NP en Iso 19011 - 2012
NP en Iso 19011 - 2012
ICS HOMOLOGAÇÃO
03.120.10 TeImO de Homologação n." 193/2012, de 2012-07-13
A presente Norma substitui a NP EN ISO 19011:2003 CEdoI)
I CORRESPONDENCIA:
. .....••. ELABORAÇÃO
CT 80 (APQ)
Versão portuguesa da·~:N·tSQI9011:2011
... ~.. ....
Z"EDIÇÃO
agosto de 2012
CÓDlGO DE PREÇO
XOl4
Esta segunda edição anula e substitui a primeira edição (EN ISO 19011 :2002), que foi obje~9.de uma revisão
técnica.,)""::
·:····~:7:i}
as relações entre a ISO 19011 e a ISOIIEC 17021 foram clarificadas; 4.:?i
Versão portuguesa
Linhas de orientação para auditorias a sistemas de gestão
(ISO 19011:2011)
~
;:•.. •..
~~.}..
Leitfaden zur Auditierung von Lignes directrices pour I'audit GUict#lfril:l;"'for auditing
Managementsystemen des systêmes de management mª.n:~g~ent systems
(ISO 19011 :2011) (ISO 19011:2011)::090::19'011:2011)
... ; ~
.,..•. ;~ ..::'"
~.,
':'02" ::~1;~4:'
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma~tBPeia EN ISO 19011 :2012, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsa.birrd~e do Instituto Português da Qualidade.
I Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CENELE.C em 2011-11-05.
Os membros do CENELEC são obrigados a s,~i:lreter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que
I define as condições de adoção desta Norrn~)~'6r,9P~ia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas "r':!,grérências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado C~t1I;w.·6u de qualquer dos membros do CENELEC.
A presente Norma Europeia existe nas tr~:&ersões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob respÓ"nsâbilidade de um membro do CENELEC, para a sua língua
nacional, e notificada ao Secretaria.Qo·:~ntral, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CENELEC são~:ôrril~'nismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipr~LpJ..r.làmarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândià,: Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos,
Polónia, Portugal, Reino Unido,::República Checa, Roménia, Suécia e Suiça.
;)
CEN
p. 4 fe 55
I,
Sumano
. Página
I
Preâmbulo nacional .•.........................................................................................•..............•....• "'!.~;._•••••••••• 2
~::. :::;~
6.1 Generalidades 23
p. 5 de 55
1----------
/7.4 Seleção do método de avaliação de auditores adequado . 40
.<
NP
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Preâmbulo
A presente Norma (EN ISO 19011 :2011) foi elaborada pelo Comité Técnico ISO/TC 176 "Quality
management and quality assurance".
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por pugljç~gã6 de um texto
idêntico, seja por adoção, o mais tardar em maio de 2012, e as normas nacionaiéw:y~tgentes devem ser
anuladas, o mais tardar em maio de 2012.):+;~';'>
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto dfi;tqi~jtos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de ilJguns ou de todos esses
direitos. -l"::+:,i$i
";, .. ,
p. 7 de 55
Introdução
Desde que a primeira edição desta Norma foi publicada em 2002, várias normas novas de sistemas de gestão
foram entretanto publicadas. Daí resultou haver agora a necessidade de ter em consi4êii~ção um âmbito mais
lato de auditoria a sistemas de gestão, bem como de proporcionar orientações que §úammais genéricas.
Em 2006, o comité da ISO para a avaliação da conformidade (CASCO) des@Vq~y~tf:a ISO/IEC 17021, que
estabelece requisitos para a certificação de sistemas de gestão por ter(jêt~%::"partes e que se baseou
parcialmente nas linhas de orientação contidas na primeira edição desta NoqiÍ@.;:,':'-
:~;..:;::'"
A segunda edição da ISOIIEC 17021, publicada em 2011, foi alargad,!d~$2fiil"a a transformar as orier;tações
proporcionadas nesta Norma em requisitos para auditorias de certifi"(~AÇJi{f;"desistemas de gestão. E neste
contexto que esta segunda edição desta Norma Internacional proporçi.~lli(Ôrientações a todos os utilizadores,
incluindo organizações de pequena e média dimensão, concentran4&i~~:~'~s que são normalmente designadas
"auditorias internas" (de primeira parte) e "auditorias condHzi4íê l}'elos clientes aos seus fornecedores"
(segunda parte). Embora os envolvidos em auditorias de cert#1.~açãha sistemas de gestão sigam os requisitos
da ISO/IEC 17021:2011, podem também considerar úteis asMHêI'ij~ções contidas nesta Norma Internacional.
As relações entre esta segunda edição desta Norma Inten.}:~~.ionale a ISOIIEC 17021:2011 são apresentadas
I
no Quadro 1.
,.
j(f t
/.;rg~..·~{%t'
Quadro 1 - Ambito desta Norma Internacionãl e.;telacionamento com a ISOIIEC 17021 :20 11
'::"::.':~:
Auditoria externa
Auditoria interna
Auditõrl~.;;Jffirnecedores
.'::&;;.;
Auditoria de terceira parte
~~J~):W Para fins legais, regulamentares e
Por vezes designadas
por.y~iê§:4esignadas como outros semelhantes
como auditoria de
t.~u:V?ffa de segunda parte Para certificação (ver também os
primeira parte
requisitos na ISO/IEC 17021 :2011)
Esta Norma internacional não.sespecifica requisitos, mas proporciona orientações para a gestão de um
programa de auditorias, para o planeamento e condução de uma auditoria a um sistema de gestão, bem como
quanto à competência "y~:,,~y'aliaçãode um auditor e de uma equipa auditora.
As organizações podetnth~n.ter em funcionamento mais de um sistema de gestão formal. Para simplificar a
legibilidade desta.NQWif "Internacional, considerou-se preferível usar "sistema de gestão" no singular,
podendo o leitor àª~.p.J~f
a implementação destas orientações à sua situação particular. Isto também se aplica
à utilização d~?p.~~$Óã"e "pessoas", "auditor" e "auditores".
::, ~ -i;::,
Pretende-se quê"·,.ç$ta Norma Internacional seja aplicável a um vasto leque de utilizadores potenciais,
incluindo auditores, organizações que implementam sistemas de gestão e organizações que necessitam de
conduzir auditorias a sistemas de gestão por razões contratuais ou regulamentares. Os utilizadores desta
Norma Internacional podem, contudo, aplicar estas orientações no desenvolvimento dos seus próprios
requisitos relativos a auditorias.
As orientações contidas nesta Norma internacional também podem ser utilizadas para efeitos de
autodeclaração e ser úteis para organizações envolvidas na formação de auditores ou em certificação de
pessoas.
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Pretende-se que as orientações nesta Norma internacional sejam flexíveis. Tal como se indica em diversos
pontps no texto, a forma como se utilizam estas orientações pode diferir em função da dimensão e do grau de
maturidade do sistema de gestão da organização e da natureza e complexidade da organização a ser auditada,
bemlcomo dos objetivos e do âmbito das auditorias a serem conduzidas. "... "t
Esta Norma internacional introduz o conceito de risco na auditoria a sistemas de; g~s.:ttb:;A abordagem
adotada está relacionada, tanto com O risco de o processo de auditoria não atingiL'9k~~~fobjetivos, como
com o potencial de a auditoria interferir com as atividades e os processos do alidi'f~vjó:Não proporciona
orientações específicas quanto ao processo de gestão do risco da organizaç(iô;)ffi<is reconhece que as
organizações podem focalizar o esforço de auditoria em temas significativos para6,~i~tema de gestão.
