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Tipos de Organização

O documento aborda as estruturas organizacionais das empresas, destacando a importância da hierarquia e das relações de autoridade e responsabilidade. Apresenta diferentes tipos de organização, como linear, funcional, linha-staff e departamentalização, cada uma com suas características e aplicações. Além disso, classifica as organizações com fins lucrativos e sem fins lucrativos, bem como as categoriza por porte, conforme critérios estabelecidos por legislações e órgãos competentes.
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Tipos de Organização

O documento aborda as estruturas organizacionais das empresas, destacando a importância da hierarquia e das relações de autoridade e responsabilidade. Apresenta diferentes tipos de organização, como linear, funcional, linha-staff e departamentalização, cada uma com suas características e aplicações. Além disso, classifica as organizações com fins lucrativos e sem fins lucrativos, bem como as categoriza por porte, conforme critérios estabelecidos por legislações e órgãos competentes.
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E.E.E.P.JOÃO XXIII Profª.

Carla Pires Pinto 2º Módulo

AS ESTRUTURAS DA ORGANIZAÇÃO
Vimos que organizar uma empresa consiste em definir a estrutura dos diversos órgãos
que a compõem ,das atividades desenvolvidas nesses órgãos e da rede de relações de
autoridade. Esta estrutura determina posições diferentes ocupadas pelos indivíduos no
desempenho de suas funções , gerando relações de mando e subordinação , de direitos
e deveres.

Sinteticamente, pode-se dizer que o quadro de funcionários de uma empresa, do


primeiro administrador até os últimos escalões, compõe um conjunto de relações de
autoridade e responsabilidade.

As relações de autoridade configuram a situação de um elemento em face de todos


aqueles que lhes são subordinados , isto é, trabalham sob sua direção, suas ordens e
instruções.

Por outro lado, a relação de responsabilidade marca a posição dos subordinados diante
daqueles que ocupam posições superiores, de quem devem receber ordens e
orientações e a quem devem prestar contas de seu trabalho.

Esta rede de relações de autoridade e responsabilidade denomina-se hierarquia.

As relações de autoridade podem ainda se dar em dois níveis: a autoridade vertical,


quando exercida diretamente do superior ao subordinado, e a autoridade horizontal ,
quando exercida apenas indiretamente.

As estruturas de organização e divisão hierárquicas podem ser de diversos tipos que


variam de acordo com o ramo de atividade econômica a que se dedica a empresa, seu
porte sua expansão no espaço geográfico e econômico.

Tipos de Organização :
Organização Linear

O tipo de organização linear é o mais antigo e o mais simples . É aquele onde a hierarquia
compreende desde o primeiro dirigente até os empregados de menor qualificação numa
relação direta, baseada na autoridade vertical. Atende ao principio de unidade de
comando, isto é, um subordinado recebe ordens de um único superior , que , por sua
vez, as recebe daquele que lhe é imediatamente superior. O outro principio pelo qual se
orienta esse tipo de organização é o da unidade de direção, ou seja, um grupo de
funções ou serviços está sob uma única direção.
A organização linear tem suas origens nas organizações militares , onde a disciplina
constituía a chave da estrutura e nunca havia autoridade repartida no mesmo nível ,
mas sempre autoridade vertical, do primeiro posto de comando ao mais inferior.

Contudo, a organização linear , sob esta forma mais elementar, não é muito comum em
nosso dias, dada a complexidade das organizações modernas , com alto grau de
especialização e divisão do trabalho. Em seu lugar encontra-se um tipo mais complexo
de estrutura linear e mais compatível com a empresa moderna, que é o tipo linear
departamental ou por departamentos.

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Departamento designa uma área , divisão ou segmento distinto de uma empresa,


sobre o qual o administrador ( seja diretor, gerente , chefe , supervisor ) assume
autoridade linear para o desempenho de atividades especificas. A
departamentalização refere-se à estrutura organizacional do nível tático ou
departamental da empresa. A departamentalização pode se apresentar sob uma
variedade de tipos, à escolha das empresas.

