UD I: Lança-Rojão 84 mm (AT-4)
a. Apresentação, nomenclatura e manejo do AT-4
- Identificar as características do AT-4. (FACTUAL)
É um armamento de peso reduzido e manejo simples, possuindo grande poder de letalidade e um alcance efetivo
longo se comparado a outros armamentos de sua classe;
b. Para identificação dos itens, o sistema de arma AT-4 apresenta faixas coloridas, próximas ao punho, obedecendo o
seguinte código de cores
DADOS NUMÉRICOS
a. Peso ............................................................... 6,7 kg
b. Calibre ............................................................ 84 mm
c. Comprimento .................................................. 1 m
d. Peso da granada ............................................. 1,8 Kg
e. Velocidade inicial ............................................. ± 250 m/s
f. Alcance eficaz .................................................. 300 m
g. Alcance máximo.............................................. 2100 m
h. Penetração em blindagem ............................... 400 mm
- Identificar a nomenclatura do AT-4. (FACTUAL)
b. Mecanismo de disparo - Apresenta externamente o botão de disparo e três dispositivos de segurança:
1. pino de segurança
2. Alavanca de armar
3. Registro de segurança.
O AT-4 não pode disparar, a menos que todas as seguranças tenham sido desfeitas.
Munições
(1) A munição consiste de duas partes:
(a) conjunto do estojo; e
(b) granada de alto explosivo anticarro.
- Executar o manejo do AT-4. (PROCEDIMENTAL)
INSPEÇÃO - Ao receber um AT-4, proceda as seguintes verificações:
(1) colocação do pino de segurança;
(2) alavanca de armar na posição SEGURANÇA.
(3) coifa do lançador intacta e em posição;
(4) código do tipo de lançador (AMARELO para o AT-4);
(5) aparelho de pontaria;
(6) difusor livre de obstruções;
(7) registro de segurança; e
(8) aspecto geral e integridade de toda a arma.
Transporte
Em bandoleira
A tiracolo
Em alerta
b. Técnica de tiro do AT-4
- Descrever a técnica de tiro do AT-4. (FACTUAL)
Técnica de tiro
1. Retirar o pino de segurança
2. Liberar a coronha e o punho
3. Colocar o At4 no ombro
4. Liberar o aparelho de pontaria
5. Liberar a alavanca de armar
6. Ajustar a Alça de mira para o alcançe aproximado do alvo
7. Verificar se a área sujeita ao sopro está livre
8. Firmar o lançador sobre o ombro
9. Apontar
10. Agir o registro de segurança
Acionar o botão de disparo
Posição de tiro
De pé
De joelhos
Sentado
Deitado
Cancelamento do tiro
1. Liberar o registro de segurança
2. Posicionar a alavanca de armar na posição de segurança
3. Colocar o pino de segurança
4. Registrar 200m na Alça de mira e rebater o aparelho de pontaria
5. Rebater a coronha e o punho
Procedimento em caso de nega
1. Manter a arma apontada para o alvo por 30s
2. Engatilhar a arma
3. Pressionar o registro de segurança
4. Acionar o botão de disparo
Caso a nega persista
1. Manter a arma apontada para o alvo por 30s
2. Colocar a armaem Segurança
3. Tratar como munição falhada
- Realizar os procedimentos para a execução do tiro do AT-4 (PROCEDIMENTAL)
Medidas de segurança
Ângulo total de 90º
Técnica de tiro
1. Retirar o pino de segurança
2. Liberar a coronha e o punho
3. Colocar o At4 no ombro
4. Liberar o aparelho de pontaria
5. Liberar a alavanca de armar
6. Ajustar a Alça de mira para o alcançe aproximado do alvo
7. Verificar se a área sujeita ao sopro está livre
8. Firmar o lançador sobre o ombro
9. Apontar
10. Agir o registro de segurança
Acionar o botão de disparo
UD II: Metralhadora 7,62 MAG
a. Apresentação, características, acessórios e sobressalentes, munição da Mtr 7,62 MAG
- Identificar as características da Mtr 7,62 MAG. (FACTUAL)
APRESENTAÇÃO
A metralhadora “MAG” é uma arma coletiva, automática e foi concebida com o propósito de colocar a disposição
das tropas uma arma de apoio de Infantaria, utilizando cartucho de 7,62 mm, com grande velocidade de tiro e
dispondo de uma grande reserva de potência, sua principal e excepcional qualidade.
