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Lei de Tortura (Questões)

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1. De acordo com a Lei nº 9.

455/97, o crime de tortura é definido como:


a) A prática de qualquer tipo de violência física ou psicológica sem intenção de causar
sofrimento.
b) A prática de violência física ou psicológica visando obter informação, declaração ou
punição.
c) A imposição de condições degradantes de privação de liberdade, sem necessidade de
violência física.
d) A ameaça de causar dano à vítima para obter informações.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
2. Qual é a pena prevista para o crime de tortura, conforme o artigo 1º da Lei nº
9.455/97?
a) Reclusão, de 1 a 3 anos.
b) Detenção, de 1 a 4 anos.
c) Reclusão, de 2 a 8 anos.
d) Reclusão, de 5 a 10 anos.
e) Pena alternativa.
3. Segundo a Lei nº 9.455/97, é correto afirmar que:
a) A tortura, quando praticada por particular, não constitui crime.
b) A tortura somente é punível quando cometida por servidores públicos.
c) A tortura praticada em qualquer contexto (inclusive particular) é crime.
d) O crime de tortura está restrito às forças armadas.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
4. A Lei nº 9.455/97 contempla a tortura psicológica. Qual é a definição correta dessa
modalidade de tortura?
a) Apenas a violência verbal destinada a humilhar a vítima.
b) Uso de ameaças de violência física, com o intuito de causar sofrimento psicológico.
c) Exclusivamente o confinamento em locais sem ventilação.
d) Isolamento prolongado sem qualquer tipo de comunicação com o exterior.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
5. Considerando a jurisprudência, a tortura pode ser caracterizada como um crime:
a) Praticado apenas no âmbito militar.
b) Exclusivamente de ação penal pública incondicionada.
c) De ação penal pública condicionada à representação da vítima.
d) Apenas quando a vítima for um servidor público.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
6. A Lei nº 9.455/97 estabelece que a tortura é um crime de:
a) Ação penal pública incondicionada.
b) Ação penal privada.
c) Ação penal pública condicionada.
d) Ação penal privada, quando o agente for particular.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
7. De acordo com o artigo 1º da Lei nº 9.455/97, a tortura é uma ação destinada a:
a) Submeter a vítima a intenso sofrimento físico ou psicológico.
b) Realizar uma punição por infração administrativa.
c) Levar à vítima à confissão de crime.
d) Afastar a vítima do contexto social.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
8. De acordo com a Lei nº 9.455/97, a tortura praticada contra a mulher é considerada
mais grave quando:
a) Não houver lesão corporal.
b) A vítima for menor de idade.
c) For praticada por agentes de segurança pública durante a execução de uma prisão.
d) A vítima for envolvida em atividade política.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
9. Em relação à tortura no contexto da Lei nº 9.455/97, é correto afirmar que:
a) A tortura nunca pode ser justificada por razões de segurança nacional.
b) A tortura é permitida quando houver suspeita de crime grave.
c) A tortura é justificada para a obtenção de informações sobre crime.
d) A tortura é autorizada durante a investigação policial em certos casos.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
10. O entendimento jurisprudencial atual do Supremo Tribunal Federal (STF) em
relação à tortura é:
a) A tortura, quando praticada por servidores públicos, é passível de atenuação, devido
ao contexto social.
b) A tortura não constitui crime quando for realizada em situações excepcionais, como
guerra.
c) A tortura constitui um crime imprescritível, de forma que não pode ser perdoada em
hipótese alguma.
d) A tortura não é considerada crime em determinadas circunstâncias, como durante
operações militares.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
11. De acordo com a Lei nº 9.455/97, a tortura é agravada quando:
a) O crime for praticado por motivo de vingança.
b) O crime for cometido em presença de criança ou idoso.
c) O agente de tortura for policial, militar ou servidor público.
d) O crime for praticado durante o transporte da vítima.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
12. O conceito de “tortura”, de acordo com a Lei nº 9.455/97, inclui:
