Manual Redes Pre PT BR
Manual Redes Pre PT BR
Idioma: Português
Nº do Documento: XXXXXXXXXXX / 01
Build 000
Sumário
1 COMUNICAÇÃO SERIAL
O MVW3000 pode ser conectado a redes de comunicação permitindo o controle e a parametrização do mesmo.
Portanto é necessária a inclusão de um cartão eletrônico opcional de acordo com o padrão de Fieldbus desejado. 1
✓
NOTA!
Conexão física
Existem duas possibilidades para a conexão física entre o mestre da rede e um MVW3000 e as mesmas não
podem ser utilizadas simultaneamente:
RS-232:
RS-485:
Terminação (RS-485)
Incluir terminação da linha (120 Ω) nos extremos, e apenas nos extremos, da rede. Portanto, ajustar S3.1/S3.2
(EBA) e S7.1/S7.2 (EBB) para a posição ”ON”(consulte o manual do cartão EBA ou EBB).
Parametrização do inversor
Existe um conjunto de parâmetros que habilita e configura a operação do inversor na rede serial. Antes de iniciar a
operação em rede, é necessário configurar estes parâmetros para que o inversor opere de acordo com o desejado:
1.1 MODBUS-RTU
O protocolo Modbus foi inicialmente desenvolvido em 1979 pela Modicon, e é um dos mais antigos protocolos
utilizados em redes para supervisão e controle de equipamentos de automação. Atualmente, é um protocolo
aberto, sendo utilizado por vários fabricantes em diversos equipamentos.
Nestes documentos estão definidos os formatos das mensagens utilizadas pelos elementos que fazem parte da
rede Modbus, os serviços (ou funções) que podem ser disponibilizados via rede, e também como estes elementos
trocam dados na rede.
Na especificação do protocolo estão definidos a forma como são transmitidos os bytes da mensagem em dois
modos: ASCII e RTU. O MVW3000 utiliza somente o modo de transmissão RTU, não possuindo portanto, comu-
nicação no modo ASCII. Não é possível utilizar os dois modos de transmissão em uma mesma rede.
1.1.2 Endereço do nó
A rede Modbus-RTU opera no sistema Mestre-Escravo, onde pode haver até 247 escravos, mas somente um 1
mestre.
O endereço 0 (zero) é utilizado pelo mestre para enviar uma mensagem comum para todos os escravos
(broadcast).
O mestre da rede não possui endereço e cada escravo na rede deve possuir um endereço particular.
É necessário conhecer o endereço do escravo mesmo que a conexão seja ponto-a-ponto.
No modo RTU, cada byte de dados é transmitido como sendo uma única palavra com seu valor diretamente em
hexadecimal. Cada palavra transmitida possui 1 bit de start, oito bits de dados, 1 bit de paridade (opcional) e 1
bit de stop (2 bits de stop caso não se use bit de paridade). Desta forma, a sequência de bits para transmissão
de um único byte é a seguinte:
Endereço (1 byte):
O mestre inicia a comunicação enviando um byte com o endereço do escravo para o qual se destina a mensagem.
Ao enviar a resposta, o escravo também inicia o telegrama com o seu próprio endereço. O mestre também pode
enviar uma mensagem destinada ao endereço 0 (zero), o que significa que a mensagem é destinada a todos os
escravos da rede (broadcast). Neste caso, nenhum escravo irá responder ao mestre.
No MVW3000, os dados relativos aos parâmetros e variáveis básicas estão disponibilizados como registradores do
tipo holding (referenciados a partir do endereço 40000 ou ‘4x’). Além destes registradores, o estado do inversor
(habilitado/desabilitado, com erro/sem erro, etc.) e o comando para o inversor (girar/parar, girar horário / girar
anti-horário, etc.), também podem ser acessadas através de funções para leitura/escrita de ”coils”ou bits internos
(referenciados a partir do endereço 00000 ou ‘0x’).
Campo de Dados:
Campo com tamanho variável, dependendo do que está sendo solicitado. O formato e conteúdo deste campo
dependem da função utilizada e dos valores transmitidos. Este campo está descrito juntamente com a descrição
das funções:
CRC:
A última parte do telegrama é o campo para checagem de erros de transmissão. O método utilizado é o CRC-16
(Cycling Redundancy Check). Este campo é formado por dois bytes, onde primeiro é transmitido o byte menos
significativo (CRC-), e depois o mais significativo (CRC+).
O cálculo do CRC é iniciado primeiramente carregando-se uma variável de 16 bits (referenciado a partir de agora
como variável CRC) com o valor FFFFh. Depois executa-se os passos de acordo com a seguinte rotina:
O conteúdo final da variável CRC é o valor do campo CRC que é transmitido no final do telegrama. A parte menos
significativa é transmitida primeiro (CRC-) e em seguida a parte mais significativa (CRC+).
Tempo entre Mensagens: No modo RTU não existe um caracter específico que indique o início ou o fim de um
1 telegrama. Desta forma, o que indica quando uma nova mensagem começa ou quando ela termina é a ausência
de transmissão de dados na rede, por um tempo mínimo de 3,5 vezes o tempo de transmissão de uma palavra
de dados (11 bits). Sendo assim, caso um telegrama tenha iniciado após a decorrência deste tempo mínimo sem
transmissão, os elementos da rede irão assumir que o caracter recebido representa o início de um novo telegrama.
E da mesma forma, os elementos da rede irão assumir que o telegrama chegou ao fim após decorrer este tempo
novamente.
Se durante a transmissão de um telegrama, o tempo entre os bytes for maior que este tempo mínimo, o telegrama
será considerado inválido, pois o inversor irá descartar os bytes já recebidos e montará um novo telegrama com
os bytes que estiverem sendo transmitidos.
#FIGURA#
Os inversores de frequência MVW3000 operam como escravos da rede Modbus-RTU, sendo que toda a comuni-
cação inicia com o mestre fazendo uma solicitação ao inversor. Se o inversor estiver configurado para o endereço
correspondente, ele então trata o pedido e responde ao mestre o que foi solicitado.
Configurações do Inversor na Rede Modbus-RTU: Para que o inversor possa se comunicar corretamente na rede,
além da conexão física, é necessário configurar o endereço do inversor na rede, bem como a taxa de transmissão
e o tipo de paridade existente.
Acesso aos Dados do Inversor: Através da rede, é possível acessar todos os parâmetros e variáveis básicas
disponíveis para o MVW3000:
Parâmetros: são aqueles existentes nos inversores cuja visualização e alteração é possível através da HMI
(consulte a Referência Rápida dos Parâmetros).
Variáveis Básicas: são variáveis internas do inversor, e que somente podem ser acessadas via serial. É
possível através das variáveis básicas, por exemplo, alterar referência de velocidade, ler o estado, habilitar ou
desabilitar o inversor, etc.
Registrador: nomenclatura utilizada para representar tanto parâmetros quanto variáveis básicas durante a
transmissão de dados.
