Apostila Matematica
Apostila Matematica
ÍNDICE
conjunto
elemento
pertinência entre elemento e conjunto
Relação de Pertinência
Seja A um conjunto e x um elemento.
1.4 - SUBCONJUNTOS
Definição: Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e somente se, todo elemento de A pertence também a
B. Usamos a notação A B (lê-se A “está contido” em B).
Para indicarmos que A é subconjunto de B. Também podemos utilizar a notação de B A para expressar a mesma
idéia (B A lê-se B “contém” A).
A B { V x, x x B}
1a ) A
2a ) A A (reflexiva)
3a ) (A B e B C) A = B (anti-simétrica)
4a ) (A B e B C) A C (transitiva)
- 03 -
1.5 - CONJUNTO DAS PARTES DE UM CONJUNTO
Dado um conjunto qualquer, podemos formar outros “conjuntos” com o(s) elemento(s) dete. Veja o exemplo:
A = {x,y} podemos escrever os seguintes subconjuntos:
A B A B
Em diagrama=> a)
PROPRIEDADES DE REUNIÃO
Sendo A, B e C conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades:
1) A B = B U A (comutativa)
2) A A = A (idempotente)
3) A = A (elemento neutro)
4) (A B) C = A (B C) (associativa)
A B A B
Em diagrama=> a)
PROPRIEDADES DA INTERSECÇÃO
Sendo A, B e C conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades:
1a) A B = B A (comutativa)
2 a) A A = A (idempotente)
3 a) A U = A (elemento neutro) onde U: conjunto Universo
4a) A B (B C) = (A B ) C (associativa)
5 a) A B = A B (conjuntos dijuntos)
- 04 -
1.6.3 - Diferença de conjuntos
DEFINIÇÃO: Dados dois conjuntos A e B, o conjunto formado pelos elementos de A que não pertencem a B, chama-
se diferença entre A e B.
Em símbolos => A - B = { x | x A e x B}
A B
Em diagrama =>
.1 .3 .5
.2 .4 .6 .7
ANOTAÇÕES
- 05 -
Exercícios de fixação - 1
1) No diagrama Venn, como no modelo abaixo, sombreie os seguintes conjuntos:
a) A (B C)
U
b) A (B U C) A B
c) (A B) U ( A C)
d) A U (B C)
e) (A U B) (A U C) C
2) Trace o diagrama Venn para os três conjuntos não-vazios A, B e C, de tal maneira que A, B e C, tenham as
seguintes propriedades:
a) A B; C B; A C =
b) A B; C B; A C
c) A C; A C; B C =
d) A (B C); B C; C B; A C
4) Em uma escola que tem 415 alunos, 221 estudam inglês. 163 estudam francês e 52 estudam ambas as línguas.
a) Quantos alunos estudam inglês ou francês?
b)Quantos alunos não estudam em nenhuma das duas?
Pergunta-se:
a) Quantas pessoas foram consultadas?
b) Quantas pessoas não bebem os refrigerantes A ou C?
c) Quantas pessoas bebem somente o refrigerante B?
d) Quantas pessoas bebem pelo menos dois tipos de refrigerantes?
- 06 -
2 - CONJUNTOS NUMÉRICOS
Neste conjunto definimos todas as operações: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. A
adição e a multiplicação gozam das seguintes propriedades:
(A.1)
(ab + c + e = a + c + e
d ) f b d f ( ) (M.1)
(ab . c . e = a c . e
d )f b d (f )
(A.2) a + c = c + a (M.2) a . c = c . a
b d d b b d d b
(A.3) a + 0 = a (M.3) a . 1 = a
b b b b
(A.4) a + -a
b b( )= 0 (M.A.4) a
b
. c
d
+
f( b d)
e = a . c + a . e
b f
(M.4) a Q e a 0, b Q a . b = 1
b b a b a
- 07 -
a
_
Notemos finalmente que todo número racional b pode ser representado por número decimal.
Na passagem de uma notação para outra podem ocorrer dois casos:
o
1 ) o número decimal tem uma quantidade finita de algarismos, isto é, é uma decimal exata.
1 1
Ex: = 0,25 ; = 0,5
4 2
2º) o número decimal tem uma quantidade infinita de algarismos que se repetem periodicamente, isto é, é uma
dízima periódica. Ex: 1 = 0,333333... ; 2 = 0,285714285714...
3 7
II = { 0, 15161718...; 3; - 5 ;
3
4 ; ; e; ...}
Em símbolo => lR = lN z Q II
Q
Em diagrama => lR
lN
z II
As operações de adição e multiplicação em IR gozam das mesmas propriedades vistas para o conjunto Q.
N
Com a introdução dos números irracionais, a radiciação é uma operação em IR+ , isto é, a IR para todo a IR+.
Os números reais serão representados em uma reta denominada “reta real”, ou seja, “reta numérica”.
2.6 INTERVALOS
Intervalos na reta real
Intervalo fechado
Dados os números reais a e b, com a < b, indicamos por [a,b] o intervalo fechado nos extremos a e b, isto é:
[a,b] = {x R| a x b}
a b
Intervalo aberto
Dados os reais a e b , com a<b, indicamos por ]a, b[ o intervalo aberto nos extremos a e b, isto é,
Do mesmo modo, indicamos por [a,b[ o intervalo fechado à esquerda e aberto à direita, isto é,
- 08 -
[a,b[ = {x R | a x < b}
a b
intervalo que também pode ser indicado por [a,b[.
Nota: O intervalo aberto ]a,b[ é às vezes indicado também por (a,b), quando não houver possibilidade de confusão
com a notação consagrada para um par ordenado de números.
Resposta: ] -1 ; 3] [ 2 ; 4 ] = ] -1 ; 4] ou
] -1 ; 3 ] [ 2 ; 4 ] = { x lR | -1 < x 4}
Resposta: A B = [ 2 ; 4 ] ou
A B = { x lR | 2 x 4 }
ANOTAÇÕES
- 09 -
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
a) -3 ______ z
b) - 3 ______ z
2
c) -7 ______ lN
d) + 5 ______ lN
7
e) + 9 ______ Q
f) - 9 ______ Q
5
g) 0,25 ______ Q
h) lN ______ z
i) Q ______ z
j) ______ II
l) 3 ______ lR
m) - 4 _____ lN
a) [ -2 ; 4 ] e [ 1 ; 5]
b) [ - ; 2 ] e { x lR | 0 x < 5}
c) { x lR | -1 < x 3 } e [ -2 ; 3 ]
d) [ -5 ; [ e ] - ; 5 ]
- 10 -
Y
K
M
M
Z U
c) + =
GABARITO
1. E
2. B
3. C
4. C
- 11 -
CAPÍTULO 2 - FUNÇÃO DO 1º GRAU
1. FUNÇÕES DO 1º GRAU
Gráfico: No plano cartesiano, podemos construir o gráfico de uma função linear para isso, atribuímos valores arbitrá-
rios para x (esses valores devem pertencer ao domínio da função);
Obtemos valores correspondentes para y (são as imagens dos valores de x pela função dada);
Para cada par ordenado (x,y) associamos um ponto do plano cartesiano.
x y = 2x (x, y)
0 y = 2 (0) = 0 A
(0, 0) 2
B B
1 y = 2 (1) = 2 (1, 2)
-2 y = 2 (-2) = -4 (-2, -4) C -2 A
3 y = 2 (3) = 6 (3, 6) D 01 3 x
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... denomina-se gráfico da função linear definida pela equação y = 2x.
Observando o exemplo, podemos concluir que:
No plano cartesiano, o gráfico de uma função linear é uma reta que passa pelo ponto de origem 0.
Observação: Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta representarmos dois pontos A e B para
obter o gráfico da função linear no plano cartesiano.
- 12 -
y
x y=x+2 (x,y)
0 y=0+2=2 (0,2) A
1 y=1+2=3 (1,3) 3 B
B 2
-1 y = (-1) + 2 = 1 (-1,1) C A
C
-3 y = (-3) + 2 = -1 (-3,-1) D -3 0
-1 1 x
D
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, … denomina-se gráfico da função afim definida por y = x + 2.
Pelo exemplo dado, podemos concluir que:
No plano cartesiano, o gráfico de uma função afim é uma reta que não passa pelo ponto origem 0 quando b 0.
f(x) = 0 e f(x) = ax + b ax + b = 0
3
Ex: O zero (ou raiz) da função f(x) = 2x - 3 é 2x - 3 = 0, logo x = _
2
Podemos interpretar o zero da função afim, com sendo a abcissa do ponto onde o gráfico corta o eixo x.
Ex: Construindo o gráfico da função f(x) = 2x - 3, podemos
y
notar que a reta intercepta o
3
_
eixo dos x em x = 2
3 (fig. a)
ou seja, no ponto ( 3
_ , 0). (figura a) 0
2
3
_
3 x
-3 2
(o,b)
y
f (x2)
f (x1)
x1 x2 x
{
- 13 -
Em linguagem simbólica, temos: f é crescente quando:
( x1, x2) (x1 < x2 f(x1) < f(x2)).
A função é decrescente no conjunto A1, se, aumentarmos o valor atribuído a x, o valor de y diminui.
y
f(x1)
f(x2)
x1 x2 x
{
A1
1.6.1 Teorema
A função afim é crescente (decrescente) se, e somente se, o coeficiente angular for positivo (negativo).
O coeficiente angular á a letra “a”.
Ex: Especificar para cada uma das funções abaixo, se é crescente ou decrescente em IR:
a) y = -4x + 5 b) y = 7x - 1
Solução:
a) É decrescente, pois o coeficiente angular é negativo (a = -4 < 0)
b) É crescente, pois o coeficiente angular é positivo (a = 7 > 0)
Exercícios
1) Obtenha os zeros das funções de 1o grau: 4) Quais das seguintes funções são decrescentes?
a) f(x) = -5x + 10 a) y = 1 - x
b) y = x2 + 1 + x(1 -x)
b) f(x) = _x - 9
2 c) y = (x - 2)2 - (x + 1)(x - 1)
d) y = (x- 2) (x + 3) - x (x + 1)
c) f(x) = 2x - 6
e) y = x - 0,9x
f) y = 1___
-x
d) f(x) = _____
2 - 3x 3
5
- 14 -
y
1
1 x
2
1
a) f(x) < 0 se x 0
2
b) y cresce a medida que x decresce
c) f(x) = 0 quando x = 1
d) a reta passa pelo ponto P(1,3)
07 – (CPCAR-1999) Sobre a função f, de a, b em IR, cujo gráfico se vê abaixo, é verdade que
b
5
a c d e b x
.ml
30
10
0 20 50 80 Kgf
a) 20 c) 2
b) 40 d) 4
- 15 -
3x 2
09-(AFA-2000) Se f e g são funções de IR em IR definidas por f(3x+2) = e g(x–3) = 5x – 2, então
5
f(g(x)) é
x4
a)
5
5x 9
b)
5
c) 5x + 13
5x 11
d)
5
- 16 -
CAPÍTULO 3 - FUNÇÃO QUADRÁTICA
1. EQUAÇÕES DO 2O GRAU
o
Denomina-se equação do 2 grau com uma variável toda equação da forma:
2
ax + bx = c = 0 onde x é a variável e a, b, c IR, com a 0.
o
a) Equações incompletas do 2 grau.
A equação se diz incompleta quando b = 0 ou c= 0 ou b = c = 0.
Resolução das equações incompletas.
o 2
1 caso: A equação é da forma ax + bx = 0, onde c = 0 2o caso: A equação é de forma ax2 + c = 0, onde b = 0.
Ex.: 2
x - 5x = 0 Ex.: 2
5x - 45 = 0
x (x - 5) = 0 colocando o fator x em evidência 5x2 = 45
x2 = 45
_ x2 = 9 x = +
_ 9 x = +_ 3
{
x (x - 5) x = 0 5
ou S = {-3, 3}
x-5=0x=5
S = {0,5}
S={0}
= b2 - 4ac -b +_
________
x=
2a
{
Ex: a=1 2
2
x - 5x + 6 = 0 b = -5 = b - 4ac
c=6 = (-5)2 - 4(1)(6) = 1
x=
-b +_
________
2a
x=
-(-5) +_ 1
__________
2.1
x=
5 +_ 1
_______
2 { x’ = 3
x” = 2
s = {2,3}
Exercícios
o
1) Resolver no conjunto IR as seguintes equações do 2 grau.
a) x2 + x(2x - 15) = 0 2 2
c) (x + 3) + (x - 3) - 116 = 0
b) (x - 4) (x + 3) + x = 52 2
d) (4 + 2x) - 16 = 0
- 17 -
e) (t - 1)2 = 3t + 1 g) 3y (y + 1) + (y - 3)2 = y + 9
f) (5 + x)2 - 10 (x + 5) = 0 h) 2x (x + 1) = x (x + 5) + 3 (12 - x)
2) Resolva: 2
a) x (x + 1) + x = 8 j) _x + _
3
=x
3 4
1 3y
c) y (2y + 1) - 6 = 0 m) 7y2 - _ = _ + 5
2 2
d) (x + 5) (x - 5) + 41 = 8x x2 + 4 = 2 - x
n) _____
5
e) 3t (t + 1) = 2 (5t - 1) x_
o) (x - 1)2 = 2
5
3)=_
_ ) (x - _
f) (x + 4) (x - 3) - 14 = (1 - x) (x - 2) p) (x - 2
3 4 24
2
i) x2 + x_ - 1
_ =0 x2 + 3x
s) __ __
2 2 4 = 3(x - 1) - 1
2
- 18 -
2. FUNÇÕES QUADRÁTICAS
2.1 Definição
Quando associa a cada x IR o elemento (ax2 + bc + c) IR, onde a 0, isto é:
f : IR IR
x ax2 + bx + c , a 0.
y
a) Se a > 0, a concavidade está voltada para cima. b) Se a y< 0, a concavidade está voltada para baixo.
y
x
Observe que a existência de raízes reais para equação acima está condicionada ao fato de IR.
logo, temos três casos a considerar:
Geometricamente, dizemos que os zeros da função quadrática são os pontos onde as parábolas cortam o eixo dos x.
Veja as figuras abaixo:
y y
1º caso y 2º caso 3º caso
X1 X2 x1 = x2
x x x
- 19 -
Ex: Determinar os valores de m para que a função quadrática f(x) = mx2 + (2m - 1)x + (m - 2) tenha duas raízes reais
distintas:
Solução:
Na função, temos: a = m ; b = 2m - 1 ; c = m - 2
2
= (2m - 1) - 4.(m). (m - 2) = 4m + 1, como
-1
> 0 4m + 1 > 0 m > __ e m 0 (condição de existência)
4
S = { m R / m > -1 e m 0}
4
Graficamente:
-1 -1 0
4
Exercícios
5) Sendo a e b as raízes da função f(x) = 2x2 - 5x + m -3
3) Determine o parâmetro K (K IR), de modo que a fun- 4
2 e sabendo que 1_ + _1 _ , determine a e b.
ção f(x) = x - 2x + K tenha: a b= 3
a) dois zeros reais diferentes
b) um zero real duplo
c) nenhum zero real
2
7) Se a equação (m + 2) x + (3 - 2m) x + (m - 1) = 0 possui
raízes reais, determine os valores de m para que isto
aconteça.
- 20 -
4. SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES
Se x1 e x2 são raízes da equação ax2 + bx + c = 0, temos:
b
A soma das raízes é dada por: x1 + x2 = - __
a
b
__
S=- a
P = __
c
a
P>0
{
{
S > 0 2 raízes positivas diferentes
(2 raízes do S < 0 2 raízes negativas diferentes
mesmo sinal)
>0
( 2 raízes
diferentes)
P=0
(Uma raiz nula) { S > 0 1 raiz positiva e outra nula
S < 0 1 raiz negativa e outra nula
P < 0 uma raiz positiva e outra negativa
-b
= 0 raiz dupla, ou seja: x1 = x2 = - ___
2a
< 0 não há raízes reais
Exercícios
8) Dada a função f(x) = (K - 2)x2 - 3Kx + 1, calcule o valor 10) Sabendo - se que x1 e x2 são raízes da função qua-
de K para que a soma das raízes seja igual ao seu pro- drática f(x) = x2 - 8x + m, determine “m” para que se te-
duto. nha 3x1 - 4x2 = 3.
- 21 -
5. INEQUAÇÕES DO 2O GRAU
Chama-se inequação do 2o grau com uma variável toda inequação da forma:
ax2 + bx + c > 0 ou ax2 + bx + c < 0 ou
ax2 + bx + c 0 ou ax2 + bx + c 0, com a 0
O conjunto universo da variável é o conjunto IR.
- Resolução:
Resolver uma inequação do segundo grau com uma variável é determinar o seu conjunto solução, isto é, o conjunto
dos valores reais de x para os quais a função y = ax2 + bx + c é positiva ou negativa.
1o Exemplo:
Resolver a inequação x2 - 3x + 2 > 0
(significa determinar para que valores reais de x a função y = x2 - 3x + 2 é positiva).
x2 - 3x + 2 = 0
= ( -3)2 - 4 (1) (2)= Esquema
=9-8=1>0 a=1>0
3+_1
__________ _1
3+
x= = ______
2 (1) 2
4
x’ = __ = 2
+ _ + X
2 1 2
pelo esquema temos:
2
__
x” = =1 S = {x IR / x < 1 ou x > 2}
2
2o Exemplo
Resolver a inequação -4x2 + 4x - 1 < 0
(significa determinar para que valores de x a função y = -4x2 + 4x - 1 é negativa).
- 4x2 + 4x - 1= 0 . (-1)
Esquema: 1
__
4x2 - 4x + 1 = 0
a = -4 < 0 2 X
= (-4)2 - 4 (4) (1) =
= 16 -16 = 0
4 = __
x = ___ 4 = __ 1 pelo esquema, temos:
2 (4) 8 2 1
S = {x IR / x __ }
2
Exercícios
12) Resolva as seguintes inequações do 2o grau com uma variável, sendo U = IR.
