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Aula 4 - Agregados

O documento aborda a definição e a importância dos agregados na pavimentação, destacando que eles representam 93% a 97% do peso das misturas asfálticas. Classifica os agregados em naturais, artificiais e reciclados, além de discutir suas propriedades e a necessidade de ensaios para garantir seu desempenho. Também detalha a análise granulométrica e a resistência dos agregados à abrasão e ao choque.

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Aula 4 - Agregados

O documento aborda a definição e a importância dos agregados na pavimentação, destacando que eles representam 93% a 97% do peso das misturas asfálticas. Classifica os agregados em naturais, artificiais e reciclados, além de discutir suas propriedades e a necessidade de ensaios para garantir seu desempenho. Também detalha a análise granulométrica e a resistência dos agregados à abrasão e ao choque.

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Universidade Federal de Lavras - UFLA

Departamento de Engenharia

GNE 294 – Estradas II

• Prof. Paulo Roberto Borges


• Departamento de Engenharia – DEG
• E-mail: [email protected]

1
Agregados para pavimentação
Agregado: conceito

 De acordo com a norma ABNT NBR 9935/2005, que determina a terminologia dos
agregados, o termo agregado é definido como:

material sem forma ou volume definidos, geralmente inerte, de dimensões e


propriedades adequadas para produção de argamassas e de concreto.

Agregados para pavimentação

2
Agregados para pavimentação
Agregado: importância na pavimentação

 Todos os revestimentos asfálticos constituem-se de associações de ligantes asfálticos,


de agregados e, em alguns casos, de produtos complementares.

 Essas associações, quando preparadas e aplicadas apropriadamente, devem originar


estruturas duráveis em sua vida de serviço.

 Para que isso ocorra, deve-se conhecer e selecionar as propriedades que os agregados
devem conter a fim de que o engenheiro possa fazer uma escolha apropriada.

Agregados em misturas asfálticas


3
Agregados para pavimentação
Agregado: importância na pavimentação
A proporção de agregados em misturas asfálticas é de aproximadamente 93% a 97% em peso.

100
90
Percentual Influência (%)

80
70
60 Agregado
50 Ligante
40
30
20
10
0
1
ATR 2
Fadiga 3 Térmico
Trinc.

Influência do agregado e do ligante no desempenho de uma mistura asfáltica. Fonte: FHWA


(2002).

ATR: Afundamento por Trilhas de Trincamento por Fadiga Trincamento Térmico 4


Roda
Agregados para pavimentação
Agregados para pavimentação: matéria prima

Os materiais pétreos usados em pavimentação, conhecidos genericamente como


agregados, podem ser naturais, artificiais ou reciclados, encontrados diretamente na
natureza ou submetidos a algum tipo de processo para sua adequação.

5
Agregados para pavimentação
Agregados para pavimentação: matéria prima

Mina de areia a céu aberto


(areal)

Jazida de rocha para agregado


(pedreira)
6
Agregados para pavimentação
Agregados para pavimentação: classificação

Areia de mina Areia de brita Pedra britada Brita de escória 7


(natural) (natural) (natural) (artificial)
Agregados para pavimentação

Classificação quanto à natureza

Agregado Natural

 Inclui todas as fontes de ocorrência natural e são obtidos por processos convencionais
de desmonte, escavação e dragagem em depósitos continentais, marinhos, estuários e
rios.

 Podem ser empregados em pavimentação na forma e tamanho como se encontram na


natureza, ou podem ainda passar por processamentos como a britagem.

Areia de mina Pedra britada Areia de brita 8


Agregados para pavimentação

Classificação quanto à natureza

Agregado artificial

 São resíduos de processos industriais, tais como a escória de alto-forno e de aciaria


(subprodutos da indústria do aço).

 No caso dos agregados de escórias, elas podem apresentar problemas de


expansibilidade e heterogeneidade, requerendo tratamento adequado para utilização,
porém podem apresentar alta resistência por atrito.

Areia de escória Brita de escória 9


Agregados para pavimentação

Classificação quanto à natureza


Agregado Reciclado

 Corresponde aos agregados provenientes da reciclagem de materiais diversos


(revestimentos asfálticos, resíduos da construção civil);

 Interesse crescente devido a restrições ambientais na exploração de agregados


naturais e pelo desenvolvimento de técnicas de reciclagem que possibilitam a produção
de materiais reciclados dentro de determinadas especificações existentes para
utilização.

