruturas possuem as classificações apresentadas na Tabela 4-9 em função da


categorização quanto a Categoria de Risco e ao Dano Potencial Associado, conforme pode ser
visualizado na Tabela 4-10. A classificação leva em conta dados registrados no SIGBM em
2019.
Tabela 4-9 – Classificação das barragens
BARRAGEM CLASSIFICAÇÃO
A1 B
A2 C
A3 C
Pau D’arco C
Índio C
Cruz C
0-1 C

81-1 C

4
Documento “WBH62-14-TABO-DWG-0035 - INVESTIGAÇÕES – SEÇÃO” de campanha de elaboração “AS IS”

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Tabela 4-10 – Tabela de referência de classificação de barragens
DANO POTENCIAL ASSOCIADO

CATEGORIA DE RISCO ALTO MÉDIO BAIXO

ALTO A B C

C
MÉDIO B D
(Cruz)

B C
BAIXO E
(A1) (0-1, Índio, A2, A3,
81-1, Pau D’Arco)

4.4 CLASSIFICAÇÃO DAS BARAGENS (ICMM - Global Industry Standard on Tailings


Management, 2020)

Dadas as manchas de inundação das barragens, obtidas nos estudos de rompimento,


resumidos em item específico deste documento, fez-se a avaliação destas áreas nas imagens
de satélite. Com essa análise é possível avaliar o impacto ambiental, impacto socioeconômico,
à saúde da população e quantificar a população em perigo. Assim, utilizando a tabela de
classificação presente no Anexo 2 do documento “GLOBAL INDUSTRY STANDARD ON
TAILINGS MANAGEMENT” de agosto de 2020 da ICMM (International Council on Mining &
Metals), as barragens tiveram seus danos potenciais classificados na Tabela 4-11 conforme
danos a jusante resumidos na Tabela 4-12.

Tabela 4-11 – Classificação do dano potencial


Categoria do Dano Potencial Associado

Tamanho da Potencial de
Impacto ao meio Impacto cultural, Impacto
Barragens população em perdas de vidas
ambiente social e à saúde socioeconômico
risco humanas

A1 Baixo Baixo Alto Baixo Baixo

A2 Baixo Baixo Significativo Baixo Baixo

A3 Baixo Baixo Significativo Baixo Baixo

Índio Baixo Baixo Alto Baixo Baixo


Cruz Baixo Baixo Significativo Baixo Baixo

Pau D’Arco Significativo Significativo Alto Baixo Baixo

0-1 Baixo Baixo Alto Baixo Baixo

81-1 Baixo Baixo Significativo Baixo Baixo

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Tabela 4-12 – Classificação do dano potencial
Barragem Resumo atingimento do vale de jusante
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
A1
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida. Logo a jusante da mancha existe a da Reserva
Biológica do Uatumã, que pode ser atingida pelos rejeitos liberados com a
passagem de vazões naturais em sequência à hipotética ruptura da
barragem.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, comunidades
indígenas ou estações de captação de água para abastecimento. A ruptura,
A2
no entanto, causa danos à região de mata local, e representa perigo para
pessoas que eventualmente possam transitar na área atingida. Ainda, a
mancha de inundação modelada atinge uma extensão de 25 km da Reserva
Biológica do Uatumã.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, comunidades
indígenas ou estações de captação de água para abastecimento. A ruptura,
A3
no entanto, causa danos à região de mata local, e representa perigo para
pessoas que eventualmente possam transitar na área atingida. Ainda, a
mancha de inundação modelada atinge uma extensão de 45 km da Reserva
Biológica do Uatumã.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
Índio água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida. A maior concentração de rejeitos em seu
reservatório aumenta impactos ambientais no vale de jusante no caso de
ruptura.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
Cruz proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida.
Não são atingidas benfeitorias de terceiros, sejam elas residências,
infraestruturas de mobilidade, equipamentos urbanos, equipamentos com
potencial de contaminação, infraestrutura de interesse cultural, artístico ou
histórico, sítios arqueológicos, áreas de proteção ambiental, comunidades
Pau D’Arco indígenas ou estações de captação de água para abastecimento. No
entanto, são atingidas vias de acesso e áreas da linha de transmissão na
área da mina, gerando potencial risco para trabalhadores que se deslocam
no local. A ruptura, assim, causa danos à fauna e flora local, e representa
perigo para pessoas que eventualmente possam transitar na área atingida.

HBR24-21-TABO-REL011 14 de 126
Barragem Resumo atingimento do vale de jusante
Logo a jusante da mancha existe a da Reserva Biológica do Uatumã, que
pode ser atingida pelos rejeitos liberados com a passagem de vazões
naturais em sequência à hipotética ruptura da barragem.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade, equipamentos
urbanos, equipamentos com potencial de contaminação, infraestrutura de
interesse cultural, artístico ou histórico, sítios arqueológicos, áreas de
proteção ambiental, comunidades indígenas ou estações de captação de
0-1 água para abastecimento. A ruptura, no entanto, causa danos à região de
mata local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida. A maior concentração de rejeitos em seu
reservatório aumenta impactos ambientais no vale de jusante no caso de
ruptura.
Não são atingidas residências, infraestruturas de mobilidade de terceiros,
equipamentos urbanos, equipamentos com potencial de contaminação,
infraestrutura de interesse cultural, artístico ou histórico, sítios
arqueológicos, áreas de proteção ambiental, comunidades indígenas ou
81-1
estações de captação de água para abastecimento. A ruptura, no entanto,
atinge uma estrada internamente à mina e causa danos à região de mata
local, e representa perigo para pessoas que eventualmente possam
transitar na área atingida.

4.5 CARACTERÍSTICAS DA ROCHA SÃ E DO REJEITO DA MINA DE PITINGA

De acordo com as informações disponibilizadas pela Mineração Taboca, a composição


mineralógica típica da rocha-sã, de onde são extraídos os minérios de interesse da mineradora,
são compostas pelos seguintes minerais:

• Quartzo – SiO2
• Feldspato potássico – K(AlSi3O8)
• Albita – Na (AlSi3O8)
• Riebeckita – [Na2] [Fe2+3Fe3+2] Si8O22(OH)2
• Fluorita – CaF2
• Criolita – Na2NaAlF6
• Biotita – K(Fe2+/Mg)2(Al/Fe3+/Mg) ([Si/Al] Si2O10) (OH/F)2
• Polilitionita – KLi2Al (Si4O10) (F, OH)2
• Zircão – Zr (SiO4)
• Torita – Th (SiO4)
• Cassiterita – SnO2
• Columbita/Tantalita – Fe2+Nb2O6 / (Mn, Fe) (Ta, Nb)2O6

Por sua vez, o rejeito produzido a partir do beneficiamento do minério possui a seguinte
composição mineralógica:

• Quartzo – SiO2
• Feldspato potássico – K(AlSi3O8)

HBR24-21-TABO-REL011 15 de 126
• Albita – Na (AlSi3O8)
• Fluorita – CaF2
• Criolita – Na2NaAlF6
• Biotita – K(Fe2+/Mg)2(Al/Fe3+/Mg) ([Si/Al] Si2O10) (OH/F)2
• Polilitionita – KLi2Al (Si4O10) (F, OH)2
• Riebeckita – [Na2] [Fe2+3Fe3+2] Si8O22(OH)2

4.6 DESCRIÇÃO DOS ACESSOS

Mina Pitinga está localizada no município de Presidente Figueiredo, no estado do Amazonas.


O acesso à Mina de Pitinga se dá por meio da rodovia BR-174, que liga Manaus (AM) à Boa
Vista (RR), até o quilômetro 249, seguindo por estradas secundárias por mais 40 km até o
prédio administrativo da Mineração Taboca. A planta de localização das estruturas da Mina de
Pitinga está ilustrada na Figura 4-2.

Figura 4-2 – Via de acesso à Mina Pitinga.

HBR24-21-TABO-REL011 16 de 126
4.7 CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS

O regime pluviométrico da região foi caracterizado considerando-se a estação Base Alalaú


(código ANA: 00060000), operada pelo CPRM, localizada no Rio Alalaú, bacia do Rio
Amazonas, estado de Roraima e município de Rorainópolis, sendo a mais próxima da mina
com série de dados representativa. A análise de frequência foi realizada considerando as
precipitações máximas registradas na estação, onde foi adotada distribuição de Log Normal,
pois obteve melhor ajuste para os dados empíricos. Para durações de chuva menores do que
24 horas, foi adotado o método de desagregação de chuvas proposto por Taborga (1974)5.

A chuva de projeto obtida para esta estação encontra-se apresentada na Tabela 4-13.

Tabela 4-13 - Quantis de chuva em mm - Estação Base Alalaú.


Tempo de Retorno
Duração
2 5 10 25 50 100 200 500 1000 10000
5 min 10,3 13,8 16,2 19,2 21,4 21,4 22,1 24,6 26,6 33,1
10 min 20,2 26,8 31,0 36,4 40,3 41,6 45,2 49,9 53,4 64,7
25 min 33,2 43,8 50,7 59,1 65,3 70,1 75,9 83,3 88,9 106
30 min 35,8 47,2 54,6 63,7 70,3 75,7 82,0 90,0 95,9 115
1 hora 45,6 60,2 69,5 80,9 89,2 97,2 105 115 123 146
2 horas 58,0 76,9 89,1 104 115 126 137 151 161 195
3 horas 65,3 86,6 101 118 131 143 156 172 184 224
4 horas 70,4 93,6 109 128 142 155 169 187 200 244
6 horas 77,7 103 120 141 157 172 188 208 223 272
8 horas 82,8 110 128 151 168 184 201 223 239 292
10 horas 86,8 116 135 159 176 194 211 234 251 308
12 horas 90,1 120 140 165 183 201 220 243 261 321
18 horas 97,3 130 151 178 198 218 238 264 284 349
24 horas 102 137 159 188 209 230 251 279 300 370
2 dias 116 143 162 185 202 219 236 258 275 331
3 dias 140 173 195 222 243 263 283 310 330 397
5 dias 180 218 243 275 298 322 345 376 399 476
7 dias 216 260 290 327 355 382 410 446 473 564
10 dias 260 310 343 385 416 447 478 518 549 650
15 dias 329 388 428 477 514 551 587 635 671 792
20 dias 390 465 515 578 624 671 717 778 824 976
30 dias 500 607 678 768 835 901 967 1054 1119 1337

As barragens de mineração da Mina Pitinga estão localizadas entre o Rio Pitinguinha e Rio
Alalaú. As barragens A1, A2, A3 e Pau d’Arco ficam em afluentes do rio Pitinguinha que
deságua no reservatório da UHE Balbina. As barragens Índio, Cruz, 81-1 e 0-1 e 0-2 ficam em
afluentes do Rio Alalaú.

5
TABORGA, J.J.T. (1974) Práticas hidrológicas. Rio de Janeiro: Transcon, 120 p.

HBR24-21-TABO-REL011 17 de 126
5.0 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA

Os recursos disponíveis para tratamento das causas da situação adversa identificada na


barragem são apresentados no Apêndice 11.2.

Os recursos descritos abaixo estão disponíveis dentro do processo de operação e, em caso de


emergência, serão revertidos para atendimento no controle da situação adversa.

6.0 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

6.1 MONITORAMENTO DA BARRAGEM

O monitoramento da barragem é realizado através das inspeções de segurança, leitura da


instrumentação e análise dos dados obtidos nessas etapas. As leituras da instrumentação são
realizadas pela equipe técnica da barragem e analisadas por engenheiro geotécnico, tendo-se
como objetivos correlacionar as leituras dos instrumentos com os níveis de controle 1 e detectar
condições insatisfatórias na barragem que não foram possíveis de serem observadas pela
inspeção visual.
Os instrumentos disponíveis em cada barragem estão listados na Tabela 6-1.

Tabela 6-1 - Monitoramento da barragem.


Instrumentação Disponível
Barragem Instrumentação
• 3 Indicadores de nível de água;
A1
• 7 piezômetros ativos;
• 3 Indicadores de nível d’água;
A2
• 4 piezômetros ativos;
• 6 piezômetros ativos;
A3
• 2 Indicadores de nível d’água;
• 3 Indicadores de nível de água;
Pau D’Arco
• 6 piezômetros ativos;
• 2 Indicadores de nível de água;
Índio
• 5 piezômetros ativos;
• 3 Indicadores de nível de água;
Cruz
• 1 piezômetro ativo;
• 1 Indicadores de nível de água;
81-1
• 4 piezômetros ativos;
• 6 Indicadores de nível de água;
0-1
• 11 piezômetros ativos;
• 2 Indicadores de nível de água;
0-2
• 3 piezômetros ativos;

HBR24-21-TABO-REL011 18 de 126
6.2 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

De acordo com a Portaria DNPM N° 70.389/2017, considera-se uma Situação de Emergência


a situação decorrente de eventos adversos que afetem a segurança da barragem e possam
causar dano à sua integridade estrutural e operacional, à preservação da vida, da saúde, da
propriedade e do meio ambiente.

As situações de emergência serão detectadas através das Inspeções de Segurança,


classificadas em Rotineira e Regular, sendo que após identificadas, serão acompanhadas pela
Inspeção de Segurança Especial.

A Inspeção de Segurança Rotineira é aquela realizada pela equipe interna da Mineração


Taboca capacitada para tal função. As inspeções regulares de rotina são atividades essenciais
para avaliação do estado de segurança da estrutura uma vez que permitem detectar
visualmente anomalias, deficiências operacionais dos elementos que compõem a estrutura
e/ou outra condição que possa vir a comprometer a sua estabilidade.

Durante as inspeções o técnico deverá preencher a Ficha de Inspeção Regular (FIR) e ao final
o responsável deverá assiná-la para que seja armazenada no Volume III do Plano de
Segurança de Barragens.

A Inspeção de Segurança Regular (ISR) é realizada por profissionais treinados e capacitados,


por equipe externa contratada para esta finalidade. A ISR deverá abranger todas as estruturas
dos barramentos do empreendimento e retratar suas condições de segurança, conservação e
operação.

A Mineração Taboca realiza a ISR semestralmente devendo ser elaborado o Relatório de


Inspeção de Segurança Regular da barragem (RISR) a ser enviado, juntamente com a
Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), a ANM por meio do SIGBM, entre 1º e 31 de
março e entre 1º e 30 de setembro (conteúdo mínimo apresentado no Anexo 11.13).

Após a realização da ISR será preenchido um Extrato de Inspeção Regular – EIR no SIGBM,
contendo o resumo das informações relevantes das fichas de inspeções regulares preenchidas
e eventuais informações solicitadas no citado sistema.

Todos os documentos referentes a ISR são anexados ao Volume III do PSB da barragem.

O modelo de Ficha de inspeção Regular - FIR aplicado às barragens se encontra no Anexo


11.12 do presente relatório. Observa-se que a FIR é composta pela Matriz de Classificação
Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação), do Anexo V da Portaria DNPM
N° 70.389/2017. Se for constada anomalia na Barragem, seja esta visual (pontuação máxima
de 10 em qualquer coluna do quadro de Estado de Conservação da Barragem) ou referente as

HBR24-21-TABO-REL011 19 de 126
leituras da instrumentação que indiquem comprometimento da estabilidade da estrutura, será
iniciada a Inspeção de Segurança Especial (ISE).

A ISE será realizada com frequência mínima diária, podendo sua frequência ser intensificada
a critério do geotécnico interno e engenheiro especialista da empresa de consultoria contratada.
Em situação de ISE a Ficha de Inspeção Especial (FIE) e o Extrato de Inspeção Especial
(SIGBM) deverão ser preenchidas diariamente por profissionais treinados e capacitados até
que a anomalia detectada tenha sido classificada como extinta ou controlada, levando em
consideração a anomalia que desencadeou a ISE.
As classificações da anomalia são apresentadas a seguir:

• Extinto: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez) pontos for
completamente extinta, não gerando mais risco que comprometa a segurança da
barragem;
• Controlado: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez) pontos
não for totalmente extinta, mas as ações adotadas eliminarem o risco de
comprometimento da segurança da barragem, não obstante deva ser controlada,
monitorada e reparada ao longo do tempo; e
• Não controlado: quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez)
pontos não foi controlada e tampouco extinta, necessitando de novas ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.

Uma vez que a anomalia foi classificada como extinta ou controlada deve-se avaliar as
condições de segurança da barragem e elaborar o Relatório Conclusivo de Inspeção Especial
(RCIE) da barragem exclusivamente por meio de equipe externa multidisciplinar de
especialistas contratada para esta finalidade.

O modelo de FIE e o conteúdo mínimo do RCIE encontram-se nos Anexos 11.12 e 11.13,
respectivamente. Destaca-se que todas fichas e relatórios das inspeções de segurança
deverão ser anexadas ao Volume III do PSB da barragem.

Em caso de Nível de Emergência 3, uma vez terminada a situação de emergência, o


coordenador do PAE ou seu substituto, em conjunto com a equipe de segurança da barragem,
irá elaborar o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3, que
deverá ser apresentado à ANM até 6 meses após a ocorrência e anexá-lo ao Volume III do
Plano de Segurança de Barragem. Seu conteúdo mínimo está apresentado no Anexo 11.13.

Os procedimentos descritos acima aplicados com o objetivo de identificação de uma situação


de emergência, bem como os relatórios envolvidos em cada etapa, encontram-se resumidos
no fluxograma da Figura 6-1.

HBR24-21-TABO-REL011 20 de 126
Figura 6-1 – Detecção e avaliação de uma situação de emergência.

Os principais eventos adversos que podem desencadear uma situação de emergência para a
as barragens da Mina Pitinga estão associados a determinadas causas, que por sua vez
apresentam evidências que possibilitam sua identificação. As possíveis causas e suas
evidências encontram-se apresentadas na Tabela 6-2.

HBR24-21-TABO-REL011 21 de 126
Tabela 6-2 - Causas e evidências associadas aos modos de falha passíveis de ocorrer
Modo de Falha Causa Evidências6

• Diminuição da borda livre a níveis inferiores a 1,0


Volume de amortecimento
m
insuficiente
• Escoamento de água sobre o talude de jusante

• Visualização de objetos, troncos, animais, solo,


Obstrução do sistema etc. dentro e/ou na entrada do sistema extravasor
Galgamento
extravasor • Diminuição da borda livre
• Escoamento de água sobre o talude

Vazões acima da capacidade • Diminuição da borda livre


do extravasor • Escoamento de água sobre o talude

Percolação • Surgências de água


não controlada
Gradientes hidráulicos • Carreamento de partículas
de água
elevados • Variação das poropressões (leitura dos
(piping) na
fundação piezômetros)

• Recalque diferencial do maciço ou ruptura de


taludes
Baixa resistência do material
• Surgimento de trincas e/ou erosões
de fundação
• Subsidência(s)
• Visualização de superfície crítica de ruptura
• Deslizamento diferencial entre blocos, detectado
através de monitoramento
Presença ou surgimento de
• Surgimento de fissuras no concreto ou evolução
plano de deslizamento
de fissuras pré-existentes
preferencial na fundação
Instabilização • Aparecimento ou intensificação de infiltrações de
água nas estruturas
• Recalque diferencial do maciço ou ruptura de
taludes
Eventos sísmicos • Surgimento de trincas
• Subsidência(s)
• Visualização de superfície crítica de ruptura
Elevação do NA no • Movimentação vertical da estrutura, detectada
reservatório acima do NA através de monitoramento
máximo operacional • Infiltrações de água nas estruturas

6
As evidências para cada causa apresentada são somente um indicativo inicial, devendo ser avaliado, por profissional treinado,
toda e qualquer anomalia identificada.

HBR24-21-TABO-REL011 22 de 126
6.3 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA

Ao se detectar uma situação que possivelmente comprometa a segurança da barragem e/ou


de áreas no vale a jusante, dever-se avaliá-la e classificá-la, de acordo com o Nível de
Emergência, conforme Portaria DNPM N° 70.389/2017. A classificação proposta está
apresentada na Tabela 6-3.

