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Lição 09

O estudo dos capítulos 17 e 18 do Apocalipse aborda a luta entre o bem e o mal, simbolizada pela Grande Babilônia e a Nova Jerusalém, refletindo a opressão enfrentada pelos cristãos no primeiro século. A queda da Babilônia é apresentada como um ato de justiça divina, oferecendo esperança e um chamado à pureza e integridade para os fiéis. Além disso, o texto destaca a relevância contemporânea das mensagens de julgamento e redenção, incentivando reflexões sobre ética de consumo e responsabilidade social.
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Lição 09

O estudo dos capítulos 17 e 18 do Apocalipse aborda a luta entre o bem e o mal, simbolizada pela Grande Babilônia e a Nova Jerusalém, refletindo a opressão enfrentada pelos cristãos no primeiro século. A queda da Babilônia é apresentada como um ato de justiça divina, oferecendo esperança e um chamado à pureza e integridade para os fiéis. Além disso, o texto destaca a relevância contemporânea das mensagens de julgamento e redenção, incentivando reflexões sobre ética de consumo e responsabilidade social.
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O APOCALIPSE: SAINDO DAS SOMBRAS – LIÇÃO 09 1

Apocalipse 17 e 18

Introdução à Aula

Hoje, iniciamos nosso estudo sobre o Livro do Apocalipse em um formato que


chamamos de "BBB" - a Besta, a Bella e a Babilônia, os três "B's" que nos levam a
compreender de maneira aprofundada temas fundamentais. Este é um momento
oportuno, pois estamos quase concluindo a leitura e a análise completa dos 22
capítulos deste livro tão importantes e fundamentais, que representam o avanço do
Novo Testamento e nos revelam verdades valiosas sobre a relação entre Deus e a
humanidade.

Neste contexto, já exploramos as Sete Igrejas, os 7 Selos, as 7 Trombetas, e a


sequência dos itens que se inter-relacionam, como os Personagens, as 7 Taças e
as 7 Palavras de Juízo. Esses elementos não apenas compõem a estrutura do
Apocalipse, mas também enfatizam o caráter cíclico e progressivo do texto, onde os
temas aparecem, desaparecem e retornam, ampliando a compreensão do leitor
sobre a mensagem.

Dando continuidade aos nossos estudos, olhamos para o capítulo 17, que encerra a
parte final do livro, onde serão apresentadas as 7 juízos ou palavras de juízo. Neste
capítulo, observaremos a figura da prostituta, que contrasta com a imagem da noiva
e da Nova Jerusalém. Este contraste essencial entre a Babilônia, representando a
corrupção e a opressão, e a Nova Jerusalém, simbolizando a redenção e a promessa
divina, nos leva a uma reflexão profunda sobre a luta entre o bem e o mal.

Portanto, é fundamental que compreendamos o simbolismo usado no Apocalipse,


especialmente em relação à opressão e perseguição enfrentadas pelos cristãos do
primeiro século, de forma que consigamos entender essas passagens e suas lições
para os dias de hoje.
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2. Análise do Capítulo 17
a. Contexto: As Sete Cabeças e os Dez Chifres como Símbolos do Império
Romano (cf. 1 Pe 5:3)
 As sete cabeças, que representam montanhas, referem-se às sete colinas
sobre as quais Roma foi construída, simbolizando o poder e a influência do
Império Romano. Essas montanhas podem ser interpretadas como uma
referência não apenas à geografia, mas também à autoridade política que o
império exercia.
 Os dez chifres, por sua vez, simbolizam reis ou governantes que receberam
autoridade temporária. Essa imagem ilustra a fragilidade do poder humano e
a transitoriedade dos reinos terrenos, especialmente quando confrontados
com o domínio eterno de Deus. A associação entre os chifres e a opressão
dos cristãos destaca a ideia de que os poderes se opõem à obra de Deus.

b. A Imagem da Grande Prostituta: Contraste entre Babilônia e Nova Jerusalém


 A Grande Prostituta é uma representação da corrupção moral e espiritual,
simbolizando uma sociedade que se entrega à idolatria, ao materialismo e à
sensualidade. Este símbolo é usado para criticar tudo aquilo que se opõe à
pureza e à santidade do Reino de Deus.
 Em contraste, a Nova Jerusalém representa a promessa de redenção, pureza
e a habitação eterna com Deus. Este contraste entre Babilônia e a Nova
Jerusalém serve como um alerta para os crentes, lembrando-os da escolha
entre alinharem-se com os valores do mundo ou permanecerem fiéis a Deus.