• Departamentalização por funções: É também chamada departamentalização


funcional. Ela se baseia nas funções de cada departamento, como finanças,
marketing, produção ou operações, recursos humanos. Procura agrupar órgãos
e cargos por funções para aproveitar a integração de conhecimento, habilidades
e processos de trabalho em uma só unidade. A departamentalização por funções
enfatiza a especialização ao reunir as pessoas segundo sua especialidade.

• Departamentalização por produto ou serviço: Existe quando a empresa


pretende enfatizar seus produtos e serviços e não as suas funções internas. É a
departamentalização que procura reunir todas as atividades com seu produto ou
serviço a fim de melhor coordenar as atividades requeridas para ele. Enquanto a
departamentalização por função focaliza a organização interna da empresa ( em
suas funções internas ) , a departamentalização do produto ou serviço põe o foco
principal naquilo que a empresa produz.

• Departamentalização por clientela: constitui o foco nos clientes que a empresa


quer servir. A empresa diferencia-se em função das características de seus
clientes reais ou potenciais. Constitui a forma de departamentalização mais
extrovertida, porque nada tem a ver com as funções internas ou com os produtos
ou serviços produzidos pela empresa. Contudo , a departamentalização por
clientela quase sempre esta restrita à área de marketing, envolvendo vendas e
credito.

• Departamentalização por processos: também, denominada


departamentalização por processamento, é quase sempre restrita ao nível
operacional das empresas industriais e de serviços. Refere-se à maneira de
agrupar unidades pela sequencia do processo produtivo e operacional ou pelo
arranjo físico e disposição dos equipamentos de produção.
• Estrutura matricial : também chamada de matriz ou organização em grade,
constitui uma combinação da departamentalização por função e por produto.
Enquanto a departamentalização por função esta focada na organização interna,
a departamentalização por produto focaliza o bem a ser produzido. Trata-se de
uma estrutura mista que permite lidar melhor com a complexibilidade. Na
estrutura matricial, as funções oferecem os recursos necessários, enquanto os
produtos oferecem os resultados da empresa. A organização matricial permite
que tanto as funções como os produtos sejam focalizados com intensidade.
• Estrutura por redes: A estrutura em rede permite que varias empresas ou
departamentos distantes fisicamente entre si possam trabalhar em conjunto e
de maneira integrada e articulada.


Organização funcional
Esse é o tipo de estruturação que se configura de modo que cada parte da organização
é dividida e agrupada de acordo com sua finalidade. Neste tipo de organização, a base
é a especialização e distinção das funções. Como por exemplo, em uma empresa pode
haver um setor de marketing, outro de vendas e um de produção.
Isso significa que um colaborador não terá somente um gestor para se reportar, mas
vários — cada um de uma especialidade. Na organização funcional, uma especialidade
não interfere na outra e as tomadas de decisão não são pautadas pela hierarquia. Um
gestor especialista em comunicação, por exemplo, não poderá tomar decisões sobre o
financeiro, mesmo que este gestor de comunicação esteja há mais tempo na empresa.