Bits internos: bits acessados somente pela serial, utilizados para comando e monitoração do estado do
inversor.
Funções Disponíveis e Tempos de Resposta: Na especificação do protocolo Modbus-RTU são definidas as fun-
ções utilizadas para acessar os tipos de registradores descritos na especificação. No MVW3000, tanto parâmetros
quanto variáveis básicas foram definidos como sendo registradores do tipo holding (referenciados como 4x). Além
destes registradores, também é possível acessar diretamente bits internos de comando e monitoração (referenci-
ados como 0x). Para acessar estes bits e registradores, foram disponibilizados os seguintes serviços (ou funções)
para os inversores de frequência MVW3000:
Endereçamento dos Dados e Offset: O endereçamento dos dados no MVW3000 é feito com offset igual a zero,
o que significa que o número do endereço equivale ao número dado. Os parâmetros são disponibilizados a
partir do endereço 0 (zero), enquanto que as variáveis básicas são disponibilizadas a partir do endereço 5000.
Da mesma forma, os bits de estado são disponibilizados a partir do endereço 0 (zero) e os bits de comando
são disponibilizados a partir do endereço 100. A tabela a seguir ilustra o endereçamento de bits, parâmetros e
variáveis básicas:
Todos os registradores (parâmetros e variáveis básicas) são tratados como registradores do tipo holding, referen-
ciados a partir de 40000 ou 4x, enquanto os bits são referenciados a partir de 0000 ou 0x
Exemplo:
Leitura dos bits de estado para habilitação geral (bit 1) e sentido de giro (bit 2) do MVW-01 no endereço 1:
Exemplo:
Leitura dos valores de valor proporcional a Velocidade do motor (P0002) e Corrente do motor (P0003) do MVW3000
no endereço 1:
Exemplo:
Acionar o comando habilita rampa (bit 100 = 1) de um MVW3000 no endereço 1:
Pergunta (Mestre)
Campo Valor
Endereço do escravo 01h
Função 05h
Nº do bit (high) 00h
Nº do bit (low) 64h
Valor para o bit (high) FFh
Valor para o bit (low) 00h
CRC- CDh
CRC+ E5h
Resposta (Escravo)
Campo Valor
Endereço do escravo 01h
Função 01h
Nº do bit (high) 01h
Nº do bit (low) 02h
Valor para o bit (high) D0h
Valor para o bit (low) 49h
CRC- CDh
CRC+ E5h
Esta função é utilizada para escrever um valor para um único registrador. Possui a seguinte estrutura (os valores
são sempre hexadecimal, e cada campo representa um byte):
Exemplo:
Escrita da referência de velocidade (variável básica 4) igual a 900 rpm, de um MVW-01 no endereço 1. As variáveis 1
básicas são endereçadas a partir de 5000, logo a variável básica 4 é endereçada em 5004 (138Ch).
Exemplo:
Escrita dos comandos para habilita rampa (bit 100 = 1), habilita geral (bit 101 = 1) e sentido de giro anti-horário
(bit 102 = 0), para um MVW-01 no endereço 1:
Exemplo:
Escrita do Tempo de aceleração (P0100) = 1,0 s e Tempo de desaceleração (P0101) = 2,0 s, de um MVW-01 no
endereço 20:
Exemplo: leitura das informações básicas em sequência, a partir do objeto 00, de um MVW-01 no endereço 1:
Os erros podem ocorrer na transmissão dos telegramas na rede, ou então no conteúdo dos telegramas recebido.
De acordo com o tipo de erro, o inversor poderá ou não enviar resposta para o mestre: Quando o mestre envia uma
mensagem para um inversor configurado em um determinado endereço da rede, o inversor não irá responder ao
mestre caso ocorra: � Erro no bit de paridade. � Erro no CRC. � Timeout entre os bytes transmitidos (3,5 vezes o
tempo de transmissão de uma palavra de 11 bits). No caso de uma recepção com sucesso, durante o tratamento
do telegrama, o inversor pode detectar problemas e enviar uma mensagem de erro, indicando o tipo de problema
encontrado: � Função inválida (código do erro = 1): a função solicitada não está implementada para o inversor.
� Endereço de dado inválido (código do erro = 2): o endereço do dado (registrador ou bit) não existe. � Valor de
dado inválido (código do erro = 3): ocorre nas seguintes situações: � Valor está fora da faixa permitida. � Escrita
em dado que não pode ser alterado (registrador somente leitura, registrador que não permite alteração com o
conversor habilitado ou bits do estado lógico). � Escrita em função do comando lógico que não está habilitada
via serial. Mensagens de Erro Quando ocorre algum erro no conteúdo da mensagem (não na transmissão de
dados), o escravo deve retornar uma mensagem que indica o tipo de erro ocorrido. Os erros que podem ocorrer
no tratamento de mensagens para o MVW-01 são os erros de função inválida (código 01), endereço de dado
inválido (código 02) e valor de dado inválido (código 03). As mensagens de erro enviadas pelo escravo possuem
a seguinte estrutura:
Exemplo: Mestre solicita para o escravo no endereço 1 a escrita no parâmetro P0089 (parâmetro inexistente):
1.2.2 Endereço do nó
O protocolo WEG opera no sistema Mestre-Escravo, onde pode haver até 30 escravos e somente um mestre.
Além desses 30 endereços, existem mais dois endereços para executar tarefas especiais:
Endereço 0: qualquer inversor da rede é consultado, independentemente de seu endereço. Deve-se ter ape-
nas um inversor ligado a rede (ponto-a-ponto) para que não ocorram curto-circuitos as linhas de interface.
Endereço 31: um comando pode ser transmitido simultaneamente para todos os inversores da rede, sem
reconhecimento de aceitação.
De um modo geral, os parâmetros de um inversor armazenam sua informação em words (1 word = 16 bits).
Quando queremos saber o conteúdo de um destes parâmetros através de uma rede de comunicação (serial, Fi-
eldbus, etc.), informamos o número do mesmo (de acordo com o protocolo utilizado) e recebemos uma informação
de 16 bits como resposta, pois para cada parâmetro temos uma word de informação associada.
Alguns dos parâmetros do MVW3000 possuem mais do que uma word de informação associada, de modo que
o acesso a estes parâmetros se dá de um modo especial. Estes parâmetros são:
A segunda e a terceira word trazem a informação da data/hora em que o erro ocorreu. A informação da data/hora
tem 32 bits e por isso são necessárias duas palavras para representá-la.
Quando se faz a primeira leitura do parâmetro de um determinado canal, ele retorna o parâmetro correspondente
programado para trace. A partir da segunda leitura (em sequência), começam a vir as informações registradas
pela função trace.