Esta Norma internacional adota a abordagem em que se designa de "auditóri~Í\~~fubinada", quando dois ou
mais sistemas de gestão de diferentes disciplinas são auditados em conjuntthQride estes sistemas estiverem
integrados num único sistema de gestão, os princípios e os processos cl~:'aMiforia são os mesmos que são
usados numa auditoria combinada. ~w ~'J., ...
k ·v.
A secção 3 estabelece os termos e as definições chave usados nesta>Norma Internacional. Foram feitos todos
os esforços para assegurar que estas definições não conflituam corri dd-fúhções utilizadas em outras normas.
A secção 4 descreve os princípios em que se baseia a auditoría, Estes princípios auxiliam o utilizador a
compreender a natureza essencial da auditoria e são."j.mp9n*ntes para compreender as orientações
estabelecidas nas secções 5 a 7. {;r::\,;~'
A secção 5 proporciona orientações quanto ao estabelec'frnihto e gestão de programas de auditoria, ao
estabelecimento de objetivos para o programa de auditgÚll:;>e à coordenação das atividades de auditoria.
,;r ':-:1:V"
A secção 6 proporciona orientações quanto ao plá~~i.fu\~.ritoe à condução de uma auditoria a um sistema de
gestão.:';:k
p. 9 de 55
. _ htr
h;~b.3wjl
t
13 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seglli1)t~sWrmos e definições:
,Y.~~1~
3.1 auditoria ,,':U::;;.
Processo sistemático, independente e docHro.én~Mô para obter evidências de auditoria (3.3) e respetiva
avaliação objetiva, com vista a determinar ~ffi':qllrmedida os critérios da auditoria (3.2) são satisfeitos.
NOTA J: As auditorias internas, por vezes denol#;ih;if(j} '~uditorias de primeira parte, são conduzidas por ou em nome da própria
organização, para revisão pela gestão ou por OH!r.;q'!/Wt{pesinternas (p. ex. para confirmar a eficácia do sistema de gestão ou para
obter informação para a melhoria do sisti!frz'ii)'cÚ··gestão). As auditorias internas podem constituir o suporte para uma
autodeclaração de conformidade pela wzpnituçdd. Em muitos casos, especialmente em pequenas organizações, a independência
pode ser demonstrada pela ausência di/f~sPtliisabilidade pela atividade auditada ou pela ausência de influências e de conflitos de
interesses. '~.:.:
.., :.:->
NOTA 2: As auditorias externas incluem as auditorias de segunda e de terceira parte. As auditorias de segunda parte são
conduzidas por partes com interesse lIa. 'organização, tais como clientes ou pessoas em seu nome. As auditorias de terceira parte são
conduzidas por organizações auditoras independentes, tais como reguladores ou as que proporcionam certificação.
NOTA 3: Sempre que dois/6ti#iii1:.i.ssistemas de gestão de diferentes disciplinas (p. ex. qualidade, ambiente, segurança e saúde do
trabalho) sejam auditadosCil.fiJf;~tfflmente, a auditoria é denominada auditoria combinada.
:~-~
- ~~.~}.
NOTA 4: Sempre que.4iía~{91.! mais organizações auditoras cooperam para realizar uma auditoria a um único auditado (3.7), esta é
denominada auditoria:kpn)ijifla.
NOTA 5: Adaptqç!8!J..qr.$"Ô9000:2005, definição 3.9.1.
- .. :..
NOTA 2: Se os critérios da auditoria forem exigências legais (incluindo estatutários ali regulamentares), os termos "conforme" e
"não conforme" são frequentemente utilizados numa constatação da auditoria (3.4).
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NOTA 2: As constatações da auditoria podem levar à identificação de oportunidades de m~}hQ.r;(i(àuao registo de boas práticas.
NOTA J: Se os critérios da auditoria forem baseados em exigências legais ou olf~#:ii constatação da auditoria será de
conformidade ou de não conformidade.'f: ..
NOTA I: No caso da auditoria interna. o cliente da auditoij;/pQ"Çfe ser também o auditado (3.7) ou a pessoa responsável pela gestão
do programa de auditorias. As solicitações de audit9rX&~?ii!ernas podem ser feitas por entidades como reguladores. partes
contratantes ou clientes potenciais. Y-:::-::,:::'}: "::,:,:
3.7 auditado
Organização a ser auditada.
[ISO 9000:2005, definição 3.9,§]
3.8 auditor
Pessoa que conduz uma~'l:Idi~9:tia (3.1).
p. 11 de 55
I NOTA I: Conhecimentos
auditar, à língua ou à orientação
especificas ou experiência
cultural.
qualificada no que diz respeito à organização, ao processo ou à atividade a
NOTA 1: Um perito técnico não alua como auditor (3.8) no âmbito da equipa auditora.
3.11 observador
Pessoa que acompanha a equipa auditora (3.9), mas que não audita.
NOTA I: Um observador não jaz parte da equipa auditora (3.9) e não influencia ou inlerf:~rffgi!ondução da auditoria (3.1).
NOTA 2: Um observador pode pertencer ao audltado (3.7), a um regulador ou aiJr,{d'ómra parte interessada que testemunha a
auditoria (3.1). .."",,..,'.-'
3.12 guia .A
Pessoa indicada pelo auditado (3.7) para dar apoio à equipa,~ijditÓià (3.9).
:~~f:;;~:~'
\~~~~
-:J:r:
[ISO 9000:2005, definição 3.9.13]
3.16 risco)::'<:'
Efeito da incertezaVP1iobjetivos.
," :--
3.17 competênê~~/:
Aptidão para aplicar conhecimentos e saber fazer para atingir os resultados pretendidos.
NOTA: A aptidão implica comportamento pessoal adequado durante o processo de auditoria.
3.18 conformidade
Satisfação de um requisito.
[ISO 9000:2005, definição 3.6.1]
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3.19/ não-conformidade
Não satisfação de um requisito,
[ISO 9000:2005, definição 3.6.2]
4 Princípios de auditoria
A atividade de auditoria é caracterizada por se basear num conjun~q:dê:prjncípios. Estes princípios deverão
ajudar a fazer da auditoria uma ferramenta eficaz e fiável de supóft6'i:$,.poIíticas e ao controlo de gestão, ao
fornecer informação sobre a qual uma organização pode atuar para melhorar o seu desempenho. A adesão a
estes princípios é um pré-requísito para proporcionar conclg@es da auditoria que sejam relevantes e
suficientes e para permitir que auditores, trabalhando J.Ç.d~:~4dentemente uns dos outros, cheguem a
conclusões semelhantes em circunstâncias semelhantes. "'Y},:,.:'"
.•.:}';,:-
As orientações dadas nas Secções 5 a 7 baseiam-se nos seüfphh'cípios que se esboçam a seguir:
a) Integridade: pilar do profissionalismo.
