SUMÁRIO
POP Nº 01 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ENDOVENOSA ........................................................ 6
POP Nº 02 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INALATÓRIA ........................................................... 9
POP Nº 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INTRADÉRMICA .................................................... 13
POP Nº 04 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INTRAMUSCULAR ................................................ 16
POP Nº 05 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA OCULAR ............................................................... 20
POP Nº 06 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ORAL/SUBLINGUAL .............................................. 23
POP Nº 07 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA SUBCUTÂNEA ....................................................... 25
POP Nº 08 - ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM ............................................................................................... 28
POP Nº 09 - ANTROPOMETRIA DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS ......................................................... 30
POP Nº 10 - ANTROPOMETRIA DE INDIVÍDUOS MAIORES DE 2 ANOS ....................................................... 33
POP Nº 11 - CATETERISMO NASOGÁSTRICO E NASOENTERAL ................................................................... 35
POP Nº 12 - CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO .......................................................................................... 39
POP Nº 13 - CATETERISMO VESICAL DE DEMORA ...................................................................................... 44
POP Nº 14 - CAUTERIZAÇÃO UMBILICAL .................................................................................................... 51
POP Nº 15 - COLETA DE ESCARRO .............................................................................................................. 53
POP Nº 16 - COLETA DE EXAME CITOPATOLÓGICO DO COLO UTERINO .................................................... 56
POP Nº 17 - COLETA DE SANGUE VENOSO ................................................................................................. 61
POP Nº 18 - COLETA DE SECREÇÃO MAMÁRIA .......................................................................................... 67
POP Nº 19 - CURATIVO ............................................................................................................................... 70
POP Nº 20 - DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL CONSERVADOR ............................................................... 77
POP Nº 21 - ELETROCARDIOGRAMA (ECG) ................................................................................................. 83
POP Nº 22 – ENFAIXAMENTO COM BOTA DE UNNA .................................................................................. 87
POP Nº 23 - GLICEMIA CAPILAR PERIFÉRICA .............................................................................................. 89
POP Nº 24 - HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS ....................................................................................... 91
POP Nº 25 – IMUNOBIOLÓGICOS: CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DA CAIXA TÉRMICA .................................. 93
POP Nº 26 – IMUNOBIOLÓGICOS: LIMPEZA E MANUTENÇÃO DA GELADEIRA .......................................... 95
POP Nº 27 - IMUNOBIOLÓGICOS: MANUTENÇÃO DAS BOBINAS DE GELO REUTILIZÁVEL ........................ 97
POP Nº 28- LAVAGEM AURICULAR PARA REMOÇÃO DE CERÚMEN .......................................................... 99
DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO............................................................................................................. 99
POP Nº 29 - LIMPEZA CONCORRENTE ...................................................................................................... 102
POP Nº 30 - LIMPEZA E PREPARO PARA DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL DO AMBU ................................. 105
POP Nº 31 - LIMPEZA IMEDIATA ............................................................................................................... 107
POP Nº 32 - LIMPEZA TERMINAL .............................................................................................................. 109
POP Nº 33 - LUVAS ESTÉREIS: COLOCAÇÃO E REMOÇÃO ......................................................................... 112
POP Nº 34 - MATERIAIS E INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS - CARREGAMENTO NA AUTOCLAVE E
ESTERILIZAÇÃO ......................................................................................................................................... 114
POP Nº 35 - MATERIAIS E INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS - LIMPEZA E PREPARO PARA ESTERILIZAÇÃO . 116
POP Nº 36 - MATERIAIS E INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS - ARMAZENAMENTO APÓS ESTERILIZAÇÃO ... 118
POP Nº 37 - MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO DOS MATERIAIS EM AUTOCLAVE .......................... 120
POP Nº 38 - PRÉ CONSULTA (MÉDICA E DE ENFERMAGEM) .................................................................... 123
POP Nº 39 – PROCESSAMENTO DE MATERIAIS EM HIPOCLORITO........................................................... 125
POP Nº 40 – RECEBIMENTO E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS HUMANAS PARA
ANÁLISE LABORATORIAL .......................................................................................................................... 127
POP Nº 41 - RECOLHIMENTO DE RESÍDUOS ............................................................................................. 131
POP Nº 42 - RETIRADA PONTOS CIRÚRGICOS/SUTURA ........................................................................... 133
POP Nº 43 - TÉCNICA DE EXTRAÇÃO MANUAL DE LEITE DAS MAMAS ..................................................... 135
POP Nº 44 - TÉCNICA DE OFERTA DE LÍQUIDOS EM COPO ABERTO......................................................... 137
POP Nº 45 - TÉCNICA SONDA NA MAMA ................................................................................................. 139
POP Nº 46 – TESTE RÁPIDO DE ANTÍGENO PARA COVID-19 .................................................................... 141
Laudo do Teste Rápido de Antígeno para COVID-19 ................................................................................ 146
POP Nº 47 - TESTE RÁPIDO DE ANTÍGENO PARA DENGUE (NS1) ............................................................. 147
Laudo do Teste Rápido NS1 – DENGUE .................................................................................................... 151
POP Nº 48 – TESTE RÁPIDO DE GRAVIDEZ ................................................................................................ 152
Laudo do Teste Rápido de Gravidez ......................................................................................................... 156
POP Nº 49 – TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B ......................................................................................... 157
POP Nº 50 – TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE C ......................................................................................... 161
POP Nº 51 – TESTE RÁPIDO PARA HIV COM AMOSTRA DE SANGUE ........................................................ 164
IMUNOCROMATOGRAFIA DE FLUXO LATERAL E PLATAFORMA DE DUPLO PERCURSO – DPP ................ 164
POP Nº 52 – TESTE RÁPIDO PARA SÍFILIS: IMUNOCROMATOGRAFIA DE FLUXO LATERAL E PLATAFORMA
DE DUPLO PERCURSO – DPP..................................................................................................................... 171
POP Nº 53 - TESTE RÁPIDO PLATAFORMA DE DUPLO PERCURSO (DPP) PARA HIV COM AMOSTRA DE
FLUIDO ORAL ............................................................................................................................................ 179
Laudo dos Testes Rápidos de Hepatite B, Hepatite C, HIV e Sífilis ........................................................... 184
POP Nº 54 - TRAQUEOSTOMIA - CURATIVO E TROCA DE CADARÇO ........................................................ 185
POP Nº 55 – TROCA DA BOLSA DE OSTOMIA ........................................................................................... 187
POP Nº 56 - VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA .................................................................... 191
POP Nº 57 - VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................... 193
POP Nº 58 - VERIFICAÇÃO DE PULSO PERIFÉRICO .................................................................................... 196
POP Nº 59 - VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL COM TERMÔMETRO DIGITAL E TERMÔMETRO
POR INFRAVERMELHO .............................................................................................................................. 198
POP Nº 60 - VERIFICAÇÃO DE OXIMETRIA ................................................................................................ 201
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................................. 203
6
POP Nº 01 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ENDOVENOSA
Objetivo
Preparar e administrar medicamentos, de acordo com prescrição médica,
através de via endovenosa.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Bandeja;
• Etiquetas para identificação;
• Prescrição médica;
• Medicamento prescrito;
• Luvas de procedimento;
• Agulha descartável 40x1,2 mm;
• Álcool 70%;
• Algodão;
• Diluente;
• Seringa compatível com o volume a ser administrado;
• Agulha 30x7 ou 30x8mm, ou outro dispositivo periférico intravenoso, de
calibre compatível com o sistema venoso do usuário;
• Esparadrapo.
Processos
1. Conferir a prescrição e reunir o material (escolher a seringa de acordo com
a quantidade de líquido a ser administrado);
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos (conforme
campo de observações);
3. Conferir se o medicamento está dentro do prazo de validade indicado pelo
fabricante;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Realizar a desinfecção das ampolas com auxílio de algodão e álcool 70%;
7
6. Abrir a seringa, conectar agulha 40x12mm e aspirar a medicação com a
seringa montada anteriormente;
7. Calçar as luvas de procedimentos;
8. Explicar o procedimento ao usuário;
9. Selecionar a veia de maior calibre para punção e garrotear o braço do
usuário;
10. Escolher agulha ou dispositivo periférico intravenoso que melhor se adeque
ao sistema venoso do usuário e substituir a agulha de aspiração;
11. Fazer a antissepsia local com algodão embebido em álcool 70%;
12. Posicionar a seringa com abertura do bisel da agulha voltado para cima e
proceder a punção venosa;
13. Soltar o garrote;
14. Administrar a medicação lentamente, observando o retorno venoso, o
usuário e as reações apresentadas;
15. Ao terminar, remover a seringa e ao mesmo tempo pressionar o local com
algodão;
16. Solicitar que o usuário comprima o local puncionado de dois a três minutos,
sem dobrar o braço;
17. Descartar o material perfurocortante em recipiente adequado;
18. Retirar as luvas, descartá-las adequadamente e higienizar as mãos (POP
nº 24);
19. Realizar as devidas anotações em prontuário do usuário
Observações
• Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, lote e validade das medicações utilizadas e
assinatura e carimbo do profissional.
• Nunca realizar medicação sem prescrição médica, ou se a mesma
estiver fora dos critérios: letra legível, nome completo do usuário, data
atualizada, nome do medicamento, dosagem, via, horário ou frequência.
9 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
✓ Usuário certo;
✓ Medicamento certo;
8
✓ Dose certa;
✓ Hora certa;
✓ Via certa;
✓ Compatibilidade medicamentosa;
✓ Orientação ao usuário;
✓ Direito de recusar o medicamento;
✓ Anotação certa.
9
POP Nº 02 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INALATÓRIA
Objetivo
Preparar e administrar medicamentos, de acordo com prescrição médica,
através de via inalatória.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Prescrição médica;
• Medicamento prescrito;
• Soro fisiológico 0,9%;
• Copo nebulizador;
• Máscara para nebulização;
• Seringa para aspiração;
• Agulha 40x1,2 mm ou adaptador para aspiração;
• Bandeja;
• Papel toalha;
• Inalador dosimetrado;
• Espaçador.
Processos
Nebulização
1. Conferir a prescrição e reunir o material;
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos (conforme
campo de observações);
3. Conferir se o medicamento está dentro do prazo de validade indicado pelo
fabricante;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Colocar a quantidade prescrita de soro fisiológico e medicamentos no copo
de inalação;
6. Fechar o copo de inalação;
10
7. Explicar o procedimento ao usuário;
8. Selecionar a máscara de inalação de acordo com o tamanho do usuário;
9. Conectar a extensão ao copo de inalação e a outra extremidade ao
inalador;
10. Orientar o usuário a manter a respiração nasal durante a inalação;
11. Pedir ao usuário ou responsável para segurar o copo e colocar a máscara
cobrindo a boca e nariz;
12. Ligar o inalador;
13. Manter a inalação durante o tempo indicado, observar o usuário e possíveis
alterações. Interromper o procedimento, se ocorrer reações ao
medicamento;
14. Após o término da medicação, desligar o inalador;
15. Oferecer papel toalha para o usuário secar a umidade do rosto;
16. Recolher o material e encaminhar o mesmo para limpeza/desinfecção;
17. Higienizar as mãos (POP nº 24);
18. Realizar as devidas anotações em prontuário do usuário
Dispositivos Inalatórios
1. Conferir a prescrição e reunir o material;
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos, conforme
campo de observação;
3. Explicar o procedimento ao usuário / acompanhante;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Posicionar o usuário sentado e avaliar a capacidade dele para realizar o
procedimento;
6. Remover o protetor do bocal, agitar bem o inalador e apertar o spray,
liberando 2 jatos para o ar (ou para o ambiente), para certificar-se de que
funciona;
7. Segure o inalador na posição vertical, com o bocal virado para baixo, entre
o dedo indicador e o polegar (o polegar deve ficar na base, abaixo do
bocal);
8. Solicitar ao usuário que expire, em seguida que coloque o bocal do inalador
entre os lábios (ou no espaçador, conforme orientação médica);
9. Solicitar ao usuário que inspire lentamente pela boca e continue inspirando
até que seus pulmões estejam cheios;
11
10. Quando o usuário começar a inspirar comprima o frasco do medicamento
ou auxilie o mesmo a fazê-lo, dentro da estrutura de plástico do inalador
para liberar a dose do medicamento;
11. Solicitar ao usuário que prenda a respiração por 10 segundos ou quanto
puder;
12. Solicitar que afaste o espaçador dos lábios e que expire lentamente com os
lábios semifechados em ar ambiente;
13. Se indicação de 2 ou mais jatos, aguardar 30 segundos e repetir os passos
8, 9, 10 e 11;
14. Mantenha o usuário em repouso por alguns minutos, posteriormente
encaminhe-o para avaliação médica;
15. Recolher o material e encaminhar o mesmo para limpeza/desinfecção;
16. Higienizar as mãos (POP nº 24);
17. Realizar as devidas anotações em prontuário do usuário.
Observações
● Se necessário, praticar a técnica antes de administrar o medicamento,
principalmente em crianças e idosos.
● Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, lote e validade do medicamento, assinatura e
carimbo do profissional.
● Nunca realizar medicação sem prescrição médica, ou se a mesma
estiver fora dos critérios: letra legível, nome completo do usuário, data
atualizada, nome do medicamento, dosagem, via, horário ou frequência.
9 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO:
✓ Usuário certo;
✓ Medicamento certo;
✓ Dose certa;
✓ Hora certa;
✓ Via certa;
✓ Compatibilidade medicamentosa;
✓ Orientação ao usuário;
✓ Direito de recusar o medicamento;
12
✓ Anotação certa.
13
POP Nº 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INTRADÉRMICA
Objetivo
Preparar e administrar testes e vacinas, pela via intradérmica.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Bandeja;
• Prescrição e/ou espelho vacinal;
• Medicamento ou vacina;
• Recipiente de material perfurocortante;
• Algodão ou gazes;
• Seringa de 1ml;
• Agulha para aplicação 13x4,5mm;
• Agulhas para aspiração 30x7 ou 30x8mm;
• Álcool 70%.
Processos
1. Conferir a prescrição ou rotina vacinal, e reunir material;
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos (conforme
campo de observações);
3. Conferir se o medicamento está dentro do prazo de validade indicado pelo
fabricante;
4. Explicar o procedimento ao usuário ou familiares;
5. Higienizar as mãos (POP nº 24);
6. Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração;
7. Aspirar o medicamento ou vacina, observando-se a técnica asséptica e
após voltar a protegê-la em sua embalagem original;
8. Fazer a desinfecção da ampola ou frasco-ampola, com algodão umedecido
com álcool 70%;
14
9. Ampola: quebrá-la, envolvendo-a com o dedo indicador e polegar da mão
dominante;
10. Frasco-ampola: retirar a proteção metálica com o auxílio de um pedaço de
algodão ou extrator de grampos e fazer a desinfecção;
11. Retirar o protetor da agulha, e mantê-lo dentro de sua embalagem original,
sobre o balcão de preparo do medicamento ou dentro da bandeja;
12. Aspirar o medicamento, segurando a ampola ou frasco com os dedos
indicador e médio da mão não dominante. Segurar a seringa com os dedos
polegar e anelar da mão não dominante, e com os dedos polegar, indicador
e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo, sem
contaminar sua extensão e aspirar ao medicamento;
13. Reencapar passivamente a agulha, colocando a ponta da agulha na
entrada da tampa até cobri-la completamente;
14. Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar;
15. Escolher o local de aplicação:
15.1 Para testes: preferencialmente no antebraço, de 03 a 04 dedos da
fossa anticubital e 5 dedos acima do punho, que não seja pigmentado ou
tenha muitos pelos;
15.2 Para vacinas: checar Manual de Normas e Procedimentos para
Vacinação – Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde;
16. Apoiar o braço sobre superfície plana, e verificar se o local escolhido está
limpo. Caso contrário, proceder a limpeza com soro fisiológico 0,9%;
17. Abrir a embalagem da seringa e trocar a agulha de aspiração, pela agulha
13x4,5mm, mantendo os princípios de assepsia;
18. Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento
direto;
19. Usar a mão não dominante para esticar as dobras da pele no local da
aplicação;
20. Com a seringa na mão dominante, introduzir a agulha no local adequado,
formando com a pele um ângulo de 15º;
21. Injetar o líquido lentamente, ao mesmo tempo em que observa o
surgimento de uma bolha;
22. Ao terminar, retirar a agulha no mesmo ângulo da inserção;
23. Descartar a seringa em caixa de perfurocortante;
15
24. Permanecer com o usuário e observar reação alérgica;
25. Higienizar as mãos (POP nº 24);
26. Realizar as devidas anotações em prontuário do usuário.
Observações
● Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, lote e validade do medicamento, assinatura e
carimbo do profissional.
● Nunca realizar medicação sem prescrição médica, ou se a mesma
estiver fora dos critérios: letra legível, nome completo do usuário, data
atualizada, nome do medicamento, dosagem, via, horário ou frequência.
9 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
✓ Usuário certo;
✓ Medicamento certo;
✓ Dose certa;
✓ Hora certa;
✓ Via certa;
✓ Compatibilidade medicamentosa;
✓ Orientação ao usuário;
✓ Direito de recusar o medicamento;
✓ Anotação certa.
16
POP Nº 04 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INTRAMUSCULAR
Objetivo
Preparar e administrar medicamentos, de acordo com a prescrição médica
ou de enfermagem, conforme protocolo municipal, através da via
intramuscular.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Prescrição médica ou de enfermagem;
• Medicamento prescrito;
• Agulha 40x1,2 mm ou 30x0,7mm para aspiração;
• Agulha para aplicação, adequada para o usuário e medicamento;
• Luvas de procedimento;
• Seringa compatível com o volume a ser administrado;
• Algodão;
• Álcool 70%;
• Bandeja.
Processos
1. Conferir a prescrição e reunir o material;
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos (conforme
campo de observações);
3. Conferir se o medicamento está dentro do prazo de validade indicado pelo
fabricante;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Realizar a desinfecção das ampolas com auxílio de algodão e álcool 70%;
6. Abrir a seringa e conectar agulha 40x1,2 mm ou 30x0,7 mm;
7. Aspirar ao medicamento com a seringa montada anteriormente;
8. Explica o procedimento ao usuário;
17
9. Escolher o melhor local para administração do medicamento (deltóide,
glúteo, ventroglúteo ou vasto lateral) e realizar a troca da agulha de
aspiração, pela agulha adequada ao usuário;
10. Posicionar o usuário de modo que auxilie no relaxamento do músculo,
evitando o extravasamento e minimizando a dor;
11. Fazer antissepsia do músculo local, com algodão embebido em álcool 70%;
12. Administrar medicação com agulha introduzida em ângulo 90º à pele;
13. Realizar a aspiração antes de injetar o medicamento no músculo, para
certificar se nenhum vaso sanguíneo foi atingido;
14. Injetar o líquido, empurrando lentamente o êmbolo;
15. Após o término do medicamento, retirar o conjunto agulha e seringa em
movimento único, ao mesmo tempo em que comprime o local com algodão
seco;
16. Descartar seringa/agulha em caixa para perfurocortante;
17. Higienizar as mãos (POP nº 24);
18. Anotar no prontuário do usuário o procedimento, as observações e
intercorrências, se houver.
Observações
● Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, lote e validade do medicamento, assinatura e
carimbo do profissional.
● Utilizar a técnica em Z para evitar o refluxo do medicamento que pode
irritar o tecido adiposo ou mesmo perda de quantidade do medicamento após
introdução.
● Esta técnica (Z) consiste em esticar a pele para baixo ou lateralmente
onde se pretende aplicar a injeção. Esta ação move os tecidos cutâneos e
subcutâneos por aproximadamente 1 a 2 cm. Quando a injeção está
terminada, o tecido deslocado retorna à sua posição normal e se sobrepõe a
posição da introdução da agulha.
● Dentro dos procedimentos para vacinação, a “aspiração no momento da
administração do imunobiológico em tecido muscular, para verificar se foi
18
atingido vaso sanguíneo, NÃO está mais indicada”, exceto na região dorso-
glútea.
● Nunca realizar medicação sem prescrição médica ou de enfermagem, ou
se a mesma estiver fora dos critérios: letra legível, nome completo do
usuário, data atualizada, nome do medicamento, dosagem, via, horário ou
frequência.
9 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
✓ Usuário certo;
✓ Medicamento certo;
✓ Dose certa;
✓ Hora certa;
✓ Via certa;
✓ Compatibilidade medicamentosa;
✓ Orientação ao usuário;
✓ Direito de recusar o medicamento;
✓ Anotação certa.
Ao escolher o local de aplicação, considerar:
✓ Distância entre vasos e nervos importantes;
✓ Musculatura suficientemente grande para absorver o volume de
medicamento;
✓ Espessura do tecido adiposo;
✓ Idade do usuário;
✓ Irritabilidade da droga;
✓ Atividade do usuário.
Locais de aplicação:
➢ Dorso-glútea (é indicada para adolescentes e adultos com bom
desenvolvimento muscular, e excepcionalmente em crianças maiores
de 2 anos, com ao menos 1 ano de deambulação):
1. Colocar o usuário em decúbito ventral ou lateral, com os pés voltados para
dentro para um bom relaxamento. A posição em pé deve ser evitada, pois
há completa contração dos glúteos; mas quando for necessário, pedir ao
19
usuário que fique com os pés virados para dentro, pois ajudará no
relaxamento;
2. Localizar o músculo dorsoglúteo e traçar uma cruz imaginária, a partir da
espinha ilíaca póstero-superior, até o trocânter do fêmur;
3. No quadrante superior externo da cruz imaginária, administrar a
medicação, aspirando antes.
➢ Ventroglútea (indicada para crianças acima de 03 anos, jovens e
adultos magros, idosos ou caquéticos):
1. Posicionar usuário sentado, ou em decúbito lateral, ventral ou dorsal;
2. Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente;
3. Localizar, com a falange distal do dedo indicador E, a espinha ilíaca
ântero-superior direita;
4. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca;
5. Espalmar a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur, e formar com
o indicador, um triângulo invertido (base para cima);
Realizar inserção da agulha ao centro do triângulo.
⮚ Vasto Lateral da Coxa (indicado para lactentes e crianças acima
de um mês):
1. Posicionar o usuário em decúbito dorsal, lateral ou sentado;
2. Traçar um retângulo delimitado pela linha média anterior da coxa (na
frente da perna), e linha média lateral da coxa (do lado da perna), de 12 a
15 cm do grande trocânter do fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho,
numa faixa de 7 a 10 cm de largura;
3. Realizar inserção da agulha na região delimitada pelo retângulo.
⮚ Deltóide:
1. Posicionar usuário sentado ou decúbito lateral;
2. Localizar músculo deltóide que fica 2 a 3 dedos abaixo do acrômio;
3. Traçar um triângulo imaginário com a base voltada para cima e
administrar a medicação no centro do triângulo imaginário.
20
POP Nº 05 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA OCULAR
Objetivo
Preparar e administrar medicamentos, de acordo com prescrição médica,
através da via ocular.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Prescrição médica;
• Medicamento prescrito;
• Bandeja;
• Luvas de procedimento;
• Lenço de papel;
• Conta-gotas (se necessário);
• SF 0,9%: 10ml;
• Gaze.
Processos
1. Conferir a prescrição e reunir o material;
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos (conforme
campo de observações);
3. Conferir se o medicamento está dentro do prazo de validade indicado pelo
fabricante;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Explicar o procedimento ao usuário;
6. Pedir que se deite em decúbito dorsal ou sente-se em uma cadeira com a
cabeça ligeiramente hiperestendida;
7. Colocar luvas de procedimentos;
8. Limpar as pálpebras do usuário, com gaze embebida em SF 0,9%, do
canto interno para o externo. Descartar a gaze e usar uma para cada olho.
21
⮚ MEDICAMENTO EM GOTAS:
1. Com a mão dominante repousando sobre a fronte do usuário, segurar o
frasco da solução oftalmológica, aproximadamente 01 a 02 cm acima do
saco conjuntival;
2. Expor o saco conjuntivo inferior, e segurar a pálpebra superior bem
aberta, com a mão não dominante;
3. Solicitar ao usuário para olhar para o teto, instilar o medicamento e
solicitar que feche os olhos.
⮚ MEDICAMENTO EM POMADA:
1. Segure o aplicador acima da pálpebra inferior, e aplique uma camada fina
de pomada, de maneira uniforme, ao longo da borda interna da pálpebra
inferior, sobre a conjuntiva, desde o canto interno, até o canto externo;
2. Peça ao usuário para que feche os olhos e com uma gaze, esfregue
ligeiramente a pálpebra, em movimentos circulares, quando o atrito não
for contraindicado;
3. Oferecer gaze ao usuário, para secar o excesso;
4. Tirar as luvas e higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Registrar o procedimento e observações em prontuário do usuário.
Observações
✓ Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, lote e validade do medicamento, assinatura e
carimbo do profissional.
✓ Nunca realizar medicação sem prescrição médica, ou se a mesma
estiver fora dos critérios: letra legível, nome completo do usuário, data
atualizada, nome do medicamento, dosagem, via, horário ou frequência.
9 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
✓ Usuário certo;
✓ Medicamento certo;
✓ Dose certa;
✓ Hora certa;
22
✓ Via certa;
✓ Compatibilidade medicamentosa;
✓ Orientação ao usuário;
✓ Direito de recusar o medicamento;
✓ Anotação certa.
23
POP Nº 06 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA
ORAL/SUBLINGUAL
Objetivo
Preparar e administrar medicações, de acordo com prescrição médica, via
oral/sublingual.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Prescrição médica;
• Medicamento prescrito;
• Copo descartável;
• Água;
• Bandeja;
• Papel toalha.