NOTA! Quando se efetua a leitura de parâmetros especiais, as leituras devem ser feitas de forma ininterrupta,
Redes Industriais | 1-12
COMUNICAÇÃO SERIAL
lendo sempre o mesmo parâmetro seguidas vezes sem ler nenhum outro parâmetro até que todas as leituras das
palavras associadas tenham sido realizadas. Caso se efetue a leitura de outro parâmetro antes da conclusão da
leitura de todas as palavras associadas a um parâmetro especial, quando se lê novamente este parâmetro ele
volta a enviar a primeira palavra associada a ele.
1
2 FIELDBUS: ANYBUS-S
O MVW3000 possui suporte às seguintes comunicações Fieldbus com cartões de Interface Mestre-Escravo
Anybus-S:
ETHERNET/IP
MODBUS-TCP
PROFINET 2
PROFIBUS-DPV0
PROFIBUS-DPV1
DEVICENET
DEVICENET DRIVE PROFILE
MODBUS-RTU
P0309 - Fieldbus
Este parâmetro habilita a operação do cartão de comunicação e determina o número de I/O’s trocadas com o
mestre.
Tabela 2.1: Redes Fieldbus: Anybus-S
P0309 Função
0 Inativo
1 Profibus-DP 2 I/O’s
2 Profibus-DP 4 I/O’s
3 Profibus-DP 6 I/O’s
4 DeviceNet 2 I/O’s
5 DeviceNet 4 I/O’s
6 DeviceNet 6 I/O’s
7 Modbus-RTU 2 I/O’s
8 Modbus-RTU 4 I/O’s
9 Modbus-RTU 6 I/O’s
10 DeviceNet Drive Profile
11 EtherNet/IP - Modbus-TCP - PROFINET 2 I/O’s
12 EtherNet/IP - Modbus-TCP - PROFINET 4 I/O’s
13 EtherNet/IP - Modbus-TCP - PROFINET 6 I/O’s
Existe um conjunto de parâmetros que habilita e configura a operação do inversor na rede Fieldbus. Antes de
iniciar a operação em rede, é necessário configurar estes parâmetros para que o inversor opere de acordo com o
desejado:
P0313 Função
0 Para por rampa
1 Para por habilita geral
2 Sem função
3 Vai para modo LOCAL
2. Velocidade do motor
4. Conteúdo do parâmetro
Bits inferiores
bits 7...0 = indicam o número do código da falha atual.
Exemplo: se a falha F0092 estiver ativa, o código 5Ch será informado aqui.
✓
NOTA!
O bit 8 = 1, significa que o inversor recebeu o comando Gira/Para via rede. Este bit não tem o
propósito de sinalizar que o motor esta efetivamente girando.
2. Velocidade do motor
Essa variável é mostrada usando resolução de 13 bits mais sinal. Portanto o valor será igual a 8191 (1FFFh) (giro
horário) ou -8191 (E001h) (giro anti-horário) quando o motor estiver girando na velocidade síncrona (ou velocidade
base, por exemplo 1800 rpm para motor 4 pólos, 60 Hz).
Bits superiores
bit 15 bit 14 bit 13 bit 12 bit 11 bit 10 bit 9 bit 8
Reservado DI10 DI9
Bits inferiores
bit 7 bit 6 bit 5 bit 4 bit 3 bit 2 bit 1 bit 0
DI1 DI2 DI3 DI4 DI5 DI6 DI7 DI8
4. Conteúdo do parâmetro
Esta word permite ler o conteúdo dos parâmetros do inversor, que são selecionados na word 4 (número do
parâmetro a ser lido) das ”Variáveis escritas no inversor”. Os valores lidos terão a mesma ordem de grandeza
que aqueles descritos no manual do produto ou mostrados na HMI. Os valores são lidos sem o ponto decimal,
quando for o caso.
5. Torque no motor
Esta word indica o conteúdo do parâmetro P0009, desconsiderando o ponto decimal. Essa variável é filtrada por
um filtro passa-baixa com constante de tempo de 0,5 segundos.
6. Corrente do motor
Esta word indica o conteúdo do parâmetro P0003, desconsiderando o ponto decimal. Essa variável é filtrada por
um filtro passa-baixa com constante de tempo de 0,3 segundos.
Bits inferiores
Bit =0 =1
7 Reset de falhas (atua na transição positiva do bit)
6 Reservado
5 Salva P0169 e P0170 na EEPROM Não salva
4 Comando LOCAL Comando REMOTO
3 JOG inativo Ativa JOG
2 Sentido de giro anti-horário Sentido de giro horário
1 Habilita geral inativo Ativa habilita geral
0 Gira-Para inativo Ativa Gira-Para
✓
NOTA!
A falha F0016 não pode ser resetada pelo bit 7 sem a senha do usuário programada em P0000.
✓
NOTA!
Valores acima de 8191 (1FFFh) são permitidos quando deseja-se obter valores acima da velo-
cidade síncrona do motor, desde que respeitem o valor programado em P0134 (Referência de
Velocidade Máxima).
Máscara
bit 15 bit 14 bit 13 bit 12 bit 11 bit 10 bit 9 bit 8
Reservado RL3 RL2 RL1 DO2 DO1
Comando
bit 7 bit 6 bit 5 bit 4 bit 3 bit 2 bit 1 bit 0
Reservado RL3 RL2 RL1 DO2 DO1
A verificação da alteração pode ser feita através da HMI ou lendo o conteúdo do parâmetro.
✓
NOTA!
Não será aceito o comando para passar de controle escalar para vetorial se algum dos parâme-
tros P0409 a P0413 estiver em zero. Isto deverá ser efetuado através da HMI.
Não programar P204 = 5 já que no padrão de fábrica P309 = Inativo.
P0204 e P0408 não aceitam alteração por comando via redes.
O conteúdo desejado deve ser mantido pelo mestre durante 15,0 ms. Somente após transcor-
rido esse tempo pode-se enviar um novo valor ou escrever em outro parâmetro.
Os alarmes A124...A127 retornam somente via variável de estado lógico do inversor (E.L.) e não afetam o funcio-
namento do produto.
F129 Conexão Fieldbus inativa 1. Conexão física do inversor com o mestre da rede de comunicação inter-
rompida.
1. Programação incorreta de P0309;
F130 Cartão Fieldbus inativo
2. Cartão Fieldbus defeituoso.
2.1 ETHERNET/IP
O EtherNet/IP (EtherNet Industrial Protocol) é um sistema de comunicação adequado ao uso em ambientes indus-
triais. Este sistema permite a troca de dados de aplicação, com restrição de tempo ou críticos, entre dispositivos
industriais. O EtherNet/IP está disponível tanto para equipamentos simples como sensores/atuadores quanto
para complexos como robôs, soldadores, CLPs, HMIs e drives.
EtherNet/IP utiliza CIP (Common Industrial Protocol) na camada de aplicação. Este é o mesmo protocolo utilizado
pelo DeviceNet e pelo ControlNet, o qual estrutura os dispositivos como uma coleção de objetos e define métodos
e procedimentos de acesso aos dados. Além disso, faz uso do EtherNet padrão IEEE 802.3 nas camadas mais
baixas e dos protocolos TCP/IP e UDP/IP nas camadas intermediárias para transportar pacotes CIP.
