Segundo Almeida (2018), A literatura angolana evoluiu em um contexto de colonização portuguesa, luta
pela independência e subsequentes conflitos civis. Esses eventos influenciaram profundamente a
produção literária, resultando em obras que frequentemente abordam temas como identidade,
resistência e reconstrução. A literatura angolana frequentemente aborda o período colonial, marcado
pela opressão e pela luta pela independência. Escritores como Pepetela e Luandino Vieira exploram os
impactos da colonização, a resistência dos angolanos e a busca pela identidade nacional. Obras como
"Mayombe" (Pepetela) e "Luuanda" (Luandino Vieira) são exemplos que ilustram essas temáticas.
De acordo com a minha análise, A literatura angolana é rica e diversificada, refletindo a complexidade
histórica, social e cultural do país. A análise discursiva dessa literatura pode ser feita sob vários ângulos,
destacando-se alguns pontos principais:
Tavares et all. (2019), Relatam que o período pós-independência foi marcado por uma longa guerra civil
(1975-2002). A literatura desse período reflete a desilusão, a violência e a fragmentação social
resultantes do conflito. Escritores como José Eduardo Agualusa e Ondjaki abordam as consequências da
guerra e os esforços de reconstrução do país. Livros como "O Vendedor de Passados" (Agualusa) e "Bom
Dia Camaradas" (Ondjaki) oferecem visões críticas e pessoais sobre esse período tumultuado.
A literatura angolana também explora a riqueza cultural e a diversidade étnica do país. Através de mitos,
lendas e tradições orais, os autores resgatam e valorizam a cultura angolana. Manuel Rui, com obras
como "Quem Me Dera Ser Onda", utiliza o humor e a sátira para abordar questões sociais e culturais,
destacando a complexa identidade angolana (DEPARTAMENTO CULTURAL, 2011).
Segundo o meu fio de pensamento, Muitos textos literários angolanos podem ser vistos como formas de
resistência cultural e política. Os autores utilizam a narrativa para questionar e criticar a opressão
colonial e a repressão pós-independência, criando um espaço para a voz dos marginalizados e
oprimidos. Dando continuidade da minha análise, a literatura angolana frequentemente actua como um
repositório de memória coletiva. Através de suas obras, os escritores preservam e transmitem as
experiências traumáticas e heroicas do povo angolano, funcionando como um testemunho histórico e
social. Os textos angolanos muitas vezes incorporam elementos de diferentes culturas, refletindo a
natureza híbrida da sociedade angolana. Esse hibridismo se manifesta na linguagem, nas estruturas
narrativas e nos temas abordados, mostrando a fusão entre o tradicional e o moderno, o local e o
global.
Pinto (2017), Afirma dizendo que a literatura angolana oferece uma rica tapeçaria de narrativas que
refletem a complexa história e cultura do país. Através de uma análise discursiva, podemos entender
melhor as múltiplas vozes e perspectivas que compõem essa literatura, valorizando sua contribuição
única para o panorama literário global.
Depois da minha análise afirmo dizendo que, A literatura angolana é rica e multifacetada, refletindo a
complexa história sociopolítica do país. Aqui está uma análise discursiva de alguns dos principais temas
e características dessa literatura:
De acordo com Pires et all (2015), Afirmam dizendo que a literatura angolana ela possue alguns Autores
Influentes, que dentre elas temos:
- Pepetela: Conhecido por obras como "Mayombe" e "A Geração da Utopia", Pepetela explora a luta
pela independência e a construção da nação.
- Luandino Vieira: Seu trabalho frequentemente destaca a vida nas favelas de Luanda e a resistência ao
colonialismo.
- José Eduardo Agualusa: Autor de "O Vendedor de Passados" e "Teoria Geral do Esquecimento",
Agualusa explora temas de memória e identidade.
- Ondjaki: Seus romances, como "Bom Dia Camaradas" e "AvóDezanove e o Segredo do Soviético",
misturam realidade e fantasia para abordar a infância e a história angolana.
Eu Teresa Concluo dizendo que, A literatura angolana é uma poderosa ferramenta de reflexão e crítica
social. Através de uma variedade de estilos e temas, os escritores angolanos oferecem insights
profundos sobre a história, cultura e identidade do país, ao mesmo tempo em que promovem uma
narrativa de resistência e resiliência.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS USADAS NESTE TRABALHO
ALMEIDA, «Literaturas africanas de língua portuguesa - 1. Literatura de Angola» (PDF). Consultado em
14 de fevereiro de 2018
ANAPaula Ribeiro Tavares: Cinquenta anos de literatura angolana, accessado em 24 de setembro de
2019
PINTO, João Paulo Henrique. Literatura e identidade nacional em Angola. Revista Hydra: Revista
Discente de História da UNIFESP, v. 2, n. 3, p. 105-132, 2017.
PIRES LARANJEIRA. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta, 2015, p.
26.
DEPARTAMENTO CULTURAL. “O nosso programa”. Revista Mensagem – a voz dos naturais de Angola.
Luanda: ANANGOLA, Ano 1, julho de 2011, no1. p. 2.