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Apostila Matematica

Esta apostila de Matemática para o Ensino Médio segue o programa oficial e inclui exercícios e testes com respostas. Os principais tópicos abordados incluem Teoria dos Conjuntos, Funções do 1º e 2º grau, e Conjuntos Numéricos. O material é estruturado em capítulos com explicações teóricas e exercícios práticos para fixação do conteúdo.

Enviado por

gustavoklauck
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Matemática

Esta apostila foi elaborada seguindo rigorosamente o programa


oficial das escolas e contém exercícios e testes com respostas,
inclusive de provas já realizadas.

Direitos reservados - Academiapremilitar.com.br


Cdora. Profª Vera Lucia dos Santos.
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO

ÍNDICE

Capítulo 1 - Conjuntos ....................................................................................................................................03


1. Noções Básicas da Teoria dos Conjuntos ........................................................................................................03
1.1 Elementos, Pertinência ......................................................................................................................................03
1.2 Representação de conjuntos .............................................................................................................................03
1.3 Conjuntos Iguais ..............................................................................................................................................03
1.4 Subconjuntos ........................................................................................................................... .........................03
1.5 Conjunto das partes de um conjunto .............................................................................................................. 04
1.6 Operações com conjuntos ................................................................................................................................04
Exercícios ......................................................................................................................................................... 06
2. Conjuntos Numéricos ................................................................................................................................ .....07
2.1 Conjuntos dos Números Naturais ...................................................................................................................07
2.2 Conjuntos dos Números Inteiros ......................................................................................................................07
2.3 Conjuntos dos Números Racionais .................................................................................................................07
2.4 Conjunto dos Números Irracionais .................................................................................................................... 08
2.5 Conjuntos dos Números Reais ........................................................................................................................08
2.6 Intervalos.............................................................................................................................................................08
2.7 Operações com Intervalos .................................................................................................................................09
Exercícios ..........................................................................................................................................................10

Capítulo 2 - Função do 1º grau....................................................................................................................................12


1. Função do 1º grau ..........................................................................................................................................12
1.1 Função constante.............................................................................................................................................12
1.2 Função linear....................................................................................................................................................12
1.3 Função afim......................................................................................................................................................12
1.4 Zero ou raiz da função afim..............................................................................................................................13
1.5 Pontos de intersecção com eixos do plano.....................................................................................................13
1.6 Funções crescente e decrescente...................................................................................................................13
16.1 Te o r e m a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4
Exercícios.........................................................................................................................................................14

Capítulo 3 - Função Quadrática .............................................................................................................................17


1. Equações do 2º grau ...................................................................................................................................................17
Exercícios ....................................................................................................................................................................17
2. Funções quadráticas ..................................................................................................................................................19
2.1 Definição ....................................................................................................................................................................19
2.2 O gráfico de uma função quadrática é uma parábola ................................................................................................19
2.3 Concavidade ..............................................................................................................................................................19
3. Zeros ou raízes das funções ......................................................................................................................................19
Exercícios ..................................................................................................................................................................20
4. Soma e Produtos das Raízes ....................................................................................................................................21
Exercícios ..................................................................................................................................................................21
5. Inequações do 2º grau ..............................................................................................................................................22
Exercícios ..................................................................................................................................................................22
6. Função Módulo de x f(x) = |x| ....................................................................................................................................24
6.1 Propriedades ............................................................................................................................................................ 24
Exercícios ..................................................................................................................................................................25
Gabaritos....................................................................................................................................................26
CAPÍTULO 1 - CONJUNTOS
1. NOÇÕES BÁSICAS DA TEORIA DOS CONJUNTOS
Vamos expor aqui uma rápida revisão das principais noções da Teoria dos Conjuntos, naquilo que importa ao nosso
objetivo: Conjuntos Numéricos.
CONJUNTO é qualquer coleção de objetos, qualquer amontoado de coisas, tipos, fatos, letras, números, etc.
Estabelecer uma conexão com as idéias aqui apresentadas, com o assunto posterior é muito importante para o real
entendimento da Matemática das Funções.

1.1 - ELEMENTO, PERTINÊNCIA


Na teoria dos conjuntos três noções são aceitas sem definição:

 conjunto
 elemento
 pertinência entre elemento e conjunto
Relação de Pertinência
Seja A um conjunto e x um elemento.

Se x pertence ao conjunto A, escrevemos => x  A,


caso contrário, escrevemos => x  A

1.2 - REPRESENTAÇÃO DE CONJUNTOS


Um conjunto pode ser representado de várias maneiras, por exemplo:

a) escrevendo os seus elementos entre chaves:


A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}

b) indicando uma propriedade que caracteriza seus elementos:


B = { x | x é número natural par} ou
B = { x  lN | x é par}

Também podemos representar um conjunto por diagrama (figuras). Exemplo:


A B U
a) b) c) A B
1. .2 .a .b
.3 .4 .c
.d

A representação do item c chama-se diagrama de “Uenn”

1.3 - CONJUNTOS IGUAIS


Definição: Dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A pertence a B e vice-versa.
Em símbolos :
A = B  { x, x  A x

1.4 - SUBCONJUNTOS
Definição: Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e somente se, todo elemento de A pertence também a
B. Usamos a notação A  B (lê-se A “está contido” em B).
Para indicarmos que A é subconjunto de B. Também podemos utilizar a notação de B  A para expressar a mesma
idéia (B  A lê-se B “contém” A).

Os símbolos  e  são denominados sinais de inclusão. Em símbolos, a definição fica assim:

A  B  { V x, x x B}

1.4.1 - Propriedades da Inclusão


Sendo A, B e C três conjuntos arbitrários, valem as seguintes propriedades:

1a )   A
2a ) A  A (reflexiva)
3a ) (A  B e B  C)  A = B (anti-simétrica)
4a ) (A  B e B  C) A  C (transitiva)

- 03 -
1.5 - CONJUNTO DAS PARTES DE UM CONJUNTO
Dado um conjunto qualquer, podemos formar outros “conjuntos” com o(s) elemento(s) dete. Veja o exemplo:
A = {x,y} podemos escrever os seguintes subconjuntos:

P (A) = {, {x}, {y}, {x , y}, donde

P (A) => conjunto das partes de A (lê-se: P de A)

Genericamente, calculamos o número total de subconjuntos de um conjunto usando:

P (A) = 2n => (n é o número de elementos do conjunto)

1.6 - OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

1.6.1 - Reunião (ou União) de Conjuntos


Definição: dados dois conjuntos A e B, chama-se reunião de A e B o conjunto formado pelos elementos que
pertencem a A ou B.
Em símbolos => A  B = { x|x  A ou x  B}

A B A B
Em diagrama=> a)

PROPRIEDADES DE REUNIÃO
Sendo A, B e C conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades:

1) A  B = B U A (comutativa)
2) A A = A (idempotente)
3) A   = A (elemento neutro)
4) (A  B)  C = A  (B  C) (associativa)

1.6.2 - Intersecção de Conjuntos


Definição: dados dois conjuntos A e B, o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e B é o que se chama
“intersecção de A e B”.

Em símbolos => A  B = {x|x  A e x  B}

A B A B
Em diagrama=> a)

PROPRIEDADES DA INTERSECÇÃO
Sendo A, B e C conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades:
1a) A  B = B A (comutativa)
2 a) A  A = A (idempotente)
3 a) A  U = A (elemento neutro) onde U: conjunto Universo
4a) A  B (B  C) = (A  B )  C (associativa)
5 a) A  B =   A  B (conjuntos dijuntos)

- 04 -
1.6.3 - Diferença de conjuntos
DEFINIÇÃO: Dados dois conjuntos A e B, o conjunto formado pelos elementos de A que não pertencem a B, chama-
se diferença entre A e B.

Em símbolos => A - B = { x | x  A e x  B}
A B
Em diagrama =>
.1 .3 .5

.2 .4 .6 .7

1.6.4 - Complemento de Conjunto


DEFINIÇÃO: Dados dois conjuntos A e B, sendo B subconjunto de A, a diferença A - B chama-se conjunto comple-
mentar de B em relação a A.
B
Em símbolos => C A
= A - B; B  A
A
Em diagrama => B

ANOTAÇÕES

- 05 -
Exercícios de fixação - 1
1) No diagrama Venn, como no modelo abaixo, sombreie os seguintes conjuntos:
a) A  (B  C)
U
b) A  (B U C) A B
c) (A  B) U ( A  C)
d) A U (B  C)
e) (A U B)  (A U C) C

2) Trace o diagrama Venn para os três conjuntos não-vazios A, B e C, de tal maneira que A, B e C, tenham as
seguintes propriedades:
a) A  B; C  B; A  C = 
b) A  B; C  B; A  C  
c) A  C; A  C; B  C = 
d) A  (B  C); B  C; C  B; A  C

3) Sejam A e B dois conjuntos finitos. Provar que: nA B = nA + nB - nA B


O símbolo nx representa o número de elementos do conjunto X.

4) Em uma escola que tem 415 alunos, 221 estudam inglês. 163 estudam francês e 52 estudam ambas as línguas.
a) Quantos alunos estudam inglês ou francês?
b)Quantos alunos não estudam em nenhuma das duas?

5) Numa cidade três empresas de refrigerantes disputam o mercado.


Feita uma pesquisa de mercado, colheram-se os seguintes resultados tabelados abaixo.

marca A B C AeB BeC CeA A, B e C nenhuma das três


número de 109 203 162 25 41 28 5 115
consumidores

Pergunta-se:
a) Quantas pessoas foram consultadas?
b) Quantas pessoas não bebem os refrigerantes A ou C?
c) Quantas pessoas bebem somente o refrigerante B?
d) Quantas pessoas bebem pelo menos dois tipos de refrigerantes?

- 06 -
2 - CONJUNTOS NUMÉRICOS

2.1 - CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS


É o conjunto formado pelos números inteiros positivos, incluindo o 0 (zero) - símbolo IN.
IN = { 0, 1, 2, 3, 4, 5 ...}

Neste conjunto definimos todas as operações: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. A
adição e a multiplicação gozam das seguintes propriedades:

(A.1) Associativa da adição (M.1) Associativa da multiplicação


(a + b) + c = a + (b + c),  a, b, c  IN (ab) c = a (bc),  a, b, c  IN

Comutativa da adição (M.2) Comutativa da multiplicação


(A.2) a + b = b + a, a, b  IN ab = ba,  a, b  IN
(M.3) Elemento neutro da multiplicação
Elemento neutro da adição
a.1 = a,a  IN.
(A.3) a+ 0 = a,  a  IN
(MA.4) Distributiva da multiplicação relativamente à adição
a (b + c) = ab + ac,a, b, c  IN.

A subtração e a divisão possuem a propriedade fundamental.

2.2 - CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS


Chama-se conjunto dos números inteiros - símbolo z - o seguinte conjunto:
z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3}
No conjunto z são definidas também todas as operações. A adição e a multiplicação apresentam as mesmas proprie-
dades vistas no conjunto IN, porém acrescenta-se mais uma propriedade relativa à adição:
(A.4) Simétrico ou oposto
 a  z,  -a  z | a+ (-a) = 0
E é devido a esta propriedade, que podemos definir em z a operação de subtração, estabelecendo que:
a - b = a + (-b),  a, b  z

2.3 - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS


Chama-se conjunto dos números racionais - símbolo Q - o seguinte conjunto:

Q = { ..., -1, ..., -1 , ..., 0, ... + 1 , ..., +1, ...}


2 3
O conjunto dos números da forma a, onde a  z e b  z* , para os quais adotam-se as seguintes definições:
b
(I) igualdade : a c
_
=  ad = bc ( III ) multiplicação: _ c
a._ ac
b d b d = bd
( II ) adição: _a _ c ad + bc
b+d = bd (IV) divisão: a : c = a . d .
b d b c

Pode-se verificar que a adição e a multiplicação de racionais apresentam as seguintes propriedades:

(A.1)
(ab + c + e = a + c + e
d ) f b d f ( ) (M.1)
(ab . c . e = a c . e
d )f b d (f )
(A.2) a + c = c + a (M.2) a . c = c . a
b d d b b d d b
(A.3) a + 0 = a (M.3) a . 1 = a
b b b b
(A.4) a + -a
b b( )= 0 (M.A.4) a
b
. c
d
+
f( b d)
e = a . c + a . e
b f
(M.4)  a  Q e a  0,  b  Q a . b = 1
b b a b a

- 07 -
a
_
Notemos finalmente que todo número racional b pode ser representado por número decimal.
Na passagem de uma notação para outra podem ocorrer dois casos:
o
1 ) o número decimal tem uma quantidade finita de algarismos, isto é, é uma decimal exata.
1 1
Ex: = 0,25 ; = 0,5
4 2
2º) o número decimal tem uma quantidade infinita de algarismos que se repetem periodicamente, isto é, é uma
dízima periódica. Ex: 1 = 0,333333... ; 2 = 0,285714285714...
3 7

2.4 - CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS


Chama-se conjunto de números irracionais - símbolo II - o conjunto de todos os números decimais não exatos e não-
periódicos, bem como toda raiz não exata.

II = { 0, 15161718...; 3; - 5 ;
3
4 ;  ; e; ...}

2.5 - CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS


Chama-se o conjunto dos números reais - IR - aquele formado por todos os números naturais, inteiros e racionais com
representação decimal, isto é, as decimais exatas, as não exatas e periódicas (que são números racionais) e as
decimais não exatas e não periódicas (chamadas números irracionais). Assim, todo racional é número real.

Em símbolo => lR = lN  z  Q  II
Q
Em diagrama => lR
lN
z II

E além dos racionais, estão em IR números como:


 2 = 1, 4142136...
 = 3, 14159265... chamados números irracionais.

As operações de adição e multiplicação em IR gozam das mesmas propriedades vistas para o conjunto Q.
N
Com a introdução dos números irracionais, a radiciação é uma operação em IR+ , isto é,  a IR para todo a  IR+.

Os números reais serão representados em uma reta denominada “reta real”, ou seja, “reta numérica”.

2.6 INTERVALOS
Intervalos na reta real

 Intervalo fechado
Dados os números reais a e b, com a < b, indicamos por [a,b] o intervalo fechado nos extremos a e b, isto é:

[a,b] = {x  R| a  x  b}
a b
 Intervalo aberto
Dados os reais a e b , com a<b, indicamos por ]a, b[ o intervalo aberto nos extremos a e b, isto é,

]a,b[ = {x  R| a < x < b}


a b
 Intervalo semi-aberto ou semi-fechado
Dados os reais a e b, com a < b, indicamos por ]a,b] o intervalo aberto à esquerda e fechado à direita, isto é,
]a, b] = {x  R| a < x  b}
a b
o intervalo ]a,b] também pode ser indicado por ]a,b].

Do mesmo modo, indicamos por [a,b[ o intervalo fechado à esquerda e aberto à direita, isto é,

- 08 -
[a,b[ = {x  R | a  x < b}
a b
intervalo que também pode ser indicado por [a,b[.
Nota: O intervalo aberto ]a,b[ é às vezes indicado também por (a,b), quando não houver possibilidade de confusão
com a notação consagrada para um par ordenado de números.

2.7 - OPERAÇÕES COM INTERVALOS

2.7.1 - Reunião de Intervalos


DEFINIÇÃO: Dados dois intervalos, chama-se reunião de intervalos a combinação de seus extremos.
Exemplo:
-1 3
] -1 ; 3]  [ 2; 4[ [ -1 ; 3]
2 4
[ 2;4]
-1 4
] -1 ; 3 ]  [2 ; 4]

Resposta: ] -1 ; 3]  [ 2 ; 4 ] = ] -1 ; 4] ou
] -1 ; 3 ]  [ 2 ; 4 ] = { x  lR | -1 < x  4}

2.7.2 - Intersecção de Intervalos


DEFINIÇÃO: Dados dois intervalos, chama-se intersecção de intervalos a combinação de seus extremos comuns.
Exemplo:
A -2 4
A = { x  lR | -2 < x  4 } e 2 6,5
B
B = { x  iR | 2  x  6,5} 2 4
AB

Resposta: A  B = [ 2 ; 4 ] ou
A  B = { x  lR | 2  x  4 }

ANOTAÇÕES

- 09 -
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:

6. Relacione usando os símbolos  , ,  ,  e :

a) -3 ______ z
b) - 3 ______ z
2
c) -7 ______ lN

d) + 5 ______ lN
7

e) + 9 ______ Q

f) - 9 ______ Q
5

g) 0,25 ______ Q

h) lN ______ z

i) Q ______ z

j)  ______ II

l) 3 ______ lR

m) - 4 _____ lN

7. Determine a reunião e a intersecção dos seguintes intervalos:

a) [ -2 ; 4 ] e [ 1 ; 5]

b) [ - ; 2 ] e { x  lR | 0  x < 5}

c) { x  lR | -1 < x  3 } e [ -2 ; 3 ]

d) [ -5 ;  [ e ] -  ; 5 ]

- 10 -


 

Y


K
M
M

Z U

03 (EPCAR-2000) Assinale a alternativa FALSA.

a) – IN = conjunto dos números inteiros negativos

b) Q – = conjunto dos números racionais não-inteiros

c) +  =

d) * = conjunto dos números inteiros não nulos

04 – (EEAR-2002) Dados os conjuntos A  1, 2, 3, 4, B  3, 4 , 5 e C  1, 2, 5. Ao determinar


o conjunto M, tal que: A M  1, 2 , 3, 4, B M  3, 4 , 5, C  M  A B , podemos concluir
que M é um conjunt o
a) vazio. c) que possui dois elementos.
b) unitário. d) que possui três element os.

GABARITO

1. E
2. B
3. C
4. C

- 11 -
CAPÍTULO 2 - FUNÇÃO DO 1º GRAU

1. FUNÇÕES DO 1º GRAU

1.1 - Função constante


Dado um número real k, a função definida por f(x) = k, para todo x real, é chamada função constante. Ex: f (x) = 2
x y
0 2 y=2
O gráfico de uma função constante
1 2 é sempre uma reta paralela ao
3 2 eixo dos x.
-1 2 x
1/3 2

1.2 Função linear


o
Uma função f de IR em IR denomina-se linear quando é definida pela equação do 1 grau com duas variáveis y = ax,
com a  IR e a  0.
Ex: A função f é definida pela equação y = 3x.

Gráfico: No plano cartesiano, podemos construir o gráfico de uma função linear para isso, atribuímos valores arbitrá-
rios para x (esses valores devem pertencer ao domínio da função);
Obtemos valores correspondentes para y (são as imagens dos valores de x pela função dada);
Para cada par ordenado (x,y) associamos um ponto do plano cartesiano.

Ex: No plano cartesiano, construir o gráfico y y = 2x


da função linear definida pela equação y = 2x. 6 D

x y = 2x (x, y)
0 y = 2 (0) = 0 A
(0, 0) 2
B B
1 y = 2 (1) = 2 (1, 2)
-2 y = 2 (-2) = -4 (-2, -4) C -2 A
3 y = 2 (3) = 6 (3, 6) D 01 3 x

valores arbitrários pares ordenados


para x obtidos
-4
c

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... denomina-se gráfico da função linear definida pela equação y = 2x.
Observando o exemplo, podemos concluir que:
No plano cartesiano, o gráfico de uma função linear é uma reta que passa pelo ponto de origem 0.
Observação: Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta representarmos dois pontos A e B para
obter o gráfico da função linear no plano cartesiano.

1.3 Função afim


Uma função f de IR em IR denomina-se afim quando é definida pela equação do 1o grau com duas variáveis y = ax +b,
com a e b IR e a  0.
Ex: a função f definida pela equação y = x + 2
A Função Linear é caso particular da função afim, quando b = 0.
A construção do gráfico de uma função afim, no plano cartesiano, é feita da mesma maneira que procedemos para a
função linear.
Ex: construir, no plano cartesiano, o gráfico da função afim, definida pela equação y = x +2.

- 12 -
y
x y=x+2 (x,y)
0 y=0+2=2 (0,2) A
1 y=1+2=3 (1,3) 3 B
B 2
-1 y = (-1) + 2 = 1 (-1,1) C A
C
-3 y = (-3) + 2 = -1 (-3,-1) D -3 0
-1 1 x
D

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, … denomina-se gráfico da função afim definida por y = x + 2.
Pelo exemplo dado, podemos concluir que:
No plano cartesiano, o gráfico de uma função afim é uma reta que não passa pelo ponto origem 0 quando b  0.

1.4 Zero ou raiz da função afim


Definimos com zero (ou raiz) de uma função a todo número x cuja imagem é nula, isto é, f(X) = 0.
De forma mais exata, temos:

x é zero de y = f(x)  f(x) = 0

Logo, no caso da função afim, basta resolvermos a equação do 1o grau.

f(x) = 0 e f(x) = ax + b  ax + b = 0

3
Ex: O zero (ou raiz) da função f(x) = 2x - 3 é 2x - 3 = 0, logo x = _
2
Podemos interpretar o zero da função afim, com sendo a abcissa do ponto onde o gráfico corta o eixo x.
Ex: Construindo o gráfico da função f(x) = 2x - 3, podemos
y
notar que a reta intercepta o
3
_
eixo dos x em x = 2
3 (fig. a)
ou seja, no ponto ( 3
_ , 0). (figura a) 0
2 
3
_

3 x
-3  2
(o,b)

1.5 Pontos de intersecção com os eixos do plano


Assim como a raiz (ou zero) da função afim é o ponto onde a reta intercepta o eixo x , vemos também, que o
coeficiente linear, ou seja, o número b, é o ponto onde temos abcissa nula, isto é, quando x = 0 temos f(0) = b, logo é
o ponto (0,b). (veja a fig. a ( 0 , -3 ) )

1.6 Funções crescente e decrescente


Vamos utilizar uma linguagem prática (não matemática) para transmitirmos a idéia de função crescente e decrescente.
Seja a função f: A  B definida por y = f(x) e A1,  A.
 A função é crescente no conjunto A, se, ao aumentarmos o valor atribuído a x, o valor de y também aumenta.

y
f (x2) 
f (x1)

x1 x2 x
{

- 13 -
Em linguagem simbólica, temos: f é crescente quando:
( x1, x2) (x1 < x2  f(x1) < f(x2)).
 A função é decrescente no conjunto A1, se, aumentarmos o valor atribuído a x, o valor de y diminui.
y
f(x1) 
f(x2)

x1 x2 x

{
A1
1.6.1 Teorema
A função afim é crescente (decrescente) se, e somente se, o coeficiente angular for positivo (negativo).
O coeficiente angular á a letra “a”.
Ex: Especificar para cada uma das funções abaixo, se é crescente ou decrescente em IR:
a) y = -4x + 5 b) y = 7x - 1

Solução:
a) É decrescente, pois o coeficiente angular é negativo (a = -4 < 0)
b) É crescente, pois o coeficiente angular é positivo (a = 7 > 0)

Exercícios
1) Obtenha os zeros das funções de 1o grau: 4) Quais das seguintes funções são decrescentes?
a) f(x) = -5x + 10 a) y = 1 - x
b) y = x2 + 1 + x(1 -x)
b) f(x) = _x - 9
2 c) y = (x - 2)2 - (x + 1)(x - 1)
d) y = (x- 2) (x + 3) - x (x + 1)
c) f(x) =  2x - 6
e) y = x - 0,9x
f) y = 1___
-x
d) f(x) = _____
2 - 3x 3
5

2) Determine os pontos de intersecção das retas dadas


com eixo dos x:
a) y = 3x - 2 5) Estudar segundo os valores do parâmetro m, a varia-
ção (crescente, decrescente ou constante) das funções
b) y =  3x - 2 abaixo:
a) y = (m - 1) x + 2
c) y = 0,1x
Solução:
x
d) y = 2 - _ Se m - 1 > 0, isto é, m > 1, então a função é crescente
3 em IR;
Se m - 1 < 0, isto é, m < 1, então a função é decrescente
em IR;
Se m - 1 = 0, isto é, m = 1, então a função é constante.
3) Quais das seguintes funções de 1o grau são crescen-
tes?
b) y = (m + 2) x - 3
a) y = 3x d) y = 3x + 1
c) y = (4 - m ) x + 2
d) y = 4 - (m +3) x
b) y = 3x - 2 e) y = 2 - 3x
e) y = x (m - 1) + 3
1
_
c) y = x -
2 f) y = _x4 - 1

- 14 -
y
1

1 x
2

1
a) f(x) < 0 se x 0
2
b) y cresce a medida que x decresce
c) f(x) = 0 quando x = 1
d) a reta passa pelo ponto P(1,3)

07 – (CPCAR-1999) Sobre a função f, de a, b em IR, cujo gráfico se vê abaixo, é verdade que

b
5
a c d e b x

a) f(x)  0 para todo x no intervalo d, e.


b) f é crescente no intervalo 0, b.
c) f(e)  f(d).
d) f tem apenas duas raízes reais.

.ml
30

10

0 20 50 80 Kgf

a) 20 c) 2
b) 40 d) 4

- 15 -
3x  2
09-(AFA-2000) Se f e g são funções de IR em IR definidas por f(3x+2) = e g(x–3) = 5x – 2, então
5
f(g(x)) é

x4
a)
5

5x  9
b)
5

c) 5x + 13

5x  11
d)
5

- 16 -
CAPÍTULO 3 - FUNÇÃO QUADRÁTICA

1. EQUAÇÕES DO 2O GRAU
o
Denomina-se equação do 2 grau com uma variável toda equação da forma:
2
ax + bx = c = 0 onde x é a variável e a, b, c  IR, com a  0.

o
a) Equações incompletas do 2 grau.
A equação se diz incompleta quando b = 0 ou c= 0 ou b = c = 0.
Resolução das equações incompletas.

o 2
1 caso: A equação é da forma ax + bx = 0, onde c = 0 2o caso: A equação é de forma ax2 + c = 0, onde b = 0.
Ex.: 2
x - 5x = 0 Ex.: 2
5x - 45 = 0
x (x - 5) = 0  colocando o fator x em evidência 5x2 = 45
x2 = 45
_  x2 = 9  x = +
_ 9  x = +_ 3

{
x (x - 5)  x = 0 5
ou S = {-3, 3}
x-5=0x=5

S = {0,5}

3º caso: A equação é da forma ax² = 0, onde a = b = 0.


Ex.: 3x² = 0
x² = 0  3
x =  0 => x = 0

S={0}

b) Equações completas do 2o grau:


Quando nenhum termo da equação for igual a zero.
Resolução de equações completas.
discriminante da equação. ()  fórmula resolutiva (x)

 = b2 - 4ac -b +_  
________
x=
2a

{
Ex: a=1 2
2
x - 5x + 6 = 0 b = -5   = b - 4ac
c=6  = (-5)2 - 4(1)(6) = 1

x=
-b +_  
________
2a
 x=
-(-5) +_  1
__________
2.1
 x=
5 +_ 1
_______
2 { x’ = 3
x” = 2

s = {2,3}

Exercícios
o
1) Resolver no conjunto IR as seguintes equações do 2 grau.

a) x2 + x(2x - 15) = 0 2 2
c) (x + 3) + (x - 3) - 116 = 0

b) (x - 4) (x + 3) + x = 52 2
d) (4 + 2x) - 16 = 0

- 17 -
e) (t - 1)2 = 3t + 1 g) 3y (y + 1) + (y - 3)2 = y + 9

f) (5 + x)2 - 10 (x + 5) = 0 h) 2x (x + 1) = x (x + 5) + 3 (12 - x)

2) Resolva: 2

a) x (x + 1) + x = 8 j) _x + _
3
=x
3 4

b) x (3x - 2) + 2 (3x -2) = 0 l) x2 = 5x + 12


____
2

1 3y
c) y (2y + 1) - 6 = 0 m) 7y2 - _ = _ + 5
2 2

d) (x + 5) (x - 5) + 41 = 8x x2 + 4 = 2 - x
n) _____
5

e) 3t (t + 1) = 2 (5t - 1) x_
o) (x - 1)2 = 2

5
3)=_
_ ) (x - _
f) (x + 4) (x - 3) - 14 = (1 - x) (x - 2) p) (x - 2
3 4 24

g) (2 - x)2 + 2 = (2x +1)2 + 10 q) x______


(x + 1) - ____ 5 (2x - 1)
x - 5 = _______
4 12 6

h) (3y + 1)2 - 8 = (y +1) (8y -1) r) x+5 x-7


____ - 3 = _____
x-3 x+2

2
i) x2 + x_ - 1
_ =0 x2 + 3x
s) __ __
2 2 4 = 3(x - 1) - 1
2

- 18 -
2. FUNÇÕES QUADRÁTICAS
2.1 Definição
Quando associa a cada x  IR o elemento (ax2 + bc + c)  IR, onde a  0, isto é:
f : IR  IR
x  ax2 + bx + c , a  0.
y

2.2 O gráfico da função quadrática é uma parábola.


Ex: Construir o gráfico de y = x2 - 4x + 3 x (-1,8) (5,8)
y = x2 - 4x + 3
-1 8
0 3
1 0 (0,2)
2 -1
4, 3
3 0
4 3 (1,0)
5 8 (3,0) x
(2,-1)
2.3 Concavidade
A parábola representativa da função quadrática y = ax2 + bx + c pode ter a concavidade voltada “para cima” ou voltada
“para baixo”.

a) Se a > 0, a concavidade está voltada para cima. b) Se a y< 0, a concavidade está voltada para baixo.
y
x

3. ZEROS OU RAÍZES DAS FUNÇÕES


Os zeros (ou raízes) da função quadrática f(x) = ax2 + bx + c são os valores de x reais tais que f(x) = 0 e, portanto, as
soluções da equação do segundo grau

Observe que a existência de raízes reais para equação acima está condicionada ao fato de    IR.
logo, temos três casos a considerar:

1o) caso: 3o) caso:


 > 0; temos duas raízes reais e distintas que são:  = 0; temos duas raízes reais e iguais:
-b
x1 = x2 = __
-b +  -b -  
x1 = ________ ________
; x2 = 2a
2a
2a

2o) caso:  < 0; não existem raízes reais.