Portanto, a infra-estrutura utilizada pelo EtherNet/IP é a mesma já utilizada pelas redes de computadores EtherNet
corporativas. Este fato amplia consideravelmente as formas de controle e monitoramento dos equipamentos
conectados em rede, tais como:
2.1.1 Conector
O cabo a ser utilizado pelo MVW3000 deve seguir um destes dois padrões em ambas as extremidades, ou seja,
os plugs das extremidades de um cabo devem ser crimpados segundo a norma T-568A ou T-568B. A função dos
pinos de cada um deles é mostrada na figura abaixo.
2.1.2 Terminação
Em EtherNet 10BASE-T (10 Mbps) ou 100BASE-TX (100 Mbps) a terminação já é feita no cartão de comunicação
e também em qualquer outro equipamento que utilize par trançado ponto a ponto. Logo, não são necessários
ajustes adicionais no MVW3000.
O MVW3000 pode operar em redes Ethernet com taxas 10/100 Mbps e em modo half-duplex ou full-duplex.
Quando atua a 100 Mbps full-duplex, a taxa efetiva dobra, passando a 200 Mbps. Estas configurações são feitas
no software de configuração e programação da rede. Não é necessário qualquer ajuste no cartão. Recomenda-se
utilizar o recurso de auto detecção destes parâmetros (autosensing).
Redes Industriais | 2-7
FIELDBUS: ANYBUS-S
2.1.4 Endereço do nó
Endereço IP
Permite programar o valor desejado para o endereço IP utilizado pelo cartão EtheNet/IP. O endereçamento IP
deve ser único na rede, e cada equipamento deve possuir um endereço IP diferente.
Máscara de sub-rede
Permite programar o valor desejado para a máscara de sub-rede utilizada pelo cartão EtheNet/IP. A máscara da
2 sub-rede serve para definir quais as faixas de endereço IP que são válidas na rede.
Gateway padrão
Permite programar o valor desejado para o gateway padrão utilizado pelo cartão EtheNet/IP. O gateway padrão
fornece uma rota para a comunicação com redes remotas.
DHCP
Permite habilitar ou desabilitar a configuração via servidor DHCP. O servidor DHCP pode atribuir automaticamente
endereços IP, máscara de sub-rede, etc. aos equipamentos na rede.
Cada equipamento de uma rede EtherNet/IP está associado a um arquivo EDS que contém informações sobre o
seu funcionamento. Este arquivo fornecido juntamente com o produto é utilizado pelo programa de configuração
da rede.
O cartão de comunicação que acompanha o produto foi desenvolvido pela empresa HMS Industrial Networks
AB. Portanto, no software de configuração da rede o produto não será reconhecido como inversor de freqüência
MVW3000, e sim como “Anybus-S EtherNet/IP” na categoria “Communication Adapter”. A diferenciação será
feita com base no endereço do equipamento na rede.
O cartão EtherNet/IP para o MVW3000 é descrito na rede como “Generic Ethernet Module”. Utilizando estas
configurações é possível programar o mestre da rede para se comunicar com o inversor.
2.1.6 Sinalizações
Intermitente
Falha no teste de RAM.
(1 Hz)
Vermelho
Intermitente
Falha no teste do ASIC e da Flash ROM.
2
(2 Hz)
Intermitente
Falha no teste de DPRAM.
(4 Hz)
✓
NOTA!
As indicações em vermelho podem significar problemas de hardware do cartão eletrônico. O seu
reset é efetuado desenergizando e re-energizando o inversor. Caso o problema persista, substitua
o cartão eletrônico.
O cartão de EtherNet/IP também possui quatro LEDs bicolores agrupados no canto inferior direito que sinalizam
o estado do módulo e da rede EtherNet/IP:
Intermitente
Falha detectada.
(vermelho)
Intermitente
Executando auto-teste durante a energização do cartão.
(verde-vermelho)
OFF Módulo não alimentado ou endereço IP não configurado.
ON
O módulo possui ao menos uma conexão EtherNet/IP estabelecida.
Network Status (verde)
(bicolor)
Intermitente
Não há conexões alocadas.
(verde)
ON
Endereço IP duplicado.
(vermelho)
Intermitente
Uma ou mais conexões deste módulo foram para o estado de timeout.
(vermelho)
Intermitente
Executando auto-teste durante a energização do cartão.
(verde-vermelho)
Activity
Intermitente Indica o recebimento e/ou transmissão de pacotes EtherNet/IP na rede.
(verde)
O cartão de comunicação EtherNet/IP possui internamente um servidor HTTP. Isto significa que ele é capaz de
servir páginas HTML. Pode-se com isto, configurar parâmetros de rede, controlar e monitorar o inversor MVW3000
através de um navegador (Internet Explorer, Mozilla, Chrome, etc.) instalado em um computador na mesma rede
do inversor.
Abra um navegador e digite o endereço do inversor na rede. O padrão de fábrica é “http://192.168.0.1”. Certifique-
se que o navegador possui suporte a javascript e cookies habilitados. O acesso aos dados é protegido por nome
do usuário e senha. O MVW3000 sai de fábrica programado com:
Usuário: web
Senha: web
Antes de instalar o cartão EtheNet/IP no inversor, copie o endereço MAC que está em uma etiqueta atrás do
cartão de comunicação:
No inversor MVW3000
1) No parâmetro P0309, selecione o protocolo EtherNet/IP e a quantidade de words trocadas com o mestre: 2,
4 ou 6 I/O’s.
2
2) Conecte um cabo de rede de um computador ajustado para o IP “192.168.0.X” ao cartão e certifique-se de
que o LED de Status “Link” está aceso.
3) Se o endereço do inversor na rede pertencer à faixa reservada “192.168.0.X” pode-se utilizar a chave DIP do
cartão para endereçamento e pule para o passo 5. Neste caso a chave representa o valor binário do último byte
do endereço.
4) Abra a ferramenta IPconfig, disponível para download no site da HMS e este vai scanear automaticamente os
dispositivos Anybus conectados na rede. Confirme o endereç MAC e ajuste uma nova faixa clicando em “IP” do
dispositivo desejado. Desative o endereçamento por hardware através das chaves DIP colocando-as na posição
zero (00000000). Caso o endereçamento da rede seja feito através de um servidor DHCP, selecione a caixa “DHCP
enabled” e ajuste a posição de todas as chaves DIP para zero.
Abra uma janela de comandos do MS-DOS ou utilize um cliente Telnet (Exemplo: PuTTY);
Entre no serviço (FTP ou Telnet) desejado seguido do IP ou hostname do MVW3000 na rede;
Usuário: user
Senha: user
O usuário padrão é restrito ao diretório “\user”, sendo permitido criar ou deletar arquivos e/ou diretórios. As contas
de usuário deste nível estão cadastradas no arquivo “sys_pswd.cfg” localizado no diretório “user\pswd”.