CARACTERÍSTICAS
a. Designação
Referência numérica. . . . . . . . . . . . . . .NEE 1005 1063 756
Indicativo militar. . . . . . . . . . . . . . . . . Mtr 7,62M971
Nomenclatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Metralhadora 7.62 M971 “ MAG”
b. Classificação
Quanto ao tipo. . . . . . . . . . . . . . . . . . Portátil
Quanto ao emprego. . . . . . . . . . . . . . .Coletiva
Quanto ao funcionamento. . . . . . . . . . Automática
Princípio de funcionamento. . . . . . . . . Ação dos gases por tomada, no terço médio do cano.
Quanto a refrigeração. . . . . . . . . . . . . A ar
Quanto a espécie de tiro. . . . . . . . . . . Tiro direto
c. Alimentação
Carregamento. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . Retrocarga
Carregador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fita metálica de elos articuláveis
Capacidade. . . . . . . . . . . 50 cartuchos, por fita, acondicionadas emc cofres com capacidade de 50 ou 250 cartuchos.
Sentido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pela esquerda
d. Raiamento
Números de raias. . . . . . . . . . . . . . . . . 04 (quatro)
Sentido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Da direita para esquerda
e. Aparelho de Pontaria
Alça de mira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tipo lâmina basculante com o cursor e visor, graduados de 100 em 100 m.
Massa de mira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Regulável em altura e direção
Ângulo ceifa (sobre o bipé). . . . . . . . . . .+ ou - 50º (880 milésimos)
Ângulo de ceifa (sobre reparo 7,62 M971 Ter). . . . . . . . . . . . . . . . . . . Em direção + ou - 67º (1200 milésimos). Em
altura + ou - 30º
f. Dados Numéricos
Calibre. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 7,62 mm
Peso da metralhadora. . . . . . . . . . . . . . . 10,8 Kg
Peso do grupo do cano. . . . . . . . . . . . . . 2,8 Kg
Peso do reparo 7.62 M971 Ter. . . . . . . . 10,45 Kg
Comprimento da Mtr com quebra chamas...1,255 m
Comprimento do cano. . . . . . . . . . . . . . . 0,545 m
Velocidade inicial do projétil. . . . . . . . . . 840 m/s
Velocidade de tiro (regulável). . . . . . . . . .600 a 1000 t/m
Alcance máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.800 m
Alcance/utilização sobre bipé. . . . . . . . . .. 800 m
Alcance de utilização sobre reparo. . . . . . 1800 m
- Identificar os acessórios e sobressalentes da Mtr 7,62 MAG. (FACTUAL)
- Fita de alimentação M971
- Cofre de Munição
- Cano de troca
- Reforçador para o tiro de festim M971
- Reparo M971 terrestre
- Máquina para carregar elos metálicos
- Bandoleira M971
- Carregador M971
- Estojo para cano de troca
- Estojo de limpeza e de acessórios
- Citar os diversos tipos de munição utilizados na Mtr 7,62 MAG. (FACTUAL)
Car 7,62 M1 Guerra, M1 ou ordinário
Car 7,62 Tr Traçante
Car 7,62 Pf Perfurante
Car 7,62 Ft Festim
Car 7,62 Mj Manejo
b. Desmontagem e montagem de 1º escalão
- Desmontar a Mtr 7,62 MAG em 1° escalão. (PROCEDIMENTAL)
Medidas preliminares
1. Trazer o ferrolho até a retaguarda
2. Colocar o registro de segurança em “S”
3. Abrir a tampa da caixa da culatra
4. Levantar a mesa de alimentação, Verificar se a câmara está vazia de forma tátil e visual, Abaixar a
mesa de alimentação e Fechar a tampa da caixa da culatra
5. Colocar o registro de segurança em “F”
6. Agindo na tecla de gatilho, levar as peças móveis a frente, segurando a alavanca de manejo
Desmontagem
1) Retirar o quebra-chamas
2) Retirar o cano
3) Desmontar o Regulador de Gases
4) Retirar a Coronha
5) Retirar o Conjunto Recuperador
6) Retirar o Conjunto Êmbolo-Corrediça-Ferrolho-Culatra Móvel
7) Retirar o Mecanismo da Armação
Medidas Complementares
- Fechar a tampa da caixa da culatra
- Engatilhar a arma
- Desengatilhar a arma.