Tabela 6-3 - Níveis de Emergência


NÍVEL DE EMERGÊNCIA DEFINIÇÃO

Caracteriza-se por uma situação quando detectada


NÍVEL 1
anomalia que resulte na pontuação máxima de 10
(dez) pontos no Estado de Conservação da Matriz de
ESTADO DE PRONTIDÃO
Categoria de Risco, da Portaria nº 70.389/2017, ou seja,
Segurança da estrutura quando iniciada uma Inspeção de Segurança
afetada, porém de maneira Especial (ISE) e para qualquer outra situação com
remediável potencial comprometimento de segurança da
estrutura.

NÍVEL 2 Quando o resultado das ações adotadas na


anomalia de Nível 1 for classificado como “não
ESTADO DE ALERTA controlado”, de acordo a Portaria nº 70.389/2017, que
A situação ainda é passível estabelece como “não controlado”, quando a anomalia
de mitigação e pode ser que resultou na pontuação máxima de 10 (dez)
controlada pelo pontos não foi controlada e tampouco extinta,
empreendedor necessitando de uma nova ISE e de novas
intervenções a fim de eliminá-la.

NÍVEL 3

ESTADO DE EMERGÊNCIA Caracteriza-se por uma situação de ruptura iminente


A situação adversa ou que está ocorrendo.
encontra-se fora do controle
do empreendedor

A definição do nível de emergência ocorrerá através das inspeções de segurança, avaliação


de anomalias observadas e avaliação dos valores observados da instrumentação. Como auxílio
ao avaliador da segurança e estabilidade da barragem poderão ser utilizados os níveis de
referência dos instrumentos. Tais níveis darão ao avaliador grandezas ou tipos de
comportamento, que permitirão uma rápida análise de como a estrutura está se comportando
em um determinado momento, com relação às suas exigências de desempenho. Destaca-se
que os níveis de referência não devem ser utilizados de maneira singular na avaliação da
estabilidade e da segurança da estrutura. Deverão sim ser um componente a mais no

HBR24-21-TABO-REL011 23 de 126
acompanhamento do comportamento da barragem e, por consequente, fornecer subsídios
adicionais para uma análise crítica mais aprofundada.

Analogamente, a legislação estadual (portaria nº 139/2018 IPAAM) classifica os níveis de


emergência em quatro níveis, descritos a seguir:
• Nível de Resposta 0 (verde): quando a situação encontrada ou a ação de eventos
externos à barragem não compromete a sua segurança, mas deve ser controlada e
monitorada ao longo do tempo;
• Nível de Resposta 1 (amarelo): quando a situação encontrada ou a ação de eventos
externos à barragem não compromete a sua segurança no curto prazo, mas deve ser
controlada, monitorada ou reparada;
• Nível de Resposta 2 (laranja): quando a situação encontrada ou a ação de eventos
externos à barragem represente ameaça à segurança da barragem no curto prazo,
devendo ser tomadas providências para a eliminação do problema;
• Nível de Resposta 3 (vermelho): quando a situação encontrada ou a ação de eventos
externos à barragem represente alta probabilidade de ruptura, devendo ser tomadas
medidas para prevenção e redução dos danos decorrentes do colapso da barragem;
O nível adicional (nível 0) representa condições normais de operação com inspeção e
manutenção da barragem rotineiras. Assim, este plano seguirá a legislação federal que abrange
o conteúdo das ações de emergência requisitada pela portaria estadual.

6.4 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA

Uma vez identificada uma situação adversa no barramento, sua gravidade é avaliada com a
classificação do nível de emergência/resposta pelo coordenador do PAEBM em conjunto com
as equipes Internas de Segurança, incluindo o Comitê de Segurança da Barragem (CSB). O
comitê é formado pela gerência da mina e pelos responsáveis pelas equipes de geotecnia,
meio ambiente e manutenção e operação das barragens. Caso o coordenador do PAEBM ache
necessário, incorporará no CSB responsáveis pelas equipes de suporte das áreas de
Comunicação, Jurídico, Recursos Humanos, Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional,
Serviços e Infraestrutura e Segurança Patrimonial.

O Comitê de Segurança de Barragens da Mina Pitinga será formado quando houver


confirmação do nível de emergência 1. Nesse nível as equipes de suporte são alertadas para
entrar em estado de prontidão, pois podem ser acionadas a qualquer instante, mas,
principalmente, se a emergência evoluir aos níveis 2 ou 3. As responsabilidades de cada equipe
são apresentadas no Item 8.3.

Na sequência da classificação do Nível de Emergência, o empreendedor declara a Situação de


Emergência (Anexo 11.6) comunicando a situação de emergência aos órgãos externos,
conforme fluxograma de ações apresentados neste item.

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O coordenador do PAE e equipes envolvidas na emergência poderão se reunir para discutir
soluções para o nível de emergência e adoção de medidas preventivas na Sala de Vídeo
conferência do Escritório Central.

Ao encerramento de uma situação de emergência Nível 3 deve ser apresentado à ANM o


Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3 (conteúdo mínimo
Anexo 11.13).

Para descrição dos FLUXOS DE AÇÕES ESPERADAS POR NÍVEL DE EMERGÊNCIA,


consulte as Figura 6-2 a Figura 6-4.
Destaca-se que estes fluxogramas envolvem, além da equipe interna da Mineração Taboca,
agentes externos que atuarão na situação de emergência. Estes agentes estão cientes do seu
envolvimento em uma situação de emergência devido aos protocolos realizados e
apresentados no Anexo 11.8.

As principais SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, por nível de emergência, associadas aos


modos de falha possíveis, estão apresentadas na Tabela 6-4. Salienta-se que outras situações
poderão ser identificadas, as quais deverão ser avaliadas e classificadas pela equipe de
segurança interna da barragem.

Para a descrição detalhada das AÇÕES CORRETIVAS A SEREM TOMADAS para cada
situação de emergência, por nível de emergência, consulte as Fichas de Emergência nos
Anexo 11.14 a 11.16.

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NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1* (NE-1)

Órgãos Ambientais
REBIO – Uatumã – CPA
Defesa Civil Nacional
Balbina
(61) 2034-5513 / 5869 / 5736
Coordenador do PAE (92) 312-1226 / 312-1090
[email protected] Prefeitura Presidente
ANM Nacional Núcleo de Apoio dos
Operação e Manutenção Meio Ambiente Figueiredo
Eduardo Galliac Rocha (61) 3312-6852/(61) 3312- Waimiri Atroari
Empreendedor Geotecnia Defesa Civil Estadual (AM) (92) 3324-1004
Equipe Inspeção e Monitoramento (11) 99639-7571 6655 (92) 3236-1239/(92) 3236-
Evandro Figueiredo Reis Faria Gilson da Gama Lima Wagner Varanda Sousa 199 / (92) 3878-0950 [email protected]
(61) 3312-6695 2575/(92) 3236-0002
[email protected] v.br
(11) 94280-4381 (92) 99309-0105 Eduardo Galliac Rocha (11) 97511-5132 [email protected] IPAAM (AM)
Eduardo Galliac Rocha Suplente Prefeitura Rorainópolis
(11) 99639-7571 (92) 2123-6721
(11) 99639-7571 Raphael Teixeira de Paiva Citon Defesa Civil Estadual (RR) 199/ http://rorainopolis.rr.gov.br/contato/
DNPM – Amazonas FEMARH (RR)
(61) 981963976 (95) 2121-7621/7600/7610/ Prefeitura de Urucará
(92) 3611-4825 [email protected]
99144-6976/ (92) 99382-3521
(92) 3611-1112 /
99121-1983 [email protected]
[email protected]
[email protected]
CNEN
(21) 2586-1102/(21) 2586-
1103/(21) 2586-1113

COMITÊ DE SEGURANÇA DE BARRAGEM


Inspeção de Rotina/
Detecção Avaliar a gravidade da situação de emergência em conjunto com a Equipe de
Segurança Interna e informar o empreendedor

Dar suporte ao coordenador do PAEBM para definição dos NE e ações a serem tomadas

Há uma Informar ao
SIM Coordenador do
possível Situação de
situação de PAE e equipe de SIM 2. Comunicar inicio de situação de emergência
Geotecnia emergência Classificar Nível de Emergência (NE) e ficar de prontidão para dar suporte ao
emergência? Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
confirmada? coordenador, caso necessário início de situação de início de situação de início de situação de início de situação de
emergência emergência emergência emergência

INÍCIO NÍVEL DE EMERGÊNCIA - 1


1. Coordenar e realizar ações de correção e 1. Deslocar imediatamente para o local,
1. Avaliar e propor ações mitigadoras
mitigação avaliar e propor ações mitigadoras

Acionar Fluxograma NE-2 NÍVEL DE EMERGÊNCIA - 2

Acionar Fluxograma NE-3 NÍVEL DE EMERGÊNCIA - 3


NÃO 2. Realizar ISEs diariamente com 2. Avaliar os possíveis impactos
Todos os Providenciar preenchimento das fichas ambientais e planos de contigência
recursos NÃO recursos
necessários faltantes 3. Dar apoio ao coordenador do 3. Dar apoio ao coordenador do
estão com apoio do PAEBM na avaliação das medidas PAEBM na avaliação das medidas
1. Acionar a o Comitê de segurança de Barrragens e o empreendedor o NE-1 e coordenador adotadas e na segurança da estrutura adotadas e na segurança da estrutura
Preencher a Ficha NÃO disponíveis?
avaliar em conjunto ações de controle,monitoramento e reparação
de Inspeção
Regular
2. Declarar inicio de emergência
SIM
3. Início Inspeção de Segurança Especial (diariamente), preenchendo o extrato da
inspeção especial no SIGBM
LEGENDA

2.Implantar medidas de Início e término de processo de


4. Avaliar a eficiência das medidas adotadas em conjunto com o Empreendedor e a controle e monitoramento emergência
Equipe de Segurança Interna e informar andamento
para o coordenador Atividade durante emergência

Atividade pós-emergência

Atividade pré-emergência

Informação
Situação de
SIM Emergência Atividade requer autorização do
TÉRMINO foi extinta ou Coordenador do PAE
controlada?
Ponto de tomada de decisão

Chamada para fluxograma de outro Nível


NÃO de Resposta (NR)

Comunicação via celular, telefone, ramal,


Passar para o Fluxo de e-mail, rádio ou pessoalmente
Notificação do Nível de
Emergência 2

5. Emitir declaração de encerramento da situação de emergência

2. Comunicar encerramento da situação de 3. Colaborar na elaboração do 4. Colaborar na elaboração do 4. Colaborar na elaboração do Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
emergência Relatório de Encerramento de Relatório de Encerramento de Relatório de Encerramento de encerramento de situação encerramento de situação encerramento de situação encerramento de situação
6. Providenciar a elaboração da Declaração de Encerramento de Emergência Emergência Emergência de emergência de emergência de emergência de emergência
Emergência e em até 5 dias após o encerramento enviar via SIGBM

7. Providenciar a elaboração do Relatório Conclusivo de Inspeção


Especial em conjunto com demais colaboradores

Nota 1: Este Fluxograma de notificação apresenta os principais envolvidos quando do acionamento do NE-1. Outros grupos também poderão participar da Notificação, a critério do Empreendedor e/ou Coordenador do PAE.
Nota 2: Todos os Formulários de inspeção regulares e especiais deverão ser inseridos no PSB (Volume V - Registros e Controles).
Nota 3: Cada Equipe responsável pelo atendimento de emergência deverá consultar os procedimentos específicos da área para estabelecimento no Item 8 - Responsabilidades Gerais no PAE.

Figura 6-2: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 1 das Barragens da Mina Pitinga.

HBR24-21-TABO-REL011 26 de 126
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2* (NE-2)

Órgãos Ambientais
Defesa Civil Nacional REBIO – Uatumã – CPA
(61) 2034-5513 / 5869 / 5736 Balbina
Prefeitura Presidente
Coordenador do PAE [email protected] (92) 312-1226 / 312-1090
Figueiredo
Operação e Manutenção Geotecnia Meio Ambiente ANM Nacional Núcleo de Apoio dos Waimiri
(92) 3324-1004
Eduardo Galliac Rocha Empreendedor (61) 3312-6852/(61) 3312-6655 Defesa Civil Estadual (AM) Atroari
[email protected].
(11) 99639-7571 Evandro Figueiredo Reis Faria Gilson da Gama Lima Eduardo Galliac Rocha Wagner Varanda Sousa (61) 3312-6695 199 / (92) 3878-0950 (92) 3236-1239/(92) 3236-
gov.br
[email protected] [email protected] 2575/(92) 3236-0002
(11) 94280-4381 (92) 99309-0105 (11) 99639-7571 (11) 97511-5132 Prefeitura Rorainópolis
IPAAM (AM)
Suplente http://rorainopolis.rr.gov.br/contat
DNPM – Amazonas Defesa Civil Estadual (RR) (92) 2123-6721
Raphael Teixeira de Paiva Citon o/
(92) 3611-4825 199/ (95) 2121-7621/7600/7610/ FEMARH (RR)
(61) 981963976 Prefeitura de Urucará
(92) 3611-1112 99144-6976/ [email protected] /
(92) 99382-3521
99121-1983 [email protected]
[email protected]
[email protected] CNEN
(21) 2586-1102/(21) 2586-
1103/(21) 2586-1113

COMITÊ DE SEGURANÇA DE BARRAGEM


Anomalia identificada no NE-1 não foi extinta ou Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
controlada ou situação já iniciou no NE-2 1. Comunicar inicio de situação de emergência início de situação de início de situação de início de situação de início de situação de
emergência emergência emergência emergência

INÍCIO

1. Acionar a o Comitê de segurança de Barrragens e o


empreendedor o NE-2 e avaliar em conjunto ações de
controle,monitoramento e reparação
2. Manter contato com o Coordenador do PAEBM 1. Coordenar e realizar ações de correção e 1. Deslocar imediatamente para o local,
2. Declarar nível de emergência NE-2 quanto as medidas adotadas e ficar de prontidão. 1. Avaliar e propor ações mitigadoras
mitigação avaliar e propor ações mitigadoras
3. Início ou continuidade da Inspeção de Segurança Especial
(diariamente), preenchendo o extrato da inspeção especial no
SIGBM

4. Acionar demais Equipes para compor o Comitê de Segurança


de Barragem para que possam dar suporte ao coordenador e
empreendedor
Todos os LEGENDA
Providenciar NÃO recursos
Segurança Patrimonial recursos necessários Início e término de processo de
faltantes estão emergência
Serviços e Infraestruturas disponíveis?
2. Realizar ISEs diariamente com preenchimento das fichas Atividade durante emergência
Comunicação Atividade pós-emergência
3. Dar apoio ao coordenador do PAEBM na avaliação das medidas adotadas e na
SIM segurança da estrutura
Jurídico Informação

Atividade requer autorização do


Recursos Humanos Coordenador do PAE
2.Implantar medidas de
controle e monitoramento 4. Avaliar os possíveis impactos
ambientais, definir os planos de Ponto de tomada de decisão
Segurança do Trabalho e e informar andamento
Saúde Ocupacional para o coordenador contigência e validar com o
Chamada para fluxograma de outro Nível
coordenador do PAE. Providenciar
de Resposta (NR)
recursos, caso necessário
Comunicação via celular, telefone, ramal,
5. Avaliar a eficiência das medidas adotadas em conjunto e-mail, rádio ou pessoalmente
com o Empreendedor e o Comitê de Segurança de
Barragem

Situação de NÃO
Emergência foi Passar para o Fluxo de
extinta ou Notificação do Nível de
controlada? Emergência 3

SIM

TÉRMINO

3. Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de 4. Colaborar na elaboração do Relatório 5. Colaborar na elaboração do Relatório Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
6. Emitir declaração de encerramento da situação de emergência 3. Comunicar encerramento da situação de emergência encerramento de situação
Emergência de Encerramento de Emergência de Encerramento de Emergência encerramento de situação encerramento de situação encerramento de situação
de emergência de emergência de emergência de emergência

7. Providenciar a elaboração da Declaração de Encerramento de


Emergência e em até 5 dias após o encerramento enviar via

8. Providenciar a elaboração do Relatório Conclusivo de Inspeção


Especial e Relatório de Encerramento de Emergência em conjunto
com demais equipes envolvidas

Nota 1: Este Fluxograma de notificação apresenta os principais envolvidos quando do acionamento do NE-2. Outros grupos também poderão participar da Notificação, a critério do Empreendedor e/ou Coordenador do PAE.
Nota 2: Todos os Formulários de inspeção regulares e especiais deverão ser inseridos no PSB (Volume IV - Registros e Controles).
Nota 3: Cada Equipe responsável pelo atendimento de emergência deverá consultar os procedimentos específicos da área para estabelecimento no Item 8 - Responsabilidades Gerais no PAE.

Figura 6-3: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 2 das Barragens da Mina Pitinga.

HBR24-21-TABO-REL011 27 de 126
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3* (NE-3)

Órgãos Ambientais
Defesa Civil Nacional REBIO – Uatumã – CPA
(61) 2034-5513 / 5869 / 5736 Balbina
Prefeitura Presidente
Coordenador do PAE [email protected] (92) 312-1226 / 312-1090
Figueiredo
Operação e Manutenção Geotecnia Meio Ambiente ANM Nacional Núcleo de Apoio dos Waimiri
(92) 3324-1004
Eduardo Galliac Rocha Empreendedor (61) 3312-6852/(61) 3312-6655 Defesa Civil Estadual (AM) Atroari
[email protected].
Evandro Figueiredo Reis Faria Gilson da Gama Lima Eduardo Galliac Rocha Wagner Varanda Sousa (61) 3312-6695 199 / (92) 3878-0950 (92) 3236-1239/(92) 3236-
(11) 99639-7571 gov.br
[email protected] [email protected] 2575/(92) 3236-0002
(11) 94280-4381 (92) 99309-0105 (11) 99639-7571 (11) 97511-5132 Prefeitura Rorainópolis Zona de Autossalvamento (ZAS)
IPAAM (AM)
Suplente http://rorainopolis.rr.gov.br/contat
DNPM – Amazonas Defesa Civil Estadual (RR) (92) 2123-6721
Raphael Teixeira de Paiva Citon o/
(92) 3611-4825 199/ (95) 2121-7621/7600/7610/ FEMARH (RR)
Prefeitura de Urucará
(61) 981963976 (92) 3611-1112 99144-6976/ [email protected] /
(92) 99382-3521
99121-1983 [email protected]
[email protected]
[email protected] CNEN
(21) 2586-1102/(21) 2586-
1103/(21) 2586-1113

COMITÊ DE SEGURANÇA DE BARRAGEM

Anomalia identificada no NE-2 não foi extinta ou


controlada ou situação já iniciou no NE-3

Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de


1. Comunicar inicio de situação de emergência nível 3 início de situação de início de situação de início de situação de início de situação de
INÍCIO
emergência emergência emergência emergência

1. Declarar inicio de emergência NE-3


2. Manter contato com o Coordenador do PAEBM 1. Coordenar e realizar ações de correção e 1. Deslocar imediatamente para o local, 1. Avaliar e propor ações
quanto as medidas adotadas e ficar de prontidão. mitigação avaliar e propor ações mitigadoras mitigadoras

2. ALERTAR A ZAS em conjunto com o Comitê de


Segurança de Barragem

3. Garantir início ou continuidade da Inspeção de Segurança


Especial (diariamente) Todos os
Providenciar NÃO recursos
recursos necessários
faltantes estão
4. Acionar demais Equipes de Segurança Interna para que disponíveis? 2. Dar apoio ao coordenador do PAEBM na avaliação das medidas adotadas e na segurança
possam dar suporte ao coordenador e empreendedor da estrutura

Segurança Patrimonial SIM 3. Definir medidas para mitigação do


impacto ambiental
Serviços e Infraestruturas
2.Implantar medidas de
controle e monitoramento
Comunicação e informar andamento
para o coordenador
Jurídico

Recursos Humanos
LEGENDA
Evacuar
Segurança do Trabalho e IMEDIATAMENTE
Saúde Ocupacional Início e término de processo de
emergência

5. Avaliar a eficiência das medidas adotadas em conjunto com o Atividade durante emergência
Empreendedor e a Equipe de Segurança Interna
Atividade pós-emergência

Informação

Evacuação

Situação de Atividade requer autorização do


NÃO Coordenador do PAE
Emergência foi
extinta ou
Ponto de tomada de decisão
controlada?
Chamada para fluxograma de outro
Nível de Resposta (NR)

SIM Comunicação via celular, telefone,


ramal, e-mail, rádio ou pessoalmente

TÉRMINO

7. Emitir declaração de encerramento da situação de emergência

3. Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de 2. Colaborar na elaboração do Relatório 4. Colaborar na elaboração do Relatório Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de Receber declaração de
8. Providenciar a elaboração da Declaração de Encerramento 3. Comunicar encerramento da situação de emergência encerramento de situação encerramento de situação
Emergência de Encerramento de Emergência de Encerramento de Emergência encerramento de situação encerramento de situação
de Emergência e em até 5 dias após o encerramento enviar via de emergência de emergência de emergência de emergência
SIGBM

9. Providenciar a elaboração do Relatório Conclusivo de


Inspeção Especial

10. Coordenar o encerramento da situação de emergência e o


Relatório de Causas e Consequências do Evento de
Emergência em Nível 3

Nota 1: Este Fluxograma de notificação apresenta os principais envolvidos quando do acionamento do NE-3. Outros grupos também poderão participar da Notificação, a critério do Empreendedor e/ou Coordenador do PAE.
Nota 2: Todos os Formulários de inspeção regulares e especiais deverão ser inseridos no PSB (Volume IV - Registros e Controles).
Nota 3: Cada Equipe responsável pelo atendimento de emergência deverá consultar os procedimentos específicos da área para estabelecimento no Item 8 - Responsabilidades Gerais no PAE.

