Mat 1º Tri - 25
Mat 1º Tri - 25
Carta ao Leitor................................................................................................................................... 5
Apresentação do material de apoio ENEM.....................................................................................6
Sobre o ENEM.................................................................................................................................... 6
Dicas Gerais para Matemática e suas Tecnologias.......................................................................... 8
Vamos Começar!...............................................................................................................................10
Matemática e suas Tecnologias........................................................................................................ 11
(ENEM - 2024) Questão nº 173 do Caderno Amarelo................................................................. 11
(ENEM - 2024) Questão nº 180 do Caderno Amarelo................................................................. 15
(ENEM - 2024) Questão nº 170 do Caderno Amarelo................................................................. 17
(ENEM - 2024) Questão nº 164 do Caderno Amarelo................................................................. 20
(ENEM - 2024) Questão nº 175 do Caderno Amarelo................................................................. 23
(ENEM - 2024) Questão nº 165 do Caderno Amarelo................................................................. 27
(ENEM - 2024) Questão nº 140 do Caderno Amarelo................................................................ 31
(ENEM - 2024) Questão nº 146 do Caderno Amarelo................................................................. 34
(ENEM - 2024) Questão nº 152 do Caderno Amarelo................................................................. 37
(ENEM - 2024) Questão nº 171 do Caderno Amarelo................................................................. 40
Acreditamos que o verdadeiro compromisso com a educação acontece além da sala de aula,
nutrido por desafios, aprendizados e as significativas conquistas do dia a dia. Ao elaborar o
Caderno do 1º trimestre/ ENEM 2025, alinhado à Formação Geral Básica - FGB, integra a Matriz
Curricular do ENEM com a Matriz de Referência 2025, alinhamento essencial para impulsionar o
desenvolvimento das competências e habilidades de nossos estudantes.
O Exame Nacional do Ensino Médio é mais que uma avaliação; é um passaporte para o
futuro, para a continuidade dos estudos e para a realização de projetos de vida. E você, professor, é
peça-chave nessa trajetória. Seu olhar atento, sua dedicação inspiradora e sua capacidade de
motivar transformam o caminho de cada estudante. Acreditamos profundamente no seu trabalho
como mediador do saber e catalisador de sonhos.
Nosso compromisso com a educação se alicerça em valores fundamentais: a Educação para
as Relações Étnico-Raciais (ERER), a Educação em Direitos Humanos (EDH) e a Educação
Ambiental (EA). Esses princípios norteiam nossa proposta pedagógica, valorizando a diversidade,
promovendo a equidade e estimulando a formação de cidadãos críticos e conscientes. Acreditamos
que a escola é um motor de transformação e que, juntos, podemos edificar práticas educacionais
mais inclusivas, justas e sustentáveis.
Reconhecemos os desafios inerentes ao cotidiano escolar, especialmente na efervescente
fase da adolescência. É nesse contexto que sua atuação se torna ainda mais vital: acolhendo,
orientando e impulsionando os estudantes a persistirem na aprendizagem e no seu desenvolvimento
integral. Mais do que transmitir o conteúdo curricular, você contribui para moldar indivíduos
autônomos, reflexivos e protagonistas de suas próprias histórias.
Este material foi cuidadosamente elaborado para apoiar sua prática pedagógica,
oferecendo recursos que dialogam com a realidade da sala de aula e com os desafios
contemporâneos da educação. Estamos ao seu lado nessa importante missão, trabalhando em
sinergia para garantir que cada estudante tenha a oportunidade de aprender, crescer e transformar
o mundo ao seu redor.
O Material de Apoio ao ENEM foi desenvolvido para auxiliar professores na preparação dos
estudantes para o exame, oferecendo um ensino estruturado e aprofundado das competências e
habilidades exigidas. Ele permite uma abordagem detalhada para cada questão, orientando desde a
introdução ao tema até a aplicação prática dos conhecimentos.
A estrutura do material começa com um quadro que relaciona as competências e
habilidades do ENEM com as da Matriz de Referência 2025. Essa seção permite que o professor
compreenda como cada questão dialoga com as diretrizes oficiais, garantindo um ensino alinhado às
expectativas do exame. Em seguida, apresenta-se uma questão oficial do ENEM, contextualizando
o tema e os desafios propostos, servindo como ponto de partida para a análise detalhada e
aprofundamento do conteúdo.
Para orientar a abordagem em sala de aula, há uma seção, que sugere estratégias para
introduzir o tema da questão com os estudantes. Essa parte do material busca ativar conhecimentos
prévios, promovendo maior engajamento e melhor compreensão do enunciado e das alternativas.
A "Resolução Comentada" traz uma análise detalhada da questão, explicando cada
alternativa e apontando estratégias para a resolução. Essa seção destaca palavras-chave e conceitos
essenciais, além de fornecer dicas para que os estudantes desenvolvam habilidades de interpretação
e pensamento crítico.