Processos
1. Conferir a prescrição e reunir o material;
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos (conforme
campo de observações);
3. Conferir se o medicamento está dentro do prazo de validade indicado pelo
fabricante;
4. Explicar procedimento ao usuário;
5. Higienizar as mãos (POP nº 24);
6. Colocar o medicamento no copo descartável sem tocá-lo. Usar seringa ou
medidor para medicamentos líquidos;
7. Oferecer o medicamento ao usuário;
8. Oferecer água para ajudar na deglutição, caso medicação oral;
9. Permanecer ao lado do usuário até que este degluta todo o conteúdo, em
caso de medicação oral;
10. Higienizar as mãos (POP nº 24);
24
11. Registrar o procedimento e observações no prontuário do usuário.
Observações
✓ Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, lote e validade do medicamento, assinatura e
carimbo do profissional.
✓ Nunca realizar medicação sem prescrição médica, ou se a mesma
estiver fora dos critérios: letra legível, nome completo do usuário, data
atualizada, nome do medicamento, dosagem, via, horário ou frequência.
9 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
✓ Usuário certo;
✓ Medicamento certo;
✓ Dose certa;
✓ Hora certa;
✓ Via certa;
✓ Compatibilidade medicamentosa;
✓ Orientação ao usuário;
✓ Direito de recusar o medicamento;
✓ Anotação certa.
25
POP Nº 07 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA SUBCUTÂNEA
Objetivo
Preparar e administrar medicamentos, de acordo com prescrição médica,
através da via subcutânea.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Prescrição médica;
• Medicamento prescrito;
• Luvas de procedimento;
• Agulhas 40x1,2 mm ou 30x0,7 mm para aspiração;
• Agulhas 13x4,5 mm para aplicação;
• Seringa compatível com o volume a ser administrado;
• Algodão;
• Álcool 70%;
• Bandeja.
Processos
1. Conferir a prescrição e reunir material;
2. Atentar aos certos da administração segura de medicamentos (conforme
campo de observações);
3. Conferir se o medicamento está dentro do prazo de validade indicado pelo
fabricante;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Realizar a desinfecção das ampolas/frasco ampola com auxílio de
algodão e álcool 70%.
26
➢ APLICAÇÃO COM AGULHA FIXA (agulha ultra fina):
1. Aspirar ao medicamento com a seringa com agulha fixa e encapar
passivamente a agulha;
2. Explicar o procedimento ao usuário ou familiares;
3. Colocar as luvas;
4. Escolher o local para administração do medicamento (deltoide, abdômen,
glúteo ou vasto lateral);
5. Fazer antissepsia do local, com algodão embebido em álcool 70%;
6. Introduzir a agulha num ângulo de 45º a 90º da pele, de acordo com a
quantidade de tecido subcutâneo;
7. Injetar o líquido, empurrando lentamente o êmbolo;
8. Ao término do conteúdo, retirar o conjunto agulha e seringa em
movimento único e então comprimir o local com algodão seco;
9. Descartar seringa com agulha em caixa perfurocortante;
10. Retirar luvas;
11. Higienizar as mãos (POP nº 24);
12. Anotar no prontuário do usuário o procedimento, as observações e
intercorrências, se existirem.
➢ APLICAÇÃO COM SERINGAS E AGULHAS NÃO CONECTADAS:
1. Abrir a seringa e conectar agulha 40x1,2 mm ou 30x0,7 mm;
2. Aspirar ao medicamento com a seringa montada anteriormente;
3. Realizar a troca da agulha de aspiração, pela agulha adequada;
4. Explicar o procedimento ao usuário ou familiares;
5. Colocar as luvas;
6. Escolher o local para administração do medicamento (deltoide, abdômen,
glúteo ou vasto lateral);
7. Fazer antissepsia do local, com algodão embebido em álcool 70%.
8. Introduzir a agulha num ângulo de 45º a 90º da pele, de acordo com a
quantidade de tecido subcutâneo;
9. Injetar o líquido, empurrando lentamente o êmbolo;
10. Ao término do conteúdo, retirar o conjunto agulha e seringa em
movimento único e então comprimir o local com algodão seco;
27
11. Descartar seringa com agulha em caixa perfurocortante;
12. Retirar luvas;
13. Higienizar as mãos (POP nº 24);
14. Anotar no prontuário do usuário o procedimento, as observações e
intercorrências, se existirem.
Observações
• Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, lote e validade do medicamento, assinatura e
carimbo do profissional.
• Nunca realizar medicação sem prescrição médica, ou se a mesma
estiver fora dos critérios: letra legível, nome completo do usuário, data
atualizada, nome do medicamento, dosagem, via, horário ou frequência.
9 CERTOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
✓ Usuário certo;
✓ Medicamento certo;
✓ Dose certa;
✓ Hora certa;
✓ Via certa;
✓ Compatibilidade medicamentosa;
✓ Orientação ao usuário;
✓ Direito de recusar o medicamento;
✓ Anotação certa.
• Na administração de insulina: não realizar massagem após aplicação,
para evitar a absorção mais rápida.
• Realizar rodízio entre os locais de aplicação, sendo eles:
− Região deltoide, no terço proximal;
− Região abdominal;
− Face superior externa do braço;
− Face anterior da coxa;
− Face anterior do antebraço.
28
POP Nº 08 - ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
Objetivo
Anotação de Enfermagem é o registro sistematizado de todas as
informações, observações, avaliações e ações relativas ao cuidado do
paciente/cliente/usuário.
Executores
Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.
Materiais
• Prontuário ou ficha de atendimento;
• Caneta esferográfica preferencialmente azul ou preta;
• Computador;
• Impressora;
• Carimbo pessoal (com nome do profissional, categoria e número registro
no conselho de classe).
Processos
⮚ AÇÃO DE ENFERMAGEM
1. Registrar todo e qualquer procedimento realizado no paciente sobre sua
responsabilidade, garantindo o respaldo legal dos profissionais e garantia
da continuidade da assistência prestada (segurança do paciente e do
profissional de Enfermagem).
2. Nunca registrar procedimento ou cuidado feito por terceiros.
3. Registrar de forma completa, clara, legível, pontual, cronológica e
objetiva, observando ortografia, caligrafia e redação.
4. Devem ser precedidas de data e hora e assinadas ao final. O uso do
carimbo faz parte da assinatura.
5. Não podem conter rasuras, entrelinhas, espaços em branco.
6. O registro deve constar em impresso devidamente identificado no
cabeçalho com nome completo do paciente e complementado com data e
horário, bem como numeração da página.
29
7. Registrar cuidados prestados, observações efetuadas e sinais/sintomas
referidos pelo paciente sem usar termos que deem conotação de valor
(bem, mal, muito, pouco, etc.).
8. A Anotação de Enfermagem embasa a Sistematização de Enfermagem
realizada pelo Enfermeiro e deve conter nela as respostas frente aos
cuidados prescritos pelo Enfermeiro.
9. Conter apenas abreviaturas previstas em literatura.
10. Sempre registrar em impressos próprios e padronizados pela instituição.
Observações
• O conteúdo da anotação deve ser descritivo e não interpretativo.
• Não utilizar corretivos, nem riscar, molhar ou manchar o impresso.
• Em caso de prontuário eletrônico, imprimir, carimbar e assinar as
anotações realizadas;
• Em caso de erro na anotação, usar a palavra “digo”, entre vírgulas.
• O prontuário é um documento de valor legal, para o paciente, para a
instituição e para a equipe de saúde e poderá ser utilizado como
instrumento de ensino e pesquisa, além de servir como defesa e
respaldo legal a todos.
• As anotações são necessárias para garantir a continuidade na
assistência prestada.
• Os registros de estudantes dos diferentes níveis de formação
profissional de Enfermagem deverão ser acompanhados pelos
supervisores de atividade prática e estágio supervisionado, conforme
Resolução COFEN n° 441/2013 (ou as que sobrevierem) e ser pactuado
com o órgão responsável pela articulação ensino/serviço.
30
POP Nº 09 - ANTROPOMETRIA DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS
Objetivo
Obter medidas físicas (peso, comprimento, perímetros cefálico e
torácico), a fim de conhecer proporções em relação ao crescimento e
desenvolvimento da criança.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Balança pediátrica;
• Fita métrica;
• Antropômetro infantil;
• Maca.
Processos
⮚ Pesagem com balança analógica:
1. Forrar a balança com papel lençol e destravá-la;
2. Verificar se a balança está zerada (agulha do braço e fiel, na mesma linha
horizontal). Se não estiver, zerá-la, girando lentamente o calibrador;
3. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados e travar a
balança;
4. Pedir ao responsável para despir a criança;
5. Colocar a criança deitada, ou sentada, no centro do prato, de modo a
distribuir o peso igualmente;
6. Destravar a balança, mantendo a criança parada o máximo possível na
mesma posição;
7. Orientar o responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança ou no
equipamento, mas ajudando a mantê-la parada;
31
8. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos. Em
seguida, mover o cursor menor para marcar os gramas, até que a agulha
do braço e o fiel estejam nivelados;
9. Travar a balança e realizar a leitura do peso, de frente para o
equipamento, com os olhos no mesmo nível da escala.
⮚ Pesagem com balança digital:
1. Ligar a balança e esperar que ela tare, apresentando marcação zero;
2. Solicitar ao responsável para despir a criança, e forrar a balança com
papel lençol;
3. Colocar a criança deitada, ou sentada, no centro do prato, de modo a
distribuir o peso igualmente;
4. Orientar o responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança ou no
equipamento, mas ajudando a mantê-la parada o máximo possível;
5. Aguardar que o peso esteja fixado no visor, e realizar a leitura.
⮚ Comprimento:
1. Forrar com papel lençol a superfície (maca) de medida;
2. Deitar a criança no centro do antropômetro, descalça, e com a cabeça
livre de adereços;
3. Com a ajuda do responsável, manter a cabeça da criança apoiada
firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o pescoço reto, e o
queixo afastado do peito; os ombros devem estar totalmente em contato
com a superfície de apoio do antropômetro, e os braços estendidos ao
longo do corpo; o quadril e os calcanhares também devem estar em
contato com a superfície que apoia o antropômetro;
4. Pressionar cuidadosamente os joelhos da criança para baixo, com uma
das mãos, de modo a estendê-los;
5. Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas, e trazer a parte
móvel do equipamento até as plantas dos pés;
6. Realizar a leitura do equipamento quando estiver seguro de que a criança
não se moveu da posição indicada.
32
⮚ Perímetro Cefálico:
1. Colocar a fita em torno da cabeça da criança, passando pelos pontos
imediatamente acima das sobrancelhas e orelhas, e em torno da saliência
occipital.
⮚ Perímetro Torácico:
1. Colocar a fita métrica em torno do tórax, ao nível dos mamilos e realizar
leitura;
2. Remover criança do equipamento ou superfície utilizada e desprezar o
papel lençol usado.
Observações:
● Após todos os procedimentos de medições: registrar o valor em
prontuário (tanto na evolução clínica, como em gráfico de crescimento) e
na caderneta de saúde da criança (quando houver).
33
POP Nº 10 - ANTROPOMETRIA DE INDIVÍDUOS MAIORES DE 2 ANOS
Objetivo
Obter medidas físicas (peso, estatura), a fim de conhecer proporções em
relação ao crescimento e desenvolvimento do indivíduo.
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Balança;
• Estadiômetro.
Processos
⮚ Pesagem em balança analógica:
1. Destravar a balança e verificar se está calibrada (a agulha do braço e do
fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso não esteja, girar o
calibrador lentamente, e esperar até que a agulha do braço e o fiel
estejam nivelados;
2. Travar a balança e solicitar (se necessário com ajuda de responsável) que
o indivíduo suba na plataforma;
3. Posicionar o usuário de costas para a balança, no centro do equipamento,
ereto, com os pés juntos, descalços, com o mínimo de roupa possível, e
braços estendidos ao longo do corpo;
4. Destravar a balança e mover o cursor maior sobre a escala numérica para
marcar os quilos, e em seguida, o cursor menor para marcar os gramas,
até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;
5. Travar a balança e realizar leitura do valor, de frente para o equipamento
e com os olhos no mesmo nível da escala.
⮚ Pesagem em balança eletrônica digital:
1. Ligar a balança e esperar que ela tare, apresentando marcação zero;
34
2. Forrar a plataforma da balança com papel lençol;
3. Solicitar que o responsável auxílie ou que o próprio usuário suba na
balança, com o mínimo de roupa possível e descalço;
4. Posicionar o usuário ao centro da plataforma e pedir que fique imóvel;
5. Realizar a leitura do peso, após o valor de peso estar fixado no visor.
⮚ Estatura:
1. Solicitar que o responsável auxilie ou o próprio usuário retire os sapatos e
encoste na parede em frente à fita métrica ou no estadiômetro;
2. Posicionar o usuário:
3. Cabeça erguida, olhando para ponto fixo na altura dos olhos;
4. Corpo ereto, com braços estendidos ao lado do tronco;
5. Pernas paralelas (não é necessário que as partes internas estejam
encostadas), formando ângulo reto com os pés;
6. Devem estar encostados na parede, ou no estadiômetro: parte posterior
da cabeça (região occipital), escápulas, glúteos, panturrilhas e
calcanhares;
7. Abaixar a parte móvel do equipamento (ou régua que auxilie a formar
ângulo reto com a fita métrica), fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo;
8. Quando tiver certeza de ter fixado a medida, realizar a leitura da estatura;
9. Remover o usuário do equipamento ou superfície utilizada e desprezar
papel lençol utilizado.
Observações
● Após todos os procedimentos de medição: registrar o valor em
prontuário (tanto na evolução clínica, como no gráfico de crescimento) e
na caderneta de saúde (da criança, quando houver).
● Fita métrica: utilizar preferencialmente a de papel ou metal flexível, já
que a de tecido pode esticar e alterar medidas.
● Sempre, ao realizar as anotações no prontuário do usuário, colocar data
e horário do procedimento, assinatura e carimbo do profissional.
35
POP Nº 11 - CATETERISMO NASOGÁSTRICO E NASOENTERAL
Objetivo
Possibilitar ao usuário nutrição gástrica ou enteral, na impossibilidade de
receber alimentação oral.
Executores
Enfermeiro.
Materiais
• Bandeja;
• Cateter nasogástrico ou nasoenteral com guia;
• Seringa de 20ml;
• Copo com água;
• Abaixador de língua;
• Lanterna;
• Cuba rim;
• Xilocaína gel hidrossolúvel;
• Gaze;
• Esparadrapo ou micropore;
• Cadarço ou barbante;
• Toalha;
• Estetoscópio;
• Luvas de procedimentos;
• Saco plástico para lixo;
• EPIs.
Processos
1. Preparar o material e o ambiente;
2. Higienizar as mãos (POP nº 24);
3. Explicar o procedimento e a finalidade ao usuário e familiares presentes;
36
4. Realizar exame físico dirigido (SSVV, nível de
consciência, seios paranasais, cavidade nasal e oral, tórax, abdômen,
extremidades, pele);
5. Colocar o usuário em posição Fowler;
6. Organizar o material e colocar na mesa de cabeceira ou em superfície que
facilite procedimento e acesso ao material;
7. Atentar à privacidade do usuário;
8. Calçar as luvas de procedimento, a máscara e os óculos;
9. Proteger o tórax do usuário com toalha e caso ele possua óculos e
próteses dentárias, removê-los;
10. Oferecer cuba rim ao usuário e explicar que assim que o cateter
atravessar a orofaringe, que poderá ativar o reflexo de vômito;
11. Instruir o usuário a relaxar e respirar normalmente, enquanto oclui uma
das narinas. Repetir o mesmo procedimento com a narina oposta;
12. Selecionar a narina com maior fluxo de ar, para realizar a passagem do
cateter;
13. Medir a distância de introdução da sonda: descontar a ponta preta, e
colocar a extremidade no lóbulo da orelha, até à pirâmide nasal e em
seguida, até o processo xifóide. No caso de cateter nasoentérico, medir
mais 4 a 5 cm abaixo do processo xifóide (equivalente a três ou quatro
dedos);
14. Marcar com esparadrapo esta medida, referente à distância que será
inserida;
15. Lubrificar os primeiros 8 cm da extremidade do cateter com lubrificante
(xilocaína);
16. Avisar o usuário que o procedimento irá começar e orientá-lo a estender
o pescoço para trás;
17. Introduzir o cateter na narina escolhida;
18. Após passar pela nasofaringe posterior, pedir para o usuário abrir a boca
e com o auxílio do abaixador de línguas e da lanterna, verificar se o
cateter não enrolou na boca e está descendo pela orofaringe
corretamente;
19. Pedir para o usuário fletir a cabeça em direção ao tórax. Caso sinta
resistência, solicitar que degluta. Caso o usuário comece a tossir ou
37
engasgar, interromper a introdução do cateter, até resolução dos
sintomas. Observar cianose, angústia respiratória e dispnéia. Recuar o
cateter ligeiramente para trás, caso ele continue tossindo;
● Atenção: Usuário com alteração no nível de consciência poderá não
apresentar esses sinais, mesmo com o cateter posicionado no pulmão.
20. Após o usuário relaxar, avançar cuidadosamente com o cateter
enquanto o mesmo engole a seco, até que a distância marcada com
esparadrapo atinja a narina;
21. Realizar testes para confirmar localização;
22. Se testes positivos, inspecionar nariz e orofaringe para fixar o cateter;
23. Para o posicionamento intestinal, colocar o cliente em decúbito lateral
direito, após ter realizado os testes de confirmação;
24. Se testes positivos, inspecionar nariz e orofaringe para fixar o cateter;
25. Perguntar ao usuário se está confortável, observar respiração e
náuseas;
26. Remover as luvas, descartando-as adequadamente e fixar o cateter em
nariz e/ou região frontal do usuário;
27. Higienizar as mãos (POP nº 24);
28. Encaminhar o paciente para controle radiológico;
29. Após confirmar a localização da sonda pela radiografia, retirar o fio guia
e iniciar a nutrição/medicação;
30. Guardar o mandril na embalagem original da sonda, adequadamente
enrolado e identificado, para repassar a sonda se necessário e entregar
ao responsável;
31. Retirar os EPIs e higienizar as mãos (POP nº 24);
32. Anotar o procedimento no prontuário do usuário.
Observações
● Testes para confirmar localização:
✔ Pedir ao usuário para falar “hmmm”;
✔ Examinar a parede posterior da faringe com lanterna;
✔ Conectar a seringa ao cateter e aspirar, a fim de observar conteúdo
gástrico. Caso não seja observado, posicionar usuário em decúbito
lateral esquerdo e aspirar novamente.
38
● Conectar a seringa na extremidade do cateter. Colocar o diafragma do
estetoscópio sobre o hipocôndrio e imediatamente abaixo do rebordo
costal. Injetar 10 ml de ar rapidamente, enquanto auscultar o abdômen
do usuário.
● No sistema de sondagem nasoenteral, o RX é necessário para verificar
a localização da sonda e segurança do procedimento, caso o
procedimento seja realizado no domicílio encaminhar para a UPA mais
próxima com guia de referência, após contato telefônico. Se usuário
acamado, solicitar transporte ao SAMU;
● Sempre, ao realizar anotações em prontuário do usuário, colocar data,
horário do procedimento, assinatura e carimbo do profissional.
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POP Nº 12 - CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO
Objetivo
Realizar drenagem de urina, para fins diagnósticos ou terapêuticos, através de
cateter introduzido na uretra.
Executores
Enfermeiro com auxílio do Técnico ou Auxiliar de Enfermagem.
Materiais
● Pacote de cateterismo vesical previamente esterilizado (cuba rim, cuba redonda,
pinça anatômica, pinça pean, gazes, campo fenestrado);
● Cateter uretral estéril de calibre compatível (uma via);
● Solução antisséptica (clorexidina aquosa 1%);
● Lidocaína gel 2%;
● Agulha 40 x 1,2 mm;
● Gazes estéreis se necessário;
● Saco plástico branco para lixo infectante;
● Material para higiene externa pré-cateterismo (sabão líquido, jarro com água
morna, comadre, toalha preferencialmente descartável, luvas de procedimento);
● EPI’s: avental, gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção, luvas estéreis e luvas
de procedimento.
Processos
PACIENTE DO SEXO FEMININO
1. Reunir o material;
2. Explicar à usuária o procedimento;
3. Preservar a privacidade da mesma, levando-a para uma sala fechada e individual.
Caso procedimento realizado em domicílio, atentar ao ambiente para esta finalidade;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Paramentar-se com os EPI’s e calçar as luvas de procedimento;
6. Colocar a usuária em decúbito dorsal, com as coxas ligeiramente abduzidas, em
posição ginecológica;
40
7. Realizar higiene íntima com água morna e sabão (quando necessário), desprezando
o material utilizado de forma adequada;
8. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos novamente (POP nº 24);
9. Colocar o pacote de cateterismo vesical sobre a cama entre as pernas da usuária,
próximo à genitália. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível;
10. Abrir o pacote, aproximando o campo do quadril da usuária, mantendo os
princípios assépticos;
11. Abrir a embalagem do cateter vesical com técnica asséptica colocando-o dentro da
área do campo estéril;
12. Desprezar o primeiro jato e colocar a solução antisséptica na cuba redonda;
13. Calçar luvas estéreis de acordo com a técnica adequada;
14. Fazer 07 trouxinhas com as gazes, umedecendo-as com solução antisséptica.
Utilizar a pinça pean com a mão dominante para pinçá-las, iniciando a antissepsia do
meato uretral, conforme descrições a seguir:
a) Limpar primeiramente, com movimento único e firme, os grandes lábios, no sentido
anteroposterior (clitóris-ânus). Desprezar a gaze a cada procedimento realizado;
b) Afastar os grandes lábios com a mão não-dominante, usando o dedo polegar e
indicador e proceder da mesma maneira à limpeza dos pequenos lábios;
c) Fazer a limpeza do meato urinário, com movimento uniforme e único, no sentido
anteroposterior;
15. Solicitar ao técnico ou auxiliar de enfermagem que abra a bisnaga de lidocaína gel
com técnica asséptica (utilizar agulha 40X1,2 mm) e que aplique pequena
quantidade de lidocaína gel 2% na extremidade proximal do cateter a ser utilizado
(evitar contaminar a superfície da sonda);
16. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta da mesma na cuba rim;
17. Avisar à usuária sobre a introdução do cateter, e pedir para relaxar a musculatura
do quadril;
18. Introduzir o cateter delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de
urina (avançar a sonda por um total de 5 a 7,5 cm na mulher adulta. Quando a urina
aparecer, avançar a sonda por mais 2,5 a 5 cm);
19. Verificar a saída de diurese pelo cateter, deixando-a fluir na cuba rim;
20. Realizar movimento de compressão da bexiga para auxiliar na saída da diurese;
21. Após a saída completa da diurese, clampear o cateter com a pinça e removê-lo da
uretra;
22. Desprezar todo o material em lixo branco;
41
23. Deixar a usuária confortável;
24. Retirar as luvas estéreis e descartá-las adequadamente;
25. Encaminhar o material permanente e o resíduo para o destino adequado;
26. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool a 70%;
27. Higienizar as mãos (POP nº 24);
28. Anotar no prontuário da usuária o procedimento realizado, a quantidade de diurese
eliminada e as observações pertinentes; assinar e carimbar.
PACIENTE DO SEXO MASCULINO
1. Reunir o material;
2. Explicar ao usuário o procedimento;
3. Preservar a privacidade do mesmo, levando-o para uma sala fechada e individual.
Caso procedimento realizado em domicílio, atentar ao ambiente para esta finalidade;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Paramentar-se com os EPI’s e calçar as luvas de procedimento;
6. Colocar o usuário em decúbito dorsal, com as coxas ligeiramente abduzidas;
7. Realizar higiene íntima com água morna e sabão (quando necessário), desprezando
o material utilizado de forma adequada;
8. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos novamente (POP nº 24);
9. Colocar o pacote de cateterismo vesical sobre a cama entre as pernas do usuário,
próximo à genitália. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível;
10. Abrir o pacote, aproximando o campo do quadril do usuário, mantendo os
princípios assépticos. Abrir os materiais descartáveis dentro da área estéril;
11. Abrir a embalagem do cateter vesical com técnica asséptica colocando-o dentro da
área do campo estéril;
12. Desprezar o primeiro jato e colocar a solução antisséptica na cuba redonda;
13. Calçar luvas estéreis de acordo com a técnica adequada;
14. Pegar a seringa de 20 ml, conectar à agulha 40X1,2 mm e aspirar cerca de 20 ml
de lidocaína gel 2% (com auxílio do técnico ou auxiliar de enfermagem). Em seguida
remover a agulha, apoiando a seringa preenchida sobre a área estéril. Solicitar ao
técnico ou auxiliar de enfermagem que deposite lidocaína gel 2% em gaze de apoio
dentro da área estéril;
42
15. Fazer 07 trouxinhas com as gazes, umedecendo-as com solução antisséptica.
Utilizar a pinça pean com a mão dominante para pinçá-las, iniciando a antissepsia
do meato uretral, conforme descrições a seguir:
16. Quando o cliente não é circuncidado, retrair o prepúcio com a mão não dominante,
segurando o corpo do pênis, expondo a glande;
17. Retrair o meato uretral entre o polegar e o indicador. Manter a mão não dominante
nessa posição durante todo o procedimento;
18. Fazer a limpeza da glande com movimentos circulares de cima para baixo (da
glande para o corpo e para a base do pênis). Repetir o procedimento 3 vezes,
desprezando a gaze a cada procedimento realizado;
19. Posicionar o campo fenestrado com a mão dominante, mantendo a mão não
dominante na genitália;
20. Com a mão dominante, instilar a lidocaína através do meato uretral utilizando a
seringa previamente preparada;
21. Aplicar pequena quantidade de lidocaína gel 2% na extremidade proximal do
cateter a ser utilizado (evitar contaminar a superfície da sonda);
22. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta da mesma na cuba rim;
23. Avisar ao usuário sobre a introdução do cateter, e pedir para relaxar a musculatura
do quadril;
24. Levantar o pênis (com a mão não dominante que estava fixa), para posicionar
perpendicularmente ao corpo do usuário, e então aplicar uma tração suave;
25. Introduzir o cateter delicadamente no meato urinário até observar a drenagem de
urina (avançar a sonda por 17 a 22,5 cm no adulto. Quando a urina aparecer,
avançar por mais 2,5 a 5 cm);
26. Verificar a saída de diurese pelo cateter, deixando-a fluir na cuba rim;
27. Realizar movimento de compressão da bexiga para auxiliar na saída da diurese;
28. Após a saída completa da diurese, clampear o cateter com a pinça e removê-lo da
uretra;
29. Desprezar todo o material em lixo branco;
30. Deixar o usuário confortável;
31. Retirar as luvas estéreis e descartá-las adequadamente;
32. Encaminhar o material permanente e o resíduo para o destino adequado;
33. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool a 70%;
34. Higienizar as mãos (POP nº 24);
43
35. Anotar no prontuário do usuário o procedimento, a quantidade de diurese eliminada
e as observações pertinentes; assinar e carimbar.
