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Charlie Trusova

Charlie Trusova, uma jovem de 21 anos com asas, viveu uma infância feliz na Rússia até perder seus pais em um trágico evento que a deixou traumatizada. Após ser resgatada por Cézar, ela encontrou uma nova família, mas a perda e a traição a levaram a se isolar e buscar vingança contra aqueles que a prejudicaram. Agora, vivendo sozinha na floresta, Charlie luta com sua dor e solidão, enquanto jura um dia se vingar de quem destruiu sua vida.

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Charlie Trusova

Charlie Trusova, uma jovem de 21 anos com asas, viveu uma infância feliz na Rússia até perder seus pais em um trágico evento que a deixou traumatizada. Após ser resgatada por Cézar, ela encontrou uma nova família, mas a perda e a traição a levaram a se isolar e buscar vingança contra aqueles que a prejudicaram. Agora, vivendo sozinha na floresta, Charlie luta com sua dor e solidão, enquanto jura um dia se vingar de quem destruiu sua vida.

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Asa noturna

I NFORMAÇÕES PRINCIPAIS :

Nome: Charlie Trusova

Idade: 21

Altura: 1,70

Peso: 63 kg

Gênero: F

Sexualidade: Aroace

Personalidade: Determinada, resiliente, sincera, audaciosa, independente, corajosa, ousada, introvertida,


teimosa, sarcástica, curiosa, egocêntrica, apática, agressiva, imprudente, exigente, impulsiva, irritadiça e mal
humorada.

ORIGENS:

Charlie é originalmente russa. Com Perm sendo sua cidade natal, vivia ela e seus pais tendo vidas comuns e felizes.
Tem em sua árvore genealógica algumas características francesas pelo lado da sua família por parte de mãe.
Sua infância foi bem tranquilo apesar de ter que esconder sua peculiaridade: suas asas. Charlie era até uma
menina mais animada e extrovertida, tendo vários amiguinhos no primário e, depois, fundamental. Era
mediana na escola mas nunca decepcionou seus pais.

Mãe: Russa e Francesa

Pai: Russo puro

HISTÓRIA E TRAUMA

Foi aos 8 anos que Charlie perdeu seus pais. Eles sempre a alertaram para não deixar ninguém saber de suas
asas, o que deixava a menina um pouco triste. Na sua cabeça de criança, se vissem o que tinha todos iriam
gostar mais ainda dela. O que Charlie mais prezava era suas amizades, algumas eram falsas mas ela nunca
notava isso.

Certo dia, ela resolveu mostrar. Seus pais nunca explicaram o porquê dela não fazer isso, então ela pensou
que não teria problema. Foi em sua escola, quando todos estavam curtindo o intervalo, Charlie pulou do
segundo andar e sobrevôo até o pátio, com todos a observando. Ela achou que ouviria sons de admiração,
surpresa...mas foram de horror mesmo.

Ela fugiu de lá, aproveitou que já tinha mostrado suas asas então as usou para escapar. Só pôde voltar para
casa no final do dia. Chegando lá, estava tudo muito estranho, um silêncio mortal. Pra sua infelicidade,
encontrou seus pais pregados a parede...com seus membros decepados. Antes que podesse fazer alguma
coisa, alguém chegou por trás e colocou um pano em sua boca e nariz, a fazendo desmaiar.
Quando acordou, estava deitada na traseira de uma van, e pelo balanço, ela estava em movimento. Não
pode fazer muita coisa, estava amarrada, amordaçada e suas asas foram cortadas. Estava suja de sangue e
provavelmente, aquele sangue era seu. Pra sua sorte, alguém fez a Van parar e quando as portas de trás foram
abertas, um cara de porte alto e corpo robusto a tirou de lá. Ele a desamarrou e finalmente Charlie estava
livre. Do lado da van, dois caras desacordados, provavelmente, ele os apagou.