Por fim, a seção "Abordagem Pedagógica" propõe atividades práticas que aprofundam o
conteúdo trabalhado na questão. As sugestões incluem dinâmicas que estimulam a autonomia dos
estudantes, promovendo um aprendizado significativo e interdisciplinar.
Para utilizar esse material de forma eficaz, o professor pode começar pelo planejamento,
utilizando o quadro comparativo para alinhar o conteúdo às habilidades exigidas no ENEM.
Durante a análise da questão, a "Resolução Comentada" deve ser utilizada para promover debates e
reflexões, incentivando os estudantes a justificarem suas respostas. Para consolidar os aprendizados,
as atividades sugeridas na "Abordagem Pedagógica" podem ser aplicadas, garantindo que os
conceitos sejam aprofundados e conectados a diferentes áreas do conhecimento.
Esse material não apenas prepara os estudantes para o ENEM, mas também fortalece o
desenvolvimento de habilidades essenciais para a interpretação de textos, o pensamento crítico e a
argumentação. Dessa forma, busca-se contribuir para uma aprendizagem mais significativa e
alinhada às exigências do exame e da educação contemporânea.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi instituído em 1998, com o objetivo de
avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Em 2009, o exame
aperfeiçoou sua metodologia e passou a ser utilizado como mecanismo de acesso à educação
superior.
As notas do ENEM podem ser usadas para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e
ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Elas também são aceitas em instituições de
educação superior portuguesas que têm acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além disso, os participantes do ENEM podem pleitear
financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies). Os resultados do Enem possibilitam, ainda, o desenvolvimento de estudos e indicadores
educacionais.
Qualquer pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o
ENEM para ter acesso à educação superior. Os participantes que ainda não concluíram o ensino
médio podem participar como “treineiros” e seus resultados no exame servem somente para
autoavaliação de conhecimentos.
O Sisu também possui um sistema de cotas, que reserva vagas em instituições públicas de
ensino superior para estudantes de escolas públicas, pessoas negras, pardas, indígenas, pessoas com
deficiência e outros grupos especificados pela legislação. Para participar do sistema de cotas no
Sisu, o estudante deve indicar no momento da inscrição que deseja concorrer às vagas reservadas,
atendendo aos critérios específicos para cada tipo de cota.
A aplicação do ENEM ocorre em dois dias. A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep
garante atendimento especializado e tratamento pelo nome social, além de diversos recursos de
acessibilidade. Há também uma aplicação para pessoas privadas de liberdade. Os participantes
fazem provas de quatro áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias; Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias,
que ao todo somam 180 questões objetivas. Os participantes também são avaliados por meio de uma
redação, que exige o desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo a partir de uma
situação-problema.
- Leitura atenta dos enunciados: Leia com atenção os enunciados, identificando quais são os
dados fornecidos, o que está sendo pedido e quais conhecimentos matemáticos são
necessários para resolver a questão.
- Raciocínio lógico e resolução de problemas: Desenvolva a habilidade de pensar logicamente
e de forma estruturada. Muitas questões exigem que se monte um modelo matemático com
base em uma situação real, resolvendo-o com clareza e coerência.
- Interpretação de gráficos e tabelas: Pratique a leitura e análise de diferentes representações
de dados. As questões frequentemente trazem gráficos, tabelas, diagramas e mapas que
devem ser interpretados corretamente para chegar à resposta.
- Domínio de operações fundamentais: Reforce o conhecimento sobre as operações básicas
(adição, subtração, multiplicação e divisão), porcentagem, razão, proporção e regra de três.
Esses conteúdos aparecem com frequência nas questões.
- Conhecimento geométrico e espacial: Esteja familiarizado com os conceitos de geometria
plana e espacial, como áreas, perímetros, volumes e ângulos. Muitos problemas práticos
envolvem a visualização de formas e o uso desses conceitos.
- Matemática financeira e estatística: Dedique atenção especial à matemática do cotidiano,
como juros simples e compostos, análise de investimentos, média, moda, mediana e desvio
padrão. Esses tópicos são bastante recorrentes.
- Contextualização e aplicabilidade: Entenda como a matemática se aplica em situações reais,
como planejamento financeiro, construção civil, pesquisas de opinião, entre outros. Estar
atento à aplicação prática dos conceitos ajuda a compreender melhor os problemas.
Colega, a seguir você encontrará um material elaborado com muito carinho e cuidado,
pensando nas necessidades educacionais dos estudantes e organizado com o propósito de ofertar
suporte à elaboração de seu planejamento. Em todas as atividades são identificadas as
Competências e Habilidades da Matriz de Referência do ENEM utilizadas e com quais habilidades
presentes nas Matrizes de Referência do Estado do Rio Grande do Sul elas se relacionam.
As questões do ENEM servem como impulsionadores para as aulas e as resoluções têm
como propósito facilitar o debate acerca dos distratores. Na sequência, são apresentadas diversas
sugestões de atividades que podem (e devem!) ser adaptadas conforme a realidade da sua escola e
das suas turmas.