Observações
● Lembre-se de usar novas gazes embebidas em solução antisséptica para
higienizar cada área.
● Sempre, ao realizar anotações em prontuário do (a) usuário (a), colocar data,
horário do procedimento, assinatura e carimbo do profissional.
● É imprescindível a presença do profissional de nível médio de enfermagem no
procedimento de sondagem vesical executado pelo enfermeiro.
● Constitui responsabilidade do profissional de nível médio de enfermagem a
preparação do material e do ambiente necessários para a execução do cateterismo
vesical de alívio e de demora, cabendo ao mesmo abrir o material, posicionar o
paciente, dar destino ao material utilizado e encaminhar para laboratório amostra
coletada para exames (se for o caso).
● Os cateteres Foley mais utilizados para cateterismo vesical em mulheres adultas
são os de nº 12, 14 ou 16. Já em homens adultos, são os de nº 16, 18 ou 20. Em
crianças, é indicado o uso de cateteres nº 6, 8 e 10. Em neonatos, é indicado uso
de cateter nº 4 e 6. Em todos os casos, utilizar cateter de menor calibre possível
para evitar trauma uretral.
44
POP Nº 13 - CATETERISMO VESICAL DE DEMORA
Objetivo
Controlar e possibilitar a eliminação do volume urinário em usuários imobilizados,
inconscientes, com obstrução, ou em pós-operatório de cirurgias urológicas.
Executores
Enfermeiro com auxílio do Técnico ou Auxiliar de Enfermagem.
Materiais
● Pacote de cateterismo vesical previamente esterilizado (cuba rim, cuba redonda,
pinça anatômica, pinça pean, gazes, campo fenestrado);
● Seringas de 20 ml (3 a 4 unidades em caso de troca do sistema e 2 a 3 unidades
se primeira inserção);
● 2 agulhas 40x1,2 mm;
● Ampolas de água destilada (quantidade suficiente para encher o balonete do
cateter, de acordo com a discriminação do fabricante);
● Cateter uretral estéril de calibre compatível (uma via, tipo sonda Foley);
● Bolsa coletora de urina sistema fechado (estéril);
● Solução antisséptica (clorexidina aquosa 1%);
● Lidocaína gel 2%;
● Fita adesiva (esparadrapo ou adesivo hipoalergênico);
● Gazes estéreis se necessário;
● Saco plástico branco para lixo infectante;
● Material para higiene externa pré-cateterismo (sabão líquido, jarro com água
morna, comadre, toalha preferencialmente descartável, luvas de procedimento);
● EPI’s: avental, gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção, luvas estéreis e luvas
de procedimento.
Processos
PACIENTE DO SEXO FEMININO
1. Reunir o material;
2. Explicar à usuária o procedimento;
45
3. Preservar a privacidade da mesma, levando-a para uma sala fechada e individual.
Caso procedimento realizado em domicílio, atentar ao ambiente para esta
finalidade;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Paramentar-se com os EPI’s e calçar as luvas de procedimento;
6. Colocar a usuária em decúbito dorsal, com as coxas ligeiramente abduzidas, em
posição ginecológica;
7. Retirar o cateter (quando for caso de troca) aspirando o conteúdo do balonete de
segurança com a seringa de 20 ml e sacando o mesmo. Desprezar todo o material
no lixo infectante;
8. Realizar higiene íntima com água morna e sabão (quando necessário),
desprezando o material utilizado de forma adequada;
9. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos novamente (POP nº 24);
10. Colocar o pacote de cateterismo vesical sobre a cama entre as pernas da usuária,
próximo à genitália. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível;
11. Abrir o pacote de cateterismo, aproximando o campo do quadril da usuária,
mantendo os princípios assépticos;
12. Abrir o material descartável (cateter uretral estéril, seringas, agulhas e bolsa
coletora de urina) com técnica asséptica, colocando-o dentro da área do campo
estéril;
13. Desprezar o primeiro jato e colocar a solução antisséptica na cuba redonda;
14. Calçar luvas estéreis de acordo com a técnica adequada;
15. Aspirar a água destilada utilizando as seringas de 20 ml acopladas à agulha
40X1,2 mm, com auxílio do técnico ou auxiliar de enfermagem, de acordo com
volume recomendado pelo fabricante. Em seguida remover a agulha e apoiar a
seringa preenchida sobre a área estéril;
16. Testar o balonete e a válvula do cateter, utilizando seringa e água destilada, no
volume recomendado pelo fabricante, mantendo técnica asséptica (solicitar auxílio
do técnico ou auxiliar de enfermagem para a aspiração);
17. Adaptar o cateter uretral à bolsa coletora de urina;
18. Fazer 07 trouxinhas com as gazes, umedecendo-as com solução antisséptica.
Utilizar a pinça pean com a mão dominante para pinçá-las, iniciando a antissepsia
do meato uretral, conforme descrições a seguir:
a) Limpar primeiramente, com movimento único e firme, os grandes lábios, no sentido
anteroposterior (clitóris-ânus). Desprezar a gaze a cada procedimento realizado;
46
b) Afastar os grandes lábios com a mão não dominante, usando o dedo polegar e
indicador e proceder da mesma maneira à limpeza dos pequenos lábios;
c) Fazer a limpeza do meato urinário, com movimento uniforme e único, no sentido
anteroposterior;
19. Manter os grandes lábios afastados usando o dedo indicador e o polegar da mão
não dominante, a fim de visualizar o orifício uretral;
20. Posicionar o campo fenestrado com a mão dominante, mantendo a mão não
dominante na genitália;
21. Solicitar ao técnico ou auxiliar de enfermagem que abra a bisnaga de lidocaína gel
com técnica asséptica (utilizar agulha 40X1,2 mm). Segurar o cateter com a mão
dominante e aplicar pequena quantidade de lidocaína gel 2% na extremidade
proximal;
22. Avisar à usuária sobre a introdução do cateter, pedindo para relaxar a musculatura
do quadril;
23. Introduzir o cateter delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de
urina (avançar a sonda por um total de 5 a 7,5 cm na mulher adulta. Quando a
urina aparecer, avançar a sonda por mais 2,5 a 5 cm);
24. Encher o balonete do cateter, utilizando a seringa previamente preparada (de
acordo com a especificação do fabricante). Em geral, o volume está impresso na
extensão distal do cateter;
25. Tracionar o cateter delicadamente;
26. Retirar as luvas estéreis e descartá-las adequadamente;
27. Fixar o cateter com a fita adesiva, conforme imagem abaixo:
28. Etiquetar ou anotar no coletor, data e profissional que realizou o procedimento e
número do cateter;
29. Deixar a usuária confortável;
30. Recolher o material mantendo a unidade organizada;
31. Encaminhar o material permanente e o resíduo para o destino adequado;
47
32. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool a 70%;
33. Higienizar as mãos (POP nº 24);
34. Anotar no prontuário da usuária o procedimento realizado e as observações
pertinentes; assinar e carimbar.
PACIENTE DO SEXO MASCULINO
1. Reunir o material;
2. Explicar ao usuário o procedimento;
3. Preservar a privacidade do mesmo, levando-o para uma sala fechada e individual.
Caso procedimento realizado em domicílio, atentar ao ambiente para esta
finalidade;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Paramentar-se com os EPI’s e calçar as luvas de procedimento;
6. Colocar o usuário em decúbito dorsal, com as coxas ligeiramente abduzidas;
7. Retirar o cateter (quando for caso de troca), aspirando o conteúdo do balonete de
segurança com a seringa de 20 ml e sacando o mesmo. Desprezar todo o material
no lixo infectante;
8. Realizar higiene íntima com água morna e sabão (quando necessário),
desprezando o material utilizado de forma adequada;
9. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos novamente (POP nº 24);
10. Colocar o pacote de cateterismo vesical sobre a cama entre as pernas do usuário,
próximo à genitália. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível;
11. Abrir o pacote de cateterismo, aproximando o campo do quadril do usuário,
mantendo os princípios assépticos;
12. Abrir o material descartável (cateter uretral estéril, seringas, agulhas e bolsa
coletora de urina) com técnica asséptica, colocando-o dentro da área do campo
estéril;
13. Desprezar o primeiro jato e colocar a solução antisséptica na cuba redonda;
14. Calçar luvas estéreis de acordo com a técnica adequada;
15. Aspirar a água destilada utilizando a seringa de 20 ml acoplada à agulha 40X1,2
mm, com auxílio do técnico ou auxiliar de enfermagem. Em seguida remover a
agulha;
16. Pegar a seringa de 20 ml, conectar à agulha 40X1,2 mm e aspirar cerca de 20 ml
de lidocaína gel estéril (com auxílio do técnico ou auxiliar de enfermagem). Em
48
seguida remover a agulha, apoiando-a sobre a área estéril. Solicitar ao técnico ou
auxiliar de enfermagem que deposite lidocaína gel 2% em gaze de apoio dentro da
área estéril;
17. Testar o balonete e a válvula do cateter, utilizando seringa e água destilada, no
volume recomendado pelo fabricante, mantendo técnica asséptica (solicitar auxílio
do técnico ou auxiliar de enfermagem para a aspiração);
18. Adaptar o cateter uretral à bolsa coletora de urina;
19. Fazer 07 trouxinhas com as gazes, umedecendo-as com solução antisséptica.
Utilizar a pinça pean com a mão dominante para pinçá-las, iniciando a antissepsia
do meato uretral, conforme descrições a seguir:
a) Quando o cliente não é circuncidado, retrair o prepúcio com a mão não dominante,
segurando o corpo do pênis, expondo a glande;
b) Retrair o meato uretral entre o polegar e o indicador. Manter a mão não dominante
nessa posição durante todo o procedimento;
c) Fazer a limpeza da glande com movimentos circulares de cima para baixo (da glande
para o corpo e para a base do pênis). Repetir o procedimento 3 vezes, desprezando
a gaze a cada procedimento realizado;
20. Posicionar o campo fenestrado com a mão dominante, mantendo a mão não
dominante na genitália;
21. Com a mão dominante, instilar a lidocaína através do meato uretral utilizando a
seringa previamente preparada;
22. Segurar o cateter com a mão dominante, aplicar pequena quantidade de lidocaína
gel 2% na extremidade proximal;
23. Avisar ao usuário sobre a introdução do cateter, pedindo para relaxar a
musculatura do quadril;
24. Levantar o pênis (com a mão não dominante que estava fixa), para posicionar
perpendicularmente ao corpo do usuário, aplicando então uma tração suave;
25. Introduzir o cateter delicadamente no meato urinário até observar a drenagem de
urina (avançar a sonda por 17 a 22,5 cm no adulto. Quando a urina aparecer,
avançar por mais 2,5 a 5 cm);
26. Encher o balonete do cateter, utilizando a seringa previamente preparada (de
acordo com a especificação do fabricante). Em geral, o volume está impresso na
extensão distal do cateter;
27. Tracionar o cateter delicadamente;
28. Retirar as luvas estéreis e descartá-las adequadamente;
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29. Fixar o cateter com a fita adesiva, conforme imagem abaixo:
30. Etiquetar ou anotar no coletor, data e profissional que realizou o procedimento e
número do cateter;
31. Deixar o usuário confortável;
32. Recolher o material mantendo a unidade organizada;
33. Encaminhar o material permanente e o resíduo para o destino adequado;
34. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool a 70%;
35. Higienizar as mãos (POP nº 24);
36. Anotar no prontuário do usuário o procedimento realizado e as observações
pertinentes; assinar e carimbar.
Observações
● Sempre, ao realizar anotações em prontuário do (a) usuário (a), colocar data,
horário do procedimento, assinatura e carimbo do profissional;
● Em usuários (as) com cateter vesical de demora, orientar a higienização cuidadosa
do meato uretral com água e sabão neutro 1 vez ao dia. Em usuários (as)
acamadas, orientar higiene íntima após cada evacuação.
● É imprescindível a presença do profissional de nível médio de enfermagem no
procedimento de sondagem vesical executado pelo enfermeiro.
● Constitui responsabilidade do profissional de nível médio de enfermagem a
preparação do material e do ambiente necessários para a execução do cateterismo
vesical de alívio e de demora, cabendo ao mesmo abrir o material, posicionar o
paciente, dar destino ao material utilizado e encaminhar para laboratório amostra
coletada para exames (se for o caso).
50
● Os cateteres Foley mais utilizados para cateterismo vesical em mulheres adultas
são os de nº 12, 14 ou 16. Já em homens adultos, são os de nº 16, 18 ou 20. Em
crianças, é indicado o uso de cateteres nº 6, 8 e 10. Em neonatos, é indicado uso
de cateter nº 4 e 6. Em todos os casos, utilizar cateter de menor calibre possível
para evitar trauma uretral.
● Observar e anotar o volume, a coloração e o aspecto da urina.
● Para retirar o cateter vesical de demora, é necessário desinflar o balonete.
● Após retirada definitiva do cateter, recomenda-se observar e anotar o horário, o
volume e o aspecto da primeira micção espontânea.
● O sistema de drenagem deve ser obrigatoriamente “fechado” e trocado toda vez
que for manipulado inadequadamente.
● O enfermeiro é profissional apto a avaliar a necessidade e momento oportuno para
a troca do sistema. Não há recomendação para a troca de sonda vesical de
demora com intervalo fixo. Deve ser trocada quando há: alterações clínicas do
paciente, episódios de infecção, drenagem inadequada ou incrustações e quando
há fissura ou abertura entre o cateter e o tubo coletor, ou entre tubo e bolsa
coletora. Caso o paciente tenha histórico de infecções e um padrão de tempo entre
a colocação da sonda e o surgimento dos primeiros sinais de infecção ou de
obstrução da sonda, a troca pode ser planejada com intervalos regulares, uma
semana antes do provável início das manifestações clínicas ou conforme indicado
pelo fabricante da sonda (geralmente a cada 12 semanas). Deve-se elaborar um
projeto terapêutico para o paciente, levando em consideração a história clínica, os
achados do exame físico, a pactuação de metas entre paciente, família e equipe e
o contexto em que o cuidado será realizado OU seguir recomendações médicas
para o intervalo de troca do cateter.
51
POP Nº 14 - CAUTERIZAÇÃO UMBILICAL
Objetivo
Aplicação de nitrato de prata 5% para realizar cicatrização completa do coto
umbilical. Tem por objetivo remover granuloma presente em região da cicatriz umbilical. O
granuloma umbilical consiste em tecido de granulação de cor avermelhada.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
● Luvas de procedimento;
● Gazes;
● Álcool a 70%;
● Hastes de algodão flexíveis;
● Bastão de nitrato de prata 5%;
● AGE, óleo de girassol ou similar.
Processos
1. Reunir o material;
2. Encaminhar o bebê junto com o responsável para um local privativo. Confirmar o
nome do paciente, apresentar-se e explicar o procedimento que será realizado,
sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução;
3. Higienizar as mãos (POP nº 24);
4. Calçar as luvas de procedimento;
5. Realizar higiene prévia da cicatriz umbilical e pele circundante, com hastes de
algodão embebidas em álcool a 70%;
6. Proteger a pele ao redor da cicatriz umbilical com óleo (AGE ou girassol);
7. Abrir a cicatriz umbilical, a fim de visualizar o granuloma;
8. Aproximar o bastão de nitrato de prata sobre o granuloma da cicatriz umbilical e
aplicar por alguns segundos até ocorrer leve mudança na coloração. Trocar de
região até passar por todo o coto umbilical;
9. Proteger a região com uma gaze, sem fixar, para evitar atrito;
52
10. Colocar a fralda dobrada para frente e abaixo da área para evitar irritação e
umidade local. A área deve ser mantida livre de urina e fezes e a limpeza deve ser
frequente;
11. Orientar o responsável a realizar a higienização da área com álcool a 70% a cada
troca de fraldas e após o banho, sempre observando se a mesma se mantém seca;
12. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
13. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos (POP nº 24);
14. Anotar no prontuário do usuário o procedimento realizado e as observações
pertinentes; assinar e carimbar.
15. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
Observações
● Orientar o responsável que o procedimento é indolor à criança, pois não há
terminações nervosas no granuloma;
● Sempre, ao realizar anotações em prontuário do (a) usuário (a), colocar data,
horário do procedimento, assinatura e carimbo do profissional;
● Reavaliar diariamente e fazer aplicação de uma a duas vezes por semana, durante
duas a três semanas, até cicatrização completa;
● Sempre observar presença de sinais flogísticos no local (dor, calor, hiperemia,
edema), com ou sem sinais de infecção. Nesse caso, ou em caso de persistência
do sinal após dias de tratamento, o enfermeiro deve encaminhar para avaliação
médica;
● Higienizar bastão com SF 0,9% após cada uso, envolver em gaze estéril e entregar
ao responsável, orientando-o a trazer a cada procedimento.
53
POP Nº 15 - COLETA DE ESCARRO
Objetivo
Realizar coleta adequada do escarro, para identificar casos bacilíferos de
tuberculose pulmonar visando a detecção e tratamento precoces da patologia e
interrupção da cadeia de transmissão.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
● Requisição do exame devidamente preenchida;
● Coletor universal;
● Luvas de procedimento;
● Saco plástico transparente;
● Etiqueta com identificação do usuário;
● Saco plástico branco para lixo infectante;
● Papel toalha.
Processos
Orientar o usuário acerca do procedimento, identificar no corpo do frasco com
etiqueta preenchida com nome completo, matrícula e data de nascimento do mesmo e
proceder com os passos de acordo com o local para coleta:
Coleta em domicílio
1. Pela manhã, imediatamente após acordar, ainda em jejum, eliminar o material de
drenagem nasal que estiver presente;
2. Lavar a boca fazendo bochechos com bastante água;
3. Ir para local aberto e arejado;
4. Inspirar profundamente 5 vezes, prendendo a respiração por alguns instantes a
cada vez e, em seguida, forçar a tosse para poder liberar o escarro que está
dentro do pulmão;
5. Escarrar diretamente dentro do frasco, evitando que o material escorra pela
parede externa do frasco;
54
6. Repetir a orientação 4 por mais duas vezes, até conseguir uma quantidade maior
de amostra, preenchendo no mínimo 1,5 cm do frasco com o escarro (cerca de 5 a
10 ml);
7. Orientar o paciente a lavar as mãos após o procedimento;
8. Fechar firmemente o frasco, colocar em saco plástico junto com a solicitação do
exame, proteger da luz solar e entregar à unidade de saúde;
9. A unidade de saúde, por sua vez, deverá encaminhar a amostra ao laboratório.
Coleta na unidade de saúde
1. Conferir solicitação de exame e identificação no frasco de coleta;
2. Encaminhar o usuário a local aberto e bem arejado, em condições adequadas de
biossegurança;
3. Inspirar profundamente 5 vezes, prendendo a respiração por alguns instantes a
cada vez e, em seguida, forçar a tosse para poder liberar o escarro que está
dentro do pulmão;
4. Escarrar diretamente dentro do frasco, evitando que o material escorra pela
parede externa do frasco;
5. Repetir a orientação 4 por mais duas vezes, até conseguir uma quantidade maior
de amostra, preenchendo no mínimo 1,5 cm do frasco com o escarro (cerca de 5 a
10 ml);
6. Fechar firmemente o frasco, colocar em saco plástico junto com a solicitação do
exame e entregar à enfermagem, que encaminhará a amostra ao laboratório;
7. Orientar o paciente a lavar as mãos após o procedimento.
Observações
● Sintomático respiratório: pessoa com tosse produtiva por 02 semanas ou mais;
● Idealmente devem ser colhidas duas amostras, a primeira no momento da
suspeição e a segunda no dia seguinte em jejum, realizada pelo próprio usuário em
domicílio;
● A coleta da primeira amostra deve ser feita preferencialmente no momento da
suspeição, a fim de não perder a oportunidade;
● Remover prótese dentária para proceder com a coleta;
● Equipe de enfermagem deve calçar luvas de procedimento para o manuseio das
amostras (após, realizar o descarte adequado e lavagem das mãos);
55
● Conservação das amostras: até 72 horas sob refrigeração (2 a 8 ºC) e até 24 horas
em temperatura ambiente, desde que protegidas da luz solar (acondicionar em
caixa térmica);
● Registrar coleta em livro de sintomáticos respiratórios e em prontuário caso esta
seja realizada com auxílio do profissional na unidade de saúde.
56
POP Nº 16 - COLETA DE EXAME CITOPATOLÓGICO DO COLO UTERINO
Objetivo
Realizar rastreamento de câncer de colo de útero em mulheres de 25 a 64 anos, 11
meses e 29 dias.
Executores
Enfermeiro e médico.
Materiais
● Espéculo vaginal (tamanho pequeno, médio ou grande);
● Lâmina com uma extremidade fosca;
● Espátula de Ayres;
● Escova cervical;
● Formulário de requisição de exame;
● Lápis n° 2 (para identificação da lâmina);
● Fixador citológico;
● Caixa para acondicionamento das lâminas;
● Lençol;
● Avental;
● Pinça de Cheron;
● Gazes;
● Maca ginecológica com papel lençol descartável;
● Foco de luz;
● Saco plástico branco para lixo infectante;
● EPI'S: luvas de procedimento, avental, máscara cirúrgica e óculos de proteção.
Processos
1. Realizar anamnese previamente e proceder com a coleta;
2. Criar ambiente acolhedor, respeitando a privacidade da mulher;
3. Identificar a lâmina, na extremidade fosca, com as iniciais do nome da usuária,
matrícula municipal e sigla da unidade coletora;
4. Limpar a parte transparente da lâmina utilizando gaze;
5. Orientar a usuária sobre o procedimento;
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6. Encaminhar a usuária para o banheiro, solicitar que esvazie a bexiga, retire a parte
inferior da roupa, vista o avental e sente-se na maca ginecológica;
7. Higienizar as mãos (POP nº 24);
8. Colocar os EPIs;
9. Solicitar que a usuária se posicione (posição ginecológica) e cobri-la com lençol;
10. Posicionar o foco de luz;
11. Realizar exame físico da genitália externa;
12. Introduzir o espéculo (de tamanho adequado) em posição lateralizada e realizar
rotação de 45°, deixando-o em posição horizontal;
13. Abrir o espéculo lentamente (se houver dificuldade para visualizar o colo uterino,
solicite que a usuária tussa);
14. Ao visualizar o colo uterino, verificar se há grande quantidade de muco ou
secreção e, se necessário, secar delicadamente, sem esfregar, com gaze e pinça
Cheron;
15. Para coletar material ectocervical, utilizar espátula de Ayres do lado que
apresenta reentrância. Encaixar a ponta mais longa no orifício externo do colo
fazendo uma raspagem da mucosa ectocervical com movimentos rotativos a
360° em torno de todo orifício, por 3 vezes, com cuidado para não o agredir;
58
16. Estender o material ectocervical na lâmina, no sentido longitudinal, ocupando
2/3 da parte transparente. Garantir que a amostra fique fina e uniforme, sem
sobreposição de material;
17. Para coletar o material endocervical, introduzir a escova cervical no orifício do
colo uterino, girando-a 360° por 3 vezes;
18. Girar a escova no sentido transversal no 1/3 restante da parte transparente da
lâmina, depositando o material colhido;
19. Fixar o esfregaço com fixador citológico a uma distância de 20 cm,
imediatamente após a coleta, cobrindo todo o material coletado (testar o jato do
fixador previamente, de forma a não espalhar o material coletado);
20. Acondicionar a lâmina em caixa apropriada IMEDIATAMENTE APÓS A
COLETA (não deixar a lâmina exposta ao ambiente. Uma vez fixada, a lâmina
está pronta, não precisando secar antes de ser acondicionada em caixa);
21. Retirar o espéculo suavemente, fechando-o;
22. Auxiliar a mulher a sentar-se e encaminhá-la para vestir-se;
23. Retirar os EPIs;
24. Higienizar as mãos (POP nº 24);
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25. Na presença de achados atípicos ao exame físico, realizar tratamento de
acordo com Manual de Enfermagem de Saúde da Mulher - Piracicaba;
26. Anotar o procedimento e exame clínico no prontuário da usuária (POP nº 08);
27. Registrar a coleta no SISCAN, anotar nº do protocolo na requisição e em
livro/arquivo próprio;
28. Encaminhar semanalmente o material para avaliação laboratorial conforme
fluxo estabelecido pelo município.
Observações
• Orientar a usuária previamente quanto ao preparo para a coleta do
exame. Nas 48 horas que antecedem o exame:
✔ Não manter relações sexuais com ou sem uso de preservativos;
✔ Não ter realizado exames como USG TV, toque vaginal, dentre outros;
✔ Não utilizar duchas vaginais;
✔ Não utilizar medicações intravaginais;
✔ Não estar menstruada (aguardar o 5° dia após o término da
menstruação)*
* No caso de sangramento vaginal anormal, o exame ginecológico é
mandatório e a coleta, se indicada, pode ser realizada (secar o
sangramento com gaze e proceder à coleta). Relatar em requisição
todas as informações possíveis.