Brita reciclada Areia reciclada 10


Agregados para pavimentação
Classificação quanto ao tamanho

11
Agregados para pavimentação

Classificação quanto ao tamanho

Agregado miúdo

É o material com dimensões maiores que 0,075mm e menores que 2,0mm, ou seja, é o
material que é retido na peneira de no 200, mas que passa na de abertura no 10.

12
Agregados para pavimentação
Classificação quanto ao tamanho

Agregado graúdo

É o material com dimensões maiores do que 2,0mm, ou seja, retido na peneira


no 10.

13
Agregados para pavimentação
Classificação quanto ao tamanho

Agregado graúdo: classificação comercial de britas

14
Agregados para pavimentação
Classificação quanto ao tamanho

Material de enchimento (fíler)

É o material onde pelo menos 65% das partículas são menores que 0,075mm
(correspondente à peneira de no 200) e que apresenta 100% passando na
peneira de no 40 (0,42mm).

15
Agregados para pavimentação
Classificação quanto à graduação ou distribuição de tamanhos
dos grãos

 A distribuição granulométrica dos agregados é


determinada usualmente por meio de uma análise
por peneiramento.

 Nessa análise, uma amostra seca de agregado


é fracionada através de uma série de peneiras
com aberturas de malha progressivamente
menores.

 Uma vez que a massa da fração de partículas


retida em cada peneira é determinada e
comparada com a massa total da amostra, a
distribuição é expressa como porcentagem em
massa em cada tamanho de malha de peneira.
16
Agregados para pavimentação
Classificação quanto à graduação ou distribuição de tamanhos
dos grãos

17
Agregados para pavimentação
Classificação quanto à graduação ou distribuição de tamanhos
dos grãos

Agregado de graduação densa ou bem-graduado:

É aquele que apresenta distribuição granulométrica contínua, próxima à de


densidade máxima.

18
Agregados para pavimentação
Classificação quanto à graduação ou distribuição de tamanhos
dos grãos

Agregado de graduação aberta

É aquele que apresenta distribuição granulométrica contínua, mas com


insuficiência de material fino (menor que 0,075mm) para preencher os vazios
entre as partículas maiores, resultando em maior volume de vazios. Nas frações
de menor tamanho, a curva granulométrica é abatida e próxima de zero.

19
Agregados para pavimentação
Classificação quanto à graduação ou distribuição de tamanhos
dos grãos

Agregado de graduação uniforme

É aquele que apresenta a maioria de suas partículas com tamanhos em uma


faixa bastante estreita. A curva granulométrica é bastante íngreme.

20
Agregados para pavimentação
Classificação quanto à graduação ou distribuição de tamanhos
dos grãos

Agregado com graduação com degrau ou descontínua


É aquele que apresenta pequena porcentagem de agregados com tamanhos
intermediários, formando um patamar na curva granulométrica correspondente
às frações intermediárias. São agregados que devem ser adequadamente
trabalhados quando em misturas asfálticas, pois são muito sensíveis à
segregação.

21
Agregados para pavimentação

Graduação de agregados para pavimentação

Carência de Carência de partículas Não há carência de


partículas finas intermediárias partículas

22
Agregados para pavimentação

Ensaios em agregados para pavimentação

 O agregado escolhido para uma determinada utilização em pavimentação deve


apresentar propriedades de modo a suportar tensões impostas na superfície do
pavimento e também em seu interior.

 O desempenho das partículas de agregado é dependente do seu material de


origem, da maneira como são produzidas (natural ou artificialmente) e das
condições sob as quais vão atuar.

 A escolha é feita em laboratório, onde uma série de ensaios é utilizada para a


predição do seu comportamento posterior quando em serviço.

23
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Amostragem de agregados (DNER PRO 120/97 )

 Amostras de agregados são normalmente tomadas em pilhas de estocagem, correias


transportadoras, silos quentes ou, às vezes, de caminhões carregados.

 Uma amostra representativa é formada pela combinação de um número de amostras


aleatórias obtidas.

Silos de estocagem de agregados Pilhas de estocagem de agregados para


para misturas asfálticas misturas asfálticas
24
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Redução de amostra de campo de agregados para ensaios de


laboratório (DNER PRO 199/96)
 Depois de tomadas as quantidades requeridas e levadas ao laboratório, cada amostra
deve ser reduzida para o tamanho apropriado aos ensaios específicos, podendo-se usar
para isso um separador (repartidor mecânico) ou proceder a um quarteamento.

Esboço do separador de amostras de agregado Separador de amostras de agregado 25


Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Redução de amostra de campo de agregados para ensaios de


laboratório (DNER PRO 199/96)

1 2

3 4

Redução de amostras de agregado por quarteamento 26


Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Análise granulométrica (DNER-ME 083/98)

27
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Análise granulométrica (DNER-ME 083/98)

Exemplo de frações típicas de agregados em misturas asfálticas


28
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Absorção (DNER-ME 081/98)


 A porosidade de um agregado é normalmente indicada pela quantidade de água que ele
absorve quando imerso.