c. Significado da Perseguição aos Cristãos no Primeiro Século e a


Interpretação dos "Sete Reis"
 A perseguição que os cristãos enfrentaram no primeiro século pode ser vista
como um reflexo do sistema opressivo e corrupto representado pela Grande
Prostituta. Os cristãos eram frequentemente marginalizados, perseguidos e
muitas vezes martirizados por causa de sua fé, o que evidencia a crescente
hostilidade do mundo em relação ao evangelho.
 A interpretação dos "sete reis" pode ser entendida como uma referência a
figuras históricas que simbolizam a continuidade da opressão ao longo dos
tempos. Essa linhagem de reis também sugere que a batalha entre os valores
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do Reino e os sistemas mundiais é uma luta histórica com a qual os crentes


precisam lidar continuamente.
 Vamos olhara para o contexto dos Imperadores:
1º Júlio César, 2º Augusto,3º Tibério, 4ºCalígula, 5ºCláudio, 6ºNERO (ESSA
É A BESTA FERIDA DE MORTE, QUE PODERIA RESSURGIR), Galba,
Óton, Vitélio, (3 reis de pouco valor, muito breves) 7º Vespasiano, 8º Tito,
Domiciano que é o imperador que está no contexto da perseguição aos
cristãos e também é considerado o 8 Rei quando se considera aí os mais
importantes, e ao mesmo tempo isso está associado com que aparece
também na profecia de Daniel.

d. A Natureza Dual da Babilônia: Representação de um Sistema Opressor e a


Opressão que os Cristãos Enfrentam
 A Babilônia serve como um símbolo que encapsula tanto a corrupção moral
quanto a hostilidade política contra aqueles que desejam seguir a Cristo. Isso
retrata um sistema que não apenas se opõe a Deus, mas também exerce suas
consequências sobre os que mantém a fé.
 Essa dualidade também implica que, enquanto Babilônia representa a
decadência e a opressão, ela também irá enfrentar o juízo de Deus. Os
cristãos são chamados a permanecer firmes na fé em meio a essa opressão,
com a certeza de que a vitória final pertence ao Senhor.

3. Estudo do Julgamento
a. A Carta de Julgamento e a Queda da Babilônia
 A declaração da queda da Babilônia representa um ato decisivo de juízo divino
sobre um sistema que se opõe aos valores do Reino de Deus. Esse
julgamento não é apenas uma nota de desgraça, mas uma afirmação da
soberania de Deus sobre as nações e a promoção de justiça para aqueles
que foram oprimidos.
 A fissura entre a Babilônia, como símbolo de corrupção e opressão, e a ação
de Deus estabelece um tema importante no Apocalipse: o triunfo de Deus
sobre o mal. Esta queda é apresentável como um momento de esperança
para os fiéis, reforçando a ideia de que, apesar do sofrimento, há uma justiça
que será estabelecida.
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b. Comparativo entre o Luxo de Viver da Babilônia e a Realidade dos Cristãos


 A Babilônia é frequentemente retratada como vivendo em opulência e
excessos, representando uma vida de indulgência, imoralidade e riqueza
superficial que contrasta diretamente com a realidade dos cristãos que muitas
vezes enfrentavam a pobreza e a perseguição.
 Essa comparação destaca a tensão entre os valores do reino terrestre e os
valores do Reino de Deus, mostrando que o que o mundo considera como
sucesso e prosperidade pode ser, na verdade, um caminho para a ruína
espiritual. Os cristãos são chamados a se perguntar se suas vidas refletem os
valores de Babilônia ou se estão alinhadas com a simplicidade, a humildade
e a fidelidade ao evangelho.

c. Análise das Implicações Sociais e Espirituais do Julgamento Descrito no


Texto
 As implicações sociais do julgamento vão além do escopo de miséria e ruína;
trazem à tona questões éticas sobre como as sociedades se organizam, bem
como a necessidade de sistemas justos que promovam o bem-estar de todos.
Esse julgamento serve como um chamado à reflexão sobre a
responsabilidade social dos cristãos em suas comunidades.
 Espiritualmente, o julgamento da Babilônia é uma chamada ao
arrependimento e à pureza. Os cristãos são exortados a se separarem das
práticas e valores corruptos, buscando viver de acordo com as normas do
Reino de Deus. O tema do juízo também sustenta a ideia de que o tempo de
graça é limitado, e há uma urgência em responder ao chamado de Deus.
 Além disso, a queda da Babilônia é um lembrete poderoso de que, mesmo
em tempos de crise e opressão, Deus está orquestrando um plano maior que
culmina na restauração e na eventual vitória sobre o mal. Isso proporciona
esperança para os que estão em sofrimento e traz um sentido de propósito,
mesmo nas adversidades que enfrentamos.
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4. Análise do Capítulo 18
a. Proclamação da Queda da Grande Babilônia como Ato de Justiça Divina
 A queda da Grande Babilônia é anunciada como um ato de justiça divina,
indicando que Deus não tolera a corrupção, a opressão e a idolatria. Essa
proclamação é um zinco redentor para os que foram oprimidos e perseguidos,
afirmando que a vitória de Deus sobre o mal é inevitável.
 A declaração de queda não é apenas sobre destruição, mas também sobre a
restauração moral e espiritual, sinalizando uma nova era livre dos abusos que
caracterizavam a antiga ordem. Essa mensagem ecoa coevocando
esperança para os crentes e proporcionando um forte incentivo para
perseverar na fé apesar das dificuldades.