Geralmente, esse é o tipo de estrutura que funciona muito bem para pequenas e médias
empresas, uma vez que cada setor poderá contar com o talento e conhecimento de seus
colaboradores. Principalmente em empresas que já são mais estáveis, com ambiente
interno e externo fora da rota de sofrerem mudanças muito rápidas e constantes.
As principais desvantagens desse modelo se dá pela dificuldade de integração entre os
setores. Já que cada equipe é independente no que se refere às tomadas de decisões e
atividades executadas. Assim como a coordenação e comunicação entre os diferentes
setores, que podem ser dificultadas pelos limites organizacionais ao terem várias áreas
separadas.
Além disso, os próprios colaboradores da empresa acabam perdendo boa parte da visão
global do negócio. Levando em consideração que ficam muito focados e especializados
em sua própria área de trabalho. O que leva a não conseguirem atender muito bem
outros setores da empresa, dificultando seu alinhamento aos objetivos estratégicos do
negócio como um todo.
Para resolver esse problema, é preciso que sejam definidas medidas que possam suprir
essa falha, dessa forma a empresa poderá apenas usufruir das vantagens desse
modelo.
Organização linha-staff
O terceiro tipo de organização empresarial se trata de uma espécie de junção da
organização linear e funcional, eliminando possíveis desvantagens e potencializando as
características positivas dessas organizações. Aqui, os diferentes setores da empresa
assumem tanto as funções de linha, que estão relacionadas às tomadas de decisões da
empresa, quanto às funções de staff de outros setores, que estão diretamente ligadas à
assessoria e aconselhamento.
Para entender melhor, imagine o setor administrativo-financeiro de uma empresa. Esse
setor é responsável pela tomada de decisões sobre investimentos, planejamento
estratégico e gastos da empresa. Ao mesmo tempo que, também, é responsável por
assessorar outros setores sobre quais as melhores maneiras de utilizar o orçamento
disponibilizado, aconselhando na função de especialista, mas sem interferir na tomada
de decisão de outras áreas.
Basicamente, na organização linha-staff, a hierarquia está presente ao mesmo tempo
em que existem órgãos e setores especializados. De modo geral, esses setores podem
ser divididos em dois tipos:
• Órgãos de Linha: são aqueles que estão ligados à execução de tarefas e trazem
características da organização linear;
• Órgãos de Staff: são responsáveis por prestar assessoria e serviços
especializados. Traz características da organização funcional.
Na Organização Linha-Staff existe uma combinação eficiente da hierarquia, autoridade
e especialidades. Este tipo de organização permite que haja uma integração entre os
colaboradores das mais diversas áreas. Por se tratar de um modelo estrutural mais
recente, é muito utilizado por marcas modernas, que possuem ambientes e modelos de
trabalho dinâmicos e interativos.
Os principais benefícios de implantação desse modelo de estruturação estão na
combinação dos outros dois citados acima. Já que essa junção permite uma hierarquia
e especialização dentro da empresa ao mesmo tempo. Além de a função staff dos
setores possibilitar maior interação entre os profissionais, que são capazes de utilizar
conhecimentos de especialistas de seus colegas para melhorar a forma de trabalho da
equipe de forma geral.
Mas, assim como os outros dois, também possui suas desvantagens. Sendo que a
principal delas está relacionada à possibilidade de haver confusão entre as funções dos
gestores. Resultando na interferência do gestor de uma área em outra que não está sob
sua autonomia. Dessa forma, é comum que haja conflitos e acúmulos de funções,
situações que precisam ser muito bem analisadas e sanadas.
Conheça as principais perspectivas das organizações empresariais
De acordo com a finalidade econômica, as organizações podem ser classificadas em:
Com Fins Lucrativos ou Sem Fins Lucrativos. As que se encaixam no primeiro conjunto
são aquelas que fornecem produtos e/ou serviços e os comercializa com a finalidade de
obtenção de lucro. Podem ser empresas industriais, comerciais ou de prestação de
serviços.
Já as que se enquadram no segundo conjunto são exemplificadas por: associações de
classe, como sindicatos e federações; instituições religiosas; agremiações, como clubes
esportivos, centrais de compras; e associações com objetivos sociais, como ONGs que
promovem assistência social, cultura, preservação do meio ambiente, entre tantas
outras.
Sobre suas funções desempenhadas, podem ser separadas por grupos, baseando-se em
sua atividade principal. Exemplos de modelos são: cultural; política; recreação;
educação; serviços; etc. A partir dessa classificação podemos definir igrejas como
organizações culturais e escolas como organizações educacionais (ou de educação).
No que se refere ao porte da organização empresarial, elas são classificadas como
microempresa, pequena empresa, empresa de médio porte e empresa de grande porte.
Essas classificações levam em consideração o valor do faturamento mensal ou o número
de colaboradores de cada empresa. Consequentemente, cada empresa só pode ser
inserida em uma destas quatro classificações.
Para isso, os critérios estão estabelecidos de acordo com leis e metodologias dos órgãos
competentes, tais como: Presidência da República (a exemplo da Lei 123 de 14 de
dezembro de 2006), Receita Federal e IBGE no Brasil. Lembrando que cada país possui
seus critérios específicos.

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