 Um agregado poroso irá também absorver ligante asfáltico, consumindo parte do ligante
necessário para dar coesão a uma mistura asfáltica. Para compensar esse fato, deve-se
incorporar à mistura asfáltica uma quantidade adicional de ligante.

 A absorção é a relação entre a massa de água absorvida pelo agregado graúdo após 24
horas de imersão à temperatura ambiente e a massa inicial de material seco.

Massa de sólidos (Ms)

Absorção=(Mw/Ms)x100%

Massa de água absorvida


(Mw)

29
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Análise granulométrica (DNER-ME 083/98)

 A massa específica real (Gsa), em g/cm3, é determinada através da relação entre a


massa seca e o volume real.

 O volume real é constituído pelo volume dos sólidos, desconsiderando o volume de


quaisquer poros na superfície.

Gsa=(Ms/Vs)

Ms: massa de sólidos

Vs: volume de sólidos

Vol. sólidos = volume da partícula sólida do agregado


(área interna ao tracejado).
30
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Análise granulométrica (DNER-ME 083/98)

 A massa específica aparente (Gsb), em g/cm3, é determinada quando se considera o


material como um todo (forma aparente), sem descontar os vazios.

 É determinada dividindo-se a massa seca pelo volume aparente do agregado, que


inclui o volume de agregado sólido mais o volume dos poros superficiais contendo água.

Gsb=(Ms/V)

Ms: massa de sólidos

V: volume aparente

Vol. aparente = volume do sólido + volume do poro permeável à


água (área interna ao tracejado).
31
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Absorção e densidade de agregado graúdo

32
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Absorção e densidade de agregado graúdo

Imersão da amostra em água

Amostra de ensaio

Pesagem da amostra saturada em


balança hidrostática
Balança hidrostática 33
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Absorção e densidade de agregado graúdo

Secagem da superfície da amostra para obtenção da massa saturada superfície seca

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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Massa específica real de agregado miúdo (DNER-ME 084/95)

Massa A: picnômetro vazio Massa B: picnômetro+ agregado

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Conjunto em banho-maria a 25oC Massa C: picnômetro+ agregado+água a 25oC
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Resistência à abrasão (NORMA DNIT 451/2024 – ME)
 Durante o processo de manuseio e execução de revestimentos asfálticos, os agregados
estão sujeitos a quebras e à abrasão.

 A abrasão ocorre também durante a ação do tráfego: agregados localizados próximos ou


na superfície do pavimento devem apresentar resistência à abrasão maior do que os
localizados nas camadas inferiores.

Desgaste

Agregado intacto Amostra de agregado graúdo após ensaio de abrasão

36
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Resistência à abrasão (NORMA DNIT 451/2024 – ME)

 A perda por abrasão Los Angeles consiste em submeter cerca de 5.000g (ou 10.000g)
de agregado a 500 (ou até 1.000) revoluções no interior do cilindro de uma máquina Los
Angeles.
 Esferas padronizadas de aço são adicionadas ao agregado, causando um efeito
danoso a este quando a máquina é ligada.
 O resultado é avaliado pela redução de massa dos agregados retidos na peneira de no
12 (1,7mm) em relação à massa inicial da amostra especificada.

37
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Resistência à abrasão (NORMA DNIT 451/2024 – ME)

Máquina de abrasão Los Angeles


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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Resistência à abrasão (NORMA DNIT 451/2024 – ME)

Cilindro ou
tambor

Máquina de abrasão
Los Angeles

Esferas
metálicas

As especificações brasileiras que envolvem o uso de agregados em camadas de base e


revestimento de pavimentos normalmente limitam o valor da abrasão Los Angeles (LA) entre
40 e 55%. 39
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Resistência ao choque (DNER-ME 399/99)

 Consiste na determinação da perda ao choque em material pétreo britado, pelo


emprego do aparelho Treton, em amostra obedecendo a uma faixa granulométrica
padronizada.

 A amostra para ensaio deve ser constituída de partículas passando na peneira de


19,0mm e retidas na peneira de 16,0mm, escolhidas as partículas de forma cúbica, bem
angulares e aproximadamente do mesmo tamanho.

 O número de partículas para cada ensaio deve ser aproximadamente entre 15 e 20.

