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TCC Barbara

O estudo analisa o impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos profissionais de enfermagem, destacando a vulnerabilidade desses trabalhadores devido à exposição direta ao vírus e às condições adversas de trabalho. A pesquisa, baseada em uma revisão de literatura, identificou que fatores como sobrecarga de trabalho, medo de contágio e perda de entes queridos contribuíram para o adoecimento mental desses profissionais. Os resultados evidenciam a necessidade de intervenções e novos estudos sobre a saúde mental na enfermagem em tempos de crise.
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O estudo analisa o impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos profissionais de enfermagem, destacando a vulnerabilidade desses trabalhadores devido à exposição direta ao vírus e às condições adversas de trabalho. A pesquisa, baseada em uma revisão de literatura, identificou que fatores como sobrecarga de trabalho, medo de contágio e perda de entes queridos contribuíram para o adoecimento mental desses profissionais. Os resultados evidenciam a necessidade de intervenções e novos estudos sobre a saúde mental na enfermagem em tempos de crise.
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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE ENFERMAGEM

Barbara Andrade Barbosa


Jennyfer Sena Cardoso
Leudiomar coimbra da Conceição
Welber Ricardo Araújo Fonseca

O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA SAÚDE


MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM:
REVISÃO DE LITERATURA

BELÉM
2025
Barbara Andrade Barbosa
Jennyfer Sena Cardoso
Leudiomar coimbra da Conceição
Welber Ricardo Araújo Fonseca

O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA SAÚDE MENTAL DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM:
REVISÃO DE LITERATURA

Projeto apresentado à curso de graduação


em Enfermagem da Universidade Paulista
como requisito parcial para a disciplina
TCC . Orientadora: Profª.Msc. Eliana Maria
dos Santos.

BELÉM
2025
Barbara Andrade Barbosa
Jennyfer Sena Cardoso
Leudiomar coimbra da Conceição
Welber Ricardo Araújo Fonseca

Projeto apresentado à curso de graduação


em Enfermagem da Universidade Paulista
como requisito parcial para a disciplina
TCC Final . Orientadora: Profª. Msc. Eliana
Maria dos Santos

Aprovado em: / /

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________________________
Prof.ª MSC. Eliana Maria dos Santos
Universidade Paulista -UNIP

_____________________________________________________________
Prof.ª MSC. Luana Prado
Universidade Paulista -UNIP

_____________________________________________________________
Profª. MSC. Ingrid
Universidade Paulista - UNIP

BELÉM
2025
RESUMO

INTRODUÇÃO: A pandemia de COVID-19 foi caracterizada por mortes, incertezas e


mudanças significativas na sociedade. Os trabalhadores em geral ficaram suscetíveis
as doenças psicossomáticas (doenças que tem sua origem na mente com sintomas
físicos reais) em curto, médio e longo prazo. Ademais, os profissionais da saúde
foram àqueles que estiveram mais expostos, uma vez que trabalharam diretamente
na linha de frente de atendimento aos pacientes infectados pelo vírus. Sendo assim,
os profissionais de saúde ficaram suscetíveis as consequências psicossomáticas da
pandemia como adoecimento mental, quebra das relações sociais e familiares,
adoecimento pelo vírus, perda de pessoas próximas, síndromes causada pelas
relações e condições de trabalho, esgotamento físico e mental. PROBLEMÁTICA: A
pandemia de COVID-19 no Brasil acometeu diretamente 1/5 da população brasileira
representando quase 40 milhões de pessoas infectadas e mais de 700 mil mortes.
Além dos impactos biológicos o coronavírus repercute significativamente na saúde
mental dos profissionais de saúde, especialmente em razão do temor pela exposição
ao contágio, ao adoecimento e à morte, pelas situações de relações familiares, a
sobrecarga de trabalho e condições insalubres. Sendo assim esse estudo busca
resposta a seguinte questão: Quais os fatores impactaram a saúde mental dos
profissionais de enfermagem na pandemia de COVID-19 ?. METODOLOGIA E
RESULTADOS: Trata-se de uma revisão de literatura para avaliar as contribuições
dos estudos produzidos para avaliar as contribuições dos estudos produzidos, com
relação ao impacto na saúde mental dos profissionais de saúde relacionada a
pandemia de COVID-19. Os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) serão
utilizados combinados com operadores booleanos: “pandemia”, “COVID-19”,
“profissionais de Enfermagem” e “saúde mental”. Foram selecionados 22 artigos e as
produções que atenderam os critérios previamente estabelecidos, selecionadas para
este estudo, e lidas na íntegra. Após isso, foram escolhidos 09 artigos para esse
estudo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Após a discussão dos artigos ficou evidente em
todos os estudos que os profissionais de saúde foram impactados em sua saúde
mental pela atuação destes na linha de frente de combate ao COVID-19. Outrossim,
os transtornos mentais relacionados se repetiram além da evidência de necessidade
de propostas de intervenção e a produção de novos estudos sobre o tema.

Palavras Chaves: COVID-19, Profissional de Saúde, Saúde Mental.


ABSTRACT

INTRODUCTION: The COVID-19 pandemic was characterized by deaths,


uncertainties, and significant changes in society. Workers in general were susceptible
to psychosomatic illnesses (illnesses that originate in the mind with real physical
symptoms) in the short, medium, and long term. Furthermore, health professionals
were those who were most exposed, since they worked directly on the front lines of
care for patients infected by the virus. Therefore, health professionals were susceptible
to the psychosomatic consequences of the pandemic, such as mental illness,
breakdown of social and family relationships, illness from the virus, loss of loved ones,
syndromes caused by relationships and working conditions, physical and mental
exhaustion. PROBLEM: The COVID-19 pandemic in Brazil directly affected 1/5 of the
Brazilian population, representing almost 40 million infected people and more than 700
thousand deaths. In addition to the biological impacts, the coronavirus has a significant
impact on the mental health of health professionals, especially due to fear of exposure
to contagion, illness and death, family relationships, work overload and unhealthy
conditions. Therefore, this study seeks to answer the following question: What factors
impacted the mental health of nursing professionals during the COVID-19 pandemic?
METHODOLOGY AND RESULTS: This is a literature review to evaluate the
contributions of studies produced regarding the impact on the mental health of health
professionals related to the COVID-19 pandemic. The Health Sciences Descriptors
(DECS) will be used combined with Boolean operators: “pandemic”, “COVID-19”,
“nursing professionals” and “mental health”. Twenty-two articles were selected and the
productions that met the previously established criteria were selected for this study and
read in full. After that, 09 articles were chosen for this study. FINAL
CONSIDERATIONS: After discussing the articles, it was evident in all studies that
health professionals were impacted in their mental health by their work on the front
lines of the fight against COVID-19. Furthermore, related mental disorders were
repeated in addition to evidence of the need for intervention proposals and the
production of new studies on the subject.