/:
1~::$'~,:
c ,;';V
p. 13 de 55
5.1 Generalidades
,',
Uma organização que necessita de cond~dáuditorias deverá estabelecer um programa de auditorias que
contribua para a determinação da efic\Wlª:,~Ô:~istema de gestão do auditado. O programa de auditorias pode
incluir auditorias que tenham tWl'~W1~íderação um ou mais sistemas de gestão, conduzi das tanto
separadamente como em combinªç:ão.:;"
A gestão de topo deverá asse~~Mqir~ os objetivos do programa de auditorias são estabelecidos e nomear
uma ou mais pessoas com competências para gerir o programa de auditorias. A extensão de um programa de
auditorias deverá ter em contaá' dimensão e a natureza da organização a ser auditada, bem como na natureza,
funcionalidade, complexidade e nível de maturidade do sistema de gestão a ser auditado. Na alocação dos
recursos do programaªº,,~itorias deverá ser dada prioridade à auditoria aos aspetos significativos dentro
do sistema de gest~9:!'E:ªté~ poderão incluir as características-chave da qualidade dos produtos, perigos
relativos a seguraq~~(j::~lilúdedo trabalho ou aspetos ambientais significativos e o seu controlo.
%'}", ',lff;'
NOTA: Este conpf}j(?PiVléfa/mente conhecido como auditoria baseada no risco, Esta Norma não proporciona quaisquer outras
orientações sobY:i:4#.flJ!flrias baseadas no risco,
:~i:ji:;'·_ .:
O programa de auditorias deverá incluir a informação e os recursos necessários para organizar e conduzir as
suas auditorias de forma eficaz e eficiente dentro dos prazos especificados e também pode incluir o seguinte:
objetivos do programa de auditorias e de cada uma das auditorias;
extensão/nútnero/tipos/duração/locais/calendarização das auditorias;
=. I
5.4.3 Scleção dos métodos de auditoria
EXECUTAR
5.4.4 Seleção dos membros da eql1iP~ auditora
VERIFICAR
5.5 Mon·itorizaçã~·do programa de auditoria
p. 15 de 55
I e) exigências legais e contratuais e outros requisitos com os quais a organização se tenha comprometido;
-::?:.'
f) necessidades de avaliação de fornecedores; ;;> ': .. (!;
,-.";-:: ~:.{
p. 16 de 55
NOTA: Em certos casos, depençjendd4tj}éstrutura do auditado e das suas atividades. o programa de auditoria pode consistir numa
única auditoria (p. ex. uma ati#dC{d,~4e um pequeno projeto).
~.. "'.~' .;:>
Outros fatores com inwac(Q:~â extensão do programa de auditorias incluem o seguinte:
objetivo, âmbitoi;('dtifação de cada auditoria bem como número de auditorias a conduzir, incluindo o
seguimento de auditÓrlas, se aplicável;
número, importância, complexidade, semelhança e localização das atividades a serem auditadas;
fatores que influenciam a eficácia do sistema de gestão;
critérios da auditoria aplicáveis, tais como os preparativos planeados para as normas de gestão relevantes,
exigências legais, contratuais e outros requisitos com os quais a organização esteja comprometida;
conclusões de auditorias internas e externas anteriores;
resultados da revisão de um programa de auditorias anterior;
questões de língua, culturais e sociais;
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1- as preocupações de partes interessadas, tais como reclamações de clientes e a não conformidade com
exigências legais;
alterações significativas no auditado ou nas suas operações;
;,."~-.,
"j}
disponibilidade de tecnologias de informação e de comunicação que de~nt)iijp6ite às atividades de
auditoria, em particular a utilização de métodos de auditoria à distância (vef~c.ção'B.l);
f;::.:- '":'";>
seleção da equipa auditora, p. ex. a equipa @'Ó~4ne a competência coletiva para conduzir auditorias com
eficácia; ::;v:::- r-;;,~:'
implementação, p. ex. comunicação inflfi~:tio programa de auditorias;
«W·... :~::>
registos e respetivo controlo, p. ex.J~:iliW'a~proteção adequada dos registos de auditorias para demonstrar
a eficácia do programa de audit9ri~~;,,}::'
. :;}!;J:::;.t ,.' •. ~-::;."
monitorização, revisão e meIijºriagp programa de auditorias, p. ex. monitorização ineficaz dos resultados
do programa de auditorias. <~'
5.3.5 Estabelecimento de proéêdimentos para o programa de auditorias
A pessoa responsável p~lªgestão do programa de auditorias deverá estabelecer um ou mais procedimentos
que abordem o seguint~{~Õijforme aplicável:
planeamento e;fiHm\~anzação das auditorias tendo em consideração os riscos do programa de auditorias;
garantia da,,§ygtlÍança e da confidencialidade da informação;
garantia di:~~tência dos auditores e dos auditores coordenadores;
seleção das equipas auditoras adequadas e atribuição de funções e responsabilidades;
condução das auditorias, incluindo a utilização de métodos de amostragem adequados;
condução do seguimento da auditoria, se aplicável;
reporte à gestão de topo quanto às consecuções globais do programa de auditorias;
manutenção dos registos dos programas de auditoria;
monitorização e revisão do desempenho e dos riscos e melhoria da eficácia do programa de auditorias.
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I
5.3.6 Identificação dos recursos do programa de auditorias
Ao identificar os recursos para o programa de auditorias, a pessoa responsável pela gestão do programa de
auditorias deverá ter em consideração:
- osI recursos fi'manceiros necessanos
, . para d esenvo Iver, implementar, gerir e melhoraf}~§râtividades de
::.::7
auditoria; ~ :•• ::' "':::!'-:
os métodos de auditoria;
a disponibilidade de auditores e de peritos técnicos com as competência~:~.iWquadas aos objetivos
específicos do programa de auditorias;
,'o;
5.4.1 Generalidades
..:::':: .
Para implementar o programa de auditorias, a pessoa re~pgij$âveI pela gestão do programa de auditorias
~d:<
comunicar as partes pertinentes do programa de a~~fi>.nas às partes interessadas relevantes e informá-las
periodicamente sobre o seu progresso; ,'0' ". 'A:;:-
·::··:·f~
definir objetivos, âmbito e critérios para cadaJiimádas auditorias;
~~:;:~r::'
coordenar e calendarizar as auditorias e oufii*~"ãtiYidadesrelevantes para o programa de auditorias;
assegurar a seleção de equipas auditQti§ c§fu~~competência necessária;
disponibilizar os recursos necessáriji:â~.:J4uipas auditoras;
assegurar a condução das auditorias de acordo com o programa de auditorias e dentro dos prazos
acordados;
assegurar que as atividade$.dg:'~~ditoria são registadas e a correta gestão e manutenção desses registos.
:,.,.
p. 19 de 55
Se ocorrerem quaisquer alterações nos objetivos, âmbito ou critérios daf!g~~~9ria, o programa de auditorias
deverá ser modificado se necessário. 6.y':.
Quando dois ou mais sistemas de gestão de diferentes discipIUW~:~gó auditados em simultâneo (uma
auditoria combinada), é importante que os objetivos, âmbito e cri,t~í9§.iiejam consistentes com os objetivos
dos programas de auditoria relevantes. .~,'(;
Ao decidir a di~~hsãit:e a composição da equipa auditora para uma dada auditoria, deverá ser tido em
consideração o§egiiinJê:
...• ~
./ .•...
a) competênóii.lg1§pal da equipa auditora, necessária para a consecução dos objetivos da auditoria, tendo em
consideração 6 âmbito e os critérios da auditoria;
b) a complexidade da auditoria e se a mesma é uma auditoria combinada ou conjunta;
c) os métodos de auditoria que foram selecionados;
d) exigências legais e contratuais e outros requisitos com os quais a organização se tenha comprometido;
e) a necessidade de assegurar a independência dos membros da equipa auditora, em relação às atividades a
auditar e de evitar quaisquer conflitos de interesses [ver o princípio e) na secção 4];
f) a aptidão dos membros da equipa auditora para interagir eficazmente com os representantes do auditado e
para trabalhar em conjunto;
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g) 01 idioma da auditoria e as características sociais e culturais do auditado. Estas questões poderão ser
resolvidas, quer através das próprias competências do auditor, quer com o suporte de um perito técnico.