• Não há indicação de coleta em mulheres com histerectomia total, salvo
casos de histerectomia parcial ou se a histerectomia total foi realizada
como tratamento de câncer de colo do útero ou lesão precursora ou
estes foram diagnosticados na peça cirúrgica (seguir o protocolo de
controle de acordo com o caso);
• Não há indicação de coleta em usuárias virgens, ou seja, sem
rompimento da membrana;
• Em caso de gestantes, coletar material endocervical e ectocervical a
partir da 20ª semana de gestação (vide protocolo de Saúde da Mulher);
60
• Em geral, não utilizar nenhum tipo de lubrificante para a coleta.
Entretanto, no caso de usuárias idosas, com mucosas extremamente
atróficas, deve-se umedecer o espéculo com soro fisiológico 0,9%.
Impresso para requisição de exame citopatológico do colo do útero
(disponível também em prontuário eletrônico e no SISCAN)
61
POP Nº 17 - COLETA DE SANGUE VENOSO
Objetivo
Coletar amostras de sangue venoso para investigação de alterações nas
substâncias circulantes e pesquisa de agentes etiológicos infecciosos.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
• Braçadeira;
• Cadeira ou maca;
• Bandeja;
• Álcool a 70%;
• Bolas de algodão;
• Garrote;
• Agulha hipodérmica ou escalpe;
• Intermediário para coleta a vácuo ou seringa;
• Tubos de coleta a vácuo;
• Saco plástico transparente;
• Requisição de exame (SADT) preenchida corretamente;
• Etiquetas para identificação dos frascos devidamente preenchidas;
• Caixa coletora de materiais perfuro cortantes;
• Saco plástico branco para lixo infectante;
• EPI’s: luvas de procedimento, avental, óculos de proteção e máscara
cirúrgica.
Processos
RECEPÇÃO:
1. O paciente deverá ser recebido com cortesia e cordialidade;
2. Analisar o pedido de exames, verificando o preenchimento correto da
62
requisição;
3. Realizar a identificação do paciente, solicitando um documento de
identificação com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho etc.);
4. Caso o paciente não esteja portando documento, pedir que o mesmo fale
seu nome completo, data de nascimento e nome da mãe para conferência
com o pedido médico, certificando-se de que se trata da mesma pessoa
identificada na SADT;
5. Verificar se o paciente respeitou o período de jejum:
✓ 8 horas para exames de glicemia, imunologia, sorologia e curva
glicêmica
✓ 12 horas para dosagem de colesterol e triglicerídios
✓ 4 horas para exames de anti-HIV, desde que o soro não esteja lipêmico
✓ Crianças de colo: 2 duas horas de jejum
IMPORTANTE: Caso o paciente não esteja em jejum, não será feita a coleta
de sangue, o paciente será dispensado e orientado a voltar no próximo dia de
coleta!
6. Gerar e conferir as etiquetas observando nome do paciente e os exames
solicitados, tanto no pedido médico quanto na etiqueta e na autorização;
7. Caso haja algum exame faltando ou com erro de digitação, providenciar a
devida correção;
8. Separar os tubos necessários;
ENFERMAGEM:
1. O paciente deverá ser recebido com cortesia e cordialidade;
2. Preparar o material necessário para o procedimento;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Escolher o local de acesso venoso, expor a área de aplicação e verificar as
condições venosas;
63
7. Proceder à coleta, conforme tipo de coleta:
7.1. Coleta a vácuo simples
− Rosquear a agulha no adaptador (canhão), sem remover a capa de plástico
que protege a agulha;
− Ajustar o garrote (em adultos: a aproximadamente 5 a 8 cm do local da
punção venosa) e escolher a veia a ser puncionada (peça ao paciente que
feche a mão para evidenciar as veias);
− Fazer a antissepsia no local da coleta com algodão embebido em álcool
70% por pelo menos 30 segundos. Deixar que a área seque completamente
(cerca de 30 segundos). Após a antissepsia não tocar novamente o local;
− Remover a proteção plástica da agulha e realizar a punção;
− Em seguida, introduzir o tubo dentro do suporte pressionando-o até que a
tampa de borracha seja perfurada e o sistema de vácuo comece a puxar o
sangue;
− Soltar o garrote assim que o sangue começar a fluir dentro do tubo;
− Esperar o tubo se encher por completo até que o vácuo se esgote. Isso
evita uma possível hemólise do sangue;
− Orientar o paciente a pressionar com algodão o local puncionado, mantendo
o braço estendido, sem dobrá-lo, por 3 a 5 minutos. Após, adicionar um
curativo no local da punção. Orientar para que o usuário não dobre ou
carregue peso com o braço puncionado por cerca de 30 minutos.
7.2. Coleta a vácuo múltipla
− Rosquear a agulha no adaptador (canhão), sem remover a capa de
plástico que protege a agulha;
− Ajustar o garrote (em adultos: a aproximadamente 5 a 8 cm do local da
punção venosa) e escolher a veia a ser puncionada (peça ao paciente
que feche a mão para evidenciar as veias);
− Fazer a antissepsia no local da coleta com algodão embebido em álcool
70% por pelo menos 30 segundos. Deixar que a área seque
completamente (cerca de 30 segundos). Após a antissepsia não tocar
novamente o local;
64
− Remover a proteção plástica da agulha e realizar a punção;
− Em seguida, introduzir o tubo dentro do suporte pressionando-o até que
a tampa de borracha seja perfurada e o sistema de vácuo comece a
puxar o sangue;
− Na troca dos tubos durante a coleta múltipla, respeitar a seguinte ordem:
1° - Tampa azul – Citrato
2° - Tampa vermelha/Amarela e Tubo de Zinco – Ativador de
coágulo
3° - Tampa Verde – Heparina
4° - Tampa Roxa – EDTA
5° - Tampa Cinza – fluoreto de sódio (EDTA)
− Soltar o garrote assim que o sangue começar a fluir dentro do tubo;
− Esperar o tubo se encher por completo até que o vácuo se esgote. Isso
evita uma possível hemólise do sangue;
− Orientar o paciente a pressionar com algodão o local puncionado,
mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo, por 3 a 5 minutos. Após,
adicionar um curativo no local da punção. Orientar para que o usuário
não dobre ou carregue peso com o braço puncionado por cerca de 30
minutos.
7.3. Coleta com seringa e agulha descartável
− Colocar a agulha na seringa sem retirar a tampa protetora;
− Movimentar o êmbolo e pressioná-lo para retirar o ar;
− Ajustar o garrote (em adultos: a aproximadamente 5 a 8 cm do local da
punção venosa) e escolher a veia a ser puncionada (peça ao paciente
que feche a mão para evidenciar as veias);
− Fazer a antissepsia no local da coleta com algodão embebido em álcool
70% por pelo menos 30 segundos. Deixar que a área seque
completamente (cerca de 30 segundos). Após a antissepsia não tocar
novamente o local;
− Remover a proteção plástica da agulha e realizar a punção;
− Soltar o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa;
65
− Volume aproximado de sangue a ser coletado:
• Para 4 tubos, coletar aproximadamente 20 ml de sangue e
distribuir nos tubos de acordo com o volume de cada um;
• Para 3 tubos, coletar aproximadamente 15 ml;
• Para 2 tubos, aproximadamente 10 ml;
• Para 1 tubo, verificar o volume do tubo e usar a seringa adequada
• Em crianças, coletar aproximadamente 5 ml
• Caso haja mais de 4 tubos recomenda-se a coleta múltipla a
vácuo
− Após a coleta, transferir o sangue para os tubos de coleta, perfurando a
tampa, deixando o sangue escorrer delicadamente pela parede do tubo,
evitando assim a hemólise;
− Orientar o paciente a pressionar com algodão o local puncionado,
mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo, por 3 a 5 minutos. Após,
adicionar um curativo no local da punção. Orientar para que o usuário
não dobre ou carregue peso com o braço puncionado por cerca de 30
minutos;
− Descartar agulhas em recipiente de perfuro cortantes e o restante em
lixo adequado;
− Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos (POP nº 24);
− Após o término das coletas, higienizar as superfícies adequadamente e
manter a unidade organizada;
− Providenciar o encaminhamento imediato do material para o laboratório;
− Fazer registros de enfermagem sobre a coleta no sistema Olostech, de
acordo com as rotinas locais.
Observações
• Atentar para a segurança da coleta com a conferência do tubo adequado e
paciente correto;
• Atentar para homogeneização de tubos que contém anticoagulantes;
• Para coletas convencionais, recomenda-se utilizar veias do dorso da fossa
cubital;
66
• Realizar dupla checagem. Na recepção, conferir dados na etiqueta gerada
junto com o (a) usuário (a). Repetir o procedimento após a coleta.
67
POP Nº 18 - COLETA DE SECREÇÃO MAMÁRIA
Objetivo
Coletar material de descarga papilar mamária para avaliação diagnóstica
laboratorial.
Executores
Enfermeiro.
Materiais
● Lâminas de extremidade fosca;
● Lápis nº 2;
● Formulário de requisição do exame;
● Fixador citológico;
● Caixa para acondicionamento das lâminas;
● Papel lençol;
● Avental;
● Gazes;
● Saco plástico branco para lixo infectante;
● EPI’s: óculos de proteção individual, avental, luvas de procedimento,
máscara.
Processos
1. Realizar anamnese previamente e proceder com a coleta;
2. Criar ambiente acolhedor, respeitando a privacidade do usuário;
3. Preencher a requisição do exame de forma completa, com letra legível e
sem rasura;
4. Identificar a lâmina (na extremidade fosca, com lápis nº 2) com as
iniciais do nome, matrícula municipal, estabelecimento de saúde, e se o
material foi coletado da mama direita ou esquerda;
5. Limpar a parte transparente da lâmina utilizando gaze;
6. Orientar o (a) usuário sobre o procedimento;
68
7. Oferecer o avental ao usuário e encaminhá-lo ao banheiro, solicitando
que tire a parte de cima da roupa, coloque o avental e posicione-se na
maca;
8. Higienizar as mãos (POP nº 24);
9. Colocar os EPI's;
10. Solicitar que o usuário se deite na maca, em decúbito dorsal, cobri-lo
com lençol;
11. Realizar a palpação mamária e a expressão do mamilo;
12. Colocar a lâmina em contato com o mamilo para que o conteúdo da
expressão passe para esta;
13. Ao término da coleta, fixar corretamente o material com o fixador
citológico (testar o jato do fixador previamente, de forma a não espalhar o
material coletado);
14. Acondicionar a lâmina em caixa apropriada IMEDIATAMENTE APÓS A
COLETA (não deixar a lâmina exposta ao ambiente. Uma vez fixada, a
lâmina está pronta, não precisando secar antes de ser acondicionada em
caixa);
15. Auxiliar o usuário a sentar-se e encaminhá-lo para vestir-se;
16. Retirar os EPI’s, descartá-los adequadamente e higienizar as mãos
(POP nº 24);
17. Anotar o procedimento e o exame clínico no prontuário do usuário (POP
nº 08);
18. Registrar a coleta no SISCAN, anotar nº do protocolo na requisição e em
livro/arquivo próprio;
19. Encaminhar semanalmente o material para avaliação laboratorial
conforme fluxo estabelecido pelo município.
Observações
● Os principais achados no exame que necessitam de referência urgente
para investigação diagnóstica são descarga papilar sanguinolenta ou
cristalina unilateral e espontânea;
● A descrição da descarga deve informar se é uni ou bilateral, uni ou
multiductal, espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto
69
específico, coloração e relação com algum nódulo ou espessamento
palpável.
70
POP Nº 19 - CURATIVO
Objetivo
Aplicar técnica adequada a fim de proporcionar o ambiente ideal para
reparação tecidual aos usuários com feridas abertas (lesão por pressão,
deiscência de feridas operatórias, lesões neoplásicas, lesões vasculogênicas,
queimaduras, entre outras lesões).
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
● Carro de curativo ou bancada;
● Ambiente higienizado e organizado à beira do leito (assistência
domiciliar);
● Kit de curativo ou luva estéril;
● Luvas de procedimento;
● Pacotes de gaze estéril;
● Chumaço e/ou compressas (se exsudato abundante);
● Cobertura prescrita (pomadas, placas, gel, etc);
● Soro fisiológico 0,9% (SF 0,9%) em temperatura ambiente;
● Seringa de 20 ml;
● Agulha 40x1,2 mm;
● Saco plástico branco para lixo infectante;
● EPI’s: avental, gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção, luvas
estéreis e luvas de procedimento;
● Material para fixação (fita crepe, atadura crepe, adesivo hipoalergênico);
● Sabonete líquido neutro para lesões com sujidade;
● Solução clorexidina degermante (se indicado uso de antisséptico).
Processos
1. Explicar o procedimento ao usuário;
71
2. Promover privacidade colocando biombo e/ou fechando a porta do local;
3. Higienizar as mãos (POP nº 24);
4. Reunir o material na bandeja ou bancada;
5. Posicionar o usuário de acordo com o local da ferida;
6. Higienizar as mãos (POP nº 24);
7. Paramentar-se com os EPI’s;
8. Abrir as embalagens do material necessário e perfurar o SF 0,9% (em
temperatura ambiente) com agulha 40 X 1,2 mm, para irrigação da
lesão;
9. Remover o curativo anterior cuidadosamente, com luvas de
procedimento ou pinça, observando os aspectos (presença de
secreções, coloração, odor);
10. Descartar resíduos do curativo anterior e luvas em lixo infectante;
11. Higienizar as mãos novamente (POP nº 24);
12. Calçar luvas estéreis ou de procedimento (quando utilizar pinças
esterilizadas), conforme indicação e disponibilidade;
13. Higienizar a pele ao redor da lesão com gaze embebida em SF 0,9% (se
lesão infectada, utilizar sabonete neutro para limpeza, removendo com
SF 0,9%). Higienizar de 20 a 30 cm além da lesão (região perilesional);
14. Higienizar a lesão de acordo com os tecidos presentes (ex. tecido de
granulação: irrigar com SF 0,9%);
15. Avaliar a necessidade de desbridamento com instrumental. Se sim, vide
POP “Desbridamento Instrumental Conservador”;
16. Escolha uma cobertura que se adapta ao leito da lesão, absorva o
exsudato e preencha o espaço morto, diminuindo assim o risco de
acúmulo do exsudato no leito da lesão;
17. Ocluir com curativo secundário (gaze ou compressa) e atadura de crepe
ou fita colante;
18. Trocar curativo secundário conforme a saturação. O curativo primário
deverá ser trocado conforme orientação da tabela 01, considerando o
material para cobertura utilizado;
19. Orientar quanto a cuidados domiciliares e frequência de retorno;
20. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
21. Retirar as luvas;
72
22. Higienizar as mãos (POP nº 24);
23. Anotar no prontuário do usuário o procedimento realizado, as
características da lesão e as observações pertinentes; assinar e
carimbar.
Observações
● A prescrição do curativo é privativa do enfermeiro e do médico;
● A limpeza de lesões com tecido de granulação deve ser
preferencialmente feita através de irrigação com jato de soro fisiológico
em temperatura ambiente, com seringas de 20 ml e agulha 40x1,2 mm
ou 25x0,8 mm, ou ainda frasco de soro perfurado;
● Proteger sempre a lesão com gazes, compressas, antes de aplicar uma
atadura;
● Não apertar demais a atadura, devido ao risco de gangrena, por falta de
circulação;
● Iniciar o enfaixamento sempre, no sentido distal para proximal, para
evitar garroteamento do membro;
● Observar sinais e sintomas de restrição circulatória: palidez, eritema,
cianose, formigamento, insensibilidade ou dor, edema e esfriamento da
área enfaixada;
● Trocar o curativo secundário a cada 24 horas ou quando estiver úmido,
sujo ou solto; atentar-se quando em uso de materiais de alta tecnologia,
pois o tempo de troca é individual de cada produto;
● Evitar fixação de coberturas com esparadrapo;
● A recomendação atual para realização do curativo consiste em manter a
lesão limpa, úmida e coberta, exceto incisões fechadas e locais de
inserção de cateteres e introdutores e fixadores externos;
● Proteger as bordas das lesões com creme barreira (óxido de zinco):
remoção com gaze embebida com AGE;
● Agudizar bordas para prevenção de epíbole (fechamento prematuro da
borda / ”enrolamento da borda”);
● Acompanhar a evolução da lesão e necessidade de troca de conduta;
73
● Sempre, ao realizar anotações em prontuário do (a) usuário (a), colocar
data, horário do procedimento, assinatura e carimbo do profissional.
74
GAZE COM SORO FISIOLÓGICO TIPO DE MATERIAL – HIDROGEL SEM TIPO DE MATERIAL – HIDROGEL
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL –AGE
0,9% (SF) ALGINATO DE CÁLCIOE SÓDIO COM ALGINATO DE CÁLCIO ESÓDIO
Gel transparente e incolor
Óleo vegetal composto de ácido Gel transparente e incolor composto por água e no mínimo
Gaze estéril umedecida com
DESCRIÇÃO SF0,9%
linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, composto por água e no mínimo carboximetilcelulose. Encontram-se
vitamina A, E e lecitina desoja. carboximetilcelulose. apresentações com alginato de cálcio e sódio
associados.
TIPO DE Cobertura primária Cobertura primária Cobertura primária Cobertura primária
TRATAMENTO
TIPO DE Feridas agudas ou crônicas com perda de Lesões com pouca exsudação,seca ou com
Indicado para todos os tipos delesões Lesões com poucaexsudação ou seca
FERIDA tecido superficial ou parcial sangramento.
Protege a ferida preservando o tecido
vitalizado e mantendo meio úmido
Contribui para a umidade da Possibilita um ambiente úmido
MECANISMO proporcionando nutrição celular local.Acelera o Possibilita um ambiente
lesão, favorece a formação de tecido de que promove o desbridamento autolítico,
processo de granulação tecidual. Evita a úmido que promove o desbridamento autolítico,
DE AÇÃO granulação, estimula odesbridamento estimulando a cicatrização. Promove
aderência ao leito dalesão e em lesões estimulando a cicatrização.
autolítico/mecânico e absorve exsudato. hemostasia.
exsudativas atua como proteção de borda da
lesão.
● Tratar feridas abertas vitalizadas, ● Feridas abertas com tecido ● Feridas abertas com tecido
Contribuir para a umidade da não infectadas, em fases de granulação e vitalizado ou desvitalizado; vitalizado ou desvitalizado;
INDICAÇÃO lesão; Proteger o tecido; epitelização (com ousem exsudato) ● Queimaduras de 2º e 3º grau; ● Queimaduras de 2º e 3º grau;
● Proteção da pele peri-lesão ● Úlceras venosas e lesão por pressão. ● Úlceras venosas e lesão porpressão.
● *Prevenção de úlcera por Pressão
Feridas que cicatrizam por
● Pele íntegra;
primeira intenção; ● Pele íntegra;
CONTRA Tecidos desvitalizados, ● Feridas operatórias fechadas;
Lesões com excesso de exsudatoe secreção ● Feridas operatórias fechadas;
hipergranulação, lesões infectadas,feridas ● Feridas muito exsudativas;
INDICAÇÃO purulenta; ● Feridas muito exsudativas;
oncológicas. ● Fístulas.
Locais de inserção de cateter; Fixador ● Fístulas.
● Queimaduras de 3º grau.
externo.
● Limpar a lesão com soro
● Limpar a lesão com soro ● Limpar a lesão com soro
fisiológico 0,9%, preferencialmente morno,
fisiológico 0,9% preferencialmente morno, fisiológico 0,9% preferencialmente morno,
utilizando o método de irrigaçãoem jato; ● Limpar a lesão com soro fisiológico
utilizando o método de irrigação em jato; ● utilizando o método de irrigação em jato;
● Recobrir toda a superfície com a gaze 0,9% preferencialmente morno, utilizando o
Aplicar fina camada do gel sobre aferida ou ● Aplicar fina camada do gel sobre a ferida
MODO DE umedecida ao leito da lesão não fazendo método de irrigação em jato;
introduzir na cavidade assepticamente; ou introduzir nacavidade assepticamente;
compressão eatrito; ● Aplicar o AGE topicamente soba lesão;
USAR ● Ocluir a ferida com cobertura secundária ● Ocluir a ferida com cobertura secundária
● Ocluir com cobertura secundária de gaze, ● Ocluir com cobertura secundária degaze,
estéril. estéril.
chumaço ou compressa, fixar com atadura, fita chumaço ou compressa, fixar com atadura, fita
● Recomenda-se umedecerlevemente a gaze ● Recomenda-se umedecer levemente a
hipoalergênica ou esparadrapo; hipoalergênica.
quando esta for utilizada como cobertura gaze quando estafor utilizada como cobertura
● Ao trocar as gazes se necessário
secundária. secundária.
umedecer com SF0,9%.
75
Quando utilizado com gaze Quando utilizado com gaze
como cobertura troca a cada24h. como cobertura troca a cada24h.
O curativo deve ser trocado toda Pode permanecer por até 7 dias quando Pode permanecer por até 7 dias quando
vez que estiver saturado com a secreção ou, no associado com algumas coberturas como por
PERÍODOS DE O curativo deve ser trocado toda vez associado com algumas coberturas como por
máximo, a cada24 horas. Quando na presença exemplo hidrocolóide ou hidrofibra.
que estiver saturado com a secreçãoou, no exemplo hidrocolóide ou hidrofibra.
TROCA de pouco exsudato, a gaze deverá ser Feridas infectadas troca nomáximo a cada 24h.
máximo, a cada 24 horas. Feridas infectadas troca nomáximo a cada
umedecida duas a três vezes ao dia, com Feridas com necrose trocano máximo cada 24h.
SF0,9%. 72h. Feridas com necrose troca nomáximo cada
72h.
GEL COM PHMB(
GAZE COM PHMB ESPUMA COM PHMB POLIHEXAMETILENO HIDROFIBRA COM PRATA
BIGUANIDA)
Curativo absorvente composto por fibras
Gel aquoso, incolor, nãogorduroso,
DESCRIÇÃO Gaze estéril com PHMB Espuma estéril com PHMB hidratante, composto de PHMB. de carboximetilcelulose sódica e prata
(Ag)
TIPO DE Cobertura primária Cobertura primária Cobertura primária Cobertura primária
TRATAMENTO
Feridas altamente colonizadas,
Feridas altamente colonizadas, Úlceras por pressão grau IIIe IV, úlceras
TIPO DE infectadas, ou com risco de infecção, Feridas altamente colonizadas, infectadas,
infectadas, oucom risco de infecção, com diabéticas, feridas operatórias,
com presença de biofilme, crônicas ou ou com risco de infecção,com presença de
FERIDA presença de biofilme, crônicas ou queimaduras 2º grau.
agudas. Exsudato de média e alta biofilme, crônicas ou agudas.
agudas. Feridas colonizadas,infectadas.
quantidade.
Auxiliar o desbridamento
osmótico autolítico ao manter o meio
Descontaminante, preserva Descontaminante, preserva Descontaminante, úmido, induzhemostasia, possui alta
umidade da lesão, promove limpeza e umidade da lesão, promove limpeza e preserva umidade da lesão, promove capacidade de absorção de exsudato e
MECANISMO desbridamento da lesão, ação desbridamento da lesão, ação limpeza edesbridamento da lesão, ação sua retirada é atraumática preservando o
DE AÇÃO antimicrobiana, espectro de ação contra antimicrobiana, espectro de ação contra antimicrobiana, espectro de ação contra tecido vitalizado. É bactericida e
microorganismos como bactérias, fungos e microorganismos como bactérias,fungos microorganismos como bactérias, fungos e fungicida.
leveduras e leveduras leveduras Mantém atividade antimicrobiana
através daliberação controlada da
prata.
Descontaminação, prevenção
Descontaminação, prevenção e Descontaminação, Feridas com exsudato
e tratamento da camada de biofilme de
INDICAÇÃO lesões;
tratamento da camada debiofilme prevenção e tratamento da camada de moderado a alto, feridas cavitárias e
de lesões.; biofilme, umidificação de lesões.; altamente colonizadas ou infectadas.
Lesões altamenteexsudativas.
76
● Não utilizar em conjunto ● Não utilizar em ● Feridas com pouca
● Não utilizar em conjunto com
com sabonetes, pomadas,óleos ou conjunto com sabonetes,pomadas, óleos exsudação e uso limitadoem feridas
sabonetes, pomadas, óleos ouenzimas;
CONTRA enzimas; ou enzimas; superficiais.
● Não associar com tensoativos
INDICAÇÃO ● Não associar com tensoativos ● Não associar com tensoativos ● Feridas com necroseseca ou
aniônicos;
aniônicos; aniônicos; tecido inviável.
● Não utilizar em cartilagem hialina.
● Não utilizar em cartilagem hialina. ● Não utilizar em cartilagem hialina. ● Hipersensibilidade aprata
● Limpar a lesão com ● Limpar a lesão com soro
● Limpar a lesão com soro ● Limpar a lesão com soro soro fisiológico 0,9%, preferencialmente fisiológico 0,9% preferencialmente
fisiológico 0,9%, preferencialmente fisiológico 0,9%, preferencialmente morno,utilizando o método de irrigação em morno,utilizando o método de irrigação
morno,utilizando o método de irrigação morno, utilizando o método de irrigação jato; em jato;
em jato; em jato; ● Aplicar fina camada dogel sobre a ferida ● Secar a pele ao redor, modelar a
MODO DE
● Aplicar Gaze com PHMBno leito lesão; ● Aplicar Espuma com PHMB ou introduzir na cavidade assepticamente; hidrofibra no interior da ferida, deixando
USAR ● Ocluir a ferida com cobertura ● Ocluir a ferida com cobertura ● Ocluir a ferida com cobertura uma margem de 1 centímetro a mais, se
secundária; secundária; secundária; necessário recortar a placaantes de
● Recomenda-se troca de gaze secundária ● Recomenda-se troca de gaze ● Recomenda-se umedecer levemente a aplicá-la.
sempre quesuja ou úmida. secundária sempre que suja ouúmida. gaze quando esta for utilizada como ● Ocluir com curativo secundário
cobertura secundária. (gazes ou chumaço).