O propósito deste material é proporcionar um material de apoio recheado de ideias, pois
acreditamos no potencial da nossa rede, dos nossos professores e dos nossos estudantes. Então,
vamos começar!
Uma sala com piso no formato retangular, com lados de medidas 3 m e 6 m, será dividida
em dois ambientes. Para isso, serão utilizadas colunas em formato cilíndrico, dispostas
perpendicularmente ao piso e representadas na figura pelos círculos de cor azul. Os centros desses
círculos estarão sobre uma reta paralela aos lados de menor medida do piso da sala. Os vãos entre
duas colunas e entre uma coluna e a parede não poderão ser superiores a 15 cm.
Para efetuar a compra dessas colunas, foram feitos orçamentos com base nos dados
fornecidos por cinco lojas.
I 5 60
II 10 70
III 12 75
IV 15 90
V 20 120
A compra será realizada na loja cujo orçamento resulte no menor valor total possível.
A compra será realizada na loja
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
Nessa questão do ENEM, os estudantes devem ser capazes de aplicar conceitos geométricos
básicos, como o cálculo de áreas de círculos, para resolver problemas práticos que envolvem a
divisão de um espaço retangular. O estudante precisa entender como calcular a área ocupada por
cada coluna cilíndrica e como isso afeta o número de colunas necessárias para preencher a sala de
acordo com as restrições do problema. Além disso, deve ser capaz de avaliar diferentes alternativas
de forma crítica, comparando o custo total de cada solução para determinar a mais econômica.
onde somamos 1 porque há sempre uma coluna a mais do que os espaços entre elas.
Agora, aplicamos essa fórmula para cada alternativa.
Passos: Cálculo do número de colunas e custo total para cada loja
Loja I
Raio = 5 cm → Diâmetro = 10 cm
Número de colunas:
600 600
𝑛= 2 · (5)
= 1= 10
+ 1 = 60 + 1 = 61
Loja II
Raio = 10 cm → Diâmetro = 20 cm
Número de colunas:
600 600
𝑛= 2 · (10)
= 1= 20
+ 1 = 30 + 1 = 31
Loja III
● Raio = 12 cm → Diâmetro = 24 cm
● Número de colunas:
600 600
𝑛= 2 · (12)
= 1= 24
+ 1 = 25 + 1 = 26
Loja IV
● Raio = 15 cm → Diâmetro = 30 cm
● Número de colunas:
600 600
𝑛= 2 · (15)
= 1= 30
+ 1 = 20 + 1 = 21
Loja V
600 600
𝑛= 2 · (20)
= 1= 40
+ 1 = 15 + 1 = 16
Gabarito: Letra D
Abordagem Pedagógica
Para abordar esta questão em sala de aula, é essencial que os estudantes compreendam
conceitos básicos de geometria plana, como o cálculo de área de círculos, e como aplicar esses
conceitos para resolver problemas do cotidiano. Iniciar a aula com uma explicação sobre o cálculo
da área de um círculo (𝐴 = π · 𝑟²) e como esse conceito é útil para determinar o espaço
ocupado por um objeto, no caso, a coluna. Após isso, os estudantes podem ser guiados para aplicar
esses conhecimentos ao problema da sala retangular e das colunas cilíndricas, destacando a
importância da otimização do espaço e do custo.
Uma atividade prática que pode ser sugerida é a construção de maquetes da sala, com
representações das colunas, para visualizar melhor como as colunas ocupam o espaço e como elas
podem ser distribuídas para atender às restrições de espaço. Além disso, os estudantes podem
calcular o número de colunas necessárias para diferentes raios e comparar os custos, considerando a
escolha mais econômica.
c) 6 6
3
d) 6 6
3
e) 3 12
Resolução Comentada
c) Incorreta. 6 6. O valor difere da medida encontrada para a aresta conforme demonstrado
nos cálculos.
3
d) Incorreta. 6 6. O valor não corresponde à medida da aresta obtida nos cálculos.
3
e) Correta. 3 12. Sendo 𝑎 medida das arestas do cubo, temos que:
80 3 4 2
𝑉𝑐𝑢𝑏𝑜 = 100
· 𝑉𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 ⇔ 𝑎 = 5
· π ·𝑟 · ℎ
2 3 3 3
4 3
𝑎 = 5 · 3 · 3 · 15 = 3 · 12 ⇔ 𝑎 = 3 · 12 = 3 12 𝑐𝑚
Gabarito: Letra E
Abordagem Pedagógica
Para que os estudantes resolvam essa questão de forma eficiente, é importante trabalhar
conceitos fundamentais da geometria espacial, como o cálculo de volumes de cilindros e cubos.
Começar explicando a fórmula do volume de um cilindro e a fórmula do volume de um cubo,
destacando as diferenças entre os dois sólidos. Uma sugestão de atividade seria apresentar
diferentes problemas de cálculo de volume de sólidos e pedir aos estudantes para resolverem
situações que envolvem a conversão entre diferentes formas de embalagens, utilizando a lógica do
problema apresentado.