b. O Papel das Vozes do Céu e a Exortação ao Povo de Deus em se Distanciar


dos Pecados da Babilônia
 As vozes do céu desempenham um papel fundamental na declaração da
queda de Babilônia, não apenas informando, mas também exortando o povo
de Deus a se separar dessa corrupção. Essa chamada à separação é um
convite para que os fiéis não se tornem cúmplices nos pecados daquela
sociedade.
 Essa exortação ressalta a necessidade de integridade e pureza na vida cristã,
enfatizando que os crentes devem ser diferentes do mundo à sua volta,
vivendo segundo os princípios do Reino de Deus. Isso levanta um desafio
pessoal para os cristãos refletirem sobre suas ações, escolhas e estilo de
vida, e como suas práticas se alinham ou se distanciam dos valores do
sistema opressor.

c. O Retrato do Comércio e da Corrupção Social, evidenciado nas Práticas da


Época
 O texto de Apocalipse 18 expõe a corrupção que permeava o comércio de
Babilônia, caracterizado pela ganância, exploração e injustiça. As práticas
econômicas da época frequentemente favoreciam os ricos às custas dos
pobres, evidenciando um sistema profundamente corrupto.
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 Esse retrato é crucial para entendermos que a corrupção não se limita apenas
ao indivíduo, mas está arraigada nas estruturas sociais e econômicas que
governam a vida cotidiana. Isso aponta para a necessidade de os crentes
estarem cientes das práticas injustas em suas próprias sociedades.

d. Reflexão sobre as Consequências do Sistema Econômico Opressivo


 A análise do sistema econômico de Babilônia nos leva a considerar as
consequências que podem surgir quando a avareza e a exploração se tornam
a norma. O resultado é um ciclo de opressão que afeta a dignidade humana,
levando a um colapso moral e social.
 Essa reflexão também é um chamado à consciência crítica dos cristãos em
relação ao seu próprio envolvimento com sistemas e práticas que perpetuam
injustiças e marginalizações. O estudo do capítulo 18 nos desafia a pensar
sobre como podemos agir em nossos contextos para promover uma economia
mais justa e equitativa.

5. Reflexão e Aplicações
a. O que os Capítulos 17 e 18 Revelam sobre a Luta entre o Bem e o Mal
 Os capítulos 17 e 18 do Apocalipse ilustram de maneira vívida a batalha
contínua entre o bem e o mal, manifestando-se através da representação da
Grande Babilônia como um símbolo do mal e da corrupção, em contrapartida
à vitória final de Deus e à Nova Jerusalém.
 A luta exemplificada nesses capítulos reflete a realidade que os crentes
enfrentam: a pressão de conformar-se ao mundo ao redor, que
frequentemente glorifica a opressão, o egoísmo e a idolatria. A narrativa
destaca que, enquanto os sistemas malignos parecem dominar, o juízo de
Deus é inevitável e a justiça será realizada.
 Essa dualidade convida os crentes a uma ação consciente, reconhecendo que
a luta entre o bem e o mal não é apenas uma batalha cósmica, mas também
uma guerra espiritual que exige vigilância e resistência pessoal em suas vidas
diárias.
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b. Implicações das Mensagens de Julgamento e Redenção na Vida


Contemporânea
 As mensagens de julgamento e redenção dos capítulos 17 e 18 servem para
lembrar que a justiça de Deus não é um conceito distante, mas uma realidade
que se reflete nas circunstâncias da vida atualmente. Esse julgamento oferece
esperança para os que são oprimidos e marginalizados, sinalizando que a
injustiça não pode prevalecer para sempre.
 Além disso, a promessa de redenção instiga os crentes a se manterem firmes
na fé, mesmo quando a opressão parece prevalecer. Essa mensagem se
torna um convite para viver de maneira que reflete as esperanças do Reino
de Deus, buscando transformar realidades ao seu redor e fazendo escolhas
que estejam alinhadas com os valores éticos e morais do evangelho.
 A concretude da redenção traz um senso de propósito e esperança,
motivando os crentes a serem agentes de mudança e a promoverem justiça
dentro de suas comunidades.

c. Discussão sobre a Relevância do Apocalipse nos Dias Atuais: Ética de


Consumo e Responsabilidade Social
 O Apocalipse, e especificamente os capítulos 17 e 18, têm uma relevância
marcante para as discussões contemporâneas sobre ética de consumo e
responsabilidade social. A crítica a Babilônia é uma advertência contra o
consumismo desenfreado e a ganância que permeiam a sociedade moderna.
 Em um mundo que muitas vezes valoriza a acumulação de riqueza e status
em detrimento do bem-estar dos outros, os crentes são desafiados a refletir
sobre suas escolhas de consumo. Isso implica questionar: "Nossas práticas
de compra e estilo de vida alinhados com os princípios do Reino de Deus ou
com os valores corruptos de Babilônia?"
 Além disso, essa discussão pode abrir espaço para ações coletivas em prol
de justiça social e econômica, como práticas de comércio justo e apoio a
iniciativas que promovam a dignidade e a igualdade. A mensagem do
Apocalipse ressalta que a participação na vida da sociedade deve ser
marcada por princípios de amor, justiça e cuidado mútuo.

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