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Amor Roubado

O documento aborda a parábola do Filho Pródigo e do Filho Mais Velho, destacando a importância do amor e da misericórdia do Pai. O objetivo é motivar os jovens a reconhecerem suas próprias jornadas e a retornarem à Casa do Pai, independentemente de suas escolhas. A reflexão enfatiza a necessidade de amor verdadeiro e a luta contra as influências negativas que podem levar à destruição pessoal.

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Amor Roubado

O documento aborda a parábola do Filho Pródigo e do Filho Mais Velho, destacando a importância do amor e da misericórdia do Pai. O objetivo é motivar os jovens a reconhecerem suas próprias jornadas e a retornarem à Casa do Pai, independentemente de suas escolhas. A reflexão enfatiza a necessidade de amor verdadeiro e a luta contra as influências negativas que podem levar à destruição pessoal.

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AMOR ROUBADO

Perfil dos Pregadores: Se faz necessário dois pregadores. É importante que um tenho
o testemunho pessoal com características do Filho Pródigo e o outro o do Filho mais
velho da Parábola
Objetivo:

• Apresentar a figura do filho pródigo e do filho mais velho, bem como o do Pai
Misericordioso;
• Motivar os jovens a retornarem à Casa do Pai, após assumirem sua condição,
seja de filho pródigo, seja de filho mais velho.
Citações: Sab 2, 25 | Lc 15,11-24 | Rm 3, 2 | Jo 8, 34 | Gn 3, 16 |Sl 57 | Rm 5, 12 | Ef
2, 1-5 | Rm 5, 19 | 1Tm 2, 5 | Is 53 | Lc 23, 39-43
Resposta do Jovem: Eu quero permanecer na Casa do Pai.
1. Introdução
Dinâmica musical: Cantar uma música simples que todos conheçam e depois
pedir que cada um cante desafinado o mais que puder, grite, faça o que quiser para
desafinar...um por cima do outro... Cante o mais desafinado...
Esta música é tão bonita, não é? Mas o que aconteceu? Alguém desafinou!
Vocês conseguiram entender a letra da música? A letra e melodia são lindas, mas
ninguém podia mais apreciá-la! A beleza ficou encoberta em meio a tanto desafino e
desarmonia!
O que agora vamos dizer tem um sabor um pouco amargo e confronta as coisas
bonitas que estávamos meditando. Da mesma forma que este canto desafinado pode
destruir a música bonita, assim também uma voz enganadora e maligna, de alguém que
quer matar o amor tentou estragar este maravilhoso som do Amor de Deus por nós: “Foi
por inveja do diabo que a morte entrou no mundo: experimentaram-na aqueles que lhe
pertencem.” (Sab 2, 24).
Era uma música maravilhosa, mas o inimigo de Deus arrastou todo mundo
para desafinar e tudo se tornou incompreensível!
Nós vamos entrar nesta questão agora, porque temos que saber que existe
também o mal que quer sujar e destruir toda obra de Deus. Sendo que Ele não pode
atingir a Deus para destruí-lo, ele procura destruir a nós que somos sua ‘Imagem e
Semelhança’, pois ele sabe que atingindo os filhos, atingirá o próprio Pai!
Todo homem, em seu íntimo, traz e si o desejo de ser profundamente amado,
descoberto, valorizada, cuidado, isto é o que faz com que sejamos tão abertos a
diversas experiências. Principalmente nós, jovens, estamos na ânsia de encontrar
aquilo que sentimos que falta dentro de nós! Temos interiormente uma disposição
incrível para se lançar no novo, para fazer novas experiências, talvez seja isso que lhe
trouxe neste retiro: o desejo de fazer mais uma experiência radical! Quantas vezes
dissemos: "eu quero algo novo', 'eu quero preencher o meu coração', e nem
percebemos que esta ânsia pelo novo é, no fundo, um desejo de ser amado!