Além disso, é possível introduzir atividades em que os estudantes precisem calcular volumes
em outras unidades de medida, como metros cúbicos, para reforçar o aprendizado. Trabalhar com
valores aproximados, como o π, também pode ser uma oportunidade para discutir a importância da
precisão nos cálculos em situações reais.
Uma casa de shows terá um evento cujo custo total de produção é de 𝑅$ 34 350, 00, sendo
que comporta 500 pessoas. O preço do ingresso será de 𝑅$ 130, 00 e, normalmente, 60% das
pessoas adquirem meia-entrada, pagando 𝑅$ 65, 00 pelo ingresso. Além do faturamento
proveniente da venda de ingressos, a casa de shows vende, com 60% de lucro, bebidas e petiscos ao
público no dia do evento.
Após o ter vendido todos os 500 ingressos constatou-se que a quantidade de meias-entradas
vendidas superou em 50% o que estava previsto, impactando o faturamento estimado com a venda
de ingressos.
No dia do evento, decidiu-se manter o percentual de 60% de lucro sobre as bebidas e
petiscos, pois todo o público que comprou ingresso compareceu ao show. Com isso, espera-se ter
lucro de 17 000,00 nesse evento.
Para que se alcance o lucro esperado o gasto médio por pessoa com bebidas e petiscos, em
real, deverá ser de
a) 19,50
b) 28,80
c) 34,00
d) 52,00
e) 68,70
a) Incorreta. 19,50. Para alcançar o lucro esperado de 𝑅$ 17. 000, 00, o gasto médio por
pessoa não pode ser tão baixo. O valor de 𝑅$ 19, 50 é insuficiente para cobrir o lucro
esperado e os custos do evento.
b) Incorreta. 28,80. O valor de 𝑅$ 28, 80 ainda é abaixo do necessário para atingir o lucro
esperado. Embora mais alto que 𝑅$ 19, 50, não é suficiente para cobrir o total de
𝑅$ 28 333, 33 necessário com bebidas e petiscos.
c) Incorreta. 34,00. O valor também não atinge o valor necessário para o gasto médio por
pessoa. O gasto médio precisa ser mais alto para cobrir o faturamento necessário.
e) Incorreta. 68, 70. O valor é muito alto para o gasto médio por pessoa, dado que o valor
correto é inferior a este apresentado.
d) Correta. 52,00. O valor refere-se conforme os cálculos mostrados a seguir:
I - Custo da festa é de 𝑅$ 34 350, 00
II - 500 pessoas no total, porém está previsto que 60% de 500=300 pagarão meia- entrada,
mas segundo o enunciado, 300 · 1, 50 = 450 ( 50% a mais), de fato pagaram meia-entrada.
Assim, o faturamento com os ingressos foi de:
50 · 𝑅$ 130, 00 + 450 · 𝑅$ 65, 00 = 𝑅$ 35 750, 00
III - O Lucro Total esperado é de R$ 𝑅$ 17. 000, 00, porém já foi arrecadado com os
ingressos R$ 35 750, 00, mas como o custo da festa foi de 34 305,00, pode-se concluir que, até o
momento, atingia a meta de R$ 17 000,00 falta lucrar, com as bebidas e petiscos
17. 000, 00 − 1 400, 00 = 15 600, 00.
V - Pela análise, conclui-se que 60% do total arrecadado (A), com petiscos e bebidas, tem
que gerar o restante que falta para completar o lucro esperado. Assim tem-se que:
0, 60 · 𝐴 = 15 600, 00 ⇒ 26 000, 00
Gabarito: Letra D
Abordagem Pedagógica
Para trabalhar essa questão em sala de aula, é possível propor atividades que envolvam o
cálculo de custos e lucros em situações cotidianas, como a organização de eventos ou o
planejamento financeiro de uma empresa. Começar explicando os conceitos de custo fixo, custo
variável, receita e lucro, e como esses conceitos são aplicados para determinar o preço de um
produto ou serviço.
Uma sugestão de atividade seria apresentar aos estudantes diferentes cenários de eventos e
pedir que calculem o gasto médio por pessoa para alcançar um lucro desejado. Essa atividade pode
incluir variações nos preços de ingressos, no número de pessoas com meia-entrada e no percentual
de lucro sobre produtos vendidos.
Além disso, é possível explorar a utilização de gráficos e tabelas para organizar as
informações e facilitar os cálculos. O uso de planilhas eletrônicas também pode ser uma ferramenta
útil para que os estudantes possam calcular facilmente os valores necessários.
(ENEM - 2024) Questão nº 164 do Caderno Amarelo
Ao calcular a média de suas notas em 4 provas, um estudante dividiu, por engano, a soma
das notas por 5. Com isso, a média obtida foi 1 unidade menor do que deveria ser, caso fosse
calculada corretamente.
O valor correto da média das notas desse estudante é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 19
e) 21
Resolução Comentada
a) Incorreta. 4. Se a média correta fosse 4, então a soma das notas teria que ser 4×4 = 16.