Figura 6-4: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 3 das Barragens da Mina Pitinga.

HBR24-21-TABO-REL011 28 de 126
Tabela 6-4 - Relação das situações de emergência com respectivos Níveis e Fichas de Emergência
Nível de Ficha de
Modos de
Situação de Emergência Emergência emergência
Falha
(NE) correspondente
Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de capacidade vertente; redução da borda
1 FICHA Nº 1
livre.
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Galgamento 2 FICHA Nº 5

Galgamento do barramento com deslocamento da estrutura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 9
Surgência nas ombreiras com carreamento de material ou vazão crescente ou infiltração do material contido,
1 FICHA Nº 2
com potencial de comprometimento da segurança da estrutura.
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Piping 2 FICHA Nº 6

Erosão regressiva (piping) com evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. Ruptura iminente ou está
3 FICHA Nº 10
ocorrendo.
Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de comprometimento da segurança da
1 FICHA Nº 3
estrutura (deformações e recalque).
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Instabilização 2 FICHA Nº 7

Instabilização em evolução. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 11

Ocorrência de sismo levando a instabilização da estrutura, com potencial de comprometimento da segurança


1 FICHA Nº 4
da mesma.

As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Instabilização 2 FICHA Nº 8

Estabilidade da estrutura foi afetada de modo severo. Ruptura iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 12

HBR24-21-TABO-REL011 29 de 126
7.0 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO

Os procedimentos de notificação incluem o Fluxograma de Notificações e o Sistema de Alerta.


Os fluxogramas associados aos níveis de emergência foram apresentados anteriormente nas
Figura 6-2, Figura 6-3 e
Figura 6-4 e encontram-se resumidos em formato de tabelas nas Tabela 7-1, Tabela 7-2 e
Tabela 7-3.

HBR24-21-TABO-REL011 30 de 126
Tabela 7-1 – Plano de Resposta – Nível 1
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
Após a identificação de uma Após a realização
possível situação de da Inspeção de
Informar ao Coordenador do PAEBM e equipe de Geotecnia que foi
emergência, a mesma será Rotina na qual foi Equipe de Inspeção e
identificada uma possível situação de emergência durante a realização
comunicada aos responsáveis detectada uma Monitoramento
da Inspeção de Rotina
para que medidas mitigatórias possível situação de
possam ser tomadas emergência
Deve ser definido em função do
tipo de ocorrência excepcional Após a identificação
avaliado de acordo com a de uma possível
Avaliar a gravidade da situação observada e classificar em níveis de Coordenador do
Portaria DNPM nº 70.389 situação de
emergência. No caso, classificada como nível 1 PAEBM / Geotecnia
datada de 2017 e o risco da emergência na
mesma para a segurança da Inspeção de Rotina
estrutura

Acionamento da equipe de Segurança Interna e Geotecnia para avaliar


Reunião de profissionais
1 em conjunto, as ações de controle, monitoramento e reparação do que
especializados e capacitados
foi identificado como situação de emergência nível 1
Coordenador do
PAEBM
Emitir a declaração de início de situação de emergência, apresentando
qual a ocorrência e horário da situação identificada. Deve vir Imediatamente após
acompanhada pela cópia do Extrato de Inspeção de Segurança a identificação e
Regular da Barragem, que detectou a situação de emergência classificação de
anomalia(s) na
Inspeção de
Formulário de Declaração de
Segurança Regular
Início de Emergência
Encaminhar a declaração de início de emergência nível 1 à ANM
Nacional; Defesa Civil Nacional; Estadual; e dos municípios de
Empreendedor
Presidente Figueiredo e Rorainópolis; e aos Órgãos Ambientais IPAAM
e FEMARH

HBR24-21-TABO-REL011 31 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada

Dar início à Inspeção de Segurança Especial, a qual será realizada Avaliação das anomalias Coordenador do
diariamente por profissionais treinados e capacitados até que a(s) apontadas na ISR, identificando PAEBM/ Geotecnia/
anomalia(s) detectada(s) tenha(m) sido classificada(s) como sua evolução e/ou resultados Equipe de Inspeção e
controlada(s) ou extinta(s) das ações de mitigação Monitoramento

Imediatamente após
Reunião de profissionais ser notificado pelo
especializados e capacitados de Coordenador do Operação e
Avaliar e propor ações mitigadoras para solucionar a(s) anomalia(s) posse do Extrato de Inspeção PAEBM sobre a Manutenção /
identificada(s) na Inspeção de Segurança Regular da Barragem de Segurança Regular. Sendo identificação de Geotecnia / Meio
necessário o deslocamento de anomalia(s) na Ambiente
alguns para o local Inspeção de
Segurança Regular
Após a definição das
ações mitigadoras a
Avaliar se todos os recursos necessários para mitigação da anomalia Avaliação de recursos
serem realizadas
identificada já estão disponíveis. Caso não estejam, providenciar os disponíveis diante das ações
para combater a(s)
recursos faltantes mitigadoras propostas
anomalia(s)
identificada(s) Operação e
Manutenção
Após definição
A equipe de Operação e
conjunta das ações
Implantar as medidas de controle e monitoramento definidas pela Manutenção realizará as
a serem realizadas e
equipe especializada reparações necessárias
da avaliação dos
conforme definido
recursos disponíveis

Através de estudos já realizados A partir do momento


anteriormente e contidos no do conhecimento da
Avaliar os Impactos Ambientais e possíveis Planos de Contingência Meio Ambiente
PAEBM/ Plano de Mitigação situação de
Anexo emergência

HBR24-21-TABO-REL011 32 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
Durante a realização das
Durante a realização Operação e
medidas para mitigação da(s)
Informar o andamento das medidas de controle e monitoramento para das medidas de Manutenção/
anomalia(s) identificada(s) o
o Coordenador do PAEBM Controle e Coordenador do
coordenador é acionado para
Monitoramento PAEBM
acompanhar o andamento
Coordenador do
Durante e após a PAEBM/
Avaliar em conjunto com o Empreendedor e a Equipe de Segurança Identificando se a situação de
realização das Empreendedor/
Interna, a eficiência das medidas mitigadoras adotadas pela equipe de emergência foi extinta ou
medidas de Controle Geotecnia/ Meio
operação e manutenção controlada
e Monitoramento Ambiente/ Operação e
Manutenção
Emitir declaração de encerramento da situação de emergência, Preenchimento da Declaração
Coordenador do
preenchendo em até 5 dias úteis o Formulário de Declaração de de Encerramento de
PAEBM
Encerramento de Emergência Emergência
Coordenador do
PAEBM/
Elaborar o Relatório Conclusivo de Inspeção Especial identificando a(s) Preenchimento do Relatório
Após a situação de Empreendedor/
anomalia(s) identificadas anteriormente e as ações que foram Conclusivo de Inspeção
emergência ter sido Geotecnia/ Meio
realizadas para mitigá-las Especial (RCIE)
extinta ou controlada Ambiente/ Operação e
Manutenção
Encaminhar a declaração de encerramento de emergência à ANM;
Defesa Civil Nacional; Estadual; e dos municípios de Presidente Formulário de Declaração de
Empreendedor
Figueiredo e Rorainópolis; e aos Órgãos Ambientais IPAAM e Encerramento de Emergência
FEMARH
O Coordenador do PAEBM
No caso de não ser solucionada a situação de emergência, mesmo juntamente com a equipe de Após a situação de
após a realização das medidas de mitigação, a classificação da Segurança Interna reavalia o emergência não ter Coordenador do
situação de emergência será reavaliada podendo ser alterada do nível nível de emergência para que sido extinta nem PAEBM
1 para nível 2 ou nível 3 outras ações mitigadoras controlada
possam ser tomadas

HBR24-21-TABO-REL011 33 de 126
Tabela 7-2 – Plano de Resposta – Nível 2
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada

Após a identificação de uma possível


Informar ao Coordenador do PAEBM e equipe de Geotecnia que foi situação de emergência, a mesma Equipe de
identificada uma possível situação de emergência durante a realização será comunicada aos responsáveis Após a realização da Inspeção e
da Inspeção de Rotina para que medidas mitigatórias possam Inspeção de Rotina Monitoramento
ser tomadas na qual foi detectada
uma possível
Deve ser definido em função do tipo
situação de
de ocorrência excepcional avaliado de Coordenador do
Avaliar a gravidade da situação observada e classificar em níveis de emergência
acordo com a Portaria DNPM nº PAEBM /
emergência. No caso, classificada como nível 2
70.389 datada de 2017 e o risco da Geotecnia
mesma para a segurança da estrutura
Acionamento da equipe de Segurança Interna e Geotecnia para avaliar
em conjunto, as ações de controle, monitoramento e reparação do que
foi identificado como situação de emergência nível 2 Reunião de profissionais
2
Acionamento de equipes de segurança interna que possam dar suporte especializados e capacitados
nas áreas de segurança patrimonial, apoio e logística, comunicação,
Coordenador do
jurídico, recursos humanos e segurança do trabalho
PAEBM
Imediatamente após
Caso a situação de emergência já seja identificada como Nível de
a identificação e
Resposta 2, emitir a declaração de início de emergência, apresentando
classificação da
qual a ocorrência e horário da situação identificada. Deve vir
situação de
acompanhada pela cópia do Extrato de Inspeção de Segurança
emergência nível 2
Regular da Barragem, que detectou a situação de emergência
Formulário de Declaração de Início de
Emergência
Encaminhar a declaração de início de emergência nível 2 à ANM;
Defesa Civil Nacional; Estadual; e dos municípios de Presidente
Empreendedor
Figueiredo e Rorainópolis; e aos Órgãos Ambientais IPAAM e
FEMARH

HBR24-21-TABO-REL011 34 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada

Coordenador do
Dar início ou continuidade à Inspeção de Segurança Especial, a qual Avaliação das anomalias apontadas PAEBM/
será realizada diariamente por profissionais treinados e capacitados na ISR, identificando sua evolução Geotecnia/
até que a(s) anomalia(s) detectada(s) tenha(m) sido classificada(s) e/ou resultados das ações de Equipe de
como controlada(s) ou extinta(s) mitigação Inspeção e
Monitoramento
Imediatamente após
ser notificado pelo
Coordenador do
PAEBM sobre a
Reunião de profissionais
identificação de
Avaliar e propor ações mitigadoras para a(s) anomalia(s) identificada(s) especializados e capacitados de Operação e
anomalia(s) na
na Inspeção de Segurança Regular da Barragem (ISR), ou que foram posse do Extrato de Inspeção de Manutenção /
Inspeção de
elevadas à nível de emergência 2 após não serem solucionadas com Segurança Regular / Especial da Geotecnia / Meio
Segurança Regular /
as primeiras ações de mitigação Barragem. Sendo necessário o Ambiente
Especial ou no
deslocamento de alguns para o local
momento que a
situação de
emergência foi
elevada a nível 2
Após a definição das
ações mitigadoras a
Avaliar se todos os recursos necessários para mitigação da anomalia Avaliação de recursos disponíveis
serem realizadas
identificada já estão disponíveis. Caso não estejam, providenciar os diante das ações mitigadoras
para combater a(s)
recursos faltantes propostas
anomalia(s)
Operação e
identificada(s)
Manutenção
Após definição
conjunta das ações a
Implantar as medidas de controle e monitoramento definidas pela Equipe de Operação e Manutenção
serem realizadas e
equipe especializada realiza as reparações necessárias
da avaliação dos
recursos disponíveis

HBR24-21-TABO-REL011 35 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada
A partir do momento
do conhecimento da
Avaliar os possíveis impactos ambientais, definir os planos de
Através de estudos já realizados situação de
contingência e validar com o coordenador do PAEBM. Providenciar Meio Ambiente
anteriormente e contidos no PAEBM emergência e das
recursos para realização de ações mitigatórias, caso necessário.
propostas de ações
mitigadoras
Durante de realização das medidas
Durante a realização Operação e
para mitigação da(s) anomalia(s)
Informar o andamento das medidas de controle e monitoramento para das medidas de Manutenção/
identificada(s) o coordenador é
o Coordenador do PAEBM Controle e Coordenador do
acionado para acompanhar o
Monitoramento PAEBM
andamento
Coordenador do
PAEBM/
Durante e após a
Avaliar em conjunto com o Empreendedor e a Equipe de Segurança Empreendedor/
Identificando se a situação de realização das
Interna, a eficiência das medidas mitigatórias adotadas pela equipe de Geotecnia/ Meio
emergência foi extinta ou controlada medidas de Controle
operação e manutenção Ambiente/
e Monitoramento
Operação e
Manutenção
Emitir declaração de encerramento da situação de emergência,
Preenchimento da Declaração de Coordenador do
preenchendo em até 5 dias úteis o Formulário de Declaração de
Encerramento de Emergência PAEBM
Encerramento de Emergência
Após a situação de Coordenador do
emergência ter sido PAEBM/
Elaborar o Relatório Conclusivo de Inspeção Especial identificando a(s) Preenchimento do Relatório extinta ou controlada Empreendedor/
anomalia(s) identificadas anteriormente e as ações que foram Conclusivo de Inspeção Especial Geotecnia/ Meio
realizadas para mitigá-las (RCIE) Ambiente/
Operação e
Manutenção

HBR24-21-TABO-REL011 36 de 126
Quando será
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Responsável
realizada

Encaminhar a declaração de encerramento de emergência à ANM;


Defesa Civil Nacional; Estadual; e dos municípios de Presidente Formulário de Declaração de
Empreendedor
Figueiredo e Rorainópolis; e aos Órgãos Ambientais IPAAM e Encerramento de Emergência
FEMARH

O Coordenador do PAEBM
No caso de não ser solucionada a situação de emergência, mesmo Após a situação de
juntamente com a equipe de
após a realização das medidas de mitigação, a classificação da emergência não ter Coordenador do
Segurança Interna reavalia o nível de
situação de emergência será reavaliada podendo ser alterada do nível sido extinta nem PAEBM
resposta para que outras ações
2 para nível 1 ou nível 3 controlada
mitigadoras possam ser tomadas

HBR24-21-TABO-REL011 37 de 126
Tabela 7-3 – Plano de Resposta – Nível 3

Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável

Após a identificação de uma


possível situação de
Informar ao Coordenador do PAEBM e equipe de Geotecnia que foi Equipe de
emergência, a mesma será
identificada uma possível situação de emergência durante a realização Inspeção e
comunicada aos responsáveis Após a realização da
da Inspeção de Rotina Monitoramento
para que medidas mitigatórias Inspeção de Rotina na
possam ser tomadas qual foi detectada a
Deve ser definido em função possível situação de
do tipo de ocorrência emergência Coordenador do
Avaliar a gravidade da situação observada e classificar em níveis de
excepcional avaliado de acordo PAEBM /
emergência. No caso, classificada como nível 3
com a Portaria DNPM nº Geotecnia
70.389 datada de 2017

Acionamento da equipe de segurança interna e Geotecnia para a


avaliação em conjunto as ações de controle, monitoramento e
3 reparação do que foi identificado como situação de emergência nível 3 Reunião de profissionais
Imediatamente após a
especializados e capacitados
identificação e Coordenador do
de posse do Extrato de
classificação da situação PAEBM
Inspeção de Segurança
Acionamento de equipes de segurança interna que possam dar suporte de emergência nível 3
Especial da Barragem
nas áreas de segurança patrimonial, apoio e logística, comunicação,
jurídico, recursos humanos e segurança do trabalho

Imediatamente após a
identificação e
Comitê de Segurança de classificação da situação
Coordenador do
Alertar a Zona de Auto Salvamento para evacuação imediata da área Barragem aciona sistema de de emergência nível 3 e
PAEBM
Alerta solicitação de
acionamento pelo
coordenador do PAEBM

HBR24-21-TABO-REL011 38 de 126
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável

Caso a situação de emergência já seja identificada como nível 3, emitir


a declaração de início de emergência, apresentando qual a ocorrência e
Coordenador do
horário da situação identificada. Deve vir acompanhada pela cópia do
PAEBM
Extrato de Inspeção de Segurança Regular da Barragem, que detectou
Formulário de Declaração de
a situação de emergência
Início de Emergência
Imediatamente após a
Encaminhar a declaração de início de emergência à ANM; Defesa Civil identificação e
Nacional; Estadual; e dos municípios de Presidente Figueiredo e classificação da situação Empreendedor
Rorainópolis; e aos Órgãos Ambientais IPAAM e FEMARH de emergência nível 3
Avaliação das anomalias Coordenador do
Dar início ou continuidade à Inspeção de Segurança Especial, a qual
apontadas na ISR, PAEBM/
será realizada diariamente por profissionais treinados e capacitados até
identificando sua evolução e/ou Geotecnia/ Equipe
que a(s) anomalia(s) detectada(s) tenha(m) sido classificada(s) como
resultados das ações de de Inspeção e
controlada(s) ou extinta(s)
mitigação Monitoramento
Imediatamente após ser
Reunião de profissionais notificado pelo
especializados e capacitados Coordenador do PAEBM
Avaliar e propor ações mitigadoras para a(s) anomalia(s) identificada(s) de posse do Extrato de sobre a identificação de Operação e
na Inspeção de Segurança Regular da Barragem (ISR), ou que foram Inspeção de Segurança anomalia(s) na Inspeção Manutenção /
elevadas à nível de emergência 3 após não serem solucionadas com as Regular (ISR) / Espacial (ISE) de Segurança Regular / Geotecnia / Meio
primeiras ações de mitigação da Barragem. Sendo Especial ou no momento Ambiente
necessário o deslocamento de que a situação de
alguns para o local emergência foi elevada a
nível 2
Após a definição das
ações mitigadoras a
Avaliar se todos os recursos necessários para mitigação da anomalia Avaliação de recursos
serem realizadas para Operação e
identificada já estão disponíveis. Caso não estejam, providenciar os disponíveis diante das ações
combater a(s) Manutenção
recursos faltantes mitigadoras propostas
anomalia(s)
identificada(s)

HBR24-21-TABO-REL011 39 de 126
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável

Após definição conjunta


Equipe de Operação e
Implantar as medidas de controle e monitoramento definidas pela das ações a serem
Manutenção realiza as
equipe especializada realizadas e da avaliação
reparações necessárias
dos recursos disponíveis
A partir do momento do
Através de estudos já
conhecimento da
realizados anteriormente e
Definir medidas para mitigação dos impactos ambientais situação de emergência e Meio Ambiente
contidos no PAEBM e no plano
das propostas de ações
de mitigação
mitigadoras
Durante de realização das
Operação e
medidas para mitigação da(s) Durante a realização das
Informar o andamento das medidas de controle e monitoramento para o Manutenção/
anomalia(s) identificada(s) o medidas de Controle e
Coordenador do PAEBM Coordenador do
coordenador é acionado para Monitoramento
PAEBM
acompanhar o andamento
Coordenador do
PAEBM/
Durante e após a
Avaliar em conjunto com o Empreendedor e a Equipe de Segurança Identificando se a situação de Empreendedor/
realização das medidas
Interna, a eficiência das medidas mitigatórias adotadas pela equipe de emergência foi extinta ou Geotecnia/ Meio
de Controle e
operação e manutenção controlada Ambiente/
Monitoramento
Operação e
Manutenção
Emitir declaração de encerramento da situação de emergência, Preenchimento da Declaração
Coordenador do
preenchendo em até 5 dias úteis o Formulário de Declaração de de Encerramento de
PAEBM
Encerramento de Emergência Emergência
Após a situação de Coordenador do
emergência ter sido PAEBM/
Elaborar o Relatório Conclusivo de Inspeção Especial identificando a(s) Preenchimento do Relatório extinta ou controlada Empreendedor/
anomalia(s) identificadas anteriormente e as ações que foram Conclusivo de Inspeção Geotecnia/ Meio
realizadas para mitigá-las Especial (RCIE) Ambiente/
Operação e
Manutenção

HBR24-21-TABO-REL011 40 de 126
Nível Ação a ser realizada Como será realizada Quando será realizada Responsável

Encaminhar a declaração de encerramento de emergência à ANM;


Formulário de Declaração de
Defesa Civil Nacional; Estadual; e dos municípios de Presidente Empreendedor
Encerramento de Emergência
Figueiredo e Rorainópolis; e aos Órgãos Ambientais IPAAM e FEMARH

Providenciar a elaboração do Relatório de Causas e Consequências do


Elaboração do Relatório de
Evento de Emergência em nível 3, o qual descreve detalhadamente o Coordenador do
Causas e Consequências do
evento, com suas possíveis causas, além de expor as consequências PAEBM
Evento de Emergência Nível 3
do evento incluindo os danos gerados.

