Reitor da Universidade Federal de Projeto Gráfico

Pernambuco Amanda Rodrigues da Cunha

Alfredo Macedo Gomes Millena Maria Cintra Gomes

Vice-reitor Tradução
Moacyr Cunha de Araújo Filho Anna Rita Sartore
Emanuelle de Souza Barbosa
Pró-reitora para Assuntos Michele Mara de Araújo Espíndula
Acadêmicos
Magna do Carmo Silva Revisadores da Edição
Amanda Rodrigues da Cunha
Diretor do Centro Acadêmico do Ana Carolina de Souza Silva
Agreste Anderson Fernandes Silva de Albuquerque
Manoel Guedes Alcoforado Neto Ana Karla do Nascimento Silva
Karine Cavalcante da Silva
Vice-diretor Luan Ferreira da Silva
Gilson Lima da Silva Millena Maria Cintra Gomes
Nestor Henrique Torres Bezerra da Silva
Coordenador da Pós-Graduação em Raiane Maria da Conceição Silva
Educação Contemporânea PPGEDuc do
Centro Acadêmico do Agreste Design Gráfico
Saulo Ferreira Feitosa Amanda Rodrigues da Cunha
Erivaldo Pereira Alvez Júnior
Tutora do Programa de Educação Guilherme Campos Vieceli
Tutorial – PET Infoinclusão Haillyder Artiris Ferreira da Silva
Michele Mara de Araújo Espíndula Iasmin Silva Tabosa
Maria Iris de Lima Santos
Editores Responsáveis da Revista Millena Maria Cintra Gomes
Anna Rita Sartore Sávio Ramon Santiago Paulino
Janssen Felipe da Silva
Michele Guerreiro Ferreira Capa
Michele Mara de Araújo Espíndula Maria Iris de Lima Santos
Saulo Ferreira Feitosa
Daniela Nery Bracchi
 Conselho Editorial
Adrián Scribano (CIES-ARG)
Ana Maria Pereira Aires (UFRN)
Claudemir Belintane (USP)
Claudilene Silva (UNILAB)
Dalila Andrade Oliveira (UFMG)
Débora Maria do Nascimento (UERN)
Denise Xavier Torres (UFCG)
Edlamar Oliveira dos Santos (IFPE)
Eliene Amorim (FAFIRE)
Estevão Rafael Fernandes (UNIR)
Faustino Teatino Cavalcante Neto (UFCG)
José Batista Neto (UFPE)
Lorena Lima de Moraes (UFRPE)
Luiz Fernandes Dourado (UFG)
Márcia Angela da Silva Aguiar (UFPE)
Marcia Maria Gurgel Ribeiro (UFRN)
Maria de Fátima Garcia (UFRN)
Maria do Socorro Silva (UFCG)
Maria Eliete Santiago (UFPE)
Maria Luiza Sussekind (UNIRIO)
Maria Margarate S. de C. Braga (UECE)
Maria Veronica Filardo Garcia (UFRN)
Nadège Mézié (UNIVERSITÉ PARIS DESCARTES)
Patrícia Ignásio (FURG)
Paula Santana (UFPE)
Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (UFSCar)
Rita de Cassia Cavalcanti Porto (UFPB)
Sheila Oliveira Lima (UEL)
Tatiane Rodrigues Cosentino (UFSCar)
Wallace Ferreira de Souza (UFCG)
 Revista de Educação Interritórios

SARTORE, Anna Rita1

SILVA, Janssen Felipe da2
FERREIRA, Michele Guerreiro3
LIMA, Michele Mara de Araújo Espíndula4
FEITOSA, Saulo Ferreira 5
BRACCHI, Daniela Nery6

Nesta edição, a revista de Educação Interritórios traz matéria prima de reflexão e

propostas para aqueles que estão a serviço de restituir a dignidade da educação em
nosso país. Desejamos aos nossos leitores não só o prazer do encontro com o trabalho
dos colegas, mas, além disso, uma identificação com os próprios ideais que franqueie
sustentação para o que há de vil na atual travessia.
No artigo A Importância da educação infantil e a participação da família no
desenvolvimento da aprendizagem, SILVA nos traz uma reflexão crítica e reflexiva
acerca da relação entre professor, família e Escola, na Educação Infantil, mostrando a
importância desta etapa de ensino na formação de futuros cidadãos e de como estes se
organizam na educação destas crianças diante do mundo atual e globalizado.
Em seu artigo Alfabetização e letramento numa perspectiva intercultural: uma
análise das experiências de estágio, PARENTE apresenta experiências interculturais de
alfabetização e letramento desenvolvidas pelos alunos brasileiros e africanos do curso de
Pedagogia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
(UNILAB- CE) no âmbito da disciplina de Estágio nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, realizadas em uma escola pública municipal do município de Redenção-CE.
BARBALHO, no artigo intitulado Amor à Vida ou Amor à Morte, Reflexão sobre a
Pedagogia do Coronavírus, trata da vivência de um momento chamado, também, de