Substituindo na equação inicial, teríamos:
16 16
5
= 4
− 1
3, 2 = 4 − 1
c) Incorreta. 6. Se a média correta fosse 6, a soma das notas seria 6×4 = 24.Testando na
equação:
24 24
5
= 4
− 1
4, 8 = 6 − 1
d) Incorreta. 19. Se a média correta fosse 19, a soma das notas seria 19×4 = 76. Testando
na equação:
76 76
5
= 4
− 1
15, 2 = 19 − 1
e) Incorreta. 21. Se a média correta fosse 21, a soma das notas seria 21×4 = 84. Testando
na equação:
84 84
5
= 4
− 1
16, 8 = 21 − 1
b) Correta. 5. A seguir passos para os cálculos:
Passo 1: Definição das variáveis
Seja S a soma das notas do estudante. A média correta deveria ser calculada dividindo essa
soma por 4, ou seja:
𝑆
𝑀= 4
Contudo, o estudante cometeu um erro e dividiu por 5, obtendo uma média errada, que
chamaremos de M′:
' 𝑆
𝑀 = 5
Sabemos que essa média errada foi 1 unidade menor do que a média correta:
'
𝑀 = 𝑀− 1
Passo 2: Substituição das expressões
Substituindo as expressões de M e M′ na equação dada:
20 ×
𝑆
5
= 20 × ( 𝑆
4
− 1 )
4𝑆 = 5𝑆 − 20
Isolamos S:
4𝑆 − 5𝑆 =− 20
− 𝑆 =− 20
𝑆 = 20
Agora, calculamos a média correta:
𝑆 20
𝑀= 4
= 4
= 5
Gabarito: Letra B
Abordagem Pedagógica
A questão oferece uma excelente oportunidade para trabalhar com o conceito de média,
erros de cálculo e ajustes em números. Uma boa forma de iniciar a aula seria revisar o cálculo da
média, tanto para situações em que as médias são calculadas corretamente quanto para quando há
erros. Propor aos estudantes exemplos de situações em que a média incorreta é obtida devido a erros
de cálculo e, em seguida, pedir que os estudantes calculem o valor correto. Essa abordagem ajuda a
desenvolver o pensamento lógico e a capacidade de identificar e corrigir erros em cálculos simples.
Uma sugestão de atividade prática seria fornecer aos estudantes conjuntos de dados de notas,
com algumas questões em que o cálculo da média tenha sido feito erroneamente, e pedir que os
estudantes corrijam o erro e calculem a média correta. Outra atividade interessante seria discutir em
sala de aula as consequências de cometer erros em cálculos simples, como esse erro na divisão, e
como esse tipo de erro pode impactar resultados importantes em outras áreas do conhecimento.
Considere que os saldos da balança comercial brasileira, nos três meses destacados no
gráfico, sejam representados por:
• 𝑆1: saldo em junho de 2009;
b) 𝑆2, 𝑆1 e 𝑆3
c) 𝑆2, 𝑆3 e 𝑆1
d) 𝑆3, 𝑆1 e 𝑆2
e) 𝑆3, 𝑆2 e 𝑆1
Resolução Comentada
equilibradas em janeiro de 2010, o saldo pode ser mais próximo de zero ou negativo. S1 (junho de
2009): Em junho de 2009, o saldo pode ser positivo, se as exportações forem muito maiores. S3
(junho de 2010): Se as importações foram mais altas que as exportações, o saldo será negativo.
Então, S2 (janeiro de 2010) não deveria ser o maior saldo se as exportações e importações
estavam mais equilibradas ou se as importações estavam ligeiramente mais altas. O saldo mais alto
provavelmente ocorrerá em S1 (junho de 2009), quando as exportações foram muito maiores que as
importações.
c) Incorreta. 𝑆2, 𝑆3 e 𝑆1. S2 (janeiro de 2010): Mais uma vez, se o saldo de janeiro de 2010
foi próximo de zero ou negativo devido ao equilíbrio ou superávit das importações, ele será o
menor. S3 (junho de 2010): Pode ser um saldo negativo se as importações forem mais altas. S1
diferença entre exportações e importações. S1 (junho de 2009): Em junho de 2009, o saldo deve ser
positivo, pois as exportações provavelmente superaram as importações de forma significativa. S2
(janeiro de 2010): O saldo de janeiro de 2010 deve ser o menor, pois as exportações podem ter sido
mais equilibradas em relação às importações, ou as importações superaram as exportações.