HBR24-21-TABO-REL011 41 de 126
7.1 NOTIFICAÇÃO NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO

O Sistema de Alerta compreende os equipamentos e recursos disponíveis para comunicação


a população da Zona de Autossalvamento (ZAS) sobre o perigo iminente.

A ZAS é definida pela Portaria no 70.389/2017 do DNPM como a região do vale a jusante da
barragem em que se considera que os avisos de alerta à população são da responsabilidade
do empreendedor, por não haver tempo suficiente para uma intervenção das autoridades
competentes em situações de emergência, devendo-se adotar a maior entre as duas seguintes
distâncias: a distância que corresponda a um tempo de chegada da onda de inundação igual
a trinta minutos ou 10 km.

Para as barragens deste PAEBM as ZAS FORAM DEFINIDAS COMO A DISTÂNCIA DE


10 KM, conforme será apresentado no Item 9.2.

Conforme legislações supracitadas é DE RESPONSABILIDADE DO EMPREENDEDOR


ALERTAR A POPULAÇÃO DA ZAS EM CASOS DE NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3.

Como não existe população residente nas ZAS das barragens, este alerta ocorrerá por
diferentes mecanismos de comunicação, sendo estes, alertas internos via rádios e contatos
para telefones cadastrados da comunidade e demais agentes públicos envolvidos.
Recomenda-se, no entanto, a implantação de sirenes ou sinalizações onde forem verificadas
rotas de trânsito na mata, dada a possibilidade de atingimento de pessoas em deslocamento.

Uma vez declarado Nível de Emergência 3 o coordenador do PAE entrará em contato


imediatamente com o Comitê de Segurança de Barragem, o qual acionará o sistema de alerta
com aviso de “Emergência e Evacuação”, realizando controle de locais e pessoas contatadas
com sucesso. A Figura 7-1 apresenta o fluxograma de ações para acionamento do sistema de
alerta.

HBR24-21-TABO-REL011 42 de 126
Figura 7-1 - Fluxograma de acionamento do sistema de alerta para Nível de Emergência
3.

8.0 RESPONSABILIDADES GERAIS NO PAEBM

As atuações no PAEBM estão divididas em dois níveis:

INTERNO: atuação é exercida por funcionários da Mineração Taboca ou empresa especialista


contratada que têm como responsabilidades: a detecção, avaliação e classificação da
emergência, bem como a tomada de decisão, a execução das ações corretivas, o alerta à
população da zona de autossalvamento e a notificação/comunicação aos agentes externos.

EXTERNO: atuação dos agentes externos (autoridades e órgãos públicos) que têm como
responsabilidade formal atuar durante a ocorrência de situações de emergência nos
municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas diferentes esferas (municipal,
estadual e/ou federal).

8.1 RESPONSABILIDADES DA MINERAÇÃO TABOCA COMO EMPREENDEDOR

De acordo com a Portaria nº 70.389/2017 do DNPM, o Empreendedor é definido como o agente


privado ou governamental que explora a barragem para benefício próprio ou da coletividade.

As principais atribuições do Empreendedor ou Responsável Legal pelo Empreendimento são:

HBR24-21-TABO-REL011 43 de 126
• Providenciar a elaboração do PAEBM da barragem;
• Disponibilizar informações, de ordem técnica, para a Defesa Civil, prefeitura e demais
instituições indicadas pelo governo municipal quando solicitado formalmente;
• Promover treinamentos internos e manter os respectivos registros das atividades.
• Apoiar e participar de simulados de situações de emergência realizados de acordo com
o art. 8.º XI, da Lei n.º 12.608, de 19 de abril de 2012, em conjunto com prefeituras,
organismos de defesa civil, equipe de segurança da barragem, demais empregados do
empreendimento e a população compreendida na ZAS;
• Designar formalmente um coordenador e seu substituto para coordenar as ações
descritas no PAEBM;
• Possuir equipe de segurança interna da barragem capaz de detectar, avaliar e classificar
as situações de emergência em potencial, de acordo com os níveis de emergência;
• Declarar formalmente o início de uma situação de emergência e executar as ações
descritas no PAEBM;
• Executar as ações previstas no fluxograma de notificação;
• Notificar a defesa civil estadual, municipal e nacional, a(s) prefeitura(s) envolvida(s), os
órgãos ambientais competentes e a ANM;
• Emitir e enviar via SIGBM, a Declaração de Encerramento de Emergência de acordo
com o modelo do Anexo VI da Portaria no 70.389/2017, em até 5 (cinco) dias após o
encerramento da citada emergência;
• Providenciar a elaboração do Relatório de Causas e Consequências do Evento de
Emergência em Nível 3, conforme Art. 40 da Portaria no 70.389/2017, com a ciência do
responsável legal da barragem, dos organismos de defesa civil e da(s) prefeitura(s)
envolvidas.
• Fornecer aos organismos de defesa civil municipais os elementos necessários para a
elaboração dos Planos de Contingência em toda a extensão do mapa de inundação;
• Prestar apoio técnico aos municípios potencialmente impactados nas ações de
elaboração e desenvolvimento dos Planos de Contingência Municipais, realização de
simulados e audiências públicas;
• Estabelecer, em conjunto com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar, estratégias
de comunicação e de orientação à população potencialmente afetada na ZAS sobre
procedimentos a serem adotados nas situações de emergência;
• Assegurar a divulgação do PAEBM e o seu conhecimento por parte de todos os entes
envolvidos;
• Instalar, nas comunidades inseridas na ZAS, sistema de alarme contemplando sirenes
e outros mecanismos de alerta adequados ao eficiente alerta na ZAS, mantendo os
mesmos em condições adequadas de funcionamento;

8.2 RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM

O coordenador do PAEBM é o profissional, designado pelo Empreendedor da barragem, com


autonomia e autoridade para mobilização de equipamentos, materiais e mão de obra a serem

HBR24-21-TABO-REL011 44 de 126
utilizados nas ações corretivas e/ou emergenciais, treinado e capacitado para o desempenho
da função.

Suas principais atribuições são:

• Ter pleno conhecimento do conteúdo do PAEBM, nomeadamente do fluxo de


notificações;
• Assegurar a divulgação do PAEBM e o seu conhecimento por parte de todos os
participantes, inclusive de suas responsabilidades;
• Providenciar a revisão do PAEBM e seus anexos sempre que necessário;
• Planejar e realizar as simulações e treinamentos;
• Realizar reuniões periódicas com a Equipe de Segurança Interna da Barragem;
• Declarar tecnicamente situação de emergência;
• Solicitar o acionamento do sistema de alerta para evacuação da população
potencialmente afetada na Zona de Autossalvamento (ZAS), no Nível de Emergência 3;
• Deslocar imediatamente para o local onde foi identificado o incidente/acidente, para
avaliar o cenário e o nível da emergência com apoio da equipe de segurança interna da
barragem;
• Avaliar e classificar, em conjunto com a equipe interna de segurança de barragem, a
gravidade da situação de emergência identificada, conforme os Níveis de Emergência
1, 2 e 3 (de acordo com Art. 37 da Portaria no 70.389/2017 do DNPM);
• Manter o empreendedor informado da evolução da emergência e das ações adotadas;
• Manter contato com a Comitê de Segurança da Barragem, informando e sendo
informado sobre a evolução da ocorrência;
• Orientar, dar suporte e acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação
de emergência, e verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;
• Garantir a disponibilidade dos recursos necessários ao atendimento da situação de
emergência;
• Elaborar, junto com a equipe de segurança da barragem, a Declaração de Encerramento
de Emergência de acordo com o modelo do Anexo VI da Portaria 70.389/2017;
• Autorizar evacuação interna e bloqueio das vias na área interna do empreendimento da
barragem;
• Executar as notificações previstas no fluxograma de notificações;
• Participar da investigação e análise quando da ocorrência de um acidente;
• Coordenar o encerramento da situação de emergência e o preenchimento do Formulário
de Declaração de Encerramento da Emergência, quando esta for concluída, bem como
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3.
• Coordenar ações de reparo após o encerramento da situação de emergência.

HBR24-21-TABO-REL011 45 de 126
8.3 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE SEGURANÇA INTERNA

8.3.1 Geotecnia

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;

• Deslocar imediatamente para o local onde foi identificado o incidente/acidente,


para avaliar o cenário e o nível da emergência; bem como classificar a gravidade
da situação de emergência identificada, conforme os níveis de Emergência
(Níveis 1, 2 e 3 de acordo com Art. 37 da Portaria n o 70.389/2017 do DNPM) e
reportar ao Coordenador;

• Informar o início da situação de emergência ao DNPM;

• Avaliar, definir e orientar ações corretivas necessárias;

• Contatar responsável técnico pelo projeto e obra, e/ou consultor externo quando
necessário;

• Acompanhar e registrar as ações de reparo necessárias à mitigação/eliminação,


da situação adversa, em conjunto com os grupos solicitados do Comitê de
Segurança Local da Barragem, quando necessário;

• Realizar diariamente a Inspeção Especial da barragem, durante a situação


adversa;

• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes do DNPM;

• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de


Barragem.

8.3.2 Gerencia da Mina e Operação e Manutenção das Barragens

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;

• Executar os serviços de manutenção corretiva definidos pela equipe de


Geotecnia;

HBR24-21-TABO-REL011 46 de 126
• Comandar a execução das ações definidas, pela geotecnia, em campo;

• Executar prontamente as ações de resposta relativas à situação de emergência,


mediante orientação do Coordenador do PAEBM e grupos envolvidos, caso
necessário, imediatamente;

• Assegurar a disponibilidade de equipamentos para atuar na situação de


emergência;

• Solicitar os recursos faltantes junto ao Coordenador do PAEBM, caso necessário;

• Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de Eventos de


Emergência.

8.3.3 Meio Ambiente

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;

• Informar o início da Situação de emergência ao órgão ambiental;

• Identificar os riscos ao meio ambiente e avaliar os impactos ambientais, em


decorrência da situação de emergência, repassando as informações ao Comitê
de Segurança Local;

• Garantir o monitoramento ambiental das áreas afetadas;

• Avaliar os impactos ambientais ocorridos, em conjunto com o Comitê de


Segurança Local e com os grupos envolvidos no PAEBM, esses últimos, caso
necessário;
Propor ações para mitigar os impactos ambientais ocorridos, além de medidas
para evitar e/ou minimizar a ocorrência de novos impactos, em conjunto com o
Comitê de Segurança Local e com os grupos envolvidos no PAEBM, esses
últimos, caso necessário;
• Definir área de disposição de resíduos provisórios;

• Acompanhar e registrar as ações de resposta para a situação adversa;

HBR24-21-TABO-REL011 47 de 126
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes dos
órgãos de meio ambiente; solicitar recursos externos para controle da
emergência;

• Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de Eventos de


Emergência;

• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de


Barragem.

8.3.4 Segurança Patrimonial

• Manter contato com o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em


função da ocorrência de uma situação de emergência;

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem caso seja designado pelo


Coordenador do PAEBM;

• Efetuar a sinalização e isolamento das áreas de risco afetadas;

• Assegurar a proteção do patrimônio da empresa;

• Realizar o bloqueio das vias e saídas de veículos do empreendimento, mediante


delegação do Coordenador do PAEBM;

• Controlar a entrada e a movimentação de pessoas e veículos na área do


empreendimento;

• Preservar a segurança dos equipamentos e materiais transportados para o


atendimento à emergência, durante e após a ocorrência;

• Organizar o trânsito interno para atender a emergência;

• Manter contato com as entidades de segurança pública para o atendimento à


emergência, mediante acordo prévio estabelecido com os mesmos;
• Acompanhar a perícia policial e os registros legais em caso de acidentes com
vítimas;

HBR24-21-TABO-REL011 48 de 126
• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de
Barragem.

8.3.5 Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional

• Manter contato com o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em


função da ocorrência de uma situação de emergência;

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem caso seja designado pelo


Coordenador do PAEBM;

• Elaborar e manter atualizados os procedimentos técnicos ligados à segurança do


trabalho, frente às situações de emergência nas quais esteja envolvida;

• Auxiliar o Empreendedor juntamente com o Coordenador do PAEBM no


estabelecimento e divulgação de alertas e alarmes internos;

• Dar suporte ao isolamento das áreas de risco;

• Fornecer equipamentos de segurança;


• Manter contato com o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em
função da ocorrência de uma situação de emergência;

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem caso seja designado pelo


Coordenador do PAEBM;

• Promover auxílio psicológico aos funcionários;

• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de


Barragem.

8.3.6 Serviços e Infraestrutura

Manter contato com o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em


função da ocorrência de uma situação de emergência;
• Compor o Comitê de Segurança de Barragem caso seja designado pelo
Coordenador do PAEBM;

HBR24-21-TABO-REL011 49 de 126
• Fornecer recursos logísticos relativos a pessoal, veículos, equipamentos e
materiais de construção para atendimento imediato da emergência mediante
solicitação do Coordenador do PAEBM;

• Manter atualizada a lista de materiais de construção disponíveis nas fontes


internas de matérias de construção da Taboca.

• Disponibilizar transporte para os empregados, e/ou outras pessoas que estiverem


no local, quando necessário, em situações de emergência em horários e
condições não habituais para retirada do site.

8.3.7 Recursos Humanos

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem caso seja designado pelo


Coordenador do PAEBM

• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de


Barragem.
• Manter os sindicatos da região informados da situação de emergência;

• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de


Barragem.

8.3.8 Comunicação e Jurídico

• Manter contato com o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em


função da ocorrência de uma situação de emergência;

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem caso seja designado pelo


Coordenador do PAEBM;
Assessorar e orientar a empresa (em toda a sua extensão) nos aspectos de
comunicação institucional;
• Promover e/ou conceder aos órgãos de comunicação, conforme a ocorrência,
entrevistas e coletivas de imprensa relativas às emergências ocorridas;

HBR24-21-TABO-REL011 50 de 126
• Mapear e apoiar porta-voz de comunicação;

• Assessorar o Empreendedor, bem como o Coordenador do PAEBM, na


oficialização da ocorrência nos âmbitos de comunicação institucional e externa;

• Programar entrevistas, quando necessárias, com os agentes de comunicação


externos;

• Centralizar o recebimento e responder informes de comunicação externos;


• Manter contato com o Comitê de Segurança de Barragem, ao ser acionado, em
função da ocorrência de uma situação de emergência;

• Compor o Comitê de Segurança de Barragem caso seja designado pelo


Coordenador do PAEBM;

• Ficar de prontidão para auxiliar e apoiar nas questões jurídicas;

• Assessorar as gerências no relacionamento com representantes da comunidade


e agentes externos envolvidos;

• Assessorar as partes envolvidas nas questões emergenciais, relativamente ao


cumprimento das obrigações contidas na Portaria nº 70.389/2017;

• Realizar orientações jurídicas diversas pertinentes à situação de emergência;

• Reportar status de comunicações externas ao Comitê de Segurança de


Barragem.

8.3.9 Comitê de Segurança de Barragem

Manter contato com o Coordenador do PAEBM, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;
• Iniciar acionamentos dos envolvidos no Comitê de Segurança de Barragem e dos
demais integrantes da equipe de segurança;

• Iniciar e/ou acompanhar a comunicação externa por meio dos representantes da


equipe de segurança (geotecnia, meio ambiente, segurança empresarial,
comunicação e recursos humanos);

HBR24-21-TABO-REL011 51 de 126
• Integrar todas as comunicações estabelecidas durante a situação de emergência;

• Acionar o sistema de alerta nas ZAS em situação de emergência Nível 3, quando


este for declarado;

• Acompanhar os envolvidos nas ocorrências iniciadas na situação de emergência;

• Manter contato com clínicas/hospitais locais e regionais para permanecerem em


regime de prontidão devido à possibilidade de receberem acidentados, mediante
acordo prévio estabelecido com os mesmos;

Manter controle e meios de comunicação com os empregados dos distintos turnos envolvidos
nas ações de emergência

8.4 RESPONSABILIDADES DA DEFESA CIVIL

• Atuar de acordo com as prerrogativas definidas na Lei Federal 12.608/2012;

• Atuar conforme definido em seu plano de contingência, notadamente com as


ações de evacuação e abrigagem temporária da população, e em linha com o
Caderno de Orientações para Apoio à Elaboração de Planos de Contingência
Municipais para Barragens" instituído pela Portaria nº 187, de 26 de outubro de
2016 da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da
Integração Nacional;

• Apoiar e participar dos simulados de situações de emergência para evacuação


na ZAS, avaliando as estratégias de alerta, comunicação e orientação da
população potencialmente afetada;

• Caso necessário, declarar situação de emergência para a Zona de Segurança


Secundária (ZSS).

• Receber declaração de início e término de situação de emergência.

8.5 RESPONSABILIDADES DAS PREFEITURAS MUNICIPAIS

• Apoiar e participar dos simulados de situações de emergência para evacuação


da ZAS;

HBR24-21-TABO-REL011 52 de 126
• Apoiar a defesa civil em caso de evacuação da ZAS e ZSS;

• Receber declaração de início e término de situação de emergência.