Para garantir as competências globais da equipa auditora, deverão ser dados as seguintes eta,p~~;
identificar os conhecimentos e saber fazer necessário, para a consecução dos objetivo~"Jli:'a~âitoria;
-;-:.;.;:::::;.
selecionar os membros da equipa auditora de forma a garantir que todo o corm:ªti~nto e saber fazer,
estão presentes na equipa auditora. . ': .;.;.
Se os auditores da equipa auditora não reunirem todas as competências necess4~~~tdeverão ser incluídos
peritos técnicos com as competências adicionais. Os peritos técnicos devH%;t:~@âí- sob a direção de um
auditor, mas não deverão agir como auditores. '·\ti{'
Auditores em formação poderão ser incluídos na equipa auditora, mas dli}v'jf~õparticipar sob a direção e a
orientação de um auditor. .. '.:",,:'
Ajustes à dimensão e à composição da equipa auditora poderão ser~~c~~~fuios durante a auditoria, isto é, se
surgirem conflitos de interesse ou questões de competência. sé:'sé:v.~rificarem tais situações, deverá ser
discutido com as partes adequadas (p. ex. auditor coordenador, a pessoa responsável pela gestão do programa
de auditorias, o cliente da auditoria ou o auditado) antes de se .Qfõ§~~era quaisquer ajustes.
~ '~' ... _~.:~}
5.4.5 Atribuição da responsabilidade por uma auditoria)lô::a~ditor coordenador
~~:::.. ;;:!-;'"
""0' .'Y'"
A pessoa responsável pela gestão do programa de auditonâS deverá atribuir a um auditor coordenador a
responsabilidade pela condução de cada auditoria. ,::,f""t't:::
A atribuição deverá ser feita com um prazo suficiêht~ ~Dies da data marcada para a auditoria, tendo em vista
assegurar o planeamento eficaz da auditoria. .:,::::'.::,,:
Para assegurar que cada uma das auditorias é'~Qdduzida com eficácia, a seguinte informação deverá ser
fomecida ao auditor coordenador:':::,:::,
p. 21 de 55
...
- revisões da efic~iái(f~programa
b) registos relaciQd~a.:!(I§,:~~~
de auditoria;
cada urna das auditorias, tais como:
- planos e r~~iôm:ôj;das auditorias;
.
- relatórig§.ttÉã~ conformidades;
.'::;::::::
') Corresponde ao termo "security" no original em inglês, que se pode entender fundamentalmente como "proteção e preservação
das pessoas, bens e informação quer tangível, quer intangível" (nota nacional).
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p. 2l de 55
Alguns fatores poderão determinar a necessidade de modificar o programa de auditorias, tais como:
constatações da auditoria;
\?:"
nível de eficácia demonstrado pelo sistema de gestão; .';::';:iY
alterações no sistema de gestão do cliente ou do auditado;~';"':
alterações em normas, exigências legais e contrat4{i~::)! outros requisitos com os quais a organização se
tenha comprometido; > --- :'{i'
- mudança de fornecedor.
p. 23 de 55
p. 24 de 55
, .
6.5.~,f~~ção do relatório da auditoria
p. 25 de 55
6.2.1 Generalidades
_::~~~
...
Quando se inicia uma auditoria, a responsabilidade pela sua condução até que ~}mii.Sma seja encerrada
(ver 6.6) é do auditor coordenador que tenha sido nomeado (ver 5.4.5). .::;: ..: ....
Para iniciar uma auditoria, deverão ser tidos em consideração as etapas da Fi~:!'~~::~~ntudo, dependendo do
auditado, dos processos e de circunstâncias específicas, a sequência pode se~Ai(~réhte.
r
determinar quaisquer áreas d interesse ou preocupação para o auditado em relação à auditoria específica.
A exequibilidade qit;a.ilditótia deverá ser determinada para proporcionar confiança razoável na consecução
dos objetivos da ~º~itét~a.
"t:~· .
A deterrninaçª~q~.~xéquibilidade deverá ter em consideração fatores tais como a disponibilidade de:
; l • Y·:}~
p. 26 de 55
A documentação deverá incluir, conforme aplicável, documentos e registos .gi:fM$tema de gestão, bem como
relatórios de auditorias anteriores. A revisão da documentação deverá teftfu consideração a dimensão, a
natureza e a complexidade do sistema de gestão e da organização do au<t~:db,bem como os objetivos e o
âmbito da auditoria contaminação em instalações do tipo c/ean roo"",n., "';\.
~;:;:::~}.
;i.~?:::::;::::::··
:::\}:-
6.3.2 Preparação do plano da auditoria
6.3.2.1 O auditor coordenador deverá preparar um plano da~uªit9ria com base na informação contida no
programa de auditorias e na documentação fornecida pelg,.;iiiqitádo. O plano de auditoria deverá ter em
consideração o efeito das atividades de auditoria nos proç~§9'~' do auditado e proporcionar a base para um
acordo entre o cliente da auditoria, a equipa auditora e o auHit.àdo no que se refere à condução da auditoria. O
plano deverá promover a eficiente calendarização J'.:::poordenação das atividades da auditoria para a
consecução eficaz dos objetivos da auditoria.:t·:'j:
,,";.~-
... "k~;
O grau de detalhe fornecido no plano da auditor!#'d~:verá refletir o âmbito e a complexidade da auditoria,
bem como o efeito da incerteza na consecução d9:~:6pjetivos da auditoria. Ao preparar o plano da auditoria, o
auditor coordenador deverá estar ciente do se&.HÜiWK.
técnicas de amostragem adequadas (Y~r s~~~~t ~.;);
",::~<'~ ,...
composição da equipa auditora e a iy'~:çQwpetência coletiva;
riscos para a organização que resultem .,
da auditoria .
Os riscos para a organização poderão, por exemplo, decorrer da influência da presença de membros da
equipa auditora, sobre a se!mr~!1ça e a saúde do trabalho, o ambiente e a qualidade, e cuja presença
represente ameaças para os l#m:l~Qs,serviços, pessoal ou infraestrutura do auditado (p. ex. contaminação em
instalações do tipo·)).:' ,.....
:..::.
,-;:4(? :(::;~:;;;:;:-:::;.,
Em auditorias combinad~~A~rerá ser dada particular atenção às interações entre processos operacionais e os
objetivos e priorida4.~:ç2.i1f1'ifuantes dos diferentes sistemas de gestão.