Geometricamente, dizemos que os zeros da função quadrática são os pontos onde as parábolas cortam o eixo dos x.
Veja as figuras abaixo:
y y
1º caso y 2º caso 3º caso

X1 X2 x1 = x2
 
x x x

- 19 -
Ex: Determinar os valores de m para que a função quadrática f(x) = mx2 + (2m - 1)x + (m - 2) tenha duas raízes reais
distintas:
Solução:
Na função, temos: a = m ; b = 2m - 1 ; c = m - 2
2
 = (2m - 1) - 4.(m). (m - 2) = 4m + 1, como
-1
 > 0  4m + 1 > 0  m > __ e m  0 (condição de existência)
4
S = { m  R / m > -1 e m  0}
4

Graficamente:
-1 -1 0
4

Exercícios
5) Sendo a e b as raízes da função f(x) = 2x2 - 5x + m -3
3) Determine o parâmetro K (K  IR), de modo que a fun- 4
2 e sabendo que 1_ + _1 _ , determine a e b.
ção f(x) = x - 2x + K tenha: a b= 3
a) dois zeros reais diferentes
b) um zero real duplo
c) nenhum zero real

6) Determine os valores de m para que a função


f(x) = x2 + (3m + 2) x + (m2 + m + 2)
4) Determine “m” para que a função tenha duas raízes reais iguais.
f(x) = (m + 1)x2 - 2mx + m + 5 possua raízes reais e
desiguais.

2
7) Se a equação (m + 2) x + (3 - 2m) x + (m - 1) = 0 possui
raízes reais, determine os valores de m para que isto
aconteça.

- 20 -
4. SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES
Se x1 e x2 são raízes da equação ax2 + bx + c = 0, temos:
b
A soma das raízes é dada por: x1 + x2 = - __
a
b
__
S=- a

O produto das raízes é dado por: x1 . x2 = __


c
a

P = __
c
a

Podemos efetuar a discussão de uma equação do 2o grau através da seguinte exposição:

P>0
{
{
S > 0  2 raízes positivas diferentes
(2 raízes do S < 0  2 raízes negativas diferentes
mesmo sinal)
>0
( 2 raízes
diferentes)
P=0
(Uma raiz nula) { S > 0  1 raiz positiva e outra nula
S < 0  1 raiz negativa e outra nula
P < 0  uma raiz positiva e outra negativa

-b
 = 0  raiz dupla, ou seja: x1 = x2 = - ___
2a
 < 0  não há raízes reais

Exercícios
8) Dada a função f(x) = (K - 2)x2 - 3Kx + 1, calcule o valor 10) Sabendo - se que x1 e x2 são raízes da função qua-
de K para que a soma das raízes seja igual ao seu pro- drática f(x) = x2 - 8x + m, determine “m” para que se te-
duto. nha 3x1 - 4x2 = 3.

9) Determine o valor de K, para o qual a função


f(x) = 3x2 - (K + 1)x + 3, tenha uma raiz igual ao dobro da
outra.

- 21 -
5. INEQUAÇÕES DO 2O GRAU
Chama-se inequação do 2o grau com uma variável toda inequação da forma:
ax2 + bx + c > 0 ou ax2 + bx + c < 0 ou
ax2 + bx + c  0 ou ax2 + bx + c  0, com a  0
O conjunto universo da variável é o conjunto IR.
- Resolução:
Resolver uma inequação do segundo grau com uma variável é determinar o seu conjunto solução, isto é, o conjunto
dos valores reais de x para os quais a função y = ax2 + bx + c é positiva ou negativa.
1o Exemplo:
Resolver a inequação x2 - 3x + 2 > 0
(significa determinar para que valores reais de x a função y = x2 - 3x + 2 é positiva).
x2 - 3x + 2 = 0
 = ( -3)2 - 4 (1) (2)= Esquema
=9-8=1>0 a=1>0
3+_1
__________ _1
3+
x= = ______
2 (1) 2
4
x’ = __ = 2
+ _ + X
2 1 2
pelo esquema temos:
2
__
x” = =1 S = {x  IR / x < 1 ou x > 2}
2

2o Exemplo
Resolver a inequação -4x2 + 4x - 1 < 0
(significa determinar para que valores de x a função y = -4x2 + 4x - 1 é negativa).
- 4x2 + 4x - 1= 0 . (-1)
Esquema: 1
__
4x2 - 4x + 1 = 0
a = -4 < 0 2 X
 = (-4)2 - 4 (4) (1) =
= 16 -16 = 0
4 = __
x = ___ 4 = __ 1 pelo esquema, temos:
2 (4) 8 2 1
S = {x IR / x  __ }
2

Exercícios
12) Resolva as seguintes inequações do 2o grau com uma variável, sendo U = IR.
2 2
a) x + 2x - 3 > 0 e) -4x + 11x - 6  0

b) -x2 + 10x - 25 > 0 2


f) x + x > 7x + 16

c) x2 + 4x + 7 > 0 2
g) x  2x + 3

d) x2 - 13x + 36  0 2
h) 3x - 30 > 2x + 51
2

- 22 -
2 2 2
i) 8(x - 3) + 1 < 5(x - 1) - 6 m) (x - 1)  3 - x

2 2
j) (x - 1) (x -2) < 0 n) (x + 2) + (x - 2) > x

l) x < _
2
1 o) 1 4 _
_ x2 - _ 3 7
_
> x+
9 4 3 8 6

13) Resolver as seguintes inequações:

x - 2 - ____
a) ____ 3-x 5
< _ f) (x - 1)2 - 7 > (x - 2)2
4 2 3

x 5x
7x - 1 - 4x + 1_ < 0
3x - _____
b) __ g) 3x - 4 + _ < __
4 2
2 2 3

c) 3(x + 12) < 4 (2x + 8)

x-1 - 1
h) ____
_
< 2(1 - 3x) - 5
______ _
2 4 3 6

x - 3< _
x - 1 - ____
d) ____ 1
10 5 2

x - 4 > 2(2x
i) 2x - ____ - 3)
______
5 3

_
e) _____
2x + 1 - ______
x+6 >x-3 j) 2x - 1 - _____
____ x-4 >3- x
5 3 2 4
3

- 23 -
6. FUNÇÃO MÓDULO DE X f(x) = x
Esta função leva cada x real em y que é igual ao valor absoluto ou módulo de x.
x  y =| x|
Domínio D = IR
Imagem Im {y  IR | y  0}

x y Graficamente:
0 0 y
1 1
2 2 2
0,5 0,5
-1 1 1

-2 2
0,5
x
-2 -1 0 0,5 1 2

Note que a cada x > 0 esta função associa y = x, a cada x negativo ela associa y igual ao oposto de x, isto é, y = -x, e
se x = 0, então y = 0, isto pode ser resumido no seguinte:

y = x =
{ x, se x  0
- x, se x < 0

6.1 Propriedades

Para a  0, temos:

1ª Propriedade: | x | = a  x = a ou x = - a

2ª Propriedade: | x | = | y | x = y ou x = - y

3ª Propriedade: | x | < a  - a < x < a

4ª Propriedade: | x | > a  x < - a ou x > a

5ª Propriedade: | a + b |  | a | + | b |

6ª Propriedade: | a |² = a²

- 24 -
Exercícios
14) Resolva as equações: 15) Dê os valores de x que satisfazem a cada uma das
a) 1 + 5 x = 11 inequações:
a) | x | > 3
2

b) x - 1 = 2

b) | x |³ > 3

c) 32x - 3 = 15
c) | x | > 1,5

d) | x |² - 2 | x | + 1 = 0
d) | 2x - 5 | > 3

e) 2 | x |² - 7 | x | + 3 = 0

16) (Colégio Naval-1998) Considerando o gráfico acima


referente ao trinômio do 2º grau , pode-se afirmar que:

(A) a  0; b  0; c0
(B) a  0 ; b  0; c0
(C) a  0 ; b  0; c0
(D) a  0 ; b  0; c0
(E) a  0 ; b  0; c0

17) (CPCAR 99) A soma e o produto das raízes da função


real f dada por f(x) = x2 + bx + c são, respectivamente, 2 e 3.
O vértice do gráfico desta função é o par ordenado

a) (1, –2) . c) (–1, 1).


b) (1, –4). d) (–1, –4).

- 25 -
Página 10
CAPÍTULO 1 6)
página 6 a)  d)  g)  j) 
1) e)  h)  l) 
a) b) c) b) 
U U i)  m) 
c)  f) 
A A B A
B 7)
a) [ -2 ; 5 ] e [ 1 ; 4 ]
b) ] -  ; 5 [ e { x  IR | 0  x  2 }
C C c) { x  IR | -2  x  3 } e ] -1 ;  3 ]
C
d) ] -  ; +  [ e { x  IR | -5  x  5 }
d) e)
U U
A A
CAPÍTULO 2
B B

Página 14

C C

2
3
2)
a) c) 2
B U 3
A B 4
A
C B 3

d) U
b) NÃO TEM RESPOSTA C
A B

3) Seja: A = { 1, 2, 3, 4 }, B = { 3, 4, 5, 6, 7 } temos NA = 4,
NB = 5, NAUB = 7 e NAB = 2 ,
logo N AUB = NA + NB - NAB
7=4+5-2
Graficamente:

1. .3 .5
.7
2. .4 .6

4)
a) 332
b) 83

I 83
F
169 52 111

5) A 115
F
a) 500 61 6) d
b) 257 20 23 7) a
5
c) 142 142 98 8) b
36
d) 84 C 9) b
B

- 26 -
CAPÍTULO 3
Pág. 17
Pág 21 15)
1)
a) x’ = 0 e x” = 5 08) K = 1/3 a) x < -3/2 ou x > 3/2
b) x’ = 8 e x “ = 8 b) x <- 3 e x  3
c) x’ = 7 e x” = 7 09) K = 2 c) x < -1,5 ou x > 1,5
d) x’ = 0 e x” = -4 d) x < -4 ou x > 4
e) t” = 0 e t” = 5 10) m = 15
f) x’ = -5 e x” = 5 16) E
g) x’ = 0 e x” = 1 17) A
h) x’ = -6 e x” = 6

Pág 18 Pág. 22
02) 12)
a) x’ = -4 e x” = 2 a) S = { x  lR / x < -3 ou x > 1 }
b) x’ = -2 e x” = 2/3 b) S = {x  lR / 5 - 5 2 < x < 5 + 5  2 }
c) y’ = -2 e y” = 3/2 c) S =  x’ ou x”  lR
d) x’ = x” = 4 d) S = { x  lR / x  4 ou x  9}
e) t’ = 1/3 e t” = 2 e) S = { x  lR / 3  x  2 }
f) x’ = -3 e x” = 4 4
g) x’ = -5/3 e x” = -1
h) y’ = -2 e y” = 3
f) { x  lR / x < -2 ou x > 8 }
i) x’ = -1 e x” = 1/2
g) S = { x  lR / -1  x  3 }
j) x’ = x” = 3/2
l) x’ = -3/2 e x” = 4 h) { x  lR / x < -9 ou x > 9 }
m) y = -11/14 e y =1 i) S = { x  iR / -2 < x < 2 }
n) x’ = -6 e x” = 1 j) { x  lR / 1 < x < 2 }
o) x1 = 1/2 e x” = 2 l) S = { x  lR / -1 < x < 1 }
p) x’ = 1/4 e x” = 7/6 3 3
q) x’ = 1/2 e x” = 2
r) x’ = -1/3 e x” = 7 m) { x  iR / -1 < x < 2}
s) x’ = x” =  IR n) S =  x’ ou x”  iR
o) { x  iR / x < 5 ou x > 4 }
Pág. 20
2
03)
a) K < 1 Pág. 23
b) K = 1
13)
c) K > 1
a) x < 44/9
b) x’ > 5/36
04) m < 5/5
c) x > 4/5
d) x > 0
05)
e) x < 4
f) x > 3/2
06) m < -2 ou m > 2/5
g) x < 16/3
h) x < 7/30
07) m < 17/16 c/ m  -2
i) x > -42/47
j) x > 16/5
Pág. 25
14)
a) x = -2 e x = 2
b) x = 3
c) x = -1 e x = 4
d) x = -1 e x = 1
e) x = -3; x = -1/2; s = 1/2 e x = 3

- 27 -
- 28 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE

Capítulo 4 - Funções recíproca e exponencial ..................................................................................................29


1. Função recíproca F (x) = 1/x ....................................................................................................................................29
Exercícios ................................................................................................................................................................ 29
2. Função exponencial ................................................................................................................................................. 30
2.1 Propriedades ........................................................................................................................................................... 30
2.2 Imagem .................................................................................................................................................................... 30
2.3 Gráfico ...................................................................................................................................................................... 30
2.4 Equações exponenciais ........................................................................................................................................... 31
Exemplo 1 ................................................................................................................................................................ 31
Exercícios ..................................................................................................................................................................32
Exemplo 2 ................................................................................................................................................................. 32
Exercícios ................................................................................................................................................................. 33
Exemplo 3 ................................................................................................................................................................ 33
Exercícios ................................................................................................................................................................. 33
Exemplo 4 ................................................................................................................................................................ 34
Exercícios ................................................................................................................................................................... 35

Capítulo 5 - Função Logarítmica ....................................................................................................................36


1. Função Logarítmica ............................................................................................................................................ 36
1.1 Logaritmo ............................................................................................................................................................ 36
1.2 Propriedades ....................................................................................................................................................... 36
Exercícios ............................................................................................................................................................ 36
1.3 Condições de existência ......................................................................................................................................38
1.4 Propriedades Operatórias ...................................................................................................................................38
Exercícios .............................................................................................................................................................38
1.5 Convenção .......................................................................................................................................................... 39
1.6 Mudança de base ................................................................................................................................................ 39
Exercícios ............................................................................................................................................................ 39
1.7 Função Logarítmica ............................................................................................................................................. 40
Exercícios ............................................................................................................................................................. 41

Capítulo 6 - Progressões ......................................................................................................................................44


1. Progressão Aritimética (PA)....................................................................................................................................44
1.1 Definição de Progressão aritimética.......................................................................................................................44
1.2 Termo Geral da PA.................................................................................................................................................44
1.3 Soma dos n primeiros termos da PA......................................................................................................................44
1.4 PAs de três termos..................................................................................................................................................44
1.5 Propriedades das PAs.............................................................................................................................................45
Exercícios...............................................................................................................................................................45
2. Progressão Geométrica .........................................................................................................................................46
2.1 Definição de Progressão Geométrica ....................................................................................................................46
2.2 Termo Geral da PG.................................................................................................................................................46
2.3 Soma dos primeiros termos da PG.........................................................................................................................46
2.4 PGs de três termos ................................................................................................................................................47
2.5 Média Geométrica .................................................................................................................................................47
2.6 Soma dos Termos da PG infinita ...........................................................................................................................47
Exercícios...............................................................................................................................................................48
Gabaritos...............................................................................................................................................................49
CAPÍTULO 4 - FUNÇÕES RECÍPROCA E EXPONENCIAL

1. FUNÇÃO RECÍPROCA f(x) = 1


x
x y
1 1
2 1
/2 Graficamente
3 1 y
_
3

x
f: x  y = 1
x
1 x y
Domínio D = IR* y = x=2
2 -1 -1
1 -2 - 1/2
Imagem Im = IR* y = x = 3 1
3 -3 -_
3

O gráfico é uma curva chamada hipérbole. Esta curva não encontra os eixos coordenados, embora deles se aproxime
indefinidamente; dizemos que os eixos 0x e 0y são assíntonas desta hipérbole, dita uma hipérbole eqüilátera porque
suas assíntonas (os eixos 0x e 0y, no caso) são perpendiculares entre si.
1
_
Note que y = x é a mesma relação expressa por xy = 1 e que a relação dada por xy = K (onde K é uma constante) é
a mesma que y = K
_.
x
Estas funções são usadas para descrever o comportamento de duas grandezas que variam relacionadas, mantendo
constante o produto de seus valores, o que ocorre em muitos fenômenos.

Exercícios
1) Os gráficos das funções f(x) = 1
_ e g(x) = 3 intercep- c) 2_ = 3 - x d) x + 1 = __
1
x x 3x
tam-se em qual ponto do plano cartesiano?

4) É dada a função f(x) = 1 _ para todo x em R*, pergun-


2) Obtenha os pontos de intersecção dos gráficos de x
ta-se:
y= 1_ e de y = 2x - 1.
a) Existe valor de x para o qual f(x) = 0?
x
b) Para que valores de x tem-se f(x) > 0?
c) Para que valores de x tem-se f(x) < 0?

1
___
3) Resolva em R* as equações: 5) Seja a função f(x) = , definida para x em IR - {2}.
x-2
1 1 x
a) _ = x b) _ = _ a) Para que valor de x tem-se f(x) = 0,1?
x x 4
b) Para que valores de x tem-se f(x) > 0?

- 29 -
x
_
6) Obtenha os pontos de intersecção da curva x . y = 2 com y = .
2

2. FUNÇÃO EXPONENCIAL
Definição: dado um número real a, tal que 0 < a  1; chamamos função exponencial de base a a função f de IR em
lR+* que associa a cada x real o número ax. Em símbolos:

f: IR  IR+*
x  ax
Ex: x
a) f(x) = 3x b) f(x) = _
1
( ) c) f(x) = ( 2 )x
2

2.1 Propriedades
1a) Na função exponencial f(x) = ax, temos
x = 0  f(0) = a0 = 1
Isto é, o par ordenado (0,1) pertence a função para todo a  IR+* - {1}. Geometricamente, isto significa que o gráfico
cartesiano de toda função exponencial corta o eixo y no ponto de ordenada 1.

2a) A função exponencial f(x) = ax será crescente se a > 1 e decrescente se 0 < a < 1.
Portanto, dados os reais x1 e x2, temos:

a) Se a > 1 b) Se 0 < a <1


dados, x1 < x2  f(x1) < f(x2), a função é crescente. dados x1 < x2  f(x1) > f(x2), a função é decrescente.

E, a título de um conhecimento técnico, temos também que:

3a) A função exponencial f(x) = ax , com 0 < a  1, é injetora pois, dados x1 e x2 tais que x1  x2 vem f(x1)  f(x2), não
importando se a função é crescente ou decrescente.

2.2 Imagem
No estudo de potências de expoente real, vimos que se a  IR+*, então ax > 0,  a  IR. Logo, podemos afirmar que, a
imagem da função exponencial é Im (ax) = IR+*.

Im (ax) = IR+*

2.3 . Gráfico
Com base em todas as afirmações feitas até então, com relação ao gráfico cartesiano da função f(x) = ax, podemos
dizer:
1a) a curva representativa está toda acima do eixo dos x (abcissa), pois y = ax > 0,  x  IR+.
2a) corta o eixo y no ponto de ordenada 1.
3a) se a > 1 é uma função crescente e se 0 < a < 1é uma função decrescente.
Logo, um dos aspectos de f(x) = ax é

y = ax
y y
y=a x (0 < a < 1)
(a > 1)

(0,1) (0,1)

x x

- 30 -
Exemplos:
o x
1 ) Construir o gráfico da função exponencial de base 2, f(x) = 2 (a = 2 > 0)
y
9
8

7
x y = 2x
6
-3 1/8
5
-2 1/ 4
4 f(x) = 2x
-1 1/2
0 1 3
1 2 2
2 4 1
3 8
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x

o
2 ) Construir o gráfico da função exponencial de base 1 , f(x) = ( _
_ 1 )x
2 2
x y =(1/2)x y
-3 8 9
-2 8
4
-1 2 7
0 1 6
1 1/2 5
2 1/ 4 4
3 1/8
3
2

-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x

2.4 Equações exponenciais


Definição: são equações com incógnitas no expoente.
EX:
3
a) 4x - 2x = 2 b) (  3 )x = 27

Existem dois métodos fundamentais para resolução das equações exponenciais. A princípio vamos expor um
deles, sendo que o segundo será apresentado à medida que aprofundarmos os nossos estudos na área dos
l o g a r i t m o s .

1o) Método da redução a uma base comum


O próprio nome já nos diz o processo de resolução. Com efeito, o método será aplicado quando , ambos os membros
da equação, com as transformações convenientes baseadas nas propriedades de potência, forem redutíveis à

ab = ac  b = c (0 < a  1)

Atenção: É muito importante (e fundamental) que todas as propriedades operacionais das potências e da radicia-
ção estejam bem esclarecidas e prontas (conscientemente) a serem utilizadas.

Exemplo 1:
Resolver as seguintes equações exponenciais:
8
1 1 x 4
b) ( 3 )x =  81  (31/2)x =  34  3 2 = 3 3 => __ = __  x = __
3 x 4
a) 8x = __  (23)x = __5  (23)x = 2-5
3

32 2 2 3 3

 2 = 2  3x = -5  x = - __
3x -5 5
3
c) 11
2x + 5
= 1 11
2x + 5 5
= 110  2x + 5 = 0  2x = - 5  x = - __
2

- 31 -
Exercícios:
7) Resolver as seguintes equações exponenciais:
3x + 4 2x - 3
a) 3x = 243 h) 7 = 49

1 2x + 1 3
b) (  4 )x = __
5
i) 8 =  4x -1
8

x 2 - 3x
c) 125 = 0,04 j) 8 = 32

3x -1 x - x - 16
d) 2 = 32 l) 2 = 16

3x - 1 3 2x - 1
e) (1/5) = 125
x
m) (2 ) =( 16)

x2- x
f) 8x = 0,25 n) 8 = 4
x+1

x
g) 100 = 0,010 3
o) ( 9)x = 27
x-1

Exemplo 2:
Resolver as equações exponenciais abaixo:
2 x 2x
x-1 x-x x-2 2x-5 3x-2
a) (2x) = 42 = 22  x2 - x = 2  x2 - x - 2 = 0 b)  5 .  25 - 5 =0
x-2 x 2x

logo x = 2 ou x = -1 5 . (52)(2x - 5) - 53x-2 = 0


x-2
__ 2x
__ -5 3x - 2
__
2
s = { -1,2 } 5 . 52 . x
=5 2x

4x-10
x-2 _____
__ 3x-2
___ 4x-10 3x-2
x-2 _____ ___
 __
+
52 =5 2x
2 + x = 2x
x

 x2 + 3x - 18 = 0, logo x = 3 ou x = -6

x = -6 (não serve pois x >0)

s = {3}

- 32 -
Exercícios:
8) Resolver as equações exponenciais abaixo:

x+2 2
3 . 9x
________ 812x x+1 x-1 x+x+4
a) 5x -1 = _______
3-4x
d) (9 ) =3
243 27

x+1 3 3
3x+7 8
 = __x
3x - 1 x-3 3x-1 2x+3
b) 2 -  8 =0 e) 2 .4
8

2x-7 3 x+1 3x-1 4 X-1 X+12X-3 6 5X+3


c) (3 ) :9 = (3 ) f)  8 . 4 = 2

Exemplo 3:
Resolver a equação exponencial abaixo:
x-1 x x+1 x+2 x+3
2 + 2 + 2 - 2 + 2 = 120 (1)

Solução: observe que podemos colocar x - 1 em evidência:


x-1
2 (1 + 2 + 22 - 23 + 24) = 120
x-1 x-1 x-1 3
2 . 15 = 120  2 = 8  2 = 2  x - 1 = 3  x = 4

Oux então podemos resolver de outra maneira; vamos escrever a equação (1) da seguinte forma:
2_ + 2x + 2 . 2x - 22 . 2x + 23 . 2x = 120
2
x
empregando uma incógnita auxiliar, isto é, pondo 2 = y, temos:
2 3
_y + y + 2y - 2 . y + 2 . y = 120 15y = 240
x
2 y = 16, como y = 2 , temos:
y + 2y + 4y - 8y + 16y = 240 x
2 = 16  2 = 2  x = 4
x 4

Exercícios:
9) Resolver as seguintes equações exponenciais:
3x 3x+1 3x+2 3x+3 x-1 x x+1 x+2
a) 2 + 2 + 2 +2 = 240 d) 3 -3 +3 + 3 = 306

4x-1 4x 4x+1 4x+2 x-2 x+1


b) 5 -5 -5 +5 = 480 e) 5 - 5x + 5 = 505

x+2 x+1 2x+1 x


c) 2.4 - 5.4 - 3.2 - 4 = 20

- 33 -
10) Utilize o processo da incógnita auxiliar e resolva as seguintes equações exponenciais:
a) 9x + 3x = 90 d) 4x + 4 = 5.2x

b) 52x + 5x + 6 = 0 e) 10
2x-1
- 11.10
x-1
+1=0

x+1 3-x
c) 4 +4 = 257 f) 5.22x - 4
2x - ½
-8=0

x x
11) Resolver a equação 25 - 124 . 5 = 125 12) Resolver a equação exponencial (Desafio)
(x2 + 1 ) 81
x2 ________
3 = (x + 1 )
x
3

Exemplo 4:

Resolver as equações em IR+:

x 2- 7x + 12
a) x =1

Solução: devemos, a priori, examinar inicialmente se 0 e 1 são soluções da equação.

Se x = 0 na equação proposta, temos: 012 = 1 (falso), logo 0 não é solução

Se x = 1, temos: 16 = 1 (verdadeiro), logo 1 é solução

Vamos supor agora que 0 < x  1, então temos

x2 - 7x + 12
x = x0  x2 - 7x + 12 = 0  x = 4 ou x = 3

Os valores x = 4 e x = 3 são soluções pois satisfazem a condição 0 < a  1. A solução final é

S = {1,3,4}

- 34 -
Exercícios:
13) Resolva as equações em IR+:
x2- 5x + 6 2 - 3x
a) x =1 c) x =1

x2- 3x - 4 x 2- 2
b) x =1 d) x =1

14) Resolver os seguintes sistemas de equação:

a)
{ 4x = 16 y
2
x+1
= 4y
c) { 2x - 2y = 24
x+y=8

2+( y - x 2)

{
2+(x2 - y)
2 =4.2
{
2

b) 3x - 2( y ) = 77 d)
x y2
2 2 x+y=5
3 -2 =7

( ) Se x 2  4 então x 6  64
( ) Se x 6  64 então x  2
( ) 2   2
2 3 23

( ) Se 10 x  0,2 então 10 2 x  0,04


( ) 2 n2  2 n  5 2 n
(A) (F) (V) (V) (V) (F)
x 9 x 2 (B) (V) (F) (V) (V) (V)
8  16 (C) (V) (F) (V) (V) (F)
(D) (V) (V) (F) (V) (V)
a) 2 b) 3 c) 5 d) 7 (E) (V) (F) (V) (F) (V)

- 35 -
CAPÍTULO 5 - FUNÇÃO LOGORÍTMICA

1. FUNÇÃO LOGARÍTMICA
1. 1 Logaritmo
Dado um número a positivo e diferente de 1, e um número b positivo, se ax = b, dizemos que o expoente real x é o
logaritmo de b na Base a. Indicamos por loga b e lemos logaritmo de b na base a.

loga b = x  ax = b

Exemplos:
a) log3 9 = 2 (pois 32 = 9)
b) log1/2
1
8 = -3 (pois (1/2)-3 = 8
c) log102 10 = ½ 1 (pois 101/2 = 10
2
Se x = logb a, dizemos que:
b é a base do logaritmo (b > 0 e b  1)
a é o logaritmando ou antilogaritmo (a > 0)
x é o logaritmo (x  IR)

1.2 Propriedades
É conseqüência direta da definição de logaritmo as seguintes propriedades, úteis muitas vezes nos exercícios:

1ª P) loga am = m (a < 0 e a  1)
D E F I N I Ç Õ E S:
Por exemplo: 1ª) logb b = 1 O logaritmo de um número qualquer,
a) log4 64 = log4 43 = 3 positivo, de base igual a este número é igual
b) log10 1000 = log10 103 = 3 a 1 (um). .
c) log10 0,001 = log10 10-3 = -3
d) log2 8 = log2 23 = log2 22/3 3
2 =3 2ª) logb 1 = 0 O logaritmo de 1 (um) em qualquer base,
  2
positiva e diferente de 1 é igual a zero. .

2ª P) b
logb a
=a

Exemplos:
log 12 5
a) 5log = 25
5
25
b) (12( = 5

Exercícios
e) log5 1 =
1) Dê os valores dos logaritmos:
a) log2 8 =

2) Calcular o valor de log 625.


5
b) log10 100 =

c) log10 0,01 = 3) Calcule:


a) log 1 81 b) log2 8
3

d) log3 3 =

- 36 -
2+log3 5
c) log 3 27 = g) 3 = 6) Calcule o valor da expressão dada y, em cada caso:
a) y = log2 (x - 2) + log2 (x - 3), para x = 4

3-log5 25
d) log4 32 = h) 5 =
b) y = log2 (x +1) + log1 (3x - 2),para x = 1
2

logb3. log37
e) log2 2 2 = i) b =
7) Calcule:
a) log2 64 + log10 0,1 - log0,5 0,25 =

log35 . loga3
f) log 1 25 5 = j) a =
5

b) log2 (log2 16) - log2 (log3 81) =

4) Calcule o logaritmo da raiz quadrada de 1/3 na base 3  3.


c) log5 625 . log7 343 . log2 128 =

8) Resolva as equações:
5) Calcule: a) log1(x2 + 3x - 1) = -2 x2 - 3 = 0
b) log2 _____
x-1
d) log2 1 =
3
a) log3 1 =
4
27

b) log2 1 = e) log10  0,1 = 9) Resolver a equação exponencial:


 8 9x - 3x+1 = 5 + 3x

c) log1 8 =
2

- 37 -
1.3 Condições de existência
Para que exista em logaritmo, ou seja, que tenhamos resposta, é necessário observarmos as seguintes condi-
ções:

a) O logaritmando deve ser positivo. (logb a) a > 0.

b) A base deve ser positiva e diferente de 1 (um). (logb a) b > 0 e b  1.