HBR24-21-TABO-REL011 53 de 126
9.0 ESTUDO DE INUNDAÇÃO E MAPEAMENTO DA REGIÃO POTENCIALMENTE
AFETADA

Os estudos de ruptura hipotética que subsidiaram este PAEBM foram desenvolvidos pela
HIDROBR anteriormente a este documento. As premissas do referido estudo foram a curva
cota-volume primitiva referente a estimativas de extrapolação da topografia atual existente,
batimetria do reservatório recentes, simulação em topografia de precisão com curvas de metro
em metro disponibilizada pela Mineração Taboca na região das barragens, excluindo a 81-1, e
nos inícios de alguns talvegues e, no restante do trecho, topografia disponibilizada
gratuitamente do satélite ALOS PALSAR, com resolução de 12,50 m. A topografia de precisão
utilizada para a modelagem hidráulica do vale a jusante encontra-se apresentada na Figura
9-1.

O estudo de ruptura hipotética tem como objetivo o mapeamento das áreas potencialmente
inundáveis na região a jusante do barramento. Nesse contexto, apresenta-se neste item a
síntese do estudo de inundação, indicando o modo de falha e o hidrograma de ruptura
considerados no referido estudo bem como a mancha de inundação resultante.

De posse da mancha de inundação do estudo supracitado realizou-se o ESTUDO DA


PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ apresentado no APÊNDICE 11.3. Este estudo
analisa a propagação da pluma de turbidez gerada pela ruptura das barragens em estudo.

HBR24-21-TABO-REL011 54 de 126
Figura 9-1 – Área de topografia de precisão disponibilizada pela Mineração Taboca

HBR24-21-TABO-REL011 55 de 126
9.1 SINTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO

O estudo de ruptura hipotética das estruturas: Barragem A1, Barragem A2, Barragem A3,
Barragem Pau D’Arco, Barragem da Cruz, Barragem do Índio, Barragem 0-1, Barragem 81.1 e
suas estruturas auxiliares foram elaborados nos relatórios HBR24-21-TABOCA-REL002,
HBR24-21-TABOCA-REL003, HBR24-21-TABOCA-REL004, HBR24-21-TABOCA-REL005,
HBR24-21-TABOCA-REL006, HBR24-21-TABOCA-REL007, HBR24-21-TABOCA-REL008 e
HBR24-21-TABOCA-REL009 respectivamente.

Em todos os estudos foram considerados os cenários que causariam a maior onda de ruptura.
Por isso, foi utilizada a hipótese de galgamento com abertura da brecha, segundo a
metodologia de Froehlich (2016), no instante em que o máximo nível de água é atingido no
reservatório. Esse nível foi calculado através do estudo das chuvas e parâmetros físicos de
cada bacia hidrográfica, com posterior realização de estudo de trânsito de cheias em cada
reservatório, levando em conta cada um dos sistemas extravasores dos barramentos. Foi
considerado um evento de recorrência Decamilenar. Em posse dos níveis máximos e
informações de brecha, curva cota-volume do reservatório foram calculados os volumes
mobilizados para posterior obtenção dos hidrogramas de ruptura das barragens e consequente
propagação no vale de jusante.

Para a definição do volume mobilizado foram realizadas avaliações com o auxílio do software
RiverFlow 2D, desenvolvido pela Hydronia LLC, onde foram consideradas a geometria do
reservatório, as características do material contido nele, sendo as principais delas
granulometria e concentração volumétrica de sólidos, além dos equacionamentos relacionados
ao equilíbrio e velocidade de queda de partícula quando considerado o transporte de
sedimentos. Para as barragens A2, A3, Índio, Cruz e 81-1, dada a baixa concentração
volumétrica do material do reservatório, foi mobilizado 100% do volume armazenado. Para as
demais barragens, a porcentagem variou de acordo com os modelos desenvolvidos. O volume
de total escoado na ruptura é a soma do volume da brecha, volume de rejeito, água presa,
água acumulada e do trânsito de cheias. Na Tabela 9-1 são apresentados os volumes de rejeito
mobilizados que posteriormente foram somados aos demais volumes de água e brecha para
compor os hidrogramas de ruptura.
Tabela 9-1 – Porcentagem de rejeito mobilizados
Barragem Porcentagem de Rejeito mobilizado (%)
A1 66,0%
Pau D’Arco 29,9%
0-1 e 0-2 34,6%
A2, A3, Índio, Cruz e 81-1 100%

HBR24-21-TABO-REL011 56 de 126
A Tabela 9-2 a seguir apresenta os parâmetros das brechas e, ainda, a magnitude da vazão de pico do hidrograma de ruptura obtida com auxílio
do software HEC-HMS 3.5.

Tabela 9-2 – Parâmetros da brecha de ruptura calculado pelo equacionamento de Froehlich (2016) e vazão de pico do hidrograma de
ruptura
Parâmetros A1 A2 A3 Pau D’Arco Índio Cruz 0-1 81-1

Elevação do topo da brecha (m) 207,00 179,92 194,49 188,80 84,48 89,90 92,50 71,77

Elevação do fundo da brecha (m) 181,80 170,10 180,80 176,50 80,00 82,00 72,00 67,07

NA máximo atingido (m) 207,00 179,92 194,49 188,80 84,5 89,90 92,50 71,77

Altura da Brecha (m) 25,20 9,82 13,69 12,30 4,5 7,90 20,50 4,70

Volume total escoado (m³) 24.125.694,97 1.387.881,25 1.286.590,35 2.435.560 5.542.279,63 882.178,66 20.952.541,64 5.153.797,25

Inclinação talude brecha (m) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

Largura base da brecha (m) 74,5 28,7 23,8 34,1 56,6 25,2 74,6 54,9

Largura topo da brecha (m) 124,9 48,3 51,2 58,7 65,5 41,0 115,6 64,3

Tempo de formação da brecha (min) 62,2 38,3 26,5 40,5 167,8 38,0 71,3 154,2

Vazão de pico do Hidrograma


8.403 796,10 966,30 7.356 1.065 529,50 5875,7 489,3
de Ruptura Propagado (m³/s)

HBR24-21-TABO-REL011 57 de 126
Foi considerada a ruptura em cascata das barragens quando elas se configuravam uma a
montante da outra. Ainda, foi considerado o volume de água armazenado a jusante em diques
existentes nos talvegues. A estimativa desse volume foi elaborada pela estimativa de relevo a
partir da topografia existente.

A propagação dos hidrogramas de ruptura apresentados ocorreu pela modelagem bi-


dimensional no software RiverFlow2D, desenvolvido pela Hydronia LLC, pois é capaz de
realizar simulações com escoamentos hiperconcentrados, nos quais as forças viscosas e a
resistência ao cisalhamento alteram a dinâmica de escoamento do fluido, nos casos em que a
concentração volumétrica do material retido no reservatório se traduziu em característica de
escoamento não aquoso. O software também permitiu a simulação de escoamentos aquosos
para as menores concentrações volumétricas obtidas.

O critério de parada das simulações foi o total deplecionamento da onda ou a seção em que se
obteve escoamento com lâmina de altura inferior a 0,61 m (2 pés).

Para o estudo de ruptura supracitado foi realizado a caracterização dos rejeitos a partir de
dados de ensaios disponibilizados pela Mineração Taboca. Não foram realizados ensaios
reológicos para os estudos. O rejeito da planta de concentração Rocha Sã foi utilizado para as
modelagens nas barragens: Barragem A1 (assim como os Diques Grota A, Grota B e Grota C),
Barragem A2, Barragem A3, Barragem Pau D’Arco (assim como o Dique 3), Barragem 0-1 e
Barragem 0-2. Já o rejeito da Usina de Beneficiamento de Minério (UBM) foi utilizado para a
modelagem das barragens: Barragem da Cruz, Barragem do Índio (assim como seus diques
auxiliares) e Barragem 81-1. Ambos os rejeitos tiveram granulometria, densidade seca e
densidade dos grãos obtidos por ensaios. Para a determinação da reologia dos materiais, foram
utilizadas curvas de comportamento reológico obtidas em bibliografia para rejeitos com
parecida composição física e mineralógica.

Por fim, a Figura 9-2 ilustra o atingimento das manchas até o atendimento do critério de parada
das simulações. Maiores detalhamentos de mapeamento podem ser observados nos Mapas
listado no APÊNDICE 11.18.

HBR24-21-TABO-REL011 58 de 126
Figura 9-2 – Visão geral das manchas de inundação das barragens analisadas

HBR24-21-TABO-REL011 59 de 126
9.2 MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA NO VALE A JUSANTE DO
BARRAMENTO

De posse das manchas de inundação obtidas nos estudos de ruptura hipotética realizou-se o
mapeamento e avaliação das áreas atingidas. Foi disponibilizado pela Mineração Taboca o
cadastro das comunidades indígenas locais, de acordo com mapa da FUNAI.

No presente item será apresentada uma descrição das áreas potencialmente atingidas bem
como os dados cadastrais das regiões afetadas.

9.2.1 Descrição da área potencialmente afetada

A área potencialmente afetada por danos diretos, ou seja, por processo de inundação, em caso
de ruptura das barragens, está compreendida no município de Presidente Figueredo (AM), que
faz divisa com o município de Urucará (AM) pelo talvegue do rio Pitinguinha, referente às
barragens A1, A2, A3 e Pau D’Arco, e município de Rorainópolis (RR) no caso das barragens
de Cruz, Índio. 81-1 e 0-1 e 0-2.

As manchas de inundação foram simuladas pelos vales do rio Pitinguinha, afluente do


reservatório da UHE Balbina, e talvegue a jusante dos diques da UBM que leva o escoamento
ao rio Alalaú pela sua margem esquerda.

Todas as áreas atingidas são majoritariamente compostas por mata fechada. Não foram
identificadas benfeitorias de terceiros atingidas pela análise da imagem de satélite. Existe o
atingimento de estradas e linhas de transmissão na área da Mina Pitinga.

As manchas de inundação completas bem como as distâncias percorridas, tempos de chegada,


e parâmetros hidráulicos de algumas seções representativas podem ser observadas nos
mapas relacionados no APÊNDICE 11.18.

9.2.2 Cadastro e evacuação da Zona de Autossalvamento

A Zona de Autossalvamento (ZAS) foi definida pela distância percorrida pela onda de ruptura,
sendo essa distância de 10 km nos talvegues de todas as barragens analisadas. No APÊNDICE
11.18 observa-se também os mapas desenvolvidos especificamente para as ZAS dos
empreendimentos. No local não existem estabelecimentos, portanto, não existem rotas de fuga
bem como os pontos de encontro detalhados no mapa.

Recomendações e considerações acerca do cadastro de populações a jusante são


apresentadas no APÊNDICE 11.5, em que se comenta sobre a inexistência de benfeitorias de
terceiros atingidas e o não atingimento de comunidades indígenas locais pela onda de
inundação.

HBR24-21-TABO-REL011 60 de 126
10.0 PREPARAÇÃO DA COMUNIDADE

A ruptura hipotética das barragens analisadas da Mina Pitinga não atinge comunidade de
jusante. Apenas são atingidas infraestruturas da Mineração Taboca e eventuais pessoas em
trânsito. Sendo assim, reforça-se a necessidade de realização de treinamentos com
funcionários da Mina.

HBR24-21-TABO-REL011 61 de 126
11.0 ANEXOS/ APÊNDICES

HBR24-21-TABO-REL011 62 de 126
11.1 LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS

HBR24-21-TABO-REL011 63 de 126
Tabela 11-1 - Contatos de emergência internos
TELEFONES DE
FUNÇÃO NA CONTATO
FUNÇÃO NO PAE MINERAÇÃO NOME (CELULAR /
TABOCA RESIDENCIAL /
TRABALHO)

Gerente de Eduardo Galliac


COORDENADOR DO PAEBM - TITULAR (11) 99639-7571
Geotecnia Rocha

Coordenador de Raphael Teixeira


COORDENADOR DO PAEBM - SUPLENTE (11) 91091-0104
Geotecnia de Paiva Citon

Evandro
Diretor Operacional Figueiredo Reis (11) 94280-4381
Faria
Gerente de Rudnei Lopes
(11) 94231-3027
Projetos Pimenta
Gerente de Alexsandro
Segurança do Martins de (11) 94202-7722
Trabalho Oliveira
Diretor
José Flavio Alves (11) 99897-7089
Administrativo

Coordenador de
Alexandre
Segurança (11) 96907-3819
Moscone
Patrimonial

COMITÊ DIRETIVO / EMPREENDEDOR Gerente de Eduardo Galliac


(11) 99639-7571
Geotecnia Rocha
Gerente de Marco Tulio Lage
(11) 94213-8424
Mineração Mafra
Gerente de
Adno
Produção e (11) 94249-3234
Dellarmelina
Processos
Gerente de
Marcos Soares
Serviços de (11) 96309-0393
de Oliveira
Infraestrutura
Gerente de Meio Wagner Varanda
(11) 97511-5132
Ambiente Sousa
Coordenador Raphael Teixeira
(11) 91091-0104
geotécnico de Paiva Citon
Coordenador de Amaury
(11) 93490-3821
Energia Bitencourt
COORDENADOR DO PAEBM – BARRAGENS Gerente de Eduardo Galliac
(11) 99639-7571
PITINGA Geotecnia Rocha
Gerente de Valério
Grupo de (11) 99855-7905
Recursos Humanos Contriciani
Assessoria de
GRUPO Comunicação Analista de Lauro Augusto (92) 3306-8306
ADMINISTRATIVO Comunicação Bezerra de Souza (92) 98817-7093
Grupo de Vanessa Azevedo
Gerente Jurídica (11) 94468-6508
Assessoria Jurídica Fontenelle

HBR24-21-TABO-REL011 64 de 126
Simone Paschke
Advogada (11) 96029-2209
Dacca
Supervisor de Francisco de
(92) 98122-2447
Energia Assis Frota Brito
Gerente de Eduardo Galliac
(11) 99639-7571
Geotecnia Rocha
Grupo de Operação Supervisor de
e Manutenção Operação de Gilson da Gama
(92) 99309-0105
Barragens de Lima
rejeitos
Coordenador Raphael Teixeira
(11) 91091-0104
geotécnico de Paiva Citon

Gerente de Rudnei Lopes


(11) 94231-3027
Projetos Pimenta
Coordenador de
Felipe de Paula
Produção - (11) 93490-3085
Lima Ângelo
Concentração
Grupo de Operação
e Manutenção e de Coordenador de Adno
(11) 94249-3234
Reparos de Produção - UBM Dellarmelina
Emergências Coordenador de
GRUPO DE ATUAÇÃO Emanuel Belém (88) 99233-8298
Manutenção
DIRETA
Coordenador de Rony Heringer
(11) 94225-3492
Infraestrutura Ribeiro
Gerente de Marco Tulio Lage
(11) 94213-8424
Mineração Mafra
Gerente de Meio Wagner Varanda
(11) 97511-5132
Ambiente Sousa
Gerente de Valerio
(11) 99855-7905
Recursos Humanos Contriciani
Gerente de Alexsandro
Segurança do Martins de (11) 94202-7722
Grupo de Trabalho Oliveira
Segurança e Coordenador de
Alexandre
Socioambiental Segurança (11) 96907-3819
Moscone
Patrimonial
Coordenador de Rony Heringer
(11) 94225-3492
Infraestrutura Ribeiro
Analista de
Bruna Cristina
Recursos Humanos (92) 3306-8325
dos Santos
– Assistência
Batista
Social

HBR24-21-TABO-REL011 65 de 126
Coordenador de
Alexandre
Segurança (11) 96907-3819
Moscone
Patrimonial
Gerente de Alexsandro
Segurança do Martins de (11) 94202-7722
Trabalho Oliveira
Coordenador de Rony Heringer
Grupo de Combate (92) 98187-3803
Infraestrutura Ribeiro
e Salvamento
Gerente Executivo Wellington
GRUPO DE ATUAÇÃO de Engenharia e Colombo Pereira (31) 99499-0004
DIRETA Energia Araujo
Gerente de Meio Wagner Varanda
(11) 97511-5132
Ambiente Sousa
Gerente de Eduardo Galliac
(11) 99639-7571
Geotecnia Rocha
Coordenador de Paulo César
Grupo de (32) 99830-5911
Compras Fernandes
Suprimentos, Apoio
e Logística Coordenador de Sérgio Wilson de
(92) 98101-0102
Suprimentos Souza Costa

HBR24-21-TABO-REL011 66 de 126
Tabela 11-2 - Contatos de emergência externos

Elemento de Notificação Telefone E-mail/Sítio


(61) 3312-6852
ANM - Nacional (61) 3312-6655 [email protected]
(61) 3312-6695

REGIONAL ANM – Amazonas (92) 3611-4825/(92) 3611-1112 [email protected]

Defesa Civil Nacional (CENAD –


Centro Nacional de Gerenciamento (61) 2034-4600 [email protected]
de Riscos e Desastres)

(92) 3343-5316
www.defesacivil.am.gov.br /
Defesa Civil Estadual (AM) Ramal Centro de
[email protected]
monitoramento e alerta: 202

Corpo de bombeiros (AM) 193 [email protected]

(95) 2121-7621/7600/7610/ www.bombeiros.rr.gov.br


Defesa Civil Estadual e corpo de
99144-6976/ [email protected]
bombeiros (RR)
99121-1983 [email protected]

(21) 2586-1102 / (21) 2586- [email protected]


CNEN
1103 / (21) 2586-1113 [email protected]

IPAAM – Instituto de Proteção www.ipaam.am.gov.br


(92) 2123-6721
Ambiental do Amazonas [email protected]

FEMARH-Fundação Estadual de
[email protected] /
Meio Ambiente e recursos hídricos -
[email protected]
de Roraima
Endereço para Correspondência:
Rua Rio Negro, n° 01 - CPA - Vila de
REBIO – Uatumã – CPA Balbina (92) 312-1226 / 312-1090 Balbina -CEP: 69736-000 - Presidente
Figueiredo – AM
[email protected]
(92) 3236-1239 [email protected]
Núcleo de Apoio dos Waimiri
(92) 3236-2575 www.waimiriatroari.org.br
Atroari
(92) 3236-0002 BR 174 – Km 255 - Roraima
Polícia Rodoviária Federal – BR- [email protected]
(92) 2129-0599
174 Superintendências AM e RR [email protected]
https://www.presidentefigueiredo.am.g
Prefeitura de Presidente
(92) 3324-1004 ov.br/prefeitura/secretarias/
Figueiredo-AM
[email protected]

HBR24-21-TABO-REL011 67 de 126
Elemento de Notificação Telefone E-mail/Sítio
http://rorainopolis.rr.gov.br/contato/
Prefeitura de Rorainópolis - RR -

https://www.urucara.am.gov.br/
Prefeitura de Urucará-AM (92) 99382-3521
[email protected]

11.2 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS

Tabela 11-3 - Estimativa de materiais/equipamentos disponíveis e sua locação


Material / Equipamento Localização
Disponível no Ambulatório Médico da unidade
Ambulância
(2 Unidades – UTI e Básica)
Disponível no local
Veículos leves
(Responsáveis Operação, Manutenção, Geotecnia, Meio Ambiente)
Cones e itens de sinalização Disponível no local

Ferramentas diversas Disponível no local

Iluminação Disponível no local

Equipamento de Terraplenagem
Disponível no local (Transporte do pré-concentrado)
Caminhão Basculante
(Quantidade:7 locadas; 20+ próprios)
Disponível no local (Metalurgia)
Caminhão Betoneira
(Quantidade:2)
Disponível no local (Concentração)
Caminhão Pipa
(Quantidade:1)
Disponível no local
Caminhão Comboio
(Quantidade:1)
Disponível no local
Caminhão Munck
(Quantidade:1)
Disponível no local
Caminhão Prancha
(Quantidade:1 locados; 1 próprio)
Disponível no local (Britagem; canal de Rejeitos; UBM)
Escavadeira Hidráulica
(Quantidade:6 locadas; 4 próprias)
Disponível no local (metalurgia)
Retroescavadeira
(Quantidade:2 locadas; 1 própria)
Disponível no local (Concentração; UBM)
Pá Carregadeira
(Quantidade:4 locadas; 4 próprias)
Disponível no local
Trator de Esteira
(Quantidade:4)
Disponível no local
Empilhadeira
(Quantidade:10)
Disponível no local
Motoniveladora
(Quantidade:2)
Equipamento Rebaixamento Nível de Água

Bombas Centrífugas Localizadas nos reservatórios (39 unidades)

Materiais de Construção

HBR24-21-TABO-REL011 68 de 126
Cal, Cimento, Areia e Brita (1,2 e 3) Disponível no local

Enrocamento Disponível no local


Sacos (aniagem, ráfia, juta ou
Disponível no local
similar)
Manta Geotextil Drenante (tipo
Disponível no local
Bidim)

Materiais de Construção

DEMAIS MATERIAIS DISPONÍVEOS NO LOCAL: Bateria elétrica veicular, Bombona plástica 200l,
Bombonas, Cabo de aço, Cinta de içamento, Cinta de içamento gancho laço, Cinta de içamento laço,
Cinta de içamento mosquetão, Cinto trava queda tipo talabarte, Corda de nylon, Corrente de aço, Disco de
secchi, Floculante, Galão plástico, Lona plástica, Mangote, Mangotinho, Manilhas, Manta de absorção de
óleo, Sulfato de alumínio, Tintas latex amarela e branca, Tubo kananet, Tubos metálicos, Tubos PEAD

HBR24-21-TABO-REL011 69 de 126
11.3 ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ

11.3.1 INTRODUÇÃO

No contexto do estudo de ruptura hipotética de barragens, estuda-se a pluma de turbidez


causada pela dissolução de rejeitos e sedimentos na água dos rios a jusante da barragem,
advindos da onda de ruptura. O estudo da propagação da pluma visa estimar a extensão de
atingimento e possível contaminação desses rios, possibilitando a elaboração de planos de
abastecimento de populações caso pontos de captação sejam atingidos.