~~2/.:'
::::i:~:~$~
6.3.2.2 A extensão fi ôs:"(;onteúdos do plano de auditoria poderão diferir, por exemplo, entre a auditoria
inicial e as auditorias seguintes, bem como entre auditorias internas e auditorias externas. O plano da
auditoria deverá ser suficientemente flexível para permitir as alterações que se poderão tomar-se necessárias,
à medida que as atividades de auditoria progridam.
p. 27 de 55
p. 28 de 55
Os documentos de trabalho, incluindo os registos decorrentes c!~:::~~~ .~tiÍização, deverão ser retidos pelo
menos até à conclusão da auditoria, ou conforme especificado riÔ:plano de auditoria. A retenção de
documentos após a conclusão da auditoria está descrita em 6.6.~::9s documentos que envolvam informação
confidencial ou da propriedade da organização, deverão ser 4~yf4amente salvaguardados durante o tempo
todo, pelos membros da equipa auditora.::·.·.· ..r'·
As atividades de auditoria são normalmente cond'QZtd1tsnuma sequência defmida como a da Figura 2. Esta
sequência poderá ser alterada para se adaptar às~ífç~hstâncias de auditorias específicas .
........
::t~:.
6.4.2 Condução da reunião de abertura .•
/i~~;:"":
O propósito da reunião de abertura é:
a) confirmar o acordo de todas as partes (p. ex. auditado, equipa auditora) com o plano da auditoria;
b) apresentar a equipa auditora;
c) assegurar que todas as [email protected] auditoria planeadas podem ser executadas.
Deverá ser realizada uma iifulÚit'o de abertura com a gestão do auditado e, onde adequado, com os
responsáveis pelas funÇ2eS/91f.processos a auditar. Durante a reunião deverá ser dada a oportunidade de
serem colocadas ques!?~} ,(
O grau de detalhe C@~~:;~er consistente com a familiaridade do auditado com o processo de auditoria. Em
muitas situações, p. e,çfno caso de auditorias internas numa pequena organização, a reunião de abertura
poderá simplesmente, consistir em comunicar que vai ser conduzida uma auditoria e em explicar a sua
natureza.
Noutras situações de auditoria, a reunião poderá ser formal e deverão ser mantidos registos das presenças. A
reunião deverá ser dirigida pelo auditor coordenador e, conforme adequado, deverão ser tidos em
consideração os seguintes pontos:
apresentação dos participantes, incluindo observadores e guias, com uma breve descrição das respetivas
funções;
confirmação dos objetivos, âmbito e critérios da auditoria;
NP
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1- confirmação, com o auditado, do plano da auditoria e de outros preparativos relevantes, tais como data e
I hora da reunião de encerramento, de quaisquer reuniões intercalares entre a equipa auditora e a gestão do
auditado, bem como eventuais alterações de última hora;
):: .~:
l- apresentação dos métodos a serem utilizados na condução da auditoria, incluindóÔlloformar o auditado de
que as evidências de auditoria serão apenas baseadas numa amostra da infol1llit$[tÚ.íísponível;
..~ .
.... ,):~
I introdução de métodos para gerir os riscos para a organização, que pddêtM"fesultar da presença dos
membros da equipa auditora; -.'~'",'
~..c ..../ :.::
I
p. 3~ de 55
A equipa auditora deverá fazer pontos de situação periódicos para trocar informações, avaliar o progresso da
auditoria e, conforme necessário, redistribuir trabalho entre os membros da equipa auditora.
Durante a auditoria, o auditor coordenador deverá comunicar periodicamente, ao auditadQJtao cliente da
auditoria, conforme adequado, o progresso da auditoria e quaisquer preocupações. A evidWíp-J#recolhida no
decurso da auditoria que sugira um risco imediato e significativo para o auditado, dev~I.'ª@f~'ihe relatada sem
demora e, conforme adequado, ao cliente da auditoria. Qualquer preocupação cQirt:::6m~\luestão fora do
âmbito da auditoria deverá ser anotada e relatada ao auditor coordenador, para dVênriMI comunicação ao
cliente da auditoria e ao auditado.···'
Quando as evidências de auditoria disponíveis indicarem que os objetivos 411 ª!JQttÕtia não são atingíveis, o
audi~or coordenador deverá relatar as razões ao cliente da auditoria e ao Míaitido para determinar a ação
adequada. Tal ação poderá incluir a reconfirmação ou a modificação do plªnç(:da auditoria, alterações aos
objetivos ou ao âmbito da auditoria, ou que a mesma seja terminada. :I:::?:'"
Deverão ser revistas e aprovadas, tanto pela pessoa responsável pel~::~é~qs do programa de auditorias como
pelo auditado, conforme adequado, quaisquer necessidades de::~lt~mçõés ao plano da auditoria que se
revelem necessárias à medida que as atividades de auditoria no local pr'i'jgridarn.
A Figura 3 dá uma visão global do processo, desde a recolha da informação até às conclusões da auditoria.
NP
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Fonte de informação
Evidências de auditoria
''%;->'C·
Figura 3 - Visão globitllp ~;ocesso de recolha e verificação da informação
.4#' '*i5l~
Os métodos de recolha de infornli~a:fincluem:
";'-'" .':
entrevistas;
observação de atividades; .él
revisão de docum~(Q~H;tlcluindo
, .. ,.
registos.;'.-
>Y •••• ~:-
20r
p. 32 de 55
tentativas para solucionar opiniões divergentes relativas a evidências ou a constatações de auditoria, devendo
ser registados os aspetos não resolvidos.
A equipa auditora deverá reunir-se, sempre que necessário, em momentos adequados da a~q#Qria para rever
as constatações da auditoria.
j:
+..:"i
'/:~:;:,:.-
NOTA: Orientações adicionais sobre identificação e avaliação das constatações da auditoria são dad@,J1l!iiii;~ão B.B.
O grau de detalhe deverá ser consistente com a familiaridade do auditado com o processo de auditoria. Em
algumas situações de auditoria, a reunião poderá ser formal e deverão ser guardadas atas, incluindo registos
de presença. Noutras situações, p. ex. auditorias internas, a reunião de encerramento poderá ser menos
formal e consistir apenas na comunicação das constatações e das conclusões da auditoria.
NP
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:;if'
6.5.2 Distribuição do relatório da auditoria."""
;~~ ..... _ .. -~_:~.
,
O relatório da auditoria deverá ser emitido dentro do prazo acordado. Sêtal não for possível, as razões para o
atraso deverão ser comunicadas ao auditado e à pessoa responsável pela gestão do programa de auditorias .
.f'···."·;f.
O relatório da auditoria deverá ser datado, revisto e ap@yâpqp'conforme adequado, de acordo com os
"(:;:'
.J/
O relatório da auditoria deverá ser então distribuído aos'tfé;tinatários designados nos procedimentos de
auditoria ou no plano de auditoria.
auditorias não deverão rev~l~~;9\;fonteúdo dos documentos, qualquer outra informação obtida durante a
auditoria, ou o relatório d.ªãugÜ~ha, a uma qualquer outra parte sem a aprovação expressa do cliente da
auditoria e, onde adeq~a'qi}ªâprovação do auditado. Se for requeri da a revelação dos conteúdos de um
documento da auditoria;:Q;çJ.~;iite da auditoria e o auditado deverão ser informados logo que possível.