Exemplo 1:
f (x) = log2 (x - 3)
C.E. x - 3 > 0 => x > 3  D = { x  R / x > 3 }

Exemplo 2:
y = log x - 5 9

C.E. x - 5 > 0 => x > 5


x - 5  1 => x  5 + 1 e x  6 }

1.4 Propriedades Operatórias


Com as propriedades operatórias podemos resolver muitas equações e inequações logarítmicas.

1ª propriedade: loga (b . c) = loga b + loga c. Exemplos:

1. log2 (0,13 . 0,57) = log2 0.13 + log2 0,57


2ª propriedade: loga b = loga b - loga c.
c
2. log3 2 = log3 2 - log3 5
m
3ª propriedade: loga b = m . loga b (m  IR) 5

3. log2 73 = 3log2 7

Exercícios:

10) Determine o domínio ds seguintes funções:

a) y = log3 ( x - 9 ) c) f (x) = logx + 1 ( x² - 9 )

b) y = log5 ( x² - 4) d) logx 9 x² - 6x + 9) = f (x)

- 38 -
1.5 Convenção
Foi convencionado que ao escrevermos um logaritmo, omitindo sua base, adotaremos o valor da nossa base numérica,
ou seja, 10.
Ex.: log 2 é o mesmo que log10 2
log 5 é o mesmo que log10 5

Quando a base é 10, chamamos de: Logaritmos decimais ou vulgares ou Logaritmos de Briggs.
Ainda existe um logaritmo cuja base é irracional, chamamos de: Logaritmos neperianos ou logaritmos naturais e seu
valor aproximado é 2,71828... Indicamos:
ln x ou logc x

NOTA: Todas as propriedades, já estudadas, valem também para os logaritmos neperianos (em homenagem a JOHN
NAPIER).

1.6 Mudança de Base:


Em Geral:
logc b
loga b = _______
logca

Exemplos:
1) 5x = 13
5x = 13  x = log5 13 I
5x = 13  log10 5x = log10 13  = x.log10 5 = log10 13 Comparando I e II , concluímos que:
log10 13
Obtemos: log5 13 = ______
log10 5
II
log 10 13
______
x=
log10 5

log 5
2) log2 5 =_____
log 2

log3 40
_______ log3 40
_______ 1
3) log9 40 = = = log3 40
log3 9 2 2

Exercícios
11) Dado log2 = 0,3 calcule: 13) Resolver a equação logarítmica log2 (x - 2) + log2 (X - 3) = 1:
a) log 20 b) log 200

12) Dados log2 = 0,3 e log3 = 0,5 calcule: 14) Resolver as equações:
a) log 6 a) log4 (x -2) + log4 (x - 3) = 0

b) log2 x + log2 (x+2) = 3


b)log 60

c) log3 (x - 2) + log3 (x + 4) = 2
c) log 18

d) log3 x + log3 3x + log3 27 = 5


d) log 72

- 39 -
15) Resolver a equação 2 log2 (x + 9) = 3 + log2 (x + 7) 18) Tomando log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, calcule:
log9 20

19) Resolver a equação log2 (x - 2) - log4 (x + 1) = 1.


16) Resolver a equação 2 log2 (x - 2 ) - log2 (x + 1) = 2

20) Resolva as equações:


a) log3 x + log9 x = 6
17) Se log2 = 0,30 obtenha:
a) log1 2 b) log100 1
10 2
b) log4 (x - 3) - log16 (x - 3) = 1

c) log3 (2x - 1) - log9 (3x2 - 4x + 2) = 0

1.7 Função Logarítmica


Dada uma base a (a > 0 e a  1), para cada número positivo x temos um único valor de logax; temos portanto uma
função:
y = loga x definida para x > 0

 Gráfico
Vamos inicialmente fazer os gráficos y
de y = log2 x e y = log1 x
2
1 o) y = log2 x 3
x y
2
1 0
2 1 1
4 2 x
8 3
-1 1 2 3 4
½ -1 Domínio = {x  IR / x > 0}
¼ -2 -2 Imagem = IR

Esta função, y = log2 x, é crescente pois quaisquer que sejam x1 e x2 reais positivos, x2 > x1  log2 x2 > log2 x1.

2º) y = log 1 x y
y
x
2 1 0 2
2 -1 1 1 2 3 4 x
4 -2
8 -3 -1
½ 1
-2
¼ 2 Domínio = {x  IR / x > 0}
-3
Imagem = IR
-4

Esta outra é uma função decrescente pois quaisquer que sejam x1 e x2 positivos, x2 > x1  log1 x2 < log1 x1
2 2
Em geral, a função logarítmica y = loga x, tem as seguintes características:
Domínio D = {x  IR | x > 0}
Conjunto - Imagem Im = IR
O par ordenado (1,0) pertence à função
Se base a > 1, a função é crescente; se base 0 < a  1, a função é decrescente.

- 40 -
 Exercícios
25) Resolva as inequações:
21) Faça um esboço do gráfico da função:
a) log2 (2x - 5) > 0 b) log1 (x - 3 ) < 2
a) log3 x 2
4

b) log1 x
3

c) log1 (x - 1) < -1 d) log4 (x - 3) < 1


3

c) log10 x

26) Assinale as proposições verdadeiras:


a) log2 x > log2 7  x > 7

22) Quais das funções logarítmicas seguintes são crescentes?


a) f(x) = log2,5 x b) h(x) = log0,8 x
b) log3 x < log3 5  0 < x < 5

c) g(x) = log  x d) t(x) = log5 x


2 3

c) log1 x  log1 4,1  0 < x  4,1


3 3

23) Obter os valores de x que satisfazem à inequação:


a) log2 x > 3
d) log1,5 x  log1,5   x  

b) log5 X < 1
27) Resolva as seguintes inequações do 2o grau com uma
variável, sendo U = IR:
a) x2 + 2x - 3 > 0
c)log0,5 3x < 0

b) -x2 + 10x - 25 > 0


24) Obter os valores de x que verifiquem a inequação,
em cada caso:
a) log10 x > 2 d) log3 x < ½

c) x2 + 4x + 7 > 0

b) log2 x > 2 e) log1 x <1


3 3

d) x2 - 13x + 36  0

c) log2 x < 4 f) log0,5 x < -1

e) -4x2 + 11x - 6  0

- 41 -
7x - 1
3x - _____
f) x2 + x > 7x + 16 b) __ - 4x + 1 < 0
2 2 3

g) x2  2x + 3
c) 3 (x + 12) < 4 (2x + 8)

h) 3x2 - 30 > 2x2 + 51

d) ____
x - 1 - ____
x-3 <1
10 5 2

i) 8 ( x2 - 3) + 1 < 5 (x2 - 1) - 6

2x + 1 - _____
e) _____ X+6 >x-3
3 5
j) (x-1) (x - 2) < 0

l) x2 < 1 2 2
f) (x - 1) - 7 > ( x- 2)
9

m) (x - 1)2  3 - x

5X
X < ___
g) 3X - 4 +___
4 2

n) (x + 2)2 + (x - 2)2 > x

x - 1 - ____
h) ____ 1 < _______
2( 1 - 3x) - __
5
2
o) 1 x - 4 > 3 x + 7 2 4 3 6
4 3 8 6

x - 4 > _________
i) 2x - _____ 2 (2x - 3)
28) Resolver as seguintes inequações:
5 3
x -2 3-x 5
a) ___ - ____ < __
4 2 3

x - 4 > 3 - __
2x - 1 - _____
j) _____ x
3 2 4

- 42 -
 
log 2 log 2 2
 
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.

b
c
a) 6,3 c) 2,52
b) 12,8 d) 12,4

- 43 -
CAPÍTULO 6 - PROGRESSÕES

1. PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)

1.1 Definição de Progressão Aritmética


Uma seqüência de números a1; a2; … ; an-1; an1; … é uma progressão aritmética quando cada um dos seus termos, a
partir do segundo, é igual ao anterior somado a uma constante r (chamada razão da PA).

PA: an: an-1 + r , n  2

Se r >0, a PA é crescente; se r<0, a PA é decrescente e se r = 0, a PA é constante.


Assim, se conhecemos o primeiro termo (a1 ) da PA e sua razão (r), é fácil determinarmos a seqüência de números
desta PA.
Exemplo: Dado a1 = 7 e r = 2, temos:
PA: 7; 9; 11; 13; 15

+2 +2 +2 +2

1.2 Termo Geral da PA

an = a1 + (n-1)r

Essa igualdade é conhecida como fórmula do termo geral da PA, e é bastante útil na resolução de uma série de
problemas.

Exemplo: Calcule o 10o termo da PA: 2;7; a10 = a1 + (10 - 1)r


Resolução: a1 = 2 (primeiro termo da PA) a10 = a1 + 9r
fazendo n = 10 na fórmula do termo geral, vem: a10 = 2 + 9.5

a10 = 47 Portanto, o 10o termo desta PA é 47.

1.3 Soma dos n primeiros termos da PA.

a1 + an
Sn = .n
2

Exemplos de aplicação:
Calcule a soma dos 20 primeiros termos da PA onde
S20 =
a1 + a20
2
. 20 = (5 + 65). 10 = 700
a1 = 5 e a20 = 65. Resposta: 700

1.4 PAs de três termos

PA: x - r ; x ; x + r

São muito comuns problemas envolvendo apenas três termos consecutivos de uma PA.

Exemplo de aplicação: Resolução: Sejam os números x-r; x; x+r


A soma de três números dé 180 e estão em PA. Quanto é
necessariamente um número? Então: x - r + x + x + r = 180
3x = 180
x = 60
Resposta: 60

- 44 -
1.5 Propriedades das PAs
Observando a PA de 9 termos
1; 5; 9; 13; 17; 21; 25; 29; 33

Verificamos que:
1 + 33
1o) O termo médio (17) é a média aritmética dos extremos (1 e 33): 17 = 2

2o) A soma de dois termos eqüidistantes dos extremos, é igual à soma dos extremos:
1; 5; 9; 13; 17; 21; 25; 29; 33
5 + 29 = 34
9 + 25 = 34
13 + 21 = 34
1 + 33 = 34

Então, para a PA: a1 ; a2 ; a3 ; … an-1 ; an , temos:

a1 + an (n ímpar)
amédio =
2

a2 + an-1 = a3 + an-2 = a1 + an

EXERCÍCIOS

1. Calcule r e classifique a PA em cada um dos casos abaixo: 6. Interpole 5 meios aritméticos entre 1 e 67.
a) PA: 2; 5;... c) PA: -1, 1;...

b) PA: 3_ ; 2_ ;... d) PA: -4; -12; -20;...


4 5

2. Escreva os cinco primeiros termos da PA onda a1 = 4 7. Numa PA tem-se a10 = 44 e a15 = 64. Determine o pri-
e r = 7. meiro termo e a razão.

3. Calcule o 10o termo da PA: 3; 7;... 8. Calcule a soma dos 40 primeiros termos da PA onde
a1 = -6 e a40 = 26

9. Calcule a soma dos 15 primeiros termos da


4. Calcule a razão da PA onde a1= 3 e a25 = -51
PA: -10; 0;...

10. Três pedaços de madeira têm suas medidas em PA,


5. Calcule o centésimo número ímpar positivo. sendo que a soma dessas três medidas vale 300 cm.
Quanto mede necessariamente um pedaço.

- 45 -
2. PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.)

21. Definição de Progressão Geométrica


Uma seqüência de números a1; a2; a3; ...; an-1; an;... é uma progressão geométrica quando cada um dos seus termos, a
partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por uma constante q (chamada razão da PG).

PG: an : an-1 . q , n 2

Se q>1, a PG é crescente; se r 0<q<1, a PG é decrescente; se q = 1, a PG é constante; se q<0, a PG é alternanda ou


oscilante.
Assim, se conhecemos o primeiro termo (a1) da PG e a sua razão (q), é fácil determinarmos a seqüência de números
desta PG.

Exemplo: Dado a1 = 3 e q = 2, temos:


PG: 3; ;6; 12; 24; 48; …

x2 x2 x2 x2

2.2 Termo Geral da PG

an = a1 . qn-1

Essa igualdade é conhecida com fórmula do termo geral da PG.

Exemplo: Calcule o 8o termo da PG: 3; 6;... Resolução: a1 = 3 (primeiro termo da PG) q=_
6 =2
3

fazendo n = 8 na fórmula do termo geral, vem: a8 = a1 . q8-1


7
a8 = a1 . q
7
a8 = 3 . 2
a8 = 3 . 128
a8 = 384

Portanto, o 8o termo desta PG é 384.

2.3 Soma dos n primeiros termos da PG

a (qn-1) an . q - a1
Sn = q1 - 1 ou Sn =
q-1

Exemplo de aplicação: Resolução:


Calcule a soma dos 5 primeiros termos da PG, onde fazendo as substituições a1 = 3, q = 2 e n = 5 na fórmula
a1 = 3 e q = 2 da soma:
a1(q5 - 1) 3(25 - 1) 3(32 - 1)
S5 = = = = 93
q-1 2-1 1
Resposta: 93

- 46 -
2.4 PGs de três termos
x ; x; xq
_
PG: q

x
_
Resolução: sejam os números q ; x e x.q (q 0)
Exemplos de aplicação:
O produto de 3 números em PG é 8. Determine-os,
x
_ 3
q . x . xq = 8  x = 8  x = 2
sabendo que a soma dos dois últimos é 8.
temos: { x+x.q=8

Substituindo x = 2 na 2a equação, vem:


2+2.q=8  q=3

_ , 2 e 6.
Resposta: Os números são: 2
3
2.5 Média Geométrica
Dizemos que o termo médio é média geométrica entre os outros dois.
Se a, b e c são termos consecutivos de uma PG, então b é média geométrica entre a e c.

PG: ...; a; b; c;...  b2 = a . c


Resolução:
Exemplo de aplicação:
Utilizando a propriedade da média geométrica, temos:
Determine x sabendo que x - 2, 2x + 3 e 4x - 1 estão,
(2x + 3)2 = (x - 2) (4x - 1)
nesta ordem, em PG.
4x2 + 12x + 9 = 4x2 - x - 8x + 2
21x = - 7

x = -_
1
3

2.6 Soma dos termos da PG infinita


a1
S=
1-q

Exemplo de aplicação:

_1
Calcule a soma dos termos da PG infinita onde a1 = 3 e q = 3

a1 3
Resolução: S= = 3_ = 9
_
= 2
1-q 1-1 _
2
3 3

- 47 -
Exercícios
11. Calcule a soma dos 6 primeiros termos da PG onde a1 = 1 e q = -2.

12. Calcule a soma dos 7 primeiros termos da PG: 3, 3


_ ;...
2

13. Calcule o 10o termo PG onde a1 = 1


_ e q = -3.
81

14. Calcule a razão da PG onde a1 = 1 e a4 = 5.

15. Calcule a soma dos termos da PG infinita onde a1 = 6 e q = _


1
10

16. Determine x na equação x + x2 + x3 + … = 5.

17. Calcule a razão da PG onde a1 = 3 e a6 = 12.

18. Suponha que os números 2, x, y e 1458 estão, nesta ordem, em progressão geométrica. Desse modo o valor de x + y é:
a) 90 b) 100 c) 180 d) 360 e) 1460

19. O primeiro termo de uma progressão geométrica em que a3 = 1 e a5 = 9 é:

1
a) _ b) _1 c) 1
_ d) 1 e) 0
27 9 3

_; 1
20. A soma dos termos da progressão geométrica: 1; 1 _; 1
_ é:
2 4 8

a) 2 b) 0 c) 3 d) 1,75 e) n.d.a.

a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.

a) 24 b) 20 c) 18 d) 8

- 48 -
Gabarito:
CAPÍTULO 4
11) x = 9 12) x = 1
Pág. 29
1) P ( 1 ; 3) Pág. 35
3

2) P (1;1) e P ( - 1 ; -2) 13)


2
a) S = {1, 2, 3}
3) b) S = {-1, 4}
a) x’ = -1 ou x’’ = 1
b) x’ = -2 ou x’’ = 2
c) S = { 2 }
c) x’ = 2 ou x = 4 3
d) 
d) = { - 2 , 2 }
4)
a) não (x  0) 14)
b) {x  IR / x > 0} a) S = {(3 ; 4)}
c) {x  IR / x < 0} b) S = {(4, 2)}
c) S = {(5 ; 3)}
5) d) S = {(2 ; 3), (-3 ; 8)}
a) x = 12
b) {x  IR / x > 2} 15) C
16) B
6) S = {(-2;-1), (2;1)} 17) D

Pág. 32

Pág. 33

9)
a) x’ = 4 c) x = 1
3 d) x = 3
b) x = 1 e) x = 2
2

Pág. 34

1 3
2 2

- 49 -
CAPÍTULO 5

Pág. 36
1) Página 38
a) 3 10) Página 41
b) 2 a) D = { x  IR / x > 9}
c) -2 b) D = { x  IR / x < -2 ou x > 2} 21)
d) 1 a)
c) D = { x  IR / x > 3} y
e) 0
d) D = { x  IR / x > 0 e x  1}
2
2) 8
1
Página 39
3) 0 1 x
11)
a) - 4
a) 1,3
3 b) 2,3 b)
y
b)
2 2
12) 1
c) 6 x
a) 0,8 0
5 b) 1,8 -1
d) -2
2 c) 1,3
3 d) 1,9
e)
2 c) y
5 13) 4
f) - 1
2
14) 0 1 x
g) 45
a) 5 + 5
h) 5 2 -1
i) 7
b) 2
j) 5
c) - 1 + 17 22)
d) 3 a) crescente
1
4) - b) decrescente
3
Página 40 c) crescente
5) d) crescente
a) -3 15) -5
23)
3
b) - 16) 8 a) S = {x  IR / x > 8}
2
b) S = {x  IR / 0 < x < 5}
c) - 3 17)
d) - 2 a) -0,3 1
c) S = {x  IR / x > }
b) -0,15 3
1
e) -
2 24)
18) 1,35
a) S = {x  IR / x > 100}
6) 19) 8 4
a) 1 b) S = {x  IR / 0 < x < }
9
b) 1 20)
c) S = {x  IR / 0 < x < 4}
a) 81
7) b) 19 d) S = {x  IR / 0 < x < 3 }
a) 3 c) 1 1
b) 0 e) S = {x  IR / x > }
3
c) 84
f) S = {x  IR / x > 2}
8)
a) -5 ou 2
b) -1 ou 2

5
9) x = log3

- 50 -
25) Capítulo 6
a) S = { x  IR / x > 3}
b) S = { x  IR / x > 1} Página 45
c) S = { x  IR / x > 4}
1) a) r=3 c) r=2
d) S = { x  IR / 3 < x < 7} PA crescente PA crescente

26) a ;b e c
7 r=-8
b) r = - d)
27) 20 PA decrescente
a) S = { x  IR / x < -3 ou x > 1} PA decrescente
b) S = { }
c) S = IR
d) S = { x  IR / x  4 ou x  9} 2) PA: 4, 11, 18, 25, 32

3 3) a10 = 39
e) S = { x  IR /  x  2}
4
f) S = { x  IR / x < -2 ou x > 8} 4) r = - 9
4
g) S = { x  IR / -1  x  3}
5) a100 = 199
h) S = { x  IR / x < -9 ou x > 9}
i) S = { x  IR / x < -2 ou x > 2} 6) PA: 1, 12, 23, 34, 45, 56, 67
j) S = { x  IR / 1 < x < 2}
7) a1 =8 r=4
1 1
l) S = { x  IR / - <x< }
3 3
8) S40 = 400
m) S = { x  IR / -1  x  2}
n) S = IR 9) S15 = 900
5
o) S = { x  IR / x < - ou x > 4}
2 10) 100 cm

28) Página 48
44
a) S = { x  IR / x < }
9
11) S6 = 21
1
b) S = { x  IR / x > - }
36
12) S7 = 381
4
c) S = { x  IR / x > } 64
5
13) a10 = -243
d) S = { x  IR / x > 0}
e) S = { x  IR / x < 4} 14) q = 3 5
f) S = { x  IR / x > 5}
15) S = 20
16 3
g) S = { x  IR / x < }
3 16) x = 5
7 6
h) S = { x  IR / x < } 5
30 17) q = 4

i) S = { x  IR / x > -6}
18) C
16
j) S = { x  IR / x > } 19) B
5

29) C 20) S = 15
30) C 21) B 8
31) D 22) A

- 51 -
- 52 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE
Capítulo 7 - Matrizes........................................................................................................................................55
1 Matriz................................................................................................................................................................55
2 Igualdade da Matriz............................................................................................................................................ 55
Exercícios ...........................................................................................................................................................56
3 Adição de Matrizes.............................................................................................................................................56
3.1 Matriz - soma.....................................................................................................................................................56
3.2 Propriedades......................................................................................................................................................56
3.3 Produto de um número por matriz.....................................................................................................................56
3.4 Matriz Oposta.....................................................................................................................................................56
3.5 Diferença de Matrizes........................................................................................................................................56
Exercícios .......................................................................................................................................................... 57
3.6 Matrizes Importantes ...................................................................................................................................... 57
4 Multiplicação de Matrizes...................................................................................................................................58
4.1 Produto de Matrizes............................................................................................................................................58
Exercícios .......................................................................................................................................................... 58
5 Matriz Transposta..............................................................................................................................................59
5.1 Propriedades da Transposta..............................................................................................................................59
Exercícios .......................................................................................................................................................... 59
6 Matriz Inversível..................................................................................................................................................60
6.1 Unicidade da Inversa...........................................................................................................................................60
6.2 Propriedades da Matriz Inversa..........................................................................................................................60
Exercícios ...........................................................................................................................................................60

Capítulo 8 - Determinantes..................................................................................................................................62
1 Determinante de 1ª ordem ................................................................................................................................62
2 Determinante de 2ª ordem ................................................................................................................................62
3 Determinante de 3ª ordem ................................................................................................................................64
4 Determinantes de uma matriz ................................................................................................................................64
4.1 Menor complementar .............................................................................................................................................64
4.2 Propriedades Determinantes .................................................................................................................................65
4.3 Matriz de Vandermonde .........................................................................................................................................66
4.4 Determinante de Matriz de Vandermonde ............................................................................................................. 66
5 Teorema de Laplace...............................................................................................................................................66
6 Regra de Chió ........................................................................................................................................................67
Exercícios ...............................................................................................................................................................67
7 Sistemas Lineares ...................................................................................................................................................68
Exercícios ...............................................................................................................................................................68
8 Sistema Escalonado ..............................................................................................................................................69
Exercícios ..............................................................................................................................................................69
9 Sistema Homogêneo .............................................................................................................................................70
9.1 Discussão de um sistema homogêneo ..................................................................................................................70
Exercícios ..............................................................................................................................................................70
10 Teorema de Rouché Capelli....................................................................................................................................71
10.1 Discussão de Sistema Lineares por Rouché Capelli ..............................................................................................71
Exercícios...............................................................................................................................................................71

Capítulo 9 - Geometria Espacial..................................................................................................72


1 Definições e Postulados...................................................................................................................................72
1.1 Definições.........................................................................................................................................................72
1.2 Postulados........................................................................................................................................................72
Exercícios........................................................................................................................................................73
2 Posições relativas.............................................................................................................................................74
2.1 Posições relativas de duas retas......................................................................................................................74
Exercícios........................................................................................................................................................75
2.2 Posições relativas de reta e plano...................................................................................................................76
2.3 Posições relativas de 2 planos.........................................................................................................................76
2.4 Condições de perpendicularismo ....................................................................................................................76
Exercícios.........................................................................................................................................................77
3 Prismas.............................................................................................................................................................78
3.1 Paralelepípedo................................................................................................................................................7 8
3.2 Cubo.................................................................................................................................................................79
3.3 Volume de um prisma......................................................................................................................................79
Exercícios.........................................................................................................................................................80

Gabaritos ...........................................................................................................................................................81
CAPÍTULO 7 - M A T R I Z E S

1. Matriz:- Chamamos de matriz uma tabela formada de m . n números, colocados em m linhas e n colunas, como nos
exemplos a seguir:

2 -1 1 -2 2 2 -1 0
A= B= C=
0 3 2 1 0 0 2 -1

2 0,5 3 0 5

As filas horizontais são as linhas e as filas verticais são as colunas da matriz.


Em geral, representamos uma matriz A por:
a11 a12 a10
a21 a22 a20
A= __ __ __
__ __ __
am1 am2 am0
Um elemento genérico aij da matriz está localizado na linha i e na coluna j (o índice i pode variar de 1 a m e o índice j
pode variar de 1 a n.
Se uma matriz tem m linhas e n colunas, dizemos que é matriz do tipo m x n (lemos m por n). Pode ser usada também
a notação:

A = [aij] m x n

Para uma matriz m x n.

2. IGUALDADE DA MATRIZ
Duas matrizes A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se os elementos aij e bij que têm o mesmo par ordenado de ín-
dices, são sempre iguais.
Assim, com a igualdade A = B, entendemos que A é a mesma matriz que B.

Exercícios:
01) Representar na forma usual de tabela a matriz 04. Seja A = [aij] uma matriz quadrada de ordem 3, tal
A = [aij], tipo 2 x 3, onde cada elemento aij é igual a dife- que:
0, se i = j
rença i - j.
aij =
{i² + j², se i  j

Obtenha os elementos a13, a 22 e a32 de A

02. Represente na forma de tabela a matriz A = [aij], tipo


2 x 3, com aij = i + j.

05. Se a b = 3 1 qual é o valor de a + b + c + d?


c d 0 -2

03. Construa, pelos seus elementos, a matriz:


a) A = [aij] 1 x 4, tal que aij = i + 2j
b) B = [bij] 3 x 1, tal que aij = 2i
06. Obtenha o valor de x para o qual se verifica a igual-
dade:

x+1 2x
0 = 0
4 4

- 55 -
07. Determine os valores de a, b, x e y para que se 08. Existem valores de a, b e c para os quais as matri-
tenha: zes
x = a² b² c² y= 9 0,25 -1
a - 3b 2x + 3y 5 2
= a b c -3 0,5 -1
2a - b x-y 6 1
são iguais?

3. Adição de Matrizes

3.1 MATRIZ - SOMA


Dadas as matrizes A = [aij] e B =[bij], do mesmo tipo m x n, chama-se matriz - soma A + B a matriz C = [cij], também do
tipo m x n, tal que:
Cij = aij + bij
Para todo par ordenado de índices i e j.

3.2 PROPRIEDADES:
Se A, B e C são matrizes do mesmo tipo m x n, temos sempre:
1º) (A + B) + C = A + (B + C), isto é, adição de matrizes é uma operação associativa.

2º) A + B = B + A, isto é, a adição de matrizes é comutativa.

3º) Indicando por 0 uma matriz m x n, que tem todos os seus elementos iguais a 0 (chamada matriz - nula), temos:
A + 0 = A (e o + A = A)
isto é, a operação tem elemento neutro (que é a matriz - nula)

3.3 PRODUTO DE UM NÚMERO POR MATRIZ


Produto de um número k por uma matriz A, que indicamos por k . A, é uma matriz que se obtém multiplicando cada
elemento de A pelo número k. Exemplo:
12 -10 -6 +5
-1 . =
0 1 0 -1
2
2

3.4 MATRIZ OPOSTA


Dada uma matriz A, chama-se matriz oposta de A a matriz:
- 1 . A = -A

3.5 DIFERENÇA DE MATRIZES


Dadas as matrizes A e B, a diferença A - B é a soma da matriz A com a oposta de B. Exemplo:

5 4 2 3 5 4 -2 -3 3 1
3 2 - -1 2 = 3 2 + 1 -2 = 4 0
1 1 3 0 1 1 -3 0 -2 1

- 56 -
Exercícios: 14. Se A = 1 1 e B= 1 0 , obtenha a matriz
09. Dadas as matrizes A = 2 8 0 e B = 1 -1 4 1 1 0 1
3 0 -1 3 0 0 3A + 2B
obtenha a matriz A + B.

15. Dadas as matrizes A = 2 -1 e B = 1 0


10. Para que valores de x e y tem-se: 3 2 0 1
2x -2 + 3x 1 + y = 10 4 obtenha 2B - 1 A
3 -y -1 0 2 -5 2

11. Dada a matriz A = 2 1 0 , obtenha: 16. Obtenha a matriz X, tal que X - 2 1 2 = 1 0


-1 3 1/3 0 0 -2 0

a) A + A b) A + A + A

17. Encontre a matriz X, tipo 2 x 2, que satisfaz a equa-


ção matricial:
12. As matrizes A = [aij] e B = [bij] são quadradas, de or-
1 X - 5 1 2 = - 3 -1
dem 2, e tais que aij = 2i e bij = -j. Obtenha a soma de
3 2 1 0 3
A + B.