É justamente aqui que está a esperteza daquele que quer nos destruir: satanás,
ele é o pai da mentira, quer ser o “amado', ele mascara-se como sendo Deus e te engana
com falsos amores, para roubar do nosso coração o verdadeiro amor. E sem perceber
e querer, nós damos um abraço na própria morte, apertamos ao coração a própria
destruição, gastamos todas as nossas jovens energias afetivas em um abraço que
destrói, porque não encontramos quem verdadeiramente queremos amar.
E à medida que nos distanciamos do amor e da proteção de Deus, ficando
desorientados, perdemos o sentido da nossa própria vida e ferimos nossa identidade.
Surge então em nós o vazio, a angústia, solidão, confusão interior. É assim que,
infelizmente, acabamos por abraçar tantos ‘falsos amores’, como as drogas, as bebidas,
as desordens sexuais, o sucesso, as vaidades etc.
Um exemplo bem claro que mostra o plano do demônio de forma mais
desmascarada é a quantidade cada vez maior de adolescentes e jovens que, mesmo
tendo boas condições de vida, família, casa, estudo, tiram a própria vida: apesar de
terem exteriormente terem ‘tudo’, em seu interior estão perdidos, abandonados,
oprimidos, ou seja, não se sentem verdadeiramente amados!
Como já vimos, a morte é o símbolo do diabo. O livro da Sabedoria, na Bíblia diz:
“Deus criou o homem para a incorruptibilidade e o fez imagem de sua própria natureza;
foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo; experimentam-na aqueles que lhe
pertencem.” (Sab 2, 23-24).
Observem quanto é traidor o Mal. Ele existe mesmo, e seu principal desejo é
destruir a vida, sobretudo a vida inocente. Pensem nas guerras, na corrupção política,
na disputa por dinheiro entre classes, assassinatos, violência contra mulheres, crianças,
abusos etc. Será que isto faz parte do plano amoroso de Deus por nós?
Não! Reconhecemos nisso a obra do diabo que conseguiu chegar até a semente
da vida. Onde existe o mal, a morte reina, oprime, escraviza: mortes estúpidas,
prematuras e trágicas de pessoas criadas para o amor. De fato, a morte entrou no
mundo por causa do diabo, desde o começo do mundo. Pensem, por exemplo, que
motivo tem um jovem para se drogar? Drogar-se significa estragar a própria vida e a
vida dos próprios familiares, ou seja, é entregar-se nos braços daquele que quer te
destruir.
Todos os pensamentos negativos, até as tentativas de suicídio são rasteiras que
o diabo prega. Quando a vida perde sentido, quando não se tem mais desejo de viver,
é indício que o mal está tendo controle sobre nós e quanto antes precisa jogá-lo para
fora. Você sabia que quando São Francisco de Assis se encontrava com alguém
escravizado pelo demônio, ele mandava chamar o frei Junípero, um jovem muito
humilde e alegre, e quando o simples frei chegava, o diabo saía da pessoa, por não
suportar tamanha alegria. O nosso maior desejo é que você, jovem, escolha a vida, que
você se sinta vivo, profundamente alegre, cheio de felicidade, até explodir de alegria,
porque isso é de Deus.
2. O Filho Pródigo: um percurso de volta ao amor
Parábola do Filho Pródigo (cf. Lc 15,11-24). Ler o trecho bem alto, com emoção
e dinamismo, de forma que a história entre no coração. Pode-se pedir o auxílio de um
fundo musical. Depois retomar as frases em destaque.
2.1. “Pai, dá-me a parte da herança que me cabe” (v.12).
Aqui emerge todo o nosso desejo de autonomia, independência, o nosso instinto
de liberdade. O que tem a ver isso com o nosso relacionamento com Deus?
O que faria o meu pai se eu, o mais novo dos filhos, pedisse metade dos seus
bens para ir embora. A resposta não seria boa... talvez eu apanhasse, no máximo
poderia sair de casa, mas de mãos vazias e com a maldição de meus pais.