Keywords: COVID-19, Healthcare Professional, Mental Health.


AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 12
1.1 Problemática................................................................................................ 14
2. JUSTIFICATIVA............................................................................................ 15
3. OBJETIVOS.................................................................................................……. 16
3.1 Objetivos gerais............................................................................................…….. 16
3.2 Objetivos específicos...............................................................................….…….. 16
4. METODOLOGIA............................................................................................ 17
5. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................... 19
5.1 A caracterização do SAR-COV-2....................................................... 19
5.2 O histórico mundial da pandemia de COVID – 19............................... 22
5.3 O impacto das relações de trabalho pela COVID-19.......................... 24
5.4
O impacto do COVID-19 na saúde mental dos profissionais de saúde 25
6 27
RESULTADOS...............................................................................................
7 29
DISCUSSÃO..................................................................................................
8 34
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................
REFERENCIAS 35
1 INTRODUÇÃO

A pandemia de COVID-19 foi caracterizada por mortes, incertezas e mudanças


significativas na sociedade. Nesse contexto, as mudanças nas relações e formas de
trabalho tiveram impacto significativo pela doença uma vez que medidas como
isolamento social, trabalho remoto, ferias coletivas foram implementadas de forma
obrigatória a grande maioria dos trabalhadores (Binott; Goulart e Pureza, 2021).
Desta forma, essas medidas causaram além de prejuízos e incertezas, traumas
psicológicos que foram ignorados ao primeiro momento. Nesse sentido os
trabalhadores em geral ficaram suscetíveis as doenças psicossomáticas (doenças que
tem sua origem na mente com sintomas físicos reais) em curto, médio e longo prazo
(Gazzoni et al, 2024).
Em um estudo realizado pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade de São
Paulo em 2022 através de rastreamento no País avaliou sintomas psiquiátricos
gerais, a depressão e a ansiedade tiveram destaque onde 70 % das pessoas tiveram
sintomas clássicos de depressão e mais de 80% sinais e sintomas de ansiedade
(Gazzoni et al, 2024).
Outrossim, os trabalhadores dos serviços considerados essenciais viveram
uma realidade ainda mais vulnerável, a de não poder parar, ficando expostos ao vírus
e suas consequências que vão muito além da doença (Monteiro; Figueiredo e Cayana,
2021).
Dessa forma, esses trabalhadores que atuavam em diversos segmentos,
tiveram contato direto com pessoas sem saber se as mesmas estavam infectadas ou
não. Ademais, os profissionais da saúde foram àqueles que estiveram mais expostos,
uma vez que trabalharam diretamente na linha de frente de atendimento aos pacientes
infectados pelo vírus (Gazzoni et al, 2024).
Sendo assim, os profissionais de saúde ficaram suscetíveis as consequências
psicossomáticas da pandemia como adoecimento mental, quebra das relações sociais
e familiares, adoecimento pelo vírus, perda de pessoas próximas, síndromes causada
pelas relações e condições de trabalho, esgotamento físico, mental e outras
(Dal’Bosco et al, 2020).
Dessa forma, dentre os profissionais de saúde que atuaram na pandemia os
profissionais de enfermagem (que historicamente são a maioria da mão de obra nos
serviços de saúde) foram os mais atingidos pela pandemia. Outrossim, essa classe
profissional foi a que teve maior tempo de contato direto com os pacientes infectados
pela doença (Gazzoni et al, 2024).
Sendo assim, esses profissionais viveram a dualidade entre cuidar de si
próprios ou cuidar do outro, entre ser o eu de alguém ou o eu de si mesmo, entre
abandonar o outro ou abandonar a si próprio. E em todas as questões esse
profissionais heroicamente escolheram pelo outro.
Outro fator determinante para doenças psicossomáticas nesses profissionais
foram os ambientes insalubres de trabalho, muitas das vezes improvisados em
escolas, quadras, praças, tendas, locais sem condições mínimas de trabalho que
exigiam o máximo desses profissionais todos os dias (Binott; Goulart e Pureza, 2021).
Ações como criação de hospitais de campanhas em locais improvisados,
ampliação de leitos, sobrecarga do número de atendimento de pacientes não
respeitando o dimensionamento correto de profissionais, realocação de profissionais
em setores diferentes de suas habilidades foram algumas das realidades enfrentadas
pela maioria dos profissionais que atuaram na linha de frente (Borges et al, 2021).
Outro fator alarmante transcende a pandemia, os baixos salários pagos aos
profissionais de enfermagem historicamente, fez que a maioria desses profissionais
tivessem mais de um emprego e na pandemia esses profissionais mantiveram essa
condição, fazendo com que a intensidade sofrida pelas consequências da pandemia
fossem literalmente o dobro para esses profissionais (Dal’Bosco et al, 2020).
Diversos são os fatores que se relacionam direto com a psicossomática nesses
profissionais, na verdade tais fatores transcedem a pandemia, foram apenas
intensificados por ela. Portanto é necessário estudar e entender mais sobre esses
fatores.