ORDEM DAS PEÇAS APÓS A DESMONTAGEM DE
1º ESCALÃO
- Quebra-chamas
- Anel regulador do escape de gases
- Meia luvas do regulador de gases
- Regulador de gases
- Cano
- Coronha
- Conjunto recuperador
- Êmbolo-corrediça-ferrolho-culatra móvel
- Eixo da armação
- Armação
- Caixa da culatra-cilindro de gases-bipé
- Montar a Mtr 7,62 MAG. (PROCEDIMENTAL)
A montagem é executada na ordem inversa da desmontagem
1) Colocar o Mecanismo da Armação
2) Colocar o Conjunto Êmbolo-Corrediça-Ferrolho-Culatra Móvel
3) Colocar o Conjunto Recuperador
4) Colocar a Coronha
5) Montar o Regulador de Gases
6) Colocar o cano
7) Colocar o quebra-chamas
- Relacionar as partes e peças principais da Mtr 7,62 MAG. (CONCEITUAL)
- Executar os procedimentos de manutenção preventiva da Mtr 7,62 MAG. (PROCEDIMENTAL)
Limpar a alma e o cano
Lubrificar, sem excesso, o mecanismo da culatra e as partes que se atritam;
Manter limpo o regulador de gases ( usar o raspador);
Manter muito limpas a câmara de saída dos gases e a cabeça do êmbolo (usar os raspadores);
Limpar o interior da caixa da culatra especialmente as guias do mecanismo de fechamento e disparo;
Se necessário, utilize querosene;
Usar o jogo de pequenas hastes para a limpeza dos seguintes pontos:
Orifícios de passagem dos gases;
Orifícios de passagem dos gases no regulador e orifícios de escape no bloco do cilindro de gases;
Orifícios do cilindro de gases;
Orifícios do anel regulador.
Manutenção após o tiro:
Uso do querosene;
Limpeza sempre de dentro para fora;
Bolsa de ferramentas do 1° escalão.
c. Manejo da Mtr 7,62 MAG 1 -
- Executar as operações de manejo da Mtr 7,62 MAG e do reparo terrestre M971. (PROCEDIMENTAL)
a. Municiar a Fita
b. Alimentar
c. Carregar
d. Travar
e. Destravar
f. Disparar
g. Escolha da Cadência
h. Reforçador para o Tiro de Festim
i. Manejo do Bipé
j. Colocação do Carregador
l. Colocação da fita de 50 cartuchos na caixa.
- Empregar os procedimentos para execução da pontaria precisa da Mtr 7,62 MAG utilizando o reparo terrestres
M971. (PROCEDIMENTAL)
d. Funcionamento e incidentes de tiro da Mtr 7,62 MAG 3 -
- Explicar o funcionamento sumário da Mtr 7,62 MAG (CONCEITUAL)
Posição inicial da Arma
Mecanismo da culatra retido pela armadilha
Fita de alimentação municiada introduzida na arma, estando fechada a tampa da caixa da culatra
O funcionamento da Mtr “MAG” é estudado em quatro partes:
- Funcionamento das peças móveis
- Avanço das peças móveis:
(1) Desengatilhamento;
(2) Carregamento;
(3) Extração (1ª fase);
(4) Fechamento;
(5) Trancamento;
(6) Percussão.
- Ação dos gases;
- Recuo das peças móveis.
(1) Desengatilhamento;
(2) Carregamento;
(3) Extração (1ª fase);
(4) Fechamento;
(5) Trancamento;
(6) Percussão.
- Funcionamento do mecanismo de alimentação
Posição Inicial
- Mecanismo da culatra armado
- Fita de alimentação introduzida
- 1º cartucho sobre a via de alimentação
A alimentação ocorre em duas fases:
- Avanço das peças móveis
- Recuo das peças móveis
- Funcionamento do mecanismo do gatilho e registro de segurança
É concebido para assegurar:
- 1° posição de segurança mecânica
- 2° posição de tiro automático
O registro de segurança não pode ocupar a posição “S” quando o mecanismo está para a frente, na posição
“não armado”.
•
- Funcionamento do amortecedor de recuo.
Ação de frenagem do anel de freio nas paredes do tubo.
Compressão das arruelas de BELLEVILLE.
Explicação do Funcionamento das peças móveis
É dividido em 3 partes:
Avanço das peças móveis
Ação dos gases
Recuo das peças móveis
A. AVANÇO DAS PEÇAS MÓVEIS C. Recuo das peças móveis
1. DESENGATILHAMENTO DESTRANCAMENTO
2. CARREGAMENTO EXTRAÇÃO PRIMÁRIA
3. EXTRAÇÃO 1ª FASE ABERTURA
4. FECHAMENTO EXTRAÇÃO 2ª FASE
5. TRANCAMENTO EJEÇÃO
6. PERCUSSÃO ENGATILHAMENTO
B. Ação dos gases
Avanço das peças móveis
O conjunto êmbolo-corrediça-ferrolho-culatra móvel, encontra-se retido à retaguarda, com a extremidade posterior
da armadilha no cavado existente em baixo da corrediça.
A armadilha é mantida nesta posição por sua mola.