Neste item são apresentados os estudos hidrológicos e os estudos de propagação da pluma


de turbidez para as barragens A1, Pau D’Arco e 0.1 e 0.2, por terem apresentado as maiores
concentrações volumétricas de rejeitos em seus reservatórios.

11.3.2 DADOS BÁSICOS

11.3.2.1 ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS

No rio Pitinguinha, talvegue pelo qual as ondas de ruptura de A1 e Pau d’arco escoam, não
existem estações fluviométricas. Assim, buscou-se dados de estações na região a fim de
regionalizar uma vazão que permitiria a dissolução dos rejeitos liberados no talvegue pela onda
de ruptura. As estações fluviométricas analisadas possuem dados diários disponibilizados pela
Agência Nacional das Águas – ANA, de modo que, primeiramente, analisou-se todas as
estações da região que tivessem representatividade para a área de estudo. A estação adotada
foi escolhida pela extensão da série histórica, proximidade com o ponto de estudo e
compatibilidade da área de drenagem. As estações fluviométricas analisadas estão
apresentadas na Tabela 11-4. Na referida tabela também se destaca a estação fluviométrica
adotada: Base Alalaú (14850000).

Tabela 11-4– Estações fluviométricas levantadas para o estudo.


Área de
Código Nome Período Latitude Longitude Drenagem Curso d’água
(km²)
14710000 CARACARAÍ 1967-2020 1,8214 -61,1236 126000 RIO BRANCO
14750000 MISSÃO CATRIMANI 1984-2019 1,75 -62,2833 6180 RIO CATRIMANI
FAZENDA SÃO
14845000 1983-2020 0,5178 -60,4661 5680 RIO JAUAPERI
JOSÉ
14850000 BASE ALALAÚ 1977-2020 -0,8586 -60,52 7080 RIO ALALAÚ

HBR24-21-TABO-REL011 70 de 126
Área de
Código Nome Período Latitude Longitude Drenagem Curso d’água
(km²)
BALBINA P-8 (UHE
16080000 1977-2014 -1,9381 -59,4833 18900 RIO UATUMA
BALBINA)
CACHOEIRA
16100000 1973-2017 -2,1061 -59,3442 20400 RIO UATUMA
MORENA
16150000 KATUEMA 1978-1985 -1,0333 -58,6833 21400 RIO JATAPU
BASE SIDERAMA -
16205000 2001-2020 -1,6833 -58,5333 24600 RIO JATAPU
JUSANTE
Fonte: ANA, 2021.

A estação Base Alalaú (14850000) está localizada no rio Alalaú no trecho de passagem da
pluma de turbidez na ocasião da ruptura da Barragem 0.1. Foram utilizados seus dados de
perfil transversal, medições de descarga e curva chave, além dos dados de vazão para o estudo
de regionalização. Confrontou-se a curva-chave com seu respectivo resumo de descarga, com
intuito de verificar se estes dados apresentavam bom ajuste. Utilizou-se também o perfil
transversal para verificação de velocidades do escoamento nesse trecho do rio. Nesta analise
não verificou a necessidade de mudança da curva-chave utilizada pela ANA.

11.3.2.2 DADOS DE CARACTERIZAÇÃO DO REJEITO

Para a referida modelagem considerou-se a curva granulométrica do rejeito coletado em A1,


mais especificamente da amostra 1ª que apresentou distribuição granulométrica média entre
as amostras coletadas. As informações da granulometria são apresentadas na Tabela 11-5 e
na Figura 11-1.
Tabela 11-5– Granulometria adotada
Amostra 1A Pedregulho Areia Grossa Areia Média Areia Fina Silte Argila
Granulometria (%) 0 30,5 42 24 3,5 0

HBR24-21-TABO-REL011 71 de 126
Figura 11-1 – Curva granulométrica utilizada para modelagem da pluma de turbidez.
Fonte: MT-510-RL-51642-00 / PT-007-06-PIM-0000-01-25-0712-R01.

Ainda, foi adotada a densidade aparente seca de 1,45 t/m³ e a densidade dos grãos de
2.700 kg/m³ em consonância com o estudo de ruptura.

11.3.3 PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ

Com o objetivo de determinar a extensão dos cursos d’água teriam sua turbidez afetada em
caso de uma ruptura das Barragens de A1, Pau d’Arco e 0.1 e 0.2, realizou-se uma análise da
propagação dos sedimentos deslocados do barramento ao longo do vale a jusante.

11.3.3.1 REGIONALIZAÇÃO DA VAZÃO DE DOIS ANOS

Com intuito de definir a propagação da pluma de turbidez nos rios que seriam afetados em caso
de rompimento das Barragens de A1, Pau d’Arco e 0.1 e 0.2, adotou-se como premissa que a
vazão que compreende a calha menor do rio é a vazão com tempo de retorno (TR) de 2 anos.
Sendo assim, para todas as estações do escopo de estudo efetuou-se as análises de
frequências e as distribuições de probabilidades calculadas foram: Exponencial, Gumbel,
LogNormal, Pearson III e LogPearsonIII. A estação Base Alalaú teve melhor ajuste de
distribuição de probabilidade pelo método Pearson III. Deste modo, definiu-se a vazão com
tempo de retorno de 2 anos de 620 m³/s para sua área de drenagem de 7080 km².

HBR24-21-TABO-REL011 72 de 126
11.3.3.2 PROPAGAÇÃO DA PLUMA DE TURBIDEZ

O estudo de propagação da pluma de turbidez foi feito para dois talvegues: o talvegue do rio
pitinguinha, a jusante de A1 e Pau D’arco eo talvegue a jusante da barragem 0.1e 0.2 que se
propaga em direção ao rio Alalaú, alcança o rio Jauaperi que finalmente deságua no rio Negro.
Na parte final das manchas de inundação das citadas barragens observou-se pouco volume de
água, dessa forma, considerou-se que a a sedimentação começa a ocorrer entre 50 km e
60 km, onde ocorre a maior diluição dos sólidos na água e as tensões e viscosidade da mistura
permitem o decaimento de sólidos no leito do rio.
Para o rio Pitinguinha, pela ausência de informações de perfil transversal do talvegue, assumiu-
se uma seção trapezoidal teórica de máxima eficiência hidráulica. Para o rio Alalaú e Jauaperi
utilizou-se dados da estação fluviométrica Base Alalaú. Assumiu-se que o vale a jusante está
preenchido com a vazão de 2 anos de tempo de retorno, sendo essa a vazão considerada para
diluição ao longo do trecho estudado.

A modelagem, que se deu de forma uni-dimensional, seguiu as premissas de transporte de


sedimentos estabelecidas por PALU E JULIEN (2019), JULIEN (1998/2010) e CHAPRA (2008).

Foi considerado como critério de parada da modelagem de sedimentos a seção em que a


turbidez obtida fosse inferior a 100 NTU (valor limite para rios Classe 2), contudo, uma vez que
este valor não foi obtido, a modelagem ocorreu até o reservatório da UHE Balbina para as
barragens A1 e Pau d’Arco e até o deságue no rio Negro para a barragem 0.1. O reservatório
da UHE Balbina possui aproximadamente 17.533.000.000.000 litros de água e á capaz de fazer
a diluição do silte não depositado ao longo do talvegue do rio Pitinguinha. A mesma situação
ocorre no deságue do rio Jauaperi no rio Negro. O rio Negro é o maior afluente do rio Amazonas
e um dos maiores rios do mundo em termos de volume. O rio Negro possui área de drenagem
aproximada de 600.000 km² nessa confluência, cerca de 15,5 vezes a área de drenagem do
rio Jauaperi, o que reflete no significante aumento de vazão e conseguinte diluição dos sólidos
remanescentes.

Salienta-se ainda que as seções escolhidas para o estudo tiveram como base o aumento
significativo de vazão seja por entrada de afluentes ou por aumento significativo de área de
drenagem. A seguir, na Tabela 11-6 e nas Figura 11-2 e Figura 11-3 são apresentadas as
seções e resumo de suas informações utilizadas no estudo de propagação da pluma de
turbidez.

Tabela 11-6– Seções utilizadas nos estudos de propagação de pluma de turbidez


Distância Área de Vazão Declividade
Largura
Barragem Rio Seção da Fonte Drenagem TR 2 anos da bacia
(m)
(m) (Km²) (m³/s) (m/m)

0 0 11,7 1,0 75 0,00064


60 60.000 6.909 605,05 47 0,00168
0.1 Alalaú
80 80.000 7.171 628 47 0,00130
100 100.000 7.667 671 47 0,00110

HBR24-21-TABO-REL011 73 de 126
255 255.000 34.617 3031 450 0,00100
Jauaperi
360 360.000 38.497 3371 912 0,00100
0 0 6,9 0,6 75 0,07330
A1 Pitinguinha 50 50.000 523 45,87 45 0,00162
100 100.000 1.374 120,39 55 0,00123
0 0 0,7 0,1 34 0,04800
Pau D'Arco Pitinguinha 50 50.000 523 45,87 45 0,00162
100 100.000 1.374 120,39 55 0,00123

Figura 11-2 – Localização seções transversais para o talvegue da barragem 0.1.

HBR24-21-TABO-REL011 74 de 126
Figura 11-3 – Localização seções transversais para o talvegue das barragens A1 e Pau
D’Arco.

11.3.4 RESULTADOS

Nas Figura 11-4 a Figura 11-5, são apresentados os resultados da modelagem de decaimento
as concentrações de sólidos suspensos (CSS) para diferentes faixas granulométricas do rejeito
ao longo do trecho simulado, bem como os respectivos valores de turbidez para cada barragem
do estudo. Na Tabela 11-7 são apresentados os resultados obtidos em cada trecho modelado.

HBR24-21-TABO-REL011 75 de 126
Figura 11-4 – Resultados da modelagem de decaimento da turbidez por faixa
granulométrica para a barragem 0.1.

Figura 11-5 – Resultados da modelagem de decaimento da turbidez por faixa


granulométrica para a barragem A1.

HBR24-21-TABO-REL011 76 de 126
Figura 11-6 – Resultados da modelagem de decaimento da turbidez por faixa
granulométrica para a barragem Pau D’Arco.

Tabela 11-7– Resultados por faixa granulométrica e trecho para cada barragem.
Barragem Seção 0 60 80 100 255 360
Trecho T-00 T-01 T-02 T-03 T-04 T-05
Distância da fonte (km) 0 60 80 100 255 360
Pedregulho (2 mm+) (g/L) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Areia Grossa (0.6-2 mm) (g/L) 378,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0.1 Areia Média (0.2-0.6 mm) (g/L) 520,81 33,61 0,00 0,00 0,00 0,00
Areia Fina (0.06-0.2 mm) (g/L) 297,60 50,26 26,06 0,00 0,00 0,00
Silte (0.002-0.06 mm) (g/L) 43,40 7,33 3,80 2,44 0,42 0,37
Argila (0.002 mm-) (g/L) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Turbidez (1000 NTU) 86,80 14,66 7,60 4,88 0,83 0,75
Barragem Seção 0 50 100
Trecho T-00 T-01 T-02
Distância da fonte (km) 0 50 100
Pedregulho (2 mm+) (g/L) 0 0 0
Areia Grossa (0.6-2 mm) (g/L) 361,69 0 0
A1 Areia Média (0.2-0.6 mm) (g/L) 498,06 0 0
Areia Fina (0.06-0.2 mm) (g/L) 284,61 157,57 0
Silte (0.002-0.06 mm) (g/L) 41,51 26,49 14,13
Argila (0.002 mm-) (g/L) 0 0 0
Turbidez (1000 NTU) 83,01 52,97 28,27
Barragem Seção 0 50 100

HBR24-21-TABO-REL011 77 de 126
Trecho T-00 T-01 T-02
Distância da fonte (km) 0 50 100
Pedregulho (2 mm+) (g/L) 0 0 0
Areia Grossa (0.6-2 mm) (g/L) 383,76 0 0
Pau D'Arco Areia Média (0.2-0.6 mm) (g/L) 528,45 13,36 0
Areia Fina (0.06-0.2 mm) (g/L) 301,97 279,47 0
Silte (0.002-0.06 mm) (g/L) 44,04 40,76 26,94
Argila (0.002 mm-) (g/L) 0 0 0
Turbidez (1000 NTU) 88,08 81,51 53,89

Conclui-se que a turbidez mínima exigida pela CONAMA nº357/2005 para rios Classe 2, de
100 NTU, será atingida dentro do reservatório da UHE Balbina no caso das barragens A1 e
Pau D’Arco e na confluência com o rio Negro para a barragem 0.1. Ambos os casos o grande
volume de água dilui a mistura e a turbidez passa a atender os critérios regulamentados.

Ainda, ressalta-se que os dados de vazão utilizados foram fonte de estudo de regionalização e
as seções transversais em sua maioria estimadas, uma vez que se tinha informações advindas
de seções fluviométricas apenas no rio Alalaú.

HBR24-21-TABO-REL011 78 de 126
11.4 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

Os estudos de inundação revelaram o potencial atingimento da onda de ruptura à


infraestruturas da Mina Pitinga, dentre eles diques, vias de acesso e linhas de transmissão.
Não foram localizadas populações nos vales de jusantes atingidos, tornando assim o
atingimento de pessoas pela hipotética ruptura das barragens limitada à trabalhadores a Mina
e pessoas em trânsito no local. O maior atingimento se refere à qualidade da água e áreas de
fauna e flora amazônica nas planícies de inundação dos talvegues atingidos.

Em caso de pessoas feridas, a unidade de Mineração de Pitinga conta com ambulatório 24h
com leitos de internação e médico. Ainda, ficam disponíveis duas ambulâncias (UTI e Básica)
com motorista com possibilidade de resgate médico aéreo via contato por telefone satélite.

Em termos ambientais, visando monitorar e mitigar os impactos na área afetada, imediatamente


após a ruptura da estrutura, sugere-se iniciar campanha de monitoramento dos seguintes itens:

• Qualidade de água superficial (monitoramento laboratorial completo);


• Vazão (instalação de réguas, campanhas para resumo de descarga, definição de curva
chave);
• Sedimento do fundo do leito;
• Qualidade de água subterrânea (monitoramento laboratorial completo);
• Pluviômetros.

Sugere-se a instalação de estações para monitoramento de qualidade de água superficial e


vazão ao longo do rio Pitinguinha ou Alalaú e seus principais afluentes. Nestas estações
também deverão ser realizadas coleta de sedimentos do fundo do leito. Com relação ao
monitoramento da qualidade da água subterrânea, sugere-se que este seja realizado em
pontos próximos aos pontos de captação subterrânea e áreas de preservação ambiental e
recarga.

Avaliando os dados obtidos das primeiras campanhas serão avaliados pontos para construção
de estruturas de contenção e remoção de rejeito. Dentre essas estruturas encontram-se a
construção de estação de tratamento de água fluvial para melhoria da qualidade de água do
curso d’água e barreiras hidráulicas filtrantes. Será realizada a construção de diques de
contenção de sedimentos imediatamente a jusante das áreas de maior deposição de rejeitos.
Também será avaliado os trechos de maior assoreamento nos cursos d’água visando definir
pontos de dragagem de seus leitos.

Com relação à flora, o principal impacto diz respeito à vegetação observada junto as margens
do curso d’água atingido e, também, às espécies aquáticas observadas nestes locais. Com a
propagação da onda de cheia, o vale a jusante será inundado, com potencial remoção da
cobertura vegetal, principalmente nos locais de maior velocidade da mancha.

Quanto à fauna, as espécies serão afetadas tanto pela propagação da onda, que pode atingir
diretamente esses animais abrigados no curso d’água e na mata ciliar, quanto por impacto
indireto, através da alteração da qualidade de água destes.

HBR24-21-TABO-REL011 79 de 126
Dessa forma, frente a ruptura de barragem, sugere-se a criação de equipes com profissionais
especializados para avaliar e monitorar os referidos impactos, podendo estabelecer medidas
de mitigação específicas para os cenários e espécies observadas. Dentre essas medidas, a
recuperação da mata ciliar preferencialmente com as espécies nativas identificadas, é uma
importante medida que visa a recuperação não apenas da flora, mas também da fauna
dependente desta vegetação.

HBR24-21-TABO-REL011 80 de 126
11.5 CADASTRO SOCIOECONÔMICO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO

Na elaboração dos mapas de inundação, foi observado, por imagens de satélite, a ausência de
benfeitorias de terceiros atingidas incluindo pontes, estradas, construções, etc. Foi detectada
apenas atingimento de infraestruturas da própria Mineradora Taboca. No entanto, dada a
existência de mata fechada na maior parte das áreas analisadas por satélite, esse
levantamento pode não ter identificado alguma benfeitoria. Ademais, foi certificado de que
comunidades indígenas não são atingidas pela área inundada através de coordenadas dessas
comunidades fornecidas pela Mineração Taboca pela apresentação de mapa da Funai.

HBR24-21-TABO-REL011 81 de 126
11.6 DECLARAÇÕES DE INÍCIO E ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA

HBR24-21-TABO-REL011 82 de 126
DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE EMERGÊNCIA

Empreendedor:
Nome da Barragem:
Coordenadas geográficas:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da barragem:
Município/UF:
Data da inspeção que caracterizou o início de emergência:
Nível de Emergência:

Declaro para fins de acompanhamento junto a ANM e órgãos responsáveis, que está sendo
declarada situação de emergência nesta data em consonância com a Lei Federal nº
12.334/2010, alterada pela Lei Federal n 14.066/2020 e a Portaria DNPM N° 70.389/2017 com
as alterações das Resoluções ANM Nº 13/2019, Nº 32/2020 e Nº 40/2020 vigentes.

Local e data.