Olhe como Deus é um pai diferente: “Ele repartiu entre eles os seus bens”. Olhe
como Deus o leva a sério, não o obriga, quer a sua total liberdade.
Ele fala: filho eu acredito em você, eu aposto em você, você pode escolher. O
amor é filho da liberdade. Ele torce para nós, mas nós somos livres de fazer bobagens,
de ir embora, de afastar-nos. Aquilo que um pai terreno nunca faria, Deus faz conosco!
2.2. “o filho mais jovem partiu” (v.13).
Começa a aventura da vida. Este filho se lança, longe de seu pai, ele se sente
livre, acha de ter alcançado a total autonomia e partiu para uma terra distante. Ele deve
ter pensado: ‘Até que enfim sou livre, agora posso me divertir, posso gastar quanto
quero à vontade, posso fazer tudo sozinho'.
Pode ser que no começo o filho que se afasta até viva uma emocionante
sensação: ser homem é poder gastar, brincar com o sexo, a droga, as bebidas, encher
a cara, comer sem trabalhar, viver numa boa, etc., e mesmo fazendo tudo errado, por
um momento inicial, ele tem a sensação de ser o dono do mundo.
... E o Pai? Permanece em silêncio, não faz uma ligação, não chama a polícia:
ele espera, ele permite, ele nos deixa livres de uma forma que é até difícil acreditar.
Mas, a certo ponto, o dinheiro de seu pai acaba, os amigos viram as costas, e este
jovem, nós, nos encontramos a sós. Então começa uma nova experiência: a fome!
2.3. “Sobreveio àquela região, uma grande fome” (v.14).
Neste meu mundo fantástico que eu me criei, aparece uma coisa esquisita que
eu não havia previsto: a fome; que nem o dinheiro, sexo, bebida, jogos, podem saciar.
Talvez seja esse o sentimento você tenha neste momento, como um vazio, uma
angústia, que não me deixa sossegado.
O filho começa, então, a sentir saudades do amor que não conseguiu encontrar.
Nós precisamos de amor como do oxigênio, precisamos de alguém que nos ame e que
possamos amar de verdade. Ele ficou na lama, caiu no buraco e não teve ninguém que
o levantasse, se rebaixando até comer a comida dos porcos.
No começo, eu fico rebelde como uma fera encurralada e ferida, mas depois, a
vida me dobra e eu consigo refletir: é verdade, eu estou morrendo de fome. Eu tenho
fome de uma vida melhor, eu tenho fome de amor, eu tenho nojo de mim.
2.4. “caindo em si” (v.17).
A insatisfação, a fome de algo bonito e verdadeiro impulsiona o jovem a
refletir: 'será que estou mesmo vivendo numa boa como pensava e sonhava’?
Este é o momento da coragem. A coragem de 'cair em si mesmo', entrar
dentro de seu próprio coração e de se perguntar: 'eu estou feliz? E reconhecer em que
área de sua vida você tem morrido de fome. Se não tivermos esta coragem, vamos
comer comida dos porcos a vida inteira.
2.5. “Vou-me embora” (v.18).
É aqui que se vê o homem verdadeiro, o jovem verdadeiro. O jovem que tem a
coragem de sair da lama. "Levantando-se", ele estava no nível dos porcos, mas ele quis
recomeçar a caminhada para voltar.
Temos, portanto, à nossa frente: um jovem cansado, sujo, faminto, traído pelos
amigos (acaba o dinheiro, acaba a amizade), um jovem que sabe ter errado, mas que
decide voltar.
2.6. “Seu pai viu-o..., correu e lançou-se lhe ao pescoço” (v.20).
Imaginemos que tipo de sentimento possa experimentar este jovem andando
lentamente no caminho de volta. Ele pensa: 'Eu quis sair, meu pai vai me punir,
eu mereço, espero que pelo menos me trate como um servo, um escravo'. É
exatamente aquilo que pensamos de Deus: olhamos para Ele como um juiz severo.