1) Desengatilhamento
Ao ser acionado o gatilho, a ação deste provoca a descida da armadilha, liberando, assim, a corrediça. O
mecanismo da culatra avança, então, sob a ação das molas recuperadoras.
2) Carregamento
O talão da culatra móvel encontra o culote do primeiro cartucho empurrando-o para a câmara (Fig 1, a). A
parte côncava do ferrolho entra, então, em contato com as extremidades das guias principais anteriores da
culatra móvel, fixadas nas paredes laterais da caixa da culatra, o que obriga o ferrolho a baixar-se (Fig 1, b).
Continuando seu movimento para frente, a culatra móvel completa a introdução do cartucho na câmara.
3) Extração (1ª fase)
No final da introdução o extrator se afasta e permite ao culote do cartucho se colocar na cubeta da culatra
móvel, por trás da garra do extrator. Quando o cartucho está completamente na câmara, com seu culote
completamente alojado no respectivo alojamento, a culatra móvel se detém contra a superfície posterior do
cano.
4) Fechamento
Durante esse tempo, a corrediça continua seu movimento para frente, e por intermédio da biela, abaixa
ainda mais o ferrolho, cuja superfície de fechamento vem se colocar diante do suporte de trancamento. A
arma está assim fechada
5) Trancamento
A corrediça continua seu movimento para a frente ainda numa curta distância, caracterizando assim o
trancamento. O movimento da corrediça para a frente se detém no momento em que suas projeções
anteriores batem na parte posterior do cilindro de gases.
6) Percussão
O movimento final da corrediça provoca a saída do percussor no orifício de percussão na culatra móvel, o
que ocasiona a percussão do cartucho (Fig 1, d). Desta maneira, o disparo não pode ocorrer senão com a
arma completamente trancada.
b. Ação dos Gases
Após se efetuar o disparo, no momento em que o projétil ultrapasse o orifício do cano, correspondente à
tomada de gases, uma parte dos gases passa por este orifício, para o regulador e, deste último, para o
cilindro de gases. O êmbolo do cilindro e a corrediça, que são solidários, são lançados, assim, para trás.
c. Recuo das peças móveis
Com a ação dos gases sobre o êmbolo, este passa a recuar, acontecendo o mesmo com a corrediça, o
ferrolho e a culatra móvel, que lhes são solidários.
1) Destrancamento
No princípio deste movimento para trás, a corrediça provoca o retrocesso do percussor, solidário à
corrediça, e arrasta a biela, a qual se liga, por um lado à corrediça e por outro ao ferrolho. A biela, atuando
sobre o ferrolho, arrasta-o entre as extremidades, em forma de ressaltos, das guias principais anteriores da
culatra móvel, obrigando o ferrolho a efetuar um deslocamento para cima, sob a ação da biela, e para trás,
sob o efeito do contato entre a parte côncava do corpo do ferrolho e o ressalto.
2) Extração Primária
Tal ação da biela provoca o arrastamento lento e progressivo do corpo do ferrolho, o qual, por intermédio
do extrator, desloca o estojo da câmara. (Fig 1, e). É a isto que se convencionou chamar de “extração
primária”, que permite, às armas que a possuem, um funcionamento particularmente suave e isento de
ações bruscas, causadoras de incidentes.
3) Abertura
Prosseguindo a corrediça em seu movimento de recuo, a parte posterior do ferrolho é levantada até
desprender-se completamente do suporte de trancamento; a arma está assim aberta.
4) Extração (2ª fase)
O corpo do ferrolho pode então recuar livremente, arrastando para trás a culatra móvel, completando,
assim, a extração do estojo, preso ao extrator.
5) Ejeção
Completada a extração, o ejetor expulsa, para baixo, o estojo, através da janela de ejeção
6) Engatilhamento
Durante seu movimento para trás, o mecanismo da culatra provoca a compressão da mola do conjunto
recuperador. No final do movimento, a corrediça se choca contra o tampão do amortecedor, alojado no
bloco posterior, o qual limita o movimento de recuo do mecanismo.
Nesse momento, se o atirador liberou o gatilho , a corrediça se prende na parte posterior da armadilha e o
mecanismo permanece aberto e engatilhado. Se o atirador mantém o gatilho acionado, o movimento do
mecanismo para frente recomeça, tal como foi descrito.
- Sanar os incidentes de tiro da Mtr 7,62 MAG. (PROCEDIMENTAL)
1ª Ação imediata
1. Manter a arma em posição de tiro.
2. Engatilhar o mecanismo e assegurar-se que o mesmo permanece na sua posição posterior.
3. Colocar o registro de segurança na posição de segurança “S”.
4. Abrir a tampa da caixa da culatra e retirar a fita de alimentação.
5. Colocar o registro de segurança na posição de fogo “F” e trabalhar sobre o gatilho para fechar o
mecanismo.
