Feito pelo 3°Sgt. Lacerda e permitido pelo Ten-Cel. Salles.
Adaptado pelo Capitão Corrêa.
ATENÇÃO INSTRUTORES:
Este documento está sendo criado com a ideia de ser um ponto de partida para o
estágio de blindados, vale lembrar que antes disso, deve se ler sobre o 1° Esqd c
pqdt, contando a história e tudo que envolve o Primeiro Esquadrão de Cavalaria
Para-quedista , além dos blindados que operamos (que está tudo no doc)
Lembrando de sempre explicar com cautela passo a passo, cada instrução deve
ser feita em dias diferentes, no máximo duas instruções por dia.
Partes da escrita vermelha são para os instrutores.
LINKS:
Primeira instrução:
Falar sobre o Primeiro Esquadrão de Cavalaria Para-quedista
11ª Brigada de Infantaria Mecanizada
Segue abaixo o cronograma do curso ao longo de 1 a 2 semanas de instrução após o TAF.
TESTE DE APTIDÃO FÍSICA
300 Flexões.
150 agachamentos.
50 Cangurús.
Marcha de 4 quilômetros.
TESTE DE CONHECIMENTO MILITAR
Perguntas sobre blindados.
Perguntas sobre armamentos.
Perguntas sobre a história do 1°
Esqd c pqdt
PSICOTÉCNICO
Algumas questões para saber se o militar está apto a dirigir um veículo blindado.
FORMATURA
Na formatura será entregue a boina preta, breve e manicaca do curso, além de um último
exercício militar com viaturas blindadas.
[INTENCIONALMENTE EM BRANCO]
BALIZA DE VIATURAS BLINDADAS
As viaturas, quando em movimento, devem estar sempre sendo direcionadas por um
balizador à frente, que funcionará como um controlador de trânsito. Sua missão é orientar o
caminho a ser percorrido pela viatura e impedir que pedestres e outras viaturas venham a
interferir na trajetória normal do blindado. O balizador, nesta situação, irá sinalizar para que
os transe-untes e outras viaturas parem e esperem a passagem do blindado balizado.
Todos devem respeitar o comando do balizador, mesmo sendo ele mais moderno.
Nos casos em que o acesso seja favorável, o balizador (controlador de trânsito) não
necessitará realizar um contínuo balizamento por gestos, devendo apenas verificar se o
motorista está em condições de começar o movimento e emitir o gesto de AVANÇAR. Ao
fazer o gesto de avançar, o balizador, automati-camente, está indicando que o motorista
deve segui-lo, e que caberá ao motoris-ta desviar de possíveis obstáculos, pedestres ou
outras viaturas, que porventura não tenham sido percebidos pelo balizador.
O balizador deverá adotar a distância mínima de segurança (padrão) da viatura a ser
balizada, e o motorista terá como preocupação constante a manu-tenção da velocidade da
viatura, que deverá ser igual à velocidade do balizador (controlador de trânsito). Se o
balizador cessar seu movimento, a viatura terá que parar também.
EXEMPLO: O Capitão Correa quer balizar seu CC(Carro de Combate) da área de sua
SU(Subunidade) até o posto de lavagem de viaturas da OM(Organização Militar). Nos
locais onde o acesso é dificultado, há a necessidade da realização do balizamento por
gestos (por exemplo: saída da garagem), porém nos trechos onde o acesso for normal para
o CC(Carro de Combate), o 3º Sgt Silver irá realizar o gesto de avançar, dará as costas
para o CC(Carro de combate) e começará a atuar como o balizador-controlador de trânsito,
impedindo a interferência de pedestres, animais ou outras viaturas na trajetória do
CC(Carro de Combate). No caso de se deparar com um local de difícil acesso, o 3º Sgt
Lacerda retornará ao balizamento por gestos.
CAMUFLAGEM EM ABRIGOS
Genericamente, abrigo é qualquer coisa que proteja contra os efeitos do fogo inimigo,
particularmente do fogo direto. Além dos abrigos naturais, encon-trados no terreno, pode-
se, através de trabalhos de OT, construir espaldões ou abrigos sumários e posições
preparadas.