Sabemos que merecemos apanhar, mas a vontade de voltar é grande. E o que
acontece? A maior descoberta de toda a nossa vida: o próprio Pai vê como você está
chegando, desce e corre ao seu encontro.
Imaginemos este pai que corre, movido de compaixão. O filho deve ter ficado de
boca aberta. Seu pai está chegando, nem uma palavra de xingamento. E o Pai, lançou-
se sobre o pescoço do filho e o beijou.
O Pai consegue ver o filho ainda quando ele estava longe, porque desde quando
o filho partiu o pai ficou na varando o esperando. Ele sabia que um dia o filho retornaria
e por isso ele o aguardava. É assim Deus conosco jovem, você pode pensar que Deus
está longe, que está indiferente ao que você tem vivido, quando na verdade Ele está te
esperando! Para que recebamos este amor é necessário que nos reconheçamos
necessitados, pois tínhamos tudo e trocamos, pois achávamos não precisar!
(Inserir aqui o próprio testemunho com o amor de Deus. Esta pessoa que dá a palestra
deve ter o testemunho que se encaixa no filho pródigo).
3. O filho maior: também não conhecia o amor
Agora entre em cena o outro pregador, antes dele ler a continuação da parábola
ele introduz: Mas a parábola não acaba no a volta do filho pródigo. Eis aqui o outro
protagonista desta misteriosa parábola que tantos laços têm com a nossa vida. Jesus
conta esta história e insiste muito falando deste 'jovem bom', até 'bom demais, para
poder entrar no banquete?!
(Ler o restante da parábola: Lc 15, 25-32).
O filho maior parece mesmo um cara legal, um tipo bom, sossegado, que fica em
casa enquanto o outro filho se perde no mundão. Olhando-o de fora parece mesmo
aquele filho que todos os pais queriam ter: casa, trabalho, igreja! Parece mesmo que
este filho tenha todos os motivos para se sentir certinho, pois nunca havia desobedecido
ao pai.
Parece que ele respeita o amor do Pai, respeita a lei e é um bom trabalhador,
mas diante da alegria do pai ele se volta para seu irmão e se entristece, se fecha, fica
revoltado. A volta repentina do irmão desencadeia no seu coração tudo o que estava
escondido: ele se revela mesmo: "ficou com muita raiva e não queria entrar" (v.28).
É uma mistura de sentimentos esquisitos que toma conta de seu coração: ciúme,
inveja, julgamento, mágoa, amargura, desnorteamento. Ele não entende mais nada:
este bom jovem, bom até demais, acha que o pai somente tem que amar quem merece...
e o seu irmão já se perdeu, ele não presta, não merece mais nada. Que pai é este, que
faz festa, pede comida, danças...?
Pensando bem: ele também deveria estar feliz, porque, pelo menos, seu irmão
voltou vivo. Fazia um tempão que tinha desaparecido. O filho maior, porém, não quer
nem o cumprimentar, nem o ver, para ele continua "morto". É tomado, aliás, por uma
raiva profunda!
O Pai queria tanto que todo mundo tivesse a sua alegria. Está feliz e queria que
também o filho maior entendesse: se ele tivesse amor verdadeiro entenderia, mas ele
está bem longe do amor do Pai, se fecha, se perde atrás de um cordeirinho, e não
percebe que ele também é dono do rebanho todo.
Quem será o melhor destes dois filhos? O primeiro procura a misericórdia do Pai
porque não aguenta mais e o segundo não a quer porque não precisa. Ele tem um tumor
por fora e procura ser curado enquanto o segundo tem um tumor por dentro,
escondido..., olha o irmão de cima para baixo, com desprezo e vê até o mal que o outro
provavelmente não fez. Não reconhece mais seu irmão e repudia também seu pai: se
fecha no seu egoísmo e fica só, sempre mais só!
Não se sabe mesmo quem seja mais 'filho pródigo' entre os dois! Esta é a
tragédia de quem se acha santo, mas nunca sentiu o abraço do Pai, nunca se sentiu
amado gratuitamente. Tudo para ele é um comércio, uma troca: eu mereço, você tem
que me dar. Este é o risco de quem sempre ficou dentro da igreja, ou melhor, de quem
se sentiu sempre certinho: nunca roubou, nunca matou, nunca fez ‘nada de errado'.