Sendo assim esse estudo busca resposta a seguinte questão: Quais os fatores
impactaram a saúde mental dos profissionais de enfermagem na pandemia de
COVID-19 ?
1.1 Problemática

A pandemia de COVID-19 no Brasil acometeu diretamente 1/5 da população


brasileira representando quase 40 milhões de pessoas infectadas e mais de 700 mil
mortes. Outrossim, os efeitos da pandemia foram além do adoecimento físico e
mortes. Pois atingiram diretamente a economia, as relações de trabalho, as relações
sociais de todos os brasileiros (Ministério da Saúde, 2023).
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que
durante a primeira onda da doença (até junho de 2020), 716.372 empresas
encerraram suas operações, sendo 99,8% delas de menor porte. Esse balanço revela
que apenas na primeira onda da doença, as micro e pequenas empresas perderam
entre R$ 9,1 bilhões e R$ 24,1 bilhões em estoque de capital, sendo os setores de
comércio e serviços os mais afetados (IBGE, 2022).
No tocante aos profissionais que precisaram continuar trabalhando
presencialmente foram os mais atingidos pela pandemia. Nesse sentido os
profissionais de saúde mais especificamente da enfermagem foram os protagonistas
tanto no reconhecimento popular como heróis quanto no número de adoecimento e
morte (Soares et al, 2022).
O Ministério da Saúde mostrou que 49,8% de todas as mortes de profissionais
de saúde, dentre as mais de 10 profissões analisadas, foram de profissionais de
enfermagem (Ministério da Saúde, 2023).
Além dos impactos biológicos o coronavírus repercute significativamente na
saúde mental desses profissionais especialmente em razão do temor pela exposição
ao contágio, ao adoecimento e à morte, pelas situações de relações familiares, a
sobrecarga de trabalho e condições insalubres (Soares et al, 2022).
Esses aspectos tendem a intensificar sintomas de transtornos em saúde mental
e produzir alterações subclínicas, principalmente em pessoas com histórico de
problemas de saúde e que estão na “linha de frente” na atenção à população,
produzindo emergências subsequentes (Dal’Bosco et al, 2020).
Sendo assim esse estudo busca resposta a seguinte questão: Quais os fatores
impactaram a saúde mental dos profissionais de enfermagem na pandemia de
COVID-19 ?
2 JUSTIFICATIVA

O interesse pela temática foi suscitado pela equipe após vários discussões
sobre assuntos relevantes ao longo da academia. Sendo assim, a temática despertou
interesse por questões individuais e também por questões mútuas.
Primeiramente a pandemia afetou os integrantes do grupo de formas
diferentes. Isso por que alguns atuaram diretamente na linha de frente da pandemia e
trazem não só experiências como marcas desse período. Principalmente no tocante
ao stress e a sobrecarga de trabalho enfrentada.
Outros embora não terem trabalhado mas tiveram suas rotinas impactadas
perdendo emprego, recorrendo ao auxílio governamental, além do adoecimento pela
doença e até perda de familiares para a mesma.
Por conseguinte mutuamente o grupo teve interesse pela temática através das
disciplinas lecionadas em aula que suscitaram a importância de discutir a doença em
suas várias nuances como é o caso da saúde mental. Outrossim, percebeu-se que
embora recente há vários estudos sobre o COVID-19, porém ainda há uma lacuna
sobre a abordagem das consequências da pandemia na saúde mental do profissional
de enfermagem.
Ademais, o pensar como o “ser enfermeiro” vai além das questões técnicas e
de trabalho, é também olhar esse profissional de forma holística e humanizada e
entender a sua saúde no sentido integral do termo e não apenas como a ausência da
doença.
Sendo assim, o grupo objetiva trazer essa discussão para o meio acadêmico
para debater e suscitar novos estudos sobre o tema na perspectiva de produzir
conteúdo e produção científica e formar profissionais mais críticos e apropriadores das
diversas ciências que envolvem essa digna profissão.
3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Identificar os fatores que impactaram a saúde mental dos profissionais de


saúde na pandemia de COVID-19.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Caracterizar o SAR-CoV-2
Resumir o histórico da pandemia de COVID-19.
Demonstrar como a COVID-19 impactou as relações de trabalho.
Identificar na literatura a relação entre a COVID-19 e a saúde mental dos
profissionais de saúde.
4 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura para avaliar as contribuições dos estudos


produzidos para avaliar as contribuições dos estudos produzidos, com relação ao
impacto na saúde mental dos profissionais de saúde relacionada a pandemia de
COVID-19.
O presente estudo utiliza como método a revisão integrativa da literatura, a qual
tem como objetivo de agregar e sintetizar resultados de estudos sobre um
determinado assunto, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo de forma de
sistemática para a multiplicação de conhecimentos sobre o referido tema pesquisado
(MENDES et al.; 2008).
A revisão integrativa é considerada a mais complexa e ampla abordagem
metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos experimentais e
não experimentais para um entendimento e reflexão completa do fenômeno
pesquisado (GIL, 2022).
Este tipo de estudo proporciona uma abordagem de dados da literatura teórica
e empírica, gerando um panorama consistente e compreensível de conceitos
complexos, teorias ou problemas de saúde relevantes para a enfermagem (GIL,
2022).

CENÁRIO, AMOSTRAGEM E COLETA DE DADOS


Para a operacionalização desta revisão, foram adotadas seis etapas. A 1°etapa
a identificação do tema e a seleção da hipótese para a elaboração da revisão
integrativa. Uma vez definido o tema foi elaborado a seguinte questão que norteou a
pesquisa: “Quais os fatores impactaram a saúde mental dos profissionais de
enfermagem na pandemia de COVID-19 ?’’
A 2° etapa o estabelecimento dos critérios para inclusão e exclusão, os artigos
originais selecionados, em língua portuguesa, sobre o assunto, disponíveis
integralmente, indexação nas bases de dados referidas no período de Fevereiro de
2020 a Fevereiro de 2025 na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
Os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) serão utilizados combinados
com operadores booleanos. Na primeira consulta foram utilizados “pandemia”,
“COVID-19”, “profissionais de Enfermagem” e “saúde mental”. Tomando o cuidado em
excluir artigos que se repetirem entre as bases, que não sejam dos anos citados acima
e não sejam do idioma em português.
A partir disso foram selecionados 22 artigos e as produções que atenderam os
critérios previamente estabelecidos, selecionadas para este estudo, e lidas na íntegra.
Após isso, na 3°etapa uma triagem dos estudos mais relevantes possibilitando
identificar o que a enfermagem buscou nos últimos anos a respeito do assunto, além
de destacar qual a metodologia mais utilizada. Sendo assim, foram escolhidos 10
artigos para esse estudo.
A 4°etapa uma análise de forma criteriosa e sistemática dos estudos,
encontrando explicações para os diferentes resultados, nos diferentes estudos,
permitindo uma reavaliação do que for selecionado, de caráter sistemático e crítico.
Na 5°etapa com a interpretação dos resultados. Realizados as discussões e
reflexões sobre os principais resultados na pesquisa.
E por fim a 6°etapa, com apresentação da revisão/síntese das pesquisas, onde
direciona a prática fundamentada em conhecimentos científicos. Vale ressaltar que,
os resultados serão apresentados na forma de quadros e sendo estes discutidos a luz
da literatura.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS


O resultado será exposto em quadro (Tabela) colocando o intervalo temporal
das publicações, o título do artigo, autores, uma síntese geral dos artigos e o tipo de
estudo, todos em idioma em português com textos disponíveis na íntegra. Dessa
forma, far-se-á a discussão e as considerações finais do estudo a partir dos artigos
selecionados
A revisão integrativa é considerada a mais complexa e ampla abordagem
metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos experimentais e
não experimentais para um entendimento e reflexão completa do fenômeno
pesquisado (GIL, 2022).
Este tipo de estudo proporciona uma abordagem de dados da literatura teórica
e empírica, gerando um panorama consistente e compreensível de conceitos
complexos, teorias ou problemas de saúde relevantes para a enfermagem (GIL,
2022).
5 REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 Caracterização do SARS-CoV-2

Os coronavírus são responsáveis por grande parte dos refriados comuns entre
a população, sendo assim eles estão por toda parte e sempre tivemos contato direto
com o vírus. Porém, em dezembro de 2019 foi descoberto na China uma nova cepa
ainda não vista em humanos a SARS-COV (Monteiro; Figueiredo e Cayana, 2021).
O SARS-CoV-2 é um vírus de RNA, ou seja, seu material genético é composto
por uma molécula de RNA de fita única. Ele pertence ao gênero Betacoronavirus, que
inclui outros vírus que podem infectar humanos e animais. Uma das características
marcantes do SARS-CoV-2 é sua estrutura esférica, com um diâmetro de
aproximadamente 60 a 140 nanômetros, o que o torna visível apenas ao microscópio
eletrônico (UZUNIAN 2020).

Figura 1. Fontes: A) Corum J, Zimmer C (2020).

A superfície do vírus é coberta por projeções em forma de espículas, chamadas


de proteínas spike (ou S). Essas proteínas são essenciais para o vírus se ligar às
células humanas e invadi-las. Além disso, o vírus possui uma camada de lipídios
(gorduras), formando uma envelope que protege seu material genético (UZUNIAN
2020).
O processo de infecção começa quando as proteínas spike do vírus se ligam a
receptores específicos na superfície das células humanas, chamados de receptor
ACE2. Essa ligação permite que o vírus entre na célula, onde utiliza a maquinaria
celular para replicar seu material genético e produzir novas partículas virais (BORGES
et al, 2020).

Figura 2: Proteína S, responsável pela ligação do vírus à célula hospedeira

Figura 3: União entre a proteína S e o receptor da ACE2 (em amarelo)


Após a replicação, as novas partículas são liberadas da célula hospedeira,
infectando outras células e espalhando a infecção pelo organismo. Essa invasão
causa os sintomas característicos do COVID-19, como febre, tosse, fadiga e
dificuldades respiratórias (UZUNIAN 2020).
Como outros vírus de RNA, o SARS-CoV-2 sofre mutações ao longo do tempo.
Algumas dessas mudanças podem levar ao surgimento de variantes com
características diferentes, como maior transmissibilidade ou resistência às vacinas.
Por isso, o monitoramento constante dessas variantes é fundamental para o controle
da pandemia (BORGES et al 2020)
O SARS-CoV-2 é um vírus de RNA com uma estrutura complexa que permite
sua entrada e replicação nas células humanas. Sua capacidade de mutação e
transmissão eficiente fizeram dele um desafio global. No entanto, com o avanço da
ciência, a implementação de medidas preventivas e a vacinação o vírus passou a ser
controlado para as formas graves da doença (UZUNIAN 2020).
5.2 Histórico da pandemia de COVID – 19

A pandemia de COVID-19 é um dos eventos mais marcantes do século XXI,


tendo impactado a vida de bilhões de pessoas ao redor do mundo. No final de 2019,
na cidade de Wuhan, na China, um surto de uma doença respiratória desconhecida
foi identificado. Dessa forma, os cientistas descobriram que o causador era um novo
coronavírus, posteriormente nomeado SARS-CoV-2, responsável pela doença
chamada COVID-19 (Kubo et al., 2020).
Em 2020, o vírus se espalhou rapidamente infectando e matando milhões de
pessoas em todo mundo. Em março daquele ano, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) declarou oficialmente a COVID-19 como uma pandemia. Desde então, o
mundo passou por diferentes fases de enfrentamento, incluindo lockdowns,
quarentenas, campanhas de vacinação e esforços para conter a transmissão
(Stevanin, 2020).
Dessa forma, o vírus espalhou-se rapidamente pela população mundial e
gradualmente aumentou sua incidência e mortalidade. Sua alta transmissibilidade e
sobretudo a ineficiência dos sistemas de saúde permitiu que o vírus transforma-se em
uma pandemia mundial (Binott; Goulart e Pureza, 2021).
Ademais, ao longo de 2020 e 2021, diferentes variantes do vírus surgiram,
algumas mais transmissíveis ou com maior potencial de escapar das vacinas. Entre
elas, destacam-se a Alpha, Beta, Delta e, mais recentemente, a Ômicron. Essas
variantes influenciaram o curso da pandemia, levando a novos picos de casos e
mortes em várias regiões do mundo (Kubo et al., 2020).
Consequentemente houve um aumento explosivo pela procura dos serviços de
saúde, pacientes e instituições ainda não sabiam como enfrentar a doença e logo
todos que tinham qualquer sintoma procuravam imediatamente e desesperadamente
os hospitais (Stevanin, 2020).
Este aumento explosivo pela procura dos serviços de saúde, colapsou as
instituições de saúde públicas e particulares do mundo inteiro, enquanto o colapso
dessas instituições aconteciam e as mesmas não sabiam o que fazer o vírus e sua
letalidade propagavam-se exponencialmente (Kubo et al., 2020).).
Os dados oficiais indicam que, até o final de 2023, o mundo registrou mais de
700 milhões de casos confirmados e cerca de 6,8 milhões de mortes relacionadas à
COVID-19. Esses números refletem apenas os casos detectados e relatados, sendo
provável que haja subnotificação em algumas regiões devido à limitação de testes ou
registros (Stevanin, 2020).
Infelizmente foi inevitável as mortes pelo coronavírus, foram aproximadamente
15 milhões de pessoas ceifadas pelo vírus até que fossem fabricadas e distribuídas
as vacinas que amenizaram a cruva de mortes e estabilizaram a letalidadde e
transmissibilidade do vírus (Kubo et al., 2020).
A resposta global envolveu esforços coordenados para ampliar os testes
diagnósticos, implementar medidas de distanciamento social, uso de máscaras e
higiene das mãos. Um avanço crucial foi o desenvolvimento de vacinas eficazes
contra o vírus. Diversas vacinas foram aprovadas e distribuídas mundialmente,
incluindo as de tecnologia de RNA, vetor viral e inativadas. A vacinação em massa
ajudou a reduzir a gravidade dos casos, hospitalizações e mortes, além de contribuir
para o controle da transmissão (Monteiro; Figueiredo e Cayana, 2021).
Até o final de 2023, mais de 13 bilhões de doses de vacinas haviam sido
administradas globalmente, com muitos países alcançando altas taxas de imunização.
As vacinas foram distribuídas em escala mundial em tempo record de
fabricação e disponibilização. Dessa forma, foram criados grupos prioritários e após
toda população gradualmente teve acesso a vacina (Stevanin, 2020).
A pandemia foi estabilizada embora ainda exista o diagnostico diferencial de
COVID–19. Entretanto, as consequências da pandemia no cotidiano das pessoas
ainda persistem nos dias atuais, sobretudo na saúde mental das pessoas que foram
diretamente e indiretamente afetadas (Monteiro; Figueiredo e Cayana, 2021).
5.3 O impacto das relações de trabalho pela COVID-19