2 2
a) x + 2x - 3 > 0 e) -4x + 11x - 6 0
c) x2 + 4x + 7 > 0 2
g) x 2x + 3
d) x2 - 13x + 36 0 2
h) 3x - 30 > 2x + 51
2
- 22 -
2 2 2
i) 8(x - 3) + 1 < 5(x - 1) - 6 m) (x - 1) 3 - x
2 2
j) (x - 1) (x -2) < 0 n) (x + 2) + (x - 2) > x
l) x < _
2
1 o) 1 4 _
_ x2 - _ 3 7
_
> x+
9 4 3 8 6
x - 2 - ____
a) ____ 3-x 5
< _ f) (x - 1)2 - 7 > (x - 2)2
4 2 3
x 5x
7x - 1 - 4x + 1_ < 0
3x - _____
b) __ g) 3x - 4 + _ < __
4 2
2 2 3
x-1 - 1
h) ____
_
< 2(1 - 3x) - 5
______ _
2 4 3 6
x - 3< _
x - 1 - ____
d) ____ 1
10 5 2
x - 4 > 2(2x
i) 2x - ____ - 3)
______
5 3
_
e) _____
2x + 1 - ______
x+6 >x-3 j) 2x - 1 - _____
____ x-4 >3- x
5 3 2 4
3
- 23 -
6. FUNÇÃO MÓDULO DE X f(x) = x
Esta função leva cada x real em y que é igual ao valor absoluto ou módulo de x.
x y =| x|
Domínio D = IR
Imagem Im {y IR | y 0}
x y Graficamente:
0 0 y
1 1
2 2 2
0,5 0,5
-1 1 1
-2 2
0,5
x
-2 -1 0 0,5 1 2
Note que a cada x > 0 esta função associa y = x, a cada x negativo ela associa y igual ao oposto de x, isto é, y = -x, e
se x = 0, então y = 0, isto pode ser resumido no seguinte:
y = x =
{ x, se x 0
- x, se x < 0
6.1 Propriedades
Para a 0, temos:
1ª Propriedade: | x | = a x = a ou x = - a
2ª Propriedade: | x | = | y | x = y ou x = - y
5ª Propriedade: | a + b | | a | + | b |
6ª Propriedade: | a |² = a²
- 24 -
Exercícios
14) Resolva as equações: 15) Dê os valores de x que satisfazem a cada uma das
a) 1 + 5 x = 11 inequações:
a) | x | > 3
2
b) x - 1 = 2
b) | x |³ > 3
c) 32x - 3 = 15
c) | x | > 1,5
d) | x |² - 2 | x | + 1 = 0
d) | 2x - 5 | > 3
e) 2 | x |² - 7 | x | + 3 = 0
(A) a 0; b 0; c0
(B) a 0 ; b 0; c0
(C) a 0 ; b 0; c0
(D) a 0 ; b 0; c0
(E) a 0 ; b 0; c0
- 25 -
Página 10
CAPÍTULO 1 6)
página 6 a) d) g) j)
1) e) h) l)
a) b) c) b)
U U i) m)
c) f)
A A B A
B 7)
a) [ -2 ; 5 ] e [ 1 ; 4 ]
b) ] - ; 5 [ e { x IR | 0 x 2 }
C C c) { x IR | -2 x 3 } e ] -1 ; 3 ]
C
d) ] - ; + [ e { x IR | -5 x 5 }
d) e)
U U
A A
CAPÍTULO 2
B B
Página 14
C C
2
3
2)
a) c) 2
B U 3
A B 4
A
C B 3
d) U
b) NÃO TEM RESPOSTA C
A B
3) Seja: A = { 1, 2, 3, 4 }, B = { 3, 4, 5, 6, 7 } temos NA = 4,
NB = 5, NAUB = 7 e NAB = 2 ,
logo N AUB = NA + NB - NAB
7=4+5-2
Graficamente:
1. .3 .5
.7
2. .4 .6
4)
a) 332
b) 83
I 83
F
169 52 111
5) A 115
F
a) 500 61 6) d
b) 257 20 23 7) a
5
c) 142 142 98 8) b
36
d) 84 C 9) b
B
- 26 -
CAPÍTULO 3
Pág. 17
Pág 21 15)
1)
a) x’ = 0 e x” = 5 08) K = 1/3 a) x < -3/2 ou x > 3/2
b) x’ = 8 e x “ = 8 b) x <- 3 e x 3
c) x’ = 7 e x” = 7 09) K = 2 c) x < -1,5 ou x > 1,5
d) x’ = 0 e x” = -4 d) x < -4 ou x > 4
e) t” = 0 e t” = 5 10) m = 15
f) x’ = -5 e x” = 5 16) E
g) x’ = 0 e x” = 1 17) A
h) x’ = -6 e x” = 6
Pág 18 Pág. 22
02) 12)
a) x’ = -4 e x” = 2 a) S = { x lR / x < -3 ou x > 1 }
b) x’ = -2 e x” = 2/3 b) S = {x lR / 5 - 5 2 < x < 5 + 5 2 }
c) y’ = -2 e y” = 3/2 c) S = x’ ou x” lR
d) x’ = x” = 4 d) S = { x lR / x 4 ou x 9}
e) t’ = 1/3 e t” = 2 e) S = { x lR / 3 x 2 }
f) x’ = -3 e x” = 4 4
g) x’ = -5/3 e x” = -1
h) y’ = -2 e y” = 3
f) { x lR / x < -2 ou x > 8 }
i) x’ = -1 e x” = 1/2
g) S = { x lR / -1 x 3 }
j) x’ = x” = 3/2
l) x’ = -3/2 e x” = 4 h) { x lR / x < -9 ou x > 9 }
m) y = -11/14 e y =1 i) S = { x iR / -2 < x < 2 }
n) x’ = -6 e x” = 1 j) { x lR / 1 < x < 2 }
o) x1 = 1/2 e x” = 2 l) S = { x lR / -1 < x < 1 }
p) x’ = 1/4 e x” = 7/6 3 3
q) x’ = 1/2 e x” = 2
r) x’ = -1/3 e x” = 7 m) { x iR / -1 < x < 2}
s) x’ = x” = IR n) S = x’ ou x” iR
o) { x iR / x < 5 ou x > 4 }
Pág. 20
2
03)
a) K < 1 Pág. 23
b) K = 1
13)
c) K > 1
a) x < 44/9
b) x’ > 5/36
04) m < 5/5
c) x > 4/5
d) x > 0
05)
e) x < 4
f) x > 3/2
06) m < -2 ou m > 2/5
g) x < 16/3
h) x < 7/30
07) m < 17/16 c/ m -2
i) x > -42/47
j) x > 16/5
Pág. 25
14)
a) x = -2 e x = 2
b) x = 3
c) x = -1 e x = 4
d) x = -1 e x = 1
e) x = -3; x = -1/2; s = 1/2 e x = 3
- 27 -
- 28 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE
x
f: x y = 1
x
1 x y
Domínio D = IR* y = x=2
2 -1 -1
1 -2 - 1/2
Imagem Im = IR* y = x = 3 1
3 -3 -_
3
O gráfico é uma curva chamada hipérbole. Esta curva não encontra os eixos coordenados, embora deles se aproxime
indefinidamente; dizemos que os eixos 0x e 0y são assíntonas desta hipérbole, dita uma hipérbole eqüilátera porque
suas assíntonas (os eixos 0x e 0y, no caso) são perpendiculares entre si.
1
_
Note que y = x é a mesma relação expressa por xy = 1 e que a relação dada por xy = K (onde K é uma constante) é
a mesma que y = K
_.
x
Estas funções são usadas para descrever o comportamento de duas grandezas que variam relacionadas, mantendo
constante o produto de seus valores, o que ocorre em muitos fenômenos.
Exercícios
1) Os gráficos das funções f(x) = 1
_ e g(x) = 3 intercep- c) 2_ = 3 - x d) x + 1 = __
1
x x 3x
tam-se em qual ponto do plano cartesiano?
1
___
3) Resolva em R* as equações: 5) Seja a função f(x) = , definida para x em IR - {2}.
x-2
1 1 x
a) _ = x b) _ = _ a) Para que valor de x tem-se f(x) = 0,1?
x x 4
b) Para que valores de x tem-se f(x) > 0?
- 29 -
x
_
6) Obtenha os pontos de intersecção da curva x . y = 2 com y = .
2
2. FUNÇÃO EXPONENCIAL
Definição: dado um número real a, tal que 0 < a 1; chamamos função exponencial de base a a função f de IR em
lR+* que associa a cada x real o número ax. Em símbolos:
f: IR IR+*
x ax
Ex: x
a) f(x) = 3x b) f(x) = _
1
( ) c) f(x) = ( 2 )x
2
2.1 Propriedades
1a) Na função exponencial f(x) = ax, temos
x = 0 f(0) = a0 = 1
Isto é, o par ordenado (0,1) pertence a função para todo a IR+* - {1}. Geometricamente, isto significa que o gráfico
cartesiano de toda função exponencial corta o eixo y no ponto de ordenada 1.
2a) A função exponencial f(x) = ax será crescente se a > 1 e decrescente se 0 < a < 1.
Portanto, dados os reais x1 e x2, temos:
3a) A função exponencial f(x) = ax , com 0 < a 1, é injetora pois, dados x1 e x2 tais que x1 x2 vem f(x1) f(x2), não
importando se a função é crescente ou decrescente.
2.2 Imagem
No estudo de potências de expoente real, vimos que se a IR+*, então ax > 0, a IR. Logo, podemos afirmar que, a
imagem da função exponencial é Im (ax) = IR+*.
Im (ax) = IR+*
2.3 . Gráfico
Com base em todas as afirmações feitas até então, com relação ao gráfico cartesiano da função f(x) = ax, podemos
dizer:
1a) a curva representativa está toda acima do eixo dos x (abcissa), pois y = ax > 0, x IR+.
2a) corta o eixo y no ponto de ordenada 1.
3a) se a > 1 é uma função crescente e se 0 < a < 1é uma função decrescente.
Logo, um dos aspectos de f(x) = ax é
y = ax
y y
y=a x (0 < a < 1)
(a > 1)
(0,1) (0,1)
x x
- 30 -
Exemplos:
o x
1 ) Construir o gráfico da função exponencial de base 2, f(x) = 2 (a = 2 > 0)
y
9
8
7
x y = 2x
6
-3 1/8
5
-2 1/ 4
4 f(x) = 2x
-1 1/2
0 1 3
1 2 2
2 4 1
3 8
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
o
2 ) Construir o gráfico da função exponencial de base 1 , f(x) = ( _
_ 1 )x
2 2
x y =(1/2)x y
-3 8 9
-2 8
4
-1 2 7
0 1 6
1 1/2 5
2 1/ 4 4
3 1/8
3
2
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
Existem dois métodos fundamentais para resolução das equações exponenciais. A princípio vamos expor um
deles, sendo que o segundo será apresentado à medida que aprofundarmos os nossos estudos na área dos
l o g a r i t m o s .
ab = ac b = c (0 < a 1)
Atenção: É muito importante (e fundamental) que todas as propriedades operacionais das potências e da radicia-
ção estejam bem esclarecidas e prontas (conscientemente) a serem utilizadas.
Exemplo 1:
Resolver as seguintes equações exponenciais:
8
1 1 x 4
b) ( 3 )x = 81 (31/2)x = 34 3 2 = 3 3 => __ = __ x = __
3 x 4
a) 8x = __ (23)x = __5 (23)x = 2-5
3
32 2 2 3 3
2 = 2 3x = -5 x = - __
3x -5 5
3
c) 11
2x + 5
= 1 11
2x + 5 5
= 110 2x + 5 = 0 2x = - 5 x = - __
2
- 31 -
Exercícios:
7) Resolver as seguintes equações exponenciais:
3x + 4 2x - 3
a) 3x = 243 h) 7 = 49
1 2x + 1 3
b) ( 4 )x = __
5
i) 8 = 4x -1
8
x 2 - 3x
c) 125 = 0,04 j) 8 = 32
3x -1 x - x - 16
d) 2 = 32 l) 2 = 16
3x - 1 3 2x - 1
e) (1/5) = 125
x
m) (2 ) =( 16)
x2- x
f) 8x = 0,25 n) 8 = 4
x+1
x
g) 100 = 0,010 3
o) ( 9)x = 27
x-1
Exemplo 2:
Resolver as equações exponenciais abaixo:
2 x 2x
x-1 x-x x-2 2x-5 3x-2
a) (2x) = 42 = 22 x2 - x = 2 x2 - x - 2 = 0 b) 5 . 25 - 5 =0
x-2 x 2x
4x-10
x-2 _____
__ 3x-2
___ 4x-10 3x-2
x-2 _____ ___
__
+
52 =5 2x
2 + x = 2x
x
x2 + 3x - 18 = 0, logo x = 3 ou x = -6
s = {3}
- 32 -
Exercícios:
8) Resolver as equações exponenciais abaixo:
x+2 2
3 . 9x
________ 812x x+1 x-1 x+x+4
a) 5x -1 = _______
3-4x
d) (9 ) =3
243 27
x+1 3 3
3x+7 8
= __x
3x - 1 x-3 3x-1 2x+3
b) 2 - 8 =0 e) 2 .4
8
Exemplo 3:
Resolver a equação exponencial abaixo:
x-1 x x+1 x+2 x+3
2 + 2 + 2 - 2 + 2 = 120 (1)
Oux então podemos resolver de outra maneira; vamos escrever a equação (1) da seguinte forma:
2_ + 2x + 2 . 2x - 22 . 2x + 23 . 2x = 120
2
x
empregando uma incógnita auxiliar, isto é, pondo 2 = y, temos:
2 3
_y + y + 2y - 2 . y + 2 . y = 120 15y = 240
x
2 y = 16, como y = 2 , temos:
y + 2y + 4y - 8y + 16y = 240 x
2 = 16 2 = 2 x = 4
x 4
Exercícios:
9) Resolver as seguintes equações exponenciais:
3x 3x+1 3x+2 3x+3 x-1 x x+1 x+2
a) 2 + 2 + 2 +2 = 240 d) 3 -3 +3 + 3 = 306
- 33 -
10) Utilize o processo da incógnita auxiliar e resolva as seguintes equações exponenciais:
a) 9x + 3x = 90 d) 4x + 4 = 5.2x
b) 52x + 5x + 6 = 0 e) 10
2x-1
- 11.10
x-1
+1=0
x+1 3-x
c) 4 +4 = 257 f) 5.22x - 4
2x - ½
-8=0
x x
11) Resolver a equação 25 - 124 . 5 = 125 12) Resolver a equação exponencial (Desafio)
(x2 + 1 ) 81
x2 ________
3 = (x + 1 )
x
3
Exemplo 4:
x 2- 7x + 12
a) x =1
x2 - 7x + 12
x = x0 x2 - 7x + 12 = 0 x = 4 ou x = 3
S = {1,3,4}
- 34 -
Exercícios:
13) Resolva as equações em IR+:
x2- 5x + 6 2 - 3x
a) x =1 c) x =1
x2- 3x - 4 x 2- 2
b) x =1 d) x =1
a)
{ 4x = 16 y
2
x+1
= 4y
c) { 2x - 2y = 24
x+y=8
2+( y - x 2)
{
2+(x2 - y)
2 =4.2
{
2
b) 3x - 2( y ) = 77 d)
x y2
2 2 x+y=5
3 -2 =7
( ) Se x 2 4 então x 6 64
( ) Se x 6 64 então x 2
( ) 2 2
2 3 23
- 35 -
CAPÍTULO 5 - FUNÇÃO LOGORÍTMICA
1. FUNÇÃO LOGARÍTMICA
1. 1 Logaritmo
Dado um número a positivo e diferente de 1, e um número b positivo, se ax = b, dizemos que o expoente real x é o
logaritmo de b na Base a. Indicamos por loga b e lemos logaritmo de b na base a.
loga b = x ax = b
Exemplos:
a) log3 9 = 2 (pois 32 = 9)
b) log1/2
1
8 = -3 (pois (1/2)-3 = 8
c) log102 10 = ½ 1 (pois 101/2 = 10
2
Se x = logb a, dizemos que:
b é a base do logaritmo (b > 0 e b 1)
a é o logaritmando ou antilogaritmo (a > 0)
x é o logaritmo (x IR)
1.2 Propriedades
É conseqüência direta da definição de logaritmo as seguintes propriedades, úteis muitas vezes nos exercícios:
1ª P) loga am = m (a < 0 e a 1)
D E F I N I Ç Õ E S:
Por exemplo: 1ª) logb b = 1 O logaritmo de um número qualquer,
a) log4 64 = log4 43 = 3 positivo, de base igual a este número é igual
b) log10 1000 = log10 103 = 3 a 1 (um). .
c) log10 0,001 = log10 10-3 = -3
d) log2 8 = log2 23 = log2 22/3 3
2 =3 2ª) logb 1 = 0 O logaritmo de 1 (um) em qualquer base,
2
positiva e diferente de 1 é igual a zero. .
2ª P) b
logb a
=a
Exemplos:
log 12 5
a) 5log = 25
5
25
b) (12( = 5
Exercícios
e) log5 1 =
1) Dê os valores dos logaritmos:
a) log2 8 =
d) log3 3 =
- 36 -
2+log3 5
c) log 3 27 = g) 3 = 6) Calcule o valor da expressão dada y, em cada caso:
a) y = log2 (x - 2) + log2 (x - 3), para x = 4
3-log5 25
d) log4 32 = h) 5 =
b) y = log2 (x +1) + log1 (3x - 2),para x = 1
2
logb3. log37
e) log2 2 2 = i) b =
7) Calcule:
a) log2 64 + log10 0,1 - log0,5 0,25 =
log35 . loga3
f) log 1 25 5 = j) a =
5
8) Resolva as equações:
5) Calcule: a) log1(x2 + 3x - 1) = -2 x2 - 3 = 0
b) log2 _____
x-1
d) log2 1 =
3
a) log3 1 =
4
27
c) log1 8 =
2
- 37 -
1.3 Condições de existência
Para que exista em logaritmo, ou seja, que tenhamos resposta, é necessário observarmos as seguintes condi-
ções:
Exemplo 1:
f (x) = log2 (x - 3)
C.E. x - 3 > 0 => x > 3 D = { x R / x > 3 }
Exemplo 2:
y = log x - 5 9
3. log2 73 = 3log2 7
Exercícios:
- 38 -
1.5 Convenção
Foi convencionado que ao escrevermos um logaritmo, omitindo sua base, adotaremos o valor da nossa base numérica,
ou seja, 10.