Talvez você não se encaixe no personagem do filho prodigo, mas se encaixe
aqui, talvez agora com estas palavras você está sentindo todo egoísmo, ciúmes,
inveja que você tem cultivado em seu coração, este câncer está te sufocando, e o pior
está te distanciando do amor!
Converter-se significa descobrir o rosto de ternura do Pai que somente quer nos
abraçar. É entender que Deus é O Pai, Deus não é um Pai que te ama...., mas ele é O
Pai que te ‘ama’ e que te dá tudo o que tem! Ele quer festejar a sua volta, quer festejar
com você também, que está com Ele a vida toda, você não precisa sentir que Deus está
dando mais para seu irmão do que para você, pois tudo o que Ele tem é seu, não faz
diferença se vai destruir ou acabar com tudo o que ele tem, pois seu amor é inesgotável!
No retorno do filho pródigo o pai dá uma festa, e diz para o filho mais velho:
‘alegremos e festejemos juntos!'. E o pai mata um novilho gordo para festejar, o que
naquele tempo representava a riqueza da família. Assim, quando o pai mata o novilho,
mata maior riqueza que tinha, ou seja, ele vai além do que esperamos, ele dá tudo de
Si. Ele dá tudo, é capaz e dar seu filho único por amor a nós!
Neste momento podemos entender o que significa para nós a vinda de Jesus na
terra e Sua morte. Ao contar esta parábola Jesus está revelando o Amor de Deus e
explicando a sua vinda em nosso meio: Deus nada poupa por nós, Ele apenas nos quer
de volta, nos quer contagiar com Seu amor, por isso nos dá Jesus, aquele que nos
revela a grandeza do amor do Pai! Através de Sua morte Jesus experimenta a fraqueza
humana, Ele assume o peso que trazemos sobre nós, a condição de escravos e
perdidos, revelando que Deus não é um ser supremo e distante do homem, mas um pai
que tem saudade de nós, que sofre a nossa ausência.
Talvez jovem agora você olhando para sua vida você esteja pensando que tudo
está perdido e que você nunca sairá desta condição. Por isso, neste momento
apenas queria receber este abraço amoroso de Deus! Queira receber de Jesus a
libertação de toda a sua vida de pecado, queira ser livre! É este o momento da graça
para você. Na minha vida eu também provei deste amor misericordioso e por isso hoje
estou aqui para te convidar a se aventurar no amor de Deus, tenha coragem de agora
reconhecer que você precisa deste amor, que você precisa encontrar novamente o
sentido para sua vida!
(Inserir aqui o próprio testemunho, de forma breve. A pessoa deve ter o testemunho
que se encaixa no filho maior).
Obs.: É bom ficar atento quando se faz testemunho por último para que não
dividir novamente a palestra, para isso não acontecer não é bom que se utilize fazes
como: ‘agora eu vou dar testemunho para vocês...' ou ainda ‘agora eu vou contar a
minha história, ‘quando meu pai conheceu minha mãe...'. Não é bom que se faça isso,
mas o pregador pode dar uma sequência usando frases desse tipo: 'na minha vida
também não foi diferente, eu como o filho maior também....', ou ainda: ‘mas isso que
aconteceu com o filho maior também aconteceu comigo...' e assim por diante. E por fim
o pregador deve terminar convidando o jovem a fazer a experiência da libertação do
pecado hoje!
4. Sugestões de músicas
- Abraço de Pai (Adriana)
- Vou voltar (Davidson Silva)
- Eu te levantarei (Frei Gilson)
- Pai eu voltei (Ministério Aliança de Misericórdia)
- Novas vestes (Comunidade Colo de Deus)
MOMENTO DE ORAÇÃO: FILME DA VIDA
Este momento de oração tem como objetivo levar o jovem à experiência do filho
pródigo e (ou) do filho mais velho: ser acolhido nos braços do Pai e convidado por Ele
a entrar na sua casa, a fim de que cada um experimente o amor dEle. Também acontece
um momento de cura paterna.