13. Dada a matriz A = 30 40 35 , obtenha as ma-


-1 0 1
trizes:

a) 2A b) 1 A c) 0,1 . A
2

3.6 MATRIZES IMPORTANTES


b) Matriz Identidade
a) Matriz Diagonal
Possui na diagonal principal apenas valores 1.
Possui valores diferentes de zero apenas na diagonal
Exemplos:
principal. Exemplos:

2 0 0 1 0
A= 0 I2 =
0 5 0 1 mxn
0 0 -1 mxn

1 0 0
I3 =
1 0 0 1 0 mxn
B= 0 0 1
0 1
mxn

m x n, tal que m = n
m x n, tal que m = n

- 57 -
4. MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Multiplicação de uma matriz-linha por uma matriz-coluna, nesta ordem, e com o mesmo número de elementos.
A = [a b c ] e B= x Portanto: A,B = [ax + by + cz]
y
z

Essa matriz é formada por um único elemento (matriz do tipo 1 x 1). Em geral, sendo:
A = [ a11 a12 … a1n] e B = b11
b21 Temos a matriz-produto: A,B = [ a11 b11 + b21...+ a1n bn1]
.
.
.
bn1

4.1 PRODUTO DE MATRIZES


Dadas as matrizes A = [aij] m x p e B = [bij] p x n, matriz produto A . B é a matriz C = [cik] m x n, onde cada elemento
cik é obtido multiplicando-se a linha i da matriz A pela coluna k da matriz B (como se fosse cada linha i de A uma ma-
triz-linha e cada coluna k de B uma matriz-coluna). Exemplos:
a) 1 3 1.2 + 3.1 5 b) 2 0 1 3 2 6+0+2 4+ 0+5 8 9
2 0 2 = 2.2 + 0.1 = 4 1 0 =
0 1 3x2 1 2x1 0 . 2 + 1 . 1 3x1 1 1 2 -1 2x3 2 5 3x2 3 + 2 - 2 2 + 0 - 5 2x2 3 -3

Exercícios:
18. Efetue a multiplicação:
a) [3 - 1] . 0 b) [ 2 1 -3] . 3 22. Efetue as multiplicações indicadas:
4 2 a) a
0 b . [1 2]
c

19. Para que o valor de x tem-se:


[3x1] . 2
2 = [6] b) 4
x 5 . [9 6 2]
0

20. Obtenha, quando existir, o produto A, B nos seguin-


tes casos:
a) A = [ 0 -1 2] e B = -3
-2
c) 1 2 1 1 2
½
3 1 2 . 2 1
3 1
b) B = [ 3 2 1 0] e B = 0
1
2
3
d) 2 0 a b
0 2 c d

21. Dadas as matrizes: A = [ 1 2 3 ] e B = a


b
c
obter:
a) A . B b) B . A
e) 1 0 0 0 2 4
0 1 0 . 1 3 5
0 0 1 1 23 45

- 58 -
5. Matriz Transposta
Seja A uma matriz de ordem m x n. Se construirmos uma matriz B de ordem n x m de tal forma que as linhas da ma-
triz A serão as colunas de B e as colunas de A serão as linhas de B, então B é chamada transposta de A. Indica-se
B = At. Exemplo:
B = At
A= 1 4 B= 1 -2 3
-2 -5 4 -5 -6 2x3 bij = aij
3 -6
1jm

1im

5.1 Propriedades da Transposta


1. Sejam A = (aik) e B = (bkj) duas matrizes de ordens respectivamente m x p e p x n, temos então: (AB)t = Bt . At

2. Seja A - (aij) uma matriz de ordem m x n , então: t t


(A ) = A

3. Sejam A = (aij) e B = (bij) matrizes da mesma ordem, então: ( A + B)t = At + Bt

4. Seja A = (aij) uma matriz de ordem m x n e k  C, então: (K . A)t = K . At

5. Seja a = (aij) uma matriz quadrada de ordem n inversível, então: (At)t = (A-1)t

Exercícios: 25. Dadas as matrizes


23. Seja A = (aij) 3 x 2 tal que:
aij = 0 para i < j, aij = i + j para i = j A= 1 -1 3 e B= 2 6 -3
aij = i - j para i > j, portanto quanto vale a matriz At ? 4 5 -7 8 -5 0 pede-se

a) Determinar At e Bt
b) Determinar (A + B)t
c) Verificar que (A + B)t = At+ Bt
24. Achar as transpostas de:
a) A = [ 1 2 5 ]

b) B = 1 -1
2 -3
26. Dadas as matrizes A = 1 2 3 e B= 4 -2
c) C = 1 1 1 4 1 2 5 3
2 2 2 1 6
4 4 4 pede-se:
a) Determinar At e Bt
b) Determinar (AB)t
c) Verificar que (AB)t = Bt . At

- 59 -
6. Matriz Inversível
-1 -1 -1
Seja A = (aij) e M (C; m x n). A matriz A , inversa de A é tal que: A . A = A . A = In
Exemplo:

(
Calcular a inversa da matriz A = 1 1
0 1 )
( ) ( ) ( )
-1
A . A = In 1 1 x1 x2 = 1 0
0 1 x3 . x4 0 1

(
x1 + x3 x2 x4
) (
= 1 0
)
{
=> x1 + x3 = 1 => x1 + 0 = 1 => x1 = 1
x3 x4 0 1 x2 + x4 = 0 => x2 + 1 = 0 => x2 = -1
x3 = 0
x4 =1

A
-1
= ( 1
0
-1
1 )
6.1 Unicidade da Inversa
Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n. A inversa de A se existir é única

6.2 Propriedades da Matriz Inversa


1. Sejam A= (ajk) e B= (bik) matrizes quadradas de mesma ordem n, e que sejam inversíveis, então: (A . B)-1 = B-1 . A-1

2. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n, inversível, então: (A-1)-1 = A

Exercícios:
Exercícios: 31. Obtenha, quando existir, a inversa da matriz dada
27. Se A = 1 1 mostre que B = 3 -1 em cada caso:
2 3 -2 1 é matriz a) A = -3 1 b) B= 3 1 c) D= 2 0
inversa de A 2 -1 6 2 0 5

28. Mostre que as matrizes A = 1 0 0


-1 1 -1 e
1 2 -1 32. Obtenha a matriz inversa de: A= 1 0 0
B= 1 0 0 0 -1 0
0 -1 1 0 0 2
-1 -2 1 são inversas uma da outra.

33. Dentre as matrizes:


A = 3 -1 B= 1 -1 e C= 0,2 0,1
4 2 -1 1 -0,4 0,3
29. Obter, se existir, a matriz inversa de A = 3 4
1 2 Existem duas inversas uma da outra. Quais são elas?

34. Dadas as matrizes A = 3 2 eB= 1 1


30. Obtenha a inversa de A = 2 1 7 5 -1 1
5 3 Calcule AB + A-1

- 60 - WCA
 1 0 2 2 1
    0  1 1
35. Se A   1 1 0 , B 
  1 1 e C  2  1 0 o determinante da transposta da
 0 1 0  0 1  
 
matriz 2 A  BC vale:

(A)  4 (B)  2 (C) 0


(D) 2 (E) 4
1 1  10 4 
X 3, 2 3  X  2 4   2 16
6 8   0 8 
a) 0 b) – 2 c)3 d) 1

- 61 -
CAPÍTULO 8 - DETERMINANTES

M= [5] det M = 5 ou I 5 I = 5 M = [-5] det M = -5 ou I -5 I = -5

Determinante de 2ª ordem
.a11 .a12
A =
Dada a mat riz a a21
, de ordem 2, por definição o determinante associado a M,
22

determinante de 2ª ordem, é dado por:


.a11 .a12
.det A = = .a11.a22 - .a12.a22
a21 a22

Sendo A =

A A

M
a) Dada
Dadaaamatriz
matriz , de ordem 2, para determinar o menor complementar relativo ao
elemento a11(MC11), retiramos a linha 1 e a coluna 1:

a a a
M= 11 12 13
a a a
21 22 23
a a a
31 32 33

b) Sendo:

a a a a
MC11 - 22 23 - a a - a a MC12- 21 23 - a a - a a
a a 22 33 13 32
a a 21 33 23 31
32 33 31 33

- 62 -
Dada
Dada , o cofator relativo ao elemento a12 da matriz M é:

Sendo
Sendo , vamos calcular o cofator A22:

Acompanhe como aplicamos essa regra para .

1º passo: Repetimos as duas primeiras colunas ao lado da terceira:

.paralelas (diagonais)

- 63 -
.paralelas diagonais

OBS: Para A e B matrizes quadradas de mesma ordem n, . Como:

P12)
Exemplo:

- 64 -
4. Determinantes de uma matriz
Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n. Podemos associar a essa matriz um único número complexo denomi-
nado determinante de uma matriz A. Indicaremos o determinante tomando-se os elementos da matriz e colocando-os
entre duas barras verticais ou pelo símbolo de TA. Exemplo:

A=
( )
1
2
4
5
=> de TA = 1
2
3
5

4.1 Propriedades Determinantes


t
a. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n, e A a sua transposta; temos que os determinantes das duas matri-
t
zes são iguais. det. A = det. A

b. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n e B = (bij) uma matriz quadrada de ordem n obtida através da permu-
tação de duas linhas ou colunas da matriz A, temos então que os determinantes das matrizes A e B tem sinais contrá-
rios. det. B = -det. A

c. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n cujos elementos de uma linha ou coluna sejam iguais a zero, temos
então que os determinantes de A é nulo. det. A = 0

d. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n e B = (bij) uma matriz quadrada de ordem n que obtém-se multipli-
cando-se uma das linhas ou colunas de A por um número  , temos então que o determinante de B é o determinante
de A multiplicando por det. B det A

e. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n, e B = (bij) uma matriz quadrada de ordem n que se obtém multipli-
cando todos os elementos de A por um número , temos então que o determinante de B é o determinante de A mul-
tiplicando por n. B = A => det. B = n . det A

f. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n de modo que uma de suas linhas ou colunas tenha todos os elemen-
tos dados por uma adição de duas parcelas. det. A = det. A´ + det. A”.

g. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n de modo que os elementos de duas filas paralelas sejam iguais, en-
tão o determinante é nulo. det. A = 0

- 65 -
4.2 Matriz de Vandermonde
Dados n números ( n  2 ) a1, a2, a3, .... an chamamos de Matriz de Vandermonde à matriz:

( (
0 0 0 0
a1 a2 a3 … a n

A= a 11 a 12 a 13 … a 1n

a 21 a 22 a 23 … a 2n

n-1 n-1 n-1 n-1


a1 a2 a 3 … an

Os números a1, a2, ..., an são denominados elementos característicos. Observamos que os elementos de uma mesma
coluna formam uma P.G. de razão ai que possui n termos. Exemplo:

V=
( 1
2
4
8
1
3
9
27
1
4
16
64
1
7
49
343
(
4.3 Determinante de Matriz de Vandermonde
O determinante da Matriz de Vandermonde é dado por todas as diferenças possíveis entre os elementos característi-
cos de modo que o índice do subtraendo seja sempre menor que o índice do minuendo.

a0 a0 ... a 0
1 2 n (a2 - a1) . (a3 - a2) . (a3 - a1)
a1 a1 … a1 = (a4 - a3) .... (a4 - a1)...
1 2 n ...(an - an-1) … (an - a1)
a n-1 a n-1 … a n-1
1 2 n

5. TEOREMA DE LAPLACE
O determinante de uma matriz A = (aij) de ordem n (n  2) é a soma dos produtos dos elementos de uma linha (ou co-
luna) pelos seus respectivos co-fatores.
O Teorema de Laplace retira a obrigatoriedade de desenvolvermos o determinante através da primeira coluna, agora
podemos fazê-los através de qualquer linha ou coluna conveniente. Exemplo:

1 0 1 5
2 0 2 7 2 2 7 4 1 1 5 5 1 1 5
det. A = = 0. (-1)³ . + 0. (-1) + 2. (-1) +
3 2 -4 10 3 -4 10 3 -4 10 2 2 7
7 0 3 2 7 3 2 7 3 2 7 3 2

1 1 5 1 1 5
6
+ 0. (-1) 2 2 7 = -2. 2 2 7 = -2. (-12) = 24
3 -4 10 7 3 2

- 66 -
6. REGRA DE CHIÓ
Destina-se ao abaixamento da ordem de um determinante e, para tal, devemos realizar os seguintes passos:
1º) Escolher um elemento que valha um; se não tiver, obtenha-o usando as seguintes propriedades.

2 3 4 -2
3 1 2 3
-1 3 5 2
4 2 3 4
2º) Elimine a linha e a coluna do 1 obtido.

3º) De cada elemento aij que não foi jogado fora devemos substituir o produto do elemento que foi eliminado da linha i
pelo elemento que foi eliminado da coluna j. Multiplicamos o novo determinante por (-1)i + j.

4º) Agora temos o mesmo determinante como a ordem abaixada; calculamos o seu valor ou repetimos o processo a-
baixando novamente a sua ordem.

2 3 4 -2
3 1 2 3 = 2-3x3 4-3x2 -2 - 3 x 3 -7 -2 -11
. (-1) 2 + 2 =
-1 3 5 2 -1 - 3 x 3 5-3x2 2-3x3 -10 -1 -7 = -41
4 2 3 4 4-2x3 3-2x2 4-2x3 -2 -1 -2

Exercícios:
1) Calcule os seguintes determinantes usando a Regra 3. Qual o valor do determinante?
de Chió. log55 log55
2
7 2 -6 10 5 log5125 log525
A. log327 log3243
2 0 3 -4 B
1 -2 9 5
6 4 12 8

4. Sejam os determinantes:
2 6 3 4
B. 1 1 1 1 1 2 1 4
1 0 2 7 A= e B=
3 3 4 1 1 3 4 3
5 2 1 4
4 -2 2 1 1 -2 2 4
1 3 5 2
4 2 1 1 1 1 1 1

então:
2. Calcule o determinante:
a) A = B
1 1 1 1 b) A = -B
1 2 2 2 c) A > B
1 2 3 3 d) A < B
1 2 3 4 e) nenhuma das respostas anteriores
2 1 3
5 . E n c o n tre a s o lu ç ã o d a e q u a ç ã o 4 1 n  1  12.
n 0 n
P a ra a c h a r o d e te rm in a n te d e u m a m a triz 3 x 3 p o d e m o s u tiliz a r a re g ra d e S a rru s , q u e c o n s is te e m
re p e tir a s d u a s p rim e ira s c o lu n a s à d ire ita d a m a triz , e s u b tra ir a s o m a d o s p ro d u to s d a p rim e ira
d ia g o n a l, p e la s o m a d o s p ro d u to s d a s e g u n d a :
2 1 3 2 1
4 1 n 1 4  1  12  (  2 n  n (n  1 )  0 )  (  3 n  0  4 n )  1 2
n 0 n n 0
2 2
(2n  n  n)  n  12  n  4n  12  0

4  1 6 - 4 .1 .(-1 2 ) 4  64 4 8 n  6
n   n   n   
2 2 2 n   2

- 67 -
7. SISTEMAS LINEARES
Teorema de Cramer
A solução do sistema
{ axa’x++byb’y==cc’
É o par ( x , y) tal que: x = cb’ - c’b e y = ac’ - a’c se ab’ - a’b  0
ab’ - a’b ab’ - a’b
Essas duas frações tem o mesmo denominador, que é precisamente o determinante D = a b da matriz dos coefici-
tes das incógnitas. a’b’

Os numeradores são, respectivamente, os determinantes: Dx = c b e Dy = a c


c’ b’ a’ c’

Note que: Dx e Dy são os determinantes da matriz que se obtém substituindo, respectivamente, a 1ª coluna e a 2ª co-
luna da matriz dos coeficientes (coluna dos coeficientes de x) pela coluna dos termos conhecidos ( c e c’).
x = Dx e y = Dy se D  0
D D

Esses resultados também valem para um sistema de n x n se o determinante da matriz é D  0.

x1 = D1, x2 = D2, .... xn = Dn


D D D

Exercícios:
5. Resolva, usando a regra de Cramer, o sistema: 8. Resolva, pela regra de Cramer:
{ -2x + 6y = -1

{
a) 3x + y - z = 4 2x - 3y = 1
5x - 4y = 8
{ 2x + y + z = 1
x + y + 2z = 0
x + z= 3
y + z = 2

6. Resolva, pela regra de Cramer,. os sistemas: 9. Resolva, pela regra de Cramer, o sistema:
a) 2x + 3y = 3 b) 3x + 4y = -6
{ {
{
2x - y + z = 0
3x + 4y = 5 2x + 5y = -4 3x + y - z = 0
x + y + 2z = 0

7) Resolva, por Cramer, o sistema: 10. Pela regra de Cramer, calcular:

{
2x + y + z = 1
x+y -z=2
x + y + 2z = -1
{
a) x + y = 2
x - y = 0
{
2x - 3y + z = -2
x + y + z = 12
-x + 2y + 2z = 18

- 68 -
8. SISTEMA ESCALONADO
Basicamente, o método consiste em transformar o sistema em sistemas equivalentes (no sentido de que tem a mes-
ma solução geral), até chegar ao sistema “em escadas” ou escalonado, como está o sistema abaixo:

{ {
x + 3y + 4z = 6 que é x + 3y + 4z = 6
2y + 2z = 5 0x + 2y + 2z = 5
-z = 1,5 0x + 0y - z = 1,5

Para transformar qualquer sistema em um sistema escalonado equivalente podemos usar três operações:
1º) Permutar entre si duas equações do sistema
2º) Multiplicar qualquer equação de um sistema por um número não nulo.
3º) Multiplicar uma equação do sistema por um número não nulo e adicionar o resultado a uma outra equação.
Exemplo: Escalonar o sistema
1 1 1 2 1 1 1 2

{
x = y + z = 2 1 1 1 2
2x - y - z = 1 Mc = 2 -1 -1 1 M’c = 0 -3 -3 -3 M”c= 0 -3 -3 -3
3x + 2z = 5 3 0 2 5 0 -3 -1 -1 0 0 2 2

Temos então o sistema escalonado:


x + y + z = 2

{ -3y - 3z = -3
2z = 2

x + y + z = 2 x = 1
Resolvê-lo é simples: basta calcularmos
cada incógnita “de baixo para cima”
por substituição.
{ -3y - 3z = -3
2z = 2
y = 0
z = 1
S = { 1; 0; 1}

Exercícios:

13) Escalonando, resolva os sistemas:

11) Resolva, por escalonamento, os sistemas:

{
c) 2x + 2y + 4z = 6

{
a) x + y - z = 4
{
a) 5x + 2y = 7
2x + 3y = -6
x - y - z = 0
x + y + z= 6
2x - y - z = 3
x + y + z= 2

{ -x3x -+ 5y3y ==-124 {


b) b) -x + 2y - z = -4
2x + y + z = 11
3x - y + z = 13

{
c) 2x - 3y = 5
3x + y = 5

14) Resolva os sistemas:

{ {
a) x - y + z = -2 b) 2x + 3y + z = 7
x - 2y - 2z = -1 x + y - 2z = 3
2x + y + 3z = 1 x + 2y + z = 4

12. Resolva o sistema:


{ x - y + 3z = 6
x + 2y + z = 1
2x + y - 2z = 1

Sugestão: inicialmente, troque as posições da 1ª com a


3ª equação; em seguida, escalonamento.

- 69 -
9. Sistema Homogêneo
Um sistema de equações lineares é chamado sistema homogêneo se em todas as suas equações os termos conheci-
dos são iguais a zero. Exemplos: x + y +z = 0
{
2x - y = 0
-3x + 5y = 0 x - y +z = 0 {
Um sistema homogêneo sempre admite pelo menos a solução nula (0, 0 ..., 0), por isso mesmo chamada Solução tri-
vial do sistema Homogêneo. Assim, um sistema homogêneo é sempre compatível. Mas um sistema homogêneo pode
ter outras soluções, além da solução nula, isto é, o sistema pode ser indeterminado.

9.1 Discussão de um sistema homogêneo n x n


Para um sistema homogêneo de n equações a n incógnitas, sendo D o determinante da matriz dos coeficientes, te-
mos, de acordo com a regra de Cramer:
 Se D  0, o sistema é compatível e determinado (tem apenas a solução nula).
 Se D = 0, o sistema é compatível e indeterminado (admite também soluções não nulas).
Exemplo:

{
k ( y + z) + x = 0 1 k k 0 1 k k 0 1 k k 0
k ( x + y) + z = 0 Mc = k k 1 0 M’c = 0 k-k² 1-k² 0 M”c = 0 k-k² 1-k² 0
k ( x = z) + y = 0 k 1 k 0 0 1-k² k-k² 0 0 0 2k² - k - 1 0
k

{
2 k² - k - 1 = 0 k=1 SPI
k = -1 SPI
2
k  1 e k  -1 SPD (Solução Trivial)
2
Exercícios:
15. Quais dos sistemas lineares dados abaixo são homo- 18. Determine os valores de t, de modo que o sistema
gêneos?

{
( 1 - t )x + 2y + z = 0
a) 3x - y - 6 = 0 b) x1 + x2 - x3 = 0
{
4x + 2y + 3 = 0 {
2x1 - x2 - x3 = 0
( 1 - t)y + z = 0
x + y + ( 1 - t )z = 0
admita soluções (x, y, z) distintas de (0, 0, 0).
c) 2x + z = y

{ 3x + y = z
y + z = -x

16. Classificar os seguintes sistemas homogêneos em


19) Para que o valor de  o sistema
determinado ou indeterminado:
x + y - z = 0
a) 3x - 1,5y = 0
{
-2x + y = 0
b) x - y + z =

{
x - 2y - 2z =
2x + y + 3z =
0
0
0
{ x + y - z = 0
x + (1 +  )y + z = 0
c) 3x + 4y - z = 0

{
2x - y + 3z = 0
x + y = 0
admita soluções (x, y, z) distintas de (0, 0, 0)?

17. Para que valores de m o sistema homogêneo:


2mx + 3z = 0

{ x - 2z = 0
mx + 2y + z = 0 é determinado?

- 70 -
10. Teorema de Rouché Capelli
Seja um sistema linear de n incógnitas. Se a característica da matriz incompleta (p) for igual à característica da matriz
completa (q) e igual à n, o sistema é possível e determinado.
Consequência:
·p=q=n Sistema Possível e Determinado (SPD)
·p=q<n Sistema Possível e Indeterminado (SPI)
·pq Sistema Impossível (SI)

10.1 Discussão de Sistema Lineares por Rouché-Capelli


Sistema de n equações e n incógnitas sem parâmetros. Podemos calcular o determinante da matriz incompleta já que
esta será quadrada. Logo,
a) Se D  0 => Sistema Normal (SPD), utilizamos Cramer
b) Se D = 0 => Calculamos p e q e utilizamos Rouché - Capelli.

Sistema de m equações a n incógnitas sem parâmetro.


Não há sentido em calcular D, pois a matriz incompleta não será quadrada. Aplicamos então Roché-Capelli direto.

Exercícios:
x  y  1
20) Resolva o sistema: 
 y  3z  1
x + y - 2z = 4

{
a) 2 x  Kz  2
-x + 4y - 3z = 1 
2x + 2y + z = 2
a) –3 b) –6 c) 6 d) 3

21. Aplicando o teorema de Rouché-Capelli, classificar:


x  y  az  1

x  2y  z  2
{
a) - x + 3y - z = 2
3x - y + 2z = 1 2x  5y  3z  b

2x + 2y + z = 3
x 0 1 a) a 6eb=5
22) (AFA-98) O determinante 0 1 x é b) a=6eb=5
c) a=6eb 5
1 0 x d) a 6eb 5
a) positivo para x R.

b) negativo para x R 0  x  1 . 
c) positivo para x 
R x  1 ou x  1 .
d) negativo para x 
R x  1 .

- 71 -
CAPÍTULO 9 - GEOMETRIA ESPACIAL

1. DEFINIÇÕES E POSTULADOS
1.1 Definições
Espaço: é o conjunto de todos os pontos.
Figura: é qualquer conjunto de pontos do espaço.
Assim, reta é uma figura. O próprio espaço também é uma figura.
A seguir, colocamos os postulados, que são determinadas proposições aceitas como verdadeiras. A partir daí, as
proposições demonstráveis são os teoremas.

1.2 Postulados
a. Numa reta, como também fora dela, existem infinitos e. Três pontos não-colineares determinam um plano.
pontos.
podemos indicar
.E
H  = pl(A.B.C.)
G
C
B .D
A
.F
B
Obs.: Os pontos A, B, C, G e H são colineares. A 
C

b. Num plano, assim como fora dele, existem infinitos
pontos.
f. Uma reta que tem dois pontos distintos num mesmo
plano, está contida neste plano.
A B
C
 D
r
A

Obs.: Os pontos A, B, C e D são coplanares. B

c. Dois pontos distintos determinam uma reta.


g. Uma reta qualquer de um plano, divide este em duas
partes.

B r

A r = AB (A  B) 2

1
r 
d. Um ponto qualquer de uma reta, divide esta em duas
partes. r1: semi-plano de origem r
r2: semi-plano de origem r
C
B r
h. Um plano qualquer divide o espaço em duas partes.
A


BA: semi-reta de origem B passando por A.

BC: semi-reta de origem B passando por C. 1 2

1: semi-espaço de origem .


2: semi-espaço de origem .

- 72 -
i. Postulado de Euclides ou postulado das peralelas j. Se dois planos distintos têm um ponto em comum, en-
por um ponto passa uma única reta, paralela a uma reta tão a intersecção destes dois planos é uma reta.
dada Nestas condições, dizemos que os dois planos são
secantes

r’  r

r r’ // r, P  r’  P

Planos    (  )
P  , P       = r
i é uma reta (P  r).

Outras afirmações que determinam um plano


 uma reta e um ponto fora dela.  duas retas concorrentes.

P r
P

A B r s

 duas retas paralelas distintas.

A
r

B C s

EXERCÍCIOS
1. Três pontos não colineares (não alinhados) determinam 5. Por que uma mesa de 4 pés, de pontas bem finas, pode
quantas retas? balançar quando apoiada em um piso plano e horizontal?

2. Quantos planos passam por uma reta? 6. Demonstrar que uma reta e um ponto fora dela determinam
um plano.

3. Dados os pontos A e B (A  B), quantos planos passam


por ambos? 7. Duas retas que têm um único ponto em comum, chama-se
retas concorrentes. Demonstre que duas retas concorrentes
determinam um plano.

4. Dado um conjunto de 4 pontos do espaço, sabendo que


três deles nunca estão numa mesma reta, quantos planos
ficam determinados? 8. Uma condição necessária e suficiente para que dois planos
sejam secantes é:
a) que sejam distintos;
b) que tenham um ponto em comum;
c) que tenham uma reta comum
d) que sejam coincidentes;
e) que sejam distintos, com um ponto em comum.

- 73 -
2. POSIÇÕES RELATIVAS
2.1 Posições relativas de duas retas
Dadas duas retas r e s, ou elas são coplanares (isto é, contidas num mesmo plano), ou não existe um único plano que
contenha ambas, caso em que as retas são ditas não coplanares ou reversas.
 Retas reversas
a s r
P
b

a e b são reversas r e s reversas

Duas retas r e s, coplanares, podem ser:

a. Concorrentes: se tiverem um e um só ponto comum. Já vimos, que duas retas concorrentes determinam um plano.

P
r

r  s = {P}
 r e s concorrentes oblíquas

b.
r
P


s
 r e s concorrentes perpendiculares

c. Paralelas: se não tem nenhum ponto em comum (e são coplanares).

r
s

d. Coincidentes: se uma mesma reta está sendo designada por r e s (isto é, se s e r são a mesma reta)

s
r

Resumo
retas coplanares

concorrentes paralelas

perpendiculares distintas
oblíquas coincidentes

- 74 -
EXERCÍCIOS
9. Se r, s, e t são três retas no espaço, quais das afirmações seguintes são verdadeiras?
a) Se s e r são retas paralelas, então existe um plano que contém ambas.
b) Se a intersecção de r e s é o conjunto vazio, então r é a paralela a s.
c) Se r, s e t, são duas a duas paralelas, então existe um plano que as contém.
d) Se r  s =  e r não é paralela a s , então s e r são reversas.

10. O desenho representa o interior de uma sala de aula. Responda às seguintes perguntas:
a) As retas r e s são coplanares?
b) As retas v e d são reversas?
c) v e d são coplanares?
u
d) u e d são concorrentes?
e) r e t são reversas? b
r
t

v c d
s

11. Abaixo está representado um cubo ABCDEFGH. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso):


 
a) AB e CD são retas coplanares. ( )
 
b) AB e HG são retas reversas. ( )
  H G
c) AB e CG são reversas. ( )
  E
d) AC e AG são coplanares. ( ) F
 
e) EC e AC não são coplanares. ( )
D C

A B

ANOTAÇÕES

- 75 -
2.2 . Posições relativas de reta e plano
Dados um plano  e uma reta r, pode ocorrer que:
1°) r e  tenham um único ponto em comum.
Neste caso, dizemos que a reta intercepta o plano em um ponto, ou que a reta “fura” o plano, ou, ainda, que a reta e o
plano são concorretes.

r
p


r   = {P}

2°) r e  não tenham nenhum ponto em comum. Neste caso, dizemos que r e  são paralelos.

r=

r

3°) r esteja contida em . Basta que r tenha dois pontos distintos em  para que seja contida em  (postulados).

A r
B
 r

2.3 Posições relativas de dois planos


Dois planos  e  podem ser:
a) Secantes: Se a intersecção de  e  é uma reta. b) Paralelos: Se  e  não têm nenhum ponto em co-
Nota: Para isto, basta que os planos  e  distintos, te- mum, isto é, se    = 
nham um ponto comum (postulado 7).




 i

c) Coincidentes: se  = , isto é, se  e  são o mesmo


plano.

=

2.4 Condições de Perpendicularismo


a) Entre reta e plano: Uma reta é perpendicular a um b) Entre dois planos: Dois planos são perpendiculares
plano se for concorrente a esse plano e perpendicular se uma de suas retas for perpendicular a do outro.
( ) a todas as retas do plano que passam pelo ponto
de concorrência. s
 r
r
r b


P
b

a
r a
a 
b 
} r 

r 
r  }
 

- 76 -
EXERCÍCIOS
12. A respeito do cubo ABCDEFGH, quais das afirmações seguintes são verdadeiras?

a) AE é paralela ao plano determinado por B, C e G. ( )

b) AE é paralela ao plano de H, D e C. ( ) H G

c) AE é paralela ao plano de C, G e H. ( ) E
F
d) O plano de A, B e E é paralelo ao de C, D e H. ( )
e) O plano de E, A e C é paralelo ao plano de H, D e B. ( ) D C

A B

13. A intersecção dos planos de  e  é a reta r. Os pontos A e B, distintos, pertencem a r. Tomamos os pontos C e D,
C   e D  , C e D fora de r. Classifique as afirmações seguintes em verdadeiras ou falsas.
a) pl (A, C, D) é secante com pl (C, B, D). ( )

b) A intersecção do pl (A, C, D) com pl (C, B, D) é a reta CD. ( )

c) A intersecção do pl (A, C, D) com  é a reta AC. ( )

d) A intersecção do pl (A, C, D) com  é o segmento AD. ( )
e) Existe um único ponto comum aos três planos ,  e pl (C, B, D). ( )


D B
A

C
r

14) Das quatro proposições seguintes, quantas são verdadeiras?