As lições aprendid~;çptn:!l auditoria deverão ser integradas no processo de rnelhoria contínua do sistema de
gestã1 das organizaç(je%~ãuditadas.
p.35de55
7.2 Determinação das competências dos auditores para satisfazer as necessidades do programa de
auditorias
7.2.1 Generalidades
Ao decidir quais os conhecimentos e saber fazer, adequados que são requeridos ao auditor, deverá ter-se em
consideração o seguinte:
a dimensão, a natureza e a complexidade da organização a ser auditada;
as disciplinas do sistema de gestão a ser auditado;
NP
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pessoas de espírito aberto, isto é, estarem dispostos a considerar ideias ou pontos de vista alternativos;
~.f;:::~::>·.:
serem diplomatas, isto é, usarem de tato no relacionamegJ.~ ~re~:âS
pessoas;
observadores, isto é, observarem ativamente o meio flSi~êhvolvente e as atividades;
'~':~~k~~~~
percetivos, isto é, conscientes e capazes de compreender situações;
versáteis, isto é, capazes de facilmente se adaptarefu:~lJiferentes situações;
~,: ~;'~
tenazes, isto é, persistentes e focalizados no ag!1lMf!liosobjetivos;
."" z·
decididos, isto é, capazes de chegar oporturi~tnt.nte a conclusões com base em raciocínio e em análise
lógicos; ('\1;':"':<
autónomos, isto é, capazes de atuar~~~e;;;'as suas funções de forma independente, enquanto interagem
eficazmente com outros; 'ii .:::,-
corajosos, isto é capazes de atuar responsável e eticamente, mesmo que estas ações poerão nem sempre
ser populares e poderão, por veze~iresu1tar em desacordo e confrontação;
abertos à melhoria, isto ~;:4!~postos de aprender com as situações e esforçando-se por obter melhores
resultados da auditoria; ':U .~...
;.'.
7.2.3.1 Generalidades
Os auditores deverão ter os conhecimentos e saber fazer necessários para a consecução dos resultados
pretendidos, para as auditorias que se espera, que venham a realizar. Todos os auditores deverão ter
co~ecimentos e saber fazer genéricos e deverá ser também expectável, que tenha conhecimentos e saber
fazer específicos, de algumas disciplinas e setores. Os auditores coordenadores deverão ter os conhecimentos
e saber fazer, adicionais necessários para assegurar a coordenação da equipa auditora.
NP
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avaliar os fatores que poderão influéhciiar.iFliabilidade das constatações e das conclusões da auditoria;
,,;,~; '-{~;'
utilizar documentos de trabalho Nt"i:rr,~gistaras atividades de auditoria;
'-~~,
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- conceitos de processos gerais de negócio e de gestão, processos e terminologia com eles relacionada,
I incluindo planeamento, orçamentação e gestão de pessoal;
1 hábitos culturais e aspetos sociais do auditado.
d) Exigências legais e contratuais aplicáveis e outros requisitos relevantes que ~~j~rif:':aplicáveis ao
~ud~tado: os conh~cimentos e s.abe: fazer nesta área possibilita ao auditor ter C?n.SAi~~aadas exigências
legais e contratuais da orgarnzaçao e trabalhar nesse contexto. Os conhemmerttos e saber fazer
específicos da jurisdição ou das atividades e produtos do auditado deverão abrlW'g@r:\:
] legislação e regulamentação e respetivas agências reguladoras;
terminologia legal básica;
contratos e obrigações.
requisitos e princípios específicos de sistemas 4.e ge#ªô de uma dada disciplina e sua aplicação;
';'" ':K::··
exigências legais relevantes para disciplina e p~#ô setor, de forma a que o auditor esteja consciente dos
requisitos específicos da jurisdição e das obrlg~çêes, das atividades e dos produtos do auditado;
requisitos de partes interessadas relevant~~!Pt!t:::~;disciplina específica;
...::;:~:,':'\:~~;é~:"
fundamentos da disciplina e da apliç#çãQ,,4êOmétodos, técnicas, processos e práticas de negócio e técnicos
específicos da disciplina, que sejam:~~p.Pientes para permitir ao auditor examinar o sistema de gestão e
produzir constatações e conclusões da áuditoria adequadas;
.1/
conhecimentos específicos da dis.plplina relativos ao setor particular, à natureza das operações ou ao local
a ser auditado, que sejam s.J:iftcientespara o auditor avaliar as atividades, os processos e os produtos (bens
e serviços) do auditado; ::t.;:f::::t:
princípios da gestão 4Ór.i.~çõ;:·métodos e técnicas relevantes para a disciplina e para o setor, tais que o
auditor possa avaliar'~':çÓI{trolar os riscos associados ao programa de auditorias.
NOTA: Orientações e áiiWP.l;oj/;~clarecedores de conhecimentos e saber jazer. especificos de disciplinas e de setores para
o
aUditorrs são dados no Ai1iix :'6.jf
N, .'i',<~~?:
o
"%;;:::~'
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7.2.3.5 Conhecimentos e saber fazer específicos para auditar -;r~temas de gestão multidisciplinares
Os auditores que pretendam participar como membros d~''ê.q~ipas auditoras na auditoria a sistemas de gestão
multidisciplinares, deverão ter as competências nec.~_áti~~)para auditar, pelo menos uma das disciplinas e
uma compreensão das interações e sinergias entre os,4if~~ntes sistemas de gestão.
Os auditores coordenadores que conduzam audit~rlá~ta sistemas de gestão multidisciplinares, deverão
compreender os requisitos das normas de gestijpº~_ cada um dos sistemas e reconhecer os limites dos seus
conhecimentos e saber fazer, em cada uma 4í1sd!§2~plinas.
>'~" -<;:::'
.......... ,
7.2.4 Atingir competência como auditorf: "':,::,::<'
,. :t;.~:
Os conhecimentos e saber fazer como ,m:4W#ipodem ser adquiridos mediante uma combinação do seguinte:
"; -'\:~ ~
escolaridade/formação formai~<\f'eXpeiíência, que contribuam para o desenvolvimento dos conhecimentos
e saber fazer na disciplina e sM:>r4*:sistema de gestão que o auditor tenciona auditar;
':'~:""':.'" o;;;
programas de formação que cubiàm conhecimentos e saber fazer genéricos, para ser auditor;
experiência numa posição téCnica, de gestão ou profissional relevante que envolva fazer juízos de valor,
tomar decisões, resolver problemas e comunicar com gestores, profissionais, pares, clientes e outras
partes interessadas~.·,·,
"',</ ::r:
experiência de~i.'ii4~pdi:{adquirida sob a supervisão de um auditor na mesma disciplina.
7.2.5 AUditores::.c.;6;d~i!adores
::?XX
Um auditor MÓt4~hador deverá ter adquirido expenencia adicional em auditorias para desenvolver os
conhecimentos é"~aber fazer descritos em 7.2.3. Esta experiência adicional deverá ter sido adquirida ao
trabalhar sob direção e orientação de um outro auditor coordenador.
p. 401 de 55
i
p. 41 de 55
Anexo A
(informativo)
A.I Generalidades
Este Anexo fornece exemplos genéricos de conhecimentos e saber faz~w}~~pedficos de disciplinas para
auditores de sistemas de gestão, que se pretende possam servir como ºri~h1âções de apoio para a pessoa
responsável pela gestão do programa de auditorias na seleção e na av:ª!i~ªpaósauditores.
Também poderão ser desenvolvidos outros exemplos de conb~me~tos e saber fazer, específicos de
disciplinas para auditores de sistemas de gestão. Sugere-se que, ~hde'~ija possível, esses exemplos sigam a
mesma estrutura básica para assegurar a comparabilidade.
p. 43 de 55
1- terminologia do ambiente;
métricas e estatísticas ambientais;
ciência da medição e técnicas de monitorização;
interação de ecossistemas e biodiversidade;
meios ambientais (p. ex. ar, água, solo, fauna, flora);
::~r":-:·\h·....
técnicas de determinação do risco (p. ex. avaliação de asp~{Ós!impactes ambientais, incluindo métodos
para avaliar a significância);
avaliação do ciclo de vida;
avaliação do desempenho ambiental;
prevenção e controlo da poluição (p. ex. m~ijwres técnicas disponíveis para controlo da poluição ou da
eficiência energétiCa);,~,;?,;~,,~:'
práticas e processos de redução na fontt<,iiiiijjmização de resíduos, reutilização, reciclagern e tratamento;
>:';',j} .
utilização de substâncias perigosas;"" .