Além do controle para acesso ao sistema de arquivos, há também senha para acesso à página HTML do cartão de
comunicação. A senha deste acesso está cadastrada no arquivo “web_accs.cfg” localizado também no diretório
“user\pswd”.
Cada linha destes arquivos contém um par “login:senha” que corresponde a uma conta de usuário e sua senha.
Para alterar as senhas, crie com auxílio de um editor de textos (Notepad, por exemplo) um arquivo que contenha
em cada uma das linhas um parâmetro “login:nova_senha”. As duas palavras deverão estar separadas por dois
pontos.
A seguir transfira estes novos arquivos via FTP para o cartão de comunicação, substituindo os originais.
✓
NOTA!
Não há qualquer mecanismo de criptografia das senhas, ou seja, tanto o login quanto a senha
estão em texto puro.
Após o período de start-up do equipamento recomenda-se a troca de todas as senhas do cartão
de comunicação EtherNet/IP.
As novas senhas só terão efeito após o MVW3000 ser re-energizado.
(Somente ASTEC)
✓
NOTA!
O sistema de arquivos do cartão de comunicação possui dois níveis de segurança para os
usuários: user e admin.
Usuário: admin
Senha: wauweg
2
2.2 MODBUS-TCP
O protocolo Modbus/TCP é uma implementação do padrão Modbus sobre TCP/IP possibilitando o uso do sistema
de mensagens Modbus em uma rede “Intranet” ou “Internet”. O Modbus/TCP basicamente encapsula um frame
Modbus em um frame TCP de maneira simples. A infra-estrutura utilizada é a mesma já utilizada pelas redes
de computadores corporativas. Este fato amplia consideravelmente as formas de controle e monitoramento dos
equipamentos conectados em rede.
O Modbus/TCP para MVW3000 utiliza o mesmo cartão EtherNet/IP com o modelo cliente-servidor.
O cartão EtherNet/IP possui um servidor Modbus/TCP que disponibiliza acesso à área de I/O’s através de um
conjunto de funções definidas na especificação Modbus/TCP. Todas as mensagens utilizam a porta TCP 502 e o
servidor Modbus/TCP pode gerenciar no máximo 8 conexões simultâneas.
Os seguintes itens para o protocolo Modbus/TCP são iguais ao descrito para o protocolo EtherNet/IP:
Conector
Terminação
Taxa de transmissão
Endereço do nó
Sinalizações
Controle e monitoramento via web
Para utilizar o protocolo Modbus/TCP do cartão de comunicação EtherNet/IP, é necessário configurar quanti-
dade de dados trocados com o mestre através do parâmetro P0309. O mapeamento das I/O’s no protocolo
Modbus/TCP é apresentado na tabela abaixo:
2.3 PROFINET IO
Foi desenvolvido com foco em comunicação industrial, adotando virtudes do padrão EtherNet e aumentando o
escopo dos modelos de comunicação, o PROFINET disponibiliza comunicação em tempo real, determinismo,
integração com a web, HTTP para acesso à web, entre outras tecnologias.
Disponível para inversores MVW-01 G2 com firmware V3.31 e superiores.
Os seguintes itens para o protocolo PROFINET IO são iguais ao descrito para o protocolo EtherNet/IP:
Conector
Terminação
Taxa de transmissão
Cada dispositivo em uma rede PROFINET IO possui um arquivo de configuração GSDML, que contém informações
sobre o funcionamento do dispositivo na rede. Em geral este arquivo é utilizado por um mestre ou software de con- 2
figuração, para programação dos dispositivos presentes na rede PROFINET IO. O arquivo de configuração GSDML
está disponível na página de internet da HMS (https://www.anybus.com/products/embedded-index/embedded-
other/anybus-master-slave-interfaces/anybus-master-slave-details/anybus-s-profinet-slave-interface).
É importante observar se o arquivo de configuração GSDML é compatível com a versão de firmware do MVW-01.
2.3.2 Sinalizações
O cartão PROFINET IO também possui quatro LEDs bicolores agrupados no canto inferior direito que sinalizam o
estado do módulo e da rede PROFINET IO:
#TABELA#
2.4 PROFIBUS-DP
O inversor equipado com o cartão Profibus-DP opera no modo escravo, permitindo a leitura/escrita de seus
parâmetros através de um mestre. O inversor não inicia a comunicação com outros nós, ele apenas responde
aos comandos do mestre. O meio físico de conexão do Profibus-DP é um cabo de cobre blindado com par
trançado. A figura a seguir apresenta a visão geral de uma rede Profibus-DP:
Interface Física
Utilizando o cartão de comunicação Profibus-DPV1, além da troca de dados cíclicos, que é feita de forma seme-
lhante à interface Profibus-DPV0, é possível realizar serviços de leitura/escrita em parâmetros através de funções
acíclicas DP-V1, tanto pelo mestre da rede quanto por uma ferramenta de comissionamento.
O mapeamento dos parâmetros é feito com base no endereçamento slot e index, conforme mostrado no equa-
cionamento abaixo:
Exemplo:
O parâmetro P0100 (Tempo de aceleração) será identificado através de mensagens acíclicas como sendo locali-
zado no slot 0, index 99.
O valor para os parâmetros são sempre comunicados com tamanho de 1 word (2 bytes). O valor também é
transmitido como um número inteiro, sem ponto decimal, e sua representação depende da resolução utilizada.
Exemplo:
P0003 = 3,6 A; valor lido via rede = 36.
2.4.1 Conector
2.4.2 Terminação
Os pontos iniciais e finais da rede devem ser terminados com impedância característica para evitar reflexões. O
conector DB9 macho do cabo possui a terminação adequada. Se o inversor for o primeiro ou o último da rede a
chave da terminação deve ser ajustada para a posição “ON”.
A chave de terminação do cartão Profibus-DP deve ficar em 1 (OFF).
A taxa de transmissão de uma rede Profibus-DP é definida durante a configuração do mestre e somente um valor
é permitido na mesma rede, ou seja, o cartão Profibus-DP possui a função de detecção automática e o usuário
não precisa configurá-la no cartão. As taxas de transmissão suportadas são: 9,6 kbps, 19,2 kbps, 45,45 kbps,
93,75 kbps, 187,5 kbps, 500 kbps, 1,5 Mbps, 3 Mbps, 6 Mbps e 12 Mbps.
2.4.4 Endereço do nó
O endereço do nó é feito através de duas chaves rotativas presentes no cartão eletrônico do Profibus-DP, per-
mitindo endereçamentos de 1 a 99. Olhando o cartão de frente com o inversor na posição normal, a chave a
esquerda ajusta a dezena do endereço enquanto a chave a direita ajusta a unidade do endereço:
Endereço = (ajuste chave rotativa esquerda x 10) + (ajuste chave rotativa direita x 1).