Trocar curativo secundário
quando saturado ou em até24 horas. A
Quando utilizado com placa de hidrofibra poderá permanecer
O curativo deve ser trocado O curativo deve ser trocado toda gaze como cobertura primária troca a na ferida por até 7 dias. Nos casos de
PERÍODOS DE
toda vez que estiver saturadocom a vez que estiver saturado com a secreção cada72h. queimadura de 2º grau a hidrofibra com
TROCA secreção ou, no máximo, a cada 72 horas. ou, no máximo, a cada7 dias. Gaze secundária diariamente ou sempre AG pode permanecer até 14 dias na
que necessário. ferida. Nestes casos recortar a hidrofibra
que se desprende da pele ao redorda
ferida conforme a epitelização do tecido.
77
POP Nº 20 - DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL CONSERVADOR
Objetivo
É a remoção do material estranho ou não viável da lesão traumática ou
crônica, infectada ou não, até expor-se o tecido saudável. Consiste na remoção
do tecido necrótico no qual são utilizados objetos cortantes, tais como tesouras
ou bisturis. Poderá ser utilizado para remoção de necrose de coagulação
(escara seca), área de necrose extensas e de necrose de liquefação (esfacelo).
Tem por objetivo promover a limpeza da lesão, deixando-a em condições
adequadas para cicatrizar, reduzir o conteúdo bacteriano, impedindo a
proliferação do mesmo bem como preparar a lesão para intervenção cirúrgica
(ex. enxerto e cicatrização por terceira intenção).
Executores
Enfermeiro.
Materiais
● Mesa auxiliar ou bandeja;
● Bacia/cuba, se necessário;
● Pacote de curativo contendo uma pinça anatômica, uma pinça pean ou
similar, uma pinça Kelly e tesoura curva (se necessário);
● Cabo e lâmina de bisturi;
● Pacote de gazes esterilizadas;
● Soro fisiológico 0,9% (SF 0,9%) morno;
● Agulha 40x1,2 mm;
● Produtos/coberturas padronizados selecionados;
● EPI’s: avental, gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção, luvas
estéreis e luvas de procedimento.
Processos
1. Chamar paciente confirmando o nome e apresentando-se. Explicar o
procedimento que será realizado, sanando todas as dúvidas antes de
iniciar a execução;
78
2. Orientar o usuário/acompanhante que, após a limpeza, a lesão aumenta
em área e profundidade;
3. Reunir material necessário para o procedimento;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Paramentar-se com os EPI’s;
6. Colocar o paciente em posição adequada, expondo apenas a área a ser
tratada;
7. Observar o curativo anterior antes da remoção;
8. Remover curativo anterior com cuidado, umedecendo com SF 0,9% (se
necessário) para a retirada da fita adesiva e desprendimento da
cobertura;
9. Observar a lesão com relação ao aspecto, tamanho, exsudato, pele ao
redor e presença de edema, hiperemia, calor, dor local e odor;
10. Se necessário, proceder à limpeza nas áreas adjacentes à lesão
utilizando sabonete neutro e água corrente tratada, secando com gaze
ou papel toalha;
11. Retirar luvas e higienizar as mãos (POP nº 24);
12. Abrir o pacote utilizando técnica asséptica e abrir os pacotes de gazes,
colocando-os junto às pinças;
13. Calçar luvas de procedimento ou estéreis;
14. Proceder à limpeza do leito da lesão irrigando com SF 0,9% em seringa
de 20 ml com agulha 40 X 1,2 mm;
15. Secar a pele adjacente à lesão com gaze;
16. Realizar a mensuração da ferida com régua de papel e/ou registro
fotográfico sempre que possível, semanalmente/quinzenalmente;
17. Uma das abordagens se realiza por meio do deslocamento de uma das
bordas da crosta, utilizando uma lâmina de bisturi, a seguir pinçá-la e
tracioná-la prosseguindo com o corte paralelo ao leito da lesão de forma
a descolar toda escara (técnica de Cover), conforme imagem abaixo:
79
18. Outra técnica, mais simples e segura, consiste em realizar incisões
paralelas em toda crosta (técnica de Square), formando quadradinhos e
posteriormente pinçá-los e cortá-los um a um, conforme imagem abaixo:
19. Realizar curativo oclusivo utilizando coberturas prescritas;
20. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
21. Retirar as luvas de procedimento/estéreis;
22. Higienizar as mãos (POP nº 24);
23. Agendar retorno de acordo com a necessidade;
24. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário;
25. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
Observações
MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO:
● Seletivo: remove apenas o tecido inviável sem afetar o tecido vivo.
● Não-seletivo: pode remover tecido viável e inviável.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MECANISMO DE AÇÃO:
80
● Cirúrgico: O método instrumental cirúrgico consiste na excisão ou
ressecção de toda área necrótica, incluindo parte do tecido viável, na
tentativa de transformar feridas crônicas em agudas, e deve ser
executada por cirurgião experiente. Tem como grande vantagem a
rapidez da retirada do tecido desvitalizado e como desvantagens o custo
elevado, o risco anestésico, risco de sangramentos e infecção.
● Autolítico: Trata-se de método seletivo e seguro que consiste em
promover meio úmido e manutenção da temperatura em torno de 37º,
proporcionando ambiente adequado para que as enzimas presentes no
leito da ferida e os macrófagos realizem a lise e fagocitose do tecido
necrótico. A escolha deve atender ao tipo de tecido a ser desbridado e a
quantidade de exsudato: hidrogéis para fornecer umidade, hidrocolóides
em presença de pequeno/médio exsudato, alginatos, hidrofibras, fibras
hidro-desbridantes e espumas para controle do excesso de exsudato;
coberturas impregnadas com antissépticos para controle microbiano.
● Químico/Enzimático: O desbridamento enzimático é semelhante ao
autolítico por utilizar enzimas, neste caso enzimas exógenas. A escolha
da enzima deve ser baseada no tipo de tecido presente e no pH da pele.
Exemplos: colagenase, fibrinolisina, papaína. As enzimas podem ser
inativadas por agentes de limpeza, na presença de metais pesados e
antibióticos.
● Biológico: O desbridamento biológico (Maggot-terapia) consiste na
utilização larvas esterilizadas colocadas no leito da ferida. Estas
secretam enzimas que liquefazem o tecido necrótico e o ingerem,
limpando assim a ferida.
● Mecânico: Trata-se de método não seletivo, pois retira também o tecido
viável. Pode ser realizado com a utilização das seguintes técnicas:
✔ Fricção: realizada com gazes ou esponjas umedecidas em soluções
de limpeza;
✔ Úmido-seco: consiste em cobrir a ferida com gaze seca, aguardar que
esta fique aderida ao leito para retirá-la;
✔ Irrigação: realizada com soro morno em jato;
✔ Hidroterapia: realizada em tanques com turbilhonamento.
81
● Instrumental conservador: É um método seletivo, realizado com
instrumentos cortantes, e tem como objetivo a retirada do tecido
necrótico com abordagem conservadora, isto é, acima do tecido viável
(atenção: o plano de fáscia é o limite do enfermeiro). Não deve
ocasionar dor e sangramento. Deve ser realizado apenas por médicos e
enfermeiros especializados/ capacitados.
Antes de proceder o desbridamento é necessário que o profissional avalie:
● A escolha do método deve considerar ainda a urgência do tratamento
(infecção, sepse, osteomielite), o tipo de tecido necrosado e a habilidade
e competência do profissional.
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Quando não desbridar:
● Na presença de sangramento ou reação de sensibilidade à dor avaliar a
continuidade do procedimento;
● Quando a escara estiver muito seca e dura ou o esfacelo estiver muito
aderido ao leito da ferida, a associação do método autolítico ou
enzimático facilitará a remoção, por meio do método instrumental
conservador.
Avaliar os casos de pacientes em uso de antiplaquetários ou
anticoagulantes.
83
POP Nº 21 - ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
Objetivo
Registro gráfico de alterações em potencial elétrico da atividade cardíaca, cujo
produto resulta no eletrocardiograma, que objetiva obter o registro gráfico da
atividade cardíaca para obtenção de diagnóstico, avaliação da terapêutica
medicamentosa e evolução clínica.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
• Eletrocardiógrafo;
• Rolo de papel milimetrado;
• Eletrodo descartável ou eletrodo de sucção;
• Álcool a 70%;
• Algodão seco ou gaze;
• Gel condutor;
• Dispositivo para realização de tricotomia (se necessário);
• Lençol.
Processos
1. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se, explicando o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar
a execução;
2. Checar a prescrição;
3. Reunir o material;
4. Higienizar as mãos (POP nº 24);
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário);
84
6. Checar o funcionamento do eletrocardiográfico;
7. Checar a integridade do cabo de força, fio terra e cabo do paciente;
8. Solicitar a retirada e/ou retirar objetos metálicos e/ou eletrônicos;
9. Solicitar e/ou posicionar o paciente em decúbito dorsal, com membros
superiores e inferiores paralelos ao corpo, de forma não adjacente, relaxados;
10. Solicitar e/ou expor tornozelos, punhos e tórax;
11. Cobrir o paciente, com o auxílio do lençol, para que ele não fique exposto;
12. Conectar o eletrocardiógrafo à rede de energia, atentando-se à voltagem
da tomada. Seguir as orientações de utilização, segundo o fabricante;
13. Ligar o eletrocardiógrafo;
14. Inserir papel ou rolo de papel milimetrado no local indicado;
15. Solicitar ao paciente que permaneça em repouso, evite tossir ou conversar,
enquanto o ECG está sendo registrado;
16. Efetuar a remoção de gordura, com algodão embebido em álcool a 70%,
das faces anteriores dos antebraços, da porção distal e das faces internas dos
tornozelos (acima dos maléolos internos);
17. Colocar cardioclip em membros superiores e membros inferiores, usando
gel condutor ou outro material de condução (conforme orientação do
fabricante), para obtenção dos registros das derivações monopolares e
bipolares;
18. Colocar os eletrodos de sucção (preferencialmente), ou eletrodos
descartáveis no tórax, utilizando gel condutor ou outro material de condução
(conforme orientação do fabricante) para os primeiros, para obtenção dos
registros das derivações precordiais, seguindo o seguinte arranjo com o cabo
do paciente:
- Cabo vermelho (V1) em 4º espaço intercostal, à direita do esterno;
- Cabo amarelo (V2) em 4º espaço intercostal, à esquerda do esterno;
- Cabo verde (V3) em 5º espaço intercostal, diagonalmente entre V2 e V4;
- Cabo marrom (V4) em 5º espaço intercostal, na linha média clavicular;
- Cabo preto (V5) em 5º espaço intercostal, na linha axilar anterior;
- Cabo roxo (V6) em 5º espaço intercostal, na linha axilar média.
85
19. Verificar os leds de alerta para: pilha/bateria, memória, saturação, ruído,
eletrodo, filtro, ganho, velocidade, modo de operação, up/down, calibração,
derivações, caneta e haste de plotagem. Corrigir problemas que forem
detectados;
20. Apertar o botão “segue”;
21. Avaliar se o registro efetuado pelo equipamento é compatível com o
esperado para um traçado eletrocardiográfico;
22. Aguardar o sinal sonoro, que indica o término da aquisição dos potenciais
elétricos;
23. Retirar eletrodos e cardioclips;
24. Realizar limpeza do tórax, membros superiores e membros inferiores,
principalmente quando utilizado o gel condutor;
25. Retirar e/ou destacar folha do ECG;
26. Identificar o ECG com: nome completo do paciente, idade, data de
nascimento, data e hora da realização, carimbo e assinatura do profissional,
nome da instituição;
27. Deixar o paciente confortável;
28. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
29. Higienizar as mãos (POP nº 24);
30. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário;
31. Registrar o procedimento no sistema vigente;
32. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
Observações
• Paciente deve estar em repouso (no mínimo 15 minutos) para a realização
do procedimento. Para quem estava fumando, este tempo é de no mínimo 30
minutos.
• Realizar tricotomia, caso seja necessário.
• Realizar limpeza imediata e eficaz das porções metálicas dos cardioclips e
eletrodos de sucção, para não acumular sujidades e consequente alteração na
capacidade de aquisição dos potenciais elétricos.
86
• Alertar o paciente quanto à possibilidade de pequenas lesões na utilização
de eletrodos de sucção, as quais devem evoluir com regressão do hematoma
em até dois dias.
• Utilizar a convenção de programação com: ganho N, velocidade de
aquisição de 25mm/s, modo automático e derivação DII.
• É possível alteração na disposição das derivações precordiais quando as
mesmas estiverem voltadas para a direita (V1R, V2R, V3R, V4R, V5R, V6R) e
com derivações posteriores à esquerda (V7, V8, V9, V10, V11, V12). Nos
referidos casos, deve-se identificar as novas derivações no ECG.
• Situações em que o cardioclip não pode ser utilizado nos membros:
amputações, imobilizações e/ou traumas. Nesses casos, devem ser utilizados
eletrodos descartáveis nas porções proximais dos membros.
87
POP Nº 22 – ENFAIXAMENTO COM BOTA DE UNNA
Objetivo
Aplicar a técnica compressiva indicada no tratamento de úlceras venosas e
edema linfático de membros inferiores favorecendo o processo de
cicatrização das lesões.
Executores
Equipe de enfermagem capacitada.
Materiais
• Carro de curativo ou bancada;
• Bota de unna;
• Luvas de procedimento;
• Tesoura;
• Gaze ou compressa;
• Atadura de crepe;
• Fita crepe;
• Saco de lixo.
Processos
1. O ambiente deve estar higienizado e organizado;
2. Conferir o nome do paciente e a prescrição da terapia compressiva;
3. Explicar o procedimento ao usuário;
4. Reunir todo material necessário;
5. Realizar o curativo considerando as características da lesão
conforme (POP nº 19 – CURATIVO), podendo ou não ser
associada cobertura primária antes do enfaixamento com a bota
de Unna;
6. Fazer repouso com os membros elevados imediatamente antes
da aplicação da bota de unna, em torno de 30 minutos ou até a
regressão do edema;
88
7. Iniciar a aplicação da bandagem pela base do pé com sua
extremidade na base dos artelhos, mantendo o pé e calcanhar em
ângulo reto. A bota deverá envolver a perna sem apertar e sem
deixar abertura ou enrrugamento;
8. Aplicar a bandagem ao longo da perna, com técnica em oito ou
espiral, com sobreposição de 50% a 75% da sua largura, até a
altura logo abaixo do joelho;
9. Ocluir com curativo secundário (gaze ou compressa) e atadura de
crepe;
10. Orientar a troca do curativo secundário conforme saturação;
11. Orientar os cuidados com a higiene a fim de manter o
enfaixamento livre de sujidades externas;
12. Reforçar a orientação de não molhar o curativo no banho e demais
atividades diárias;
13. Anotar o procedimento em prontuário.
Observações
• A bandagem pode ser mantida por até 7 dias, a menos que haja
desconforto, vazamento excessivo do exsudato, sinais clínicos de
infeção, dormência ou latejamento dos dedos ou qualquer irritação
local.
• A troca deverá ser prescrita conforme o tamanho e características
da lesão, considerando o prazo de 3 a 7 dias.
• Durante o tratamento é indicado encorajar a deambulação
moderada a fim de estimular o bombeamento venoso.
• Acompanhar a evolução da lesão e avaliar a necessidade de troca de
conduta.
89
POP Nº 23 - GLICEMIA CAPILAR PERIFÉRICA
Objetivo
Método para obtenção do nível de glicemia capilar dos indivíduos. Obter
de maneira rápida o nível de glicose sanguínea, por meio de punção digital.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
• Bandeja;
• Algodão;
• Álcool a 70%;
• Luvas de procedimento;
• Lanceta;
• Glicosímetro;
• Fitas reagentes.
Processos
1. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se a paciente,
explicando o procedimento que será realizado, sanando todas suas
dúvidas antes de iniciar a execução;
2. Conferir prescrição de enfermagem ou médica e reunir o material;
3. Higienizar as mãos (POP nº 24);
4. Calçar as luvas de procedimento;
5. Conectar a fita reagente ao glicosímetro;
6. Orientar o paciente a lavar as mãos com água e sabão, enxaguar e
secar;
7. Fazer antissepsia com algodão embebido no álcool a 70% e secar
completamente;
8. Posicionar o dedo do paciente para baixo e perfurar a lateral do dedo
com uso da lanceta, sem ordenhar o local;
90
9. Ao formar uma gota de sangue, aproximá-la da tira reagente e aguardar
a sucção;
10. Comprimir o local com algodão seco;
11. Aguardar o resultado pelo glicosímetro;
12. Desprezar os materiais pérfuro-cortantes em recipiente adequado;
13. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
14. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos (POP nº 24);
15. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário;
16. Registrar o procedimento em planilha de produção;
17. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
Observações
● Seguir as instruções dos fabricantes dos glicosímetros, checando
recomendações específicas.
● Evitar locais frios, cianóticos ou edemaciados para a punção para
assegurar uma amostra de sangue adequada.
● Verificar a validade das fitas.
● Verificar a compatibilidade entre o número do “chip” / código com o
número do lote da fita utilizada.
● Comunicar resultado ao enfermeiro, caso esteja alterado.
● Cumprir rodízio dos locais de punção.
● Amostras de sangue escorridas ou ordenhadas não deverão ser
utilizadas.
91
POP Nº 24 - HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS
Objetivo
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Com o objetivo
de garantir a higienização das mãos, evitando a transmissão de infecções,
remover a sujidade e outros resíduos; reduzir a microbiota transitória; e,
prevenir a transmissão de microorganismos patogênicos.
Executores
Equipe de enfermagem
Materiais
• Pia;
• Papel toalha;
• Almotolia de sabão líquido neutro ou soluções antissépticas.
Processos
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Retirar adornos;
3. Arregaçar a manga do vestuário até altura do cotovelo, se necessário;
4. Posicionar-se em frente a pia, sem encostar-se à mesma;
5. Abrir a torneira;
6. Molhar as mãos;
7. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido neutro
para cobrir toda superfície das mãos;
8. Friccionar toda a superfície de 10 a 15 segundos da seguinte maneira:
● Palma contra palma;
● Palma direita sobre dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos;
● Palma esquerda sobre o dorso da mão direita, entrelaçandoos dedos;
● Palma contra palma com os dedos entrelaçados, friccionando os
espaços interdigitais;
92
● Parte posterior dos dedos em oposição à palma, com movimentos de
vai-vem;
● Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da
mão esquerda fechada em concha fazendo movimento circular e vice-
versa;
● Esfregar punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita em
movimento circular e vice-versa;
9. Enxaguar as mãos no sentido dos dedos para os punhos.
10. Enxugar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo
pelos punhos;
11. Fecha a torneira com auxílio do mesmo papel toalha que enxugou as
mãos e desprezá-lo na lixeira de resíduos comuns;
Observações
● Segundo a NR32, não se deve usar adornos no local de trabalho.
● Os cinco momentos para a higienização das mãos são: antes de contato
como paciente, antes da realização de procedimento asséptico, após
risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente,
após contato com as áreas próximas ao paciente.
● Manter unhas curtas e limpas e não utilizar unhas artificiais.
● Evite sacudir as mãos molhadas pois os microrganismos disseminam-se
com maior facilidade em superfícies úmidas.
93
POP Nº 25 – IMUNOBIOLÓGICOS: CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DA CAIXA
TÉRMICA
Objetivo
Conservação em caixa térmica dos imunobiológicos.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
• Caixa térmica;
• Termômetro de cabo extensor.
Processos
1. Manter a temperatura da caixa entre 2 a 8 ºC, monitorando-a com
termômetro com cabo extensor e trocando as bobinas de gelo
reutilizável sempre que necessário;
2. Dispor as bobinas de gelo reutilizável, ambientalizadas, nas laterais da
caixa e fundo;
3. Arrumar os imunobiológicos no centro da caixa, deixando-os
circundados pelas bobinas (organizar em formato de ilha);
4. Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta, e distante de
fontes de calor;
5. Ao final da jornada de trabalho, devolver imunobiológicos à geladeira de
vacinas, e/ou desprezar de validades vencidas;
6. Também devolver as bobinas de gelo reutilizável, após secá-las, ao
congelador / freezer;
7. Proceder com limpeza da caixa térmica com água e sabão líquido;
8. Após a limpeza, secar cuidadosamente, com pano limpo;
9. Manter as caixas térmicas abertas, até que estejam totalmente secas, e
se necessário, armazená-las assim.
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Observações
● Para vacina deve ser usada caixa térmica do tipo retangular, com
capacidade mínima de sete litros, com tampa ajustada.
● Utilizar diluição de 50 ml de sabão neutro em 5 litros de água.
● Realizar higienização das caixas térmicas diariamente com álcool 70%.
95
POP Nº 26 – IMUNOBIOLÓGICOS: LIMPEZA E MANUTENÇÃO DA
GELADEIRA
Objetivo
Evitar contaminação do ambiente de conservação dos imunobiológicos e
consequentemente, perdas ou alterações dos produtos.
Executores
Auxiliares e técnicos de enfermagem.
Materiais
• Água limpa;
• Sabão líquido;
• Detergente neutro;
• Esponja;
• Pano limpo.
Processos
1. Transferir os imunobiológicos para outra câmara e/ou geladeira, se
houver, ou para uma caixa térmica previamente organizada com as
bobinas de gelo;
2. NÃO mexer/desligar o termostato;
3. Desligar a tomada e abrir a porta ou tampa, inclusive do congelador, até
que todo o gelo aderido se desprenda;
4. Limpar, interna e externamente, com um pano umedecido em solução
de água com sabão neutro;
5. Enxaguar com pano úmido e secar com pano limpo e seco;
6. Após a limpeza:
• Ligar o refrigerador: utilizar tomada exclusiva para o equipamento;
• Recolocar o termômetro de cabo extensor na prateleira do meio,
anulando a marcação anterior;
• Reorganizar as garrafas de água e as bobinas de gelo reutilizável.
Fechar a porta da geladeira;
96
• Manter a porta fechada pelo tempo necessário até alcançar a
temperatura recomendada (2° a 8 °C);
• Após a estabilização da temperatura, reorganizar os imunobilógicos
distribuídos de forma a permitir a circulação de ar e de acordo com o
padronizado pelas normas e rotinas da Vigilância Epidemiológica.
Observações
● Fazer degelo e limpeza a cada 30 (trinta) dias ou quando a camada de
gelo for superior a 0,5 cm, preferencialmente em período com poucos
imunobiológicos armazenados. Registrar procedimento em planilha de
controle.
● Não usar faca ou outro objeto pontiagudo para a remoção mais rápida
do gelo, pois esse procedimento pode danificar os tubos de refrigeração.
● Não jogar água no interior do equipamento.
● Atentar para o posicionamento da geladeira: distante de fonte de calor,
de incidência de luz solar direta, a 20 cm da parede e a 40 cm de outro
equipamento. Deve estar bem nivelada, e em ambiente climatizado à
temperatura de até +18°C.
● Não é permitido armazenar outros materiais/ medicamentos e nem
alimentos.
● Manter afixado, em cada porta do equipamento, aviso para que a
geladeira não seja aberta fora do horário de retirada e/ou guarda dos
imunobiológicos ou mensuração de temperatura.
● Manter afixada planilha de controle de temperaturas, e realizar registro
três vezes ao dia.
● Teste de Vedação: usar uma tira de papel com 3 cm de largura,
colocando-a entre a borracha da porta e do corpo da geladeira. Se ao
puxar o papel a borracha apresentar resistência, a vedação está
adequada. Se o papel sair com facilidade, é um indicativo que a
borracha precisa ser trocada. Este teste deverá ser feito em vários
pontos da porta, especialmente nos quatro ângulos.
97
POP Nº 27 - IMUNOBIOLÓGICOS: MANUTENÇÃO DAS BOBINAS DE GELO
REUTILIZÁVEL
Objetivo
Eliminação de resíduos, conservação do material que é utilizado quando
os imunobiológicos estão fora da câmara ou da geladeira.
Executores
Auxiliares e técnicos de enfermagem.
Materiais
• Água limpa;
• Detergente neutro;
• Esponja;
• Pano limpo.
Processos
1. Estocar as bobinas de gelo no congelador da geladeira, na temperatura
próxima a - 7ºC.
2. Retirar as bobinas do congelador colocá-las sobre uma mesa, pia ou
bancada até que desapareça a “nevoa” que normalmente cobre a
superfície externa da bobina congelada.
3. Ao mesmo tempo, colocar uma das bobinas sobre a tampa de uma caixa
térmica (material isolante térmico) e colocar um bulbo de termômetro
com cabo extensor, para indicação de quando as bobinas alcançarão
temperatura próxima a 0º C.
4. Após o desaparecimento da “nevoa” e a confirmação da temperatura
positiva, deve-se secar as bobinas e colocá-las na caixa térmica.
5. Aguardar a temperatura da caixa permanecer entre 2 a 8ºC antes de
acondicionar os imunobiológicos em seu interior.
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Observações
● Observar se as bobinas se mantêm integras, caso apresentem
rachaduras ou vazamento, devem ser descartadas.
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POP Nº 28- LAVAGEM AURICULAR PARA REMOÇÃO DE CERÚMEN
DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO
Objetivo
Reduzir sintomas como hipoacusia, otalgia, zumbido, desconforto
auditivo, sensação de eco, tontura e tosse crônica onde o agente causador
possa ser o cerume impactado. Deixar conduto auditivo pérvio para realização
de otoscopia ou outro exame necessário.
Executores
Enfermeiro.
Materiais
• Otoscópio com espéculo auricular;
• Seringa de 20ml;
• Cuba redonda;
• Cuba rim;
• Luvas de procedimento;
• Tesoura;
• Scalp (butterfly) calibroso (pelo menos calibre 19);
• Soro fisiológico 0,9% (SF 0,9%);
• Papel toalha;
• EPIs.