Ex.: log 2 é o mesmo que log10 2
log 5 é o mesmo que log10 5
Quando a base é 10, chamamos de: Logaritmos decimais ou vulgares ou Logaritmos de Briggs.
Ainda existe um logaritmo cuja base é irracional, chamamos de: Logaritmos neperianos ou logaritmos naturais e seu
valor aproximado é 2,71828... Indicamos:
ln x ou logc x
NOTA: Todas as propriedades, já estudadas, valem também para os logaritmos neperianos (em homenagem a JOHN
NAPIER).
Exemplos:
1) 5x = 13
5x = 13 x = log5 13 I
5x = 13 log10 5x = log10 13 = x.log10 5 = log10 13 Comparando I e II , concluímos que:
log10 13
Obtemos: log5 13 = ______
log10 5
II
log 10 13
______
x=
log10 5
log 5
2) log2 5 =_____
log 2
log3 40
_______ log3 40
_______ 1
3) log9 40 = = = log3 40
log3 9 2 2
Exercícios
11) Dado log2 = 0,3 calcule: 13) Resolver a equação logarítmica log2 (x - 2) + log2 (X - 3) = 1:
a) log 20 b) log 200
12) Dados log2 = 0,3 e log3 = 0,5 calcule: 14) Resolver as equações:
a) log 6 a) log4 (x -2) + log4 (x - 3) = 0
c) log3 (x - 2) + log3 (x + 4) = 2
c) log 18
- 39 -
15) Resolver a equação 2 log2 (x + 9) = 3 + log2 (x + 7) 18) Tomando log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, calcule:
log9 20
Gráfico
Vamos inicialmente fazer os gráficos y
de y = log2 x e y = log1 x
2
1 o) y = log2 x 3
x y
2
1 0
2 1 1
4 2 x
8 3
-1 1 2 3 4
½ -1 Domínio = {x IR / x > 0}
¼ -2 -2 Imagem = IR
Esta função, y = log2 x, é crescente pois quaisquer que sejam x1 e x2 reais positivos, x2 > x1 log2 x2 > log2 x1.
2º) y = log 1 x y
y
x
2 1 0 2
2 -1 1 1 2 3 4 x
4 -2
8 -3 -1
½ 1
-2
¼ 2 Domínio = {x IR / x > 0}
-3
Imagem = IR
-4
Esta outra é uma função decrescente pois quaisquer que sejam x1 e x2 positivos, x2 > x1 log1 x2 < log1 x1
2 2
Em geral, a função logarítmica y = loga x, tem as seguintes características:
Domínio D = {x IR | x > 0}
Conjunto - Imagem Im = IR
O par ordenado (1,0) pertence à função
Se base a > 1, a função é crescente; se base 0 < a 1, a função é decrescente.
- 40 -
Exercícios
25) Resolva as inequações:
21) Faça um esboço do gráfico da função:
a) log2 (2x - 5) > 0 b) log1 (x - 3 ) < 2
a) log3 x 2
4
b) log1 x
3
c) log10 x
b) log5 X < 1
27) Resolva as seguintes inequações do 2o grau com uma
variável, sendo U = IR:
a) x2 + 2x - 3 > 0
c)log0,5 3x < 0
c) x2 + 4x + 7 > 0
d) x2 - 13x + 36 0
e) -4x2 + 11x - 6 0
- 41 -
7x - 1
3x - _____
f) x2 + x > 7x + 16 b) __ - 4x + 1 < 0
2 2 3
g) x2 2x + 3
c) 3 (x + 12) < 4 (2x + 8)
d) ____
x - 1 - ____
x-3 <1
10 5 2
i) 8 ( x2 - 3) + 1 < 5 (x2 - 1) - 6
2x + 1 - _____
e) _____ X+6 >x-3
3 5
j) (x-1) (x - 2) < 0
l) x2 < 1 2 2
f) (x - 1) - 7 > ( x- 2)
9
m) (x - 1)2 3 - x
5X
X < ___
g) 3X - 4 +___
4 2
x - 1 - ____
h) ____ 1 < _______
2( 1 - 3x) - __
5
2
o) 1 x - 4 > 3 x + 7 2 4 3 6
4 3 8 6
x - 4 > _________
i) 2x - _____ 2 (2x - 3)
28) Resolver as seguintes inequações:
5 3
x -2 3-x 5
a) ___ - ____ < __
4 2 3
x - 4 > 3 - __
2x - 1 - _____
j) _____ x
3 2 4
- 42 -
log 2 log 2 2
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
b
c
a) 6,3 c) 2,52
b) 12,8 d) 12,4
- 43 -
CAPÍTULO 6 - PROGRESSÕES
+2 +2 +2 +2
an = a1 + (n-1)r
Essa igualdade é conhecida como fórmula do termo geral da PA, e é bastante útil na resolução de uma série de
problemas.
a1 + an
Sn = .n
2
Exemplos de aplicação:
Calcule a soma dos 20 primeiros termos da PA onde
S20 =
a1 + a20
2
. 20 = (5 + 65). 10 = 700
a1 = 5 e a20 = 65. Resposta: 700
PA: x - r ; x ; x + r
São muito comuns problemas envolvendo apenas três termos consecutivos de uma PA.
- 44 -
1.5 Propriedades das PAs
Observando a PA de 9 termos
1; 5; 9; 13; 17; 21; 25; 29; 33
Verificamos que:
1 + 33
1o) O termo médio (17) é a média aritmética dos extremos (1 e 33): 17 = 2
2o) A soma de dois termos eqüidistantes dos extremos, é igual à soma dos extremos:
1; 5; 9; 13; 17; 21; 25; 29; 33
5 + 29 = 34
9 + 25 = 34
13 + 21 = 34
1 + 33 = 34
a1 + an (n ímpar)
amédio =
2
a2 + an-1 = a3 + an-2 = a1 + an
EXERCÍCIOS
1. Calcule r e classifique a PA em cada um dos casos abaixo: 6. Interpole 5 meios aritméticos entre 1 e 67.
a) PA: 2; 5;... c) PA: -1, 1;...
2. Escreva os cinco primeiros termos da PA onda a1 = 4 7. Numa PA tem-se a10 = 44 e a15 = 64. Determine o pri-
e r = 7. meiro termo e a razão.
3. Calcule o 10o termo da PA: 3; 7;... 8. Calcule a soma dos 40 primeiros termos da PA onde
a1 = -6 e a40 = 26
- 45 -
2. PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.)
PG: an : an-1 . q , n 2
x2 x2 x2 x2
an = a1 . qn-1
Exemplo: Calcule o 8o termo da PG: 3; 6;... Resolução: a1 = 3 (primeiro termo da PG) q=_
6 =2
3
a (qn-1) an . q - a1
Sn = q1 - 1 ou Sn =
q-1
- 46 -
2.4 PGs de três termos
x ; x; xq
_
PG: q
x
_
Resolução: sejam os números q ; x e x.q (q 0)
Exemplos de aplicação:
O produto de 3 números em PG é 8. Determine-os,
x
_ 3
q . x . xq = 8 x = 8 x = 2
sabendo que a soma dos dois últimos é 8.
temos: { x+x.q=8
_ , 2 e 6.
Resposta: Os números são: 2
3
2.5 Média Geométrica
Dizemos que o termo médio é média geométrica entre os outros dois.
Se a, b e c são termos consecutivos de uma PG, então b é média geométrica entre a e c.
x = -_
1
3
Exemplo de aplicação:
_1
Calcule a soma dos termos da PG infinita onde a1 = 3 e q = 3
a1 3
Resolução: S= = 3_ = 9
_
= 2
1-q 1-1 _
2
3 3
- 47 -
Exercícios
11. Calcule a soma dos 6 primeiros termos da PG onde a1 = 1 e q = -2.
18. Suponha que os números 2, x, y e 1458 estão, nesta ordem, em progressão geométrica. Desse modo o valor de x + y é:
a) 90 b) 100 c) 180 d) 360 e) 1460
1
a) _ b) _1 c) 1
_ d) 1 e) 0
27 9 3
_; 1
20. A soma dos termos da progressão geométrica: 1; 1 _; 1
_ é:
2 4 8
a) 2 b) 0 c) 3 d) 1,75 e) n.d.a.
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
a) 24 b) 20 c) 18 d) 8
- 48 -
Gabarito:
CAPÍTULO 4
11) x = 9 12) x = 1
Pág. 29
1) P ( 1 ; 3) Pág. 35
3
Pág. 32
Pág. 33
9)
a) x’ = 4 c) x = 1
3 d) x = 3
b) x = 1 e) x = 2
2
Pág. 34
1 3
2 2
- 49 -
CAPÍTULO 5
Pág. 36
1) Página 38
a) 3 10) Página 41
b) 2 a) D = { x IR / x > 9}
c) -2 b) D = { x IR / x < -2 ou x > 2} 21)
d) 1 a)
c) D = { x IR / x > 3} y
e) 0
d) D = { x IR / x > 0 e x 1}
2
2) 8
1
Página 39
3) 0 1 x
11)
a) - 4
a) 1,3
3 b) 2,3 b)
y
b)
2 2
12) 1
c) 6 x
a) 0,8 0
5 b) 1,8 -1
d) -2
2 c) 1,3
3 d) 1,9
e)
2 c) y
5 13) 4
f) - 1
2
14) 0 1 x
g) 45
a) 5 + 5
h) 5 2 -1
i) 7
b) 2
j) 5
c) - 1 + 17 22)
d) 3 a) crescente
1
4) - b) decrescente
3
Página 40 c) crescente
5) d) crescente
a) -3 15) -5
23)
3
b) - 16) 8 a) S = {x IR / x > 8}
2
b) S = {x IR / 0 < x < 5}
c) - 3 17)
d) - 2 a) -0,3 1
c) S = {x IR / x > }
b) -0,15 3
1
e) -
2 24)
18) 1,35
a) S = {x IR / x > 100}
6) 19) 8 4
a) 1 b) S = {x IR / 0 < x < }
9
b) 1 20)
c) S = {x IR / 0 < x < 4}
a) 81
7) b) 19 d) S = {x IR / 0 < x < 3 }
a) 3 c) 1 1
b) 0 e) S = {x IR / x > }
3
c) 84
f) S = {x IR / x > 2}
8)
a) -5 ou 2
b) -1 ou 2
5
9) x = log3
- 50 -
25) Capítulo 6
a) S = { x IR / x > 3}
b) S = { x IR / x > 1} Página 45
c) S = { x IR / x > 4}
1) a) r=3 c) r=2
d) S = { x IR / 3 < x < 7} PA crescente PA crescente
26) a ;b e c
7 r=-8
b) r = - d)
27) 20 PA decrescente
a) S = { x IR / x < -3 ou x > 1} PA decrescente
b) S = { }
c) S = IR
d) S = { x IR / x 4 ou x 9} 2) PA: 4, 11, 18, 25, 32
3 3) a10 = 39
e) S = { x IR / x 2}
4
f) S = { x IR / x < -2 ou x > 8} 4) r = - 9
4
g) S = { x IR / -1 x 3}
5) a100 = 199
h) S = { x IR / x < -9 ou x > 9}
i) S = { x IR / x < -2 ou x > 2} 6) PA: 1, 12, 23, 34, 45, 56, 67
j) S = { x IR / 1 < x < 2}
7) a1 =8 r=4
1 1
l) S = { x IR / - <x< }
3 3
8) S40 = 400
m) S = { x IR / -1 x 2}
n) S = IR 9) S15 = 900
5
o) S = { x IR / x < - ou x > 4}
2 10) 100 cm
28) Página 48
44
a) S = { x IR / x < }
9
11) S6 = 21
1
b) S = { x IR / x > - }
36
12) S7 = 381
4
c) S = { x IR / x > } 64
5
13) a10 = -243
d) S = { x IR / x > 0}
e) S = { x IR / x < 4} 14) q = 3 5
f) S = { x IR / x > 5}
15) S = 20
16 3
g) S = { x IR / x < }
3 16) x = 5
7 6
h) S = { x IR / x < } 5
30 17) q = 4
i) S = { x IR / x > -6}
18) C
16
j) S = { x IR / x > } 19) B
5
29) C 20) S = 15
30) C 21) B 8
31) D 22) A
- 51 -
- 52 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE
Capítulo 7 - Matrizes........................................................................................................................................55
1 Matriz................................................................................................................................................................55
2 Igualdade da Matriz............................................................................................................................................ 55
Exercícios ...........................................................................................................................................................56
3 Adição de Matrizes.............................................................................................................................................56
3.1 Matriz - soma.....................................................................................................................................................56
3.2 Propriedades......................................................................................................................................................56
3.3 Produto de um número por matriz.....................................................................................................................56
3.4 Matriz Oposta.....................................................................................................................................................56
3.5 Diferença de Matrizes........................................................................................................................................56
Exercícios .......................................................................................................................................................... 57
3.6 Matrizes Importantes ...................................................................................................................................... 57
4 Multiplicação de Matrizes...................................................................................................................................58
4.1 Produto de Matrizes............................................................................................................................................58
Exercícios .......................................................................................................................................................... 58
5 Matriz Transposta..............................................................................................................................................59
5.1 Propriedades da Transposta..............................................................................................................................59
Exercícios .......................................................................................................................................................... 59
6 Matriz Inversível..................................................................................................................................................60
6.1 Unicidade da Inversa...........................................................................................................................................60
6.2 Propriedades da Matriz Inversa..........................................................................................................................60
Exercícios ...........................................................................................................................................................60
Capítulo 8 - Determinantes..................................................................................................................................62
1 Determinante de 1ª ordem ................................................................................................................................62
2 Determinante de 2ª ordem ................................................................................................................................62
3 Determinante de 3ª ordem ................................................................................................................................64
4 Determinantes de uma matriz ................................................................................................................................64
4.1 Menor complementar .............................................................................................................................................64
4.2 Propriedades Determinantes .................................................................................................................................65
4.3 Matriz de Vandermonde .........................................................................................................................................66
4.4 Determinante de Matriz de Vandermonde ............................................................................................................. 66
5 Teorema de Laplace...............................................................................................................................................66
6 Regra de Chió ........................................................................................................................................................67
Exercícios ...............................................................................................................................................................67
7 Sistemas Lineares ...................................................................................................................................................68
Exercícios ...............................................................................................................................................................68
8 Sistema Escalonado ..............................................................................................................................................69
Exercícios ..............................................................................................................................................................69
9 Sistema Homogêneo .............................................................................................................................................70
9.1 Discussão de um sistema homogêneo ..................................................................................................................70
Exercícios ..............................................................................................................................................................70
10 Teorema de Rouché Capelli....................................................................................................................................71
10.1 Discussão de Sistema Lineares por Rouché Capelli ..............................................................................................71
Exercícios...............................................................................................................................................................71
Gabaritos ...........................................................................................................................................................81
CAPÍTULO 7 - M A T R I Z E S
1. Matriz:- Chamamos de matriz uma tabela formada de m . n números, colocados em m linhas e n colunas, como nos
exemplos a seguir:
2 -1 1 -2 2 2 -1 0
A= B= C=
0 3 2 1 0 0 2 -1
2 0,5 3 0 5
A = [aij] m x n
2. IGUALDADE DA MATRIZ
Duas matrizes A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se os elementos aij e bij que têm o mesmo par ordenado de ín-
dices, são sempre iguais.
Assim, com a igualdade A = B, entendemos que A é a mesma matriz que B.
Exercícios:
01) Representar na forma usual de tabela a matriz 04. Seja A = [aij] uma matriz quadrada de ordem 3, tal
A = [aij], tipo 2 x 3, onde cada elemento aij é igual a dife- que:
0, se i = j
rença i - j.
aij =
{i² + j², se i j
x+1 2x
0 = 0
4 4
- 55 -
07. Determine os valores de a, b, x e y para que se 08. Existem valores de a, b e c para os quais as matri-
tenha: zes
x = a² b² c² y= 9 0,25 -1
a - 3b 2x + 3y 5 2
= a b c -3 0,5 -1
2a - b x-y 6 1
são iguais?
3. Adição de Matrizes
3.2 PROPRIEDADES:
Se A, B e C são matrizes do mesmo tipo m x n, temos sempre:
1º) (A + B) + C = A + (B + C), isto é, adição de matrizes é uma operação associativa.
3º) Indicando por 0 uma matriz m x n, que tem todos os seus elementos iguais a 0 (chamada matriz - nula), temos:
A + 0 = A (e o + A = A)
isto é, a operação tem elemento neutro (que é a matriz - nula)
5 4 2 3 5 4 -2 -3 3 1
3 2 - -1 2 = 3 2 + 1 -2 = 4 0
1 1 3 0 1 1 -3 0 -2 1
- 56 -
Exercícios: 14. Se A = 1 1 e B= 1 0 , obtenha a matriz
09. Dadas as matrizes A = 2 8 0 e B = 1 -1 4 1 1 0 1
3 0 -1 3 0 0 3A + 2B
obtenha a matriz A + B.
a) A + A b) A + A + A
a) 2A b) 1 A c) 0,1 . A
2
2 0 0 1 0
A= 0 I2 =
0 5 0 1 mxn
0 0 -1 mxn
1 0 0
I3 =
1 0 0 1 0 mxn
B= 0 0 1
0 1
mxn
m x n, tal que m = n
m x n, tal que m = n
- 57 -
4. MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Multiplicação de uma matriz-linha por uma matriz-coluna, nesta ordem, e com o mesmo número de elementos.