6. Engatilhar novamente o mecanismo.
7. Recolocar a fita de alimentação, assegurando-se que os primeiros cartuchos estão corretamente
colocados.
8. Fechar a tampa da caixa da culatra.
9. Reiniciar o tiro.
2ª Ação Imediata
Se a primeira ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações:
1. Realizar as seis primeiras operações descritas na primeira ação imediata.
2. Fechar o regulador de gases, de um ou dois entalhes (1 ou 2 “cliques”).
3. Recolocar a fita de alimentação.
4. Fechar a tampa da caixa da culatra.
5. Reiniciar o tiro.
3ª Ação imediata
Se a segunda ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações:
1. Realizar as seis primeiras operações descritas na primeira ação imediata.
2. Mudar o cano.
3. Recolocar a fita de alimentação.
4. Fechar a tampa da caixa da culatra.
5. Reiniciar o tiro.
6. Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal após a realização dessas operações, é necessário
determinar a causa do incidente e realizar a sua correção, a menos que a correção seja operação de
um escalão superior, caso em que a arma deve ser enviada para reparos.
Incidentes de tiro
e. Técnica de tiro da Mtr 7,62 MAG 6 -
- Relacionar os elementos da trajetória e dispersão do tiro da Mtr 7,62 MAG. (CONCEITUAL)
Elementos de trajetória
1. Origem da tragetória (O) - Ponto em que o projétil deixa o cano da arma
2. Ponto de encontro (P) - Ponto em que o projétil encontra o alvo ou o terreno
3. Vértice da trajetória (V) - Ponto mais elevado da trajetória
4. Ramo ascendente da trajetória (OV) - Parte da trajeória compreendida entre a Origem da tragetória e o
vértice da trajetória
5. Ramo descendente da trajetória (VP) - Parte da trajetória compreendida entra o Vértice da trajetória e o
Ponto de encontro
6. Distância de tiro ou alcance (OP) - Distância entra origem da trajetória e o ponto de encontro
7. Flexa (VN) - Altura do vértice da trajetória
8. Objetivo de tiro ou alvo - Elemento inimigo ou ponto do terreno contra o qual são dirigidos os tiros
9. Linha de tiro (OT) - prolongamento do eixo do cano
- Relacionar os tiros da Mtr 7,62 MAG. (CONCEITUAL)
- Relacionar os gêneros e regimes de tiro da Mtr 7,62 MAG. (CONCEITUAL)
- Realizar os procedimentos para a ajustagem e o controle do tiro da Mtr 7,62 MAG. (PROCEDIMENTAL)
- Realizar os procedimentos para a execução do tiro amarrado, no intervalo ou flanco de tropa.
(PROCEDIMENTAL)
- Confeccionar o roteiro de tiro da Mtr 7,62 MAG. (PROCEDIMENTAL)
UD III: Mrt Leve
a. Apresentação, nomenclatura, montagem e desmontagem 2 -
- Explicar as características do Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt. (CONCEITUAL)
Morteiro Hotchkiss
Generalidades
Capacidade de bater alvos desenfiados
Poder de destruição
Intervenção no combate através do Apoio de Fogo
Características
Alma ........................................... Lisa
Trajetória .................................... Curva
Emprego ..................................... Coletivo
Carregamento ............................. Antecarga
Cadência ..................................... 20 TPM
Calibre ........................................ 60mm
Ângulo de elevação .................... 40º à 85º
Campo de tiro ..............................235” à 345”
Alcançe máximo de utilização ... 2050m
Raio de ação da Gr AE ............... 10m
Peso
Tubo ............................ 3,9 kg
Placa base .................... 6,4 kg
Bipé ............................. 5,4 kg
Total ............................ 15,7 kg
Comprimento do tubo ............... 72,4 cm
Morteiro Brandt
Características
Alma ........................................... Lisa
Trajetória .................................... Curva
Emprego ..................................... Coletivo
Carregamento ............................. Antecarga
Cadência Máxima.....................................30 à 35 TPM
Cadência Normal.....................................18 TPM
Calibre ........................................ 60mm
Ângulo de elevação .................... 40º à 85º
Ângulo de tiro horizontal ........... 125”
Alcançe de utilização .................. 1000m
Alcançe máximo de utilização .... 2000m
Peso
Tubo ............................ 5,81 kg
Placa base .................... 5,81 kg
Bipé ............................. 7,44 kg