As relações de trabalho saõ complexas e no decorrer da pandemia essa


complexidade ficou ainda mais evidente. As relações de trabalho diversos fatores
como idade, gênero, tipo de vínculo, escolaridade, classe social. Entretanto, no
decorrer da pandemia todos esses fatores foram substituidos por duas classificações:
serviço essencial e serviço não essencial (Araújo e Brandão, 2021).
Dessa forma, basicamente os serviços essenciais compreendiam atividades de
alimentação, cadeia produtiva de subsitência e saúde. Por outro lado, os serviços não
essenciais eram todos os demais, nesses serviços muitas empresas adotaram
estratégias como home office, férias coletivas, afastamento e infelizmente demissões
em massa (Santos e Silva, 2021).
Ademais, os trabalhadores informais que além de denpender de uma renda
diária relacionada a vendas de seus produtos e serviços também em sua maioria não
pagavam previdência social. Sendo assim, uma crise sem precendentes se instaurou
(Araújo e Brandão, 2021).
O governo coagido por todas essas mudanças abruptas de emprego e renda,
criou o auxílio emergencial com a missão de minimizar os impactos de renda de
pessoas afetas. Entretanto, outros fatores secundários a renda foram impactados por
esta crise (Oliveira e Ribeiro, 2021).
Muitas pessoas aposentadas ou com algum tipo de deficiência,
acompanhamento psiquiátrico trabalhavam por questões terapêuticas e de inclusão.
Outrossim, o isolamento social intensificou os conflitos familiares e as questões de
gênero, pois mulheres foram submetidas a sobrecarga de trabalho domésticos,
maternidade, home office (Santos e Silva, 2021).
Com isso, a saúde mental dos trabalhadores foi extremamente impactada pela
pandemia, seja pelos trabalhadores que precisaram continuar trabalhando e
conviveram com o medo da infecção, isolamento social e familia; seja pelos
profissionais que ficaram em casa, foram demitidos e intensificou os conflitos pessoais
e familiares (Oliveira e Ribeiro, 2021).
Portanto a pandemia foi fator prejudicial para todos os trabalhadores, de todas
classes sociais e suas relações foram impactadas de forma abrupta pela pandemia e
cabe a sociedade entender e até mesmo repensar as relações de trabalho.
5.3 O impacto do COVID – 19 na saúde mental dos profissionais de saúde

A pandemia de COVID-19, caracterizada por uma rápida propagação do vírus


e pelas medidas de contenção inovadoras, trouxe à tona uma crise de saúde mental
sem precedentes. O isolamento social, o medo de contágio e a instabilidade
econômica, geraram um ambiente propício ao surgimento de distúrbios psicológicos.
Estudos evidenciaram um aumento significativo nos índices de ansiedade, depressão
e estresse agudo entre diversas populações (Gazzoni et al., 2024).
O isolamento social foi um dos principais pilares que agravaram os problemas
de saúde mental durante a pandemia. As medidas restritivas, permitidas para conter
a propagação do vírus, privaram muitos indivíduos de suas redes de apoio e de
interação social, essenciais para o bem-estar psicológico, essas condições
proporcionaram a intensificação de distúrbios mentais, o que, por sua vez, exerce
impacto negativo na saúde (Binott; Goulart e Pureza, 2021).
Além disso, o medo constante da infecção por COVID-19 contribuiu para o
aumento da ansiedade. A incerteza sobre a gravidade da doença, aliada à rápida
disseminação de informações frequentemente alarmantes, gerou um estado de alerta
prolongado entre a população. Estudos apontam que este estado específico de
estresse pode resultar em disfunções cognitivas e emocionais, prejudicando a
capacidade de adaptação dos indivíduos (Gazzoni et al., 2024).
Dentre os grupos mais vulneráveis, temos os profissionais de saúde, pessoas
com histórico de transtornos mentais e idosos, apresentaram um aumento ainda mais
acentuado nos sintomas depressivos e ansiosos (Soares et al, 2022).
Ademais, dentre esses grupos os profissionais de saúde sofreram um impacto
muito maior na saúde mental, uma vez que enfrentaram diretamente o vírus. A
pressão enfrentada por esses profissionais, que se viram na linha de frente do
combate ao vírus, foi acompanhada por exaustivas jornadas de trabalho, falta de
recursos e infraestrutura mínima, incluindo a escassez da disponibilidade de EPI’s,
além de um ambiente de intensa responsabilidade emocional (Borges et al., 2021).
Por conseguinte, estes mesmos profissionais ao retornar para casa, os que
retornavam, depois de exaustivas jornadas de trabalho foram privados do convívio
familiar, do abraço, afeto e até diálogo, uma vez que tinham ainda mais cuidados para
cumprir o isolamento social (Borges et al., 2021).
É importante destacar que os efeitos da pandemia sobre a saúde mental não
se limitam ao período agudo da propagação da doença, os profissionais de saúde
viram dezenas de pessoas morrerem sobre seus cuidados, perderam familiares,
amigos e viveram a pressão diária de não poder viver o luto para que outras vidas não
fossem ceifadas. Dessa forma, as repercussões a longo prazo são inevitáveis na
saúde mental desses profissionais (Soares et al, 2022).
Embora retratados como heróis os profissionais de saúde saíram da pandemia,
se é que ela de fato acabou, vulneráveis, fragilizados e extremamente esgotados
fisicamente e principalmente mentalmente. Ademais, nem mesmo a necessária e
prometida valorização desses profissionais ocorreu, a exemplo do piso nacional da
enfermagem que até os dias atuais ainda é irreal para maioria dos profissionais de
enfermagem no Brasil inteiro (Borges et al., 2021).
Portanto, a pandemia de COVID-19 evidenciou a interconexão entre saúde
física e saúde mental, destacando a necessidade de uma abordagem integrada. Por
conseguinte, os profissionais de saúde em especial os de enfermagem foram
submetidos a condições sub-humanas de trabalho sem o devido reconhecimento,
fortalecendo a ideia de que a saúde mental desses profissionais a longo prazo poderá
acarretar diversos problemas de saúde (Soares et al, 2022).
6 RESULTADOS