Cada elemento de uma rede Profibus-DPV0 ou Profibus-DPV1 está associado a um arquivo GSD que contém
informações sobre o funcionamento do dispositivo. Estes arquivos fornecidos juntamente com o produto, são
utilizados pelo programa de configuração da rede.
2.4.6 Sinalizações
Intermitente
Falha no teste de RAM.
(1 Hz)
2 Vermelho
Intermitente
Falha no teste do ASIC e da Flash ROM.
(2 Hz)
Intermitente
Falha no teste de DPRAM.
(4 Hz)
✓
NOTA!
As indicações em vermelho podem significar problemas de hardware do cartão eletrônico. O seu
reset é efetuado desenergizando e re-energizando o inversor. Caso o problema persista, substitua
o cartão eletrônico.
O cartão eletrônico também possui outros quatro LEDs bicolores agrupados no canto inferior direito sinalizando
o status da rede Fieldbus de acordo com a figura e tabela a seguir:
Intermitente
Erro na inicialização do ASIC de comunicação do Profbus.
(4 Hz)
✓
NOTA!
Quando o inversor é energizado e ambos os LEDs (on-line e off-line) da placa Profibus-DP es-
tão piscando alternadamente, significa que há problemas na configuração ou na instalação do
módulo da rede Profibus DP.
Verifique a instalação e o endereçamento do nó na rede.
Consulte a utilização do Profibus-DP/Parâmetros do MVW3000 relacionados.
2.5 DEVICENET
A comunicação DeviceNet é utilizada para automação industrial, normalmente para o controle de válvulas, senso-
res, unidades de entradas/saídas e equipamentos de automação. O link de comunicação DeviceNet é baseado
em um protocolo de comunicação CAN (Controller Area Network). A figura 1.1 fornece uma visão geral de uma
rede DeviceNet.
2.5.1 Conector
A rede DeviceNet utiliza um cabo de cobre blindado com 2 pares trançados, sendo um deles responsável pela
distribuição da alimentação 24 Vcc nos diversos nós, e o outro utilizado para o sinal de comunicação. Na figura
1.2 é apresentado um exemplo de conector 5 vias do tipo plug-in para o cartão DeviceNet:
2.5.2 Terminação
Os pontos iniciais e finais da rede devem ser terminados na impedância característica para evitar reflexões. Para
tanto, um resistor de 120 Ohms/0,5 W deve ser conectado entre os pinos 2 e 4 do conector.
Redes Industriais | 2-17
FIELDBUS: ANYBUS-S
Existem três diferentes taxas de transmissão para DeviceNet: 125 kbps, 250 kbps ou 500 kbps. A seleção é feita
através de duas chaves DIP (Dual In-line Package) existentes no cartão de comunicação:
2.5.4 Endereço do nó
O endereço do nó é selecionado através de seis chaves DIP presentes no cartão eletrônico, e pode ser ajustado
de 0 a 63.
Tabela 2.15: Endereços da rede DeviceNet
Cada elemento de uma rede DeviceNet está associado a um arquivo EDS, que contém todas as informações
referente ao elemento. Este arquivo é utilizado pelo programa de configuração da rede durante a configuração da
mesma. Utilize o arquivo com extensão “.eds” fornecido juntamente com o cartão DeviceNet.
O cartão de comunicação que acompanha o produto foi desenvolvido pela empresa HMS Industrial Networks
AB. Portanto, no software de configuração da rede o produto não será reconhecido como inversor de frequência
MVW3000 e sim como “AnyBus-S DeviceNet” na categoria “Communications Adapter”. A diferenciação será feita
utilizando-se o endereço do equipamento na rede.
2.5.6 Sinalizações
Intermitente
Falha no teste de RAM.
(1 Hz)
Vermelho
Intermitente
Falha no teste do ASIC e da Flash ROM.
2
(2 Hz)
Intermitente
Falha no teste de DPRAM.
(4 Hz)
NOTA! As indicações em vermelho podem significar problemas de hardware do cartão eletrônico. O seu reset é
efetuado desenergizando e re-energizando o inversor. Caso o problema persista, substitua o cartão eletrônico.
O cartão DeviceNet também possui outros quatro LEDs bicolores agrupados no canto inferior direito sinalizando
o status da rede de acordo com a figura a seguir:
Intermitente
Falta menor
(vermelho)
ON
Falta não recuperável
(vermelho)
OFF Sem alimentação ou offline
ON
Barramento operante, conectado
Network Status (verde)
Intermitente
Online não conectado
(verde)
ON
Falha crítica do barramento
(vermelho)
Intermitente
Timeout da conexão
(vermelho)
Foi desenvolvida com o objetivo de tornar disponível no produto uma interface de comunicação para rede DeviceNet
com as seguintes características:
Possibilitar a parametrização do inversor através da rede, com o acesso direto aos parâmetros com mensa-
gens enviadas pelo mestre.
Redes Industriais | 2-19
FIELDBUS: ANYBUS-S
Segue o padrão “Device Profile for AC and DC Drives”, especificado pela ODVA (Open DeviceNet Vendor
Association), que define um conjunto comum de objetos para drives que operam em rede DeviceNet.
Os seguintes itens para o protocolo DeviceNet Drive Profile são iguais ao descrito para o protocolo DeviceNet:
Conector
2
Terminação
Taxa de transmissão
Endereço do nó
Cada dispositivo em uma rede DeviceNet Drive Profile possui um arquivo de configuração EDS, que contém infor-
mações sobre o funcionamento do dispositivo na rede, bem como a descrição de todos os parâmetros existentes
para comunicação. Através deste arquivo, é possível informar ao software de configuração os endereços para
acesso aos parâmetros, e com isso fazer toda a parametrização do inversor. Em geral este arquivo é utilizado por
um mestre ou software de configuração, para programação dos dispositivos presentes na rede.
✓
NOTA!
É necessário observar a versão de software do MVW-01, para utilizar um arquivo EDS que seja
compatível com esta versão.
2.6.2 Sinalizações
O cartão eletrônico possui um LED bicolor sinalizando o status do cartão DeviceNet Drive Profile:
Intermitente
Falha no teste de RAM.
(1 Hz)
Intermitente
Vermelho Falha no teste do ASIC e da Flash ROM.
(2 Hz)
Intermitente
Falha no teste de DPRAM.
(4 Hz)
O cartão DeviceNet Drive Profile também possui outros quatro LEDs bicolores agrupados no canto inferior direito
sinalizando o status da rede de acordo com a figura a seguir:
ON
Falha na troca de dados cartão - inversor (permanente)
(vermelho)
OFF Sem alimentação
Module Network ON
Status Cartão operacional
(verde)
Intermitente
Falta menor
(vermelho)
ON
Falta não recuperável
(vermelho)
OFF Sem alimentação ou offline
ON
Barramento operante, conectado
Network Status (verde)
Intermitente
Online não conectado
(verde)
ON
Falha crítica do barramento
(vermelho)
Intermitente
Timeout da conexão
(vermelho)
Idem ao Fieldbus: Anybus-S - Parametrização do inversor, com adição dos seguintes parâmetros:
P0340 Função
0 20 / 70
1 21 / 71
2 100 / 101
3 102 / 103
NOTA: Alterações nestes parâmetros somente terão efeito na próxima vez que o inversor for energizado.