Processos
1. Indicar emolientes, sempre que possível, previamente ao procedimento;
2. Higienizar as mãos (POP nº 24);
3. Preparar o material;
4. Cortar o scalp (butterfly) com aproximadamente 4 cm a partir da
extremidade de acoplamento da seringa. Descartar a extremidade da
agulha em local apropriado;
100
5. Aquecer o SF 0,9%, ainda com o frasco fechado, até temperatura
corporal 37ºC, para evitar desconforto. Pode-se utilizar “banho-maria” ou
aquecimento em micro-ondas;
6. Examinar cuidadosamente o canal do ouvido externo por meio da
inspeção e palpação;
7. Realizar sempre a otoscopia antes do procedimento;
8. Calçar luvas de procedimento;
9. Despejar o soro aquecido na cuba redonda. Sempres assegurar que a
temperatura do soro não esteja excessivamente alta, por meio de
sensibilidade térmica dieta na região do antebraço, podendo pedir
também ao paciente para verificá-la;
10. Aspirar com a seringa diretamente na cuba com o soro aquecido até
completar a seringa;
11. Acoplar a seringa na extremidade não cortada do scalp;
12. Posicionar o papel toalha no ombro do procedimento;
13. Sob leve pressão, posicionar a cuba rim, bem justaposta, à
cabeça/pescoço do paciente na altura logo abaixo da orelha. Verificar se
está bem justaposta para não molhar o paciente durante o
procedimento;
14. Introduzir a extremidade cortada do scalp com a concavidade voltade
para frente e levemente para cima. Monitorar sempre sintoma de dor
durante o procedimento;
15. Sob leve pressão, instilar o soro fisiológico, deixando escoá-lo na cuba
rim;
16. Uma vez esvaziada a seringa, removê-la com o cateter (scalp),
desacoplá-la e repetir as seis etapas anteriores quantas vezes fossem
necessárias;
17. Verificar esporadicamente por meio da otoscopia, se há mais cerume a
ser removido;
18. Suspender o procedimento se não houver mais cerume a ser removido;
19. Reuniar material e descartar o que foi necessário;
20. Higienizar as mãos (POP nº 24);
101
21. Registrar procedimento em prontuário, constando data, horário, se
houveram intercorrências, e finalizar com assinatura e carimbo do
profissional executor.
Observações
O procedimento deve ser suspenso diante das seguintes situações:
✔ Se não houver mais cerume a ser removido;
✔ Insucesso após várias tentativas de remoção do cerume;
✔ Desistência do paciente;
✔ Dor ou outra intercorrência.
Contraindicações à realização de método de irrigação com solução salina:
✔ Otite aguda;
✔ História pregressa ou atual de perfuração timpânica;
✔ História de cirurgia otológica;
✔ Paciente não cooperativo.
Sempre, ao realizar anotações em prontuário do usuário, colocar data,
horário do procedimento, assinatura e carimbo do profissional.
102
POP Nº 29 - LIMPEZA CONCORRENTE
Objetivo
Realizar manutenção, conservação e organização diárias dos ambientes
das unidades de saúde, com o intuito de se preservarem livres de sujidade e
minimizar os riscos de contaminação para equipe e usuários.
Executores
Auxiliar de serviços gerais com supervisão do enfermeiro.
Materiais
• Conjunto MOPs (cabo, armação ou haste ou suporte e luva ou refil);
• Rodos;
• Baldes;
• Panos para limpeza;
• Placa de sinalização;
• Luvas descartáveis;
• Luvas emborrachadas;
• Outros equipamentos de proteção individual (óculos, gorro, máscara,
avental e botas);
• Água;
• Detergente neutro;
• Hipoclorito de sódio 1% (vide orientações do fabricante e observações
deste POP);
• Álcool 70%.
Processos
1. Reunir todo o material e vestir os EPIs necessários.
2. Efetuar remoção da matéria orgânica exposta, e dos resíduos comuns,
desprezando-os em lixeiras comuns (sacos pretos).
3. Fechar sacos adequadamente.
4. Recolher os resíduos contaminados (se existirem), desprezando-os em
lixeiras contaminadas (sacos brancos).
103
5. Fechar adequadamente os sacos.
6. Transportar lixo comum e contaminado ao local destinado para esse fim,
para posterior coleta.
7. Caso utilize água e detergente neutro, iniciar a limpeza pelo mobiliário com
solução detergente para a remoção da sujidade, proceder com enxágue, e
após secar, realizar fricção com álcool a 70%.
8. Limpar inclusive maçanetas das portas.
9. Retirar as partículas maiores do chão, como migalhas, papéis, cabelos;
etc. com o MOP seco.
10. Mergulhar o MOP úmido em um dos baldes contendo solução de água e
detergente neutro.
11. Retirar o MOP da solução, colocando sua cabeleira em base própria para
torção.
12. Tracionar a alavanca com objetivo de retirar o excesso de água ou
solução do MOP sem contato manual.
13. Retirar o MOP da base de torção e iniciar a limpeza.
14. Iniciar do fundo para porta de entrada.
15. Enxaguar o MOP em um segundo balde (do sistema) contendo água
limpa para enxágue.
16. Repetir a operação quantas vezes for necessário.
17. Recolher o material utilizado, deixando o ambiente em ordem.
18. Encaminhar os panos e MOPs utilizados na limpeza para a lavanderia e
desprezar a água do balde no expurgo.
19. Lavar os recipientes para resíduos e retorná-los ao local de origem.
20. Repor os sacos de lixo.
21. Retirar as luvas e lavar as mãos.
22. Repor os produtos de higiene pessoal (sabão, papel toalha e papel
higiênico).
Observações
● Realizar limpeza úmida para todas as superfícies, utilizando baldes
diferentes.
● Realizar limpeza molhada para banheiro.
104
● O uso do hipoclorito é importante nas superfícies que contenham
matéria orgânica, ou seja, sangue ou fluidos corpóreos. Nesses casos,
seguir recomendações do fabricante quanto à diluição.
105
POP Nº 30 - LIMPEZA E PREPARO PARA DESINFECÇÃO DE ALTO
NÍVEL DO AMBU
Objetivo
Manter o artigo livre de sujidades, eliminando a matéria orgânica e evitar a
proliferação de micro-organismos, eliminando a formação de biofilme.
Executores
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.
Materiais
• Esponja macia;
• Detergente neutro;
• EPIs (luvas de borracha cano longo, óculos, avental impermeável, gorro
e máscara);
• Pano limpo;
• Água;
• Saco Plástico;
• Caneta.
Processos
1. Higienizar as mãos (POP nº 24);
2. Vestir gorro, máscara, óculos, avental impermeável;
3. Calçar as luvas de borracha de cano longo;
4. Proceder à limpeza manual, com auxílio de esponjas e detergente neutro;
5. Enxaguar com água corrente;
6. Secar os artigos com pano limpo e seco e encaminhar este material à UPA
de referência, devidamente embalado e identificado em saco plástico;
7. A limpeza inicial (antes da desinfecção) será feita pela UBS/CRAB/USF para
então entregar à UPA.
106
Observações
• A unidade de Atenção Básica (CRAB/UBS ou PSF) deverá enviar um e-
mail para a UPA de referência com cópia à Central de Materiais e
Esterilização (
[email protected]), comunicando a data de
entrega do material na UPA;
• O material deverá estar devidamente identificado com o nome da
Unidade a que pertence, a data do envio e o nome do profissional
responsável pelo envio;
• O transporte do CME fará a retirada deste material na UPA, em sua
rotina, direcionando ao CME para execução do processo de desinfecção
de alto nível do Ambu;
• Após finalizado o processo de desinfecção, a CME enviará um e-mail à
Unidade de Origem do material com cópia para a UPA, com a
informação de que estará pronto para a retirada na UPA.
107
POP Nº 31 - LIMPEZA IMEDIATA
Objetivo
Limpeza e desinfecção realizada quando há presença de sujidade e/ou
matéria orgânica sempre que necessário.
Executores
Auxiliar de serviços gerais com supervisão do enfermeiro.
Materiais
• Rodos;
• Baldes;
• Panos para limpeza;
• Placa de sinalização;
• Luvas descartáveis;
• Luvas emborrachadas;
• Outros equipamentos de proteção individual (óculos, gorro, máscara,
avental e botas);
• Água;
• Detergente neutro;
• Hipoclorito de sódio 1% (vide orientações do fabricante e observações
deste POP).
Processos
1. Reunir todo o material;
2. Colocar os EPI necessários;
3. Efetuar a remoção da matéria orgânica exposta;
4. Limpar o local com solução de água e detergente neutro;
5. Deixar o ambiente em ordem.
108
Observações
● O uso do hipoclorito é importante nas superfícies que contenham
matéria orgânica, ou seja, sangue ou fluidos corpóreos. Nesses casos,
seguir recomendações do fabricante quanto à diluição.
109
POP Nº 32 - LIMPEZA TERMINAL
Objetivo
Remover sujidade de superfícies, materiais e ambientes, mediante
aplicação de produtos químicos e ação física, em superfícies horizontais e
verticais, com o intuito de proporcionar ao usuário e equipe um ambiente com a
menor carga de contaminação possível contribuindo na redução da
possibilidade de transmissão de patógenos.
Executores
Auxiliar de serviços gerais com supervisão do enfermeiro.
Materiais
• Conjunto MOPs (cabo, armação ou haste ou suporte e luva ou refil);
• Rodos;
• Baldes;
• Panos para limpeza;
• Escadas;
• Escova de cerdas duras;
• Placa de sinalização;
• Luvas descartáveis;
• Luvas emborrachadas;
• Outros equipamentos de proteção individual (óculos, gorro, máscara,
avental e botas);
• Água;
• Detergente neutro;
• Hipoclorito de sódio 1% (vide orientações do fabricante e observações
deste POP);
• Álcool 70%.
Processos
1. Abrir janelas e portas para arejar o ambiente.
2. Recolher os resíduos.
110
3. Lavar os cestos de lixo com água e detergente neutro, enxaguar e deixá-
los para secar.
4. Iniciar a limpeza pelo teto, limpando também luminárias, com solução de
água e detergente, secando-as em seguida.
5. Limpar janelas, vitrôs, esquadrias e portas internas e externas, com pano
umedecido em solução de água e detergente; finalizar secando-as.
6. Limpar as paredes e os interruptores de luz com pano úmido.
7. Lavar as pias e torneiras com água e sabão, enxaguar e secar.
8. Recolher resíduos do chão, higienizar com solução de água e sabão, em
seguida enxaguar, e secar.
Observações
● Frequência: semanal, ou sempre que necessário;
● Sempre sinalizar o corredor deixando um lado livre para circulação de
pessoas e com materiais organizados para evitar acidentes de trabalho;
● Lavar as mãos antes e após cada procedimento, inclusive quando
realizados com o auxílio de luvas;
● Utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequadamente;
● A varredura deve ser realizada utilizando MOP. A varredura seca com
vassouras é proibida, por levantar poeira e microorganismos que estão
depositados no piso;
● Na higienização feita com água e detergente neutro utiliza-se o pano
úmido, para recolhimento de resíduos (quando houver), seguido de
limpeza com água e detergente neutro em solução de 50ml de
detergente para 5L de água;
● Utilizar sempre dois baldes diferentes, sendo: um somente com água, e
outro com a solução de água e detergente neutro;
● Desprezar água suja em local adequado, nunca em banheiros de
pacientes e funcionários, ou posto de enfermagem, ou em pias utilizadas
para higiene das mãos;
● Obedecer ao sentido correto para limpeza, em sentido unidirecional:
teto, paredes de cima para baixo e pisos, iniciando dos cantos mais
distantes, seguindo em direção à porta.
111
● O uso do hipoclorito é importante nas superfícies que contenham
matéria orgânica, ou seja, sangue ou fluidos corpóreos. Nesses casos,
seguir recomendações do fabricante quanto à diluição.
112
POP Nº 33 - LUVAS ESTÉREIS: COLOCAÇÃO E REMOÇÃO
Objetivo
Garantir o cumprimento das práticas assépticas diante de um
procedimento estéril.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
Luvas estéreis.
Processos
COLOCAÇÃO:
1. Abrir janelas e portas para arejar o ambiente;
2. Higienizar e secar as mãos (POP nº 24);
3. Selecionar o par de luvas de numeração compatível com as suas mãos;
4. Verificar as condições da embalagem, que deve estar íntegra;
5. Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior, e retirar a
embalagem interna, manuseando apenas seu exterior;
6. Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas
esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para você;
7. Com o polegar e o indicador da mão não dominante, segurar o punho
dobrado da luva para a mão dominante;
8. Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo, atentando
para que não toque objetos/campos não esterilizados;
9. Inserir a mão dominante na luva e puxá-la com os dedos da mão não-
dominante. Deixar o punho dobrado até que a outra luva seja colocada;
10. Com a mão dominante enluvada, deslizar os dedos por baixo do punho
da outra luva, mantendo o polegar para fora, e levantá-la;
11. Inserir a mão não dominante na luva;
12. Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas;
113
REMOÇÃO:
1. Manter as luvas contaminadas com os dedos voltados para baixo;
2. Com a mão dominante, segurar a outra luva perto da extremidade do
punho, e retirá-la, invertendo-a, com a área contaminada no lado interno;
3. Deslizar os dedos da mão sem luva para dentro da luva restante;
4. Prender a luva na mão que ainda está enluvada;
5. Segurar a luva pela parte interna, e retirá-la, virando a parte interna para
fora, sobre a mão;
6. Desprezar as luvas em local apropriado (lixo branco);
7. Higienizar as mãos (POP nº 24).
114
POP Nº 34 - MATERIAIS E INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS -
CARREGAMENTO NA AUTOCLAVE E ESTERILIZAÇÃO
Objetivo
Assegurar a perfeita esterilização (eliminação de micro-organismos
viáveis) dos artigos, por meio de adequada circulação do agente esterilizante
(vapor saturado sob pressão) na câmara.
Executores
Equipe de enfermagem
Materiais
• Materiais e/ou instrumentais identificados, e embalados com indicador
químico externo;
• Autoclave;
• Água destilada;
• Planilha para controle.
Processos
1. Higienizar as mãos (POP nº 24);
2. Carregar a autoclave, com 70% a 80% da capacidade da câmara, e
atentar para os seguintes detalhes:
✔ Não encostar os pacotes nas paredes internas da câmara;
✔ Não sobrepor materiais de modo a compactá-los;
✔ Colocar os pacotes maiores em cima e os menores embaixo;
✔ Artigos côncavos devem ser colocados no sentido vertical ou com a
concavidade levemente lateralizada.
✔ Deixar um espaço mínimo de 1 cm entre um pacote e outro.
✔ Posicionar os pacotes para estarem paralelos ao fluxo de vapor;
3. Dispor os pacotes em pé, com o auxílio de um suporte, atentando para
que, no caso de papel grau cirúrgico, a parte de papel dos pacotes esteja
voltada para a parte de papel do outro pacote;
115
4. Fechar a porta da autoclave, após seu carregamento, conforme
orientação específica;
5. Programar o ciclo de esterilização de acordo com o material a ser
esterilizado. Iniciar o processo;
6. Acompanhar, durante todo ciclo, se possível, os dados do termômetro,
para verificar a ocorrência de irregularidades durante o processo;
7. Ao término do ciclo, aguardar a saída do vapor (manovacuômetro vai à
zero), e a secagem fechada;
8. Higienizar as mãos (POP nº 24);
9. Retirar os materiais, após o esfriamento e secagem dos mesmos;
10. Verificar se todos os indicadores externos mudaram de coloração de
modo uniforme e de acordo com o padrão;
11. Anotar em formulário próprio, o conteúdo do lote, o tempo e a
temperatura atingidos durante a esterilização e teste biológico;
12. Encaminhar o material para armazenamento.
Observações
● Os ciclos da autoclave devem respeitar as normas e orientações do
fabricante.
● Ao ser implantado no serviço um novo tipo de invólucro, recomenda-se
validar o ciclo da autoclave a esse novo material.
116
POP Nº 35 - MATERIAIS E INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
LIMPEZA E PREPARO PARA ESTERILIZAÇÃO
Objetivo
Manter os artigos livres de sujidades, eliminando a matéria orgânica, e
evitar a proliferação de micro-organismos, eliminando a formação de biofilme.
Executores
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.
Materiais
• Esponja macia;
• Detergente enzimático;
• Recipiente com tampa;
• Escova com cerdas de nylon macias;
• EPIs (luvas de borracha cano longo, óculos, avental impermeável, gorro
e máscara);
• Pano limpo;
• Água;
• Papel grau cirúrgico;
• Papel crepado;
• Fita crepe com indicador químico;
• Indicador biológico.
Processos
1. Higienizar as mãos (POP nº 24);
2. Vestir gorro, máscara, óculos, avental impermeável;
3. Calçar as luvas de borracha de cano longo;
4. Manter os artigos após o uso preferencialmente em recipientes com água,
tampados, evitando a desidratação da matéria orgânica;
5. Preparar a solução de detergente enzimático, conforme orientação do
fabricante;
117
6. Imergir por completo os instrumentais na solução com detergente
enzimático e mantê-los por tempo especificado pelo fabricante;
7. Retirar o instrumental da água, deixando escorrer o excesso;
8. Retirar os artigos da água e proceder à limpeza manual, com auxílio de
esponjas, escovas e solução de detergente enzimático;
9. Enxaguar com água corrente;
10. Secar os artigos com pano limpo e seco;
11. Separar os artigos que estiverem em boas condições, para o preparo
para esterilização;
12. Lavar as luvas antes de retirá-las;
13. Higienizar e secar as mãos (POP nº 24);
14. Embalar os materiais (individualmente ou em kits) em papel grau
cirúrgico, respeitando a rotina de uso;
15. Remover o ar do interior dos pacotes antes da selagem;
16. Identificar as embalagens com nome do artigo, data de esterilização,
data-limite para uso e profissional responsável pelo procedimento.
Observações
● Tesoura e outros materiais articulados devem ser colocados abertos no
primeiro dente da cremalheira na embalagem, para que o agente
esterilizante atinja todas as áreas do artigo.
118
POP Nº 36 - MATERIAIS E INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS -
ARMAZENAMENTO APÓS ESTERILIZAÇÃO
Objetivo
Manter a qualidade de esterilização, e organização adequada dos
materiais.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
• Caixas plásticas com tampa;
• Armários com portas para guardar artigos esterilizados;
• Ambiente limpo, sem umidade.
Processos
1. Escolher local exclusivo e de acesso restrito;
2. Manusear os pacotes esterilizados o mínimo possível e com cuidado, e
checar se pacotes esterilizados estão secos, com indicador biológico
reagente, e identificados de maneira adequada;
3. Organizar os pacotes esterilizados em caixa plástica, em ordem cronológica
de validade e tipo de material, sendo que o de prazo mais breve deve ficar
mais fácil de ser retirado para utilização;
4. Manter o armário limpo e organizado;
5. Revisar semanalmente a esterilização checando se houve violação da
embalagem.
Observações
● Respeitar o prazo de 06 meses do artigo esterilizado a depender de
eventos que condicionem a referida validade, como:
✓ Qualidade da embalagem; (rasgos e furos são condições que invalidam o
uso e requerem nova esterilização);
119
✓ Condições da área de armazenamento; (não empilhar pacotes);
✓ Condições de transporte dos pacotes; (não o transportar junto ao corpo);
✓ Práticas de manuseio para produtos esterilizados: evite manusear em
excesso e após abertura do pacote utilizá-lo de imediato.
120
POP Nº 37 - MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO DOS MATERIAIS EM
AUTOCLAVE
Objetivo
Validar a eficácia e eficiência da esterilização.
Executores
Equipe de enfermagem.
Materiais
• Autoclave;
• Indicador biológico (ampola);
• Integrador químico (classe 5 ou 6);
• Pacote “desafio”;
• Incubadoras;
• Livro para registro.
Processos
1. Lavar as mãos (POP nº 24);
2. Selecionar o pacote “desafio”;
3. Identificar o integrador químico da carga com: data, número do lote da
carga e número da autoclave a qual será inserido;
4. Colocar a ampola (indicador biológico) e integrador químico (classe 5 ou
6) no meio do pacote selecionado;
5. Carregar a autoclave junto com o pacote “desafio”, colocando-o na
câmara interna juntamente com os materiais a serem esterilizados. O
“pacote desafio” deve ser posicionado no ponto de maior desafio ao
processo de esterilização, definido durante os estudos térmicos na
qualificação de desempenho do equipamento de esterilização;
6. Fechar a autoclave e iniciar o ciclo programado;
7. Ao término do processo, esperar esfriar, abrir a porta e retirar a carga;
8. Anexar (após o processo de esterilização) o integrador químico da
121
carga no formulário específico de monitoramento da autoclave;
9. Retirar o indicador biológico (ampola) do pacote e misturar, dentro da
ampola, o meio de cultivo com o portador de esporos (conforme
fabricante). Colocar na incubadora;
10. Colocar na incubadora, junto com a ampola que foi esterilizada, a
ampola teste (ampola que não foi esterilizada), identificando-a como
“teste”;
11. Ligar a incubadora;
12. Fazer registro em planilha própria e/ou livro registro;
13. Realizar a leitura após 02 a 48 horas, de acordo com a recomendação
do fabricante do teste;
14. Registrar em planilha própria “+” ou “-” de acordo com a coloração da
ampola;
15. Desprezar a ampola usando luvas de procedimento em caixa para
perfurocortantes;
16. Arquivar o formulário de monitoramento da autoclave em pasta
específica;
17. Repetir processo semanalmente com indicador biológico (vide anexos
01, 02 e 03) e a cada carga com integrador químico (classes 5 ou 6).
Observações
• A avaliação do controle e eficácia da esterilização é realizada conforme
resolução SS-374, de 15-12-95, (Link Aqui) parecer emitido pelo CRO-
SP, e parecer da Vigilância Sanitária ao ofício 37/Saúde Bucal que
estipula que esta validação deverá ser realizada no mínimo
semanalmente (anexos 01, 02 e 03).
• Caso ocorra mudança de coloração das ampolas, comunicar a chefia
imediata da unidade. Recolher todos os pacotes que pertencem àquele
lote, e interditar a autoclave.
• Realizar teste desafio com o indicador biológico e integrador químico
(classes 5 ou 6) uma vez por semana, na primeira carga do dia, e a
cada carga apenas com integrador químico (classes 5 ou 6).
• Atentar-se para periodicidade da manutenção preventiva da autoclave
122
(anualmente).
• Não liberar a carga antes da leitura negativa do indicador biológico.
123
POP Nº 38 - PRÉ CONSULTA (MÉDICA E DE ENFERMAGEM)
Objetivo
Coletar dados pertinentes, anteriormente às consultas médica e de
enfermagem, de forma a agilizar estes processos.
Executores
Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Materiais
• Luvas de procedimentos;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Glicosímetro;
• Fita para glicosímetro;
• Lanceta ou agulha;
• Oxímetro de pulso;
• Termômetro;
• Balança antropométrica adulto/criança;
• Régua antropométrica;
• Algodão;
• Álcool à 70%;
• Prontuário e caneta.
Processos
1. Realizar higienização das mãos (POP nº 24);
2. Orientar o usuário quanto ao procedimento;
3. Realizar os procedimentos de acordo com o tipo de atendimento, de forma
individualizada, para cada usuário, tais como: aferição dos sinais vitais,
perímetro cefálico, perímetro torácico, glicemia capilar e antropometria;
4. Registrar os dados coletados no prontuário físico e/ou eletrônico do
usuário;
124
5. Orientar o usuário para aguardar ser chamado na recepção/sala de
espera;
6. Encaminhar o prontuário para a consulta médica ou de enfermagem;
7. Organizar o ambiente para o próximo atendimento.
Observações
● Realizar anotação de enfermagem no prontuário, com data, horário e
valores aferidos, seguidos de assinatura e carimbo do profissional
responsável pelo atendimento.
125
POP Nº 39 – PROCESSAMENTO DE MATERIAIS EM HIPOCLORITO
Objetivo
Remover a sujidade e promover a destruição de microrganismos através
da desinfecção de nível médio para os artigos que não necessitam de
esterilização: espéculo de otoscópio, máscara de inalação, ambú, espaçador
para nebulímetro, almotolias, etc.
Executores
Equipe de enfermagem
Materiais
• Sapato fechado;
• Recipiente plástico de cor opaca com tampa;
• Detergente enzimático;
• Gaze não estéril;
• Panos limpos e macios;
• Escova de cerdas duras e finas;
• Bucha não abrasiva;
• Detergente neutro;
• EPIs (gorro, máscara, óculos de proteção, luvas de borracha, avental
impermeável).
Processos
1. Higienizar as mãos (POP nº 24);
2. Colocar os EPIs;
3. Desconectar as peças e lavar o material com água e sabão antes da
exposição ao agente desinfetante;
4. Enxaguar o material abundantemente em água corrente, para remoção
completa de detritos;
5. Deixar escorrer a água do material e/ou secar com compressa de gaze, a
fim de não deixar água no material evitando a diluição da solução;
126
6. Imergir totalmente o material na solução de hipoclorito 1% por 30 minutos;
7. Tampar o recipiente;
8. Respeitar o tempo de exposição;
9. Retirar (utilizando luvas de procedimento e óculos de proteção) o material
da solução com auxílio da pinça longa;
10. Enxaguar abundantemente em água corrente;
11. Deixar escorrer sobre um pano limpo e se necessário completar a
secagem manual com compressa limpa e seca;
12. Acondicionar material em saco plástico;
13. Rotular com a data da embalagem e nome do profissional responsável;
14. Higienizar as mãos (POP nº 24);
15. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado
Observações
● Não utilizar esponja de aço ou produtos abrasivos, pois danificam o
material e facilitam sua corrosão.
● A solução de hipoclorito de sódio 1% deve ser desprezada a cada 6
horas ou conforme necessidade no máximo em 24 hs.
127
POP Nº 40 – RECEBIMENTO E ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRAS
BIOLÓGICAS HUMANAS PARA ANÁLISE LABORATORIAL
Objetivo
Padronizar procedimento de recebimento de amostras biológicas
humanas (ex: escarro, fezes, urina), a fim de evitar perda de material biológico
e chegada de amostras de forma inadequada para a análise laboratorial
Executores
Equipe de Enfermagem.