I. Se um plano  é paralelo a uma reta r, qualquer reta de  é paralela a r. ( )
II. Se uma reta dada é paralela a um plano dado, toda a reta do plano é reversa com a reta dada. ( )
III. Se dois planos são secantes, qualquer reta de um deles encontra o outro. ( )
IV. Se duas retas do espaço não têm ponto comum, então elas são paralelas. ( )

15) Coloque V (Verdadeira) ou F (Falsa):


a) Existindo uma reta perpendicular a um plano, as retas do plano são reversas a esta. ( )
b) Se dois planos são perpendiculares, logo são secantes. ( )
c) Sempre dois planos secantes são perpendiculares. ( )
d) Tendo uma reta perpendicular a um plano, esta é perpendicular a qualquer reta desse plano. ( )

- 77 -
3. PRISMAS
Prisma
Seja uma região poligonal contida em um plano . Considere ainda um segmento PP’ contido numa reta r concorrente
com o plano .
Prisma é a reunião de todos os segmentos contidos em retas paralelas a r, congruentes a PP’, com uma extremidade
na região poligonal considerada e contidos num mesmo semi-espaço em relação ao plano .

r D’
P’
A’ C’
B’
D

P A C
B

a) Bases
O polígono de vértices A, B, C, etc, no plano  e o polígono A’, B’, C’, são as bases do prisma (são polígonos
congruentes e contidos em planos paralelos).

b) Arestas das Bases


Os lados dos polígonos das bases chamam-se arestas das bases do prisma (AB, BC, CD, ..., A’B’, B’C’, ...).

c) Arestas Laterais
Os segmentos AA’, BB’, etc, chamam-se arestas laterais do prisma.

d) Faces
Os quadriláteros ABB’A, BCC’B’, etc., são as faces do prisma.

e) Altura do Prisma
É a distância entre os planos das bases.

f) Prisma Reto
Dizemos que um prisma é reto quando as arestas laterais são perpendiculares aos planos das bases. Num prisma
reto, as faces (laterais) são retângulos.

Face

g) Prisma Regular
Um prisma reto em que as bases são polígonos regulares, é chamado prisma regular.

3.1 Paralelepípedo
Paralelepípedo é um prisma cujas bases são paralelogramos.

I II III

- 78 -
Quando a base é um retângulo, dizemos paralelepípedo retângulo (figura III). Se as arestas das bases de um
paralelepípedo reto retângulo têm medidas a e b e a altura do paralelepípedo tem a medida c, dizemos paralelepípedo
de dimensões a, b e c.

D
c
d
b
a
3.1.1 Cálculo da Diagonal
na base: d² = a² + b²  d = a² + b² (teorema de Pitágoras)

no prisma: D² = d² + c²  D = d² + c²

3.2 Cubo
Um paralelepípedo reto-retâgulo em que são iguais as dimensões a, b e c é um cubo. Num cubo, as bases são
quadrados e as faces (laterais) também são quadrados (todos de lado a). Num cubo, chamamos de faces também as
bases (são 6 faces). a
a
a a
a
a
a a
a a
a
a

3.3 Volume de um Prisma


O volume de um cubo cuja aresta mede 1cm é 1cm³.
Para obtermos o volume de um paralelepípedo reto-retângulo que tem base de 4cm por 3cm e altura 1cm, podemos
imaginar o paralelepípedo subdividido em 4,3 cubos de arestas 1cm; assim, o volume será de 12cm³.
Um paralelepípedo de dimensões 4cm, 3cm e 2cm “equivale”, em volume, a 4.3.2 cubos de aresta 1 cm cada e tem
volume 24cm³.
Notando que o produto 4.3 dá a área da base, temos que o volume V do paralelepípedo pode ser obtido por:

V = área da base x altura

Isto vale em geral, quaisquer que sejam as dimensões do paralelepípedo e também para qualquer prisma. O volume
de um prisma é obtido multiplicando a área da base pela altura.
Indicando por Ab a área da base do prisma e por h a sua altura, obtemos o volume:

V = Ab . h

Observação: Em particular, o volume de um cubo de medida a da aresta é:


V = a².a, isto é: V = a³

3.3.1 Cálculo do Volume


Como exemplo, vamos usar um prisma triangular regular, conforme figura.

E
D h = a . sen60º
F
h
3 a² 3
6 h 60º h=a.  Ab =
2 4
C 16 3
B e V = Ab . h  V = . 6  V = 24 3 u³
A 4
4

- 79 -
EXERCÍCIOS 21) Seja o paralelepípedo da figura abaixo, de dimensões
16) Quais das figuras abaixo representam prismas? 5, 3 e 2. Calcule:
a) b) a) A diagonal da base:
b) A diagonal do paralelepípedo.

3
5

c) d) 22) Num cubo em que a medida da aresta é a, qual é a


medida:
a) De uma diagonal de face?
b) De uma diagonal do cubo?

23) Calcule o volume de paralelepípedo reto-retângulo de


17) Num prisma hexagonal (isto é, em que as bases são
dimensões 2,5cm, 4cm e 15cm.
hexágonos), dê os seguintes números:
a) Número de faces (laterais);

b) Número de arestas (total); 24) Calcule o volume de um paralelepípedo reto de base


quadrada de aresta 5 2 e altura 11,1.
c) Número de vértices.

18) Quantas são as arestas de um paralelepípedo?


25) Calcule o volume de um cubo de aresta 7dm.

19) Para o paralelepípedo (reto-retângulo) da figura, de


dimensões 7, 4 e 3, calcular:
a) A diagonal DB da base: 26) Qual é o volume de um prisma regular de altura
b) A diagonal D’B. 10cm e base hexagonal com 8m de aresta?

D’
C’
B’
A’ 3 27) Qual é o volume de um prisma de altura 5cm e cuja
D C base é um triângulo eqüilátero de lado 4 3 cm?
4
A
7 B

28) Um cubo tem 96m² de área total. De quanto deve ser


aumentada a sua aresta para que seu volume se torne
igual a 216m³?

20) Na figura anterior calcule:


a) A diagonal A’B, da face ABB’A’;
b) A diagonal BC’, da face BCC’B’. 29) Uma caixa d’água tem forma cúbica com 1 metro
de aresta. De quanto baixa o nível d'água ao retirarmos
1 litro de água da caixa?

- 80 -
GABARITO
CAPÍTULO 7 Página 57
Página 54
18) a) | -4 | b) | 8 |
0 -1 -2
1) A =
1 0 -1
19) x = 0 b) | 4 |
2 3 4
2) A =
3 4 5
20) a) | 3 |
3)
2
a) A = 3 5 7 9 b) B =
4
21) a) | a + 2b + 3c | b) a 2a 3a
6
b 2b 3b
4) c 2c 3c
a13 = 10 ; a22 = 0 ; a32 = 13

5) 2 22) a) a 2a b) 36 24 8 c) 8 5
b 2b 45 30 10 11 9
6) x = 1 c 2c 0 0 0

7) a = 13 ; b = 1 ; x = 1 e y = 0
4 2 d) 2a 2b e) 0 2 4
2c 2d 1 3 5
1 23 45
8) não

Página 56 23) 2 1 2
3 7 -4 0 4 1
9)
6 0 -1
10) x = 2 e y = 5
24) a) 1 b) 1 2 c) 1 2 4
11)
t
A = 2 Bt = -1 -3 1 2 4
a) b) 5 1 2 4
4 2 0 6 3 0
-2 6 2 -3 9 1 25) a) 1 4 2 8 b) 3 12
3 t
A = -1 5 t
e B = 6 -5 5 0
3 -7 -3 0 0 -7
12) 1 0
3 2 c) verificação
13)
a) b) c)
60 80 70 15 20 35 3 4 3,5 26) a) t 1 4 4 5 1
A = e Bt =
-2 0 2 -1 2 -0,1 0 0,1 2 1 -2 3 6
2 0 1 3 2
2
b) c) verificação
17 23
22 7
14) 5 3 15) 1 1
3 5 2 27) demonstração
-3 28) demonstração
2 1

16) 17)

x= 3 4 x= 6 33
-2 0 30 6

- 81 -
29) 1 -2
8) a) x = -1, y = 5, z = -2
A-1 = b) x = 2, y = 1, z = 1
-1 3
2 2
9) x = 0, y = 0, z = 0

30) 3 -1 10) a) S = {(1,1)}


A-1 =
-5 2 b) x = 2, y = 4, z = 6

Página 68
31) -1 1 1 0 11) a) S = {(3, -4)} b) S = {(-4,0)}
a) 5 5 c) 2
c) S = {( 20 , - 5 )}
1 11 11
-2 -3 0 5
5 5 12) x = 2, y = -1, z = -1

13) a) x = 5, y = 2, z = 3
134 33
b) não existe matriz inversa b) x = 5 , y=- 5 , z = -36

c) x = 5 ,y= -2 ,z=1
3 3

14) a) x = 1, y = 2, z = -1 b) x = 2, y = 1, z = 0
32) 1 0 0
A-1 = 0 -1 0 Página 69
0 0 1
2 15) são homogêneos b e c

33) são inversíveis A e C 16) a) S.P.I. b) S.P.D.


c) S.P.D.
34) 6 3
-5 15 17) m  - 3
4
35) B
18)

36) A
19)  = 1
CAPÍTULO 8

Página 66

1) a) D = 3456 b) D = -581 Página 70


9 1 6
2) D = 1 5 5 5

3) D = 1

4) A

Página 67
5) S = {(2, 12 )}

6) a) S = {(3, -1)} b) S = {(-2, 0)}

7) x = 1, y = 0, z = -1

- 82 -
CAPÍTULO 9
Pág. 72

A B r

A P  r e P  s => r  s
P r
logo r e s  
B s

Pág. 76

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- 84 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE
Capítulo 10 - Outros casos de volumes .................................................................................................................85
1. Pirâmide ...................................................................................................................................................................85
1.1 Pirâmide regular .......................................................................................................................................................85
1.2 Classificação ........................................................................................................................................................... 85
1.3 Volume .....................................................................................................................................................................85
Exercícios ................................................................................................................................................................86
2 Cilindro ....................................................................................................................................................................86
2.1 Bases do Cilindro ....................................................................................................................................................86
2.2 Altura do cilindro ......................................................................................................................................................86
2.3 Cilindro reto .............................................................................................................................................................87
2.4 Geratriz ....................................................................................................................................................................87
2.5 Classificação ........................................................................................................................................................... 87
2.6 Áreas num cilindro ...................................................................................................................................................87
2.7 Volume no cilindro ...................................................................................................................................................88
Exercícios ................................................................................................................................................................88
3 Cone .......................................................................................................................................................................89
3.1 Cone reto .................................................................................................................................................................89
3.2 Área lateral de um cone reto ...................................................................................................................................89
3.3 Volume ...................................................................................................................................................................90
3.4 Classificação ........................................................................................................................................................... 90
Exercícios ................................................................................................................................................................90
4 Esfera ......................................................................................................................................................................91
4.1 Superfície Esférica ..................................................................................................................................................91
4.2 Área da superfície esférica ......................................................................................................................................91
4.3 Volume da Esfera ....................................................................................................................................................91
Exercícios ................................................................................................................................................................91
5 Poliedros .................................................................................................................................................................92
5.1 Poliedro Convexo ....................................................................................................................................................92
Exercícios ................................................................................................................................................................92
5.2 Relação de Euler ....................................................................................................................................................93
5.3 Poliedros Regulares ................................................................................................................................................93
Exercícios ................................................................................................................................................................94

Capítulo 11 - Trigonometria ............................................................................................................................... 95


1 Razões trigonométricas ................................................................................................................................... 95
1.1 Equações trigonométricas ................................................................................................................................. 95
1.2 Resolução da 1ª Equação Fundamental............................................................................................................... 95
1.3 Resolução da 3ª Equação Fundamental.............................................................................................................. 96
Exercícios ........................................................................................................................................................... 97
2 Transformações trigonométricas ....................................................................................................................... 98
2.1 Valores notáveis...................................................................................................................................................98
Exercícios ..........................................................................................................................................................98
3 Círculo trigonométrico ........................................................................................................................................ 99
3.1 Medida de ângulos e arcos..................................................................................................................................99
3.2 Conversão de graus para radianos e vice-versa.................................................................................................99
Exercícios............................................................................................................................................................99

Capítulo 12 - Trigonometria .....................................................................................................................................100


1 Funções Circulares .................................................................................................................................................100
1.1 Seno.........................................................................................................................................................................100
1.2 Função seno............................................................................................................................................................100
Exercícios ...............................................................................................................................................................101
2 Cosseno ..................................................................................................................................................................101
2.1 Função cosseno ......................................................................................................................................................102
Exercícios ...............................................................................................................................................................102
3 Tangente .................................................................................................................................................................103
3.1 Função Tangente ....................................................................................................................................................103
Exercícios ...............................................................................................................................................................104
4 Cotangente .............................................................................................................................................................105
4.1 Interpretação Geométrica .......................................................................................................................................105
Exercícios ..............................................................................................................................................................105
5 Secante ...................................................................................................................................................................106
6 Cossecante .............................................................................................................................................................106
Exercícios ................................................................................................................................................................106
7 Funções Trigonométricas inversas ..........................................................................................................................106
7.1 Função Arco-Seno....................................................................................................................................................106
7.2 Função Arco-Cosseno .............................................................................................................................................106
7.3 Função Arco Tangente ............................................................................................................................................106
7.4 Lei dos Senos ..........................................................................................................................................................107
7.5 Lei dos Cossenos ...................................................................................................................................................107
Exercícios ...............................................................................................................................................................107
Gabaritos ................................................................................................................................................................ 109
CAPÍTULO 10 - OUTROS CASOS DE VOLUMES

1. PIRÂMIDE
Pirâmide é um sólido geométrico limitado por uma base poligonal e por faces que são triângulos com um vértice comum
V, cada face tendo como lado oposto ao vértice V um lado do polígono da base.
V V
V

D C D
E C A C
A B
A B B

Se a base de uma pirâmide é triângulo, esta pirâmide chama-se TETRAEDRO.


Podemos conceituar a pirâmide do seguinte modo:
Considere uma região poligonal contida em um plano  e um ponto V que não pertence a .
Pirâmide é a reunião de todos os segmentos com uma extremidade V e a outra extremidade na região poligonal
considerada.
A região poligonal chama-se base da pirâmide e o ponto V é o vértice da pirâmide.

V
ELEMENTOS:
V ==> vértice da pirâmide
.g .l h => altura da pirâmide
h
g => apótema da pirâmide
m => apótema da base
C a => aresta da base
m
 A B l => aresta lateral
.a

Para as pirâmides em geral, fazemos distinção entre arestas da base e arestas laterais, que são arestas das faces que
têm uma extremidade em V.

1.1 Pirâmide Regular


Uma pirâmide em que a base é polígono regular e a projeção ortogonal do vértice sobre o plano da base coincide com
o centro da base, chama-se pirâmide regular. Neste caso, as faces da pirâmide são triângulos isósceles (e
congruentes entre si).

1.2 Classificação:
Classificação de uma pirâmide conforme o número de lados da base. Exemplos:
a) base triângulo => pirâmide triangular
b) base quadrada => pirâmide quadrangular
c) base hexagonal => pirâmide hexagonal

1.3 Volume
O volume de uma pirâmide é a terça parte do produto da área da base pela medida da altura desta pirâmide.

1
V= A .h
3 b

- 85 -
Exercícios 5) A base de uma pirâmide é um retângulo cujos la-
1) A aresta da base de uma pirâmide hexagonal regular dos têm medidas 7dm e 4dm e a altura é 6dm. Qual é
tem medida 3 e a aresta lateral tem medida 5. Obter: o seu volume?
a) A altura da pirâmide;
b) A altura do triângulo de uma face, altura relativa ao
lado da base da pirâmide.

6) Qual é o volume de uma pirâmide hexagonal regular


cuja altura tem medida 10 2 e cuja aresta da base tem
medida 8 3?

2) Numa pirâmide quadrangular regular, a aresta da


base mede 16 e a altura é 15. Calcule a área lateral
desta pirâmide.

7) A aresta lateral de uma pirâmide hexagonal regu-


lar tem medida 10 e a aresta da base tem medida 6.
Qual é o volume desta pirâmide?

3) Calcule a área total de uma pirâmide triangular regular


(tetraedo regular), sendo l a medida de sua aresta.

8) Calcule o volume de uma pirâmide de 12 cm de altura


4) Calcule o volume de uma pirâmide triangular em que e cuja base é um quadrado de 5cm de lado.
a área da base é 18cm² e a altura é 8cm.

2. CILINDRO

Considere um círculo num plano , e um segmento PP’ contido numa reta r concorrente com .
Cilindro é a reunião de todos os segmentos paralelos a PP’ e congruentes com ele, tendo uma extremidade no círculo
considerado e contidos num mesmo semi-espaço em relação a .

P’ O’

h
P
O

2.1 Bases do cilindro


São os dois círculos que limitam o sólido, círculos congruentes e contidos em planos paralelos.

2.2 Altura do cilindro


É a distância entre os planos das bases. (h)

- 86 -
2.3 Cilindro Reto
Dizemos cilindro reto quando o segmento PP’ está numa reta perpendicular ao plano x. O eixo de um círculo reto é
perpendicular aos planos das bases.

O’ ELEMENTOS:
P’
V => vértice do cilindro
h h => altura da cilindro
r => raio da base
P r O O’ => eixo do cilindro
O

Um cilindro reto também é chamado cilindro de revolução porque ele é “gerado” pela rotação de uma região retangular
em torno de um de seus lados.

eixo do cilindro O O’
O’ B

O A

2.4 Geratriz
Um segmento paralelo AB ao eixo e com uma extremidade em cada circunferência da base chama-se geratriz do
cilindro.

2.5 Classificação
a) reto => quando a altura for igual a geratriz perpendicular às bases.
b) oblíquo => quando a geratriz não é perpendicular às bases.

2.6 Áreas num cilindro


Área da Base: Como as bases de um cilindro são círculos de raio r, a área de cada base é r².

Ab = r²

Representando por d a medida do diâmetro da base, temos que r = d , então, a área da base em função do diâmetro
2

()
d 2 d²
é Ab =  2 , ou seja: Ab = 4

Área lateral de um cilindro reto - como o comprimento de um circunferência de base é 2r, a área lateral de um cilindro
reto de altura h é igual à área de um retângulo de dimensões 2r e h. Então, esta área é 2r.h.

At = 2r . h 2 r

- 87 -
A área total de um cilindro reto é a soma da área lateral com as áreas das duas bases. Podemos indicar:

At = A + 2 . Ab => base
ou
At = 2rh + 2r² => lateral

=> base

2.7 Volume no cilindro


Do mesmo modo que para um prisma, o volume do cilindro é obtido pelo produto área da base x altura.

V = Ab . h => V =  . r² . h

Substituindo a área da base por r², obtemos V = r²h

Exercícios
9) Um cilindro reto tem o raio da base r = 1 cm e a altu- 13) Um reservatório para álcool tem a forma de um cilin-
 dro reto com 16m de altura e 8m de diâmetro da base.
ra h = 19cm. Calcule sua área lateral.
Qual é a capacidade, em litros, do reservatório?

10) O diâmetro da base de um cilindro reto é 12cm e a


altura é 5cm. Calcule a sua área total. 14) Qual a capacidade, em mililitros, de uma lata em
forma de cilindro reto, com 10cm de diâmetro da base e
20cm de altura? (tome o valor de  = 3,14)

11) Qual é o volume de um cilindro de revolução de raio


da base r = 4,0dm e altura 7,5dm?
15) Qual é o volume do sólido gerado pela rotação do re-
tângulo ABCD em torno do lado AD?

D (0, 5) C (2, 5)
2
2

12) Se a área da secção meridiana de um cilindro eqüilá-


A (0, 1) B (2, 1)
tero é 100cm², qual é o volume, em cm³, deste sólido?

0 2

- 88 -
3. CONE
Considere um círculo contido num plano  e um ponto V que não pertence a .
Cone é a reunião de todos os segmentos com uma extremidade no círculo considerado e outro no vértice.
O círculo é a base do cone e o ponto V é o seu vértice.
Altura do cone é a distância entre o ponto V e o plano da base.

3.1 Cone reto


É um cone em que a reta perpendicular ao plano da base, conduzida pelo vértice, passa pelo centro da base.
Um cone reto também é chamado cone de revolução, porque ele é gerado pela rotação de um triângulo retângulo
(região triangular) em torno de um de seus catetos.
Geratriz de um cone é qualquer segmento com uma extremidade no vértice e a outra na circunferência da base.
V
ELEMENTOS
g² = h² + r²
V => vértice do cone
g g => segmento (geratriz)
h
h => altura (eixo)
OA => raio (r)
0 r A

3.2 Área Lateral de um Cone Reto


A planificação de uma superfície cônica é um setor de círculo. Se o cone tem geratriz g, o setor é de um círculo de raio
g. O comprimento do arco que limita este setor é igual ao comprimento da circunferência da base do cone e, portanto,
é 2r.

2r

o r
A

Calculemos a área do setor:


Como a área do círculo de raio g é g² e o comprimento de sua circunferência é 2g, indicando por x a área do setor,
temos:

g² g
x 2r 2r
g
 x = g² . 2r = rg
2g
V
e, portanto, a área lateral do cone é:

A =  rg g

- 89 -
3.3 Volume
Assim como o volume de uma pirâmide, o volume de um cone é um terço do produto da área da base x altura:

V =  r² . h
V = 1 Ab . h ou
3 3

3.4 Classificação
a) reto: seu eixo é perpendicular à base
b) oblíquo: seu eixo não é perpendicular à base
c) eqüilátero: a geratriz é igual ao diâmetro da base

Exercícios

16) Se o raio da base de um cone reto é 6cm e a altura 20) A área total de um cone é a soma da área lateral
do cone é 8cm, qual é a medida de sua geratriz? com a área da base deste cone. Calcule a área total de
um cone eqüilátero cuja altura é 3cm.

17) Um cone de revolução tem altura 9dm e a medida 21) Qual é o volume do sólido gerado pela rotação do
da geratriz é 10dm. Calcule a área da base. triângulo retângulo AOB em torno do cateto OA?

A (0, )

 g

18) Se um cone de sorvete tiver 6cm de diâmetro da ba-


B (3/, 0)
se e 10cm de altura, qual é o seu volume?
(use o valor  = 3,14) O x
3

22) Calcule o volume de um cone reto inscrito num cu-


bo de 3 m de aresta.

19) Calcule a área lateral de um cone eqüilátero que tem


14cm de diâmetro.
3m

3m

- 90 -
4. ESFERA
Seja uma distância r e seja dado um ponto O no espaço.
Chama-se esfera o conjunto de todos os pontos P do espaço, tais que a distância entre P e O é menor que r ou igual a r.
O ponto O é o centro da esfera e r é o seu raio.

4.1 Superfície esférica


É o conjunto dos pontos P, tais que a distância OP é igual a r.

r do , p = r
r 0
p

4.2 Área da Superfície Esférica 4.3 Volume da Esfera


A área de um superfície de raio r é 4r². O volume de uma esfera de raio r é 4 r³
3
S = 4r²
V = 4 r³
3

Exercícios

23) Se uma reta r passa pelo centro de uma esfera, a in- 27) Calcule o volume de uma esfera que tem 12mm de
tersecção da reta r com a esfera constitui qual figura geo- diâmetro?
métrica?
a) um ponto c) um segmento de reta
b) uma reta d) um círculo

24) Se uma reta s encontra uma superfície esférica, a 28) Sabendo que o volume de uma esfera é 500m³ ,
intersecção de s com a superfície esférica é um conjunto obtenha o seu raio. 3
de quantos pontos?

25) Se uma esfera tem raio 2,5cm, qual é, no máximo, o 29) Calcule a área de uma superfície esférica de 10cm de
valor da área de um círculo contido na esfera? raio (use  = 3,14).

26) Qual é o volume de uma esfera de 30cm de raio? 30) Tomando o raio da terra 6400Km, calcule a área do
“globo” terrestre, em km². (use  = 3,14)

- 91 -
5. POLIEDROS
Sólidos como os que estão representados abaixo, limitados por faces (pelo menos 4 faces) que são regiões poligonais,
constituem o que vamos definir como poliedros.
a) b) c) d)

e) f) g)

Eventualmente, o políedro pode ser pirâmide (figuras a e d), prisma (figuras b e c) ou tronco de pirâmide (figura e). Uma
pirâmide como a da figura a, triangular, é o que se chama tetraedro (poliedro de quatro faces). Vamos definir poliedro
convexo)

5.1 Poliedro Convexo


Sejam n polígonos (regiões poligonais) convexos tais que:

1º) Dois destes polígonos não estão num mesmo plano;

2º) Cada lado de algum destes polígonos é comum a exatamente dois deles;

3º) O plano de cada polígono destes deixa todos os outros num mesmo semi-espaço.

Deste modo, ficam determinados n semi-espaços, cada um com origem no plano de algum dos polígonos e contendo
outros.
A intersecção destes n semi-espaços é um poliedro convexo.
Os polígonos são as faces do poliedro. Os lados dos polígonos são as arestas do poliedro e os vértices dos polígonos
são os vértices do poliedro.

Exercícios

31) Quais das figuras abaixo você reconhece como poliedro?

a) b) c)

d) e) f)

- 92 -
32) Na figura a) da questão anterior, indicando por V o 33) Indicando por V, F e A, respectivamente, os números
número de vértices, por F o número de faces e por A o de vértices, faces e arestas do poliedro da figura b)
número de arestas, verifique a igualdade V + F = A + 2. (questão 1), vale a relação V + F = A + 2?

5.2 Relação de Euler


Sendo V o número de vértice, F o número de faces e A o número de arestas de um poliedro convexo, pode-se
demonstrar que vale sempre a relação:

V+F=A+2

Conhecido como Relação de Euler (Leonhard Euler, 1707 - 1783, célebre matemático suíço).
A Relação de Euler também costuma ser expressa pela igualdade:

V-A+F=2

5.3 Poliedros Regulares


Dizemos que um poliedro convexo é regular se as faces deste poliedro são polígonos regulares congruentes entre si
e se os ângulos poliédricos que ficam determinados também são congruentes entre si.
Existem somente cinco tipos de poliedros regulares, que são: tetraedro (4 faces), hexaedro (6 faces), octaedro (8
faces), dodecaedro (12 faces) e icosaedro (20 faces regulares).

TETRAEDRO OCTAEDRO
HEXAEDRO REGULAR
REGULAR REGULAR
(CUBO)

DODAEDRO ICOSAEDRO
REGULAR REGULAR

As faces de um poliedro regular, ou são triângulos eqüiláteros (no tetraedro, no octaedro e no icosaedro), ou são
quadrados (no hexaedro), ou são pentágonos regulares (no dodecaedro).

- 93 -
Exercícios 40) Quantos vértices tem um icosaedro regular?

34) Para o prisma abaixo, que é um poliedro convexo,


sendo V o número de vértices, A o de arestas e F o
de faces, qual o valor da expressão V - A + F?

41) Cada vértice de um icosaedro regular pertence a


quantas faces deste poliedro?

35) Um poliedro convexo tem 6 vértices e 12 arestas.


Quantas faces tem este poliedro?

42) A figura (em linha cheia) é a planificação de um po-


liedro regular. Qual é o poliedro?

36) Qual é o número de arestas de um heptaedro (polie-


dro de 7 faces) convexo que tem o total de 10 vértices?

37) Qual o número de arestas de um tetraedro?

38) Quais são os números de arestas (A) e de vértices


(V) de um octaedro regular? 43) Abaixo está a planificação de um poliedro regular:
a) Qual é este sólido?
b) Se a medida das arestas é 12cm, qual a área de sua
superfície?

39) Qual é o número de arestas de um icosaedro regu-


lar?