Total ............................ 19,06 kg
Comprimento total .................... 72,6 cm
- Relacionar a nomenclatura das peças e partes principais do Mrt 60 mm Hotchkiss. (CONCEITUAL)
Partes principais Brandt
Partes Principais Hotchkiss
1. Cano
Tubo
Munhão esférico
Culatra
Alojamento do percutor
Percutor
2. Placa Base
Alvéolo
Alça de transporte
Retém do munhão esférico
Nervuras
Garras
3. Bipé
Sapatas
Pernas
Corrente limitadora
Tubo guia
4. Mecanismo de nivelamento transversal
Volante de travamento
Haste do mecanismo de nivelamento transversal
Manga de chamada
5. Amortecedores
6. Conjunto de pressão
Alavanca do conjunto de pressão
Braçadeira
7. Mecanismo de pontaria em direção
Tambor das derivas
Dividido em 100 milésimos
Colimador
Possui uma linha de referência horizontal e outra vertical “linha de fé”
Prato das derivas
Graduado de 0 à 6400 de 100 em 100 milésimos (360º), o intervalo é complementado pelo
tambor das derivas. Registra a direção do Tiro
8. Mecanismo de pontaria em elevação
Tambor das alças
Dividido em quartos de Grau
Setor das alças
Graduado de 40º à 90º. Registra dados referentes a distância do tiro
- Desmontar o Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt em primeiro escalão. (PROCEDIMENTAL)
- Montar o Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt em primeiro escalão. (PROCEDIMENTAL)
b. Munição e funcionamento 2 -
- Citar os tipos de munição e espoleta do Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt. (FACTUAL)
3. IDENTIFICAÇÃO - COR DAS GRANADAS
a. Gr alto-explosiva - verde oliva (com inscrições em amarelo).
b. Gr fumígena - cinza com faixa amarela (com inscrições em amarelo).
c. Gr iluminativa - cinza (com inscrições em preto).
d. Gr de exercício - azul (com inscrições em branco).
e. Gr de manejo - preta (com inscrições em branco).
Tipos de munição
Gr Alto-Explposiva
Gr Fumígena
Gr Iluminativa
Gr de exercício
Gr de Manejo
Gr AE MK-61
Compriimento total .................. 307,5 mm
Peso total ................................. 1,720 kg
Peso do corpo .......................... 1,220 kg
Peso do TNT ............................ 0,260kg
Carga de projeção
1 cartucho de projeção
4 suplementos
Com 4 S+ cargas o alcance máximo é de 2050m
Gr Fumígena
Produz uma cortina de fumaça no local de impacto
Empregada para cegar o inimigo ou sinalizar
Gr Iluminativa
Compriimento total .................. 319 mm
Peso total ................................. 1,500 kg
Alcance .................................... 300m à 1700m
Composto iluminante ............... Magnésio
Espoleta de tempo .................... 7s à 35s
Empregada para iluiminação de área e sinalização
Gr de exercício
Composta de uma mistura inerte
É armada com espoleta de manejo v19 pai
Gr de manejo
Completamente inerte
Empregada para instruções
- Caracterizar as diferenças entre a munição do Mrt 60 mm Hothckiss e Brandt. (CONCEITUAL)
- Caracterizar as medidas de segurança no manuseio da munição Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt. (CONCEITUAL)
1. Proteger da lama, areia, terra, sujeira e água
2. Nao expor ao sol
3. Proteger o suplemento da umidade
4. Não desmontar a espoleta
5. Não remover Gr falhadas, destruir no local
6. Não deixar partes do corpo acima do tubo ao atirar
7. Suplementos são altamente inflamáveis
c. Manejo, incidentes de tiro e manutenção
- Executar as operações de manejo (armar e desarmar) do Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt. (PROCEDIMENTAL)
Prepara a granada
1. Colocar o cartucho de projeção
2. Colocar os suprimentos
Masnter a simentria
Suplemento tipo ferradura: parte covexa para o interior
3. Colocar o detonador com o orifício voltado para a espoleta
4. Colocar a espoleta usando a chave da espoleta
ARMAR O MORTEIRO 60 mm
Para armar o Mrt, é preciso que esteja estabelecida a direção inicial de tiro
1) Coloque a placa-base no solo de modo que seu anto anterior esquerdo fique encostado na baliza da placa-base.
2) Deixe a placa-base perpendicular à linha formada pelas balizas.
3) Retire a placa-base e cave um buraco para acomodar a placa base. 45º
4) Coloque a placa-base em seu buraco, pegue o tubo e encaixe o munhão esférico no alvéolo da placa-base.
5) Una o bipé ao tubo, leve as pernas do bipé para frente e abra as pernas até ouvir o ruído de encaixe dos reténs.