A pesquisa realizada neste trabalho utiliza por base os estudos dos autores
descritos no Quadro 1, descrevendo seus títulos, ano de publicação e metodologias
aplicados.

QUADRO 1- DESCRIÇÃO AUTORES, ANO DE PUBLICAÇÃO, TÍTULOS E


METOLOGIAS DAS PUBLICAÇÕES
AUTOR / ANO TÍTULO METODOLOGIA
SIQUEIRA e SILVA 2023 Ansiedade Pós – Estudo qualitativo
Pandemia: Revisão
literária sobre psicoterapia
e transtorno de ansiedade
DANTAS 2021 Saúde mental dos Estudo qualitativo
profissionais de saúde no
Brasil no contexto da
pandemia por Covid-19
MOSER et al 2021 Saúde mental dos Estudo transversal
profissionais da saúde na quantitativo
pandemia do coronavírus
(Covid-19)
FERRARI; RENCK 2021 O agravamento dos Estudo qualitativo
transtornos de ansiedade
em profissionais de saúde
no contexto da pandemia
da COVID-19: Cuidados em
saúde mental ofertados a
profissionais de saúde
durante a pandemia de
Covid-19
NASCIMENTO el al 2022 Resiliência dos Estudo qualitativo
profissionais de saúde no
enfrentamento do novo
coronavírus: uma reflexão
teórica.
RIBEIRO et al 2021 Saúde mental dos Estudo qualitativo
profissionais de saúde
durante a pandemia de
Coronavírus e seu reflexo
nos processos
terapêuticos: uma revisão
narrativa de literatura
BARBOSA et al 2021 Repercussões da Estudo qualitativo
pandemia de coronavírus
na saúde mental dos
profissionais de
enfermagem: revisão
sistemática qualitativa
REISER et al 2021 Saúde mental dos Estudo qualitativo
profissionais de saúde em
meio a pandemia por
coronavírus
MACIEL et al 2021 Novo coronavírus e as Estudo qualitativo
consequências na saúde
mental dos profissionais
de saúde envolvidos em
seu enfrentamento
7 DISCUSSÃO