- 94 -
CAPÍTULO 11 - TRIGONOMETRIA
C
1. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Consideremos um triângulo ABC, e ^ a
b C
adotemos as seguintes definições.
^
B
A B
c
^
sen ^B= b = cateto oposto hipotenusa
cossec B = a = ______________
a hipotenusa b cateto oposto
^ c cateto adjacente ^ a hipotenusa
cos B = = sec B = = ______________
a hipotenusa c cateto adjacente
^
tg ^
B = c= cateto oposto
______________ cateto adjacente
cot g B = c = ______________
b cateto adjacente b cateto oposto

A partir das definições anteriores, é imediato que:


^ ^
sen C = c = cos B ^
coTg C =
b ^
= Tg B
a c
b ^
cos ^
C= = sen B ^
sec C =
a ^
= cossec B
a b
^ c ^ ^ a ^
Tg C = = coTg B cossec C = = sec B
b c

Sendo B + C = 90º (ângulos complementares) e as funções associadas em cada relação chamadas de co-funções,
conclui-se:
Co-funções de ângulos complementares são iguais. sen x = cos (90 - x)

1.1 - Equações trigonométricas


Equações que envolvem seno, cosseno ou tangente de uma função f (x) como: sen 2x, cos (x-), Tg x , etc.
2 2
3
4 3
2

3 3 7
 2 2 2

2

sen x = sen a cos x = cos a tg x = tg a

Logo, podemos escrever que:

 x  a  2k

sen x = sen a ou k Z
 x    a  2k

- 95 -
Logo, podemos escrever que:
cos x = cos a x=  a  2k (k Z)

O conjunto solução dessa equação será, portanto:

Logo, podemos escrever que:

O conjunto solução dessa equação será, portanto:

- 96 -
Exercícios de fixação:
1. Dar a solução geral da equação sen 2x = 1 4. Resolva as equações:
2 a) 2 sen² 3x - 5 sen 3x - 3 = 0

b) 2 sen² 4x + sen 4x = 0
2. Resolva as equações (solução geral):
a) sen 2x = 3
2
1 5 . Resolver a equação cos ( x2 -

6 )= 1
2
b) sen 3x = - 2

c) sen 2x = 1 
6. Resolva a equação 2 cos² x - ( 2
)=1
d) sen 3x = 0

7. Resolver a equação Tg 2x + 
( ) = - 3
e) sen x = 1 4
2 2

3. Resolva as equações (em R):



a) sen (x -  ) = 2
2 2 
c) sen ( + 2x) = - 2
2 2
b) sen (2x +  ) = 1
3 2

- 97 -
2. TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Seja x um ângulo agudo. De acordo com as definições das funções, podemos verificar que:
1. sen² x + cos ² x = 1 4. sec x =____
1
2. tg x = sen x cos x
cos x 5. cossec x =_____
1
3. cotg x = 1 = cos x sen x
tg x sen x

Auxiliares
sec² x = 1 + tg² x
cossec² x = 1 + cotg² x
cos² x = _______
1
1 + tg² x
Observações: Estas relações são válidas não somente para ângulos agudos, mas
sen² x =_______
tg² x para qualquer ângulo x para os quais as funções sejam definidas.
1 + tg² x

2.1 - Valores Notáveis


x 0º 30º 45º 60º 90º
Tomando-se um triângulo retângulo conveniente, as de-
finições das funções permitem obter-se o seguinte qua- sen x 0 1 2 3 1
drado de valores notáveis (Decore-os). 2 2 2

1 3 2 1 0
cos x
2 2 2

tg x 0 3 3 
1
3

Exercícios de fixação
15. Sabendo que 4 sen² x + 8 cos² x = 5, obter os valores
8. Sabendo-se que sen x = 1. Quais são os possíveis
de sen x e cos x.
valores de cos x? 2

16. Obtenha os valores de sen x e cos x, sabendo que


9. Dado sen x = 0,6, obtenha cos x.
25 cos² x + 25 = 25 sen x.

10. Se cos = - 5 , obtenha sen x.


13 17. Resolva, para x no intervalo  < x < , a equação
sen x + 2 cos² x = 2. 2

11. Sabendo que x determina no ciclo trigonométrico um


ponto M situado no 2º quadrante e que sen x = 1, qual o
valor de cos x? 3 18. Resolva, em 0 < x < , a equação cos² x + sen x = 1

3
12. Se cos x = -0,3 e  < x < , obtenha sen x. 19. Sendo que tg x = - 3 e  < x <  , calcule:
2 2
a) sec x
b) cos x
sen x
13. Quais são os valores possíveis do quociente cos x
sabendo que sen x = 0,5?

20. Resolva a equação sen³ x + cos* x= 1


Sugestão: cos* x = (cos² x)² e cos² x = 1 - sen² x
-2
14. Se cos x = e  < x < , obtenha o valor de sen x.
2 2 cos x

- 98 -
3. Círculo trigonométrico

90° =  rad
2
2 rad = 120° 1 60° =  rad
3 3
3
3 rad = 135° 2 45° =  rad
4
4 2
5 rad = 150° 2 
30° = 6 rad
6 1
2
sen
 rad = 180° 0° = 360° = 2 rad
-1 __  3 __  2 __ 1 cos 1 2 3 1
2 2 2 2 2 2
__ 1
7 rad = 210° 2
330° = 11 rad
6 6
__  2
2
5 rad = 225° 315° = 7 rad
__  3 4
4 2
4 rad = 240° -1 300° = 5 rad
3 3
270° = 3 rad
2

OBS: raio do Círculo Trigonométrico é igual a 1  D = 2.


3.1 - Medida de ângulos e arcos
 Sistema Graus (°)
É a medida de um ângulo qualquer, dotado de duas retas que se cruzam em um ponto.
1 grau (°) = 60 minutos
P
1 minuto (’) = 60 segundos (”)
1 grau (°) = 3.600 segundos (”) A AP = medida de radianos
O
r r
 Sistema radianos (rad)
É a razão entre o arco e o raio

3.2 - Conversão de graus para radianos e vice-versa.


180°   rad 90°   rad
2
Exercícios 26. Calcular o menor ângulo entre os ponteiros de um
21. Exprimir 120° em radianos relógio que marca 12 e 20 min.

27. Convertendo-se 90º15’ para radianos, obtém-se:


22. Exprimir 60°15’ para radianos.
28. Dar o menor ângulo formado pelos ponteiros de um
relógio, nos seguintes casos:
23. Converter 30°15’ para radianos. a) 2h 15 min
b) 12h 15 min
c) 9h e 10 min
24. Transformar 12° em radianos
29. Transforme 3 rad em graus.
4
25. Calcular, em graus, o ângulo formado pelos ponteiros 30. Transforme 19 rad em graus.
de um relógio, que marca 3h 42min.
720
122
Resolução: 31) (EEAR-2002) O sen é igual ao
Da figura, tem-se: a = 162° - b 9
b
9 3 30° 60 min 5 5
a b = 21° a) sen c)  cos
b 42 min 9 9
8 4
4 4
a = 162° - 21° b) sen d)  sen
7 5 9 9
6 a = 141°
- 99 -
CAPÍTULO 12 - TRIGONOMETRIA

1. FUNÇÕES CIRCULARES
1.1 SENO
Dado um número x real, x determina M (a,b) no ciclo. A ordenada b de M é o que chamamos de seno de x e indicamos
sen x.

b M (a,b) Note que, se M está no quadrante e não pertence a nenhum


dos eixos, então existe o triângulo retângulo OM  M, sendo
a u sen x = b (ordenada de M) M1 = (a,o) e:
O
V
M
a
Sen x = M1 M = cateto oposto M1 u
O
xM hipotenusa

Então, sen x = b = b = b, isto é, sen x = ordenada de M


r 1
Definindo, como fizemos, o seno de número real x como a ordenada do ponto M do ciclo, determinado por x, estamos,
portanto, generalizando a noção interior de seno como razão trigonométrica.
Lembrando alguns valores de seno: v
sen 60° = 2 , temos

1  2 /3 2
sen 30° = sen 45° = 3 /2
2 2 /4
2 /2
1

sen 6 =
1
2
1/2 /6 sen -  =-
6 2 ( (
 u
sen 4 =
2
2 -/6
sen ( - 4 ( = - 22
-/4
 3 -/3
sen 3 =
2 sen ( - 3 ( = - 23

Como sen 0 = 0 sen = 1, podemos construir a seguinte tabela:
2
x 0 /6 /4 /3 /2
sen x 0 1/2  2/2  3/3 1

1.2 FUNÇÃO SENO


Sabemos que para cada número real existe em correspondência um e um só ponto M do ciclo trigonométrico. Cada
ponto M do ciclo A sua ordenada, um número único para cada ponto, que já definimos como sen x.
Temos, portanto, uma função em R: y = sen x
Para um 1° estudo do comportamento da função seno, vejamos o seu gráfico no plano cartesiano x o y.
x 0 /6 /4 /3 /2
 No 1° quadrante: y 0 1/2  2/2  3/2 1

 No 2° quadrante: x /2 2/3 3/4 5/6 


y 1  3/2  2/2  1/2 0
 No 3° e 4° quadrante

No 3° e 4° quadrantes, os valores de sen x são os pontos opostos dos valores do 2° e do 1° quadrantes, respectivamente.
Para x > , os valores de y = sen x serão uma repetição dos valores obtidos para 0  x  2. Dá-se o mesmo para x < 0.
Acontece que  x temos: sen x = K  sen (x + 2) = K
E o menor valor positivo de P, tal que:
sen x = sen (x + p) (x) é p = 2.

- 100 -
Por isto, dizemos que a função f(x) = sen x, em R, é uma função periódica, de período 2. A curva que representa esta
função no plano cartesiano é chamada senóide.
y = sen x
Domínio = R
1
Imagem = {y  R  - 1  y  1 }
0
Período: p = 2 2   2 3 4
-1

Exercícios
1. Dar o valor de sen 5 . 5. Qual é o valor da soma:
3
sen 0 + sen  + sen  + sen 3 + sen 2
2 2

6. Dar o valor de sen 870°.


2. Dê o valor de:

(
a) sen  + 3
4 ) (
b) sen  + 2
3 )
7. Dar o valor de:
3. Dê o valor de: a) sen 3

(
a) sen  +

6 ) (
c) sen  +

3 ) b) sen 4

(
b) sen  + 
4 ) (
d) sen  + 
2 ) c) sen 5

d) sen 12
4. Qual é o valor do seno indicado?
a) sen (2 - /6)

b) sen (2 - /4)


8. Idem:

c) sen (2 - /3) a) sen ( + 2k), com K  Z
3

d) sen (2 - /2)


b) sen ( -  + 2k), com K  Z
3

2. COSSENO
Dado um número x real, chamamos cosseno de x a abcissa do ponto M que o número x determina no ciclo trigonométrico.
Indicamos por cos x e, então:

cos x = a (abcissa de M)
Note que, se M está no 1° quadrante e não pertence à um dos eixos Ou ou Ov, então, do triângulo retângulo OM, M sendo
M1 = (a, o). Temos:

V
M
cos  = OM1 cateto adjacente
 OM hipotenusa
O M1 u
E então: cos  = a = a, isto é, cos  = abcissa de M
r

- 101 -
O cosseno de um número real, definido como a abcissa do ponto M determinado por x no ciclo, corresponde à uma
generalização da noção de cosseno como razão trigonométrica.
Lembrando alguns valores notáveis de cosseno: V
/3
cos 30° =  3 /4
2 /6

cos 45° =  2
2
0 u
cos 60° = 1 3
2 2
2
 2 2
Temos: cos  = 3 , cos  = , cos  = 1
6 2 4 2 3 2

Notando ainda que: cos 0 = 1 e cos  = 0


2
x 0 /6 /4 /3 /2
cos x 1  3/2  2/2 1/2 0

cos x = sen -x (x) (x  IR)
2

2.1 FUNÇÃO COSSENO


Para cada número real x, existe um e um só valor de cos x. Temos, portanto, uma função em R: y = cos x.
x 0 /6 /4 /3 /2
 No 1° quadrante:
y 1  3/2  2/2 1/2 0

 No 2° quadrante: x /2 2/3 3/4 5/6 


y 0 -1/2 - 2/2 -  3/2 -1
 Nos 3° e 4° quadrantes:
No 3° quadrante, cos x repete ordenadamente os valores do 2° quadrante e no 4° quadrante repete os valores de 1°
quadrante.
como cos x = cos (x + 2) é o menor valor positivo de P, tal que:
cos x = cos (x + p) (x)
É p = 2, a função em R f(x) = cos x é função periódica, de período 2. A curva que a representa no plano cartesiano
é a cossenóide.
y = cos x
1
Domínio = IR
- 0  3
Imagem = {y  R / -1  y  1} 2 4
-2 x
Período  P = 2 -1

Exercícios
9. Dê os valores de:
12. Qual é o valor de:
( )
a) cos - 
3 ( )
b) cos - 
4 ( )
c) cos - 
6 ( )
d) cos - 
2 cos 300° + cos 390°?

13. Dê os valores dos cossenos indicados:

10. Dê os valores de: a) cos 420° g) cos (  + 4)


3

( )
a) cos 5
6
b) cos 3
4( ) ( )
c) cos 2
3
d) cos 
b) cos 450° h) cos (  + 2k), (K  Z)
3

i) cos ( - + 2k), (K  Z)
c)cos 495° 6
j) cos 3
d) cos 870°
11. Qual é o valor de:
cos( )
3
2
+ cos 2 + cos 4? e) cos (  + 2)
6
k) cos 4

f) cos (  + 6) l) cos 5 m) cos 6


4
- 102 -
3. TANGENTE
Sabemos que: t
Um número real x sempre determina um ponto M no ciclo V
M T
trigonométrico, que é M (cosx, sen x), que o eixo das
abcissas Ou é eixo dos cossenos e que o eixo das ordena-
das Ov é eixo dos senos.
Se M é do 1° quadrante e não pertence a um dos eixos Ou O M1 A u
ou Ov e se M1 é a projeção ortogonal de M sobre o eixo Ou,
no triângulo retângulo OM1M, temos: Tg x = M,M ou Tg x = sen x
OM1 cos x

Considerando a reta t, que tangencia a circunferência trigonométrica em A (1,0), e sendo T o ponto onde a reta om
encontra a reta t, vemos que:

M,M AT
OM1 = OA (da semelhança de OM,M e OAT)
Como OA é um segmento unitário (é raio do ciclo trigonométrico), então:
M,M sen x
OM1 = AT, isto é: cos x = AT, ou seja: tgx = AT
Em seguida, definimos em geral a tangente de x.
Dado o número real x, chamamos tangente de x a razão sen x, se cos x  0.
cos x
Indicamos tg x e temos: tgx = sen x.
cos x
Se cos x  0, isto é, para x   + k (com K  Z)
2
A reta orientada t, que tangencia o ciclo em A (1,0), tendo como positivo o sentido das ordenadas crescentes, é
chamada eixo das tangentes.
x 0 /6 /4 /3 /2
Tg x 0  3/3 1 3

3.1 Função Tangente


Para cada número real, tal que cos x  0, isto é, x  /2 + K, com K  Z, existe um e um só valor de tgx. Assim, temos
uma função: y = tgx.
Definida para x real e x  /2 + k (K  Z) e com valores em R.
Na tabela abaixo estão alguns pares (x, y) em que y = tgx e -  < x < 
2 2
x -/3 -/4 -/6 0 /6 /4 /3
tgx - 3  3/3 -1 0  3/3 1 3

Marcando esses pontos no plano cartesiano e completando, obtivemos a y


tangentóide, que é como chamamos a curva
da função y = tgx no intervalo
 
- 2 <x<2
Para x variando entre  e 3 ,tg x repete sistematicamente
2 2
0
os valores de quando x varia entre -  e     
2 2 - x
2 6 4 3 2

Em geral, tgx = tg (x + ) (x, x  /2 + K) (K  Z) e o menor valor positivo de p para qual tgx = tg (x + p) qualquer que
seja x (desde que exista tgx) é p = . Então, a função y = tgx é periódica, com período p = . O gráfico é a família das
tangentóides.

- 103 -
y

- - 0   3 x
2
2 2
2

Domínio = {x  IR/ x  /2+ K} (K  Z) Imagem = R período: p = 

Exercícios
14. Para que o valor de x no intervalo -  <x< , 19. Dê a solução geral de cada uma das equações:
2 2
verifica-se a equação tgx = 1?
a) tgx =  3 b) tgx = -  3
3 3

15. Dê o valor de x, no intervalo - < x < , que satisfaz c) tgx =  3 d) tgx = 0


2 2
a cada equação seguinte:
a) tgx =  3 c) tgx = -1

b) tgx = -  3 d) tgx = 0

20. Resolva a equação tg (x - /2) = 1 (Dê a solução geral)

16. Obtenha os valores de x, no intervalo 0  x  2, que


verificam a equação 3tgx -  3 = 0
21. Resolva a equação

tgx+ tgx = 4 - 5 tgx (Solução geral)


2 2

17. Dê a solução da equação tgx =  3, para x em 0  x  4

22. Dê a solução geral das equações:


a) 5 tg²x = 0 b) tg²x - tgx = 0

18. Dar a solução geral da equação 1 + tgx = 0

- 104 -
4. COTANGENTE
cos x
Dado um número real x, chama-se cotangente de x a razão , se sen x  0 (isto é para x  K, com K  Z).
sen x
cos x
Indica-se por cotg x. Assim, cotg x = para x  K (K  Z)
sen x

4.1 Interpretação Geométrica


A reta r’, que tangência o ciclo em B (0,1), orientada no mesmo sentido do eixo Ou dos cossenos (que é paralelo a t’),
é o eixo das cotangentes. V

V  3
B t’ - 3 -1 2 3 1 3 t’
r’ 3/4 /3 /4
M

T’ = (cotg x, 1) 6
O A u
O u
7 -
6 6

Um número real x, x  K, determina um ponto M no ciclo. -


Seja T’ o ponto onde OM encontra a reta t’. A abcissa de T’ é a cotangente de x. 2 .

Exemplos:

cotg  = cos /6 =  3 /2 = 3 cotg  = cos /3 = 1/2 = 1 = 3 cotg (-/2) = 0
6 sen /6 1/2 3 sen /3  3 /2 3 3

7
cotg  = cos /4 = 1 cotg = 3
4 sen /4 6

cotg  = cos /2 = 0 = 0 cotg (-/6) = -  3


2 sen /2 1

Exercícios
23. Dê os valores de: 27. Das quatro alternativas abaixo, sendo K  Z, qual é a
a) cotg 2 d) cotg 240° solução da equação cotg x = 0?
3
a) x = 2k b) x = k c) x = k + /2 d)x = k /2
b) cotg 5 e) cotg ( -  )
6 4

c) cotg 150° f) cotg 3 28. Resolver a equação tg x + 3 cotg x = 3


2

24. Dado sen = 3/5 e sabendo que 0 < x < /2, obtenha o
valor de: 29. Resolva a equação tg x + cotg x = 2 (solução geral)
a) cos x b) tg x c) cotg x

2
25. Se cos x = -5 , quais são os possíveis valores de cotgx? 30. Mostre que (1 + cotg x)² + (1 - cotg x)² =
sen²x
, x,
13 x  K (K  Z)

26. Se  = 930°, qual o valor de cotg?

Sugestão: Partindo do 1° elemento, fazendo simplificação,


procure chegar à expressão que está no 2° membro.

- 105 -
5. SECANTE
Dado um número real x, chama-se secante de x, e indica-se sec x, o inverso de cos x, se cos x  0.
1 
sec x = (x  + K, K  )
cos x 2

6. COSSECANTE
Dado um número real x, cossecante de x, é o inverso de sen x, sendo sen x  0; indica-se por cossec x.

cos sec x = 1 (x  K, K  )


sen x

Exercícios
31. Se  = 3 , dê os valores de: 33. Se x = -  + 4, dê os valores de:
4 3
a) sec x b) cossec x
a) sec  b) cossec 

34. Dê os valores de x, em 0 < x < , tais que cossec


x =1
32. Se  = 570°, dê os valores de:
a) sen 

b) cos 
35. Resolva a equação cossec x = 0

c) sec 

d) cossec 

7. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS


7.1 FUNÇÃO ARCO-SENO
Considere a função , que é y = sen x, restrita ao intervalo -  < x <  e com valores em -1  y  1. Para esta função,
2 2
é verdade também que para cada valor de y existe sempre um único valor de x, de modo que sen x = y. A função y =
sen x, com x e y nos intervalos dados acima, inversível. Sua inversa é chamada função Arco-Seno. Podemos escrever
x = arc seny(x é o arco cujo seno é y).
Assim, temos a função: y = arc sen x
Com -1  x  1 e -/2  y  /2, que é a inversa da função f dada.

7.2 FUNÇÃO ARCO-COSSENO


Considerando que a função , dada por y = cos x de [0,], em [-1,1] é inversível, escrevemos que:
x = arc cosy (x é o arco cujo cosseno é y)
Assim, temos a função: y = arco cos x de [-1,1] em [0,], chama-se Função Arco-Cosseno, que é a inversa da função .

7.3 FUNÇÃO ARCO-TANGENTE


Considere a função f, dada por y = Tgx, restrita no intervalo -
Podemos escrever que:

2
<x<

2
, isto é, de ] 2 2 ]
-  ,  em R, que é inversível.

y = Tgx e -  < x <   x = Arc tgy (x é o arco cuja tangente é y)


2 2

]
Assim, temos a Função Arco-Tangente: y = arc tgx de R em -  , 
2 2 ] , que é a inversa da função  dada.

- 106 -
7.4 LEI DOS SENOS
Em qualquer triângulo, as medidas dos lados são proporcionais ao seno dos ângulos opostos.
^ ^
Conforme a figura, indicando por A, B e C as medidas dos ângulos Â, B e C, temos:
C
a b c
= =
sen A sen B sen C
b a

A B
c
7.5 LEI DOS COSSENOS
Em todo triângulo, o quadrado da medida de qualquer um dos lados é igual à soma dos quadrados das medidas dos
outros dois lados menos e duplo produto das medidas deste dois lados pelo cosseno do ângulo interno formado por
eles. C

a² = b² + c² - 2bc cos A b a
b² = a² + c² - 2ac cos B
c² = a² + b² - 2ab cos C A B
c

Exercícios
^ ^
36. Num triângulo ABC, tem-se: med (B) = 45°, med (C) = 40. Obtenha a medida a do lado BC do triângulo, sendo
30° e med (BA) = 5  2. Obtenha a medida do lado AC. ^
dados b = 5, c = 8 e med (CAB) = 60°
A C

5 2 b
a

B 45° 30° A B
C c

37. No mesmo triângulo, obtenha a medida de BC. É dado


sen 105° = 0,97° e  2 = 1,40. 41. Com os dados da figura abaixo, obtenha a medida de
BC, sabendo que cos = 0,40
A
4 5

B C
^ ^
38. No triângulo ABC tem-se: med (B) = 45°, med (C) = 60°
e b = 2. Obtenha a e c. É dado sen 75° =  2 +  6
4
A
42. Determine a medida .
c
b 5 5

B C 
a
5 3

39. Num triângulo ABC, temos med (AC) = 7, med (BC) =


^ ^
8 e med (ABC) = 60°. Se  = med (BAC), otenha o valor
de sen . 43. Dois lados de uma paralelograma medem 8 e 12 e formam
um ângulo de 60°. Calcule as medidas d1 e d2 das diagonais.
D
C
d1
60° d2
A
B

- 107 -
6 2
a) .
4

6 2
b) .
4

6 2
c) .
2

6 2
d) .
2

11 o
I. O arco tem imagem no 2 quadrante.
4
o o
II. O arco de 1500 tem imagem no 3 quadrante.
13
III. O arco    tem imagem no 4o quadrante
3

Assinale a opção correta.

a) V, F, V. c) F, V, F.
b) V, F, F. d) V, V, V.

- 108 -
GABARITO
CAPÍTULO 10
Pág. 86 Pág. 91

01) a) h =  34
23) c
b) h =  91 .
2 24) 1

02) Ae = 544 u²
25) A = 6,25 cm²

03) St = l²  3
26) v = 36.000 cm³

04) V = 48 cm³
27) v = 288  mm³

05) V = 56 dm³
28) r = 5m

06) V = 960  6 u³
29) A = 1.256 cm²

07) V = 144  3 u³
30) A = 514.457.600 km²

08) V = 100 cm³


Pág. 92
Pág. 88

09) Al = 38 cm² 31) a, b, c, d, f

32) 4 + 4 = 2 + 6 => 8 = 8 (v)


10) At = 132  cm²

11) V = 120  dm³


Pág. 94

12) V = 2000   cm³ 33) 6 + 5 = 2 + 9 => 11 = 11 (v) sim



34) 2
13) c = 803.840 l
35) F = 8
14) c = 1.570 ml
36) A = 15
15) v = 6  u³
37) A = 7
Pág. 90
38) A = 12 e V = 6
16) g = 10 cm
39) A = 24
17) Ab = 4,4 dm²
40) V = 14
18) v = 94,2 cm³
41) 5 faces
19) Al = 307,72 cm²
42) cubo (dado)
20) At = 28,26 cm²
43)
21) 3 u³ a) tetraedro
b) 24 cm²
22) V = 9  m³
4

- 109 -
CAPÍTULO 11 10) sen x = 12
13
Página 97
1) x =  + K c/ K  Z ou x = 5 + K c/ K  Z 11) cos x = -22
12 12 3
2)
a) x =  + K c/ K  Z ou x =  + k c/ K  Z 12) sen x =  0,91
6 3
13) cos x =  3 e tg x =  3
b) x = 7 + 2K c/ K  Z ou x = 11 + 2K c/ K  Z 2 3
18 3 18 3
c) x =  + k c/ K  Z 14) sen x =  2 e tg x = -1
4 2

d) x = 2K c/ K  Z ou x = 2 + 2K c/ K  Z
15) cos x = 1 e sen x =  3
3 3 3
2 2
e) x =  + 4K c/ K  Z ou x = 5 + 4K c/ K  Z
3 3 16) sen x = 1 e cos x = 0

3) 17) sen x = + 1 e cos x = -  3


2 2
a) x = 3 + 2K c/ K  Z ou x = 5 + 2K c/ K  Z
4 4
18) sen x = 1 e cos x = 0
b) x = - + K c/ K  Z ou x = 3 + k c/ K  Z
12 12 19)
a) sen x = -2
c) x = 3 + K c/ K  Z ou x = 5 + K c/ K  Z
b) cos x = -1
8 8
2

4) 20) sen x = 0; cos* x = 1


a) sen 3x = -1 ; x = 7 + 2 K c/ K  Z e sen x = 1; cos* x = 0
2 18 3
e x = 11 + 2K c/ K  Z Página 99
18 3
21) x = 2 rad
b) p/ sen 4x = 0 => x = K c/ K  Z
3
2
ou x =  + K c/ K  Z
22) x = 241 rad
2 2
720
p/ sen 4x = -1 => x = 7 + k c/ K  Z
2 24 2 23) x = 121 rad
ou x = 11 + K c/ K  Z 720
24 2
24) x =  rad
5) x =  + 4K c/ K  Z ou x = 11 + 4K c/ K  Z 15
3
25) demonstração
6) x = 3 + 2K c/ K  Z ou x = 9 + 2K c/ K  Z
4 4 26) a = 110º

7) x = 17 + K c/ K  Z ou x = 5 + K c/ K  Z
27) x = 361 rad
24 24
720
Página 98

8) cos x =  3 28) a) 22º 30’ 29) 135º 30) 4º 45’


2 b) 82º 30’
c) 145º
9) cos x = 0,8

- 110 -
CAPÍTULO 12  7
6 6

Página 101  5
6 6
- 3
2
 4
- 2 - 3 3 3
2 2
3 7
-1 - 2 - 3 4 4
2 2 2
 5
4 4
-1 - 2 - 3
2 2 2

1  5
2 4 4

3 - 3 Página 105
2 2
- 3
3
Página 102
3
1 2 3 3
2 2 2 4 3 4
5 4 3
- 3 - 2 1 12
2 2 2 13

3
3

1+ 3
2 
4
1 - 2 - 3
2 2 2

3 2 1 1
2 2 2 2
Página 106

m) 1
1 3
Página 104 3
2
3 2 3
4 3
2 5 7 2 3
3 3 4 3

 7 2
6 6

 3
4 4

- 111 -
Página 107

Página 108

- 112 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO

ÍNDICE

Capítulo 13 - Análise Combinatória ........................................................................................................................115


1 Princípio Fundamental da Contagem ou princípio multiplicativo ................................................................................115
2 Fatorial............................................................................................................................116
3 Arranjos e Combinações ............................................................................................................................................116
3.1 Definições ..................................................................................................................................................................116
4. Permutações .............................................................................................................................................................119
4.1 Permutações Simples ................................................................................................................................................119
4.2 Permutações com repetição ......................................................................................................................................119
Exercícios ..................................................................................................................................................................120

Capítulo 14 - Binômio de Newton....................................................................................................................121


1. Binômio de Newton...........................................................................................................................................121
1.1 Números binomiais...........................................................................................................................................121
1.2 Propriedades dos números binomiais..............................................................................................................121
2 Triângulo de Pascal..........................................................................................................................................122
3 Relações..........................................................................................................................................................123
4 Expressão do termo geral.................................................................................................................................123
Exercícios.........................................................................................................................................................124

Capítulo 15 - Números Complexos ...................................................................................................................... 125


1 Forma Algébrica ....................................................................................................................................................... 125
1.1 Definição .................................................................................................................................................................. 125
1.2 Forma Algébrica ....................................................................................................................................................... 125
1.3 Potências da unidade imaginária i ........................................................................................................................... 126
1.4 Regra Prática ........................................................................................................................................................... 126
1.5 Operações com números complexos ....................................................................................................................... 126
1.6 Propriedades de números complexos ...................................................................................................................... 127
1.7 Raiz Quadrada de Complexo ................................................................................................................................... 127
Exercícios ................................................................................................................................................................. 128
2.1 Modelo de um número Complexo ............................................................................................................................ 129
2.2 Argumento de um número complexo ....................................................................................................................... 129
2.3 Forma Trigonométrica .............................................................................................................................................. 129
Exercícios ................................................................................................................................................................. 130
Gabaritos ................................................................................................................................................................. 131
CAPÍTULO 13 - ANÁLISE COMBINATÓRIA

1. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM OU PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO


Determina o número de maneira distintas, que pode ocorrer um evento composto de duas etapas independentes.
Exemplos:
a) Uma moça dispõe de 4 blusas e 6 saias. De quantos modos distintos ela pode se vestir?

Resolução: Saias

4 . 6 = 24 modos

n1 modos Blusas n1 modos

Árvore de Possibilidades
Saia 1
Saia 2
Blusa 1 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6

Saia 1
Saia 2
Blusa 2 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6

Saia 1
Saia 2
Blusa 3 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6

Saia 1
Saia 2
Blusa 4 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6

O Evento:

1ª Etapa: escolhe a blusa

2ª Etapa: escolhe a saia

Observação: Para cada blusa ela tem 6 saias, portanto, 24 modos.

b) Quantas placas de automóvel podem ser confeccinadas usando-se 3 algarismos e 4 letras?