a) Somente os atos de violência física grave.
b) Os atos de violência psicológica que causem sofrimento intenso.
c) Apenas a imposição de condições desumanas de privação de liberdade.
d) Exclusivamente a violência mental sobre a vítima.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
13. A tortura praticada por servidor público pode ser caracterizada em qual dos
seguintes contextos?
a) Somente no exercício da função pública.
b) Em qualquer situação em que o agente público tenha poder sobre a vítima.
c) Somente em estabelecimentos de segurança pública.
d) Quando ocorrer em estado de necessidade.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
14. Quando a tortura é praticada em grupo, qual é a pena prevista pela Lei nº 9.455/97?
a) A pena é agravada em 1/3.
b) A pena é agravada em 2/3.
c) A pena é agravada em ½.
d) A pena é reduzida pela metade.
e) Não há agravamento.
15. A Lei nº 9.455/97 prevê a tortura como crime cometido:
a) Somente contra a pessoa.
b) Somente contra bens materiais.
c) Contra a pessoa e contra a liberdade de locomoção.
d) Contra a liberdade de expressão.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
16. A Lei nº 9.455/97 impõe a pena de reclusão para o crime de tortura. Qual é a pena
prevista no caso de tortura qualificada?
a) Reclusão, de 2 a 5 anos.
b) Reclusão, de 3 a 8 anos.
c) Reclusão, de 4 a 10 anos.
d) Reclusão, de 6 a 12 anos.
e) Reclusão, de 10 a 20 anos.
17. A tortura praticada com o intuito de obter uma confissão de crime, conforme a Lei
nº 9.455/97, é:
a) Punida com pena de detenção, por ser considerada de menor gravidade.
b) Punida com pena de reclusão, independentemente da lesão física.
c) Justificada quando o suspeito de crime grave é envolvido.
d) Permitida no contexto da investigação criminal.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
18. Em relação ao contexto internacional, o Brasil ratificou a Convenção Contra a
Tortura. O que ela estabelece?
a) A tortura deve ser tratada como um crime comum, sem exceções.
b) A tortura deve ser justificada em casos de guerra.
c) A tortura deve ser descriminalizada, exceto em tempos de guerra.
d) A tortura não deve ser punida com pena privativa de liberdade.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
19. Qual é a responsabilidade do Estado em casos de tortura praticada por seus agentes?
a) O Estado não tem responsabilidade em casos de tortura, uma vez que o ato é
individual.
b) O Estado deve ser responsabilizado civilmente pelos danos causados pela tortura.
c) O Estado deve ser responsabilizado criminalmente.
d) O Estado tem responsabilidade apenas em casos de violação de direitos humanos.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
20. A Lei nº 9.455/97 prevê uma pena de reclusão para a tortura qualificada. Em relação
a isso, a pena poderá ser:
a) Aplicada de forma automática, sem a possibilidade de redução.
b) Aumentada, se a tortura for praticada em grupo.
c) Aplicada apenas se houver lesão corporal grave.
d) Aplicada com possibilidade de redução em 1/3 se houver arrependimento.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
21. Considerando a Lei nº 9.455/97, qual é o entendimento sobre a tortura praticada por
particular?
a) Apenas as autoridades públicas podem ser responsabilizadas.
b) A tortura praticada por particular é irrelevante, visto que a tortura é um crime de ação
pública.
c) A tortura por particular deve ser tratada da mesma forma que a tortura praticada por
agente público.
d) A tortura só é crime quando praticada por servidor público.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
22. No caso de tortura praticada em estabelecimento prisional, qual é o entendimento
doutrinário sobre a responsabilidade do Estado?
a) O Estado não tem responsabilidade, pois a tortura é prática individual dos agentes.
b) O Estado tem responsabilidade objetiva e pode ser responsabilizado civilmente por
falhas no sistema de segurança.
c) O Estado apenas tem responsabilidade se houver sentença condenatória da tortura.
d) O Estado só pode ser responsabilizado se houver prova de omissão.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
23. Qual é a consequência jurídica para a autoridade pública que, tendo ciência da
tortura, não tomar providências para impedi-la?
a) A autoridade será apenas advertida, não sendo responsabilizada.