As restrições de contato, isolameto social, reorganização dos ambientes e


meios de trabalho contribuiu para que exista uma relação entre a pandemia e o
desenvolvimento de transtorno de ansiedade.
No estudo de Siqueira e Silva 2023, concluiu-se que diversos transtornos de
ansiedade desenvolvidos no pós pandemia tendem a estar diretamente relacionado
com a mesma, como por exemplo : Transtorno de Ansiedade Generalizado,
Transtorno Obscessivo compulsivo e Transtorno do Estress Pós Traumático,
Transtorno de Pânico, Transtorno de Ansiedade Social.
Dessa forma, o mesmo estudo aponta que tais transtornos impactam
diretamente na vida do indivíduo, pois em sua maioria são crônicos e incapacitantes
além de trazer ma sobrecarga para o sistema de saúde pois até chegar a um
diagnóstico assertivo esse indivíduo perpassa por diversos pois os sintomas de
ansiedade confundem-se com de outras patologias com IAM, AVC,eProblemas
Cardíacos.
Diante do exposto, no tocante aos profissionais de saúde o estudo mostrou a
relação entre o estress, burnout e o desgaste emocional vivenciado por estes na
pandemia e a manifestação de sinais, sintomas e diagnósticos dos transtornos de
ansiedade, apontando que entre os profissionais de mais idade e com doenças
crônicas esse número tendem a ser maior.
Em 2011 foi criada a Rede de Atenção Psicossocial para ampliar o acesso das
pessoas em sofrimentos mental aos serviços de saúde e assistência. Em seu estudo
Dantas 2021 defende a ideia que o profissional de saúde em sofrimento mental
relacionado a pandemia de COVID-19 deve ser acolhido pela rede pois é um
instrumento organizado, consolidado e com estrutura suficiente para ofertar o melhor
tratamento a esse indivíduo.
Nesse sentido, Dantas sugere que a RAPS pode implementar o rastreio de
diversos agravos de saúde mental considerando as especificidades do público-alvo
de profisisonais em saúde. Com isso transtornos graves como depressão, ideação
suicida, ansiedade, seriam absorvidos pela rede em seus sintomas iniciais e evitados
seus agravos e devidas consequências.
Outra proposta do estudo diz respeito a uma capacitação para os profissionais
de saúde mental que atenderiam o público-alvo, pois as especificidades e causas dos
transtornos mentais nesses pacientes (profissionais de saúde impactados pela
pandemia) são diferentes dos demais pacientes e grupos sociais.
O estudo concluiu que as sequelas da pandemia nos profissionais de saúde
ainda é incerta e que estudos que abordam esta temática são importantes para melhor
discussão e propostas de intervenções efetivas nesse âmbito.
No estudo de Ribeiro et al também traz propostas de intervenção direcionadas
aos profissionais de saúde que atuaram e foram impactados pela pandemia. O estudo
incialmente enfatiza as diversas especificidades dos profissionais de saúde como
altas taxas de humor e a vulnerabilidade e suscetividade desses profissionais aos
transtornos mentais.
Dessa forma, diversos transtornos como depressão, ansiedade, insônia são
relatados como frequentes em profissionais de saúde. O estudo aponta que a
pandemia trouxe uma evidente deterioração mental relacionada a alta carga de
trabalho, pressão e medo relacioanados a probabilidade real de serem contaminados
pelo vírus.
O estudo também mostrou ocorrência do aumento de ideação suicida entre os
profissionais de saúde no transcurso da pandemia quando comparado aos demais
pacientes. O estudo aponta que a ideação suicida tem dentre os fatores relacionados
o esgotamento físico, mental e social o que torna-se pertinente ao vivenciado pelos
profissionais de saúde na pandemia.
Na propostas de intervenção do estudo ressalta-se instrumentos de rastreio
precoce para profissionais de saúde em sofrimento psíquico, formação de equipes de
apoio, uso de plataformas digitais e tecnologias de comunicação imediata para
momentos como ideação suicida, tele consultas, entrevistas de telemedicina, cursos
de autoajuda, palestras para manejo de crises psicológicas.
O estudo conclui que dentre as terapias e intervençoes propostas a terapia
cognitiva comportamental, auriculoterapia e teleatendimentos tendem a serem mais
assertivos na abordagem do público-alvo. Outrossim a importância de trazer a
temática para os meios acadêmicos e cientifico para buscar novas abordagens e
tecnologia é ressaltada pelo estudo.
No estudo de Moser et al 2021, feito através de um instrumento quantitativo,
buscou a triagem de sintomas depressivos e de burnout em profissionais de saúde
que atuavam na pandemia. O estudo aplicou o instrumento a 1054 profissionais de
saúde entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos.
Embora o estudo focasse na suspeição de transtornos mentais outros fatores
estatísticos relevantes foram abordados. Dessa forma, os técnicos de enfermagem
tiveram uma proporção maior de diagnóstico de COVID-19 comparado aos demais
grupos da pesquisa, isso mostra que a profissão referida além de ter o maior tempo
de cuidado direto ao paciente é a com maior risco de contágio.
No resultado do estudo, um terço dos profissionais de enfermagem admitiu
precisar de tratamento de saúde mental mas que não estavam naquele momento. Em
contrapartida, o grupo dos médicos foi o que mais tinha pacientes em psicoterapia e
com diagnóstico psiquiátrico em curso ou tratamento.
O grupo de técnico de enfermagem foi o que mais apresentou ideação suicida
e traumas não superados da infância. Por conseguinte, mais da metade dos
profissionais de saúde apresentaram scores sugestivos de alto índice de burnout, com
a categoria de técnico de enfermagem em proporção maior as dos demais
profissionais.
No tocante a depressão mais da metade de todos os profissionais apresentou
sintomas sugestivos da doença clinicamente significativa, sendo a categoria dos
técnicos de enfermagem a com maior incidência.
Diante do exposto o estudo concluiu a necessidade de propostas de
intervenção e rastreio urgentes para os profissionais de saúde. Além de mostrar que
o profissional de enfermagem sobretudo o técnico de enfermagem é o mais atingido
mentalmente pela pandemia.
Para os profissionais de saúde que trabalharam na pandemia diversos medos
os acompanhavam diariamente no trabalho. Nascimento et al 2022 destacou o medo
de contrair o vírus, o medo da morte estavam relacionados a condições insalubres de
trabalho, a carga horária exaustivas e escassez de EPI’s.
Nascimento destacou que os profissionais de saúde vivenciavam esse medo
por que de fato tinham em evidencia o risco maior de exposição comparado a qualquer
outra profissão considerada essencial que trabalhou ativamente na pandemia.
Dessa forma, o estudo apontou que esse contexto favorece o aparecimento de
transtornos mentais principalmente os relacionados ao medo como a ansiedade e
depressão e até mesmo ideação suicida.
No seu estudo Nascimento mostra que profissionais precisaram desenvolver a
habilidade de serem resilientes e que embora fosse positiva essa habilidade para o
contexto da pandemia a mesma pode trazer transtornos mentais graves a médio e
longo prazo.
No estudo de Reiser et al 2021 apontou que o profissional de saúde que atuou
diretamente a assistência a pacientes com vírus da COVID-19, podem ter sua saúde
mental afetada, trazendo limitações laborais e até falha na execução de
procedimentos.
Dessa forma o estudo aponta como causa para essas limitações o distúrbio do
sono, depressão, ansiedade, frustação, estress e burnout todas essas doenças
relacionada ao contexto da atuação do profissional de saúde na pandemia.
O estudo ressalta que o contexto de trabalho dos profissionais da saúde na