A = [a b c ] e B= x Portanto: A,B = [ax + by + cz]
y
z
Essa matriz é formada por um único elemento (matriz do tipo 1 x 1). Em geral, sendo:
A = [ a11 a12 … a1n] e B = b11
b21 Temos a matriz-produto: A,B = [ a11 b11 + b21...+ a1n bn1]
.
.
.
bn1
Exercícios:
18. Efetue a multiplicação:
a) [3 - 1] . 0 b) [ 2 1 -3] . 3 22. Efetue as multiplicações indicadas:
4 2 a) a
0 b . [1 2]
c
- 58 -
5. Matriz Transposta
Seja A uma matriz de ordem m x n. Se construirmos uma matriz B de ordem n x m de tal forma que as linhas da ma-
triz A serão as colunas de B e as colunas de A serão as linhas de B, então B é chamada transposta de A. Indica-se
B = At. Exemplo:
B = At
A= 1 4 B= 1 -2 3
-2 -5 4 -5 -6 2x3 bij = aij
3 -6
1jm
1im
5. Seja a = (aij) uma matriz quadrada de ordem n inversível, então: (At)t = (A-1)t
a) Determinar At e Bt
b) Determinar (A + B)t
c) Verificar que (A + B)t = At+ Bt
24. Achar as transpostas de:
a) A = [ 1 2 5 ]
b) B = 1 -1
2 -3
26. Dadas as matrizes A = 1 2 3 e B= 4 -2
c) C = 1 1 1 4 1 2 5 3
2 2 2 1 6
4 4 4 pede-se:
a) Determinar At e Bt
b) Determinar (AB)t
c) Verificar que (AB)t = Bt . At
- 59 -
6. Matriz Inversível
-1 -1 -1
Seja A = (aij) e M (C; m x n). A matriz A , inversa de A é tal que: A . A = A . A = In
Exemplo:
(
Calcular a inversa da matriz A = 1 1
0 1 )
( ) ( ) ( )
-1
A . A = In 1 1 x1 x2 = 1 0
0 1 x3 . x4 0 1
(
x1 + x3 x2 x4
) (
= 1 0
)
{
=> x1 + x3 = 1 => x1 + 0 = 1 => x1 = 1
x3 x4 0 1 x2 + x4 = 0 => x2 + 1 = 0 => x2 = -1
x3 = 0
x4 =1
A
-1
= ( 1
0
-1
1 )
6.1 Unicidade da Inversa
Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n. A inversa de A se existir é única
Exercícios:
Exercícios: 31. Obtenha, quando existir, a inversa da matriz dada
27. Se A = 1 1 mostre que B = 3 -1 em cada caso:
2 3 -2 1 é matriz a) A = -3 1 b) B= 3 1 c) D= 2 0
inversa de A 2 -1 6 2 0 5
- 60 - WCA
1 0 2 2 1
0 1 1
35. Se A 1 1 0 , B
1 1 e C 2 1 0 o determinante da transposta da
0 1 0 0 1
matriz 2 A BC vale:
- 61 -
CAPÍTULO 8 - DETERMINANTES
Determinante de 2ª ordem
.a11 .a12
A =
Dada a mat riz a a21
, de ordem 2, por definição o determinante associado a M,
22
Sendo A =
A A
M
a) Dada
Dadaaamatriz
matriz , de ordem 2, para determinar o menor complementar relativo ao
elemento a11(MC11), retiramos a linha 1 e a coluna 1:
a a a
M= 11 12 13
a a a
21 22 23
a a a
31 32 33
b) Sendo:
a a a a
MC11 - 22 23 - a a - a a MC12- 21 23 - a a - a a
a a 22 33 13 32
a a 21 33 23 31
32 33 31 33
- 62 -
Dada
Dada , o cofator relativo ao elemento a12 da matriz M é:
Sendo
Sendo , vamos calcular o cofator A22:
.paralelas (diagonais)
- 63 -
.paralelas diagonais
P12)
Exemplo:
- 64 -
4. Determinantes de uma matriz
Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n. Podemos associar a essa matriz um único número complexo denomi-
nado determinante de uma matriz A. Indicaremos o determinante tomando-se os elementos da matriz e colocando-os
entre duas barras verticais ou pelo símbolo de TA. Exemplo:
A=
( )
1
2
4
5
=> de TA = 1
2
3
5
b. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n e B = (bij) uma matriz quadrada de ordem n obtida através da permu-
tação de duas linhas ou colunas da matriz A, temos então que os determinantes das matrizes A e B tem sinais contrá-
rios. det. B = -det. A
c. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n cujos elementos de uma linha ou coluna sejam iguais a zero, temos
então que os determinantes de A é nulo. det. A = 0
d. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n e B = (bij) uma matriz quadrada de ordem n que obtém-se multipli-
cando-se uma das linhas ou colunas de A por um número , temos então que o determinante de B é o determinante
de A multiplicando por det. B det A
e. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n, e B = (bij) uma matriz quadrada de ordem n que se obtém multipli-
cando todos os elementos de A por um número , temos então que o determinante de B é o determinante de A mul-
tiplicando por n. B = A => det. B = n . det A
f. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n de modo que uma de suas linhas ou colunas tenha todos os elemen-
tos dados por uma adição de duas parcelas. det. A = det. A´ + det. A”.
g. Seja A = (aij) uma matriz quadrada de ordem n de modo que os elementos de duas filas paralelas sejam iguais, en-
tão o determinante é nulo. det. A = 0
- 65 -
4.2 Matriz de Vandermonde
Dados n números ( n 2 ) a1, a2, a3, .... an chamamos de Matriz de Vandermonde à matriz:
( (
0 0 0 0
a1 a2 a3 … a n
A= a 11 a 12 a 13 … a 1n
a 21 a 22 a 23 … a 2n
Os números a1, a2, ..., an são denominados elementos característicos. Observamos que os elementos de uma mesma
coluna formam uma P.G. de razão ai que possui n termos. Exemplo:
V=
( 1
2
4
8
1
3
9
27
1
4
16
64
1
7
49
343
(
4.3 Determinante de Matriz de Vandermonde
O determinante da Matriz de Vandermonde é dado por todas as diferenças possíveis entre os elementos característi-
cos de modo que o índice do subtraendo seja sempre menor que o índice do minuendo.
a0 a0 ... a 0
1 2 n (a2 - a1) . (a3 - a2) . (a3 - a1)
a1 a1 … a1 = (a4 - a3) .... (a4 - a1)...
1 2 n ...(an - an-1) … (an - a1)
a n-1 a n-1 … a n-1
1 2 n
5. TEOREMA DE LAPLACE
O determinante de uma matriz A = (aij) de ordem n (n 2) é a soma dos produtos dos elementos de uma linha (ou co-
luna) pelos seus respectivos co-fatores.
O Teorema de Laplace retira a obrigatoriedade de desenvolvermos o determinante através da primeira coluna, agora
podemos fazê-los através de qualquer linha ou coluna conveniente. Exemplo:
1 0 1 5
2 0 2 7 2 2 7 4 1 1 5 5 1 1 5
det. A = = 0. (-1)³ . + 0. (-1) + 2. (-1) +
3 2 -4 10 3 -4 10 3 -4 10 2 2 7
7 0 3 2 7 3 2 7 3 2 7 3 2
1 1 5 1 1 5
6
+ 0. (-1) 2 2 7 = -2. 2 2 7 = -2. (-12) = 24
3 -4 10 7 3 2
- 66 -
6. REGRA DE CHIÓ
Destina-se ao abaixamento da ordem de um determinante e, para tal, devemos realizar os seguintes passos:
1º) Escolher um elemento que valha um; se não tiver, obtenha-o usando as seguintes propriedades.
2 3 4 -2
3 1 2 3
-1 3 5 2
4 2 3 4
2º) Elimine a linha e a coluna do 1 obtido.
3º) De cada elemento aij que não foi jogado fora devemos substituir o produto do elemento que foi eliminado da linha i
pelo elemento que foi eliminado da coluna j. Multiplicamos o novo determinante por (-1)i + j.
4º) Agora temos o mesmo determinante como a ordem abaixada; calculamos o seu valor ou repetimos o processo a-
baixando novamente a sua ordem.
2 3 4 -2
3 1 2 3 = 2-3x3 4-3x2 -2 - 3 x 3 -7 -2 -11
. (-1) 2 + 2 =
-1 3 5 2 -1 - 3 x 3 5-3x2 2-3x3 -10 -1 -7 = -41
4 2 3 4 4-2x3 3-2x2 4-2x3 -2 -1 -2
Exercícios:
1) Calcule os seguintes determinantes usando a Regra 3. Qual o valor do determinante?
de Chió. log55 log55
2
7 2 -6 10 5 log5125 log525
A. log327 log3243
2 0 3 -4 B
1 -2 9 5
6 4 12 8
4. Sejam os determinantes:
2 6 3 4
B. 1 1 1 1 1 2 1 4
1 0 2 7 A= e B=
3 3 4 1 1 3 4 3
5 2 1 4
4 -2 2 1 1 -2 2 4
1 3 5 2
4 2 1 1 1 1 1 1
então:
2. Calcule o determinante:
a) A = B
1 1 1 1 b) A = -B
1 2 2 2 c) A > B
1 2 3 3 d) A < B
1 2 3 4 e) nenhuma das respostas anteriores
2 1 3
5 . E n c o n tre a s o lu ç ã o d a e q u a ç ã o 4 1 n 1 12.
n 0 n
P a ra a c h a r o d e te rm in a n te d e u m a m a triz 3 x 3 p o d e m o s u tiliz a r a re g ra d e S a rru s , q u e c o n s is te e m
re p e tir a s d u a s p rim e ira s c o lu n a s à d ire ita d a m a triz , e s u b tra ir a s o m a d o s p ro d u to s d a p rim e ira
d ia g o n a l, p e la s o m a d o s p ro d u to s d a s e g u n d a :
2 1 3 2 1
4 1 n 1 4 1 12 ( 2 n n (n 1 ) 0 ) ( 3 n 0 4 n ) 1 2
n 0 n n 0
2 2
(2n n n) n 12 n 4n 12 0
4 1 6 - 4 .1 .(-1 2 ) 4 64 4 8 n 6
n n n
2 2 2 n 2
- 67 -
7. SISTEMAS LINEARES
Teorema de Cramer
A solução do sistema
{ axa’x++byb’y==cc’
É o par ( x , y) tal que: x = cb’ - c’b e y = ac’ - a’c se ab’ - a’b 0
ab’ - a’b ab’ - a’b
Essas duas frações tem o mesmo denominador, que é precisamente o determinante D = a b da matriz dos coefici-
tes das incógnitas. a’b’
Note que: Dx e Dy são os determinantes da matriz que se obtém substituindo, respectivamente, a 1ª coluna e a 2ª co-
luna da matriz dos coeficientes (coluna dos coeficientes de x) pela coluna dos termos conhecidos ( c e c’).
x = Dx e y = Dy se D 0
D D
Exercícios:
5. Resolva, usando a regra de Cramer, o sistema: 8. Resolva, pela regra de Cramer:
{ -2x + 6y = -1
{
a) 3x + y - z = 4 2x - 3y = 1
5x - 4y = 8
{ 2x + y + z = 1
x + y + 2z = 0
x + z= 3
y + z = 2
6. Resolva, pela regra de Cramer,. os sistemas: 9. Resolva, pela regra de Cramer, o sistema:
a) 2x + 3y = 3 b) 3x + 4y = -6
{ {
{
2x - y + z = 0
3x + 4y = 5 2x + 5y = -4 3x + y - z = 0
x + y + 2z = 0
{
2x + y + z = 1
x+y -z=2
x + y + 2z = -1
{
a) x + y = 2
x - y = 0
{
2x - 3y + z = -2
x + y + z = 12
-x + 2y + 2z = 18
- 68 -
8. SISTEMA ESCALONADO
Basicamente, o método consiste em transformar o sistema em sistemas equivalentes (no sentido de que tem a mes-
ma solução geral), até chegar ao sistema “em escadas” ou escalonado, como está o sistema abaixo:
{ {
x + 3y + 4z = 6 que é x + 3y + 4z = 6
2y + 2z = 5 0x + 2y + 2z = 5
-z = 1,5 0x + 0y - z = 1,5
Para transformar qualquer sistema em um sistema escalonado equivalente podemos usar três operações:
1º) Permutar entre si duas equações do sistema
2º) Multiplicar qualquer equação de um sistema por um número não nulo.
3º) Multiplicar uma equação do sistema por um número não nulo e adicionar o resultado a uma outra equação.
Exemplo: Escalonar o sistema
1 1 1 2 1 1 1 2
{
x = y + z = 2 1 1 1 2
2x - y - z = 1 Mc = 2 -1 -1 1 M’c = 0 -3 -3 -3 M”c= 0 -3 -3 -3
3x + 2z = 5 3 0 2 5 0 -3 -1 -1 0 0 2 2
{ -3y - 3z = -3
2z = 2
x + y + z = 2 x = 1
Resolvê-lo é simples: basta calcularmos
cada incógnita “de baixo para cima”
por substituição.
{ -3y - 3z = -3
2z = 2
y = 0
z = 1
S = { 1; 0; 1}
Exercícios:
{
c) 2x + 2y + 4z = 6
{
a) x + y - z = 4
{
a) 5x + 2y = 7
2x + 3y = -6
x - y - z = 0
x + y + z= 6
2x - y - z = 3
x + y + z= 2
{
c) 2x - 3y = 5
3x + y = 5
{ {
a) x - y + z = -2 b) 2x + 3y + z = 7
x - 2y - 2z = -1 x + y - 2z = 3
2x + y + 3z = 1 x + 2y + z = 4
- 69 -
9. Sistema Homogêneo
Um sistema de equações lineares é chamado sistema homogêneo se em todas as suas equações os termos conheci-
dos são iguais a zero. Exemplos: x + y +z = 0
{
2x - y = 0
-3x + 5y = 0 x - y +z = 0 {
Um sistema homogêneo sempre admite pelo menos a solução nula (0, 0 ..., 0), por isso mesmo chamada Solução tri-
vial do sistema Homogêneo. Assim, um sistema homogêneo é sempre compatível. Mas um sistema homogêneo pode
ter outras soluções, além da solução nula, isto é, o sistema pode ser indeterminado.
{
k ( y + z) + x = 0 1 k k 0 1 k k 0 1 k k 0
k ( x + y) + z = 0 Mc = k k 1 0 M’c = 0 k-k² 1-k² 0 M”c = 0 k-k² 1-k² 0
k ( x = z) + y = 0 k 1 k 0 0 1-k² k-k² 0 0 0 2k² - k - 1 0
k
{
2 k² - k - 1 = 0 k=1 SPI
k = -1 SPI
2
k 1 e k -1 SPD (Solução Trivial)
2
Exercícios:
15. Quais dos sistemas lineares dados abaixo são homo- 18. Determine os valores de t, de modo que o sistema
gêneos?
{
( 1 - t )x + 2y + z = 0
a) 3x - y - 6 = 0 b) x1 + x2 - x3 = 0
{
4x + 2y + 3 = 0 {
2x1 - x2 - x3 = 0
( 1 - t)y + z = 0
x + y + ( 1 - t )z = 0
admita soluções (x, y, z) distintas de (0, 0, 0).
c) 2x + z = y
{ 3x + y = z
y + z = -x
{
x - 2y - 2z =
2x + y + 3z =
0
0
0
{ x + y - z = 0
x + (1 + )y + z = 0
c) 3x + 4y - z = 0
{
2x - y + 3z = 0
x + y = 0
admita soluções (x, y, z) distintas de (0, 0, 0)?
{ x - 2z = 0
mx + 2y + z = 0 é determinado?
- 70 -
10. Teorema de Rouché Capelli
Seja um sistema linear de n incógnitas. Se a característica da matriz incompleta (p) for igual à característica da matriz
completa (q) e igual à n, o sistema é possível e determinado.
Consequência:
·p=q=n Sistema Possível e Determinado (SPD)
·p=q<n Sistema Possível e Indeterminado (SPI)
·pq Sistema Impossível (SI)
Exercícios:
x y 1
20) Resolva o sistema:
y 3z 1
x + y - 2z = 4
{
a) 2 x Kz 2
-x + 4y - 3z = 1
2x + 2y + z = 2
a) –3 b) –6 c) 6 d) 3
- 71 -
CAPÍTULO 9 - GEOMETRIA ESPACIAL
1. DEFINIÇÕES E POSTULADOS
1.1 Definições
Espaço: é o conjunto de todos os pontos.
Figura: é qualquer conjunto de pontos do espaço.
Assim, reta é uma figura. O próprio espaço também é uma figura.
A seguir, colocamos os postulados, que são determinadas proposições aceitas como verdadeiras. A partir daí, as
proposições demonstráveis são os teoremas.
1.2 Postulados
a. Numa reta, como também fora dela, existem infinitos e. Três pontos não-colineares determinam um plano.
pontos.
podemos indicar
.E
H = pl(A.B.C.)
G
C
B .D
A
.F
B
Obs.: Os pontos A, B, C, G e H são colineares. A
C
b. Num plano, assim como fora dele, existem infinitos
pontos.
f. Uma reta que tem dois pontos distintos num mesmo
plano, está contida neste plano.
A B
C
D
r
A
Obs.: Os pontos A, B, C e D são coplanares. B
B r
A r = AB (A B) 2
1
r
d. Um ponto qualquer de uma reta, divide esta em duas
partes. r1: semi-plano de origem r
r2: semi-plano de origem r
C
B r
h. Um plano qualquer divide o espaço em duas partes.
A
BA: semi-reta de origem B passando por A.