O inversor MVW3000 em conjunto com o cartão DeviceNet Drive Profile contém quatro diferentes formatos de
dados para serem mapeados para a área de I/O’s do inversor (assembly instances). Estas instâncias são definidas
por P0340, sendo que as duas primeiras opções seguem o modelo Drive Profile definido pela ODVA, e as próximas
duas são específicas WEG.
P0340 Words Dados da área de output Dados da área de input Drive Profile
Word #1 (Controle)
Formada por 16 bits onde cada bit possui a seguinte função:
Redes Industriais | 2-22
FIELDBUS: ANYBUS-S
Bits superiores
Bit Função
15 Reservado
14 Reservado
13 Reservado
12 Reservado
11 Reservado
10 Reservado
9 Reservado 2
8 Reservado
Bits inferiores
Bit =0 =1
7 Reservado
6 Reservado
5 Reservado
4 Reservado
3 Reservado
2 Reset de Erros inativo Ativa reset de Erros
1 Reservado
0 Parar Girar
✓
NOTA!
Valores negativos somente irão alterar o sentido de giro se este estiver programado para ser
comandado via Fieldbus.
Se um valor negativo de referência for enviado em conjunto com um comando de girar no sentido
anti-horário, o inversor irá girar o motor no sentido horário.
Word #1 (Estado)
Formada por 16 bits onde cada bit possui a seguinte função:
Bits superiores
Bit Função
15 Reservado
14 Reservado
13 Reservado
12 Reservado
11 Reservado
10 Reservado
2 9 Reservado
8 Reservado
Bits inferiores
Bit =0 =1
7 Reservado
6 Reservado
5 Reservado
4 Reservado
3 Reservado
2 Sem erro Em erro
1 Reservado
0 Parado Girando
+1800 (0708h) = motor girando à velocidade de 1800 rpm com sentido de giro horário.
–1800 (F8F8h) = motor girando à velocidade de 1800 rpm com sentido de giro anti-horário.
Word #1 (Controle)
Formada por 16 bits onde cada bit possui a seguinte função:
Bits superiores
Bit Função
15 Reservado
14 Reservado
13 Reservado
12 Reservado
11 Reservado
10 Reservado
9 Reservado 2
8 Reservado
Bits inferiores
Bit =0 =1
7 Reservado
6 Referência local Referência via rede
5 Controle local Controle via rede
4 Reservado
3 Reservado
2 Reset de erros inativo Ativa reset de erros
1 Parar Girar anti-horário
0 Parar Girar horário
✓
NOTA!
Os bits 0 e 1, ao final da parada por rampa, fazem também a desabilitação geral do inversor.
Os bits 5 e 6 atuam diretamente sobre o modo de operação LOCAL/REMOTO.
Word #1 (Estado)
Formada por 16 bits onde cada bit possui a seguinte função:
Tabela 2.25: Word de Estado (Instância 71)
Bits superiores
bits 15...8 = Estado do inversor (1 byte)
Bits inferiores
Bit =0 =1
7 Não atingiu a referência Na referência
6 Referência local Referência via rede
5 Controle local Controle via rede
4 Não está pronto Pronto
3 Parado Girando anti-horário
2 Parado Girando horário
1 Sem warning Em warning
0 Sem erro Em erro
✓
NOTA!
O MVW3000 não possui indicações de warning.
O inversor considera um erro de 0,5 % da velocidade síncrona do motor para analisar se o motor
está girando no valor da referência.
Bits inferiores
Bit =0 =1
7 Reset de falhas (atua na transição positiva do bit)
6 Reservado
5 Reservado
4 Comando LOCAL Comando REMOTO
3 JOG inativo Ativa JOG
2 Sentido de giro horário Sentido de giro anti-horário
1 Habilita geral inativo Ativa habilita geral
0 Gira/Para inativo Ativa Gira/Para
Bits inferiores
bits 7...0 = indicam o número do código da falha atual.
Exemplo: se a falha F0092 estiver ativa, o código 5Ch será informado aqui.
P0370 -
Parâmetro de leitura/escrita, através do qual são enviados comandos para o inversor via rede. Formado por 16
bits onde cada bit possui a seguinte função:
Bits inferiores
Bit =0 =1
7 Reset de falhas (atua na transição positiva do bit)
6 Reservado
5 Reservado
4 Comando LOCAL Comando REMOTO
3 JOG inativo Ativa JOG
2 Sentido de giro horário Sentido de giro anti-horário
1 Habilita geral inativo Ativa habilita geral
0 Gira/Para inativo Ativa Gira/Para
P0371 -
Parâmetro de leitura/escrita, através do qual é enviado para o inversor o valor da referência de velocidade via rede
com resolução de 13 bits. O valor da referência igual a 8191 (1FFFh) corresponderá a velocidade síncrona do
motor (que equivale a 1800 rpm para motor de 4 pólos e rede 60 Hz). É possível enviar valores superiores ao valor
da velocidade síncrona (valores maiores que 13 bits), desde que o valor enviado ao inversor, convertido para rpm,
esteja dentro da faixa de valores de referência mínimo e máximo programada no inversor (P0133 e P0134).
P0373 -
P0374 -
Parâmetro de leitura, pelo qual o inversor possibilita a leitura da velocidade do motor com resolução de 13 bits mais
sinal (em complemento de 2). Portanto o valor nominal será igual a 8191 (1FFFh) (giro horário) ou –8191 (E001h)
(giro anti-horário) quando o motor estiver girando na velocidade síncrona (ou velocidade base, por exemplo 1800
rpm para motor 4 pólos, 60 Hz). O valor de 13 bits é utilizado apenas como base para a representação, valores
de velocidade superiores a 13 bits também poderão ser indicados.
P0372 -
Parâmetro de leitura/escrita, para acionamento das saídas digitais do inversor via rede, com a seguinte estrutura:
Máscara
bit 15 bit 14 bit 13 bit 12 bit 11 bit 10 bit 9 bit 8
— RL5 RL4 RL3 RL2 RL1 DO2 DO1
Comando
bit 7 bit 6 bit 5 bit 4 bit 3 bit 2 bit 1 bit 0
— RL5 RL4 RL3 RL2 RL1 DO2 DO1
P0375 -
Parâmetro de leitura, que permite o monitoramento das entradas digitais do inversor via rede. Cada bit possui o
seguinte significado:
Bits superiores
bit 15 bit 14 bit 13 bit 12 bit 11 bit 10 bit 9 bit 8
Reservado DI10 DI9
Bits inferiores
bit 7 bit 6 bit 5 bit 4 bit 3 bit 2 bit 1 bit 0
DI1 DI2 DI3 DI4 DI5 DI6 DI7 DI8
2
2.6.5 Classes de objetos
Um nó na rede DeviceNet possui uma série de atributos, que estão agrupados em instâncias e classes, através
dos quais é possível ter acesso a uma variedade de informações sobre o equipamento. A seguir é descrita a lista
de classes e atributos acessíveis via rede para o MVW3000:
#TABELA#
Através destas instâncias e atributos, é possível então acessar cada parâmetro do inversor. O acesso para lei-
tura ou escrita depende do número do parâmetro acessado. Estes atributos estão mapeados no arquivo de
configuração (.eds).