Materiais
• Saco plástico transparente;
• Etiquetas autocolantes em branco ou impressas (se este for o caso,
equipe também terá impressora de etiquetas);
• Computador;
• Caneta.
Processos
Na recepção ou local de pré-coleta (não necessariamente equipe de
enfermagem):
1. Recepcionar cordialmente o usuário;
2. Solicitar ao mesmo que apresente documento de identidade com foto, e
impresso da autorização de exames (caso não esteja com autorização
impressa, anotar número da autorização no pedido) e conferir todos;
3. Devolver documento de identidade ao usuário;
4. Se houver pedidos de exames para coleta pelo próprio usuário: questionar
se o mesmo conseguiu coletar:
Se não: realizar orientação de como proceder para entregar as amostras
em outra ocasião.
Se sim: recepcionar usuário no sistema informatizado.
128
5. Realizar impressão das etiquetas, ou preenchimento manual das etiquetas
em branco (seguindo padrão descrito nas observações), conferindo as
mesmas com o pedido de exames;
6. Realizar 2ª checagem de identificação junto ao usuário, perguntando-lhe
seu nome completo e data de nascimento;
7. Caso haja exames de sangue a serem coletados: separar os tubos para
coleta a vácuo, caso também haja exames de sangue a serem realizados,
e colocá-los dentro de saco plástico transparente, juntamente com o
pedido de exames;
8. Entregar ao usuário as etiquetas, e também o saco plástico (com pedido
dos exames e os tubos que serão usados para a coleta de sangue);
9. Orientar o usuário que entregue esses materiais ao profissional técnico
que irá realizar o procedimento (recebimento de amostras biológicas e/ou
coleta de sangue);
10. Encaminhar usuário com documento, amostras e materiais para sala
onde é realizada coleta de exames (sala de procedimentos limpos).
Na sala de coleta de exames / procedimentos limpos (equipe de
enfermagem):
1. Recepcionar o usuário cordialmente e solicitar a ele os materiais: saco
plástico com pedido de exames, e tubos (se houver), e as etiquetas;
2. Separar e segurar consigo o saco plástico com o pedido de exame
dobrado dentro, e as etiquetas referentes aos tubos que serão usados
para coleta de sangue;
3. Devolver ao usuário as etiquetas relacionadas às amostras que colheu
em domicílio;
4. Solicitar ao usuário que confira se os frascos com as amostras
domiciliares estão bem fechados;
5. Entregar as etiquetas (impressas ou preenchidas manualmente) para o
usuário, e pedir que o mesmo as confira checando seu nome completo;
6. Orientar o usuário a colar as etiquetas específicas em cada frasco
respectivo da amostra domiciliar, e acompanhar o usuário realizando
129
este procedimento, atentando-se se a etiqueta está sendo colada no
frasco correto e da forma adequada;
7. Solicitar ao usuário que retorne os frascos com as amostras domiciliares,
já corretamente identificados, em saco plástico transparente, e feche o
mesmo com um nó;
8. Segurar o saco transparente com o pedido de exames dobrado dentro,
estender o mesmo ao usuário e pedir que ele deposite o saco plástico
contendo as amostras domiciliares que acabou de fechar;
9. Proceder com a coleta de sangue (POP nº 17), se houver, e ao final
depositar os tubos com sangue dentro do mesmo saco plástico com o
pedido de exame dobrado;
10. Fechar o saco plástico (agora com pedido de exame dobrado, tubos de
sangue, e amostras domiciliares em outro saquinho plástico já fechado),
e depositar o mesmo em recipiente que será levado pelo malote do
Laboratório Municipal.
11. Orientar o usuário para a retirada dos resultados:
Se houver etiqueta impressa: entregar a 1ª etiqueta da sequência, que
contém chave e senha, e orientar site para acesso aos resultados, bem
como prazo médio para ficarem prontos.
Se etiqueta manual: orientar prazo médio para resultados estarem
prontos e para que o usuário compareça na recepção da unidade.
Observações
● Atenção: as amostras biológicas não devem ser conferidas e
manipuladas na área de recepção, por questões de privacidade do
usuário e higiene do ambiente.
● Caso não seja possível impressão da autorização de exames, deve ser
realizada SADT manual, com preenchimento dos seguintes dados:
unidade de origem, nome completo do usuário, data de nascimento do
mesmo e número da autorização dos exames.
● As etiquetas preenchidas manualmente só devem ser utilizadas se a
unidade não tiver impressora de etiquetas, ou se não foi possível utilizá-
130
la. Nelas devem constar: unidade de origem do usuário, nome completo
e data de nascimento do mesmo.
● Lembrando que é de responsabilidade do profissional que realiza o
procedimento da coleta, ou ainda o recebimento das amostras vindas do
domicílio, o preenchimento correto dos documentos relacionados, bem
como envio correto das amostras biológicas ao laboratório de análises.
131
POP Nº 41 - RECOLHIMENTO DE RESÍDUOS
Objetivo
Consiste em recolher os resíduos das salas nas unidades de saúde,
acondicionando-os de forma adequada e manuseando-os o mínimo possível. É
a operação que precede todas as rotinas técnicas de limpeza e desinfecção.
Executores
Auxiliar de serviços gerais
Materiais
• Sacos de lixo;
• Botas;
• Luvas de autoproteção (de borracha).
Processos
1. Reunir o material para recolher o lixo: sacos de lixo comum e contaminado,
botas e luvas de autoproteção;
2. Colocar o EPIs;
3. Recolher o saco de lixo que se encontra na lixeira, amarrando as bordas;
4. Colocar um saco de lixo novo na lixeira, fixando-o firmemente nas bordas;
5. Transportar o lixo recolhido até o depósito para a remoção pela coleta
externa;
6. No caso de recolhimento de caixa para perfuro cortantes, assegurar que a
enfermagem tenha fechado adequadamente o dispositivo e acondicionado
em saco branco;
7. Retirar EPIs;
8. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24).
Observações
● As lixeiras devem ser lavadas com bucha e detergente semanalmente ou
sempre que necessário.
132
● Solicitar reposição por e-mail no almoxarifado quando houver rachaduras
ou desgaste intenso do material.
● As lixeiras devem estar identificadas como: lixo comum e lixo
contaminado.
133
POP Nº 42 - RETIRADA PONTOS CIRÚRGICOS/SUTURA
Objetivo
Remover fios cirúrgicos, colocados para aproximar as bordas da lesão,
favorecendo e auxiliando na cicatrização da ferida.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Materiais
• Luvas de procedimento e avental;
• Bandeja de alumínio;
• Gazes (estéreis);
• Lâmina ou tesoura de íris;
• Pinça Kelly ou anatômica ou dente de rato ou Kocker ou kit de retirada
de pontos;
• Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%);
• Agulha 40x12mm;
• Antisséptico em estoque tipo clorexidina aquosa à 2%.
Processos
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Orientar o usuário sobre o procedimento;
3. Preparar o material (abrir pacote de retirada de pontos com técnica
asséptica ou reuni-los em uma bandeja);
4. Conferir se está no prazo para a retirada dos pontos;
5. Colocar EPIs (luvas de procedimento, avental se necessário);
6. Expor a área da retirada de pontos, retirando o curativo (se houver);
7. Observar na incisão se há presença de: afastamento, exsudato,
inflamação, sinais de infecção e pontos inclusos. Solicitar a avaliação do
Enfermeiro/Médico se necessário;
8. Realizar a antissepsia do local da retirada dos pontos (umedecer a gaze
com Clorexidina ou antisséptico disponível, fazer a limpeza do local a
134
partir da incisão cirúrgica – área menos contaminada e após, umedecer
outra gaze com SF 0,9% promovendo a limpeza da mesma forma
anterior). Se a ferida estiver limpa, deverá ser iniciada a limpeza no
sentido de dentro para fora;
9. Segurar o ponto cirúrgico com a pinça cirúrgica e prender o nó da
primeira sutura ou de uma das extremidades, a fim de expor a pequena
porção do fio de sutura que estava abaixo do nível da pele;
10. Com a tesoura ou lâmina na outra mão, tracionar o ponto pelo nó e
cortá-lo com tesoura de Íris ou lâmina de bisturi, em um dos lados junto à
pele;
11. Colocar os pontos, já cortados, sobre uma gaze e desprezá-los na
bandeja ou saco de lixo branco leitoso;
12. Realizar a antissepsia do local da incisão com SF0,9% e secar com
gaze seca;
13. Desprezar materiais utilizados em local apropriado;
14. Encaminhar instrumentais cirúrgicos para limpeza, desinfecção e
esterilização (POP nº 34, 35 e 36);
15. Retirar EPIs;
16. Higienizar mãos (POP nº 24);
17. Registrar o procedimento no prontuário do usuário (físico e/ou
eletrônico);
18. Organizar o ambiente para o próximo atendimento.
Observações
● Em geral, para uma ferida cirúrgica suficientemente cicatrizada, os fios de
sutura são removidos em média de 7 a 10 dias após a sua inserção.
● Não é possível fixar tempo exato para a retirada de pontos, uma vez que
o processo de cicatrização obedece a fatores individualizados.
● Caso ocorra deiscência da lesão, a remoção de pontos deve ser
interrompida e deve-se solicitar avaliação do Enfermeiro/Médico.
● Realizar o registro do procedimento de enfermagem no prontuário, com
data, horário, seguidos de assinatura e carimbo do profissional que
realizou o procedimento.
135
POP Nº 43 - TÉCNICA DE EXTRAÇÃO MANUAL DE LEITE DAS
MAMAS
Objetivo
Garantir flexibilidade do complexo mamilo-areolar para que o bebê consiga
fazer a pega adequadamente, estimular a produção de leite humano quando o
bebê não estiver mamando, retirar leite para pequeno alívio da mama na qual o
bebê não tenha sugado naquela mamada e retirar o leite para ser oferecido
posteriormente ou para doação em banco de leite humano.
Executores
Equipe de enfermagem previamente treinada.
Materiais
• Pia;
• Papel toalha;
• Almotolia de sabão líquido neutro ou soluções antissépticas;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Gorro;
• Óculos de proteção;
• Frasco de vidro com tampa plástica.
Processos
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Acolher a puérpera em ambiente privativo e explicar o procedimento;
3. Reunir o material;
4. Prender o cabelo, colocar EPIs (máscara, gorro e óculos de proteção);
5. Lavar as mãos, conforme POP nº 24;
6. Colocar luvas;
136
7. Massagear as mamas com movimentos firmes e circulares da aréola para a
base ou utilizar a técnica da pressão inversa na região areolar;
8. Posicionar os dedos indicador e polegar nas margens da aréola (formato C);
9. Comprimir levemente a mama na direção do tórax, pressionando o indicador
e o polegar um contra o outro;
10. Fazer movimentos de compressão firmes, sem escorregar os dedos sobre
a pele, repetindo esses movimentos várias vezes até o leite começar a sair;
Observações
Caso a extração tenha o objetivo de retirar leite para ser oferecido ao bebê,
deve-se utilizar um vidro com tampa de plástico previamente fervido para
coletar este leite. Deve-se desprezar os primeiros jatos ou gotas. Se a
extração tiver o objetivo de garantir a flexibilidade do complexo mamilo-areolar
ou aliviar a mama, o leite pode ser desprezado em uma compressa.
137
POP Nº 44 - TÉCNICA DE OFERTA DE LÍQUIDOS EM COPO ABERTO
Objetivo
Alimentar bebês durante a impossibilidade temporária ou permanente da mãe
amamentar, ou bebês que necessitam de complementação.
Executores
Equipe de enfermagem previamente treinada.
Materiais
• Pia;
• Papel toalha;
• Almotolia de sabão líquido neutro ou soluções antissépticas;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Gorro;
• Óculos de proteção;
• Copo aberto;
• Leite humano ordenhado ou fórmula infantil.
Processos
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Acolher o binômio em ambiente privativo e explicar o procedimento;
3. Reunir o material;
4. Prender cabelo, colocar EPIs (máscara, gorro, óculos de proteção);
5. Lavar as mãos, conforme POP nº 24;
6. Colocar luvas;
7. Colocar o leite humano ordenhado ou fórmula no copo. Não encher o copo
até a borda. Conferir a temperatura do líquido no antebraço/punho;
8. Segurar o bebê em posição vertical, com a cabeça apoiada, tendo o cuidado
de não deixar os braços do bebê tocarem o copo;
138
9. Inclinar o copo de maneira que a borda do mesmo toque o lábio inferior do
bebê. Nunca colocar o leite na cavidade oral do bebê. Ele colocará a língua
para fora, por cima da borda do copo e realizará movimentos de “sorver” o leite;
10. Conversar com o bebê, assim como se faz durante a amamentação;
11. Deixar o bebê sugar em seu próprio ritmo e sempre retirar a inclinação do
copo nos momentos de pausa;
12. Colocar o bebê para eructar da mesma forma como se faz na alimentação
por meio de outros métodos. Continuar oferecendo no copo até que o bebê
demonstre sinais de saciedade.
Observações
A alimentação através do copo diminui os riscos de confusão de bico e fluxo,
preservando o aleitamento materno. Mesmo para bebês que não são
amamentados, essa técnica é importante para evitar os outros malefícios do
uso de bicos no desenvolvimento oro-crânio-facial.
139
POP Nº 45 - TÉCNICA SONDA NA MAMA
Objetivo
Estimular a produção de leite humano em casos de hipogalactia, atraso na
lactogênese II e adoção; desestimular o uso de bicos artificiais para
complementação láctea.
Executores
Equipe de enfermagem previamente treinada.
Materiais
• Pia;
• Papel toalha;
• Almotolia de sabão líquido neutro ou soluções antissépticas;
• Luvas de procedimento;
• Máscara;
• Gorro;
• Óculos de proteção;
• Sonda gástrica/uretral nº 4;
• Leite humano ordenhado ou fórmula infantil;
• Seringa de 20 mL ou translactador ou outro recipiente limpo com o leite a ser
oferecido;
• Fita cirúrgica (opcional).
Processos
1. Confirmar a presença dos materiais necessários para o procedimento;
2. Acolher o binômio em ambiente privativo e explicar o procedimento;
3. Reunir o material;
4. Prender o cabelo, colocar EPIs (máscara, gorro e óculos de proteção);
5. Lavar as mãos, conforme POP nº 24;
6. Colocar as luvas;
140
7. Auxiliar a puérpera a posicionar o bebê para mamar;
8. Quando o bebê estiver com pega e posicionamento adequados, colocar o
leite materno cru ordenhado ou fórmula em recipiente próprio para a realização
da relactação/translactação (seringa de 20 mL ou translactador);
9. Posicionar a seringa ou translactador na altura das mamas já conectados
com a sonda gástrica ou uretral;
10. Colocar a extremidade da sonda na comissura labial do bebê;
11. O bebê, ao mamar, irá extrair o leite da mama ao mesmo tempo em que
recebe o leite que flui da seringa ou translactador;
12. Fechar a sonda dobrando-a caso observe fluxo intenso de leite;
13. Avaliar a mamada e orientar sobre pega e posicionamento sempre que
necessário;
14. Ao finalizar a mamada, orientar a puérpera a lavar o material com água e
sabão, ferver seringa/translactador, passar água quente com sabão na sonda,
repassar com água corrente, injetar ar para secá-la.
Observações
• Caso a puérpera sinta maior segurança, a sonda poderá ser fixada a
mama com fita cirúrgica.
• É necessário agendar reavaliação do binômio, a fim de avaliar a
efetividade do procedimento, continuidade/parada do mesmo.
141
POP Nº 46 – TESTE RÁPIDO DE ANTÍGENO PARA COVID-19
Objetivo
O Teste Rápido de Antígeno para COVID-19 é um imunoensaio
cromatográfico rápido qualitativo para detecção de antígenos do Sars-CoV-2,
em amostras de swab da nasofaringe ou orofaringe, para auxílio do diagnóstico
de pacientes com suspeita da COVID-19.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem capacitado. O laudo é
privativo do enfermeiro.
Materiais
• Equipamentos de proteção individual (óculos de proteção ou face shield,
máscara N95, avental, gorro e luvas de procedimento);
• Kit de testagem rápida de antígeno para Covid-19 (swab nasal estéril,
cassete, tampa/ponta conta-gotas, tubo para amostra, solução tampão
de corrida);
• Manual de instrução;
• Relógio;
• Caneta esferográfica;
• Álcool 70%;
• Papel absorvente;
• Laudo de teste rápido impresso;
• Lixeira com saco de lixo infectante;
• Prontuário do usuário.
Processos
1. Ler o manual de instrução, observando as orientações do fabricante do
teste a ser utilizado;
142
2. Separar todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa
(higienizar previamente com álcool 70% e papel absorvente), livre de
vibrações, forrada com papel absorvente;
3. Conferir o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
4. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
5. Colocar os EPIs;
6. Recepcionar o usuário e orientá-lo sobre o procedimento e as limitações
do teste;
7. Identificar o cassete com as iniciais do nome do usuário;
8. Segurar o tubo para amostra verticalmente e preencher com a solução
tampão de corrida até que ele alcance a marcação no tubo (o número de
gotas irá depender do fabricante). Se a quantidade de gotas for muito
grande ou insuficiente, um resultado de teste incorreto pode ocorrer;
9. Acomodar o usuário sentado em uma cadeira e explicar o procedimento;
10. O usuário deverá permancer de máscara até o início do procedimento;
11. Na sala só devem permanecer o usuário e o profissional que irá coletar
a amostra. Se houver necessidade da presença de outro profissional, este
deverá estar paramentado com todos os EPIs já citados;
12. Retirar o swab da embalagem;
13. Entregar uma folha de papel absorvente para o usuário;
14. Pedir ao usuário que retire a máscara;
15. Inclinar a cabeça do usuário para trás levemente (aprox. 45 - 70°), para
que as narinas fiquem mais acessíveis;
16. Inserir cuidadosamente o swab em uma das narinas, ao longo do septo
nasal, paralelamente ao palato, na nasofaringe, até sentir resistência,
conforme imagem abaixo. O swab deve atingir uma profundidade igual à
distância das narinas até a abertura externa da orelha. Se ocorrer
resistência durante a inserção do swab, retire-o e tente inserí-lo na narina
oposta;
143
17. Girar o swab delicadamente na narina de 4 a 5 vezes, em movimento de
360°;
18. Deixar o swab na narina por cerca de 3 segundos para absorver as
secreções;
19. Remover lentamente o swab;
20. Solicitar ao usuário que recoloque a máscara;
21. Inserir o swab no tubo para amostra;
22. Girar o swab no reagente do tubo por pelo menos cinco vezes,
pressionando-o nas paredes do mesmo e, em seguida, espremer o swab
apertando o tubo entre os dedos;
23. Quebrar o swab no ponto de ruptura ou retirá-lo e desprezá-lo (seguir
recomendação do fabricante);
24. Colocar a tampa no tubo para amostra;
25. Retirar a tampa do bico na parte inferior do tubo para amostra, se
houver;
26. Dispensar as gotas da amostra extraída, conforme orientação do
fabricante, verticalmente no poço da amostra do cassete. Este não deve
ser movido ou manuseado antes do teste ser concluído e estar pronto
para leitura;
27. Colocar a tampa no bico, se houver, e descartar no lixo infectante;
28. Marcar o tempo para realizar a leitura do resultado, conforme a
recomendação do fabricante (normalmente a leitura é realizada após 15
minutos e não mais que 20 minutos);
29. Informar o resultado ao usuário, entregar o laudo do teste realizado,
carimbado e assinado pelo enfermeiro;
30. Em caso de resultado reagente, encaminhar o usuário para atendimento
com o médico ou o enfermeiro;
144
31. Descartar o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da
leitura do resultado e os demais materiais em locais apropriados;
32. Realizar a desparamentação na seguinte ordem:
- Primeiro, remover as luvas;
- Higienizar as mãos (POP nº 24);
- Remover o avental, o protetor facial ou óculos e o gorro;
- Higienizar as mãos (POP nº 24);
- Retirar a máscara N95. Seguir as diretrizes institucionais para
conservação ou descarte;
- Higienizar as mãos (POP nº 24).
33. Registrar o procedimento realizado no prontuário do usuário, com data,
horário, lote e validade do teste, seguidos de assinatura e carimbo do
profissional que realizou o procedimento;
34. Proceder à notificação no sistema e-SUS Notifica ou o que estiver
vigente;
35. Organizar o ambiente de trabalho para o próximo atendimento.
Leitura e Interpretação de resultados do Teste Rápido para Detecção de
Antígenos do Vírus SARS-CoV-2
Teste Reagente: DUAS linhas vermelhas aparecerão, uma na área de teste
(T) e outra na área de controle (C).
Teste Não Reagente: somente UMA linha vermelha aparecerá na área de
controle (C) e nenhuma na área de teste (T).
Teste Inválido: NENHUMA linha vermelha aparecerá, ou nenhuma linha
vermelha aparecerá na área de controle (C). A linha na área de controle
indica que o teste foi efetuado corretamente. Neste caso, repetir o teste com
outro dispositivo.
145
Observações
✓ Seguir rigorosamente as instruções do fabricante. Caso novas
marcas de testes sejam disponibilizadas, é importante que as equipes
de saúde fiquem atentas em relação à especificação de cada teste em
relação à indicação, procedimento de realização e verificação dos
resultados.
✓ Esse teste deverá ser realizado na fase aguda da infecção, entre o 1º e
10º dia da data de início dos sintomas.
✓ Utilizar o número de lote da embalagem externa (caixa).
✓ Proteger da umidade e da luz solar. Conservar de 2 a 30° C.
✓ Nunca proceder à leitura do teste antes ou depois do tempo determinado
pelo fabricante.
✓ Todas as amostras devem ser consideradas potencialmente infectantes
e devem ser manipuladas e descartadas adequadamente.
146
Laudo do Teste Rápido de Antígeno para COVID-19
147
POP Nº 47 - TESTE RÁPIDO DE ANTÍGENO PARA DENGUE (NS1)
Objetivo
Teste imunocromatográfico para detecção qualitativa do antígeno da
Dengue (NS1), destinado para auxílio no diagnóstico de infecções pelo vírus da
Dengue.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem. O laudo é privativo do
enfermeiro.
Materiais
• Equipamentos de proteção individual (óculos de proteção, avental e
luvas de procedimento);
• Kit de testagem rápida para Dengue (NS1): cassete e pipeta de 100 L;
• Manual de instruções;
• Álcool 70%;
• Algodão ou gaze não estéril;
• Relógio;
• Caneta esferográfica;
• Recipiente para descarte de material biológico e perfurocortante;
• Papel absorvente;
• Impresso padronizado: laudo do teste rápido NS1 - Dengue (vide
anexo);
• Prontuário.
Processos
1. Leia o manual de instruções, observando as orientações do fabricante;
2. Os componentes do teste devem estar em temperatura ambiente;
3. Separe todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa,
livre de vibrações, forrada com papel absorvente;
148
4. Confira o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
5. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
6. Recepcione o usuário de forma acolhedora, oriente-o quanto ao
procedimento e quanto às limitações do teste;
7. Coloque os EPIs;
8. Identifique o dispositivo ou placa de teste com as iniciais do nome do
usuário;
9. Selecione o dedo a ser puncionado, higienizando-o com gaze ou
algodão embebido em álcool a 70%;
10. Remova a tampa de proteção da lanceta retrátil, pressione a ponta do
dedo que será perfurado para acúmulo de sangue;
11. Posicione e pressione a lanceta com firmeza no dedo e colete o sangue
com o auxílio da pipeta plástica, até o traço marcado, evitando a
formação de bolhas;
12. Em seguida, com a pipeta na posição vertical, dispense vagarosamente
o volume da amostra coletada no poço do dispositivo de teste,
certificando-se que não existem bolhas de ar;
13. Marque o tempo para realizar a leitura do resultado;
14. Realize a leitura e interpretação do resultado do teste no tempo
recomendado pelo fabricante. O tempo de leitura do resultado deverá
ser de acordo com as instruções do fabricante;
15. Informe o resultado ao usuário, com as devidas orientações;
16. Entregue o laudo do resultado do teste realizado, com carimbo e
assinatura do profissional responsável pela realização e do profissional
responsável pelo laudo;
17. Descarte o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da leitura
do resultado;
18. Descarte os materiais em locais apropriados;
19. Retire os EPIs;
20. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
21. Registre o procedimento realizado no prontuário do usuário com data,
horário, lote e validade do teste, seguidos de assinatura e carimbo do
profissional que realizou o procedimento;
149
22. Em caso de resultado Reagente, encaminhe o usuário para atendimento
com o médico ou o enfermeiro;
23. Organize o ambiente para o próximo atendimento.
150
Observações
• O prazo de validade do kit é indicado na parte externa de sua
embalagem.
• Siga rigorosamente as instruções do fabricante.
• Não misture componentes provenientes de kits ou caixas de lotes
diferentes.
• As amostras obtidas por punção digital podem ser colhidas em qualquer
local, desde que sejam respeitadas as normas de biossegurança: uso de
EPIs, antissepsia das mãos e do local da punção, entre outros.
• O resultado NÃO REAGENTE não exclui a infecção por Dengue,
devendo o usuário suspeito ser acompanhado pela unidade de saúde,
com retorno sempre que necessário, até a completa resolução do caso
(ALTA).
• Considerando que o resultado NÃO REAGENTE não exclui a infecção
por Dengue, deverá ser solicitada a sorologia, a ser colhida a partir do 7º
dia de sintomas.
• Todos os casos suspeitos de Dengue devem ser notificados à Vigilância
Epidemiológica por tratar-se de Doença de Notificação Compulsória.
Trate todas as amostras como material potencialmente infectante.