A alternativa é plausível, mas não é a mais provável, porque S1 (junho de 2009)
provavelmente terá o maior saldo, com S3 (junho de 2010) sendo intermediário e S2 (janeiro de
2010) o menor.
e) Incorreta. 𝑆3, 𝑆2 e 𝑆1. S3 (junho de 2010): O saldo de junho de 2010 pode ser o menor,
𝑆2 ≈ 0 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑑ó𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠
Gabarito: Letra A
Abordagem Pedagógica
Essa questão pode ser utilizada como um excelente ponto de partida para trabalhar a
interpretação de gráficos e a relação entre grandezas em sala de aula, utilizando gráficos similares,
com dados de exportações e importações de outros períodos, para que os estudantes pratiquem a
análise e cálculo dos saldos. Uma possível atividade de ampliação seria fornecer gráficos com
diferentes escalas ou adicionar elementos de complexidade, como a inclusão de mais variáveis no
gráfico, e pedir aos estudantes que interpretem as variações dos saldos ao longo de diferentes
períodos. Propor uma discussão sobre as implicações econômicas dos saldos positivos e negativos
da balança comercial, ajudando os estudantes a relacionarem essas questões com o contexto
econômico real do Brasil.
Para abrir a porta de uma empresa, cada funcionário deve cadastrar uma senha utilizando um
teclado alfanumérico como o representado na figura.
Por exemplo: a tecla que contém o número 2 traz as letras correlacionadas A, B e C. Cada
toque nessa tecla mostra, sequencialmente, os seguintes caracteres: 2, A, B e C. Para os próximos
toques, essa sequência se repete. As demais teclas funcionam da mesma maneira.
As senhas a serem cadastradas pelos funcionários devem conter 5 caracteres, sendo 2
algarismos distintos seguidos de 3 letras diferentes, nessa ordem. Um funcionário irá cadastrar a sua
primeira senha, podendo escolher entre as teclas que apresentam os números 1, 2, 5, 7 e 0 e as
respectivas letras correlacionadas, quando houver.
Resolução Comentada
a) Incorreta. 11 520. Pois o cálculo realizado para as possibilidades de algarismos e letras
resulta em um valor diferente. O valor de 11 520 não corresponde ao número de
combinações possíveis para a senha.
c) Incorreta. 18 000. O número total de possibilidades não chega a 18 000. O cálculo das
escolhas de algarismos e letras resulta em um valor menor.
d) Incorreta. 312 000. O valor de 312 000 é muito alto em comparação com o número de
combinações que estamos calculando. Isso sugeriria um número muito maior de opções para
cada parte da senha.
e) Incorreta. 390 000. O número de combinações possível não chega a 390 000, pois o número
total de escolhas é bem mais limitado.
b) Correta. Como demonstrado na resolução, o número total de possibilidades é 14 400,
levando em conta as escolhas dos algarismos e das letras distintas.
Vamos considerar o número de possibilidades para a escolha dos 2 algarismos (distintos) e 3
letras (distintas), levando em conta que as teclas têm combinações de números e letras associadas a
elas. Além disso, o número de caracteres de cada tipo (números e letras) deve ser respeitado, já que
a senha tem uma ordem específica de algarismos e letras.
Calculando as possibilidades:
- Escolha dos 2 algarismos distintos:
O funcionário pode escolher entre 5 teclas: 1, 2, 5, 7 e 0. Cada uma dessas teclas tem uma
sequência de caracteres que se alterna entre números e letras.
○ A tecla 1 tem o número 1.
○ A tecla 2 tem o número 2, e as letras A, B, C.
○ A tecla 5 tem o número 5, e as letras J, K, L.
○ A tecla 7 tem o número 7, e as letras P, Q, R.
○ A tecla 0 tem o número 0, e as letras W, X, Y.
- O número de possibilidades de algarismos será:
○ O primeiro algarismo pode ser qualquer um dos 5 números: 1, 2, 5, 7 ou 0.
○ O segundo algarismo deve ser distinto do primeiro. Então, restam 4 opções para o
segundo algarismo.
- Logo, as possibilidades para os algarismos são:
5×4 = 20 maneiras de escolher os algarismos.
- Escolha das 3 letras distintas:
O total de letras disponíveis será a soma das letras associadas às teclas
escolhidas.Considerando que o funcionário deve escolher letras diferentes, devemos calcular as
possibilidades.
○ Se o funcionário escolher a tecla 2, ele pode escolher entre A, B, C.
○ Se o funcionário escolher a tecla 5, ele pode escolher entre J, K, L.
○ Se o funcionário escolher a tecla 7, ele pode escolher entre P, Q, R.
○ Se o funcionário escolher a tecla 0, ele pode escolher entre W, X, Y.
- A quantidade de letras possíveis depende das teclas escolhidas. Como ele deve escolher 3
letras distintas e as letras são associadas diretamente às teclas, podemos simplificar a conta
da seguinte forma:
○ Para a primeira letra, ele pode escolher qualquer uma das 3 letras disponíveis na
tecla selecionada.
○ Para a segunda letra, ele deve escolher uma letra de outra tecla (sem repetir),
restando 3 opções.
○ Para a terceira letra, ele deve escolher outra letra de uma tecla diferente, restando
mais 3 opções.