b) A autoridade pública poderá ser responsabilizada criminalmente por omissão,
conforme o artigo 1º da Lei nº 9.455/97.
c) Não há responsabilidade para a autoridade pública, pois a tortura deve ser tratada
como um crime independente da função pública.
d) A autoridade pode ser responsabilizada, mas apenas em casos de tortura explícita e
visível.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
24. Em relação ao artigo 2º da Lei nº 9.455/97, que trata das circunstâncias que agravam
a pena, é correto afirmar que:
a) A pena é agravada quando a tortura for praticada em estabelecimentos militares ou
penitenciários.
b) A pena pode ser agravada em até 2/3 se a tortura for cometida em qualquer
circunstância de violência pública.
c) A pena é agravada exclusivamente quando a tortura é praticada contra criança ou
idoso.
d) A pena é agravada se a tortura ocorrer com o intuito de provocar um efeito político
ou ideológico.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
25. No contexto da Lei nº 9.455/97, é correto afirmar que:
a) A tortura praticada por agente de segurança pública não implica em aumento de pena.
b) A tortura psicológica é equiparada à tortura física para fins de penalização.
c) A tortura não inclui a imposição de condições desumanas de privação de liberdade.
d) O Supremo Tribunal Federal entende que a tortura pode ser justificada em
determinadas situações de guerra.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
26. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), qual é a
posição em relação à tortura contra mulheres?
a) A tortura contra mulheres é considerada uma forma de violência comum, sem
agravantes.
b) A tortura contra mulheres não possui especificidade e é tratada da mesma forma que
em relação aos homens.
c) A tortura contra mulheres, em determinadas circunstâncias, pode configurar uma
violência de gênero e ser tratada de forma mais severa.
d) A tortura contra mulheres é menos grave que a tortura contra homens, de acordo com
o entendimento atual do STJ.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
27. Segundo a Lei nº 9.455/97, no caso de tortura cometida por militar, a pena prevista
para o crime é:
a) Reclusão, de 2 a 4 anos, com possibilidade de atenuação em casos de guerra.
b) Reclusão, de 4 a 10 anos, com aumento de pena em 2/3 se praticada em serviço.
c) Reclusão, de 5 a 8 anos, sem possibilidade de redução.
d) Detenção, de 3 a 6 anos, com possibilidade de progressão de pena.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
28. De acordo com a Lei nº 9.455/97, a tortura praticada por agentes públicos em
situação de guerra pode ser justificada em qual das situações abaixo?
a) Quando houver determinação superior.
b) Quando for realizada com o intuito de obtenção de informações relacionadas à
segurança nacional.
c) Quando praticada em situações extremas e excepcionais, com autorização judicial.
d) A tortura em tempo de guerra nunca é justificada, mesmo com autorização.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
29. Quando a tortura é praticada com o objetivo de forçar a vítima a assinar uma
confissão falsa, qual é o entendimento jurídico sobre a obtenção de provas dessa
maneira?
a) As provas obtidas por meio de tortura são consideradas válidas, se a confissão for
corroborada por outras evidências.
b) As provas obtidas por tortura são sempre consideradas inválidas, em razão da
violação do princípio da dignidade humana.
c) As provas podem ser admitidas, desde que a tortura não tenha sido explícita.
d) As provas obtidas por tortura são aceitas somente se a vítima posteriormente
reconhecer sua falsidade.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
30. Em relação à responsabilidade por atos de tortura praticados por agentes públicos,
qual é o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF)?
a) A responsabilidade dos agentes públicos em casos de tortura é sempre atenuada se o
agente for superior hierárquico.
b) O STF entende que os agentes públicos devem ser responsabilizados, e a pena de
tortura é mais severa quando o agente é servidor público.
c) A responsabilidade dos agentes públicos em casos de tortura é mitigada se o ato for
praticado durante a execução de uma ordem.
d) O STF não reconhece a responsabilidade dos agentes públicos em casos de tortura,
quando o ato ocorre fora do expediente.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