1 Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. Caruaru, Pernambuco, Brasil. Email:
[email protected]. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3688-6590.
2 Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. Caruaru, Pernambuco, Brasil.
Email: [email protected]. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8113-3478.
3 Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Aplicadas e Educação, Mamanguape, Paraíba,
Brasil. E-mail: [email protected]. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7394-1149.
4 Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. Caruaru, Pernambuco, Brasil.
Email: [email protected]. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1593-1102.
5 Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. Caruaru, Pernambuco, Brasil.
Email: Saulo.ffeitosa@ ufpe.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-6360-0212.
6 Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste. Caruaru, Pernambuco, Brasil.
Email: [email protected]. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-3247-0202.

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normalidade da exceção, quando o sistema neoliberal se impôs como modelo de
economia financeira ao mundo, desde os anos de 1980. No cenário atual, face aos
problemas advindos da situação provocada pela pandemia da Covid-19, pessoas e
instituições foram afetadas em suas rotinas cotidianas. Temos, então, de maneira macro,
um estado de excepcionalidade.
No artigo Contribuições da educação não formal para inclusão de pessoas
cegas: Um estudo realizado na associação beneficente dos cegos do Recife, as autoras
MACENA E SOARES discutem a educação não formal como proposta para a inclusão
social de pessoas com deficiência a partir da análise dos impactos da educação não
formal na vida de cegos beneficiários da Associação Beneficente dos Cegos do Recife
(ASSOBECER), contribuindo para uma reflexão acerca da importância da educação não
formal como meio de formação pessoal e profissional de deficientes visuais.
Em seu texto Corpo-documento: um ensaio para descolonizar memórias, REIS
nos apresenta reflexões sobre o papel das memórias e identidades ancestrais da diáspora
negra, compreendidas como instâncias de resistência, de reconstrução de subjetividade e
de pertença comunitária a partir dos valores civilizatórios afrorreferenciados defendendo
que em um país marcado pelo racismo estrutural, pelas desigualdades raciais e pela
ininterrupção de um projeto de Estado genocida, as memórias de lutas, de saberes
encarnados, experiências e modos de vida coletivos atuam como poderoso recurso
contracolonial e anti-epistemicida, capaz de obstar práticas necropolíticas direcionadas às
memórias, narrativas e representações de corpos negros.
CASTILLO, em seu artigo Educación Pública, Bioética de Intervención,
narración y pandemia por Covid-19 estabelece uma relação entre a Bioética de
Intervenção (BI) e a educação pública na América Latina (EPAL) que permite, a esta
última, enriquecer sua reflexão incorporando categorias de reflexão moral que a fazem
responder melhor aos desafios colocados pela atual pandemia.
No artigo Escola sólida em meio à Modernidade Líquida: um dilemma, SALES e
QUEIROZ trazem as relações de forças existentes no dispositivo sala de aula de
Matemática buscando descrever movimentos ocorridos rizomaticamente: agenciamentos,
subjetivações, rotas de fuga, desterritorialização e afetações.
No artigo Escudos contra Fake News: Um método para combater a
desinformação nos ambientes de ensino, ANDRADE E CAVALCANTI apresentam a
metodologia “Escudos contra Fake News”, propondo seu uso na educação como método
que valida conteúdo recebido por aplicativos como WhatsApp, tornando-os ferramenta útil
para verificação de notícias falsas e combate à desinformação.
No artigo Sujeitos femininos de direito: Paradoxos da política de identidade e a

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dominação sobre as mulheres, BAPTISTA e FERREIRA nos trazem que a especificidade
do feminino permeia sua relação com outros campos de saber e torna-se um novo
horizonte para pensar a diferença naquilo que afeta materialmente a vida das mulheres,
não somente no âmbito sexual e do prazer, mas também naquele da sociabilização
pautada em papéis sociais, restrições, violências, opressões e dominações.
No artigo “Terra da gente, terra amada”! Voçorocas, lendas e educação
conscientizadora, SILVEIRA e RAMOS problematizam os principais resultados de um
processo de construção dialógica pautado na elaboração de Círculos Formativos,
inspirados na Metodologia de Investigação Temática freireana (FREIRE, 2014; 2017a;
2017b) procurando a produção de sentidos nos encontros formativos de professores e
professoras de uma escola de Morro do Ferro, distrito da cidade de Oliveira em Minas
Gerais, Brasil.
No texto Somente nos Estados Unidos e na Inglaterra que falam inglês?
Crenças interculturais no 6º ano do Ensino Fundamental II BARBOSA e
NASCIMENTO tecem considerações e reflexões a respeito da proposta de
interculturalidade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a partir de crenças de
alunos de língua inglesa no 6º ano do Ensino Fundamental II, em uma escola pública do
sudeste do Pará. Propõem uma intervenção por meio de sequência didática que possam
gerir a discussão do inglês como língua franca.

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