O mesmo homem se identificou como “Cézar”. Ele era um descendente de golem e esperava encontrar outra
pessoa no lugar da Charlie, o que o surpreendeu. Quando descobriu que ela era uma super humana, não
podia a deixar. Cézar acolheu a menina e cuidou dela por algum tempo. Ele tinha uma esposa, um filho e duas
filhas gêmeas muito lindas nas quais adoraram conhecer Charlie.

Seus nomes eram Pietra e Eleonora, tinham 7 anos (um ano mais nova que Charlie) e o garoto, Benjamin,
tinha 10. Fazer amizade com as gêmeas foi fácil, elas eram animadas e também extremamente tagarelas. Já o
garoto, era mais reservado e serio. Charlie fez questão de conquistar a amizade dele, fazer os filhos do
homem que te salvou se agradarem com ela.

Eles eram uma família humilde, não tinham muito para oferecer, mas aquele pouco estava de bom tamanho
para ela. Aquela casinha mirrada naquela vila pequena da Euoropa se tornou um lar confortável e seguro.

Depois de um tempo, ela praticamente na fazia parte da família. A esposa de Cézar, Milleny, era uma mulher
dócil e gentil. Fazia questão de passar os finais de tarde com ela lendo um bom livro e até às gêmeas, que não
gostavam muito de ler, iam ouvir a mãe contar aquelas histórias bregas e chatas de cavaleiros, princesas e
dragões. Charlie não gostava muito, mas aquele momento lhe era tão especial...pois sua mãe costumava
fazer o mesmo.

Apesar de ter ganhado uma nova família, sua liberdade ficou limitada. Cézar a alertou, avisou que poderiam
estar atrás dela, então os dois firmaram um acordo: nada de sair de casa a luz do dia ou ir até a cidade.

Ela obedecia de pés juntos. Mas ele só falou a luz do dia. Todas às noites, em um horário onde todos
estavam dormindo, Charlie escapava e ia até às florestas da montanha para fazer o que mais a deixava feliz.
Voar. Ter que esperar suas asas voltarem após serem cortadas lhe foi um sufoco, mas quando as teve
novamente, não pensou duas vezes antes de partir e cruzar o céu da meia noite com a lua cheia em todo seu
esplendor.

Depois de um 7 anos, em um dia chuvoso, Charlie pensou que dar uma volta não seria má idéia. Se usasse
uma capa de chuva com um enorme capuz, roupas quentes e um cachecol, ela não seria reconhecida.
Benjamin pegou ela no flagra, saindo escondida. Ao invés de a impedir, Benjamin se ofereceu para ir com ela,
na intenção de a proteger caso algo viesse acontecer.

Chegando na cidade, os dois até que se divertiram bastante. Foram a várias lojas juntos, apenas para olhar
o que não podiam comprar. Felizmente, Bem tinha umas moedas em seu bolso e comprou um pedaço de
torta de morango para ela. Charlie comeu com tanto gosto e Ben amou a observar...ele desenvolveu
sentimentos por ela. Ele a levou para uma clareira na floresta, com um enorme lago de água cristalina. Já
havia parado de chover, então o passeio foi mais que tranquilo.

Benjamin também era descendente de Golens, assim como suas irmãs. Os dois passaram a tarde juntos,
brincando com suas habilidades. Ele sabia o quanto ela amava estar nos céus e só a ver sorrindo já lhe era um
colírio para os olhos. Charlie achou que seria uma boa dar um mergulho no lago e pediu para ele se juntar a
ela. O garoto ficou envergonhado, mas não recusou.

Aproveitou que estava em um momento mais íntimo com Charlie e enfim declarou seus sentimentos. Os
dois se beijaram naquele mesmo lago, firmando um laço que Charlie desejou ter pelo resto da sua vida.

Depois do belo dia que tiveram, estava na hora de voltar pra casa. Provavelmente iam receber uma boa
bronca por terem saído sem permissão, mas isso era uma das últimas preocupações deles.