BC: semi-reta de origem B passando por C. 1 2
- 72 -
i. Postulado de Euclides ou postulado das peralelas j. Se dois planos distintos têm um ponto em comum, en-
por um ponto passa uma única reta, paralela a uma reta tão a intersecção destes dois planos é uma reta.
dada Nestas condições, dizemos que os dois planos são
secantes
r’ r
r r’ // r, P r’ P
Planos ( )
P , P = r
i é uma reta (P r).
P r
P
A B r s
A
r
B C s
EXERCÍCIOS
1. Três pontos não colineares (não alinhados) determinam 5. Por que uma mesa de 4 pés, de pontas bem finas, pode
quantas retas? balançar quando apoiada em um piso plano e horizontal?
2. Quantos planos passam por uma reta? 6. Demonstrar que uma reta e um ponto fora dela determinam
um plano.
- 73 -
2. POSIÇÕES RELATIVAS
2.1 Posições relativas de duas retas
Dadas duas retas r e s, ou elas são coplanares (isto é, contidas num mesmo plano), ou não existe um único plano que
contenha ambas, caso em que as retas são ditas não coplanares ou reversas.
Retas reversas
a s r
P
b
a e b são reversas r e s reversas
a. Concorrentes: se tiverem um e um só ponto comum. Já vimos, que duas retas concorrentes determinam um plano.
P
r
r s = {P}
r e s concorrentes oblíquas
b.
r
P
s
r e s concorrentes perpendiculares
r
s
d. Coincidentes: se uma mesma reta está sendo designada por r e s (isto é, se s e r são a mesma reta)
s
r
Resumo
retas coplanares
concorrentes paralelas
perpendiculares distintas
oblíquas coincidentes
- 74 -
EXERCÍCIOS
9. Se r, s, e t são três retas no espaço, quais das afirmações seguintes são verdadeiras?
a) Se s e r são retas paralelas, então existe um plano que contém ambas.
b) Se a intersecção de r e s é o conjunto vazio, então r é a paralela a s.
c) Se r, s e t, são duas a duas paralelas, então existe um plano que as contém.
d) Se r s = e r não é paralela a s , então s e r são reversas.
10. O desenho representa o interior de uma sala de aula. Responda às seguintes perguntas:
a) As retas r e s são coplanares?
b) As retas v e d são reversas?
c) v e d são coplanares?
u
d) u e d são concorrentes?
e) r e t são reversas? b
r
t
v c d
s
A B
ANOTAÇÕES
- 75 -
2.2 . Posições relativas de reta e plano
Dados um plano e uma reta r, pode ocorrer que:
1°) r e tenham um único ponto em comum.
Neste caso, dizemos que a reta intercepta o plano em um ponto, ou que a reta “fura” o plano, ou, ainda, que a reta e o
plano são concorretes.
r
p
r = {P}
2°) r e não tenham nenhum ponto em comum. Neste caso, dizemos que r e são paralelos.
r=
r
3°) r esteja contida em . Basta que r tenha dois pontos distintos em para que seja contida em (postulados).
A r
B
r
i
=
P
b
a
r a
a
b
} r
r
r }
- 76 -
EXERCÍCIOS
12. A respeito do cubo ABCDEFGH, quais das afirmações seguintes são verdadeiras?
a) AE é paralela ao plano determinado por B, C e G. ( )
b) AE é paralela ao plano de H, D e C. ( ) H G
c) AE é paralela ao plano de C, G e H. ( ) E
F
d) O plano de A, B e E é paralelo ao de C, D e H. ( )
e) O plano de E, A e C é paralelo ao plano de H, D e B. ( ) D C
A B
13. A intersecção dos planos de e é a reta r. Os pontos A e B, distintos, pertencem a r. Tomamos os pontos C e D,
C e D , C e D fora de r. Classifique as afirmações seguintes em verdadeiras ou falsas.
a) pl (A, C, D) é secante com pl (C, B, D). ( )
b) A intersecção do pl (A, C, D) com pl (C, B, D) é a reta CD. ( )
c) A intersecção do pl (A, C, D) com é a reta AC. ( )
d) A intersecção do pl (A, C, D) com é o segmento AD. ( )
e) Existe um único ponto comum aos três planos , e pl (C, B, D). ( )
D B
A
C
r
- 77 -
3. PRISMAS
Prisma
Seja uma região poligonal contida em um plano . Considere ainda um segmento PP’ contido numa reta r concorrente
com o plano .
Prisma é a reunião de todos os segmentos contidos em retas paralelas a r, congruentes a PP’, com uma extremidade
na região poligonal considerada e contidos num mesmo semi-espaço em relação ao plano .
r D’
P’
A’ C’
B’
D
P A C
B
a) Bases
O polígono de vértices A, B, C, etc, no plano e o polígono A’, B’, C’, são as bases do prisma (são polígonos
congruentes e contidos em planos paralelos).
c) Arestas Laterais
Os segmentos AA’, BB’, etc, chamam-se arestas laterais do prisma.
d) Faces
Os quadriláteros ABB’A, BCC’B’, etc., são as faces do prisma.
e) Altura do Prisma
É a distância entre os planos das bases.
f) Prisma Reto
Dizemos que um prisma é reto quando as arestas laterais são perpendiculares aos planos das bases. Num prisma
reto, as faces (laterais) são retângulos.
Face
g) Prisma Regular
Um prisma reto em que as bases são polígonos regulares, é chamado prisma regular.
3.1 Paralelepípedo
Paralelepípedo é um prisma cujas bases são paralelogramos.
I II III
- 78 -
Quando a base é um retângulo, dizemos paralelepípedo retângulo (figura III). Se as arestas das bases de um
paralelepípedo reto retângulo têm medidas a e b e a altura do paralelepípedo tem a medida c, dizemos paralelepípedo
de dimensões a, b e c.
D
c
d
b
a
3.1.1 Cálculo da Diagonal
na base: d² = a² + b² d = a² + b² (teorema de Pitágoras)
no prisma: D² = d² + c² D = d² + c²
3.2 Cubo
Um paralelepípedo reto-retâgulo em que são iguais as dimensões a, b e c é um cubo. Num cubo, as bases são
quadrados e as faces (laterais) também são quadrados (todos de lado a). Num cubo, chamamos de faces também as
bases (são 6 faces). a
a
a a
a
a
a a
a a
a
a
Isto vale em geral, quaisquer que sejam as dimensões do paralelepípedo e também para qualquer prisma. O volume
de um prisma é obtido multiplicando a área da base pela altura.
Indicando por Ab a área da base do prisma e por h a sua altura, obtemos o volume:
V = Ab . h
E
D h = a . sen60º
F
h
3 a² 3
6 h 60º h=a. Ab =
2 4
C 16 3
B e V = Ab . h V = . 6 V = 24 3 u³
A 4
4
- 79 -
EXERCÍCIOS 21) Seja o paralelepípedo da figura abaixo, de dimensões
16) Quais das figuras abaixo representam prismas? 5, 3 e 2. Calcule:
a) b) a) A diagonal da base:
b) A diagonal do paralelepípedo.
3
5
D’
C’
B’
A’ 3 27) Qual é o volume de um prisma de altura 5cm e cuja
D C base é um triângulo eqüilátero de lado 4 3 cm?
4
A
7 B
- 80 -
GABARITO
CAPÍTULO 7 Página 57
Página 54
18) a) | -4 | b) | 8 |
0 -1 -2
1) A =
1 0 -1
19) x = 0 b) | 4 |
2 3 4
2) A =
3 4 5
20) a) | 3 |
3)
2
a) A = 3 5 7 9 b) B =
4
21) a) | a + 2b + 3c | b) a 2a 3a
6
b 2b 3b
4) c 2c 3c
a13 = 10 ; a22 = 0 ; a32 = 13
5) 2 22) a) a 2a b) 36 24 8 c) 8 5
b 2b 45 30 10 11 9
6) x = 1 c 2c 0 0 0
7) a = 13 ; b = 1 ; x = 1 e y = 0
4 2 d) 2a 2b e) 0 2 4
2c 2d 1 3 5
1 23 45
8) não
Página 56 23) 2 1 2
3 7 -4 0 4 1
9)
6 0 -1
10) x = 2 e y = 5
24) a) 1 b) 1 2 c) 1 2 4
11)
t
A = 2 Bt = -1 -3 1 2 4
a) b) 5 1 2 4
4 2 0 6 3 0
-2 6 2 -3 9 1 25) a) 1 4 2 8 b) 3 12
3 t
A = -1 5 t
e B = 6 -5 5 0
3 -7 -3 0 0 -7
12) 1 0
3 2 c) verificação
13)
a) b) c)
60 80 70 15 20 35 3 4 3,5 26) a) t 1 4 4 5 1
A = e Bt =
-2 0 2 -1 2 -0,1 0 0,1 2 1 -2 3 6
2 0 1 3 2
2
b) c) verificação
17 23
22 7
14) 5 3 15) 1 1
3 5 2 27) demonstração
-3 28) demonstração
2 1
16) 17)
x= 3 4 x= 6 33
-2 0 30 6
- 81 -
29) 1 -2
8) a) x = -1, y = 5, z = -2
A-1 = b) x = 2, y = 1, z = 1
-1 3
2 2
9) x = 0, y = 0, z = 0
Página 68
31) -1 1 1 0 11) a) S = {(3, -4)} b) S = {(-4,0)}
a) 5 5 c) 2
c) S = {( 20 , - 5 )}
1 11 11
-2 -3 0 5
5 5 12) x = 2, y = -1, z = -1
13) a) x = 5, y = 2, z = 3
134 33
b) não existe matriz inversa b) x = 5 , y=- 5 , z = -36
c) x = 5 ,y= -2 ,z=1
3 3
14) a) x = 1, y = 2, z = -1 b) x = 2, y = 1, z = 0
32) 1 0 0
A-1 = 0 -1 0 Página 69
0 0 1
2 15) são homogêneos b e c
36) A
19) = 1
CAPÍTULO 8
Página 66
3) D = 1
4) A
Página 67
5) S = {(2, 12 )}
7) x = 1, y = 0, z = -1
- 82 -
CAPÍTULO 9
Pág. 72
A B r
A P r e P s => r s
P r
logo r e s
B s
Pág. 76
- 83 -
- 84 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE
Capítulo 10 - Outros casos de volumes .................................................................................................................85
1. Pirâmide ...................................................................................................................................................................85
1.1 Pirâmide regular .......................................................................................................................................................85
1.2 Classificação ........................................................................................................................................................... 85
1.3 Volume .....................................................................................................................................................................85
Exercícios ................................................................................................................................................................86
2 Cilindro ....................................................................................................................................................................86
2.1 Bases do Cilindro ....................................................................................................................................................86
2.2 Altura do cilindro ......................................................................................................................................................86
2.3 Cilindro reto .............................................................................................................................................................87
2.4 Geratriz ....................................................................................................................................................................87
2.5 Classificação ........................................................................................................................................................... 87
2.6 Áreas num cilindro ...................................................................................................................................................87
2.7 Volume no cilindro ...................................................................................................................................................88
Exercícios ................................................................................................................................................................88
3 Cone .......................................................................................................................................................................89
3.1 Cone reto .................................................................................................................................................................89
3.2 Área lateral de um cone reto ...................................................................................................................................89
3.3 Volume ...................................................................................................................................................................90
3.4 Classificação ........................................................................................................................................................... 90
Exercícios ................................................................................................................................................................90
4 Esfera ......................................................................................................................................................................91
4.1 Superfície Esférica ..................................................................................................................................................91
4.2 Área da superfície esférica ......................................................................................................................................91
4.3 Volume da Esfera ....................................................................................................................................................91
Exercícios ................................................................................................................................................................91
5 Poliedros .................................................................................................................................................................92
5.1 Poliedro Convexo ....................................................................................................................................................92
Exercícios ................................................................................................................................................................92
5.2 Relação de Euler ....................................................................................................................................................93
5.3 Poliedros Regulares ................................................................................................................................................93
Exercícios ................................................................................................................................................................94
1. PIRÂMIDE
Pirâmide é um sólido geométrico limitado por uma base poligonal e por faces que são triângulos com um vértice comum
V, cada face tendo como lado oposto ao vértice V um lado do polígono da base.
V V
V
D C D
E C A C
A B
A B B
V
ELEMENTOS:
V ==> vértice da pirâmide
.g .l h => altura da pirâmide
h
g => apótema da pirâmide
m => apótema da base
C a => aresta da base
m
A B l => aresta lateral
.a
Para as pirâmides em geral, fazemos distinção entre arestas da base e arestas laterais, que são arestas das faces que
têm uma extremidade em V.
1.2 Classificação:
Classificação de uma pirâmide conforme o número de lados da base. Exemplos:
a) base triângulo => pirâmide triangular
b) base quadrada => pirâmide quadrangular
c) base hexagonal => pirâmide hexagonal
1.3 Volume
O volume de uma pirâmide é a terça parte do produto da área da base pela medida da altura desta pirâmide.
1
V= A .h
3 b
- 85 -
Exercícios 5) A base de uma pirâmide é um retângulo cujos la-
1) A aresta da base de uma pirâmide hexagonal regular dos têm medidas 7dm e 4dm e a altura é 6dm. Qual é
tem medida 3 e a aresta lateral tem medida 5. Obter: o seu volume?
a) A altura da pirâmide;
b) A altura do triângulo de uma face, altura relativa ao
lado da base da pirâmide.
2. CILINDRO
Considere um círculo num plano , e um segmento PP’ contido numa reta r concorrente com .
Cilindro é a reunião de todos os segmentos paralelos a PP’ e congruentes com ele, tendo uma extremidade no círculo
considerado e contidos num mesmo semi-espaço em relação a .
P’ O’
h
P
O
- 86 -
2.3 Cilindro Reto
Dizemos cilindro reto quando o segmento PP’ está numa reta perpendicular ao plano x. O eixo de um círculo reto é
perpendicular aos planos das bases.
O’ ELEMENTOS:
P’
V => vértice do cilindro
h h => altura da cilindro
r => raio da base
P r O O’ => eixo do cilindro
O
Um cilindro reto também é chamado cilindro de revolução porque ele é “gerado” pela rotação de uma região retangular
em torno de um de seus lados.
eixo do cilindro O O’
O’ B
O A
2.4 Geratriz
Um segmento paralelo AB ao eixo e com uma extremidade em cada circunferência da base chama-se geratriz do
cilindro.
2.5 Classificação
a) reto => quando a altura for igual a geratriz perpendicular às bases.
b) oblíquo => quando a geratriz não é perpendicular às bases.
Ab = r²
Representando por d a medida do diâmetro da base, temos que r = d , então, a área da base em função do diâmetro
2
()
d 2 d²
é Ab = 2 , ou seja: Ab = 4
Área lateral de um cilindro reto - como o comprimento de um circunferência de base é 2r, a área lateral de um cilindro
reto de altura h é igual à área de um retângulo de dimensões 2r e h. Então, esta área é 2r.h.
At = 2r . h 2 r
- 87 -
A área total de um cilindro reto é a soma da área lateral com as áreas das duas bases. Podemos indicar:
At = A + 2 . Ab => base
ou
At = 2rh + 2r² => lateral
=> base
V = Ab . h => V = . r² . h
Exercícios
9) Um cilindro reto tem o raio da base r = 1 cm e a altu- 13) Um reservatório para álcool tem a forma de um cilin-
dro reto com 16m de altura e 8m de diâmetro da base.
ra h = 19cm. Calcule sua área lateral.
Qual é a capacidade, em litros, do reservatório?
D (0, 5) C (2, 5)
2
2
0 2
- 88 -
3. CONE
Considere um círculo contido num plano e um ponto V que não pertence a .
Cone é a reunião de todos os segmentos com uma extremidade no círculo considerado e outro no vértice.
O círculo é a base do cone e o ponto V é o seu vértice.
Altura do cone é a distância entre o ponto V e o plano da base.
2r
o r
A
g² g
x 2r 2r
g
x = g² . 2r = rg
2g
V
e, portanto, a área lateral do cone é:
A = rg g
- 89 -
3.3 Volume
Assim como o volume de uma pirâmide, o volume de um cone é um terço do produto da área da base x altura:
V = r² . h
V = 1 Ab . h ou
3 3
3.4 Classificação
a) reto: seu eixo é perpendicular à base
b) oblíquo: seu eixo não é perpendicular à base
c) eqüilátero: a geratriz é igual ao diâmetro da base
Exercícios
16) Se o raio da base de um cone reto é 6cm e a altura 20) A área total de um cone é a soma da área lateral
do cone é 8cm, qual é a medida de sua geratriz? com a área da base deste cone. Calcule a área total de
um cone eqüilátero cuja altura é 3cm.
17) Um cone de revolução tem altura 9dm e a medida 21) Qual é o volume do sólido gerado pela rotação do
da geratriz é 10dm. Calcule a área da base. triângulo retângulo AOB em torno do cateto OA?
A (0, )
g
3m
- 90 -
4. ESFERA
Seja uma distância r e seja dado um ponto O no espaço.
Chama-se esfera o conjunto de todos os pontos P do espaço, tais que a distância entre P e O é menor que r ou igual a r.
O ponto O é o centro da esfera e r é o seu raio.
r do , p = r
r 0
p
Exercícios
23) Se uma reta r passa pelo centro de uma esfera, a in- 27) Calcule o volume de uma esfera que tem 12mm de
tersecção da reta r com a esfera constitui qual figura geo- diâmetro?
métrica?
a) um ponto c) um segmento de reta
b) uma reta d) um círculo
24) Se uma reta s encontra uma superfície esférica, a 28) Sabendo que o volume de uma esfera é 500m³ ,
intersecção de s com a superfície esférica é um conjunto obtenha o seu raio. 3
de quantos pontos?
25) Se uma esfera tem raio 2,5cm, qual é, no máximo, o 29) Calcule a área de uma superfície esférica de 10cm de
valor da área de um círculo contido na esfera? raio (use = 3,14).