Gabarito: Letra A
Abordagem Pedagógica
Essa questão pode ser usada como um ponto de partida para trabalhar o conceito de
probabilidade e combinatória em sala de aula. Iniciar explicando como calcular o número total de
possibilidades em situações com escolhas múltiplas e restritas, como no caso das senhas descritas
no enunciado. Uma atividade complementar pode ser a criação de outros exemplos de senhas ou
combinações, de forma que os estudantes possam aplicar as técnicas de contagem de maneira
prática.
Outra atividade interessante seria a construção de problemas do cotidiano que envolvam o
cálculo de possibilidades, como na escolha de senhas, combinações de roupas, ou combinações em
outros tipos de sistemas. Isso permitirá que os estudantes compreendam como a combinatória é
aplicada em diferentes contextos e como ela pode ser útil em situações cotidianas.
Essa abordagem pedagógica não só fortalece as habilidades de combinatória e
probabilidade, mas também proporciona aos estudantes uma visão mais ampla sobre como essas
habilidades podem ser utilizadas para resolver problemas práticos no cotidiano.
Para melhorar o fluxo de ônibus em uma avenida que tem dois semáforos, a prefeitura
reduzirá o tempo em que cada sinal ficará vermelho, que atualmente é de 15 segundos a cada 60
segundos. Admita que o instante de chegada de um ônibus a cada semáforo é aleatório.
O engenheiro de tráfego da prefeitura calculou a probabilidade de um ônibus encontrar cada
15
um deles vermelho, obtendo 60
. A partir daí, estabeleceu uma mesma redução na quantidade do
tempo, em segundo, em que cada sinal ficará vermelho, de maneira que a probabilidade de um
4
ônibus encontrar ambos os sinais vermelhos numa mesma viagem seja igual a 100
, considerando
os eventos independentes.
Para isso, a redução do tempo em que o sinal ficará vermelho, em segundo, estabelecida
pelo engenheiro foi de
a) 1,35.
b) 3,00.
c) 9,00.
d) 12,60.
e) 13,80
a) Incorreta. 1,35. A redução de 1,35 segundos no tempo de sinal vermelho não seria suficiente
4
para ajustar a probabilidade para 100
.
c) Incorreta. 9,00. A redução de 3,00 segundos é pequena demais para alcançar a probabilidade
4
de 100
.
d) Incorreta. 12,60. A redução de 12,60 segundos ultrapassa a necessidade, pois gera uma
probabilidade maior do que a requerida.
e) Incorreta. 13,80. A redução de 13,80 segundos também geraria uma probabilidade ainda mais
alta do que o necessário.
b) Correta. 3,00. A redução de 9,00 segundos é a quantidade correta, pois ajusta a
4
probabilidade para o valor desejado de 100 .
2
Multiplicando ambos os lados por 3600: (15 − 𝑥) = 144
Tirando a raiz quadrada dos dois lados: 15 − 𝑥 = 12 . Portanto: 𝑥 = 3
Gabarito: Letra B
Abordagem Pedagógica
a) b)
c)
e)
Resolução Comentada
a) Incorreta. Mostra um gráfico em que as amplitudes das oscilações são idênticas para ambos
os tipos de superfície, o que vai contra a exigência de que a amplitude do asfalto seja menor
que a da estrada de chão.
b) Incorreta. Embora pareça ter as oscilações com diferentes amplitudes, a forma do gráfico
não é senoidal, o que a torna inadequada, já que o movimento oscilatório é claramente
representado por uma função trigonométrica.
Gabarito: Letra A
Abordagem Pedagógica
Ao trabalhar com essa questão, é importante que os estudantes compreendam como gráficos
senoidais podem ser usados para representar fenômenos oscilatórios e que saibam identificar
características desses gráficos, como amplitude e periodicidade. Uma boa abordagem seria
apresentar gráficos senoidais de exemplos simples antes de trabalhar com o gráfico do amortecedor,
para que os estudantes possam identificar padrões e entender como a amplitude muda com
diferentes condições. Atividades práticas, como criar gráficos senoidais em software de matemática
ou realizar experimentos com pêndulos ou outros sistemas oscilatórios, podem ser úteis para
reforçar a compreensão do comportamento das ondas e das variações nas amplitudes. A discussão
sobre como as superfícies diferentes afetam a amplitude das oscilações pode ser enriquecida com
uma análise mais detalhada dos parâmetros de funções trigonométricas e seus efeitos no gráfico.
As receitas anuais obtidas por uma indústria no período de 2014 a 2021, em milhão de reais,
foram registradas, por pontos, em um gráfico. Nele, também está representada a reta que descreve a
tendência de evolução das receitas. Essa reta pode ser utilizada para estimar as receitas dos anos
seguintes.