..............................................................................................................
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA

Empreendedor:
Nome da Barragem:
Coordenadas geográficas:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da barragem:
Município/UF:
Data da última inspeção que atestou o encerramento da emergência:

Declaro para fins de acompanhamento e comprovação junto a ANM e órgãos responsáveis,


que a situação de emergência iniciada em XX/XX/XXXX foi encerrada em XX/XX/XXXX, em
consonância com Lei Federal nº 12.334/2010, alterada pela Lei Federal n 14.066/2020 e a
Portaria DNPM N° 70.389/2017 com as alterações das Resoluções ANM Nº 13/2019, Nº
32/2020 e Nº 40/2020 vigentes.

Local e data.

..............................................................................................................
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
11.7 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM

As instituições públicas, empresas e comunidade, enumeradas abaixo receberam cópia e


tomaram conhecimento deste PAEBM conforme protocolo de registro apresentado.

Empresa / Instituição: _______________________________________________

1 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

2 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

3 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

4 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

5 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

6 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

7 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

HBR24-21-TABO-REL011 85 de 126
Empresa / Instituição: _______________________________________________

8 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

9 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

10 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

11 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

12 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

13 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

14 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

15 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

HBR24-21-TABO-REL011 86 de 126
Empresa / Instituição: _______________________________________________

16 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

17 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

18 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

19 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

20 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

21 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

22 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

Empresa / Instituição: _______________________________________________

23 N° protocolo ou AR: _________________________________ Data: ___/___/___

Assinatura Responsável: ____________________________________________

HBR24-21-TABO-REL011 87 de 126
11.8 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM

HBR24-21-TABO-REL011 88 de 126
llmo. Sra. (o) Nome
(Cargo)
Órgão Público
Cidade - Estado

Assunto: Protocolo dos Planos de Ação de Emergência – PAEBM.

A MINERAÇÃO TABOCA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas – CNPJ sob o n0 34.019.992/0016-05, com sede no município de Manaus, no
estado do Amazonas, Av. Constantino Nery 2789, 69050-002, vem, respectivamente, perante Vossa
Senhoria, com fulcro no art 12 da Lei 12.224/2010, alterada pela Lei Federal nº 14.066/2020 apresentar
a versão atualizada dos seus Planos de Ação de Emergência – PAEBM, em conformidade com a
legislação aplicável, a relativo a:

- Barragem ________________________________________________________________________

- Versão do Documento para Protocolo nº ________________________________________________

Esta versão substitui todos os protocolos anteriores.

Atenciosamente,

............................................................................................
Nome completo do representante do empreendedor
Cargo
11.9 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM

O treinamento do PAEBM poderá ser feito através de sistemas de avaliação da equipe de


operação da barragem, realizados por meio de exercícios de nível interno (tabletop exercise)
no máximo a cada seis meses.

O treinamento é de suma importância para a identificação e avaliação adequada de situações


de emergência em todos os níveis de responsabilidade, além de permitir que toda a equipe
envolvida esteja ciente do seu papel frente ao PAEBM e de prontidão para providenciar as
ações de resposta às situações de emergência com a agilidade e qualidade requeridas.

É realizado treinamento (integração e reciclagem) de todos os profissionais envolvidos


diretamente com o PAEBM. Por meio desse exercício é possível:
• Esclarecer os papéis e as responsabilidades dos participantes;
• Melhorar a coordenação do Plano;
• Identificar falhas e contribuições do treinamento para o Plano;
• Identificar melhorias para efetividade das ações de resposta.

Também podem ser coordenados testes dos sistemas de notificação e alerta para verificar as
informações e a operacionalidade dos meios de comunicação.

A apresentação à população existente na ZAS, caso existente, deverá ser realizada em


conjunto com prefeituras e defesa civil, com a presença de representantes da população da
ZAS, de maneira que a disseminação da informação para os demais potencialmente atingidos
seja feita desta forma.

Exercícios de simulação agregam eficiência ao processo de evacuação das áreas de risco no


caso de situações de emergência, cabendo ao Empreendedor participar de simulações de
situações de emergência, em conjunto com prefeituras, Defesa Civil e, se for o caso, população
potencialmente afetada na ZAS. O treinamento externo deverá ser realizado regularmente
conforme 8.º XI, da Lei n.º 12.608, de 19 de abril de 2012.

Os treinamentos realizados devem ser registrados para comprovação de execução.

HBR24-21-TABO-REL011 90 de 126
11.10 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM

Mineração Taboca Código


Documento de Dados Revisão
Áreas
Registro de Participação
Páginas __/2

TÍTULO DO TREINAMENTO:
On The Job Certificado
NR REF DOCUMENTO : VERSÃO GEDOC: PERÍODO DE REALIZAÇÃO:

LOCAL: CARGA HORÁRIA: HORÁRIO: VISTO DO INSTRUTOR:

INSTRUTOR: ENTIDADE:

DIA AVALIAÇÃO DO INSTRUTOR


N° MATRÍCULA NOME DO TREINANDO UNIDADE / SETOR INSATISFATÓRIO VISTO DO TREINANDO
APTO
REPETIR O
APROVADO TREINAMENTO

1 

2 

HBR24-21-TABO-REL011 91 de 126
Mineração Taboca Código
Documento de Dados Revisão
Áreas
Registro de Participação
Páginas __/2

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

INSTRUTOR MODO DE PREENCHER : ( . ) PRESENÇA ( F ) FALTA ( R ) REPROVA

HBR24-21-TABO-REL011 92 de 126
Ainda, após a realização dos simulados de emergência precisaremos fazer um relatório final
conforme solicitada a Portaria ANM 70.389.
Esse relatório deverá ser protocolado na Defesa Civil Municipal e arquivado no banco de
dados da Taboca (Aconex).

Esse relatório deverá estar alinhado com as diretrizes do Caderno de orientação de Planos de
Contingência de Barragens anexo (Lei 12.608).

O relatório deverá ser estruturado da seguinte forma:

• Introdução
• Objetivo
• Legislação pertinente
• Contextualização
• Metodologia e Planejamento (procedimentos adotados)
• Recursos utilizados antes e durante o simulado (materiais, estruturas, equipamentos,
profissionais envolvidos etc)
• Relação das pessoas acionadas e que aderiram (nome, CI, profissão, endereço,
telefone)
• Relatório cronológico da chegada aos pontos de encontro
• Entrevistas sumárias com a comunidade participante
• Resultados
• Lições aprendidas durante o simulado
• Propostas de melhorias para os próximos simulados
• Conclusões
• ANEXOS:
o Mapas (mancha de inundação, abrangência das sirenes, pontos de encontro,
proprietários, rotas de fuga etc);
o Ofícios enviados e recebidos (comunidades, Defesa Civil, Polícia Militar, IPAAM,
ANM, CBM, MP-AM, MPF etc);
o Atas de reuniões (Taboca, defesa civil e comunidades);
o Materiais de marketing utilizados (folders, publicações em internet, reportagens de
jornais do antes e depois, publicação no DOU etc);
o Laudo de medição sonora das sirenes;
o Relatório fotográfico (ações preparatórias, reuniões, pontos de encontro com a
comunidade, sirenes, recursos etc).

HBR24-21-TABO-REL011 93 de 126
11.11 SISTEMA DE ALERTA

Os estudos de inundação das barragens contempladas neste PAEBM revelaram que não são
atingidas populações no vale de jusante. No entanto, infraestruturas como estradas de acesso
e linhas de transmissão da Mima Pitinga são atingidas pelas manchas de inundação obtidas
nos estudos de Dam Break.

O sistema de alerta consiste no sistema interno de comunicação via rádio, telefones e auto
falantes, uma vez que apenas infraestruturas da própria mina são atingidas.

Mesmo assim, recomenda-se que seja instalado um sistema de alerta por sirenes e placas de
sinalização que contemple as áreas de rotas de locomoção nas ZAS para que pessoas em
trânsito sejam alertadas do perigo e procedam a evacuação da área.

Ainda, recomenda-se a criação e sinalização de rotas de fuga e pontos de encontro para a


localidade da mina. Uma proposição, que deve ser verificada in loco, é apresentada na Figura
11-7.

HBR24-21-TABO-REL011 94 de 126
Figura 11-7 – Sugestão de Rotas de Fuga e Pontos de Encontro para a Mina Pitinga.
HBR24-21-TABO-REL011 95 de 126
11.12 FICHAS DE INSPEÇÃO

11.12.1 Ficha de Inspeção Regular

Barragem:

Proprietário/ Adm Regional: TABOCA

Coordenadas:

Município Presidente Figueiredo/ Amazonas

Vistoriado por: Cargo:

Vistoriado por: Cargo:

Vistoriado por: Cargo:

Instituição: Data Vistoria:

anomalia aumentou: quando em uma inspeção, uma


Instruções para preenchimento determinada anomalia apresente-se com maior
AU intensidade ou dimensão, em relação ao constatado na
No preenchimento das fichas de inspeção, é adotado o sistema inspeção anterior, conforme percebido pela inspeção ou
de legendas, indicado a seguir: informado pela pessoa responsável pela barragem.
Este item não foi inspecionado: quando um
Situação: a primeira parte da tabela se refere à situação da determinado aspecto da barragem que deveria ser
barragem em relação ao item examinado, ou seja: NI examinado, por motivos alheios à pessoa que esteja
inspecionando, não o foi, deve haver uma justificativa
Este item não é aplicável: o item examinado não é para a não realização da inspeção.
pertinente à barragem inspecionada; por exemplo, os
NA itens da tabela Muros laterais em uma barragem cujo Magnitude: a definição da magnitude da anomalia procura
vertedouro seja escavado em rocha sã e, por isso,
delimitado lateral- mente por taludes cortados na rocha. tornar menos subjetiva a avaliação da dimensão do problema
ou da falha encontrada. A magnitude das anomalias pode ser
anomalia não Existente: quando não existe nenhuma classificada em quatro categorias, designadamente:
anomalia em relação ao item examinado, ou seja, sob o
NE insignificante: anomalia de pequenas dimensões, sem
aspecto em questão, a barragem não apresenta falha ou I
defeito e não foge às normas. aparente evolução;

pequena: anomalia de pequena dimensão, com evolução


anomalia constatada pela primeira Vez: quando da p
ao longo do tempo;
visita à barragem, aquela anomalia for constatada pela
PV Média: anomalia de média dimensão, sem aparente
primeira vez, não havendo indicação de sua ocorrência M
evolução;
nas inspeções anteriores.
Grande: anomalia de média dimensão, com evidente
G
evolução, ou anomalia de grande dimensão.
anomalia desapareceu: quando em uma inspeção, uma
determinada anomalia verificada na inspeção anterior
DS Nível de perigo: com esta informação, pro- cura-se quantificar
não mais esteja ocorrendo.
o nível de perigo causado pela anomalia e indicar a presteza
com que ela deve ser corrigida.
anomalia diminuiu: quando em uma inspeção, uma
determinada anomalia apresente-se com menor nenhum: anomalia que não compromete a segurança da
DI intensidade ou dimensão, em relação ao constatado na 0 barragem, mas pode ser entendida como descaso e má
inspeção anterior, conforme verificado pela inspeção ou conservação;
informado pela pessoa responsável pela barragem. atenção: anomalia que não compromete a segurança da
anomalia permaneceu constante: quando em uma 1 barragem em curto prazo, mas deve ser controlada e
inspeção, uma determinada anomalia apresente-se com monitorada ao longo do tempo;
igual intensidade ou dimensão, em relação ao alerta: anomalia com risco para a segurança da barragem,
PC constatado na inspeção anterior, conforme verificado 2 devendo ser tomadas providências para a eliminação do
pela inspeção ou informado pela pessoa responsável pela problema;
barragem. Emergência: anomalia com risco de ruptura em curto
3 prazo, exigindo ativação do Plano de Ação de Emergência
(PAE).

HBR24-21-TABO-REL011 96 de 126
Ficha de Inspeção de Barragem de Terra

Localização/ Anomalia Situação Magnitude np

B.2 Crista
1 Erosões NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
2 Fissuras longitudinais e transversais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
3 Falta de revestimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
4 Falha no revestimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
5 Desabamentos/afundamentos (recalques) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
6 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
7 Defeitos na drenagem NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
8 Defeitos no meio-fio NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Formigueiro, cupinzeiros ou tocas de
9 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
animais
10 Desalinhamento do meio-fio NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
11 Depressões devido à falta de sobrelevação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Comentários:

FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np

B BARRAGEM
B.1 Talude de Montante
1 Erosões NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
2 Escorregamentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
3 Fissura/afundamento (face de concreto) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Rip-rap incompleto, destruído ou deslocado NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Afundamentos e buracos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
6 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
7 Erosão nos encontros das ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Formigueiros, cupinzei- ros ou tocas de
8 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
animais
Deslocamento de blocos de rocha pelo
9 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
efeito de ondas
Comentários:

HBR24-21-TABO-REL011 97 de 126
FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np

B.3 Talude de Jusante

1 Erosões ou ravinamentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Escorregamentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
3 Fissuras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Falha na proteção granular NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Falha na proteção vegetal NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Afundamentos e buracos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Erosão nos encontros das ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Cavernas e buracos nas ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Canaletas quebradas ou obstruídas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Formigueiros, cupinzeiros ou tocas de


11 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
animais

12 Sinais de movimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Sinais de fuga de água ou áreas úmidas
13 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
(surgências)
Carreamento de material na água dos
14 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
drenos
Comentários:

FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA


Localização/ anomalia Situação Magnitude np
B.4 Ombreiras a Montante até Área de Segurança Definida em Projeto

Desmatamento na área de proteção e


1 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
construções irregulares

2 Erosão nas ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Desmoronamento nas margens NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Assoreamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Cavernas e buracos nas ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Sinais de movimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Trinca nas ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G


Comentários:

HBR24-21-TABO-REL011 98 de 126
FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np

B.5 Ombreiras a Jusante Até Faixa de Segurança Definida em Projeto

1 Desmatamento na área de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G


Erosão nos encontros barragem-
2 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
ombreira
3 Desmoronamento nas margens NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Cavernas e buracos nas ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Sinais de movimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Trinca nas ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Surgência de água e manchas de


7 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
umidade

8 Carreamento de finos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Comentários:

FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np


B6 Instrumentação

1 Acesso precário aos instrumentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Piezômetros entupidos ou defeituosos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Marcos de recalque defeituosos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Medidores de vazão defeituosos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Falta de instrumentação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Falta de registro de leituras da


6 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
instrumentação
Comentários:

HBR24-21-TABO-REL011 99 de 126
FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np

C VERTEDOURO

C.1 Canais de Aproximação e Restituição

1 Árvores e arbustos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Obstrução ou entulhos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Desalinhamento dos taludes e muros


3 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
laterais

4 Erosões ou escorregamentos nos taludes NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Erosão na base dos canais escavados NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Erosão na área a jusante (erosão


6 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
regressiva)
Instabilidade/queda de blocos de rocha
7 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
do talude lateral
Construções irregulares (aterro/estrada,
8 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
casa, cerca)
Comentários:

FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np

D RESERVATÒRIO

1 Réguas danificadas ou faltantes NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Construções em áreas de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Poluição por esgoto, lixo, pesticidas


3 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
etc.

4 Indícios de má qualidade da água NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Erosões NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Assoreamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Desmoronamento nas margens NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G


Existência de vegetação aquática
8 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
excessiva

9 Desmatamento na área de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Presença de animais e peixes mortos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

HBR24-21-TABO-REL011 100 de 126


FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np

I MEDIDOR DE VAZÂO

1 Ausência da placa medidora de vazão NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Corrosão da placa NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Defeitos no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Falta de escala de leitura de vazão NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Assoreamento da câmara de medição NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Erosão a jusante do medidor NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G


Comentários: :

FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA


Localização/ anomalia Situação Magnitude np
J ESTRADAS DE ACESSO

1 Estado do pavimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Condições de drenagem (com água
2 NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
estagnada)
Comentários:

FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM DE TERRA

Localização/ anomalia Situação Magnitude np

K PONTE

1 Estado dos pilares NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Estrutura das vigas e tabuleiro NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Apoios NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Estacas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G
Comentários:

HBR24-21-TABO-REL011 101 de 126


11.12.2 Ficha de Inspeção Especial

DADOS GERAIS DA BARRAGEM


1 – Empreendedor:
2 – Nome da Barragem:
3 – Coordenadas do centro da crista ° ‘ “S ° ‘ “O
4 – Município/UF:
5 – Data da Vistoria: / /

ANOMALIAS IDENTIFICADAS – SITUAÇÃO PRETÉRITA (ÚLTIMA INSPEÇÃO)


Coluna(s) do quadro de Estado
Identificação Situação de Pontuação Observações
Conservação com anomalia

ANOMALIAS IDENTIFICADAS – AÇÕES EXECUTADAS


Ações
Identificação da Anomalia Classificação do resultado das ações tomadas
Executadas
Extinto;
Controlado;
Não
controlado;

ANOMALIAS IDENTIFICADAS – SITUAÇÃO ATUAL (APÓS AÇÕES EXECUTADAS)


Coluna(s) do quadro de Estado
Identificação Situação de Pontuação Observações
Conservação com anomalia

HBR24-21-TABO-REL011 102 de 126


11.13 CONTEÚDO MÍNIMO RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E ENCERRAMENTO DE
EMERGÊNCIA

11.13.1 Relatório de Inspeção de Segurança Regular (RISR)

O Relatório de Inspeção de Segurança Regular (RISR) deve conter, minimamente:

a) Identificação do representante legal do empreendedor;


b) Identificação da equipe externa contratada responsável técnica pela elaboração do
Relatório de Inspeção de Segurança Regular de Barragem, quando for o caso;
c) Descrição das inspeções quinzenais executadas durante o semestre, contemplando
as eventuais anomalias encontradas, as tratativas executadas assim como sua eventual
reclassificação com relatório fotográfico contendo, pelo menos, as anomalias com
pontuações 6 ou 10 no Quadro 3 - Matriz de Classificação Quanto à Categoria de Risco
(1.2 - Estado de Conservação), do Anexo V.
d) Análise da estabilidade da Barragem de Mineração a qual concluirá pela Declaração
de Condição de Estabilidade tendo por base os índices de fator de segurança descritos
na Norma Brasileira ABNT NBR 13.028 ou Norma que venha a sucedê-la, fazendo uso
das boas práticas da engenharia;
e) Caracterização tecnológica dos rejeitos: Natureza do rejeito, características físicas de
granulometria, mineralogia e plasticidade dos rejeitos, parâmetros de resistência em
condições drenadas e não drenadas e susceptibilidade dos rejeitos ao fenômeno da
liquefação, quando for o caso;
f) Declaração de Condição de Estabilidade da Barragem, conforme Anexo III.
g) Ciente do empreendedor ou de seu representante legal;
h) Níveis de controle da instrumentação

11.13.2 Relatório Conclusivo de Inspeção de Segurança Especial

O Relatório Conclusivo de Inspeção de Segurança Especial (RCIE) deve conter, minimamente:

a) Identificação do representante legal da empresa, assim como da equipe multidisciplinar


externa contratada pelo empreendedor, com a identificação do responsável técnico para
a mitigação das anomalias identificadas;
b) Avaliação das anomalias que resultaram na pontuação máxima de 10 (dez) pontos, em
qualquer coluna do Quadro 3 - Matriz de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2
- Estado de Conservação), do Anexo V, encontradas e registradas, individualmente,
identificando possível mau funcionamento e indícios de deterioração ou defeito de
construção;
c) Relatório fotográfico contendo as anomalias que resultaram na pontuação máxima de
10 (dez) pontos, em qualquer coluna do quadro de Estado de Conservação referente à
Categoria de Risco da Barragem identificadas;
d) Reclassificação, quando necessário, quanto à pontuação do Estado de Conservação
referente à Categoria de Risco da Barragem de cada anomalia identificada na Ficha de
Inspeção Especial;

HBR24-21-TABO-REL011 103 de 126


e) Comparação com os resultados da Inspeção de Segurança Especial anterior, quando
houver;
f) Ações adotadas para a eliminação das anomalias que resultaram na pontuação máxima
de 10 (dez) pontos, em qualquer coluna do quadro de Estado de Conservação referente
à Categoria de Risco da Barragem constatadas;
g) Avaliação do resultado de inspeção e revisão dos registros de instrumentação
disponíveis, indicando a necessidade de manutenção, reparos ou de novas inspeções
especiais, recomendando os serviços necessários;
h) Classificação, quando da primeira Inspeção Especial, e reclassificação, quando da
segunda ou posterior Inspeção Especial, da pontuação do Estado de Conservação
referente à Categoria de Risco da Barragem, de acordo com Anexo IV;
i) Classificação do resultado das ações adotadas nas anomalias que resultaram na
pontuação máxima de 10 (dez) pontos, em qualquer coluna do quadro de Estado de
Conservação referente à Categoria de Risco da Barragem, em extinto, controlado e não
controlado:

11.13.3 Relatório de Causas e Consequências do Evento em Emergência


Nível 3

O Relatório de Causas e Consequências do Evento em Emergência Nível 3 deve conter,


minimamente:

a) Descrição detalhada do evento e possíveis causas;


b) Relatório fotográfico;
c) Descrição das ações realizadas durante o evento, inclusive cópia das declarações
emitidas e registro dos contatos efetuados, conforme o caso;
d) Em caso de ruptura, a identificação das áreas afetadas;
e) Consequências do evento, inclusive danos materiais, à vida e à propriedade;
f) Proposições de melhorias para revisão do PAEBM;
g) Conclusões do evento; e
h) Ciência do responsável legal pelo empreendimento.