2.7 MODBUS-RTU
2.7.1 Conector
A seleção do tipo de conexão física é feita através de uma chave DIP existentes no cartão de comunicação.
2.7.2 Terminação
Na rede RS-485, os pontos iniciais e finais da rede devem ser terminados com impedância característica para
evitar reflexões. Para tanto, um resistor de 120 Ohms/0,5 W deve ser conectado entre os pinos 7 e 8 do conector.
A chave de terminação do cartão Modbus-RTU deve ficar em 1 (OFF).
A seleção da paridade é feita através de duas chaves DIP existentes no cartão de comunicação.
✓
NOTA!
Se a paridade estiver habilitada, é usado 1 bit de parada. Se a paridade não estiver habilitada, são
usados 2 bits de parada.
2.7.4 Endereço do nó
O endereço do nó é selecionado através de sete chaves DIP presentes no cartão Modbus-RTU, e pode ser
ajustado de 0 a 127.
3 CARTÃO PLC2
O cartão PLC2 agrega ao inversor MVW3000, funções importantes de CLP (Controlador Lógico Programável),
possibilitando a execução de programas Ladder. Oferece também comunicação CANopen, DeviceNet e Modbus-
RTU, além de também aumentar o número de I/O’s das comunicações Fieldbus com cartão Anybus-S.
Disponível para inversores MVW-01 com firmware V1.60 e superiores.
Existe um conjunto de parâmetros que habilita e configura a operação do inversor na rede Fieldbus com cartão
PLC2. Antes de iniciar a operação em rede, é necessário configurar estes parâmetros para que o inversor opere 3
de acordo com o desejado. Consulte o manual do usuário para a descrição detalhada destes parâmetros:
3.1 MODBUS-RTU
3.1.1 Conector
P0764 -
Este parâmetro define o endereço serial do cartão PLC2.
P0765 -
Este parâmetro ajusta a taxa de transmissão da comunicação serial.
3.2 CANOPEN
3 A rede CANopen é uma rede baseada em CAN, o que significa dizer que ela utiliza telegramas CAN para troca de
dados na rede. O protocolo CAN é um protocolo de comunicação serial que descreve os serviços da camada 2
do modelo ISO/OSI (camada de enlace de dados). Nesta camada, são definidos os diferentes tipos de telegramas
(frames), a forma de detecção de erros, validação e arbitração de mensagens.
Em uma rede CAN, qualquer elemento da rede pode tentar transmitir um frame para a rede em um determinado
instante. Caso dois elementos tentem acessar a rede ao mesmo tempo, conseguirá transmitir aquele que enviar a
mensagem mais prioritária. A prioridade da mensagem é definida pelo identificador do frame CAN, quanto menor
o valor deste identificador, maior a prioridade da mensagem. O telegrama com o identificador 0 (zero) corresponde
ao telegrama mais prioritário.
3.2.1 Conector
3.2.2 Terminação
Os pontos iniciais e finais da rede devem ser terminados na impedância característica para evitar reflexões. Para
tanto, um resistor de 120 Ohms/0,5 W deve ser conectado entre os pinos 2 e 4 do conector.
P0772 -
P0772 Função
0 1 Mbps
1 Reservado
2 500 kbps
3 250 kbps
4 125 kbps
5 100 kbps
6 50 kbps
7 20 kbps
8 10 kbps
3.2.4 Endereço do nó
3
P0771 -
O MVW3000 em uma rede CANopen é identificado na rede através de seu endereço, ou Node-ID, que deve ser
único para cada escravo da rede, e pode variar de 1 até 127.
Cada dispositivo em uma rede CANopen possui um arquivo de configuração EDS, que contém informações sobre
o funcionamento do dispositivo na rede CANopen, bem como a descrição de todos os objetos existentes para
comunicação. Em geral este arquivo é utilizado por um mestre ou software de configuração, para programação
dos dispositivos presentes na rede CANopen.
✓
NOTA!
É necessário observar as versões de software do inversor e do cartão PLC2, para utilizar um
arquivo EDS que seja compatível com estas versões.
P0770 -
Permite selecionar qual o protocolo desejado para comunicação através da interface CAN do cartão PLC2.
Existe um determinado conjunto de objetos que são responsáveis pela comunicação entre os dispositivos da
rede. Estes objetos estão divididos de acordo com os tipos de dados e a forma como são enviados ou recebidos
por um dispositivo. O mestre de rede CANopen suporta os seguintes objetos de comunicação (COBs):
✓
NOTA!
3
PDOs somente podem ser transmitidos ou recebidos quando o dispositivo está no estado ope-
racional.
Toda a comunicação do dispositivo com a rede é feita utilizando estes objetos, e os dados que podem ser aces-
sados são os existentes no dicionário de objetos do dispositivo.
3.3 DEVICENET
Conector
Terminação
P0772 -
Taxa de transmissão da CAN 3
Tabela 3.5: Taxas de transmissão da rede DeviceNet
P0772 Função
0 Auto-baud
1 Reservado
2 500 kbps
3 250 kbps
4 125 kbps
5
6
Reservado
7
8
3.3.2 Endereço do nó
P0771 -
O endereço do nó pode ser ajustado de 0 a 63.
P0770 -
Permite selecionar qual o protocolo desejado para comunicação através da interface CAN do cartão PLC2.
Permite ao usuário definir até 32 variáveis de entradas e de saídas que serão utilizadas pela rede Fieldbus.
Os seguintes itens são iguais ao descrito para as redes Fieldbus sem cartão PLC2:
Conector
Terminação
Taxa de transmissão
Sinalizações
Inputs: permite programar os dados enviados do cartão PLC2 para o mestre da rede. Outputs: permite programar
os dados enviados pelo mestre da rede e recebidos pelo cartão PLC2.
Parâmetros do usuário
Marcadores de words
Marcadores de bits (sempre múltiplos de 16, pois, para cada linha adicionada com marcadores de bit, são
considerados grupos de 16 marcadores para formar uma word).
Cada dado adicionado nesta lista possui o tamanho de 1 word (16 bits). A ordem com a qual os dados são
programados nestas listas é a mesma ordem em que estes dados são recebidos e enviados pelo mestre da rede.