Os abrigos devem satisfazer as seguintes condições:
1)Oferecer proteção contra os tiros inimigos.
2) Permitir a
observação. 3)Facilitar a
execução do tiro.
4)Estar camuflado.
Exemplos de abrigos:
1) Montes de terra.
2) Montes de pedras.
3) Dobras no
terreno.
4) Fossos.
5) Escava
ções.
6)Construções
.
CAMUFLAGEM E PROGRESSÃO DE TERRITÓRIO
Para minimizar suas vulnerabilidades ao inimigo, aumentando a capacidade do armamento,
todos deverão seguir as seguintes regras:
1)Evite expor-se – não permita que o inimigo possa lhe observar.
2)Neutralize o inimigo – não permita que o inimigo ajuste fogos sobre a tropa.
3)Destrua o inimigo antes que ele o destrua.
Para não se expor à observação do inimigo, progrida sempre coberto e abrigado. Utilize ao
máximo da vegetação e de abrigos para se camuflar. O ideal é deslocar-se por cami-nhos
desenfiados, de uma posição coberta e abrigada para outra.
LEMBRE-SE: O APROVEITAMENTO DO TERRENO LIMITA A OBSERVAÇÃO DO
INIMIGO E DIMINUI O EFEITO DE SEUS FOGOS.
Se necessitar deslocar-se por um terreno descoberto, faça-o o mais rápido possível,
proteja-se com fumaça, aproveite a noite, enfim, dificulte a observação do inimigo ou
neutralize-a.
Para neutralizar o inimigo, utilize fogos diretos e/ou indiretos sobre as posições conhecidas.
Blindados, por si só, não são garantia de vitória. Dependem do trabalho em conjunto com o
apoio de artilharia, do apoio ao movimento executado pela engenharia, da eficiência dos
meios de comunicações e do apoio logístico.
A tropa blindada em combate executa três tarefas básicas. Destas tarefas, comuns a todas
a operações de combate, decorre todo o adestramento da tropa.
1)Observar o campo de batalha e o inimigo.
2)Progredir com rapidez e segurança.
3)Atirar com eficiência e precisão.
VULNERABILIDADES DAS VIATURAS BLINDADAS
Para realizarmos a maneabilidade adequada de viaturas blindadas, precisamos conhecer
suas vulnerabilidades, de modo a conseguirmos obter seu emprego correto e seguro.
CARACTERÍSTICAS
Uma posição de tiro deve apresentar as seguintes características:
a.Ter um acesso fácil e desenfiado, que possibilite uma rápida ocupação e desocupação.
b. Ter bons campos de observação e tiro, que possibilitem a observação e o fogo
sobre todas as prováveis posições inimigas que possam interferir no mo-vimento do
elemento que avança, ou sobre as vias de acesso do inimigo, em caso de operação
defensiva.
c.Ser ampla o suficiente para possibilitar uma boa dispersão entre os carros.
d. Em operações ofensivas, deve ser localizada de tal modo que a via de acesso das
tropas amigas não restrinja seus campos de tiro.
e.Ser coberta e abrigada, a fim de possibilitar o desenfiamento de couraça.
TIPOS DE DESENFIAMENTO
Para posições de tiro, as viaturas procuram posições desenfiadas. O desenfiamento pode
ser:
a. DE COURAÇA - Possibilita o fogo de todas as armas da viatura, estando a couraça
protegida dos fogos diretos do inimigo pela massa cobridora. É a posição básica para a
realização do tiro. O posicionamento da viatura, no desenfiamento de couraça, é
comandado pelo atirador. O atirador permanece observando pela aparelhagem de pontaria,
MANTENDO O CANHÃO NIVELA-DO, enquanto o motorista avança lentamente com a
viatura pela encosta da massa cobridora. Quando o atirador observar as posições inimigas
conhecidas ou prováveis, comanda “ALTO”. Se a viatura estiver corretamente posicionada,
o motorista não deverá ter visão sobre as posições inimigas, ao observar pelos periscópios.