40
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Resistência ao choque (DNER-ME 399/99)

Martelo de 14,9kg
Altura de queda=39,7cm
10 golpes

A diferença entre a massa original da amostra (Mi) e a do material retido


(Mf) na peneira de no 12 (1,7mm) será expressa como porcentagem da
massa original da amostra, e anotada como a perda ao choque da
amostra ensaiada.

T= perda ao choque Treton (%)


T

41
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Resistência ao choque (DNER-ME 399/99)

T= perda ao choque Treton (%)


T

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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Resistência ao choque: ensaio de 10% de finos (DNER-ME 96/98)

 Submete-se uma porção de agregados, passante na peneira de 12,5mm e retida na


peneira de 9,5mm, a um carregamento estático por meio de uma prensa capaz de aplicar
cargas de no máximo 500kN.

 Ao final desse carregamento, faz-se novo peneiramento do material na peneira de


2,4mm, calculando-se a porcentagem de quebra eventual (% que passa na peneira).

 Varia-se a carga aplicada até se obter, por interpolação, aquela que provoca 10% de
quebra de grãos.

Conjunto de cilindro, êmbolo e prensa utilizado no ensaio de 10% de finos


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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Resistência à degradação de agregado graúdo

Métodos de ensaio para determinação de características


mecânicas de agregados e valores de aceitação (IPR, 1998)

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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Forma das partículas (ABNT NBR 6954/1989)

 Importância na densidade da mistura compactada.

 Partículas irregulares ou de forma angular (pedra britada, cascalhos e algumas areias de


brita) tendem a apresentar melhor intertravamento entre os grãos compactados, tanto
maior quanto mais cúbicas forem as partículas e mais afiladas forem suas arestas.

 São medidas, por meio de um paquímetro, três dimensões das partículas: comprimento
(a), largura (b) e espessura (c). Para a classificação segundo a forma, são determinadas e
relacionadas entre si as razões b/a e c/b.

Classificação da forma das partículas (ABNT NBR 6954/1989) 45


Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Forma das partículas (ABNT NBR 6954/1989)

Agregados muito lamelares levam as misturas a ter uma grande rigidez e podem
romper-se durante a compactação, deixando algumas faces do agregado sem
cobertura betuminosa.

Exemplo de agregados com diferentes formas


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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Equivalente de areia (DNER-ME 054/97)

 Agregados podem conter certos materiais que os tornam impróprios para utilização
em revestimentos asfálticos (vegetação, conchas, grumos de argila, dentre outros). As
especificações de serviço apresentam limites aceitáveis para a presença desses
materiais.

 O ensaio de equivalente de areia determina a proporção relativa de materiais do tipo


argila ou pó em amostras de agregados miúdos.

 Nesse ensaio, uma amostra de agregado, com tamanhos de partículas menores do


que 4,8mm medida em volume numa cápsula padrão, é colocada em uma proveta
contendo uma solução de cloreto de cálcio-glicerina-formaldeído e mantida em repouso
por 20 minutos.

 Em seguida, o conjunto é agitado por 30 segundos e, após completar a proveta com a


solução até um nível predeterminado, deixado em repouso por mais 20 minutos.

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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação

Equivalente de areia (DNER-ME 054/97)

 Tem por finalidade a identificação de finos


plásticos no agregado miúdo.

 Colocar o material na proveta com solução


padronizada; deixar em repouso; agitar; ler a
altura da suspensão (h1) e da sedimentação (h2).

 Para misturas asfálticas, EA>55%.

48
Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Equivalente de areia (DNER-ME 054/97)

Equipamentos para o ensaio de equivalente de areia e esquema da proveta


com os materiais depositados para a leitura final

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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Ensaio de sanidade ou durabilidade (DNER-ME 089/94)

 Alguns agregados que inicialmente apresentam boas características de


resistência podem sofrer processos de desintegração química quando expostos às
condições ambientais no pavimento.

 A característica de resistência à desintegração química é quantificada através de


ensaio que consiste em atacar o agregado com solução saturada de sulfato de
sódio ou de magnésio, em cinco ciclos de imersão com duração de 16 a 18 horas,
à temperatura de 21oC, seguidos de secagem em estufa.

 A perda de massa resultante desse ataque químico ao agregado deve ser de no


máximo 12%.

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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Ensaio de sanidade ou durabilidade (DNER-ME 089/94)

Sulfatos de magnésio e de sódio empregados no ensaio de sanidade


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Agregados para pavimentação
Ensaios em agregados para pavimentação
Ensaio de sanidade ou durabilidade (DNER-ME 089/94)

Agregado antes do ensaio Agregado após o ensaio

Aspectos do agregado antes e após o ensaio de sanidade

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