Pra surpresa de ambos, a casa da família estava em chamas. Charlie paralisou, seu choque foi tão grande
que não conseguia sair do lugar. Benjamin correu para dentro, isso fez Charlie recobrar seus sentidos. Ela foi
atrás dele e gritou seu nome. Se deparou com outra cena dolorosa. Milleny soterrada por vigas de madeira e
parte do telhado e Cézar nos braços de Benjamin, com o garoto desesperado para que ele abrisse os olhos e
mostrasse sinais de vida. Cézar o fez, mas para olhar uma última vez para seu menino. Ele falou algo que
apenas Benjamin ouviu e sua expressão mudou de desespero para super focado. Charlie se abaixou ao lado
deles, mas infelizmente Cézar já havia partido. Ela segurou Ben, queria o tirar dali antes que o fogo levasse os
dois também. Quando já estava do lado de fora, pessoas estranhas, com uniformes pretos e que escondiam
seus rostos estavam indo pra cima deles.

Eles lutaram, mas só Charlie conseguiu escapar. No momento em que ele estava sendo levado, seus olhos
se encontraram com o de Charlie mas nada ela pode fazer. Voar para longe era o desejo de Benjamin, então
foi o que ela fez.

Sozinha e desolada, Charlie teve que aprender a se virar sem ajuda de ninguém. Cansada de colocar quem
amava em risco, tomou sua decisão. Não iria mais formar relações com ninguém, sejam amigáveis, fraternais
ou amorosas. As noites que passou chorando por suas perdas foram demais e um dia ela irá ter sua vingança.

Aos 19 anos, achou um lugar que aparentemente seria bom para ela ficar, pelo menos até que a
encontrassem novamente. O único amigo que tinha era uma coruja com penas negras e olhos amarelos que
apelidou de Ózi. Um nome fácil de lembrar. Com uma cesta dificuldade, ela conseguiu construir uma cabana
no meio da floresta, que ficava a alguns quilômetros da cidade. Cortou seu cabelo e mudou de forma drástica
sua personalidade, mas isso já foi por causa das circunstâncias.

Passou dois anos vivendo tranquilamente, e espera que as coisas continuem assim.

DETALHES IMPORTANTES

• Mesmo sozinha, Charlie não se sente totalmente triste por isso. Ela tem toda a liberdade que
desejava na floresta e a solidão se tornou sua companheira mais fiel, depois do Ózi.
• Ela jurou vingança. Podem demorar anos, mas ela vai fazer pagarem pela dor e sofrimento que a
causaram.
• Ela se culpa, se culpa por ter perdido todos que amou. Todas as noites quando está na cama prestes
a dormir, ela imagina como seria a vida se ela tivesse nascido como uma humana comum.
• Ózi não mora propriamente com ela, ele só a visita com muita frequência...e as vezes dorme na casa
dela.
• A imagem de seus pais mortos te assombra sempre que pode.
• As últimas palavras de Cézar para Benjamin foram “eles...as levaram” o que leva a entender que as
gêmeas podem estar vivas, até ele.
• Os nomes dos pais biológicos de Charlie era Maxim e Natalia.
• Depois do Benjamim, Charlie fechou seu coração para as pessoas e o mundo.
• Há uma cicatriz enorme em suas costas por conta da forma hostil que arrancaram as assas dela da
primeira vez.
• Ficar sem suas asas é o mesmo que perder a vida para Charlie.
• Sua comida favorita é torta de morango, e ao mesmo tempo a que te trás as memórias mais tristes.
• Também tem algumas em seus braços e mãos, mas não são tão aparentes. É produto de seu treino
para se tornar mais forte.
• A pessoa na qual Cézar esperava encontrar era seu irmão mais velho, Jarvan. Não se sabe se ele está
vivo ou morto, mas ele tinha esperanças de que o veria novamente.

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