HBR24-21-TABO-REL011 104 de 126


11.14 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1

HBR24-21-TABO-REL011 105 de 126


FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 1
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1
MODO DE FALHA GALGAMENTO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de capacidade vertente;


redução da borda livre

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição da borda livre;


2. Possibilidade de galgamento.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno para NE-1;
2. Inspecionar o local para avaliar a causa do problema encontrado e subsidiar a tomada de
decisão sobre qual a metodologia utilizar para solução do problema conforme orientação do
Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável, tais como:
2.1. Caso se verifique que o sistema extravasor está obstruído, providenciar sua
desobstrução;
2.2. Se for constatada a diminuição do volume de amortecimento de cheias, providenciar o
rebaixamento do nível do reservatório (instalar bombas para auxiliar no esvaziamento do
reservatório);
2.3. Avaliar tecnicamente a opção de completar a borda livre com sacos de areia e proteger
o talude de jusante com lonas plásticas e/ou material similar que possa proteger a
estrutura;
2.4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para
esvaziar mais rapidamente o reservatório;
2.5. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
3. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.
Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
de instrumentação

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Não se aplica

Bombas, materiais de construção e


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
equipamentos de terraplenagem
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 2
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1
MODO DE FALHA PIPING
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Surgência nas ombreiras ou nas áreas a jusante com carreamento de material ou vazão
crescente ou infiltração do material contido, com potencial de comprometimento da segurança da
estrutura
CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Ocorrência de erosões;
2. Ruptura parcial dos taludes.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno para NE-1;
2. Inspecionar cuidadosamente a área e verificar a causa da surgência e subsidiar a tomada de
decisão sobre qual a metodologia utilizar para solução do problema conforme orientação do
Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável.
3. Confirmar se a água percolada não possui sinais de carreamento de solo;
4. Caso seja possível, medir e monitorar a quantidade de fluxo e verificar se há aumento e/ou
redução da vazão percolada;
5. Se o aumento de vazão e/ou carreamento de solo for verificado, deve-se executar
imediatamente um dreno invertido;
6. Avaliar tecnicamente a opção de realizar o rebaixamento do nível do reservatório (instalar
bombas para auxiliar no esvaziamento do mesmo) evitando rebaixamento rápido a fim de garantir
que o rebaixamento da freática acompanhe o rebaixamento do reservatório;
7. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório, mas evitando rebaixamento rápido a fim de garantir que o
rebaixamento da freática acompanhe o rebaixamento do reservatório;
8. Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de segurança
9. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.
Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura de
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
instrumentação (piezômetros)

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Materiais de construção; equipamentos de


RECURSOS MATERIAIS /
medição de vazão; equipamentos de
EQUIPAMENTOS
terraplenagem; bombas
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 3
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1
MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de comprometimento da
segurança da estrutura (deformações e recalques)

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição da resistência do maciço;


2. Diminuição do Fator de Segurança;
Redução da seção transversal e instabilização do
maciço;
3. Evolução para ruptura do barramento, se não
tratado adequadamente.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO
APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno para NE-1;
2. Inspecionar cuidadosamente o local onde se observaram trincas, deformações ou recalques,
registrar a localização, comprimento, profundidade, alinhamento e outros aspectos físicos
pertinentes.
3. Avaliação pelo Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável pela barragem, para identificar
a causa do problema e subsidiar a tomada de decisão sobre qual a metodologia utilizar para
solucioná-lo;
3.1. Caso se verifique a ocorrência de trincas, realizar correção da trinca de modo eficiente
utilizando técnicas de construção adequadas, conforme orientação da equipe de segurança
da barragem (selar trinca contra infiltração e escoamento superficial);
3.2. Se for constatada deformações e recalques realizar os reparos e/ou correção da geometria
utilizando técnicas de construção e materiais adequados, conforme orientação da Equipe
de Segurança da Barragem;
4. Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de segurança;
5. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.
Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura de
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
Instrumentação

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Materiais de construção e equipamentos de


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
terraplenagem
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 4
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1
MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Ocorrência de sismo levando a instabilização da estrutura, com potencial de comprometimento da


segurança da mesma
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição da resistência do maciço;


2. Diminuição do Fator de Segurança;
3. Instabilização do maciço;
4. Evolução para ruptura do barramento.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO
APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno para NE-1;
2. Realizar inspeção cuidadosa pelo Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável pela
barragem, para identificar a causa do problema e subsidiar a tomada de decisão sobre qual a
metodologia utilizar para solucioná-lo;
3. Caso se verifique a ocorrência de sulcos profundos de erosão:
3.1 Realizar reparo da erosão utilizando técnicas de construção e materiais adequados,
conforme orientação do Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável e registrar a
localização, extensão e profundidade;
3.2 Verificar as condições do sistema de drenagem superficial e, se necessário, prosseguir com
a manutenção do mesmo, de modo a garantir a eficiência deste sistema;
3.3 Recompor a proteção superficial (rip-rap, grama, etc.) do talude, para proteção contra
ocorrência de novos processos erosivos;
4. Caso se verifique a ocorrência de depressões (abatimentos) e escorregamentos:
4.1 Proceder a recuperação do trecho escorregado ou abatido através da recomposição do
material, utilizando técnicas de construção adequadas;
4.2 Registrar a localização, extensão e o deslocamento do escorregamento;
4.3 Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de
segurança;
5. Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de
segurança;
6. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.
Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
de instrumentação
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Materiais de construção e equipamentos de


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
terraplenagem
11.15 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 5
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2
MODO DE FALHA GALGAMENTO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Anomalia “Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de


capacidade vertente; redução da borda livre” não foi extinta ou controlada
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição do fator de segurança;


2. Possibilidade de galgamento.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)


1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;
2. Se for constatada a diminuição do volume de amortecimento de cheias, providenciar o
rebaixamento do nível do reservatório (instalar bombas e/ou derivar parte da água para outro
local);
3. Em caso de borda livre nula, avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão
adicional, para esvaziar mais rapidamente o reservatório;
4. Complementar a borda livre com sacos de areia e proteger o talude de jusante com lonas
plásticas e/ou material similar que possa proteger a estrutura;
5. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência;
6. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
7. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 9.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita Sinalizadora

Bombas, materiais de construção e


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS equipamentos de terraplenagem
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 6
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2
MODO DE FALHA PIPING

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Anomalia “Surgência nas ombreiras com carreamento de material ou vazão crescente ou
infiltração do material contido, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura”
não foi extinta ou controlada
CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Erosões;
2. Diminuição do fator de segurança;
3. Instabilidade parcial dos taludes;
4. Possibilidade de ruptura da barragem, caso
as ações mitigadoras adequadas não sejam
tomadas.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO
APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;
2. Avaliar a gravidade da situação;
3. Confirmar se a água percolada não possui sinais de carreamento de solo;
4. Caso seja possível, medir e monitorar a quantidade de fluxo e verificar se há aumento e/ou
redução da vazão percolada;
5. Se o aumento de vazão e/ou carreamento de solo for verificado, deve-se executar
imediatamente um dreno invertido;
6. Avaliar tecnicamente a opção de realizar o rebaixamento do nível do reservatório (instalar
bombas para auxiliar no esvaziamento deste) evitando rebaixamento rápido a fim de garantir
que o rebaixamento da freática acompanhe o rebaixamento do reservatório;
7. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar
mais rapidamente o reservatório evitando rebaixamento rápido a fim de garantir que o
rebaixamento da freática acompanhe o rebaixamento do reservatório;
8. Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de segurança
9. Monitorar a ocorrência;
10. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
11. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 10.
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Bombas, materiais de construção e


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
equipamentos de terraplenagem
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 7
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2
MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Anomalia “Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de


comprometimento da segurança da estrutura (deformações e recalques)” não foi extinta ou
controlada

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição da resistência do maciço;


2. Diminuição do Fator de Segurança;
3. Redução da seção transversal e
instabilização do maciço;
4. Evolução para ruptura do barramento, se não
tratado adequadamente.
PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO
APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;
2. Avaliar a gravidade da situação;
3. Avaliar tecnicamente a opção de se providenciar o rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar no esvaziamento do reservatório);
4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
5. Caso se verifique a ocorrência de trincas, realizar correção da trinca de modo eficiente utilizando
técnicas de construção adequadas, conforme orientação da equipe de segurança da barragem
(selar trinca contra infiltração e escoamento superficial);
6. Se for constatada deformações e recalques realizar os reparos e/ou correção da geometria
utilizando técnicas de construção e materiais adequados, conforme orientação da Equipe de
Segurança da Barragem;
7. Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de segurança
8. Monitorar a ocorrência;
9. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
10. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 11.
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Bombas, materiais de construção e


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
equipamentos de terraplenagem
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 8
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2
MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Anomalia “Ocorrência de sismo levando a instabilização da estrutura, com potencial de


comprometimento da segurança da mesma” não foi extinta ou controlada

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Instabilidade parcial do maciço;


2. Diminuição do fator de segurança;
3. Possibilidade de ruptura da barragem.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;
2. Avaliar a gravidade da situação;
3. Avaliar tecnicamente a opção de se providenciar o rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar no esvaziamento do reservatório);
4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
5. Realizar reparo da erosão utilizando técnicas de construção e materiais adequados;
6. Verificar as condições do sistema de drenagem superficial e, se necessário, prosseguir com a
manutenção deste, de modo a garantir a eficiência deste sistema;
7. Recompor a proteção superficial (rip-rap, grama, etc.) do talude, para proteção contra ocorrência
de novos processos erosivos;
8. Proceder a recuperação do trecho escorregado ou abatido através da recomposição do material,
utilizando técnicas de construção adequadas;
9. Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de segurança;
10. Monitorar a ocorrência;
11. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
12. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 12.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Bombas, materiais de construção e


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
equipamentos de terraplenagem
11.16 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 9
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-3
MODO DE FALHA GALGAMENTO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Galgamento do barramento com abertura de brecha e ruptura iminente da estrutura ou ruptura
em progresso
CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente


nas faixas marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento
de água e fornecimento de energia elétrica;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a
jusante, com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes.
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem com deposição de sedimentos no leito do rio
a jusante e possível alteração da calha principal dos
rios em alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção
do solo de cobertura, deposição de
rejeitos/sedimentos, destruição de vida animal, biota
aquática, e demais prejuízos à fauna e flora
características da região.

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)

REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO


Implementar fluxo de notificação externo NE-3.
Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem
para barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;
6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 10
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-3
MODO DE FALHA PIPING
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Erosão regressiva (piping) com evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. Ruptura
iminente ou está ocorrendo

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Impactos em APP – Área de Preservação


Permanente nas faixas marginais ao leito dos cursos
de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento
de água e fornecimento de energia elétrica;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a
jusante, com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso
importantes;
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem, com deposição de sedimentos no leito do
rio a jusante e possível alteração da calha principal
dos rios em alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção
do solo de cobertura, deposição de
rejeitos/sedimentos, destruição de vida animal, biota
aquática, e demais prejuízos à fauna e flora
características da região.

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)


REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO
Implementar fluxo de notificação externo NE-3.
Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem
para barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;
6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 11
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-3
MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Instabilização em evolução. A ruptura é iminente ou está ocorrendo
CROQUIS TÍPICOS DA
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
ANOMALIA

1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente


nas faixas marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento de
água e fornecimento de energia elétrica;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a jusante,
com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes;
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem, com deposição de sedimentos no leito do rio
a jusante e possível alteração da calha principal dos rios
em alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção do
solo de cobertura, deposição de rejeitos/sedimentos,
destruição de vida animal, biota aquática, e demais
prejuízos à fauna e flora características da região.

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)


REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO
Implementar fluxo de notificação externo NE-3.
Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem
para barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;
6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 12
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-3
MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Estabilidade da estrutura foi afetada de modo severo. Ruptura iminente ou está ocorrendo

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente


nas faixas marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento de
água e fornecimento de energia elétrica em algumas
regiões;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a jusante,
com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes;
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem, com deposição de sedimentos no leito do rio
a jusante e possível alteração da calha principal dos rios
em alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção do
solo de cobertura, deposição de rejeitos/sedimentos,
destruição de vida animal, biota aquática, e demais
prejuízos à fauna e flora características da região.

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)


REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO
Implementar fluxo de notificação externo NE-3.
Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem
para barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;
6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.
11.17 CONTROLE DE REVISÕES DOS DOCUMENTOS PROTOCOLADOS

A revisão do PAEBM deverá ser realizada por ocasião de alguma mudança nos meios e
recursos disponíveis para serem utilizados em situação de emergência, bem como no que se
refere a verificação e à atualização dos contatos e telefones constantes no fluxograma de
notificações ou quando houver mudanças nos cenários de emergência. Estas revisões serão
realizadas anualmente, caso necessário.

Além disso, deverá ser realizada uma revisão do PAEBM por ocasião da realização de Revisão
Periódica de Segurança de Barragens, conforme Portaria nº 70.398/2017. As RPSB deverá ser
realizada com uma periodicidade máxima estabelecida pela referida legislação, estando
baseada na classificação do Dano Potencial Associado da barragem.

Ainda, além da periodicidade determinada em lei, sempre que ocorrerem modificações


estruturais, como alteamentos ou modificações na classificação dos rejeitos depositados na
barragem de mineração de acordo com a NBR ABNT nº 10.004, no prazo de seis meses
contados da conclusão da modificação, o empreendedor ficará obrigado a executar e concluir
uma nova RPSB.

A revisão do PAE implica em reavaliação das ocupações a jusante e dos possíveis impactos a
elas associados, assim como atualização do Estudo de Cenários e seu mapa homônimo.

As alterações no PAE serão notificadas à(s) Prefeitura(s) envolvida(s), aos organismos de


Defesa Civil do(s) município(s) envolvido(s) e à ANM, sendo que quando a revisão for referente
a estruturação do documento ou ao seu estudo de ruptura haverá novo protocolo de todo
documento, enquanto a atualização de contatos e/ou do cadastro levará a atualização dos
respectivos anexos.

HBR24-21-TABO-REL011 120 de 126


Versão do Documento
Data de Emissão Histórico das Revisões
para Protocolo

1 11/2021 PRIMEIRO PROTOCOLO

HBR24-21-TABO-REL011 121 de 126


11.18 MAPA DE INUNDAÇÃO

NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES001 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A1 -
ENVOLTÓRIA MÁXIMA COM ZAS

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES002 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A1 -
NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES003 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A1 -
PROFUNDIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES004 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A1 -
RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES005 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A1 -
TEMPO DE CHEGADA PARA A PROFUNDIDADE 0,5 M

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES006 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A1 -
VELOCIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES007 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A2 -
ENVOLTÓRIA MÁXIMA COM ZAS

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES008 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A2 -
NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES009 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A2 -
PROFUNDIDADE MÁXIMA

HBR24-21-TABO-REL011 122 de 126


NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES010 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A2 -
RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES011 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A2 -
TEMPO DE CHEGADA PARA A PROFUNDIDADE 0,5 M

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES012 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A2 -
VELOCIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES013 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A3 -
ENVOLTÓRIA MÁXIMA COM ZAS

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES014 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A33 -
NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES015 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A3 -
PROFUNDIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES016 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A3 -
RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES017 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A3 -
TEMPO DE CHEGADA PARA A PROFUNDIDADE 0,5 M

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES018 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM A3 -
VELOCIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM PAU
HBR24-21-TABOCA-DES019
D’ARCO - ENVOLTÓRIA MÁXIMA E ZONA DE
ALTOSSALVAMENTO

HBR24-21-TABO-REL011 123 de 126


NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES020 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM PAU
D’ARCO - NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES021 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM PAU
D’ARCO - PROFUNDIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES022 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM PAU
D’ARCO - RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM PAU
HBR24-21-TABOCA-DES023
D’ARCO - TEMPO DE CHEGADA PARA A
PROFUNDIDADE 0,5 M

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES024 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM PAU
D’ARCO - VELOCIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES025 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DA CRUZ
- ENVOLTÓRIA MÁXIMA COM ZAS

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES026 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DA CRUZ
- NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES027 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DA CRUZ
- PROFUNDIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES028 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DA CRUZ
- RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DA CRUZ
HBR24-21-TABOCA-DES029
- TEMPO DE CHEGADA PARA A PROFUNDIDADE 0,5
M

HBR24-21-TABO-REL011 124 de 126


NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES030 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DA CRUZ
- VELOCIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES031 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DO ÍNDIO
- ENVOLTÓRIA MÁXIMA COM ZAS

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES032 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DO ÍNDIO
- NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES033 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DO ÍNDIO
- PROFUNDIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES034 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DO ÍNDIO
- RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DO ÍNDIO
HBR24-21-TABOCA-DES035
- TEMPO DE CHEGADA PARA A PROFUNDIDADE 0,5
M

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES036 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM DO ÍNDIO
- VELOCIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES037 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 0-1 e 0-2 -
ENVOLTÓRIA MÁXIMA COM ZAS

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES038 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 0-1 e 0-2 -
NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES039 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 0-1 e 0-2 -
PROFUNDIDADE MÁXIMA

HBR24-21-TABO-REL011 125 de 126


NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES040 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 0-1 e 0-2 -
RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 0-1 e 0-2
HBR24-21-TABOCA-DES041
- TEMPO DE CHEGADA PARA A PROFUNDIDADE 0,5
M

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES042 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 0-1 e 0-2 -
VELOCIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES043 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 81-1 -
ENVOLTÓRIA MÁXIMA COM ZAS

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES044 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 81-1 -
NÍVEL DE ÁGUA MÁXIMO

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES045 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 81-1 -
PROFUNDIDADE MÁXIMA

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES046 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 81-1 -
RISCO HIDRODINÂMICO (H X V)

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES047 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 81-1 -
TEMPO DE CHEGADA PARA A PROFUNDIDADE 0,5 M

MINERAÇÃO TABOCA: ESTUDO DE RUPTURA


HBR24-21-TABOCA-DES048 HIPOTÉTICA DE BARRAGEM - BARRAGEM 81-1 -
VELOCIDADE MÁXIMA

HBR24-21-TABO-REL011 126 de 126

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