pandemia (pressão aumentada, maior carga de trabalho, ambientes insalubres, falta
de EPI’s, menor qualidade e duração do sono, preocupação como pegar o vírus e
morte) impacta diretamente na saúde física e principalmente mental desse grupo de
trabalhadores essenciais.
O estudo aponta que transtornos mentais quando não tratados podem levar ao
agravamento do caso e suas demais consequências ao indivíduo. Dessa forma Reiser
et al mostra que propostas de intervenção em saúde mental devem ser sugeridas,
debatidas e aplicadas para os profissionais de saúde.
Maciel et al 2021, especificou diversos traumas vivenciados pelos profissionais
de saúde na pandemia. O estudo mostra o trauma vicário presente nesses
profissionais, este trauma esta relacionado quando os profissionais de saúde
apresentam sintomas semlhantes aos do pacientes devido ao tempo de contato com
os doentes.
Maciel contextualiza e relaciona o trauma indireto (presente em grandes
catástrofes) ao vivenciado pelos profissionais de saúde. Como fatores
desencadeantes o estudo mostra incerteza da duração da pandemia, inexistencias de
terapias validadas para o tratamento, escassez de vacinas, distanciamento social,
isolamento, exposição a pacientes infectados.
Fatores relacionados a insalubridade e falta de EPI’s também foram referidos
no estudos como desencadeantes dos traumas estudados nos profissionais de saúde.
Embora os serviços sofreram com escassez de mão de obra e materiais viu-se um
aumento da demanda por atendimento potencializando todos os problemas já citados.
Sendo assim o estudo conclui que o profissional de saúde possui uma maior
vulnerabilidade para transtornos psíquicos relacionados a sua atuação na pandemia.
Por fim, o estudo propôs uma atenção organizacional deve ser feita para
auxiliar o profissional de saúde com a implementação de acolhimento psicológico
dentro dos locais de trabalho, além de ressaltar que as instituições empregadoras são
as principais responsáveis para minimizar ou evitar o sofrimento psíquico desse grupo
de profissionais atuantes na pandemia.
Barbosa et al 2021, relata a enfermagem como protagonista na assistencia aos
pacientes com coronavírus, enfatizando que o profissional de enfermagem é aquele
que tem mais tempo de cuidados diretos ao paciente. Ademais, no transcorrer da
pandemia esses profissionais foram reconhecidos e homenageados tamanho o
significado de sua atuação na pandemia.
O estudo aponta que as instituições precisam rever as condições de trabalhos,
salários e instrumentalização desses profissionais. Pois, embora tenham sido vistos
como herois os profissionais de enfermagem ainda sofrem com questões laborais
extremas.
Nesse sentido, na pandemia essas questões foram somatizadas ao contexto
pandêmico e assim deixaram os profissionais de enfermagem vulneráveis a vários
transtornos mentais. Dessa forma, o estudo propõe que faz-se necessárias
intervenções psicológicas de cuidado, acolhimento, tratamento e acompanhamento
desses profissionais.
Outrossim, garantir local de descanso confortável, com tempo suficiente para
descanso eficaz no turno de trabalho, oferta de alimentação saudável, promover
atividades física e facilidade do acesso terapêutico faz também parte da proposta do
estudo no manejo de transtornos mentais em profissionais de enfermagem que
trabalharam no contexto da pandemia de COVID-19.
No estudo de Pereira et al 2021 evidenciou que existem 06 condições de saúde
mental mais identificadas em profissionais de saúde que atuaram na pandemia, sendo
elas: depressão, ansiedade, insônia, estress, burnout e transtorno do estress pós-
traumático. Dentre essas condições o estudo concluiu que a ansiedade era a mais
prevalente.
O referido estudo associa essas condições de saúde em profissionais de saúde
ao impacto psicológico que a pandemia trouxe a esses profissionais, relacionados a
ausência de protocolos de tratamento definitivos, aumento da carga horária de
trabalho, exaustão física, falta de oferta de EPI’s.
O estudo conclui que existe uma necessidade real de implementação de
cuidados de saúde mental direcionado aos profissionais de saúde, assim como a
devida assistência aos já adoecidos. Por fim a necessidade de estudos que abordem
essa temática fica mais uma vez evidenciado.
Ferrari e Renck 2021 dividiu seu estudo em 03 eixos: o estado de saúde mental
dos trabalhadores que atuam de forma direta no combate à COVID-19, o apoio
oferecido aos profissionais da linha de frente e o apoio recebido pelos profissionais de
saúde mental para realização de suas atividades.
Primeiramente, os profissionais entrevistados referiam em sua maioria que
tinham grande medo de contaminar alguém de sua família, o que fez com que esses
profissionais optassem por se afastar voluntariamente de seus familiares
principalmente os familiares com problemas de saúde pré existentes.
Outrossim, os problemas de ordem pessoal referidos foram: automultilação,
ideação suicida, violência doméstica, conflitos conjugais, uso abusivo de alcool.
Por conseguinte, o apoio psicológico oferecido a esses profissionais foi
indentificado no estudo como essencial por parte desses profissionais, considerado
benéfico, pois em situações de alto estress como o enfrentamento a pandemia ter um
profissional de saúde mental para suporte é fundamental no olhar dos profissionais
entrevistados.
Por fim, ao abordar o apoio recebido pelos profissionais de saúde mental
participantes do estudo foi identificado que esses profissionais estavam atuando de
forma voluntário através de um projeto social e mediante esse cenário a instituição
deu todo suporte necessário para o desenvolvimento das atividades como consultório,
livre acesso a depencias do hospital e autonomia para desenvolver suas atividades.
Ferrari e Renck 2021 concluíram que ações de saúde mental são de extrema
importância para identificação precoce de transtornos mentais e consequente manejo
correto de cada caso.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a discussão dos artigos ficou evidente em todos os estudos que os
profissionais de saúde foram impactados em sua saúde mental pela atuação destes
na linha de frente de combate ao COVID-19. Outrossim, os transtornos mentais
relacionados se repetiram em quase todos os estudos, a saber: depressão,
ansiedade, transtorno pós traumatico, medo, burnout, estress, sindrome do pânico,
ideação suicida.
As causas também se repetiram nos estudos: carga horária excessiva,
exaustão física e mental, pressão, medo de contrair o vírus, ambientes insalubres,
falta da oferta adequada de EPI’s e isolamento social.
Outrossim, diante de todos os impactos da pandemia os profissionais de
enfermagem são os que mais sofrem nesse contexto de saúde mental, relacionado
ao fato de que esses profissionais são os que mais horas passam no atendimento
direto do paciente. Porém são os profissionais de saúde que menos estão em
acompanhamento psicológico.
Os estudos em sua maioria trouxeram propostas de intervenção para a
problemática suscitada: rastreio de profissionais de saúde, acolhimento, autoajuda,
plataformas, telemedicina e a necessidade da produção de mais estudos sobre a
temática foram as principais e as que mais se repetiram.
Diante do exposto, a pandemia trouxe um agravamento da incidência de
transtornos mentais em profissionais de saúde, sobretudo nos profissionais de
enfermagem. Sendo assim há necessidade urgente de implementação de pospostas
de intervenção e elaboração de novos estudos para difundir a problemática e buscar
soluções mais eficazes.

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