Solte dez voltas no parafuso de elevação.
6) Coloque o parafuso de direção no centro e o tubo guia na vertical.
7) Pegue o aparelho de pontaria e registre a deriva zero ou Pt 32 Tb 100, alça 62 graus
e coloque o aparelho no Mrt.
8) Aponte o Mrt na baliza de pontaria, colocando a linha de fé do colimador no bordo esquerdo do aparelho de
pontaria.
9) Coloque as bolhas em reparo.
10) Crave as sapatas no solo e novamente aponte e nivele o Mrt.
- Sanar os incidentes de tiro do Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt com tranquilidade. (PROCEDIMENTAL)
Os principais incidentes de tiro ocorrem quando a granada é introduzida no interior do tubo e o tiro não parte, em
geral é quando a granada bate no percutor e a carga de projeção não funciona. Raramente a granada fica presa dentro
do tubo sem bater no percutor
1. O atirador deve chuta com o calcanhar o tubo para facilitar o deslizamento da granada e espera 1 minuto antes
de retirar a granada para evitar um acidente
2. O atirador solta o tubo da placa base e levanta a culatra até que a granada deslize lentamente para a boca.
Jamais deve-se voltar a culatra do morteiro devolta a posiçã abaixada antes de se retirar a granada do tubo
3. O auxiliar do atirador para a granada na boca do cano, segura a granada, localiza a posição do pino de
segurança, e introduz o pino de segurança
4. A atirador abaixa a culatra e tranca o munhão esférico ao alvéolo e reinicia o tiro, se outro incidente ocorrer
deve-se verificar se o percutor está firmemente atarrachado.
- Empregar, com cuidado, os procedimentos de manutenção do Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt.
(PROCEDIMENTAL)
Interior do tubo
1. Prender um pano ou estopa na haste de limpeza do cano para retirar detritos que estejam no cano
2. Substituir os panos ou estopas e continuar a limpeza até que saiam limpos
3. Introduzir um pano embebido em óleo lubrificante para obter uma fina camada cobrindo toda a superfície
interna
Percutor
1. Retirar o Percutor
2. Limpar e lubrificar o alojamento do percutor com algodão
3. Limpar e lubrificar o percutor com algodão
4. Verificar se não tem resíduos na rosca do alojamento do percutor e no percutor
5. Recolocar o percutor
Reparo
1. As partes do bipé e plca base devem estar limpas
2. As partes móveis e polidas devem contem uma fina camada de óleo
d. Técnica de tiro
- Emitir os comandos para a realização do tiro dos Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt (PROCEDIMENTAL)
- Executar a regulação do tiro dos Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt (PROCEDIMENTAL)
- Confeccionar o boletim de tiro dos Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt (PROCEDIMENTAL)
- Identificar as diferenças entre a técnica de tiro do Mrt 60 mm Brandt e do Mrt 60 mm Hotchkiss.
(PROCEDIMENTAL)
- Obter os dados iniciais para a realização do tiro com o Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt. (PROCEDIMENTAL)
- Utilizar a régua e a tabela de tiro do Mrt 60 mm Hotchkiss e Brandt. (PROCEDIMENTAL)
Prato das derivas 2600
A alça nunca derá omitida
O G E Po Pt Co Ca T A
Comando de tiro do zero
1. Ordem de alerta
Tem a finalidade de alertar a guarnição da peça, “peça atenção”
2. Tipo de granada e espoleta
Tipo de ganada e espoleta (Explosiva retardo)
3. Deriva
Enunciar exatamente como deve ser registrada no aparelho de pontaria: “prato tanto, tembor
tantor”
4. Ponto de pontaria
Árvore
5. Proesso de tiro
Tiro de rajada: “tantos tiros, rajada”
Tiro sobre zona
Tantos tiros, ceifar, carga tal, 16, 57, 116
Tiro ceifante
Tantos tiros, ceifa para a direita - tantas voltas
6. Controle
Quando pronto fogo, a peça atira assim que ela ajutar ela atira, ou ao meu comando que
quando ela terminar ela aguarda o fogo.