Resolução:

10. 10. 10. 26. 26. 26. 26 = 175.760.000 placas.


}
}

algarismos letras
Algarismos => (0, 1, 2, 3 ..... 9) => 10
Letras => (a, b, c, d, .....z) => 26

- 115 -
n! n  (n  1)  (n  2)  ...  3  2 1
Para n   e n>1
O símbolo n! lê-se fatorial de n ou n fatorial
Exemplos:
2! = 2x1 = 2
5! = 5x4x3x2x1=32

Por definição:
0!=1 1!=1

Simplificar as expressões:
7! 8! (n  2)!
a) b) c)
6! 8 6! n!

3. ARRANJOS E COMBINAÇÕES
3.1 Definições
Quando dispomos de um certo número de elementos, e queremos saber quantos agrupamentos com alguns des-
ses elementos podemos formar, devemos, primeiro, definir que tipo de agrupamentos queremos.
Existem, basicamente, dois tipos: os agrupamentos em que a ordem dos elementos é importante, e aqueles em
que a ordem dos elementos utilizados não é importante.
Se, por exemplo, com os elementos E = (6, 7, 8, 9), formarmos conjuntos de 3 elementos, teremos agrupamentos
dos 4 elementos de E, tomados 3 a 3, onde a ordem não importa, isto é, se mudarmos a ordem dos elementos, o con-
junto não se modifica.
{6, 7, 8} = { 7, 6, 8} = {8, 7, 6} => combinações

Porém, se em vez de conjuntos, formarmos números de 3 algarismos distintos, teremos agrupamentos dos 4 ele-
mentos de E, tomados 3 a 3, em que a ordem é importante, isto é, se mudarmos a ordem dos algarismos, o número
se modifica:
678  768  876 => Arranjo

Resumindo em uma tabela, temos do exemplo:

{6, 7, 8} 678 687 768 786 867 876


{6, 7, 9} 679 697 769 796 967 976
{6, 8, 9} 689 698 869 896 968 986
{7, 8, 9} 789 798 879 897 978 987
combinações = 4 Arranjos = 24

Através de fórmulas, podemos achar o número de combinações e de arranjos.

Fórmula do número de arranjos: Fórmula do numero de combinações:

An, p = n! Cn, p = n!
(n - p)! (n - p)! p!

- 116
Onde n é o número de elementos e p é o número de classe.

Observação: Cn, p = A n, p
p!
Do exemplo E = {6, 7, 8, 9} e classe 3 temos:
A4, 3 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 (ver tabela acima) C4, 3 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 4 (ver tabela acima)
(4 - 3)! 1 (4 - 3)! 3! 1x3x2x1

1) Resolver a equação C m ,3  C m , 2  0.
m! m!
 0
3!(m  3)! 2!(m  2)!
m.(m  1).(m  2).(m  3)! m.(m  1).(m  2)!
 0
3!(m  3)! 2!(m  2)!
m.(m  1).(m  2) m.(m  1)
 0
3! 2!
m 3  2m 2  m 2  2m m 2  m
 0
6 2
m 3  3m 2  2m  3m 2  3m
 0  m 3  6 m 2  5m  0
6
6  16 m '  5
m 2  6m  5  0  m   
2 m ' '  1
Resposta : m  5.
obs : m  1 não é a resposta porque não pode haver C1,3 .

2) Com 10 espécies de frutas, quantos tipos de salada, contendo 6 espécies diferentes


podem ser feitas?
10! 10.9.8.7.6! 5040 5040
C10, 6      210 tipos de saladas.
6!.(10  6)! 6!.4! 4! 24

3) Numa reunião com 7 rapazes e 6 moças, quantas comissões podemos formar com 3
rapazes e 4 moças?
RAPAZES - C 7,3
MOÇAS - C 6,4
O resultado é o produto C 7,3 .C 6,4 .
7! 6! 7.6.5.4! 6.5.4! 210 30
.  .  .  35.15  525 comissões.
3!(7  3)! 4!(6  4)! 3!.4! 4!.2! 3! 2

- 117
Exercícios:

Considere a palavra LOGICA:

A) Quantos anagramas podemos formar? R.720 anagramas


B) Quantos anagramas começam com L? R.120 anagramas
C) Quantos começam com LO? R.24 anagramas
D) Quantos começam e terminam com vogal? R.144 anagramas
E) Quantos começam com consoante e terminam com vogal? R.216 anagramas
F) Em quantos as letras L, O, G estão juntas, nessa ordem? R.24 anagramas
G) Em quantos as letras L, O, G estão juntas? R.144 anagramas

- 118
4. PERMUTAÇÕES
4.1 Permutações Simples:
Se você tiver que formar com os elementos de E = {7, 8, 9} todos os números de 3 algarismos distintos, é claro que
você vai estar fazendo arranjos dos 3 elementos, tomados 3 a 3.

789 798 879 897 978 987

{
A3, 3 = 3 . 2 . 1 = 6

Perceba que, para formar esses arranjos, tomamos todos os elementos dados e fomos trocando, (permutando) a sua
ordem.
Portanto, o número de permutações simples é dado por: Pn = n!

Observação: Pn = An , p quando n = p, ou seja: Pn = An´p = n! = n! = n! = n! = n!


(n - p)! (n - n)! O! 1

Exemplo: Calcule o número de anagramas da palavra BOLA.

P4 = 4! (há 4 letras distintas na palavra)


P4 = 4 . 3 . 2 . 1 => P4 = 24 anagramas distintos.

4.2 Permutação com Repetição


Considere o seguinte exemplo: o grupo AAABBC.
Quantas permutações podemos realizar? (Note a presença de elementos repetidos).
De modo geral, se temos ao todo n elementos, dos quais  são iguais a A,  são iguais e B e  são iguais a C, etc., o
número de permutações de seus elementos é dado por:

(, ,  ...)
Pn = n! (com , ,  ...  n)
! ! !

(3, 2)
Do exemplo citado temos: P6 = 6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2x 1 = 60
3! 2!1! 3x2x1x2x1

Outro exemplo:
O número de anagramas da palavra PATA e da palavra ARARA é respectivamente:

(2)
P4 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 12
2! 2x1

P5(3, 2) = 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 10
3!2! 3x2x1x2x1

Observação: Anagrama é qualquer palavra, com ou sem significado, que pode ser formado trocando a ordem das le-
tras da palavra dada.

- 119 -
Exercícios:
1. Um labirinto tem 5 entradas A, B, C, D, E. Descreva,
por uma árvore de possibilidades, todas as maneiras de
um ratinho entrar e sair, por portas diferentes, não im-
portando os percursos feitos dentro do labirinto. Verifi-
que, em seguida, que o total das possibilidades pode a) 196
ser obtido pelo PFC (Princípio Fundamental da Conta- b) 286
gem). c) 336
d) 446

a) 7.
2) No lançamento de um dado e de uma moeda, quan- b) 8.
tos resultados (número; face) são possíveis? c) 9.
d) 10.

a) uma raiz nula.


3) Ao Pico do Jaraguá conduzem 6 estradas; Por quan- b) uma raiz positiva.
tos percursos é possível subir e descer? c) duas raízes positivas.
d) uma raiz positiva e outra negativa.

4. Simplifique: An, p
An, p - 1

5. Calcule, utilizando a fórmula do número de arranjos:


a) A10,1 d) C12,0

b) A8,0
e) C5, 5

c) C8,1

f) C7,7
6. Simplifique: a) A10,6 b) Cn,4
A11, 5 Cn, 2

7. O número de anagramas da palavra TABACARIA é:


________________

8. Quantos anagramas da palavra PIRADO:


a) começam por vogal? ______________

B) Começam e terminam por vogal? ___________

- 120 -
CAPÍTULO 14 - BINÔMIO DE NEWTON

1. BINÔMIO DE NEWTON

1.1 Números Binomiais


()
n n!
Definimos Número Binomial de classe p de número = <=> n  p, com n  N, p  N
n ou binominal de n sobre p (indicamos por n ), como p p! (n - p)!
segue: p ( ) n
()
p
= 0  n < p , com n  N, p  N

Exemplos:

1)
()6

4
=
6!

4! (6 - 4)!
=
6!

4!2!
= 15 3) () 2

0
=
2!

0!2!
= 1 OBS:

0! = 1

2) ()
10

7
=
10!

7! (10 - 7)!
=
10!

7!3!
= 120 4) () 0

0
=
0!

0!0!
= 1
1! = 1

1.2 Propriedades dos Números Binomiais


P1: Números Binomiais Complementares.
Dois números binomiais de mesmo numerador n
p () () e n
q
são complementares se p + q = n. Exemplos:

() ()
1) 5
3
e 5
2
são complementares pois 3 + 2 = 5

()( )
2) n
p
e n são complementares pois p + (n-p) = n
n-p

p q ()()
Dados os números binomiais n e n com p  n e q  n,

a mesma classe , ou são complementares.


()()n
p
e n são iguais se, e somente se, ou eles tem
q

n n p+q=n
() ( )
p
=
n-q
<=> ou
p+q

P2: Números Binomiais Consecutivos


Dois números binomiais de mesmo numerador são chamados consecutivos se as duas classes são números consecu-
tivos.

1) Relação de Fermat: 2) Relação de Stiffel:

( ) ()n

p+1
=
n

p
.
n-p

p+1 ( ) ( )( )
n

p
+
n

p+1
=
n+1

p+1

- 121 -
2. TRIÂNGULO DE PASCAL
Os números binomiais podem ser dispostos ordenadamente numa tabela denominada triângulo de Pascal.

n/p 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0 ( )
0
1 ( 10 ) ( 11 )
2 ( 20 ) ( 21 ) ( 22 )
3 ( 30 ) ( 31 ) ( 32 ) ( 33 )
4 ( 40 ) ( 41 ) ( 42 ) ( 43 ) ( 44 )
5 ( 50 ) ( 51 ) ( 52 ) ( 53 ) ( 54 ) ( 55 )
6 ( 60 ) ( 61 ) ( 62 ) ( 63 ) ( 64 ) ( 65 ) ( 66 )
7 ( 70 ) ( 71 ) ( 72 ) ( 73 ) ( 74 ) ( 75 ) ( 76 ) ( 77 )
8 ( 80 ) ( 81 ) ( 82 ) ( 83 ) ( 84 ) ( 85 ) ( 86 ) ( 87 ) ( 88 )
9 ( 90 ) ( 91 ) ( 92 ) ( 93 ) ( 94 ) ( 95 ) ( 96 ) ( 97 ) ( 98 ) ( 99 )
10 (100) (101) (102) (103) (104) (105) (106) (107) (108) (109) (1010)
.
.

Nesta tabela, os números binomiais são dispostos de maneira que os números com o mesmo numerador encontram-
se na mesma linha e os de mesma classe são dispostos na mesma coluna. Substituindo os valores dos números bi-
nomiais, teremos:
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
1 7 21 35 35 21 7 1
1 8 28 56 70 56 28 8 1

As seguintes propriedades podem ser verificadas no triângulo de Pascal:


P1: Numa linha do triângulo de Pascal, os elementos equidistantes dos extremos são iguais.

P2: A soma dos elementos da linha que corresponde ao numerador é igual a 2n , isto é, n

p=0 ()
n
p = 2n

- 122 -
( )( ) ( )
P3: Relação de Stiffel: n n n+1

p
+
p+1
=
p+2
()( )
n
p
n
p+1
n+1
( ) p+1

P4: Teorema das colunas


A soma dos números binomiais de uma mesma coluna, desde o primeiro elemento até um qualquer, é igual ao número
binomial que fica imediatamente abaixo, na coluna situada à direita da considerada.

( nn ) p
(n +n 1) 
( ) (
n+1 = n+p+1
)
i=0 n n+1
(n +n 2)
.
.
.

( ) (n +n +p +1 1 )
n+p
n

P5: Teorema das diagonais


A soma dos números binomiais situados na mesma diagonal, desde a primeira coluna até uma qualquer, é igual ao
número binomial imediatamente abaixo, na mesma coluna.

( no )
(n +1 1)
( n2+ 2 ).
.
.
(n +p p) p

(n i+ i ) =
(n + pp + 1)
(n + pp + 1) i=o

3. RELAÇÕES
( x + y )n = n xn y 0 + n n-1
y1 + n n-2
y2 + ... + n x0 yn = n n-p
yp
() 0 1
( )x 2
( )x () n p=0
( np) x

( x - y )n = n xn y0 - n xn-1 y1 + n x n-2 y2 - ... + (-1)n n x0 yn = n (-1)p n xn - p y p


() 0 1() 2 () n p=0 () p ()

4. EXPRESSÃO DO TERMO GERAL


n n

(pn )x
n-p
Os termos de ordem p + 1 para o desenvolvimento de ( x + y) e ( x - y ) são dados por: Tp + 1= yp e

()
Tp + 1 = (-1)p n
p
xn-p yp T(p+1) = ( np ) . xn-p p
.y e
p
T(p+1) = (-1) . ( np ) . x n-p p
.y

- 123 -
EXERCÍCIOS:

()()
1. Calcular: 0! + 5 + 5
0 5
10. Obter o termo x² no desenvolvimento de (3x - 1)6.

2. São dados os valores da linha 8 do triângulo de Pas- 11. Obter o termo independente de x no desenvolvimen-
cal 1, 8, 28, 56, 70, 56, 28, 8, 1. to de:
Quais são os valores da linha 9?
( ) ( )
8

( )
6 12
a) 2x + 1 b) 3x + 1 c) x - 2
x 2x 2 x

3. Há dois valores de P que satisfazem a igualdade


m  n  4
( ) ( )
10 = 10
3 p Quais são eles?

 5  5 4  5  3 2  5 2 3  5  4 5
m  1 m n   2 m n   3 m n   4 mn  n  32
,

        
5  5  5 5
sendo   ;   ;   e   números binomiais, então o valor de
1  2  3  4 
“m” é
a) 4 b) 1 c) 2 d) 3
4. Resolver a equação:
( )( )
12 =
3x -1
12
x+1
13. (AFA-2000) O termo independente de x no desenvolvimen-
7
4  1 
to de  x   é
 
 x3 
5. Resolver as equações: a) 4
a) 20 = 20
( )( )
x+2 2x
b)
( )( )
16 -
3x - 2
16 = 0
x+2
b)
c)
10
21
d) 35

6. Desenvolver:
a) ( x + a)4 c) ( x - a)5
b) (x + 2)4 d) ( x - 1)5

7. Se x³ + 3x²y + 3xy² + y³ = 8, com x e y reais, qual o


valor de x + y?

8. Obter os valores dos números inteiros x e y de modo


que
x³ + 3x²y + 3xy² + y³ = 1000 e x³ - 3x²y + 3xy² - y³ = 64.

9. Obter o 3º e o 5º termos do desenvolvimento de


( x + 2 )10, ordenado segundo as potências decrescentes
de x.

- 124 -
CAPÍTULO 15 - NÚMEROS COMPLEXOS

1. Forma Algébrica
Para a equação x² = -1 fizeram x = -1 e passaram, depois a usar o símbolo i, chamado unidade imaginária, indican-
do x =  i, em lugar de x = -1.

Para outras raízes quadradas de números negativos, como -9, colocavam:

-9 = 9 . (-1) = 9. -1 = 3 -1 = 3( i) = 3i.

1.1 Definição:
Chama-se número complexo todo par ordenado (x, y), onde x  IR e y  IR, com as seguintes propriedades formais:
1. Igualdade: (a, b) = (c, d)  a = c e b = d
2. Adição: (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
3. Multiplicação: (a, b) . (c . d) = (a . c - bd, ( ad + bc ) i )

Note: a analogia desta multiplicação com:


(a, b) . (c, d) = (a + bi) . (c + di) =
= ac + adi + bci + bdi² =
= ac + adi + bci + bd (-1) =
= (ac - bd) + (ad + bc)i

1.2 Forma Algébrica


O número complexo z = (a, b) sempre pode ser representado na forma algébrica:
z = a + bi a => parte real
bi => parte imaginária

Onde i, chamado unidade imaginária, é o número complexo (0, 1)


Exemplos:
z = 2 + 3i; z = 5 - 2i; z = - 1 + 3i; z = 0 + 5i = 5i; z = 3 + 0i = 3
2

Z = 5i é imaginário puro

Observações:
· Todo número real é também um número complexo, como: 3 = 3 + 0i = (3, 0)
· Com a unidade imaginária i = (0, 1), pela definição dada: (a, b) . (c, d) = (ac - bd, ad + bc)

Temos:
i² = i . i = (0, 1) . (0,1) = ( 0 . 0 - 1 . 1, 0 . 1 + 1 . 0) = ( -1, 0)

Como (-1, 0) é o número real -1, então i² = -1. => base

- 125 -
1.3 Potências da unidade imaginária i

in , n  lN

n = 0 => i 0 = 1
n = 1 => i 1 = i
n = 2 => i 2 = -1
n = 3 => i 3 = i 2 . i = -1 . i = - i
n = 4 => i 4 = i 2 . i 2 = ( -1 ) . (-1 ) = 1
n = 5 => i 5 = i 2 . i 2 . i = ( -1 ) . (-1 ) . i = i
n = 6 => i 6 = i 5 . i = i . i = i2 = -1
n = 7 => i 7 = i 6 . i = -1 . i = - i
. . . .
. . . .
. . . .

1.4 Regra Prática


Exemplo 1: Exemplo 2

i 10 = ? 10 4 i 27 = ? 27 4
2 2
 i 27 =

 i10 = i 2 = -1 => i 10 = -1

1.5 Operações com números complexos


1.5.1 Adição / Subtração

Exemplos:
Z1 = 3 + 2 i e Z 2 = 4 + 5i

a) Z1 + Z 2 = ( 3 + 2i ) + ( 4 + 5 i ) = 3 + 4 + 2i + 5i = 7 + 7 i
 Z1 + Z 2 = 7 + 7 i

b) Z1 - Z2 = ( 3 + 2 i ) - ( 4 + 5 i) = 3 - 4 + 2 i - 5 i = -1 - 3i
 Z 1 - Z2 = -1 - 3 i

1.5.2 Multiplicação
Exemplos: Dados: Z 1 = 3 - 4 i ; Z 2 = 4 + 2i e Z 3 = 5 - 3i b) Z 1 . Z 2 . Z 3 = ( 3 - 4 i ) . ( 4 + 2 i ) . ( 5 - 3 i ) =

a) Z 1 . Z 3 = ( 3 - 4 i ) . ( 5 - 3 i ) = 15 - 9 i - 20 i + 12 i² =
= 15 - 29 i + 12 . ( -1 ) = 15 - 12 - 29 i = 3 - 29 i
 Z1 . Z 3 = 3 - 29 i

- 126 -
1.5.3 Divisão
Exemplos: Dados Z1 = 5 + 2 i ; Z 2 = 2 - 3 i e Z 3 = 3 + 7i b) Z 1
=
Z3
a) Z 1 5+2i 5+2i (2+3i) (5+2i).(2+3i)
= = = =
Z2 2-3i 2-3i (2+3i) ( 2-3i).(2+3i)

10 + 15 i + 4 i + 6 i² 10 + 19 i + 6 . ( -1 ) 10 - 6 + 19 i
= = = =
4 + 6 i - 6 i - 9 i² 4 - 9 . ( -1) 4+9

4 + 19 i  Z1 4 19 i
= = +
13 Z2 13 13

Nota: No Exemplo a, ( 2 + 3 i ) é o conjungado de 2 - 3 i.


Generalizando: Z = a + b i , tem como conjungado Z = a - b i
(Símbolo: Z )

1.5.4 Potenciação
Exemplos: Z = 5 - 3 i ; Z² = ? b) Z³ =

a) Z² = ( 5 - 3 i) ² = ( 5 - 3 i ) . ( 5 - 3 i ) = 25 - 15 i - 15 i + 9 i² =
= 25 - 9 - 30 i = 16 - 30 i

1.6 Propriedades de números complexos


Propriedade 1) Propriedade 3) ( Zn ) = ( Z ) n
Z 1 + Z2 = Z 1 + Z2

Propriedade 4) Se Z = a => Z = a
Propriedade 2)
Z 1 . Z 2= Z 1 . Z 2

1.7 Raiz Quadrada de Complexo


Exemplo: Z = 16 + 30 i ;  Z = ?

Indicaremos a raiz por x + y i , com x , y  R , assim:


( x + y i )² = 16 + 30 i => x² + 2 x . y i + y² i² = 16 + 30 i => x² - y² + 2 x . y i = 16 + 30 i => { 2xx² .-yy²= =3016 1
2

2 2 x y = 30 => x = 30
2y
x = 15 em 1 - y² = 16 => 225 - y4 - 16 y² = 0
y ( 15y )² - y² = 16 => 225y² y²

=> - y4 - 16 y² + 225 = 0 =>  = 1 . 156 fazendo t = y² =>

- t² - 16 t + 225 = 0  t' = -25 e t'' = 9

como t = y² => y =  -25 ( valor  R ) e y =  9 => y =  3

- 127 -
para y = 3 => 2 x . 3 = 30 => 30 => x = 5
6

para y = -3 => 2 . x . ( -3) = 30 => x = 30 => x = -5


-6

 16 + 30 i = 5 + 3 i ou -5 - 3 i

4
Exercícios: 6) Dado o número complexo z = 1 - i, calcular z³ e z
1. Dados os números complexos z1 = 3 + 2i e z2 = 2 + i,
calcule:
a) A soma z1 + z2 b) O produto z1 . z2

7) Obtenha na forma algébrica o número complexo


(1 + i)³.

2. Efetue:
a) (2 - 3i) (1 + 2i) =
8) Calcule as potências da unidade16imaginária:
d) i
a) i³

4 e) i27
b) i
b) (3 - 4i) (2 + i) =
15
c) i

9) Calcule o valor de x³ + 5x² + 2x + 10 para x = i 2.


c) (3 + 2i) (2 - 3i) =

10) Determinar os valores de x e y reais, de modo que:


3) Se z = 2 + 3i, calcule z² e z³ i ( x + yi) + 2(x - yi) = -1 + i

4) Calcule:
a) (4 - 3i)²
(
c) 1
2
+i
2
3
) ² 11) Determine x e y reais, tais que:
a) (x + 3i) - (2 + yi) = 1 - 8i
b) 3i + y (2 - 3i) + 3 (x - 2i) = 1
c) 1 + 3 (x + yi) + 2 (x - yi) - i = 0

b) (1 - i)²

12) Mostre que o número complexo z = 1 - 2i é uma raiz


da equação z² - 2z + 5 = 0.
5) Dados z1 = 1 - i, z2 = 2 - i e z3 = 3 - i , calcule:
(z1 .z2) . z3 = z1 . (z2 . z3)

- 128 -
2. FORMA TRIGONOMÉTRICA
2.1 Módulo de um número complexo
Dado o número complexo z = x + yi, o módulo de z, que apresentamos por | z |, é a distância entre o afixo de z e a ori-
gem. im

|z|=r= x² + y²
y
z = ( x, y)
r
0 x real
2.2 Argumento de um número complexo
O argumento de um número complexo não nulo z = x + yi é o número  , do intervalo 0    2  , tal que:
cos = x e sen  = y , onde r = | z | r
r r

O argumento  de z também pode ser indicado por arg (z).

2.3 Forma Trigonométrica


Se z = a + bi é um número complexo não nulo de argumento  e módulo r, temos:
cos  = a <=> a = r cos  sen  = b <=> b = r sen  im

r r
z = ( a, b)
r

Substituindo em z = a + bi, obtemos: 0 real

z = r cos  + (r sen )i


E então:
z = r (cos i . sen 

Exemplos:

(
z = 2 cos  + i sen 
3 3 ) r=2e=.
3

z = 5 ( cos 0 + i sen 0) r= 5e=0

z = cos 2 + i sen 2 r = 1 e  = 2 .
3 3 3

Exemplo de cálculo do módulo e o argumento de um número complexo:

Dado : Z = 1 + 8 i

| Z | = r = x² + y² => | Z | = | 1 + 8 i | = 1 + 8 = 9 =r

=> r=3

como cos  = x => cos  = 1 e sen  = y => sen  8


r 3 r 3

=> sen  = 2 2
3

- 129 -
Exercícios:
13. Representar na forma trigonométrica o número com- 20) Dar os valores das partes real e imaginária dos nú-
plexo z = - 3 - i meros complexos:
a) z = 3 (cos  + i sen  )
6 6

b) z = 2 (cos 7 + isen 7 )
6 6
14. Represente na forma trigonométria o complexo
z=1-i 3
c) z = cos 7 + i sen 7 .
4 4

15. Coloque na forma trigonométrica os complexos 21) Escrever na forma trigonométrica os números:
abaixo: a) z = 3i
a) 1 + i c) -1 - i

b) 1 - i d) - 2 +i 2 . b) z = - 3i
2 2

16. Qual é a forma trigonométrica do número complexo c) z = 1 i


de i - 3 ? 2

a) não tem raízes reais.


17. Obtenha o número complexo z, tal que: b) tem duas raízes racionais.
| z |² + 2z = 2z + 3 (3 - 4i) c) possui duas raízes irracionais.
d) possui uma raiz de multiplicidade 2.

x  2i
xi
18) Obter o módulo e o argumento do complexo
a)  .
z = 2 + i 2 e colocá-lo na forma trigonométrica. b) 0.
c) 11
, .
d)  2, 2 
19) Escrever na forma trigonométrica o número
z = 1 + i 3.

- 130 -
Gabaritos
CAPÍTULO 13 CAPÍTULO 15

Pág 120 Pág. 129

01) 20 09) C 1)
02) 12 10) C a) 5 + 3i b) 4 + 7i
03) 36 11) D
2)
04) ( n - p + 1) ! .
a) 8 + i b) 10 - 5i c) 12 - 5i
(n-p)!
3) -5 + 12i ; -46 + 9i
05)
a) 10 4)
b) 1 a) 7 - 24i
c) 8 b) -2i
d) 1
e) 120 c) - 1 + i 3
f) 5040 2 2

06) 5) -10i = -10i


a) 30/11
b) ( n - 2 ) ! .
6) Z³ = -2 - 2i ; Z4 = -4
(n-4)!
7) Z = -2 + 2i
07) 15.120
8)
08)
a) -i b) 1 c) -i d) 1 e) -i
a) 360
b) 144
9) 0

CAPÍTULO 14 10) x = -1 ; y = -1

Página 123 11)


a) (3 ; 11)
b) (1 ; -1)

c) ( - 1 ; 1)
5

12) (1 - 2i)² - 2 (1 - 2i) + 5 = 0 - desenvolva!

Página 130

7 7
13) Z = 2 (cos + i sen )
6 6
5 5
14) Z = 2 (cos + i sen )
3 3
15)
 
a) Z = 2 (cos + i sen )
4 4
7 7
b) Z = 2 (cos + i sen )
4 4
5 5
c) Z = 2 (cos + i sen )
4 4
135 3 3
2 d) Z = cos + i sen
4 4
5 5
16) Z = 2 (cos + i sen )
6 6

- 131 -
17) Z = - 3i

  
18) |Z| = 2 ; arg (Z) =; Z = 2 (cos + i sen )
4 4 4
 
19) Z = 2 (cos + i sen )
3 3

20)
3 3 3i
a) Z = +
2 2
6 2 i
b) Z = - -
2 2
2 2 i
c) Z = -
2 2

21)
 
a) Z = 3 (cos + i sen )
2 2
3 3
b) Z = 3 (cos + i sen )
2 2
1  
c) Z = (cos + i sen )
2 2 2

22) B

23) D

- 132 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO

ÍNDICE

Capítulo 16 - Potenciação e radiciação de números complexos .................................................................. 135


1. Potenciação........................................................................................................................................................... 135
1.1 Potência de um número complexo ...................................................................................................................... 135
Exercícios ........................................................................................................................................................... 136
1.2 Radiciação ............................................................................................................................................................ 137
2.1 Raiz enésima de um complexo ............................................................................................................................. 137
Exercícios ............................................................................................................................................................. 138

Capítulo 17 - Geometria Analítica ........................................................................................................................ 139


1 Introdução ................................................................................................................................................................. 139
2 Condição de alinhamento de 3 pontos ..................................................................................................................... 139
3 Ponto Médio ............................................................................................................................................................. 139
3.1 Divisão de um segmento em partes ......................................................................................................................... 140
4 Distância entre dois pontos ...................................................................................................................................... 140
5 Baricentro ............................................................................................................................................................... 141
6 Área do Triângulo ................................................................................................................................................... 141
6.1 Área de um triângulo conhecendo os seus pontos ................................................................................................ 142
Exercícios .............................................................................................................................................................. 143

Capítulo 18 - Geometria Analítica (continuação) .............................................................................................145


7 Estudo da reta .......................................................................................................................................................145
7.1 Equação geral da reta ..........................................................................................................................................145
7.2 Casos Especiais de equação geral ..................................................................................................................... 146
7.3 Intersecção de retas ............................................................................................................................................. 147
7.4 Coeficiente angular de reta .................................................................................................................................. 147
7.5 Cálculo de m ....................................................................................................................................................... 148
7.6 Posição relativa de duas retas ............................................................................................................................. 149
7.7 Discussão de um sistema linear (2 x 2) .............................................................................................................. 150
7.8 Paralelismo e perpendicularismo ........................................................................................................................151
7.8.1 Paralelismo ......................................................................................................................................................... 151
7.8.2 Perpendicularismo .............................................................................................................................................. 151
7.9 Distância de um ponto a uma reta ...................................................................................................................... 152
Exercícios ........................................................................................................................................................... 153
Gabarito ................................................................................................................................................................. 154
Gabarito ................................................................................................................................................................. 155
CAPÍTULO 16 - POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS

1. POTENCIAÇÃO
1.1 Potência de um número complexo
Dado um número complexo na forma trigonométrica z = r (cos + sen vamos calcular a potência:
zn = z . z . z ...... z (n fatores)

Para isto, em:


z1, z2, … zn = r1, r2, … rn [cos (1 + 2 + … + n) + i sen (1 + … + n)]

Fazemos z1 = z2 = … = zn todos iguais a z = r (cos  + i sen )


Obtemos:
zn = rn (cos n  + i sen n.  )

Chamada Fórmula de Moivre (Abraham de Moivre, 1667 - 1754).