.•:i:~::t&.;>· "~.t:
contabilização e gestão de gases, cd:ijL~feito de estufa;
...•
::-.r 'v;w
gestão de recursos naturais (p:;~~. @~bustíveis fósseis, água, flora e fauna, solo);
.• , ~ ._:>:...~.~
gestão responsável}f~~m~dutos;
tecnologias renqy:*yêi~,~de baixo teor de carbono.
NOTA: Para informdiª~ 6âlfional ver as normas sobre gestão ambiental preparadas pelo ISOITC 207,
....
,,~1 '
A.4 ExemiU9s:isclarecedores de conhecimentos e saber fazer específicos na
disciplina dég~stão da qualidade para auditores
Os conhecimentos e saber fazer relacionados com a disciplina e com a aplicação de métodos, técnicas,
processos e práticas específicas da disciplina, deverão ser suficientes para permitir ao auditor examinar o
sistema de gestão e obter constatações e conclusões da auditoria adequadas.
Como exemplos apresentam-se os seguintes:
terminologia relacionada com qualidade, gestão, organização, processos e produtos, características,
conformidade, documentação, auditoria e processos de medição;
focalização no cliente, processos relacionados com o cliente, monitorização e medição da satisfação do
cliente, tratamento de reclamações, código de conduta, resolução de conflitos;
NP
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liderança - função da gestão de topo, gestão do sucesso sustentado de uma organização - a abordagem da
destão pela qualidade, a obtenção de benefícios financeiros e económicos através da gestão da qualidade,
,istem~s de gestão da qualidade e modelos de excelê~ci~; . .. N.,f'{t
IvolVlmento das pessoas, fatores humanos, competência, formação e consclenclal!zaçaç;,,)/
~bordagem sistémica à gestão (fundamento lógico dos sistemas de gestão da qp~tjª~de. focalização sobre
dlstemas de gestão da qualidade e outros sistemas de gestão, documentaç.~., ~f(M:sistemas de gestão da
..,.:"."
..•..
talidade), tipos e valor, projetos, planos da qualidade, gestão da configUf~9M~::
melhoria contínua, inovação e aprendizagem; .
abordagem à decisão baseada em factos, técnicas de apreci,!çãe:,;':pdfisco (identificação, análise e
avaliação do risco), avaliação da gestão da qualidade (auditoqK reVisão e autoavaliação), técnicas de
medição e de rnonitorização, requisitos para os processos de miidiç~º,e para os equipamentos de medida,
análise das causas na raiz, técnicas estatísticas; ..,.
avaliação do risqQfp~i;x. avaliação dos riscos resultantes de falhas na criação, manutenção e controlo de
registos adequados,J~ôs processo de negócio da organização);
o desempenho e a adequação dos processos de registo para criarem, para reterem e controlarem os
registos;
avaliação da adequação e do desempenho dos sistemas de registo (incluindo sistemas de negócio para
criar c controlar registos), a adequação das ferramentas tecnológicas utilizadas e as instalações e os
equipamentos estabelecidos;
avaliação dos diversos níveis de competência na gestão de registos requeridos transversalmente, numa
organização e a avaliação dessa competência;
NP
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gestão do risco de eventos disruptivos (Ml~çIP*,evitar, prevenir, proteger, mitigar, responder e recuperar
de um evento disruptivo); ~~ ....""'"
'::'';.:.;.:-:~~~:..
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avaliação dos diferentes tipos e níveis de competência para a segtifiW.ç~e saúde do trabalho requeridos
transversalmente numa organização e a avaliação dessas competên~i~~;::
métodos para promover a participação e o envolvimento dos cg!àÍJõtâdores;
métodos para promover o bem estar ou o conforto e a au~qfi.~spÕÍisabilização (em relação a fumo, drogas,
álcool, questões relacionadas com o peso, exercício, strelis;(lç)nportamento agressivo, etc.), tanto durante
as horas de trabalho como nas vidas privadas;
.:-c,-:.
desenvolvimento, utilização e avaliação de medidas ~imé.Jticas do desempenho proactivo e reativo;
?:-~:::v' o,:::::
princípios e práticas para identificar potenciai~.r:S~Wações de emergência e para o planeamento, a
prevenção, a resposta e a recuperação em situaçõé~):\~ emergência;
métodos para a investigação e a avaliação 4~'!~wi..dentes(incluindo acidentes e doenças relacionadas com
o trabalho );:<.·".l.'.'~ :::::;.~_:~
...,'.:.."·
'"-
p. 4~ de 55
Anexo B
(informativo) ;:;:::"
O desempenho de uma auditoria envolve uma interação de pe~~%.t.tcom o sistema de gestão a ser auditado e
a tecnologia utilizada para conduzir a auditoria. O QuadroBs] fQwece exemplos de métodos de auditoria que
podem ser utilizados, isoladamente ou em combinação, ten.&6lfuJvista a consecução dos objetivos propostos
para a auditoria. Se uma auditoria envolve uma equipa audih:~tâ com vários membros, poderão ser utilizados
simultaneamente tanto métodos presenciais (on-site) como remotos.
NOTA: informação adicional sobre visitas presenciais (on-s{f.f?)&~~J;';la secção B.6.
",;-;_, _"'$;'!ú
Quadro RI -- Mé(~~~ia~
_••...-::
.'
auditoria aplicáveis
.... :::::;;-
p. 49 de 55
A responsabilidade pela aplicação eficaz de métodos de auditoria para qualquer auditoria na fase de
planeamento, pertence à pessoa responsável pela gestão do programa de auditorias ou ao auditor
coordenador. O auditor coordenador tem esta responsabilidade pelo facto de con9J!Zir as atividades de
auditoria. :;".;:;;
A exequibilidade de atividades de auditoria remota pode depender do nível det:;9.#f\mfça entre o auditor e os
colaboradores do auditado.";·;:,
Ao nível do programa de auditorias, deverá ser assegurado que a utilizaçãoçlxwétodos de auditoria remotos
ou presenciais é adequada e equilibrada, tendo em vista assegurar a conseêü~~º'satisfatória dos objetivos do
programa de auditorias. :,:;.,
correta (o conteúdo está conforme com outrasJQnt~~~gSnfiáveis, tais como normas e regulamentos);
'''~).J:-,_''''
consistente (o documento é consistente em si ri,&.~W6e com documentos
.:;<»:.-
relacionados);
atual (os conteúdos estão atualizados); .O·r::-·
.'., ..~
os documentos em revisão cobrem o ânt.9itd:~,,~Kuditoria e fornecem informação suficiente para suportar
os objetivos da auditoria; ~~
i-*;b~~
...
a utilização de tecnologias de infonU~ª* e de comunicação, dependendo dos métodos de auditoria,
fomenta uma condução eficaz da a"!<!di~t1àténecessário cuidado especial com a segurança da informação,
devido aos regulamentos ap1ic~yeÍ~l~Jativos à proteção de dados (em particular para a informação que
esteja fora do âmbito da audit§rt~,mâs que também esteja contida no documento).