7. Carga
8. Tempo
9. Alça
Comando de tiro subsequente
Correção de tiro * 40
D = 1000 + F
N = n*OA
UD IV: Topografia
a. Leis do modelado - 4
Comandamento
Um ponto tem comandamento sobre o outro, quando é mais alto que esse outro
Encosta
É uma superfície inclinada do terreno, que forma um ângulo com o plano horizontal. O grau de inclinação
se chama declive
Tipos de encosta
Encosta Plana ou uniforme: apresenta uma declividade constante
Encosta Convexa: a declividade aumenta a medida que a encosta desce
Encosta Côncava: a encosta de a curvatura voltada para baixo
Colina
Aspecto geral alongado segundo uma direção
Mamelão
Elevação relativamente fraca, cuja forma se asemelha a uma semi-esfera, arredondada no cume
Garupa
É uma forma de terreno em relevo com aspecto da anca de um cavalo
Esporão
É a extremidade de uma garupa que apresenta uma sali~encia mais elevada
Essa saliência em forma de cume da uma importância tática ao esporão, pois permite a instalação de orgão para a
observação de tiro
Espigão
Semelhante a garupa , porém de forma triangular e alongada
Pico
Quando o cume é cônico e elevado
Crista topográfica
Linha a qual a elevação se projeta contra o fundo
Crista militar
A linha formada pela reunião dos pontos de maior cota, dos quais se pode ver e bater com tiros de tragetória tensa o
sopé da elevação
Encostas ou vertentes
Superfícies interiores de um compartimento do terreno onde se defrontas forças adversárias
Sopé
Parte mais baixa das elevações
- Compreender as regras referentes aos talvegues e cursos d’água. (CONCEITUAL)
Talvegue: são linhas que separam as águas que caem sobre uma cordilheira, contraforte ou espigão
1ª lei do modelado
Qualquer curso d’água está compreendido entre duas elevações cujas linhas de crista vão se afastando a
medida que o declive da linha de aguada vai diminuindo
2ª lei do modelado
Quando dois cursos d’água se encontram, a linha de festo que os separa está sensívelmente orientada no
prolongamento do curso d’água restante
3ª lei do modelado
Se dois cursos d’água descem paralelamente uma encosta e tomam direções opostas, as linhas que separam
os cotovelos indicam a depressão mais profunda entre as vertentes e portanto, a existência de um colo
4ª lei do modelado
Se alguns cursos d’água partem dos arredores de um mesmo ponto e seguem direções diversas, há
ordinariamente, na sua origem comum, um ponto culminante
5ª lei do modelado
Se duas nascentes ficam de um lado e lado e de outro de uma elevação, exite um cume na parte
correspondente da linha de crista que as separa
6ª lei do modelado
Em uma zona regularmente modelada, uma linha de crista se baixa quando dois cursos d’água de
aproximam e vice-versa. Ao máximo afastamento correspondente ao cume e ao mínimo, um colo.
7ª lei do modelado
Em relação a dois cursos d’água que correm em níveis diferentes, pode-se afirmar que a linha de crista
principal que os separa, aproxima-se sensivelmente, do mais elevado.
8ª lei do modelado
Sempre que uma linha de crista muda de direção lança um contraforte na direção de sua bissetriz. Esse
contraforte pode ser pequeno mas sempre existente
9ª lei do modelado
Quando dois cursos d’água vizinhos nascem do mesmo lado de uma encosta, um contraforte ou uma garupa
se lança entre os dois e os separa. Na interceção da linha de crista desse contraforte com a linha de crista principal
existe um ponto culminante
10ª lei do modelado
Se um curso d’água se divide em muitos ramos sinuosos e forma ilhas irregulares, pode-se concluir que o
vale é largo e a linha de aguada tem pouca inclinação.
Se, ao contrário, existe um único canal, pode-se concluir que o vale é estreito e profundo e a linha de
aguada é bantante inclinda
Outras leis
O ângulo formado pela direção de dois talvegues no ponto de confluência, é geralmente inferior a 90º. Essa
regra permite indicar na maioria dos casos a direção de um rio
- Compreender as regras referentes às vertentes. (CONCEITUAL)
Vertentes: são linhas que unem os pontos mais baixos de um vale, geralmente correspondendo ao curso d’água
principal ou a uma depressão no terreno
- Compreender as regras referentes às linhas de festo. (CONCEITUAL)
Linhas de festo: são linhas que unem os pontos mais elevados de uma montanha, como os colos ou passos de
montanha
b. Direção e Azimute - 2
- Compreender a unidade de medida angular. (CONCEITUAL)
- Compreender a direção base. (CONCEITUAL)
- Compreender a declinação magnética e a convergência de meridianos. (CONCEITUAL)
- Compreender os diagramas de orientação (CONCEITUAL)
- Compreender a determinação de uma azimute. (CONCEITUAL)
c. Processos de orientação - 2
- Compreender o processo de orientação pelo exame do terreno. (CONCEITUAL)
- Compreender o processo de orientação pela bússola. (CONCEITUAL)
- Compreender o processo de orientação pela interseção à vante. (CONCEITUAL)
- Compreender o processo de orientação pela interseção à ré. (CONCEITUAL)