O Auxiliar do atirador poderá checar o desenfiamento fazendo uma visada pelo tubo.
(Exemplo da posição)
b. TOTAL – É utilizado para proteger a viatura inteiramente, antes do com-bate. A
viatura permanece em uma posição abrigada dos fogos diretos do inimi-go, e coberto da
observação aérea e terrestre. Um elemento da guarnição é lançado à frente para observar,
uma vez que não o é possível da posição dos carros. Na aproximação do inimigo, a
viatura passará ao desenfiamento de torre ou de couraça.
(Exemplo da posição)
c. DE TORRE – E utilizado para observar. Toda a viatura fica abrigada pela
massa cobridora, apenas o comandante da viatura fica exposto, em condições de
observar. O posicionamento correto da viatura no desenfiamento de torre é
comandado pelo Cmt, mantendo a cabeça de fora da torre comandará ALTO, quando
observar as posições
inimigas. O terreno deve permitir que um carro estando em desenfiamento de torre passe
para o desenfiamento de couraça se houver necessidade de realizar o tiro.
d. DE LAGARTA –É utilizado quando se deseja uma proteção mínima para a viatura.
Apenas o trem de rolamento está fora das vistas do inimigo. O motoris-ta, neste caso, pode
auxiliar na observação e correção do tiro.
POSIÇÕES DESNIVELADAS
Devem ser evitadas as posições desniveladas lateralmente, pois elas influem na trajetória
dos tiros. Não havendo outro local, e dispondo-se de tempo, as viaturas podem ser
niveladas através de troncos ou pedras sob as lagartas ou rodas.
POSIÇÕES PRINCIPAIS, SUPLEMENTARES E DE MUDA
a. Na defensiva, as unidades blindadas impedem, resistem, repelem ou destroem um
ataque inimigo. A finalidade da defesa é ganhar tempo para criar condições mais
favoráveis para a ação ofensiva, economizar forças em uma área, de modo a concentrar
forças superiores na ofensiva etc. No emprego de armas combinadas, os blindados podem
executar as seguinte tarefas:
1)Destruir os blindados inimigos e outros alvos pesados.
2)Proteger a tropa a pé.
3)Contra-atacar, aproveitando sua potência de fogo, mobilidade e ação de choque.
b. No combate defensivo, os blindados devem, em primeiro lugar, travar o combate a
longa distância, engajando, principalmente, os blindados inimigos. As posições das
viaturas devem ser selecionadas de modo a permitir:
1)Fogos a longa distância para engajar o inimigo o mais cedo possível.
2)Fogos nos flancos do inimigo, quando este cerrar sobre a área de defesa.
c.Tipos de posições:
1) Posição principal - Posição onde as viaturas barram a principal via de acesso do
inimigo. Possibilita a abertura de fogo a longa distância.
2) Posição suplementar - São posições selecionadas que podem ser ocupadas no
desenrolar do combate, de acordo com a situação. São ocupadas mediante ordem superior,
quando a posição principal torna-se insustentável, ou para se obter uma posição mais
vantajosa em relação ao inimigo. Posições suplementares são também designadas para
cobrir uma via de acesso secundá-ria que possa ameaçar os flancos ou retaguarda de uma
fração.
3) Posição de muda - Na posição principal e na suplementar, os Cmt de viatura devem
reconhecer posições de muda para suas viaturas. As posições de muda devem cobrir o
mesmo setor de tiro da posição anterior e são ocupadas por iniciativa dos chefes de viatura,
quando a posição principal ou suplementar não oferecer segurança. A mudança de posição
deve ser efetuada nos dois sentidos : PRINCIPAL - MUDA, MUDA - PRINCIPAL.
-Instrutor Correa.
Primeiro Esquadrão de Cavalaria Para-quedista.
MECANIZADO SEM PERDER A TRADIÇÃO!