GABARITO:

1. b) A prática de violência física ou psicológica visando obter informação,


declaração ou punição.
2. c) Reclusão, de 2 a 8 anos.
3. c) A tortura praticada em qualquer contexto (inclusive particular) é crime.
4. b) Uso de ameaças de violência física, com o intuito de causar sofrimento
psicológico.
5. b) Exclusivamente de ação penal pública incondicionada.
6. a) Ação penal pública incondicionada.
7. a) Submeter a vítima a intenso sofrimento físico ou psicológico.
8. b) A vítima for menor de idade.
9. a) A tortura nunca pode ser justificada por razões de segurança nacional.
10. c) A tortura constitui um crime imprescritível, de forma que não pode ser
perdoada em hipótese alguma.
11. b) O crime for cometido em presença de criança ou idoso.
12. b) Os atos de violência psicológica que causem sofrimento intenso.
13. b) Em qualquer situação em que o agente público tenha poder sobre a vítima.
14. b) A pena é agravada em 2/3.
15. a) Somente contra a pessoa.
16. c) Reclusão, de 4 a 10 anos.
17. b) Punida com pena de reclusão, independentemente da lesão física.
18. a) A tortura deve ser tratada como um crime comum, sem exceções.
19. b) O Estado deve ser responsabilizado civilmente pelos danos causados pela
tortura.
20. b) Aumentada, se a tortura for praticada em grupo.

21. c) A tortura por particular deve ser tratada da mesma forma que a tortura praticada
por agente público.
Justificativa: A Lei nº 9.455/97 trata da tortura como crime comum, sendo passível de
punição independentemente de ser praticada por um agente público ou particular. O
entendimento é claro em afirmar que a tortura é um crime independente do status do
agente.

22. b) O Estado tem responsabilidade objetiva e pode ser responsabilizado


civilmente por falhas no sistema de segurança.
Justificativa: A jurisprudência estabelece que o Estado pode ser responsabilizado
por danos causados por agentes públicos durante o exercício da função. A
responsabilidade é objetiva, o que significa que não depende de culpa, mas da
ocorrência do ato.

23. b) A autoridade pública poderá ser responsabilizada criminalmente por omissão,


conforme o artigo 1º da Lei nº 9.455/97.
Justificativa: O artigo 1º da Lei de Tortura prevê que, caso a autoridade tenha
ciência da tortura e não tome as providências necessárias, ela poderá ser
responsabilizada por omissão.

24. a) A pena é agravada quando a tortura for praticada em estabelecimentos


militares ou penitenciários.
Justificativa: A tortura é agravada quando praticada em locais como
estabelecimentos militares ou penitenciários, onde o agente possui uma relação de
autoridade sobre a vítima.

25. b) A tortura psicológica é equiparada à tortura física para fins de penalização.


Justificativa: A Lei nº 9.455/97 equipara a tortura psicológica à física em termos de
penalização, reconhecendo que ambas causam sofrimento humano grave.

26. c) A tortura contra mulheres, em determinadas circunstâncias, pode configurar


uma violência de gênero e ser tratada de forma mais severa.
Justificativa: Jurisprudência recente tem reforçado que a tortura contra mulheres
deve ser tratada com agravante, principalmente quando envolve violência de gênero,
considerando a vulnerabilidade da vítima.

27. b) Reclusão, de 4 a 10 anos, com aumento de pena em 2/3 se praticada em


serviço.
Justificativa: A tortura cometida por militares é tratada com severidade, sendo a
pena aumentada quando o ato ocorre no exercício da função pública.

28. d) A tortura em tempo de guerra nunca é justificada, mesmo com


autorização.
Justificativa: O entendimento jurisprudencial é de que, mesmo em situações de
guerra, a tortura é inadmissível, sendo vedada pela Constituição e tratados
internacionais.
29. b) As provas obtidas por tortura são sempre consideradas inválidas, em razão
da violação do princípio da dignidade humana.
Justificativa: A jurisprudência pacífica é no sentido de que qualquer prova
obtida por meio de tortura é considerada ilícita, violando os princípios
constitucionais de dignidade humana e do devido processo legal.
30. b) O STF entende que os agentes públicos devem ser responsabilizados, e a
pena de tortura é mais severa quando o agente é servidor público.
Justificativa: O STF tem reiterado que a tortura praticada por agentes públicos é
agravada, e os responsáveis devem ser punidos com maior severidade, dado o
poder do agente sobre a vítima.

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