Os jovens ficarão sentados e serão convidados a fecharem os olhos. Daí, com
os olhos fechados, são conduzidos a imaginar que estão numa sala escura, sentados
em uma cadeira bem confortável e com uma tela grande a sua frente (como um cinema).
Motivação: “E agora, perceba que começa a passar um filme e o primeiro personagem
a aparecer é o seu pai, ou alguém que representa seu pai. A imagem que aparece te
faz ver que assistirá o filme da sua vida com seu pai. E, então, algumas cenas da sua
história com seu pai começam a passar nessa tela. Algumas cenas são lembranças
felizes, ele te pegando no colo, brincando com você, te buscando na escola, elogiando
suas atitudes, corrigindo com amor etc. Outras cenas são momentos difíceis, que você
preferiria esquecer, como o dia que ele gritou com você, te bateu, o dia que o encontrou
bêbado, que as palavras dele te feriram etc. Nesse momento aparece mais um
personagem: Deus Pai. E você pode ver que Ele sempre esteve contigo em cada
situação desse relacionamento. Amorosamente Ele se alegrava com você e te acolhia
nos momentos difíceis. Você não havia percebido, mas Ele estava lá.
Alguns de vocês, nesse filme da vida, percebem agora que muitas vezes buscou
ser amado em lugares e situações que não podiam te dar amor. Em muitas situações
buscou esse amor em lugares errados por causa de feridas no relacionamento com seu
pai e, em outras, pelas seduções do mundo. Não sabendo que já era amado por Deus
Pai, foi aí que, como o filho mais novo, deixou a casa do Pai e foi viver o que o mundo
te oferece: egoísmo, vaidades, drogas, sexualidade desregrada, apegos, bebidas etc.
Outros não saíram da casa do Pai como filhos mais velho, e assim como ele, estavam
na igreja, eram obedientes aos pais, buscaram dar bons exemplos, mas muitas vezes,
por uma troca, sem uma experiência profunda com o amor de Deus. Tudo o que queriam
era ser reconhecidos e se comparavam àqueles que estavam, na sua visão, “perdidos”
da casa do Pai. Isso pode ter ocorrido por um relacionamento de cobrança por parte do
pai da Terra ou até mesmo por falta de uma conversão mais profunda.
Como você se encontra agora? Qual o filho é você aí no filme da sua vida? Caso
você seja o filho mais novo, perceba que no seu filme, desaparece o pai da terra e O
Pai do céu está te esperando de braços abertos para te acolher, perdoar e amar. Corra
ao encontro dEle e perceba que Ele também corre ao teu encontro e te cobre de beijos.
Ele está te dando uma nova túnica, colocando sandálias nos seus pés, anel no dedo e
fazendo uma grande festa, pois te ama muito. Nesse abraço Ele também te ajuda a
perdoar e dar o perdão ao seu pai da terra. Ele te ama tanto que você se sente
totalmente envolvido em amor.
Caso você seja o filho mais velho, perceba que Deu Pai agora te convida a entrar
na casa dEle para te envolver de amor. Tenha a coragem de aceitar esse amor que vai
além das coisas, imagens, ações que você possa ter. Ele te ama pelo que você é e está
feliz com você. Não fique do lado de fora da casa. Deixa-O te envolver no seu abraço
de amor. Ele também te ajuda a perdoar e dar o perdão ao seu pai da terra”.
Nesse momento, o condutor pode pedir para os jovens ficarem em pé e
abraçarem o próprio corpo e irem assumindo que são amados por Deus e que aceitam
esse amor incondicional. O ministério de música deve ajudar com um refrão de uma
música que fala do amor de Deus por cada um.
No final fazer um breve momento de agradecimento por tanto amor que Deus
Pai tem por cada um.

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