Exemplo:
Sendo z = 1 + i 3, calcular z10
1º) Obtemos a fórmula trigonométrica => z = 2 (cos  + i sen  )
3 3

2º) Pela fórumula de Moivre, obtém-se => z10 = 210 ( cos 10  + i sen 10  )
3 3

Notando que 10 .  = 2 + 4, obtemos:


3 3

z10 = 210 (cos 4 + i sen 4 ) = 210 [ -1 + i ( - 3 )] =


3 3 2 2

= 210 ( -1 -i 3 ) = 1024. ( -1 -i 3 ) = - 512 - 512 3 i


2 2 2 2

- 135 -
1. Sendo z = 2 (cos 11 + i sen 11 ), calcular z³. 7) Calcule: (-1 -i)9
6 6

2. Dado o complexo z = 2 (cos  + i sen  ), calcule:


6 6 8) Mostre que o número complexo
5 7
a) z c) z
z = cos 2 + i sen 2 , é uma raiz da equação
5 5
z5 - 1 = 0
6
b) z

9
3. Dado z = cos  + i sen  , calcule z
24 24

9) Determinar a parte real e a parte imaginária do núme-


ro complexo z = ( 1 + i ) 6
4
( 1 - i)

4. Sendo z = cos  + i sen  , obtenha o complexo z¹² na


16 16
forma algébrica.

5. Achar o conjugado do número complexo z², onde z = 10. Obter na forma trigonométrica o produto z1 . z2, da-
a (cos  + i sen  ), com a = 2,  =  . dos z1 = 1 + i e z2 = 3 + i
8

6. Dado o número complexo u = 1 + i 3 , calcule:


2 2 11. Dados os números complexos
a) u³ b) u
6
u = 4( cos  + i sen  ) e v = 1 (cos  + i sen  ),
3 3 2 4 4
obter na forma trigonométrica o número z = u + v.

- 136 -
2. RADICIAÇÃO
2.1 Raiz Enésima de um complexo
n
Raiz Enésima de um complexo z é todo número complexo U, tal que U =  ( n IN*).
Chegaremos a uma fórmula conhecida como 2ª fórmula de Moivre, com a qual obtemos as raízes enésimas de um nú-
mero complexo não nulo dado.
Seja z = |z| (cos  + i sen ) a forma trigonométrica de um complexo (z  0). Existem n raízes enésimas de z, em C,
dadas por:

n
Uk = |z| (cos  + 2k + sen  + 2k )
n n
n
onde |z| é a raiz enésima aritimética de |z| e k = 0, 1, 2 ......., n - 1.
De fato, se u = |u| (cos a + i sen a ) é a forma trigonométrica de uma raiz enésima de z, temos que:
n
u =z
n
e daí: |u| (cos n . a + i sen n . a ) = |z| ( cos  + i sen )

então temos:

n n
1º) |u| = |z|, o que acarreta |u| = |z|

2º) cos n . a = cos  e sen n . a = sen , o que acarreta:


na =  + 2k ( k inteiro) e daí a =  + 2k
n
n
Como u = |u| (cos a + i sen a), substituindo |u| = |z| e a =  + 2k , obtemos:
n
n
u = |z| (cos  + 2k + i sen  + 2k )
n n

Fórmula com a qual, fazendo k = 0, 1, 2, ..., n - 1, obtemos as n raízes enésimas de um complexo não nulo z.

Exemplo:
Determine a raiz quadrada de z = 8i
z = 8i  z = 0 + 8i
|z| = r = 0² + 8²  |z| = 8²  |z| = 8
x
cos  = r  cos  = 0  cos  = 0
8 =
8 2
sen  = y  sen  =  sen  = 1
r 8

U= |z| . (cos  + isen  )


2 2

U=+ 8 . (cos  : 2 + isen  :2)


2 2

U=2 2 . (cos  + isen  )


4 4

U=2 2 .( 2+i 2 )
2 2

U= 2 . 2 + 2 . 2 .i

U = 2 + 2i e U = - 2 - 2i

- 137 -
Exercícios: 19) Mostre que 1 + 3i é uma raiz sexta da unidade
12) Obter as raízes cúbicas de z = 9i 2 2
z = 1.

13) Obtenha as raízes quarta de z = 2 + 2 i 20) Calcule a área do quadrilátero que tem vértices nos
afixos dos complexos que são as raízes quartas de 16.

14) Obtenha as raízes cúbicas do complexo z = i


21) Resolva a equação em C:
4
a) z³ = -1 c) z - 1 = 0

15) Quais são os números complexos cujos cubos


valem 1?
b) z³ - 1 = 0 d) 4x² + 1 = 0

16) Determine em C as raizes quartas da unidade z = 1.

4
22) Resolve em C a equação 3x + 8x² - 3 = 0

Resolução:
17) Quais são as duas raízes quadradas de z = 2i? Fazendo x² = y, temos a equação 3y² + 8y - 3 = 0 e
resolvendo, obtemos:

y = 1 ou y = -3
3
18) Quais são, em C, as raízes quadradas de z = -1?
p/ y = 1 => x² = 1 => x =  1 =  3 .
3 3 3 3

p/ y = -3 => x² = -3 => x =  -3 => x =  3i

A solução é:
S= { 3 , - 3 , 3i - 3i }
3 3

- 138 -
CAPÍTULO 17 - GEOMETRIA ANALÍTICA

1 - INTRODUÇÃO

São usados na geometria analítica elementos algébricos, ou seja, o ponto representado por um par ordenado (Ex: (3,5))
e a reta por uma equação (Ex: 2x + y - 4 = 0). Tais elementos (o ponto e a reta) são estudados num sistema de par
ordenado.

Na geometria analítica todo ponto de plano Oxy corresponde a um par ordenado (x;y) e reciprocamente.

 (xp ; yp)
P
y

yp P

0 xp x

2. CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS


Dados três pontos distintos num plano, para sabermos se são alinhados, verificamos o determinante. Obtendo ze-
ro, os pontos são alinhados.

Exemplo:
Verificar se os pontos A ( 1 ; 2 ) , B ( 3 ; 4 ) e C ( 4 ; 5 ) são alinhados

xA yA 1 1 2 1

D= xB yB 1 = 3 4 1 = 4 + 8 + 15 - 16 - 5 - 6 = 0

xC yC 1 4 5 1

Como D = 0, os pontos estão alinhados, ou seja, por eles passam uma reta.

3. PONTO MÉDIO
Num sistema de coordenadas cartesianas, observa-se dois pontos C e D com as respectivas coordenadas (xc ; yx) e
(xd ; yd). Deseja-se determinar o ponto médio (M) destes pontos:
M é o ponto médio de CD, assim sendo, obtemos CM = MD

y
C’M’ = M’D’
yD D
XM - XC = XD - XM

yM XM + XM = XD + XC
M
2XM = XD + XC
C
yC
XM = XD + XC e YM = YD + YC
2 2
x
C’ M’ D’
0 xC xM xD

- 139 -
O ponto médio será  M( XD + XC ; YD + YC )
2 2

Ex.: Calcular o ponto médio de A (3;6) e B (5;8)

XM = 3 + 5 = 8 YM = 6+8 = 14
2 2 2 2

XM = 4 YM = 7

 M (4;7)

3.1 Divisão de um segmento em partes iguais

Ex.: Dividir o segmento AB em quatro partes iguais


A (3;7) e B (15; -9)

A P M Q B 15 - 3 12
rx = = =3
4 4
abscissas 3 +3 6 +3 9 +3 12 +3 15
ry = -9 - 7 = -16 = -4
7 -4 3 -4 -1 -4 -5 -4 -9 4 4
ordenadas

 os pontos são: P(6,3), M(9,-1) e Q(12,-4).

4. DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS


Para calcular a distância entre dois pontos A (XA;YA) e B (XB;YB), temos:

y AC = XB - XA e AD = YB - YA
D B
yB Por Pitágoras, temos:
dAB
A dAB =  (XB - XA)² + (YB - YA)²
yA C
G (3, 9) dAB =  (X)² + (Y)²
0 xA xB x

Ex.: Calcular a distância entre C (2;7) e D (5;11):

dCD =  (5-2)² + (11-7)²

dCD =  3² + 4² =  9 + 16 =  25

dCD = 5 u

- 140 -
5. BARICENTRO
Baricentro é o ponto de encontro das medianas, onde a mediana é o segmento de extremos num vértice e no ponto
médio do lado oposto. O baricentro divide cada mediana em dois segmentos proporcionais a 2 e 1.

Seja o triângulo ABC: A (-3;7), B (2;1) e C (10;19)

A
XM1 = 2 + 10 =6
2 O baricentro divide AM em dois
/ segmentos AG e GM tais que
M3 \\ M2
AG = 2GM
G / YM1 = 1 + 19 = 10
\\ G 2
M1 (6; 10)
B ||| |||
M1 0 C

A G M

-3 +3 0 +3 3 6 rx = 6 - (- 3) = 6+3 =3
abscissas  3 3
x
7 +1 8 +1 9 10
ordenadas  ry = 10 - 7 = 3 =1
y 3 3

Sendo XG = 3; XA = -3, XB = 2 e XC = 10, temos:

XG = XA + XB + XC
O baricentro de um triângulo é:
3

G ( XA + XB + XC ; YA + YB + YC )
YA + YB + YC 3 3
YG =
3

6. ÁREA DO TRIÂNGULO
Considerando os triângulos de vértices A (XA ; YA), B (XB ; YB) e C (XC ; YC). Se cercarmos ABC com o retângulo
AMNP conforme as figuras abaixo, poderemos calcular a sua área fazendo a diferença entre a área de retângulo e as
áreas dos três triângulos retângulos que circundam ABC.

y y
C P C
yC yC N

yB B yB B

yA yA M
A A
x x
0 0
xA xC xB xA xC xB

SABC = SAMNP - SAMB - SBNC - SCPA

- 141 -
b.h
Se S = onde: b  base , então SABC
2
h  altura

SABC = (xB - xA) . (yC - YA) - (xB - xA) . (yB - yA) _ (xB - xC) . (yC - yB) _ (xC - xA) . (yC - yA)
2 2 2

6.1 Área do triângulo conhecendo os seus pontos


Contudo, esse processo de obtenção de área não é prático. Neste caso, o melhor é a construção de um determinante
de ordem 3, onde a primeira coluna é constituída das abcissas dos pontos A, B e C a segunda coluna das respectivas
ordenadas e a terceira coluna é unitária, a metade do valor absoluto da determinante (D) dará a área do triângulo.

D = xA yA 1
1
xB yB 1 SABC = |D|
2

xC yC 1

RESUMO:

D = 0  A, B e C estão alinhados ( não formam triângulo)

D  0  A, B e C são vértices do triângulo cuja área é S = 1 D


2

Ex.: Verifique se os pontos A, B e C dados estão alinhados. Em caso negativo, calcule a área do triângulo ABC.
A (2; 5), B (-3; 2), C (1; 7)

2 5 1 2 5

-3 2 1 -3 2
D= = 4 + 5 - 21 - 2 - 14 + 15 = -13
1 7 1 1 7

D  0  A, B e C não estão alinhados (formam triângulo)

Então: SABC = 1 D = 1 |-13| = 6,5 u²


2 2

- 142 -
Exercícios 7) Determine o baricentro dos triângulos de vértices:
1) Determine os pontos P, M e Q que dividem o segmen- a) (2;2), (0;-5), (-8;0)
to AB, onde A (3;7) e B (15;9) em quatro partes iguais: b) (-3;7), (3;7), (0;0)
c) (5;-3), (-2;-8), (-6;12)
d) (2;), (; -), (-2; 6),   0

2) Os pontos A (-7,2), B (-2,-8) e C (2,-4) são vértices de


um paralelogramo ABCD. Determine o ponto D.

3) Sendo M o ponto médio do segmento AB, determine:


a) M, dados A (3;11) e B (5;1)
b) M, dados A (-3;4) e B (9;-2)
c) B, dados A (2;2) e M (3;7)

4) Determine os vértices A e C do quadrado OABC da


figura:

y C
A
B

4
O B
N M
G

A P

10) Calcule o perímetro do triângulo ABC nos seguintes


5) Até que ponto o segmento AB, A (2;4) e B (5;2)
casos:
deve ser prolongado, no sentido de A para B, para que
a) A (0;0); B (12;5) e C (0;-4)
seu comprimento quadrupliqe?
b) A (-2;2); B (3;-10) e C (2;-1)

6) Divida o segmento de extremos A (2;2) e B (8;-4) em


três partes iguais.

- 143 -
11) O segmento AB, onde A (3;5) e B (7;1), é diâ- 14) Verifique se os pontos A, B e C dados estão alinha-
metro de uma circunferência. Determine o centro e o dos. Em caso negativo, calcule a área do triângulo ABC.
raio da circunferência. a) A (1;3), B (2;5), C (4;9)
b) A (2;0), B (-1;3), C (3;3)
c) A (-4;1), B (0;2), C (-1;-1)
d) A (-1;2); B (-8;-5), C (1;4)

A C

B
r

15) Calcule a área dos quadriláteros ABCD nos seguintes


12) Calcule o comprimento da mediana AM do triângulo casos:
A (2;5), B (-4;7) e C (-2;11). a) A (0;0), B (2;0), C (3;4) e D (1;3)
b) A (2;1), B (3;5), C (-1;6) e D (-3;3)
A

B C
M

13) Calcule a área do triângulo ABC da figura.

y B

- 144 -
CAPÍTULO 18 - GEOMETRIA ANALÍTICA (Continuação)

7. ESTUDO DA RETA

7.1 - Equação Geral da reta


Dados, por exemplo, os pontos A (Xa; Ya) e B (Xb; Yb), já sabemos como obter a relação entre X e Y para que o ponto
P (X; Y) esteja alinhado com A e B (o determinante formado pelas coordenadas de P, A e b deve ser zero).

x y 1
y
D= xA yA 1 =0 B
y B
P
xB yB 1 yp A
yA
x
xB yp xA

Sendo assim qualquer ponto cujas coordenadas obedeçam a relação obtida, está alinhado com A e B, isto é, está na
reta determinada por A e B. Essa relação entre X e Y é chamada equação geral da reta AB.
Generalização a equação da reta AB é uma equação da forma.

ax + by + c = 0 => EQUAÇÃO GERAL DA RETA

onde:
xey  coordenadas de um ponto qualquer da reta

a, b e c  são coeficientes conhecidos


OBS.:
A) Os coeficientes a e b não podem ser nulos ao mesmo tempo, a equação nesse caso não poderia representar uma
reta.

B) Para verificar se um ponto P pertence ou não a uma reta r, basta substituir as coordenadas de P na equação geral
de r: Verificada a igualdade, P pertence a r.

C) Conhecida uma equação geral de uma reta r, para obtermos pontos que pertencem a r podemos atribuir valores
arbitrários a x (ou a y) e, da equação, tirar os valores correspondentes de y (ou de x).

Ex. 1: Calcular a equação geral da reta para os pontos:


A (5; 1) e B (1; 3)

x + y + 15 - 1 - 3x - 5y = 0
D= x y 1
-2x - 4y + 14 = 0  (-2)
5 1 1 =0
x + 2y - 7 = 0
1 3 1

Resposta: A equação geral da reta é x + 2y - 7 = 0

Ex. 2: Verifique se o ponto P pertence ou não à reta r:


P (2; 5)

reta (r) 3x - 4y + 14 = 0

3 . (2) - 4 . (5) + 14 = 6 - 20 + 14 = 0 (v)

Resposta: 0 P(2;5)  a reta 3x - 4y + 14 = 0

- 145 -
Ex. 3: Dada a reta de equação 2x + y - 6 = 0. Calcule o valor de y para x = 2:

x=22.2+y-6=0y=2

Resposta: y = 2, o ponto tem coordenadas ( 2 ; 2 )

7. 2 - Casos especiais da equação geral

O que representa a equação ax + by + c = 0 quando:

a) a = 0 ; b  0 e c0?

Se a = 0, a equação ax + by + c = 0 fica:
y

c y=k
by + c = 0 y=-
b

Ex.: x y
0
x

b) b = 0 ; a  0 e b  0 ?

Se b = 0, a equação ax + by + c = 0 fica:

y
c
ax + c = 0 x=-
a
x=k

Ex.: x y
x
0

c) c = 0 ; a  0 e b  0 ?

Se c = 0, a equação ax + by + c = 0 fica: y

ax + by = 0

Ex.: x y x

- 146 -
7.3 - Intersecção de retas

Considere duas retas r e s concorrentes, no plano cartesiano, essas retas são dadas por suas equações. Se I é o ponto
de intersecção de r e s (P pertence a ambas as retas), suas coordenadas devem satisfazer simultaneamente as duas
equações.
r s

Pr
Ps

Ex.: Achar o ponto de intersecção das retas (r) 3x + y - 6 = 0 e (s) 2x - y - 4 = 0:

3x + y - 6 = 0 (I) 3x + y - 6 = 0
2x - y - 4 = 0 2x - y - 4 = 0
5x - 10 = 0 x=2

Substituindo x = 2 em (I) 3x + y - 6 = 0 temos:

3.2+y-6=0  y=0

Resposta: O ponto de intersecção é P (2;0).

7.4 - Coeficiente angular de reta

A inclinação de uma reta r do plano cartesiano é a medida  do ângulo tomado a partir do eixo Ox, no sentido
anti-horário, até a reta.
Se r é paralela a Ox, convencionamos que a inclinação de r é  = 0
 agudo
(0º <  < 90º)
y
y y
 m>0
 = 0º = 2

.
x x x

O número real m = tg é chamado coeficiente angular (ou declive) de r.

m = tg : coeficiente angular de r

inclinação é a medida do ângulo, declive é o valor da tangente desse ângulo.

Ex.: Se  = 45º, o coeficiente angular é m = tg 45º, m = 1


Se  = 120º, o coeficiente angular é m = tg 120º = - tg 60º, m = -  3

Generalizando: y = mx + n , donde m é o coeficiente angular e n é o coeficiente linear.

- 147 -
7.5 - Cálculo de m
Se ax + bx + c = 0 é a equação de r (r não perpendicular ao eixo Ox), e A (xA ; yA) e B (xB ; yB) são pontos distintos de
r, temos:
No triângulo retângulo ABC,

tg  = cateto oposto y
cateto adjacente B
yB

yB - yA yB - yA
m=
xB - xA 
lembre que A
yA
m = tg  xB-xA C

y 0 xA xB
m= x
x

Observe, agora, que se A e B são pontos de r, suas coordenadas satisfazem a equação ax + by + c = 0

A  r  axA + byA + c = 0 ( I)
B  r  axB + byB + c = 0 ( II)

Subtraindo membro a membro (I) e (II), vem:

axA - axB + byA - byB + c - c = 0


a (xA - xB) + b (yA - yB) = 0
a (xA - xB) = - b (yA - yB) = 0
yA - yB = - a y a
m= = -
xA - xB b x b

sendo assim, temos:

a inclinação   m = tg 

yA - yB
dois pontos m= x - x
A B

a equação geral a
m=
b

Ex.: Calcular o coeficiente angular da reta determinada por:

a) A (2;5) e B (-3;1)

1-5
m = y = = -4 = 4
x -3-2 -5 5

b) 2x + 3y + 6 = 0

-a -2
m= =
b 3

- 148 -
7.6 - Posição relativa de duas retas
Dadas, no plano cartesiano, as retas r e s, são três as posições relativas: y
 concorrentes (r x s)
 paralelas (r // s)
 coincidentes ( r  s) r

 Se r x s, os ângulos de ambas com o eixo Ox são diferentes. p

r x s  mr  ms x

 Se r // s ou r  s, os ângulos com Ox são iguais. s


Para diferenciar estes dois casos, usa-se coeficientes lineares diferentes (paralelas cortam Oy em pontos diferentes) e
coeficientes lineares iguais (coincidentes cortam Oy no mesmo ponto).
y y
r // s  mr = ms e nr  ns
r  s  mr = ms e nr = ns s
r rs
0 x 0 x
Dadas as equações gerais para (r) e (s)

(r) a1x + b1y + c1 = 0

(s) a2x + b2y + c2 = 0

Observe que:

 para r x s: mr  ms  a1  b1
a2 b2

a1 b1
mr = ms  =
a2 b2
 para r // s:
 c1 c2 b1 c1
nr  ns x=0 -    (c2  0)
b1 b2 b2 c2

 para r  s: a1 b1
mr = ms  =

{ nr = ns 
a2

b1
b2
=
b2

c1
c2
(c2  0)

Ex.:

(r) 3x + 2y - 3 = 0
a)
(s) 6x + 4y - 2 = 0

a1 3 1 b1 2 1 c1 -3 3
= = = = = =
a2 6 2 b2 4 2 c2 -2 2

a1 b1 c1 1 1 3
=  = 
a2 b2 c2 2 2 2

conclui-se que: r // s (paralelas)

- 149 -
(r) 3x - y + 1 = 0
b)
(s) 3x + y + 1 = 0

a1 3 b1 -1 c1 1
= = 1 = = -1
a2 3 b2 1 c2 = 1 = 1

a1 b1 3 -1 1  -1
 
a2 b2 3 1

conclui-se que: r x s (concorrentes)

(t) 3x + 2y + 5 = 0
c)
(u) 9x + 6y + 15 = 0

a1 3 1 b1 2 1 c1 5 1
= = = = = =
a2 9 3 b2 6 3 c2 15 3

a1 b1 c1 1 1 1
= = = =
a2 b2 c2 3 3 3

conclui-se que: t  u (coincidentes)

7.7 Discussão de um sistema linear (2x2)


Sistema linear (2x2) é um sistema nas variáveis x e y do tipo:

a1x + b1y = c1
a2x + b2y = c2

Resolve-se esse sistema encontrando os pares ordenados (x, y) que satisfaçam as duas equações:
Há três casos de sistemas:
 Como solução, apenas um único par:
SPD: sistema possível e determinado (uma só solução) - rxs em um único ponto (x; y) comum a r e s.

 Como solução uma infinidade de pares:


SPIn: Sistema possível e indeterminado (infinitas soluções) - r  s: infinitos pontos (x; y) comuns a r e s.

 Caso que não existe par que satisfaça o sistema:


SIm: Sistema impossível (não tem solução) - r // s: não existe ponto comum a r e s.
Ex.: Classifique, sem resolver, os sistemas:

2x + 3y = 5 2x - 3y = 6 c) 3x + 2y = -5
a) b)
x + 2y = 1 4x - 6y = 4 9x + 6y = -15

a1 2
a) = = 2 a1 b1
a2 1   rxs  SPD
a2 b2
b1 3
=
b2 2

a1 2 1 b1 -3 1 a1 b1 c1
b) = = e = = , como = calcula-se
a2 4 2 b2 -6 2 a2 b2 c2
c1 6 3 a1 b1 c1
= = =   r // s  SIm
c2 4 2 a2 b2 c2

- 150 -
c) a1 3 1 b1 2 1 c1 -5 1
= = = = = =
a2 9 3 b2 6 3 c2 -15 3
a1 b1 c1 => r  s => SPI
a2 b2 c2

7.8 Paralelismo e Perpendicularismo

7.8.1 - Paralelismo: duas retas são paralelas quando estas tem o mesmo coeficiente angular.

y
r s

mr = ms => r // s
 (r) 
(s)
0 x

Ex.: Determinar a equação da reta r que passa pelo ponto P (3;4) e é paralela à reta (s) determinada por A (2;-1) e B
(5;5):
s
Forma reduzida da equação da reta, supõe-se
B que a equação de r é:
r
P
y = mx + n
A
s // r
Para determinar m e n, temos:

 r // s mr = ms = mAB  mr = y  mr = 5 - (-1)  mr = 2
x 5-2
Equação r: y = 2x + n

Como r passa por P, as coordenadas desse ponto satisfazem a equação de r:

P  r  4 = 2.3 + n  n = - 2

y = 2x - 2

Forma geral: 2x - y - 2 = 0

7.8.2 Perpendicularidade
Considerando duas retas perpendiculares r e s (nenhuma delas vertical) vamos determinar a relação entre seus
coeficientes angulares.

y r s

A
r = 90º + s

s r

B x
C 0

- 151 -
Para chegar aos coeficientes angulares, vamos tomar as tangentes:

r = 90º + s  tg r = tg (90º + s)


Se tg (90º + s) = - cotgs, temos:
-1
tg r = tg (90º + s)  tg r = - cotg s  tg r =
tg s

Se tg r = mr e tg s = ms, então:

1 portanto -1 ou r  r  mr . ms = -1
mr = - rs  mr = -
ms ms

Ex.: Verificar se (r) 3x + 2y - 5 = 0 e (s) 4x - 6y + 1 = 0 são perpendiculares

a 3
mr = - =-
b 2 1 -3 -1 -3 -3
mr = - => = => =
-a -4 = 2 ms 2 2 2 2
ms = =
b -6 3 3

 r e s são perpendiculares

7.9 Distância de um ponto a uma reta


Uma aplicação de perpendicularidade é a distância de um ponto P ( P  r ) a uma reta r.
Dados P (xo ; yo) e (r) ax + by + c = 0, para obter a distância de P a r (dpr), procedemos assim:
a) Traça-se, por P, a reta sr;
b) Determina-se M, pé da perpendicular s (M é intersecção entre r e s);
c) Calcula-se a distância entre os pontos P e M.
Assim obteremos uma fórmula bastante prática:

|axO + byO +c |
dpr =
 a² + b²

Ex.: P (-1;-3) e (r)x + 3y - 10 = 0, a distância de P a r é:

dpr = |(-1) + 3.(-3) -10| = |-20| .  10 = 2  10  dpr = 2  10


 1² + 3²  10  10

- 152 -
03. (EEAR-2002) O gráfico da função y  f x , definida por

1 1 x
01) Da reta n, determinada pelos pontos A (3;2) e B (-1;-6),
pede-se: 3 4  1  0,
a) a equação geral 1 2 y

a) determina, com os eixos coordenados, uma região triangular


9
de área .
28
3
b) intercepta o eixo “x” no ponto de abscissa  .
7
3
b) o ponto de abscissa 5 c) intercepta o eixo “y” no ponto de ordenada  .
2
d) passa pela origem do sistema cartesiano.

c) o ponto de ordenada -2

d) os pontos onde r intercepta os eixos Ox e Oy

e) o gráfico

02) Determine a equação geral da reta que contém a


mediana AM do triângulo ABC, onde A (3;0), B (-5;1) e
C (-1;-3).

B C
-5 M -1

- 153 -
CAPÍTULO 16 CAPÍTULO 17

Página 136 Página 143


15 17
1) Z³ = -8i 1) P (6 ; ) , M (9 ; 8) e Q (12 ; )
2 2

2) 2) D (-2 ; 4)
a) Z5 = -16 3 + 16i
b) Z6 = -64 3)
c) Z7 = -64 3 -64i a) M (4 ; 6)
b) M (3 ; 1)
3) Z9 = cos 3 + i sen 3 c) B (4 ; 12)
8 8
4) Z = - 2 + 2 i
12
4) A (2 ; -2) e C (2 ; 2)
2 2
5) Z² = 2 2 - 2 2 i 5) P (14 ; -4)

6) 6)
a) u³ = -1 1ª Parte AP ; A (2 ; 2) e P (4 ; 0)
b) u6 = 1 2ª Parte PQ ; P (4 ; 0) e Q (6 ; -2) e
3ª Parte QB ; Q (6 ; -2) e B (8 ; -4)
7) Z9 = -16 - 16i
7)
8) Z5 = 1  1 - 1 = 0 (V) a) G (-2 ; -1)
9) p. real: 0 ; parte imaginária: 2i
14
b) G (0 ; )
10) Z1 . Z2 = 2 2 (cos 75º + isen 75º) 3
1
c) G (-1 ; )
11) 8 + 2 + 2 + 8 3 i 3
4 4 
d) G ( ; 2)
3
Página 138 3 1
8) MAB (0 ; 7) , MBC ( - ; 5) , MCA ( ; 6) ,
2 2
12) U = ³ 9 . 3 +³ 9 . i 1 1
2 2 GABC ( - ; 6) , GM ( - ; 6)
3 3
4
13) U = 2 (cos /16 + i8 sen /16 9) G (8 , -6) e MMN (6 ; -5)

14) U = 3 /2 + 1/2 i 10)


a) 30u
15) Z = -1/2 + i 3 /2 b) (18 + 82) u

16) U = 1 ou U = -1 ; U1 = i ou U1 = -i Página 138

17) U = 1 + i ou U = -1 -i 11) C (5 ; 3) e r = 2 2

18) U = - 2 + i 2 ou U = 2 - i 2 12) AM = 41
2 2 2 2
13) A = 7u²
14)
19) Z = 1 e U = 1/2 + i 3 / 2  U6 = 1
a) D = 0 estão alinhados
20) A1 = 8 i b) D  0 não estão alinhados ; A = 6u²
21) c) D  0 não estão alinhados ; A = 5,5u²
a)Z = -1 d) D = 0 estão alinhados
b) Z = 1
c) Z1 = -1 ou Z2 = 1 15)
d) x = -i / 2 ou x = i / 2 a) A = 6,5u²
b) A = 18u²

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CAPÍTULO 18
Pág. 153

01)
a) 2x - y - 4 = 0
b) y = 6
c) x = 1
d) P (2 ; 0 ) e P (0 ; -4 )
e) y

2 x
-4

02) x - 6y - 3 = 0
03) A

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