26) Qual é o volume de uma esfera de 30cm de raio? 30) Tomando o raio da terra 6400Km, calcule a área do
“globo” terrestre, em km². (use = 3,14)
- 91 -
5. POLIEDROS
Sólidos como os que estão representados abaixo, limitados por faces (pelo menos 4 faces) que são regiões poligonais,
constituem o que vamos definir como poliedros.
a) b) c) d)
e) f) g)
Eventualmente, o políedro pode ser pirâmide (figuras a e d), prisma (figuras b e c) ou tronco de pirâmide (figura e). Uma
pirâmide como a da figura a, triangular, é o que se chama tetraedro (poliedro de quatro faces). Vamos definir poliedro
convexo)
2º) Cada lado de algum destes polígonos é comum a exatamente dois deles;
3º) O plano de cada polígono destes deixa todos os outros num mesmo semi-espaço.
Deste modo, ficam determinados n semi-espaços, cada um com origem no plano de algum dos polígonos e contendo
outros.
A intersecção destes n semi-espaços é um poliedro convexo.
Os polígonos são as faces do poliedro. Os lados dos polígonos são as arestas do poliedro e os vértices dos polígonos
são os vértices do poliedro.
Exercícios
a) b) c)
d) e) f)
- 92 -
32) Na figura a) da questão anterior, indicando por V o 33) Indicando por V, F e A, respectivamente, os números
número de vértices, por F o número de faces e por A o de vértices, faces e arestas do poliedro da figura b)
número de arestas, verifique a igualdade V + F = A + 2. (questão 1), vale a relação V + F = A + 2?
V+F=A+2
Conhecido como Relação de Euler (Leonhard Euler, 1707 - 1783, célebre matemático suíço).
A Relação de Euler também costuma ser expressa pela igualdade:
V-A+F=2
TETRAEDRO OCTAEDRO
HEXAEDRO REGULAR
REGULAR REGULAR
(CUBO)
DODAEDRO ICOSAEDRO
REGULAR REGULAR
As faces de um poliedro regular, ou são triângulos eqüiláteros (no tetraedro, no octaedro e no icosaedro), ou são
quadrados (no hexaedro), ou são pentágonos regulares (no dodecaedro).
- 93 -
Exercícios 40) Quantos vértices tem um icosaedro regular?
- 94 -
CAPÍTULO 11 - TRIGONOMETRIA
C
1. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Consideremos um triângulo ABC, e ^ a
b C
adotemos as seguintes definições.
^
B
A B
c
^
sen ^B= b = cateto oposto hipotenusa
cossec B = a = ______________
a hipotenusa b cateto oposto
^ c cateto adjacente ^ a hipotenusa
cos B = = sec B = = ______________
a hipotenusa c cateto adjacente
^
tg ^
B = c= cateto oposto
______________ cateto adjacente
cot g B = c = ______________
b cateto adjacente b cateto oposto
Sendo B + C = 90º (ângulos complementares) e as funções associadas em cada relação chamadas de co-funções,
conclui-se:
Co-funções de ângulos complementares são iguais. sen x = cos (90 - x)
3 3 7
2 2 2
2
x a 2k
sen x = sen a ou k Z
x a 2k
- 95 -
Logo, podemos escrever que:
cos x = cos a x= a 2k (k Z)
- 96 -
Exercícios de fixação:
1. Dar a solução geral da equação sen 2x = 1 4. Resolva as equações:
2 a) 2 sen² 3x - 5 sen 3x - 3 = 0
b) 2 sen² 4x + sen 4x = 0
2. Resolva as equações (solução geral):
a) sen 2x = 3
2
1 5 . Resolver a equação cos ( x2 -
6 )= 1
2
b) sen 3x = - 2
c) sen 2x = 1
6. Resolva a equação 2 cos² x - ( 2
)=1
d) sen 3x = 0
7. Resolver a equação Tg 2x +
( ) = - 3
e) sen x = 1 4
2 2
- 97 -
2. TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Seja x um ângulo agudo. De acordo com as definições das funções, podemos verificar que:
1. sen² x + cos ² x = 1 4. sec x =____
1
2. tg x = sen x cos x
cos x 5. cossec x =_____
1
3. cotg x = 1 = cos x sen x
tg x sen x
Auxiliares
sec² x = 1 + tg² x
cossec² x = 1 + cotg² x
cos² x = _______
1
1 + tg² x
Observações: Estas relações são válidas não somente para ângulos agudos, mas
sen² x =_______
tg² x para qualquer ângulo x para os quais as funções sejam definidas.
1 + tg² x
1 3 2 1 0
cos x
2 2 2
tg x 0 3 3
1
3
Exercícios de fixação
15. Sabendo que 4 sen² x + 8 cos² x = 5, obter os valores
8. Sabendo-se que sen x = 1. Quais são os possíveis
de sen x e cos x.
valores de cos x? 2
3
12. Se cos x = -0,3 e < x < , obtenha sen x. 19. Sendo que tg x = - 3 e < x < , calcule:
2 2
a) sec x
b) cos x
sen x
13. Quais são os valores possíveis do quociente cos x
sabendo que sen x = 0,5?
- 98 -
3. Círculo trigonométrico
90° = rad
2
2 rad = 120° 1 60° = rad
3 3
3
3 rad = 135° 2 45° = rad
4
4 2
5 rad = 150° 2
30° = 6 rad
6 1
2
sen
rad = 180° 0° = 360° = 2 rad
-1 __ 3 __ 2 __ 1 cos 1 2 3 1
2 2 2 2 2 2
__ 1
7 rad = 210° 2
330° = 11 rad
6 6
__ 2
2
5 rad = 225° 315° = 7 rad
__ 3 4
4 2
4 rad = 240° -1 300° = 5 rad
3 3
270° = 3 rad
2
1. FUNÇÕES CIRCULARES
1.1 SENO
Dado um número x real, x determina M (a,b) no ciclo. A ordenada b de M é o que chamamos de seno de x e indicamos
sen x.
No 3° e 4° quadrantes, os valores de sen x são os pontos opostos dos valores do 2° e do 1° quadrantes, respectivamente.
Para x > , os valores de y = sen x serão uma repetição dos valores obtidos para 0 x 2. Dá-se o mesmo para x < 0.
Acontece que x temos: sen x = K sen (x + 2) = K
E o menor valor positivo de P, tal que:
sen x = sen (x + p) (x) é p = 2.
- 100 -
Por isto, dizemos que a função f(x) = sen x, em R, é uma função periódica, de período 2. A curva que representa esta
função no plano cartesiano é chamada senóide.
y = sen x
Domínio = R
1
Imagem = {y R - 1 y 1 }
0
Período: p = 2 2 2 3 4
-1
Exercícios
1. Dar o valor de sen 5 . 5. Qual é o valor da soma:
3
sen 0 + sen + sen + sen 3 + sen 2
2 2
(
a) sen + 3
4 ) (
b) sen + 2
3 )
7. Dar o valor de:
3. Dê o valor de: a) sen 3
(
a) sen +
6 ) (
c) sen +
3 ) b) sen 4
(
b) sen +
4 ) (
d) sen +
2 ) c) sen 5
d) sen 12
4. Qual é o valor do seno indicado?
a) sen (2 - /6)
2. COSSENO
Dado um número x real, chamamos cosseno de x a abcissa do ponto M que o número x determina no ciclo trigonométrico.
Indicamos por cos x e, então:
cos x = a (abcissa de M)
Note que, se M está no 1° quadrante e não pertence à um dos eixos Ou ou Ov, então, do triângulo retângulo OM, M sendo
M1 = (a, o). Temos:
V
M
cos = OM1 cateto adjacente
OM hipotenusa
O M1 u
E então: cos = a = a, isto é, cos = abcissa de M
r
- 101 -
O cosseno de um número real, definido como a abcissa do ponto M determinado por x no ciclo, corresponde à uma
generalização da noção de cosseno como razão trigonométrica.
Lembrando alguns valores notáveis de cosseno: V
/3
cos 30° = 3 /4
2 /6
cos 45° = 2
2
0 u
cos 60° = 1 3
2 2
2
2 2
Temos: cos = 3 , cos = , cos = 1
6 2 4 2 3 2
Exercícios
9. Dê os valores de:
12. Qual é o valor de:
( )
a) cos -
3 ( )
b) cos -
4 ( )
c) cos -
6 ( )
d) cos -
2 cos 300° + cos 390°?
( )
a) cos 5
6
b) cos 3
4( ) ( )
c) cos 2
3
d) cos
b) cos 450° h) cos ( + 2k), (K Z)
3
i) cos ( - + 2k), (K Z)
c)cos 495° 6
j) cos 3
d) cos 870°
11. Qual é o valor de:
cos( )
3
2
+ cos 2 + cos 4? e) cos ( + 2)
6
k) cos 4
Considerando a reta t, que tangencia a circunferência trigonométrica em A (1,0), e sendo T o ponto onde a reta om
encontra a reta t, vemos que:
M,M AT
OM1 = OA (da semelhança de OM,M e OAT)
Como OA é um segmento unitário (é raio do ciclo trigonométrico), então:
M,M sen x
OM1 = AT, isto é: cos x = AT, ou seja: tgx = AT
Em seguida, definimos em geral a tangente de x.
Dado o número real x, chamamos tangente de x a razão sen x, se cos x 0.
cos x
Indicamos tg x e temos: tgx = sen x.
cos x
Se cos x 0, isto é, para x + k (com K Z)
2
A reta orientada t, que tangencia o ciclo em A (1,0), tendo como positivo o sentido das ordenadas crescentes, é
chamada eixo das tangentes.
x 0 /6 /4 /3 /2
Tg x 0 3/3 1 3
Em geral, tgx = tg (x + ) (x, x /2 + K) (K Z) e o menor valor positivo de p para qual tgx = tg (x + p) qualquer que
seja x (desde que exista tgx) é p = . Então, a função y = tgx é periódica, com período p = . O gráfico é a família das
tangentóides.
- 103 -
y
- - 0 3 x
2
2 2
2
Exercícios
14. Para que o valor de x no intervalo - <x< , 19. Dê a solução geral de cada uma das equações:
2 2
verifica-se a equação tgx = 1?
a) tgx = 3 b) tgx = - 3
3 3
b) tgx = - 3 d) tgx = 0
- 104 -
4. COTANGENTE
cos x
Dado um número real x, chama-se cotangente de x a razão , se sen x 0 (isto é para x K, com K Z).
sen x
cos x
Indica-se por cotg x. Assim, cotg x = para x K (K Z)
sen x
V 3
B t’ - 3 -1 2 3 1 3 t’
r’ 3/4 /3 /4
M
T’ = (cotg x, 1) 6
O A u
O u
7 -
6 6
Exemplos:
cotg = cos /6 = 3 /2 = 3 cotg = cos /3 = 1/2 = 1 = 3 cotg (-/2) = 0
6 sen /6 1/2 3 sen /3 3 /2 3 3
7
cotg = cos /4 = 1 cotg = 3
4 sen /4 6
Exercícios
23. Dê os valores de: 27. Das quatro alternativas abaixo, sendo K Z, qual é a
a) cotg 2 d) cotg 240° solução da equação cotg x = 0?
3
a) x = 2k b) x = k c) x = k + /2 d)x = k /2
b) cotg 5 e) cotg ( - )
6 4
24. Dado sen = 3/5 e sabendo que 0 < x < /2, obtenha o
valor de: 29. Resolva a equação tg x + cotg x = 2 (solução geral)
a) cos x b) tg x c) cotg x
2
25. Se cos x = -5 , quais são os possíveis valores de cotgx? 30. Mostre que (1 + cotg x)² + (1 - cotg x)² =
sen²x
, x,
13 x K (K Z)
- 105 -
5. SECANTE
Dado um número real x, chama-se secante de x, e indica-se sec x, o inverso de cos x, se cos x 0.
1
sec x = (x + K, K )
cos x 2
6. COSSECANTE
Dado um número real x, cossecante de x, é o inverso de sen x, sendo sen x 0; indica-se por cossec x.
Exercícios
31. Se = 3 , dê os valores de: 33. Se x = - + 4, dê os valores de:
4 3
a) sec x b) cossec x
a) sec b) cossec
b) cos
35. Resolva a equação cossec x = 0
c) sec
d) cossec
]
Assim, temos a Função Arco-Tangente: y = arc tgx de R em - ,
2 2 ] , que é a inversa da função dada.
- 106 -
7.4 LEI DOS SENOS
Em qualquer triângulo, as medidas dos lados são proporcionais ao seno dos ângulos opostos.
^ ^
Conforme a figura, indicando por A, B e C as medidas dos ângulos Â, B e C, temos:
C
a b c
= =
sen A sen B sen C
b a
A B
c
7.5 LEI DOS COSSENOS
Em todo triângulo, o quadrado da medida de qualquer um dos lados é igual à soma dos quadrados das medidas dos
outros dois lados menos e duplo produto das medidas deste dois lados pelo cosseno do ângulo interno formado por
eles. C
a² = b² + c² - 2bc cos A b a
b² = a² + c² - 2ac cos B
c² = a² + b² - 2ab cos C A B
c
Exercícios
^ ^
36. Num triângulo ABC, tem-se: med (B) = 45°, med (C) = 40. Obtenha a medida a do lado BC do triângulo, sendo
30° e med (BA) = 5 2. Obtenha a medida do lado AC. ^
dados b = 5, c = 8 e med (CAB) = 60°
A C
5 2 b
a
B 45° 30° A B
C c
B C
a
5 3
- 107 -
6 2
a) .
4
6 2
b) .
4
6 2
c) .
2
6 2
d) .
2
11 o
I. O arco tem imagem no 2 quadrante.
4
o o
II. O arco de 1500 tem imagem no 3 quadrante.
13
III. O arco tem imagem no 4o quadrante
3
a) V, F, V. c) F, V, F.
b) V, F, F. d) V, V, V.
- 108 -
GABARITO
CAPÍTULO 10
Pág. 86 Pág. 91
01) a) h = 34
23) c
b) h = 91 .
2 24) 1
02) Ae = 544 u²
25) A = 6,25 cm²
03) St = l² 3
26) v = 36.000 cm³
04) V = 48 cm³
27) v = 288 mm³
05) V = 56 dm³
28) r = 5m
06) V = 960 6 u³
29) A = 1.256 cm²
07) V = 144 3 u³
30) A = 514.457.600 km²
- 109 -
CAPÍTULO 11 10) sen x = 12
13
Página 97
1) x = + K c/ K Z ou x = 5 + K c/ K Z 11) cos x = -22
12 12 3
2)
a) x = + K c/ K Z ou x = + k c/ K Z 12) sen x = 0,91
6 3
13) cos x = 3 e tg x = 3
b) x = 7 + 2K c/ K Z ou x = 11 + 2K c/ K Z 2 3
18 3 18 3
c) x = + k c/ K Z 14) sen x = 2 e tg x = -1
4 2
d) x = 2K c/ K Z ou x = 2 + 2K c/ K Z
15) cos x = 1 e sen x = 3
3 3 3
2 2
e) x = + 4K c/ K Z ou x = 5 + 4K c/ K Z
3 3 16) sen x = 1 e cos x = 0
7) x = 17 + K c/ K Z ou x = 5 + K c/ K Z
27) x = 361 rad
24 24
720
Página 98
- 110 -
CAPÍTULO 12 7
6 6
Página 101 5
6 6
- 3
2
4
- 2 - 3 3 3
2 2
3 7
-1 - 2 - 3 4 4
2 2 2
5
4 4
-1 - 2 - 3
2 2 2
1 5
2 4 4
3 - 3 Página 105
2 2
- 3
3
Página 102
3
1 2 3 3
2 2 2 4 3 4
5 4 3
- 3 - 2 1 12
2 2 2 13
3
3
1+ 3
2
4
1 - 2 - 3
2 2 2
3 2 1 1
2 2 2 2
Página 106
m) 1
1 3
Página 104 3
2
3 2 3
4 3
2 5 7 2 3
3 3 4 3
7 2
6 6
3
4 4
- 111 -
Página 107
Página 108
- 112 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE
Resolução: Saias
4 . 6 = 24 modos
Árvore de Possibilidades
Saia 1
Saia 2
Blusa 1 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6
Saia 1
Saia 2
Blusa 2 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6
Saia 1
Saia 2
Blusa 3 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6
Saia 1
Saia 2
Blusa 4 Saia 3
Saia 4
Saia 5
Saia 6
O Evento:
algarismos letras
Algarismos => (0, 1, 2, 3 ..... 9) => 10
Letras => (a, b, c, d, .....z) => 26
- 115 -
n! n (n 1) (n 2) ... 3 2 1
Para n e n>1
O símbolo n! lê-se fatorial de n ou n fatorial
Exemplos:
2! = 2x1 = 2
5! = 5x4x3x2x1=32
Por definição:
0!=1 1!=1
Simplificar as expressões:
7! 8! (n 2)!
a) b) c)
6! 8 6! n!
3. ARRANJOS E COMBINAÇÕES
3.1 Definições
Quando dispomos de um certo número de elementos, e queremos saber quantos agrupamentos com alguns des-
ses elementos podemos formar, devemos, primeiro, definir que tipo de agrupamentos queremos.
Existem, basicamente, dois tipos: os agrupamentos em que a ordem dos elementos é importante, e aqueles em
que a ordem dos elementos utilizados não é importante.
Se, por exemplo, com os elementos E = (6, 7, 8, 9), formarmos conjuntos de 3 elementos, teremos agrupamentos
dos 4 elementos de E, tomados 3 a 3, onde a ordem não importa, isto é, se mudarmos a ordem dos elementos, o con-
junto não se modifica.
{6, 7, 8} = { 7, 6, 8} = {8, 7, 6} => combinações
Porém, se em vez de conjuntos, formarmos números de 3 algarismos distintos, teremos agrupamentos dos 4 ele-
mentos de E, tomados 3 a 3, em que a ordem é importante, isto é, se mudarmos a ordem dos algarismos, o número
se modifica:
678 768 876 => Arranjo
An, p = n! Cn, p = n!
(n - p)! (n - p)! p!