A estimativa da receita, em milhão de reais, dessa indústria, para o ano de 2026, obtida a
partir dessa reta de tendência, é
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11
Resolução Comentada
a) Incorreta. 7. O ponto de interseção da reta de tendência com o ano de 2026 indicaria um
valor superior. Essa alternativa não está de acordo com a reta de tendência observada no
gráfico.
c) Incorreta. 9. É uma estimativa muito alta, considerando a direção da reta de tendência e a
evolução das receitas nos anos anteriores.
d) Incorreta. 10. O valor também está acima da estimativa mais razoável com base na reta de
tendência, tornando-a inadequada.
e) Incorreta. 11. É um valor ainda mais distante da reta de tendência, e por isso não corresponde
à estimativa correta para o ano de 2026.
a) Correta. 8. Corresponde ao valor estimado corretamente de acordo com a extrapolação
da reta de tendência até o ano de 2026.
Interpretação do gráfico: O gráfico apresentado mostra as receitas anuais de uma indústria
no período de 2014 a 2021. Cada ponto no gráfico representa a receita de um ano específico. Além
disso, existe uma reta de tendência, que é uma linha reta que passa pelos pontos representados no
gráfico e descreve o comportamento geral da evolução das receitas ao longo do tempo. A reta de
tendência pode ser utilizada para prever valores futuros, extrapolando o comportamento observado
até 2021.
Identificação do ano 2026: O próximo passo é observar onde o ano de 2026 se encontra no
eixo horizontal (geralmente o eixo X), que representa os anos. Para estimar a receita de 2026, é
necessário estender a reta de tendência até o ponto correspondente a esse ano.
Extrapolação da reta de tendência: A reta de tendência continua em linha reta após 2021, ou
seja, ela pode ser projetada para os anos seguintes. A partir da extensão da reta até o ponto
Gabarito: Letra B
Abordagem Pedagógica
Ao trabalhar com essa questão, é essencial que os estudantes compreendam como a reta de
tendência é usada para prever dados futuros em gráficos. Uma boa abordagem seria apresentar aos
estudantes exemplos de gráficos com retas de tendência e discutir como essa linha reflete o
comportamento dos dados ao longo do tempo. Para reforçar a aprendizagem, proponha atividades
em que os estudantes criem seus próprios gráficos de tendência com dados hipotéticos ou reais, e
utilizem essas retas para fazer previsões. Isso ajudará os estudantes a entender a importância de
extrapolar dados de maneira cuidadosa e precisa.
Uma sugestão de atividade prática é fornecer um conjunto de dados sobre a evolução de
algum fenômeno (como as receitas de uma empresa, a temperatura de uma cidade ou a população
de uma região) e pedir que os estudantes calculem a reta de tendência e utilizem essa reta para
estimar valores para o futuro. Essa atividade pode ser realizada de forma colaborativa, estimulando
a interpretação crítica de gráficos e o raciocínio lógico para fazer inferências baseadas nas
tendências observadas.
Para obter um sólido de revolução (rotação de 360° em torno de um eixo fixo), uma
professora realizou as seguintes etapas: • recortou o trapézio retângulo PQRS de um material rígido;
• afixou o lado PS do trapézio em uma vareta fixa retilínea (eixo de rotação); • girou o trapézio 360°
em torno da vareta e obteve um sólido de revolução. Observe a figura que apresenta o trapézio
afixado na vareta e o sentido de giro
Resolução Comentada
a) Incorreta. Cone: Um cone é gerado pela rotação de um triângulo em torno de um eixo.
Como o trapézio não é um triângulo, a rotação do trapézio não gera um cone.
b) Incorreta. Cilindro: Um cilindro é formado pela rotação de um retângulo em torno de um
eixo. Como o trapézio não é um retângulo, a rotação do trapézio não gera um cilindro.
c) Incorreta. Pirâmide: Uma pirâmide é formada quando uma figura plana é girada de maneira
a gerar um vértice superior e uma base poligonal. O trapézio, ao ser girado, não gera uma
pirâmide.
e) Incorreta. Tronco de pirâmide: Um tronco de pirâmide é formado pela rotação de uma
pirâmide, mas o trapézio não gera uma pirâmide nem um tronco de pirâmide quando girado.
d) Correta. Tronco de cone: A rotação de um trapézio retângulo gera um tronco de cone. Isso
acontece porque o trapézio tem uma base maior e uma base menor, e a rotação ao redor do
eixo fixo cria uma superfície lateral inclinada, resultando em um tronco de cone. Vejamos:
Análise da figura original (trapézio retângulo): O enunciado descreve que foi recortado um
trapézio retângulo de material rígido. Um trapézio retângulo tem duas bases paralelas, sendo uma
maior e outra menor, e um dos lados não paralelo é perpendicular a essas bases.
Movimento de rotação: Quando esse trapézio é fixado de modo que o lado PS fique preso a
um eixo (representado pela vareta fixa) e o trapézio é girado 360° em torno desse eixo, ocorre uma
transformação geométrica.
Formação do sólido: A rotação do trapézio ao redor de um eixo fixo gera um sólido de
revolução. O trapézio, ao ser girado, cria uma figura tridimensional com uma base maior, uma base
menor e uma superfície lateral inclinada, características típicas de um tronco de cone.
Gabarito: Letra D
Abordagem Pedagógica