1:?, .-:!9:;,
NOTA: A revisão da documentação podiFã4fAíma indicação da eficácia do contrato de documentos dentro do sistema de gestão do
auditado.
B.3 Amostragem.,«
B.3.1 Generalidades .
Procede-se à am~á~im em auditoria, quando não for possível ou eficaz do ponto de vista de custos,
examinar toda.á)~t6ffuação disponível no decorrer da auditoria, p. ex. os registos são muito numerosos ou
estão geogra~Ç.ifrií~p.temuito dispersos para justificar proceder ao exame de cada item na população. A
amostragem de uma grande população em auditoria é o processo de selecionar menos de 100 % dos itens,
dentro da totalidade de dados disponíveis (população) para obter e avaliar a evidência relativa a algumas
características dessa população, tendo em vista formular uma conclusão quanto a essa população.
O objetivo da amostragem de auditoria é fornecer a informação, para que o auditor tenha confiança em que
os objetivos da auditoria podem ser atingidos.
O risco associado à amostragem é que as amostras poderão não ser significativas da população de onde são
selecionadas e, assim, a conclusão do auditor poderá ser tendenciosa e diferir da que se obteria se fosse
examinada toda a população. Poderá haver outros riscos, dependendo da variabilidade dentro da população a
ser examinada e do método escolhido.
NP
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I
p. 5~ de 55
p. 51 de 55
o plano de amostragem deverá ter em consideração se os resultados a examinar são suscetíveis de ser
baseados em atributos ou baseados em variáveis. Por exemplo, quando se avalia a conformidade do
preenchimento de formulários face ao estabelecido num procedimento, poder-se-à utilizar uma
abordagem baseada em atributos. Quando se avalia a ocorrência de incidentes n~:§é8Jarança alimentar ou
o número de falhas de segurança, afigura-se como mais adequada uma aborqag!'m:(ffii:Seadaem variáveis.
..:~t:
~l~·:·.t·:·::
Os elementos chave que irão afetar o plano de amostragens de auditoria sãg;:"'\:
.••.:~~;:_::>::
a dimensão da organização;
o número de auditores competentes;
a frequência de auditorias durante o ano;
a duração de cada uma das auditorias;
qualquer nível de confiança requerido externamente. .""
Quando se desenvolve um plano de amostragem estatísrl~~:;'B:P.íVe1de risco de amostragem que o auditor
está disposto a aceitar, tem de ser devidamente considerado. Isto é, frequentemente referido como o nível
de confiança aceitável. Por exemplo, um risco del~i,wstragem de 5 % corresponde a um nível de
confiança aceitável de 95 %. Um risco de amo~~ilg~~(!e 5 % significa, que o auditor está disposto a
aceitar o risco de que 5 em cada 100 (ou 1 em c~~It'$9) amostras examinadas não reflita os valores reais
que se obteriam se toda a população fosse examiná~~
Quando se utiliza amostragem estatística, 0~,:à4.4Üoresdeverão documentar de forma adequada o trabalho
realizado. Isto, deverá incluir uma de~~r,i~~,jà população que se pretendia amostrar, os critérios de
amostragem utilizados, os parâmetros~siâlj#ícos e os métodos que foram utilizados para a avaliação
(p. ex. qual é a amostra aceitável), os pWâ~tetros estatísticos e os métodos que foram utilizados, o número
de amostras avaliadas e os resultados óbtidos.
;~;;i~i~u
B.4 Preparação dos docqp1e!:tôs de trabalho
Quando está a preparar os docunigritg~ de trabalho, a equipa auditora deverá ter em consideração para cada
documento as questões que se seguem:
a) Que registo de auditoria si':~ai constituir quando se utiliza este documento de trabalho?
b) Que atividade de aWf1tricia está ligada a este documento de trabalho em particular?
c) Quem será o u1.;ili2;~slé'âestedocumento de trabalho?
d) Que informªçi&~:~~cessária
.~ .,~',
para preparar este documento de trabalho?
Para as aud~tºriâ§'):ombinadas, os documentos de trabalho deverão ser elaborados de forma a evitar
duplicação deaWúôades de auditoria ao:
agrupar requisitos semelhantes de diferentes critérios;
coordenar os conteúdos de listas de verificação e questionários relacionados.
Os documentos de trabalho deverão ser adequados à abordagem de todos os elementos do sistema de gestão
que estejam dentro do âmbito da auditoria e que poderão ser fornecidos em qualquer meio de suporte.
NP
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201~
p. S2 de 55
informação sobre os planos de amostragem utilizados pelo )~~4it~dÓ e sobre procedimentos para o
controlo dos processos de amostragem e de medição;':W''':,}"
relatórios de outras fontes, p. ex. retomo de informação qpª,clientes, inquéritos e medições externos,
outra informação relevante de partes externas e avaliações 4;rI~thecedores;
~/>.:.--i---,·::!·:
bases de dados informáticas e páginas da Internet; i('\:~
:~~~;.
, ..
simulação e modelagem.
!{':~l:;~i
B.6 Orientações para visitas aos locai~:4º4iuditado
. ~-. . .. ;j;:/
- confirmar com o ~@itãª9 que quaisquer equipamentos de proteção individual (EPI) requeridos estarão
disponíveis parª;l
,r
êq:4ipa
._)":-?::;,_
auditora, se aplicável;
- exceto para at1ôitQnás ad hoc não calendarizadas, assegurar que as pessoas a serem visitadas serão
informadas, quani8>aos objetivos e âmbito da auditoria;
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adaptar a dimensão da equipa auditora e o número de guias e observadores de acordo com o âmbito da
auditoria, de forma a evitar tanto quanto possível interferências com os processos operacionais;
não tocar ou manipular qualquer equipamento, exceto se explicitamente autorjtâgp, mesmo que tenha
competências ou esteja licenciado para o fazer; '*t F .::::::::~::;.. .
se ocorrer qualquer incidente durante a visita presencial (on-site), o auqitôt[tQordenador deverá rever a
situação com o auditado e, se necessário, com o cliente da auditoria if~À~g~r a um acordo quanto a
auditoria ser interrompida, recalendarizada ou continuada;'" .
~{j_·~t
se se recolhem imagens fotográficas ou de vídeo, solicitar anteçip~giyrlehte autorização à gestão e ter
em consideração questões de segurança e de confidencia1idadê~:~:0~ndo tirar fotografias a pessoas
isoladas sem o seu consentimento; Al, '%
Ti'i}
se se fizerem cópias de documentos de qualquer tipo, solic~t~fuHecipadamente autorização para tal e
ter em consideração questões de confídencialidade e de $.~gGitmça;
.&i~,.'"
ao tomar notas, evitar recolher informação pessoal)'exew;o se requerido pelos objetívos ou pelos
critérios da auditoria.
4;(,
os resultados 4'fieriHi~vistadeverão ser resumidos e revistos com a pessoa entrevistada;
~;::x::::· .:~:.:::
deverá ser ,~gi:'ªJ~érda a participação e a cooperação das pessoas entrevistadas.
~:{t~;::/
..·-
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dimensão da amostra;
categorização (se aplicável) das constatações da auditoria.
.::;:}~:::~:
..
descrição de ou referência a critérios da auditoria;
declaração de não conformidade;
evidências de auditoria;
constatações da auditoria relacionadas, se aplicável.
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I) A publicar.
2) Em preparação.