- 116
Onde n é o número de elementos e p é o número de classe.
Observação: Cn, p = A n, p
p!
Do exemplo E = {6, 7, 8, 9} e classe 3 temos:
A4, 3 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 (ver tabela acima) C4, 3 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 4 (ver tabela acima)
(4 - 3)! 1 (4 - 3)! 3! 1x3x2x1
1) Resolver a equação C m ,3 C m , 2 0.
m! m!
0
3!(m 3)! 2!(m 2)!
m.(m 1).(m 2).(m 3)! m.(m 1).(m 2)!
0
3!(m 3)! 2!(m 2)!
m.(m 1).(m 2) m.(m 1)
0
3! 2!
m 3 2m 2 m 2 2m m 2 m
0
6 2
m 3 3m 2 2m 3m 2 3m
0 m 3 6 m 2 5m 0
6
6 16 m ' 5
m 2 6m 5 0 m
2 m ' ' 1
Resposta : m 5.
obs : m 1 não é a resposta porque não pode haver C1,3 .
3) Numa reunião com 7 rapazes e 6 moças, quantas comissões podemos formar com 3
rapazes e 4 moças?
RAPAZES - C 7,3
MOÇAS - C 6,4
O resultado é o produto C 7,3 .C 6,4 .
7! 6! 7.6.5.4! 6.5.4! 210 30
. . . 35.15 525 comissões.
3!(7 3)! 4!(6 4)! 3!.4! 4!.2! 3! 2
- 117
Exercícios:
- 118
4. PERMUTAÇÕES
4.1 Permutações Simples:
Se você tiver que formar com os elementos de E = {7, 8, 9} todos os números de 3 algarismos distintos, é claro que
você vai estar fazendo arranjos dos 3 elementos, tomados 3 a 3.
{
A3, 3 = 3 . 2 . 1 = 6
Perceba que, para formar esses arranjos, tomamos todos os elementos dados e fomos trocando, (permutando) a sua
ordem.
Portanto, o número de permutações simples é dado por: Pn = n!
(, , ...)
Pn = n! (com , , ... n)
! ! !
(3, 2)
Do exemplo citado temos: P6 = 6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2x 1 = 60
3! 2!1! 3x2x1x2x1
Outro exemplo:
O número de anagramas da palavra PATA e da palavra ARARA é respectivamente:
(2)
P4 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 12
2! 2x1
P5(3, 2) = 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 10
3!2! 3x2x1x2x1
Observação: Anagrama é qualquer palavra, com ou sem significado, que pode ser formado trocando a ordem das le-
tras da palavra dada.
- 119 -
Exercícios:
1. Um labirinto tem 5 entradas A, B, C, D, E. Descreva,
por uma árvore de possibilidades, todas as maneiras de
um ratinho entrar e sair, por portas diferentes, não im-
portando os percursos feitos dentro do labirinto. Verifi-
que, em seguida, que o total das possibilidades pode a) 196
ser obtido pelo PFC (Princípio Fundamental da Conta- b) 286
gem). c) 336
d) 446
a) 7.
2) No lançamento de um dado e de uma moeda, quan- b) 8.
tos resultados (número; face) são possíveis? c) 9.
d) 10.
4. Simplifique: An, p
An, p - 1
b) A8,0
e) C5, 5
c) C8,1
f) C7,7
6. Simplifique: a) A10,6 b) Cn,4
A11, 5 Cn, 2
- 120 -
CAPÍTULO 14 - BINÔMIO DE NEWTON
1. BINÔMIO DE NEWTON
Exemplos:
1)
()6
4
=
6!
4! (6 - 4)!
=
6!
4!2!
= 15 3) () 2
0
=
2!
0!2!
= 1 OBS:
0! = 1
2) ()
10
7
=
10!
7! (10 - 7)!
=
10!
7!3!
= 120 4) () 0
0
=
0!
0!0!
= 1
1! = 1
() ()
1) 5
3
e 5
2
são complementares pois 3 + 2 = 5
()( )
2) n
p
e n são complementares pois p + (n-p) = n
n-p
p q ()()
Dados os números binomiais n e n com p n e q n,
n n p+q=n
() ( )
p
=
n-q
<=> ou
p+q
( ) ()n
p+1
=
n
p
.
n-p
p+1 ( ) ( )( )
n
p
+
n
p+1
=
n+1
p+1
- 121 -
2. TRIÂNGULO DE PASCAL
Os números binomiais podem ser dispostos ordenadamente numa tabela denominada triângulo de Pascal.
n/p 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
0 ( )
0
1 ( 10 ) ( 11 )
2 ( 20 ) ( 21 ) ( 22 )
3 ( 30 ) ( 31 ) ( 32 ) ( 33 )
4 ( 40 ) ( 41 ) ( 42 ) ( 43 ) ( 44 )
5 ( 50 ) ( 51 ) ( 52 ) ( 53 ) ( 54 ) ( 55 )
6 ( 60 ) ( 61 ) ( 62 ) ( 63 ) ( 64 ) ( 65 ) ( 66 )
7 ( 70 ) ( 71 ) ( 72 ) ( 73 ) ( 74 ) ( 75 ) ( 76 ) ( 77 )
8 ( 80 ) ( 81 ) ( 82 ) ( 83 ) ( 84 ) ( 85 ) ( 86 ) ( 87 ) ( 88 )
9 ( 90 ) ( 91 ) ( 92 ) ( 93 ) ( 94 ) ( 95 ) ( 96 ) ( 97 ) ( 98 ) ( 99 )
10 (100) (101) (102) (103) (104) (105) (106) (107) (108) (109) (1010)
.
.
Nesta tabela, os números binomiais são dispostos de maneira que os números com o mesmo numerador encontram-
se na mesma linha e os de mesma classe são dispostos na mesma coluna. Substituindo os valores dos números bi-
nomiais, teremos:
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
1 7 21 35 35 21 7 1
1 8 28 56 70 56 28 8 1
P2: A soma dos elementos da linha que corresponde ao numerador é igual a 2n , isto é, n
p=0 ()
n
p = 2n
- 122 -
( )( ) ( )
P3: Relação de Stiffel: n n n+1
p
+
p+1
=
p+2
()( )
n
p
n
p+1
n+1
( ) p+1
( nn ) p
(n +n 1)
( ) (
n+1 = n+p+1
)
i=0 n n+1
(n +n 2)
.
.
.
( ) (n +n +p +1 1 )
n+p
n
( no )
(n +1 1)
( n2+ 2 ).
.
.
(n +p p) p
(n i+ i ) =
(n + pp + 1)
(n + pp + 1) i=o
3. RELAÇÕES
( x + y )n = n xn y 0 + n n-1
y1 + n n-2
y2 + ... + n x0 yn = n n-p
yp
() 0 1
( )x 2
( )x () n p=0
( np) x
(pn )x
n-p
Os termos de ordem p + 1 para o desenvolvimento de ( x + y) e ( x - y ) são dados por: Tp + 1= yp e
()
Tp + 1 = (-1)p n
p
xn-p yp T(p+1) = ( np ) . xn-p p
.y e
p
T(p+1) = (-1) . ( np ) . x n-p p
.y
- 123 -
EXERCÍCIOS:
()()
1. Calcular: 0! + 5 + 5
0 5
10. Obter o termo x² no desenvolvimento de (3x - 1)6.
2. São dados os valores da linha 8 do triângulo de Pas- 11. Obter o termo independente de x no desenvolvimen-
cal 1, 8, 28, 56, 70, 56, 28, 8, 1. to de:
Quais são os valores da linha 9?
( ) ( )
8
( )
6 12
a) 2x + 1 b) 3x + 1 c) x - 2
x 2x 2 x
5 5 5 5
sendo ; ; e números binomiais, então o valor de
1 2 3 4
“m” é
a) 4 b) 1 c) 2 d) 3
4. Resolver a equação:
( )( )
12 =
3x -1
12
x+1
13. (AFA-2000) O termo independente de x no desenvolvimen-
7
4 1
to de x é
x3
5. Resolver as equações: a) 4
a) 20 = 20
( )( )
x+2 2x
b)
( )( )
16 -
3x - 2
16 = 0
x+2
b)
c)
10
21
d) 35
6. Desenvolver:
a) ( x + a)4 c) ( x - a)5
b) (x + 2)4 d) ( x - 1)5
- 124 -
CAPÍTULO 15 - NÚMEROS COMPLEXOS
1. Forma Algébrica
Para a equação x² = -1 fizeram x = -1 e passaram, depois a usar o símbolo i, chamado unidade imaginária, indican-
do x = i, em lugar de x = -1.
1.1 Definição:
Chama-se número complexo todo par ordenado (x, y), onde x IR e y IR, com as seguintes propriedades formais:
1. Igualdade: (a, b) = (c, d) a = c e b = d
2. Adição: (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
3. Multiplicação: (a, b) . (c . d) = (a . c - bd, ( ad + bc ) i )
Z = 5i é imaginário puro
Observações:
· Todo número real é também um número complexo, como: 3 = 3 + 0i = (3, 0)
· Com a unidade imaginária i = (0, 1), pela definição dada: (a, b) . (c, d) = (ac - bd, ad + bc)
Temos:
i² = i . i = (0, 1) . (0,1) = ( 0 . 0 - 1 . 1, 0 . 1 + 1 . 0) = ( -1, 0)
- 125 -
1.3 Potências da unidade imaginária i
in , n lN
n = 0 => i 0 = 1
n = 1 => i 1 = i
n = 2 => i 2 = -1
n = 3 => i 3 = i 2 . i = -1 . i = - i
n = 4 => i 4 = i 2 . i 2 = ( -1 ) . (-1 ) = 1
n = 5 => i 5 = i 2 . i 2 . i = ( -1 ) . (-1 ) . i = i
n = 6 => i 6 = i 5 . i = i . i = i2 = -1
n = 7 => i 7 = i 6 . i = -1 . i = - i
. . . .
. . . .
. . . .
i 10 = ? 10 4 i 27 = ? 27 4
2 2
i 27 =
i10 = i 2 = -1 => i 10 = -1
Exemplos:
Z1 = 3 + 2 i e Z 2 = 4 + 5i
a) Z1 + Z 2 = ( 3 + 2i ) + ( 4 + 5 i ) = 3 + 4 + 2i + 5i = 7 + 7 i
Z1 + Z 2 = 7 + 7 i
b) Z1 - Z2 = ( 3 + 2 i ) - ( 4 + 5 i) = 3 - 4 + 2 i - 5 i = -1 - 3i
Z 1 - Z2 = -1 - 3 i
1.5.2 Multiplicação
Exemplos: Dados: Z 1 = 3 - 4 i ; Z 2 = 4 + 2i e Z 3 = 5 - 3i b) Z 1 . Z 2 . Z 3 = ( 3 - 4 i ) . ( 4 + 2 i ) . ( 5 - 3 i ) =
a) Z 1 . Z 3 = ( 3 - 4 i ) . ( 5 - 3 i ) = 15 - 9 i - 20 i + 12 i² =
= 15 - 29 i + 12 . ( -1 ) = 15 - 12 - 29 i = 3 - 29 i
Z1 . Z 3 = 3 - 29 i
- 126 -
1.5.3 Divisão
Exemplos: Dados Z1 = 5 + 2 i ; Z 2 = 2 - 3 i e Z 3 = 3 + 7i b) Z 1
=
Z3
a) Z 1 5+2i 5+2i (2+3i) (5+2i).(2+3i)
= = = =
Z2 2-3i 2-3i (2+3i) ( 2-3i).(2+3i)
10 + 15 i + 4 i + 6 i² 10 + 19 i + 6 . ( -1 ) 10 - 6 + 19 i
= = = =
4 + 6 i - 6 i - 9 i² 4 - 9 . ( -1) 4+9
4 + 19 i Z1 4 19 i
= = +
13 Z2 13 13
1.5.4 Potenciação
Exemplos: Z = 5 - 3 i ; Z² = ? b) Z³ =
a) Z² = ( 5 - 3 i) ² = ( 5 - 3 i ) . ( 5 - 3 i ) = 25 - 15 i - 15 i + 9 i² =
= 25 - 9 - 30 i = 16 - 30 i
Propriedade 4) Se Z = a => Z = a
Propriedade 2)
Z 1 . Z 2= Z 1 . Z 2
2 2 x y = 30 => x = 30
2y
x = 15 em 1 - y² = 16 => 225 - y4 - 16 y² = 0
y ( 15y )² - y² = 16 => 225y² y²
- 127 -
para y = 3 => 2 x . 3 = 30 => 30 => x = 5
6
16 + 30 i = 5 + 3 i ou -5 - 3 i
4
Exercícios: 6) Dado o número complexo z = 1 - i, calcular z³ e z
1. Dados os números complexos z1 = 3 + 2i e z2 = 2 + i,
calcule:
a) A soma z1 + z2 b) O produto z1 . z2
2. Efetue:
a) (2 - 3i) (1 + 2i) =
8) Calcule as potências da unidade16imaginária:
d) i
a) i³
4 e) i27
b) i
b) (3 - 4i) (2 + i) =
15
c) i
4) Calcule:
a) (4 - 3i)²
(
c) 1
2
+i
2
3
) ² 11) Determine x e y reais, tais que:
a) (x + 3i) - (2 + yi) = 1 - 8i
b) 3i + y (2 - 3i) + 3 (x - 2i) = 1
c) 1 + 3 (x + yi) + 2 (x - yi) - i = 0
b) (1 - i)²
- 128 -
2. FORMA TRIGONOMÉTRICA
2.1 Módulo de um número complexo
Dado o número complexo z = x + yi, o módulo de z, que apresentamos por | z |, é a distância entre o afixo de z e a ori-
gem. im
|z|=r= x² + y²
y
z = ( x, y)
r
0 x real
2.2 Argumento de um número complexo
O argumento de um número complexo não nulo z = x + yi é o número , do intervalo 0 2 , tal que:
cos = x e sen = y , onde r = | z | r
r r
r r
z = ( a, b)
r
Substituindo em z = a + bi, obtemos: 0 real
Exemplos:
(
z = 2 cos + i sen
3 3 ) r=2e=.
3
z = cos 2 + i sen 2 r = 1 e = 2 .
3 3 3
Dado : Z = 1 + 8 i
| Z | = r = x² + y² => | Z | = | 1 + 8 i | = 1 + 8 = 9 =r
=> r=3
=> sen = 2 2
3
- 129 -
Exercícios:
13. Representar na forma trigonométrica o número com- 20) Dar os valores das partes real e imaginária dos nú-
plexo z = - 3 - i meros complexos:
a) z = 3 (cos + i sen )
6 6
b) z = 2 (cos 7 + isen 7 )
6 6
14. Represente na forma trigonométria o complexo
z=1-i 3
c) z = cos 7 + i sen 7 .
4 4
15. Coloque na forma trigonométrica os complexos 21) Escrever na forma trigonométrica os números:
abaixo: a) z = 3i
a) 1 + i c) -1 - i
b) 1 - i d) - 2 +i 2 . b) z = - 3i
2 2
x 2i
xi
18) Obter o módulo e o argumento do complexo
a) .
z = 2 + i 2 e colocá-lo na forma trigonométrica. b) 0.
c) 11
, .
d) 2, 2
19) Escrever na forma trigonométrica o número
z = 1 + i 3.
- 130 -
Gabaritos
CAPÍTULO 13 CAPÍTULO 15
01) 20 09) C 1)
02) 12 10) C a) 5 + 3i b) 4 + 7i
03) 36 11) D
2)
04) ( n - p + 1) ! .
a) 8 + i b) 10 - 5i c) 12 - 5i
(n-p)!
3) -5 + 12i ; -46 + 9i
05)
a) 10 4)
b) 1 a) 7 - 24i
c) 8 b) -2i
d) 1
e) 120 c) - 1 + i 3
f) 5040 2 2
CAPÍTULO 14 10) x = -1 ; y = -1
c) ( - 1 ; 1)
5
Página 130
7 7
13) Z = 2 (cos + i sen )
6 6
5 5
14) Z = 2 (cos + i sen )
3 3
15)
a) Z = 2 (cos + i sen )
4 4
7 7
b) Z = 2 (cos + i sen )
4 4
5 5
c) Z = 2 (cos + i sen )
4 4
135 3 3
2 d) Z = cos + i sen
4 4
5 5
16) Z = 2 (cos + i sen )
6 6
- 131 -
17) Z = - 3i
18) |Z| = 2 ; arg (Z) =; Z = 2 (cos + i sen )
4 4 4
19) Z = 2 (cos + i sen )
3 3
20)
3 3 3i
a) Z = +
2 2
6 2 i
b) Z = - -
2 2
2 2 i
c) Z = -
2 2
21)
a) Z = 3 (cos + i sen )
2 2
3 3
b) Z = 3 (cos + i sen )
2 2
1
c) Z = (cos + i sen )
2 2 2
22) B
23) D
- 132 -
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
ÍNDICE
1. POTENCIAÇÃO
1.1 Potência de um número complexo
Dado um número complexo na forma trigonométrica z = r (cos + sen vamos calcular a potência:
zn = z . z . z ...... z (n fatores)
2º) Pela fórumula de Moivre, obtém-se => z10 = 210 ( cos 10 + i sen 10 )
3 3
- 135 -
1. Sendo z = 2 (cos 11 + i sen 11 ), calcular z³. 7) Calcule: (-1 -i)9
6 6
9
3. Dado z = cos + i sen , calcule z
24 24
5. Achar o conjugado do número complexo z², onde z = 10. Obter na forma trigonométrica o produto z1 . z2, da-
a (cos + i sen ), com a = 2, = . dos z1 = 1 + i e z2 = 3 + i
8
- 136 -
2. RADICIAÇÃO
2.1 Raiz Enésima de um complexo
n
Raiz Enésima de um complexo z é todo número complexo U, tal que U = ( n IN*).
Chegaremos a uma fórmula conhecida como 2ª fórmula de Moivre, com a qual obtemos as raízes enésimas de um nú-
mero complexo não nulo dado.
Seja z = |z| (cos + i sen ) a forma trigonométrica de um complexo (z 0). Existem n raízes enésimas de z, em C,
dadas por:
n
Uk = |z| (cos + 2k + sen + 2k )
n n
n
onde |z| é a raiz enésima aritimética de |z| e k = 0, 1, 2 ......., n - 1.
De fato, se u = |u| (cos a + i sen a ) é a forma trigonométrica de uma raiz enésima de z, temos que:
n
u =z
n
e daí: |u| (cos n . a + i sen n . a ) = |z| ( cos + i sen )
então temos:
n n
1º) |u| = |z|, o que acarreta |u| = |z|
Fórmula com a qual, fazendo k = 0, 1, 2, ..., n - 1, obtemos as n raízes enésimas de um complexo não nulo z.
Exemplo:
Determine a raiz quadrada de z = 8i
z = 8i z = 0 + 8i
|z| = r = 0² + 8² |z| = 8² |z| = 8
x
cos = r cos = 0 cos = 0
8 =
8 2
sen = y sen = sen = 1
r 8
U=2 2 .( 2+i 2 )
2 2
U= 2 . 2 + 2 . 2 .i
U = 2 + 2i e U = - 2 - 2i
- 137 -
Exercícios: 19) Mostre que 1 + 3i é uma raiz sexta da unidade
12) Obter as raízes cúbicas de z = 9i 2 2
z = 1.
13) Obtenha as raízes quarta de z = 2 + 2 i 20) Calcule a área do quadrilátero que tem vértices nos
afixos dos complexos que são as raízes quartas de 16.
4
22) Resolve em C a equação 3x + 8x² - 3 = 0
Resolução:
17) Quais são as duas raízes quadradas de z = 2i? Fazendo x² = y, temos a equação 3y² + 8y - 3 = 0 e
resolvendo, obtemos:
y = 1 ou y = -3
3
18) Quais são, em C, as raízes quadradas de z = -1?
p/ y = 1 => x² = 1 => x = 1 = 3 .
3 3 3 3
A solução é:
S= { 3 , - 3 , 3i - 3i }
3 3
- 138 -
CAPÍTULO 17 - GEOMETRIA ANALÍTICA
1 - INTRODUÇÃO
São usados na geometria analítica elementos algébricos, ou seja, o ponto representado por um par ordenado (Ex: (3,5))
e a reta por uma equação (Ex: 2x + y - 4 = 0). Tais elementos (o ponto e a reta) são estudados num sistema de par
ordenado.
Na geometria analítica todo ponto de plano Oxy corresponde a um par ordenado (x;y) e reciprocamente.
(xp ; yp)
P
y
yp P
0 xp x
Exemplo:
Verificar se os pontos A ( 1 ; 2 ) , B ( 3 ; 4 ) e C ( 4 ; 5 ) são alinhados
xA yA 1 1 2 1
D= xB yB 1 = 3 4 1 = 4 + 8 + 15 - 16 - 5 - 6 = 0
xC yC 1 4 5 1
Como D = 0, os pontos estão alinhados, ou seja, por eles passam uma reta.
3. PONTO MÉDIO
Num sistema de coordenadas cartesianas, observa-se dois pontos C e D com as respectivas coordenadas (xc ; yx) e
(xd ; yd). Deseja-se determinar o ponto médio (M) destes pontos:
M é o ponto médio de CD, assim sendo, obtemos CM = MD
y
C’M’ = M’D’
yD D
XM - XC = XD - XM
yM XM + XM = XD + XC
M
2XM = XD + XC
C
yC
XM = XD + XC e YM = YD + YC
2 2
x
C’ M’ D’
0 xC xM xD
- 139 -
O ponto médio será M( XD + XC ; YD + YC )
2 2
XM = 3 + 5 = 8 YM = 6+8 = 14
2 2 2 2
XM = 4 YM = 7
M (4;7)
A P M Q B 15 - 3 12
rx = = =3
4 4
abscissas 3 +3 6 +3 9 +3 12 +3 15
ry = -9 - 7 = -16 = -4
7 -4 3 -4 -1 -4 -5 -4 -9 4 4
ordenadas
y AC = XB - XA e AD = YB - YA
D B
yB Por Pitágoras, temos:
dAB
A dAB = (XB - XA)² + (YB - YA)²
yA C
G (3, 9) dAB = (X)² + (Y)²
0 xA xB x
dCD = 3² + 4² = 9 + 16 = 25
dCD = 5 u
- 140 -
5. BARICENTRO
Baricentro é o ponto de encontro das medianas, onde a mediana é o segmento de extremos num vértice e no ponto
médio do lado oposto. O baricentro divide cada mediana em dois segmentos proporcionais a 2 e 1.
A
XM1 = 2 + 10 =6
2 O baricentro divide AM em dois
/ segmentos AG e GM tais que
M3 \\ M2
AG = 2GM
G / YM1 = 1 + 19 = 10
\\ G 2
M1 (6; 10)
B ||| |||
M1 0 C
A G M
-3 +3 0 +3 3 6 rx = 6 - (- 3) = 6+3 =3
abscissas 3 3
x
7 +1 8 +1 9 10
ordenadas ry = 10 - 7 = 3 =1
y 3 3
XG = XA + XB + XC
O baricentro de um triângulo é:
3
G ( XA + XB + XC ; YA + YB + YC )
YA + YB + YC 3 3
YG =
3
6. ÁREA DO TRIÂNGULO
Considerando os triângulos de vértices A (XA ; YA), B (XB ; YB) e C (XC ; YC). Se cercarmos ABC com o retângulo
AMNP conforme as figuras abaixo, poderemos calcular a sua área fazendo a diferença entre a área de retângulo e as
áreas dos três triângulos retângulos que circundam ABC.
y y
C P C
yC yC N
yB B yB B
yA yA M
A A
x x
0 0
xA xC xB xA xC xB
- 141 -
b.h
Se S = onde: b base , então SABC
2
h altura
SABC = (xB - xA) . (yC - YA) - (xB - xA) . (yB - yA) _ (xB - xC) . (yC - yB) _ (xC - xA) . (yC - yA)
2 2 2
D = xA yA 1
1
xB yB 1 SABC = |D|
2
xC yC 1
RESUMO:
Ex.: Verifique se os pontos A, B e C dados estão alinhados. Em caso negativo, calcule a área do triângulo ABC.
A (2; 5), B (-3; 2), C (1; 7)
2 5 1 2 5
-3 2 1 -3 2
D= = 4 + 5 - 21 - 2 - 14 + 15 = -13
1 7 1 1 7
- 142 -
Exercícios 7) Determine o baricentro dos triângulos de vértices:
1) Determine os pontos P, M e Q que dividem o segmen- a) (2;2), (0;-5), (-8;0)
to AB, onde A (3;7) e B (15;9) em quatro partes iguais: b) (-3;7), (3;7), (0;0)
c) (5;-3), (-2;-8), (-6;12)
d) (2;), (; -), (-2; 6), 0
y C
A
B
4
O B
N M
G
A P
- 143 -
11) O segmento AB, onde A (3;5) e B (7;1), é diâ- 14) Verifique se os pontos A, B e C dados estão alinha-
metro de uma circunferência. Determine o centro e o dos. Em caso negativo, calcule a área do triângulo ABC.
raio da circunferência. a) A (1;3), B (2;5), C (4;9)
b) A (2;0), B (-1;3), C (3;3)
c) A (-4;1), B (0;2), C (-1;-1)
d) A (-1;2); B (-8;-5), C (1;4)
A C
B
r
B C
M
y B
- 144 -
CAPÍTULO 18 - GEOMETRIA ANALÍTICA (Continuação)
7. ESTUDO DA RETA
x y 1
y
D= xA yA 1 =0 B
y B
P
xB yB 1 yp A
yA
x
xB yp xA
Sendo assim qualquer ponto cujas coordenadas obedeçam a relação obtida, está alinhado com A e B, isto é, está na
reta determinada por A e B. Essa relação entre X e Y é chamada equação geral da reta AB.
Generalização a equação da reta AB é uma equação da forma.
onde:
xey coordenadas de um ponto qualquer da reta
B) Para verificar se um ponto P pertence ou não a uma reta r, basta substituir as coordenadas de P na equação geral
de r: Verificada a igualdade, P pertence a r.
C) Conhecida uma equação geral de uma reta r, para obtermos pontos que pertencem a r podemos atribuir valores
arbitrários a x (ou a y) e, da equação, tirar os valores correspondentes de y (ou de x).
x + y + 15 - 1 - 3x - 5y = 0
D= x y 1
-2x - 4y + 14 = 0 (-2)
5 1 1 =0
x + 2y - 7 = 0
1 3 1
reta (r) 3x - 4y + 14 = 0
- 145 -
Ex. 3: Dada a reta de equação 2x + y - 6 = 0. Calcule o valor de y para x = 2:
x=22.2+y-6=0y=2
a) a = 0 ; b 0 e c0?
Se a = 0, a equação ax + by + c = 0 fica:
y
c y=k
by + c = 0 y=-
b
Ex.: x y
0
x
b) b = 0 ; a 0 e b 0 ?
Se b = 0, a equação ax + by + c = 0 fica:
y
c
ax + c = 0 x=-
a
x=k
Ex.: x y
x
0
c) c = 0 ; a 0 e b 0 ?
Se c = 0, a equação ax + by + c = 0 fica: y
ax + by = 0
Ex.: x y x
- 146 -
7.3 - Intersecção de retas
Considere duas retas r e s concorrentes, no plano cartesiano, essas retas são dadas por suas equações. Se I é o ponto
de intersecção de r e s (P pertence a ambas as retas), suas coordenadas devem satisfazer simultaneamente as duas
equações.
r s
Pr
Ps
3x + y - 6 = 0 (I) 3x + y - 6 = 0
2x - y - 4 = 0 2x - y - 4 = 0
5x - 10 = 0 x=2
3.2+y-6=0 y=0
A inclinação de uma reta r do plano cartesiano é a medida do ângulo tomado a partir do eixo Ox, no sentido
anti-horário, até a reta.
Se r é paralela a Ox, convencionamos que a inclinação de r é = 0
agudo
(0º < < 90º)
y
y y
m>0
= 0º = 2
.
x x x
- 147 -
7.5 - Cálculo de m
Se ax + bx + c = 0 é a equação de r (r não perpendicular ao eixo Ox), e A (xA ; yA) e B (xB ; yB) são pontos distintos de
r, temos:
No triângulo retângulo ABC,
tg = cateto oposto y
cateto adjacente B
yB
yB - yA yB - yA
m=
xB - xA
lembre que A
yA
m = tg xB-xA C
y 0 xA xB
m= x
x
A r axA + byA + c = 0 ( I)
B r axB + byB + c = 0 ( II)
a inclinação m = tg
yA - yB
dois pontos m= x - x
A B
a equação geral a
m=
b
a) A (2;5) e B (-3;1)
1-5
m = y = = -4 = 4
x -3-2 -5 5
b) 2x + 3y + 6 = 0
-a -2
m= =
b 3
- 148 -
7.6 - Posição relativa de duas retas
Dadas, no plano cartesiano, as retas r e s, são três as posições relativas: y
concorrentes (r x s)
paralelas (r // s)
coincidentes ( r s) r
r x s mr ms x
Observe que:
para r x s: mr ms a1 b1
a2 b2
a1 b1
mr = ms =
a2 b2
para r // s:
c1 c2 b1 c1
nr ns x=0 - (c2 0)
b1 b2 b2 c2
para r s: a1 b1
mr = ms =
{ nr = ns
a2
b1
b2
=
b2
c1
c2
(c2 0)
Ex.:
(r) 3x + 2y - 3 = 0
a)
(s) 6x + 4y - 2 = 0
a1 3 1 b1 2 1 c1 -3 3
= = = = = =
a2 6 2 b2 4 2 c2 -2 2
a1 b1 c1 1 1 3
= =
a2 b2 c2 2 2 2
- 149 -
(r) 3x - y + 1 = 0
b)
(s) 3x + y + 1 = 0
a1 3 b1 -1 c1 1
= = 1 = = -1
a2 3 b2 1 c2 = 1 = 1
a1 b1 3 -1 1 -1
a2 b2 3 1
(t) 3x + 2y + 5 = 0
c)
(u) 9x + 6y + 15 = 0
a1 3 1 b1 2 1 c1 5 1
= = = = = =
a2 9 3 b2 6 3 c2 15 3
a1 b1 c1 1 1 1
= = = =
a2 b2 c2 3 3 3
a1x + b1y = c1
a2x + b2y = c2
Resolve-se esse sistema encontrando os pares ordenados (x, y) que satisfaçam as duas equações:
Há três casos de sistemas:
Como solução, apenas um único par:
SPD: sistema possível e determinado (uma só solução) - rxs em um único ponto (x; y) comum a r e s.
2x + 3y = 5 2x - 3y = 6 c) 3x + 2y = -5
a) b)
x + 2y = 1 4x - 6y = 4 9x + 6y = -15
a1 2
a) = = 2 a1 b1
a2 1 rxs SPD
a2 b2
b1 3
=
b2 2
a1 2 1 b1 -3 1 a1 b1 c1
b) = = e = = , como = calcula-se
a2 4 2 b2 -6 2 a2 b2 c2
c1 6 3 a1 b1 c1
= = = r // s SIm
c2 4 2 a2 b2 c2
- 150 -
c) a1 3 1 b1 2 1 c1 -5 1
= = = = = =
a2 9 3 b2 6 3 c2 -15 3
a1 b1 c1 => r s => SPI
a2 b2 c2
7.8.1 - Paralelismo: duas retas são paralelas quando estas tem o mesmo coeficiente angular.
y
r s
mr = ms => r // s
(r)
(s)
0 x
Ex.: Determinar a equação da reta r que passa pelo ponto P (3;4) e é paralela à reta (s) determinada por A (2;-1) e B
(5;5):
s
Forma reduzida da equação da reta, supõe-se
B que a equação de r é:
r
P
y = mx + n
A
s // r
Para determinar m e n, temos:
r // s mr = ms = mAB mr = y mr = 5 - (-1) mr = 2
x 5-2
Equação r: y = 2x + n
P r 4 = 2.3 + n n = - 2
y = 2x - 2
Forma geral: 2x - y - 2 = 0
7.8.2 Perpendicularidade
Considerando duas retas perpendiculares r e s (nenhuma delas vertical) vamos determinar a relação entre seus
coeficientes angulares.
y r s
A
r = 90º + s
s r
B x
C 0
- 151 -
Para chegar aos coeficientes angulares, vamos tomar as tangentes:
Se tg r = mr e tg s = ms, então:
1 portanto -1 ou r r mr . ms = -1
mr = - rs mr = -
ms ms
a 3
mr = - =-
b 2 1 -3 -1 -3 -3
mr = - => = => =
-a -4 = 2 ms 2 2 2 2
ms = =
b -6 3 3
r e s são perpendiculares
|axO + byO +c |
dpr =
a² + b²
- 152 -
03. (EEAR-2002) O gráfico da função y f x , definida por
1 1 x
01) Da reta n, determinada pelos pontos A (3;2) e B (-1;-6),
pede-se: 3 4 1 0,
a) a equação geral 1 2 y
c) o ponto de ordenada -2
e) o gráfico
B C
-5 M -1
- 153 -
CAPÍTULO 16 CAPÍTULO 17
2) 2) D (-2 ; 4)
a) Z5 = -16 3 + 16i
b) Z6 = -64 3)
c) Z7 = -64 3 -64i a) M (4 ; 6)
b) M (3 ; 1)
3) Z9 = cos 3 + i sen 3 c) B (4 ; 12)
8 8
4) Z = - 2 + 2 i
12
4) A (2 ; -2) e C (2 ; 2)
2 2
5) Z² = 2 2 - 2 2 i 5) P (14 ; -4)
6) 6)
a) u³ = -1 1ª Parte AP ; A (2 ; 2) e P (4 ; 0)
b) u6 = 1 2ª Parte PQ ; P (4 ; 0) e Q (6 ; -2) e
3ª Parte QB ; Q (6 ; -2) e B (8 ; -4)
7) Z9 = -16 - 16i
7)
8) Z5 = 1 1 - 1 = 0 (V) a) G (-2 ; -1)
9) p. real: 0 ; parte imaginária: 2i
14
b) G (0 ; )
10) Z1 . Z2 = 2 2 (cos 75º + isen 75º) 3
1
c) G (-1 ; )
11) 8 + 2 + 2 + 8 3 i 3
4 4
d) G ( ; 2)
3
Página 138 3 1
8) MAB (0 ; 7) , MBC ( - ; 5) , MCA ( ; 6) ,
2 2
12) U = ³ 9 . 3 +³ 9 . i 1 1
2 2 GABC ( - ; 6) , GM ( - ; 6)
3 3
4
13) U = 2 (cos /16 + i8 sen /16 9) G (8 , -6) e MMN (6 ; -5)
17) U = 1 + i ou U = -1 -i 11) C (5 ; 3) e r = 2 2
18) U = - 2 + i 2 ou U = 2 - i 2 12) AM = 41
2 2 2 2
13) A = 7u²
14)
19) Z = 1 e U = 1/2 + i 3 / 2 U6 = 1
a) D = 0 estão alinhados
20) A1 = 8 i b) D 0 não estão alinhados ; A = 6u²
21) c) D 0 não estão alinhados ; A = 5,5u²
a)Z = -1 d) D = 0 estão alinhados
b) Z = 1
c) Z1 = -1 ou Z2 = 1 15)
d) x = -i / 2 ou x = i / 2 a) A = 6,5u²
b) A = 18u²
- 154 -
CAPÍTULO 18
Pág. 153
01)
a) 2x - y - 4 = 0
b) y = 6
c) x = 1
d) P (2 ; 0 ) e P (0 ; -4 )
e) y
2 x
-4
02) x - 6y - 3 = 0
03) A
- 155 -
- 156 -