151
Laudo do Teste Rápido NS1 – DENGUE
152
POP Nº 48 – TESTE RÁPIDO DE GRAVIDEZ
Objetivo
Detectar precocemente a gravidez por teste rápido imunoensaio
cromatográfico rápido, em mulheres que estão em idade fértil e que
apresentem atraso menstrual maior ou igual a 7 dias, suspensão ou
irregularidade do uso de contraceptivo injetável, abordagem do planejamento
reprodutivo e violência sexual.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Materiais
• Luvas de procedimento;
• Frasco limpo e seco, de plástico, sem nenhum conservante;
• Tira reagente de teste rápido de gravidez;
• Folha de papel absorvente;
• Relógio ou cronômetro;
• Laudo do teste rápido de gravidez.
Processos
1. Ler a bula ou manual de instruções do fabricante;
2. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
3. Orientar a usuária sobre o procedimento;
4. Questionar a usuária sobre o período de amenorréia e sintomas,
respeitando os critérios de realização do procedimento;
5. Reunir o material;
6. Forrar a superfície com papel absorvente;
7. Conferir lote e validade do teste de gravidez a ser utilizado;
8. Calçar luvas de procedimentos;
9. Entregar o frasco ou recipiente descartável, encaminhá-la ao sanitário
com a orientação de coletar uma pequena quantidade de amostra de
urina, desprezando o primeiro jato;
153
10. Colocar o frasco ou recipiente com a amostra de urina coletada sobre a
superfície forrada com papel absorvente;
11. Retirar a tira reagente da embalagem e introduzi-la na amostra de urina,
em posição vertical, com as setas voltadas para baixo, emergindo-a até a
linha limite indicada do teste, por pelo menos 15 segundos;
12. Retirar a tira reagente da amostra de urina e posicioná-la sobre uma
superfície plana, podendo ser sobre o frasco da amostra ou outra
superfície limpa, seca e não absorvente;
13. Realizar a leitura do resultado em aproximadamente 3 minutos. O
tempo de leitura do resultado deverá ser de acordo com as instruções do
fabricante.
14. Interpretação do resultado:
Leitura e
Interpretação do
resultado de teste de
gravidez
Negativo: Somente uma faixa colorida na região da linha controle.
Positivo: Aparecem duas faixas coloridas nas regiões das linhas controle e
teste.
Inválido: Não aparece nenhuma faixa colorida na tira reagente. Isto indica que
o posicionamento da mesma pode ter sido incorreto ou falha no teste. Neste
caso, deverá repetir o teste usando uma nova tira reagente do kit.
15. Informar o resultado do teste para a usuária, com as orientações
necessárias e de acordo com o resultado;
16. Desprezar a amostra de urina no vaso sanitário e os materiais utilizados
em lixos apropriados;
17. Retirar luvas de procedimentos e higienizar as mãos (POP nº 24);
18. Entregar o laudo do teste de gravidez carimbado e assinado pelo
enfermeiro. Utilizar o impresso padronizado pelo Município (em anexo);
19. Prosseguir o atendimento da usuária, de acordo com o resultado
apresentado do teste de gravidez;
154
20. Registrar o procedimento realizado no prontuário da usuária (físico e/ou
eletrônico), com data, horário, lote e validade do teste utilizado, resultado,
assinatura e carimbo do profissional executante;
21. Organizar o ambiente de trabalho, mantendo-o limpo e organizado.
Observações
● A intensidade da cor das faixas do teste pode variar, visto que estágios
diferentes da gravidez têm concentrações diferentes do hormônio hCG.
● Caso a usuária não possua o laudo de teste de gravidez que foi realizado
em outro serviço, é necessário repeti-lo na Unidade, sob supervisão do
profissional de enfermagem.
● É recomendado que o teste seja feito na Unidade Básica de Saúde, com
amostra de urina coletada na própria Unidade e sob a supervisão do
profissional de enfermagem.
● O enfermeiro, auxiliar e o técnico de enfermagem devem estar atentos às
mudanças de marca do teste, proceder a leitura das instruções do
fabricante e informar possíveis mudanças à equipe de enfermagem.
● Coletar preferencialmente a primeira urina da manhã, por conter maiores
concentrações do hormônio hCG, podendo ser utilizado outra amostra de
urina em qualquer período do dia, respeitando o intervalo entre micções
(em torno de 2h) ou conforme recomendação do fabricante.
● Amostra de urina turva deve ser deixada em repouso até que a amostra
fique mais límpida antes de realizar o teste, a fim de obter alíquotas claras
para o teste.
● Em situação de atraso menstrual maior ou igual há 15 semanas deverá,
além de realizar o teste de gravidez, solicitar avaliação do
médico/enfermeiro da Unidade.
● Em caso de resultado positivo, o profissional de enfermagem deverá
agendar o mais breve possível a primeira consulta de pré-natal.
● Em caso de resultado negativo com manifestação de desejo de
engravidar, orientar quanto o agendamento de consulta de
enfermagem/médica programada.
155
● Em caso de resultado negativo com manifestação de desejo de prevenir
gravidez (planejamento familiar), orientar quanto o agendamento de
consulta de enfermagem/médica programada.
156
Laudo do Teste Rápido de Gravidez
157
POP Nº 49 – TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B
Objetivo
Detectar a determinação qualitativa de antígeno de superfície do vírus da
Hepatite B (HBsAg/subtipos ad e ay) através do teste imunocromatográfico
rápido em amostras de sangue total. Permitir a investigação, início do
acompanhamento e tratamento, evitando a progressão hepática e suas
complicações, como o câncer hepático e a cirrose.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem capacitado. O laudo é
privativo do enfermeiro.
Materiais
• Equipamentos de proteção individual (óculos de proteção, avental e
luvas de procedimentos);
• Kit de testagem rápida para hepatite B;
• Manual de instrução;
• Álcool 70%;
• Algodão ou gaze não estéril;
• Relógio;
• Caneta esferográfica ou caneta tipo marcador permanente;
• Recipiente para descarte de material biológico e perfurocortante;
• Papel absorvente;
• Impressos padronizados para o pré aconselhamento/termo e emissão do
laudo (ver laudo dos testes rápidos de hepatite B, hepatite C, HIV e
sífilis);
• Prontuário.
158
Processos
Imunocromatografia de fluxo lateral
1. Ler o manual de instrução, observando as orientações do fabricante do
teste a ser utilizado;
2. Separar todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa,
livre de vibrações, forrada com papel absorvente;
3. Conferir o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
4. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
5. Recepcionar o usuário de forma acolhedora e orientá-lo quanto ao
procedimento e as limitações do teste;
6. Colocar os EPIs;
7. Identificar o dispositivo ou placa de teste com as iniciais do nome do
usuário;
8. Selecionar o dedo a ser puncionado, higienizando-o com algodão
embebido em álcool a 70%;
9. Remover a tampa de proteção da lanceta, pressionar a ponta do dedo
que será perfurado para acúmulo de sangue;
10. Posicionar e pressionar a lanceta com firmeza no dedo, quando estiver
seco;
11. Recolha a amostra utilizando o tubo capilar ou pipeta plástica, recolha o
sangue até atingir a marca do tubo capilar ou pipeta, evitando a formação
de bolhas de ar. A quantidade de sangue deverá ser de acordo com as
instruções do fabricante;
12. Dispense todo o volume de sangue na área do dispositivo de teste
indicada com um “S”;
13. Imediatamente após adicionar a amostra, com o frasco da solução
tampão na posição vertical, coloque a gota da solução tampão na mesma
área (S) em que foi adicionada a amostra. A quantidade de solução
diluente/tampão deverá ser de acordo com as instruções do fabricante;
14. Marque o tempo para realizar a leitura do resultado no relógio ou
cronômetro;
159
15. Realize a leitura e interpretação do resultado no período de tempo
recomendado pelo fabricante;
16. Informe o resultado ao usuário, entregue o laudo do teste realizado,
carimbado e assinado pelo enfermeiro;
17. Em caso de resultado Reagente, encaminhe o usuário para atendimento
com o médico ou enfermeiro;
18. Descarte o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da leitura
do resultado e os demais materiais em locais apropriados;
19. Retire os EPIs;
20. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
21. Registre o procedimento realizado no prontuário do usuário, com data,
horário, lote e validade do teste, seguidos de assinatura e carimbo do
profissional que realizou o procedimento;
22. Organize o ambiente de trabalho para o próximo atendimento.
Leitura e Interpretação de resultados do Teste Rápido HBSAG
• Teste Reagente: Formação de duas linhas coloridas, uma na região
controle (C) e uma na região teste (T). O tempo de interpretação do
resultado deverá ser conforme as instruções do fabricante.
• Teste Não Reagente: Formação de uma linha colorida na região
controle (C) e ausência completa de linha na região teste (T). O tempo
de interpretação do resultado deverá ser conforme as instruções do
fabricante.
• Teste Inválido: A ausência de formação de linha do controle (C),
indica erro no procedimento ou deterioração do dispositivo de teste.
Neste caso, repetir o teste utilizando novo dispositivo.
160
Observações
• Teste rápido realizado apenas para triagem.
• O número de lote da embalagem externa (caixa) deve ser utilizado para
a identificação e controle de validade do kit.
• Seguir rigorosamente as instruções do fabricante.
• Proteger da umidade e da luz solar.
• Nunca proceder à leitura do teste antes ou depois do tempo determinado
pelo fabricante.
• Todas as amostras devem ser consideradas potencialmente infectantes
e devem ser manipuladas e descartadas adequadamente.
Em caso de gestante, o teste é de realização
obrigatória na rede de Atenção Básica
do município de Piracicaba.
161
POP Nº 50 – TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE C
Objetivo
Detectar precocemente a infecção através do teste qualitativo utilizado
na triagem da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV), permitindo a
antecipação do início do tratamento. Evitar a progressão hepática e suas
complicações, como o câncer e a cirrose.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem capacitado. O laudo é
privativo do enfermeiro.
Materiais
• Equipamentos de proteção individual (óculos de proteção, avental e
luvas de procedimentos);
• Kit de testagem rápida para hepatite C;
• Manual de instrução;
• Álcool 70%;
• Algodão ou gaze não estéril;
• Relógio;
• Caneta esferográfica;
• Recipiente para descarte de material biológico e perfurocortante;
• Papel absorvente;
• Impressos padronizados para o pré aconselhamento/termo e emissão do
laudo (ver laudo dos testes rápidos de hepatite B, hepatite C, HIV e
sífilis);
• Prontuário.
Processos
1. Leia o manual de instrução, observando as orientações do fabricante;
2. Separe todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa,
livre de vibrações, forrada com papel absorvente;
162
3. Confira o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
4. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
5. Recepcione o usuário de forma acolhedora, oriente-o quanto ao
procedimento, preencha o questionário/termo de consentimento
informado, solicite a assinatura do usuário no termo e oriente quanto às
limitações do teste;
6. Coloque os EPIs;
7. Identifique o dispositivo ou placa de teste com as iniciais do nome do
usuário;
8. Selecione o dedo a ser puncionado, higienizando-o com algodão
embebido em álcool a 70%;
9. Remova a tampa de proteção da lanceta retrátil, pressione a ponta do
dedo que será perfurado para acúmulo de sangue;
10. Posicione e pressione a lanceta com firmeza no dedo e colete o sangue
com o auxílio da pipeta plástica, até o traço marcado, evitando a
formação de bolhas;
11. Em seguida, com a pipeta na posição vertical, dispense o volume da
amostra coletada no poço do dispositivo de teste;
12. Coloque o frasco na posição vertical e adicione cuidadosamente a
quantidade de gota (s) de solução tampão ao poço em que foi colocada
anteriormente a amostra. Não permita a formação de bolhas. A
quantidade de solução deverá ser de acordo com as instruções do
fabricante;
13. Marque o tempo para realizar a leitura do resultado;
14. Realize a leitura e interpretação do resultado do teste no tempo
recomendado pelo fabricante. O tempo de leitura do resultado deverá
ser de acordo com as instruções do fabricante;
15. Informe o resultado ao usuário, com as devidas orientações de pós
aconselhamento;
16. Entregue o laudo do resultado do teste realizado, com carimbo e
assinatura do enfermeiro;
17. Descarte o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da leitura
do resultado;
163
18. Descarte os materiais em locais apropriados;
19. Retire os EPIs;
20. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
21. Registre o procedimento realizado no prontuário do usuário, com data,
horário, lote e validade do teste, seguidos de assinatura e carimbo do
profissional que realizou o procedimento;
22. Em caso de resultado Reagente, encaminhe o usuário para atendimento
com o médico ou enfermeiro;
23. Organize o ambiente para o próximo atendimento.
Leitura e Interpretação de resultados do Teste Rápido para Hepatite C
Teste Reagente: Formação de uma linha colorida na área T e outra na área
C.
Teste Não Reagente: Formação de uma linha colorida apenas na área C.
Teste Inválido: Não há formação de linha colorida na área C. O teste é
considerado inválido, independente do resultado na área T. Neste caso,
repetir o teste.
Observações
● O prazo de validade do kit é indicado na parte externa de sua
embalagem.
● Siga rigorosamente as instruções do fabricante.
● Não misture componentes provenientes de kits ou caixas de lotes
diferentes.
● As amostras obtidas por punção digital podem ser colhidas em qualquer
local, desde que sejam respeitadas as normas de biossegurança: uso de
EPIs, antissepsia das mãos e do local da punção, entre outros.
● Trate todas as amostras como material potencialmente infectante.
Em caso de gestante, o teste é de realização
obrigatória na rede de Atenção Básica
do município de Piracicaba.
164
POP Nº 51 – TESTE RÁPIDO PARA HIV COM AMOSTRA DE SANGUE
IMUNOCROMATOGRAFIA DE FLUXO LATERAL E PLATAFORMA DE
DUPLO PERCURSO – DPP
Objetivo
Realizar o diagnóstico da infecção pelo HIV I e II por meio da detecção
de anticorpos contra o vírus no sangue total, soro e plasma, através de teste
rápido pelo método imunocromatografia, com plataforma de fluxo lateral ou
plataforma de duplo percurso (DPP). Ampliar o acesso da população em geral,
principalmente das populações mais vulneráveis, ao diagnóstico da infecção
pelo HIV. Detectar precocemente a infecção e início do tratamento. Reduzir o
risco de transmissão vertical.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem capacitado. O laudo é
privativo do enfermeiro.
Materiais
• Equipamentos de proteção individual (óculos de proteção, avental e
luvas de procedimentos);
• Kit de testagem rápida para HIV;
• Manual de instrução;
• Álcool 70%;
• Algodão ou gaze não estéril;
• Relógio;
• Caneta esferográfica ou caneta tipo marcador permanente;
• Recipiente para descarte de material biológico e perfurocortante;
• Papel absorvente;
• Impressos padronizados para o pré aconselhamento/termo e emissão do
laudo (ver laudo dos testes rápidos de hepatite B, hepatite C, HIV e
sífilis);
• Prontuário.
165
Processos
Imunocromatografia de fluxo lateral
1. Leia o manual de instrução, observando as orientações do fabricante;
2. Separe todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa,
livre de vibrações, forrada com papel absorvente;
3. Confira o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
4. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
5. Recepcione o usuário de forma acolhedora, oriente-o quanto ao
procedimento, preencha o questionário/termo de consentimento
informado, solicite a assinatura do usuário no termo e oriente quanto às
limitações do teste;
6. Coloque os EPIs;
7. Identifique o dispositivo ou placa de teste com as iniciais do nome do
usuário;
8. Selecione o dedo a ser puncionado, higienizando-o com algodão
umedecido em álcool a 70%;
9. Remova a tampa de proteção da lanceta, pressione a ponta do dedo que
será perfurado para acúmulo de sangue;
10. Posicione e pressione a lanceta com firmeza no dedo, colete a amostra
com auxílio da pipeta coletora até a marca preta, evitando a formação de
bolhas de ar;
11. Dispense todo o volume de sangue coletado no poço da amostra,
indicado pelo fabricante;
12. Segurar o frasco de diluente verticalmente e aplicar a quantidade de
gotas no poço no mesmo poço (se dispositivo com poço único) ou no poço
166
“B” (se dispositivo com poço A e B). A quantidade de gotas deverá ser
conforme as orientações do fabricante;
13. Marque o tempo de leitura do resultado. O tempo de leitura e
interpretação do resultado deverá ser de acordo com as instruções do
fabricante;
14. Informe o resultado ao usuário, com as devidas orientações de pós
aconselhamento;
15. Entregue o laudo do resultado do teste realizado, com carimbo e
assinatura do enfermeiro;
16. Descarte o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da leitura
do resultado;
17. Descarte os materiais em locais apropriados;
18. Retire os EPIs;
19. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
20. Registre o procedimento no prontuário do usuário, com data, horário,
lote e validade do teste, seguidos de assinatura e carimbo do profissional
que realizou o procedimento;
21. Em caso de resultado Reagente, encaminhe o usuário para atendimento
com o médico ou enfermeiro;
22. Organize o ambiente para o próximo atendimento.
Leitura e Interpretação de resultados do Teste Rápido para HIV
Imunocromatografia de fluxo lateral
• Teste Reagente: Se aparecer uma linha colorida na área de controle
(C) e em qualquer uma das áreas de teste, T1 e (ou) T2, ou em
ambas, a amostra será considerada reagente.
167
• Teste Não Reagente: Quando há formação de uma linha colorida
apenas na área C.
• Teste Inválido: Se a linha de controle (C) não aparecer dentro do
tempo determinado pelo fabricante para leitura do resultado, o teste
não será considerado válido, mesmo que surja alguma linha colorida
na área de teste, T1 e (ou) T2. Neste caso, repetir o teste.
Imunocromatografia em plataforma de duplo percurso – DPP
Plataforma de duplo percurso
1. Ler o manual de instrução, observando as orientações do fabricante;
2. Separe todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa,
livre de vibrações, forrada com papel absorvente;
3. Conferir o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
4. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
5. Recepcione o usuário de forma acolhedora, oriente-o quanto ao
procedimento, preencha questionário/termo de consentimento informado,
solicite a assinatura do usuário no termo e oriente quanto às limitações do
teste;
168
6. Coloque os EPIs;
7. Retire o suporte de teste do envelope laminado, identifique-o com as
iniciais do nome do usuário;
8. Verifique a integridade de todos os componentes e a existência de 2
(duas) linhas na janela de teste do suporte, sendo uma de cor azul (linha
Teste) e outra de cor verde (linha Controle). Só utilize se as duas linhas
estiverem presentes. Caso uma ou ambas as linhas esteja(m) ausente(s),
não utilize o dispositivo, comunique o ocorrido na planilha de testes
rápidos e envie ao Departamento de Atenção Básica por e-mail no
fechamento das planilhas de testes rápidos;
9. Selecione o dedo a ser puncionado, higienizando-o com algodão
embebido em álcool a 70%;
10. Perfure a lateral da polpa do dedo com a lanceta retrátil;
11. Pressione a polpa do dedo, encoste a alça coletora na gota de sangue e
preencha a alça coletora;
12. Remova a tampa de proteção da lanceta e pressione a ponta do dedo
que será perfurado para acúmulo de sangue;
13. Desenrosque o dosador (parte branca) do frasco para eluição da
amostra, mantendo a tampa preta rosqueada no dosador;
14. Insira a alça coletora com a amostra no frasco de eluição de modo que a
alça toque no fundo do frasco. Coloque a alça com a amostra dentro do
frasco e quebre-a na região marcada;
15. Recoloque o dosador no frasco de eluição certificando-se de que tanto o
dosador quanto a tampa preta estejam bem fechados. Homogeneíze
gentilmente o frasco fazendo movimentos circulares sobre uma superfície
plana por 10 segundos;
16. Abra o frasco, retirando somente a tampa preta do dosador e, com o
frasco na posição vertical, adicione 2 (duas) gotas da solução no poço 1;
17. Marque 5 (cinco) minutos no relógio ou cronômetro. Verifique após esse
tempo se as duas linhas (teste e de controle) desapareceram da janela de
leitura;
18. Com o frasco do tampão na posição vertical, adicione 4 (quatro) gotas
do tampão de corrida no poço 2;
169
19. Marque 10 (dez) minutos no cronômetro ou relógio. Após 3 (três)
minutos, verifique se ocorreu migração do tampão de corrida na janela de
leitura;
20. Realize a leitura do teste após os 10 (dez) minutos de corrida do
tampão, não excedendo 15 (quinze) minutos;
21. Informe o resultado ao usuário. Se o resultado for reagente, encaminhe
par atendimento com o enfermeiro ou médico (explicar como serão as
etapas posteriores e esclarecer dúvidas) e prestar o apoio necessário;
22. Entregue o laudo do resultado do teste realizado, assinado e carimbado
pelo enfermeiro;
23. Descarte o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da leitura
do resultado;
24. Descarte os materiais em locais apropriados;
25. Retire os EPIs;
26. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
27. Registre o procedimento no prontuário do usuário, com data, horário,
resultado do teste com lote e validade, seguidos de assinatura e carimbo
do profissional;
28. Organize o ambiente de trabalho para o próximo atendimento.
Observações
● Sempre realizar aconselhamento pré e pós teste.
● O período de janela diagnóstica é o tempo decorrido entre o contágio e o
aparecimento ou detecção de marcadores da infecção, seja ele antígeno
ou anticorpo (no caso de anticorpo, também podemos chamar de janela
imunológica). A duração desse período é de, aproximadamente, 30 dias.
Durante a janela diagnóstica, o teste pode apresentar resultado não
reagente, mesmo se a pessoa estiver infectada.
● Verifique se a pessoa teve algum tipo de exposição de risco
recentemente e explique o que é janela diagnóstica.
● Em caso de exposição recente, evidencie a importância de a pessoa
exposta retornar para fazer o teste no período adequado, ou seja, após
30 dias.
170
● O kit deve ser acondicionado em temperatura entre 2 ºC e 30 ºC.
● O teste somente será validado se houver uma linha na área de controle.
Caso não apareça a linha na área de controle, descarte o cassete e faça
um novo teste com outra plataforma. Você pode utilizar a mesma
amostra.
● Componentes de kits de lotes diferentes nunca devem ser misturados.
● Não permita que a pessoa leve o cassete com o teste para casa.
● Faça o teste sempre sobre uma superfície plana e sem trepidação. O
dispositivo do teste não pode ser movido do lugar até a reação estar
concluída, senão o resultado do teste poderá ser inválido.
● Se o resultado do exame for considerado REAGENTE para a infecção
pelo HIV, realize um segundo teste rápido por punção digital, de outro
fabricante, para confirmação do diagnóstico.
● Após a confirmação do diagnóstico com resultado de dois testes de
fabricantes diferentes, encaminhar o usuário para o CEDIC com guia de
referência/contrarreferência e laudo dos testes (realizar contato
telefônico para agendamento).
● Em caso de resultados discordantes, encaminhe amostra de
sangue para realização de sorologia de HIV no Laboratório
Municipal, anotando resultado dos testes na requisição do exame.
Após a confirmação do diagnóstico com resultado de dois testes
diferentes, encaminhar o usuário para o CEDIC com guia de
referência/contrarreferência e laudo dos testes (realizar contato
telefônico para agendamento);
● Caso não haja disponível teste rápido de fabricante diferente para
confirmação do diagnóstico, encaminhar amostra de sangue para
realização de sorologia no Laboratório Municipal, anotando
resultado do primeiro teste na requisição do exame.
Em caso de gestante, o teste é de realização
obrigatória na rede de Atenção Básica
do município de Piracicaba.
171
POP Nº 52 – TESTE RÁPIDO PARA SÍFILIS: IMUNOCROMATOGRAFIA DE
FLUXO LATERAL E PLATAFORMA DE DUPLO PERCURSO – DPP
Objetivo
Detectar precocemente a contaminação pelo Treponema pallidum,
através do teste imunocromatográfico rápido em amostras de sangue total,
soro ou plasma com o objetivo de:
• Ampliar o acesso da população em geral, principalmente das mais
vulneráveis, ao diagnóstico da infecção pelo Treponema pallidum.
• Detectar precocemente a infecção, permitindo a antecipação do início do
tratamento.
• Fornecer o resultado no mesmo dia em uma variedade de situações e
locais, fora do ambiente de laboratório, por pessoal capacitado.
• Diminuir o risco de transmissão vertical.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem capacitado. O laudo é
privativo do enfermeiro.
Materiais
• Equipamentos de proteção individual (óculos de proteção, avental e
luvas de procedimentos);
• Kit de testagem rápida para Sífilis;
• Manual de instrução;
• Álcool 70%;
• Algodão ou gaze não estéril;
• Relógio;
• Caneta esferográfica ou caneta tipo marcador permanente;
• Recipiente para descarte de material biológico e perfurocortante;
• Papel absorvente;
172
• Impressos padronizados para o pré aconselhamento/termo e emissão do
laudo (ver laudo dos testes rápidos de hepatite B, hepatite C, HIV e
sífilis);
• Prontuário.
Processos
Imunocromatografia de fluxo lateral
1. Leia o manual de instrução, observando as orientações do fabricante;
2. Separe todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa,
livre de vibrações, forrada com papel absorvente;
3. Confira o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
4. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
5. Recepcione o usuário de forma acolhedora, oriente-o quanto ao
procedimento, preencha o questionário/termo de consentimento
informado, solicite a assinatura do usuário no termo e oriente quanto às
limitações do teste;
6. Coloque os EPIs;
7. Identifique o dispositivo ou placa de teste com as iniciais do nome do
usuário;
8. Selecione o dedo a ser puncionado, higienizando-o com algodão
embebido em álcool a 70%;
9. Remova a tampa de proteção da lanceta retrátril, pressione a ponta do
dedo que será perfurado para acúmulo de sangue;
10. Posicione e pressione a lanceta com firmeza no dedo, quando estiver
seco;
11. Colete o sangue com o auxílio da pipeta plástica, até o traço marcado,
evitando a formação de bolhas. A quantidade de sangue deverá ser de
acordo com as instruções do fabricante;
173
12. No poço da amostra, dispense o sangue coletado pressionado a pipeta
plástica na posição vertical na área do dispositivo de teste indicado
(poço);
13. Segure o frasco de diluente verticalmente e adicione o número de gotas
no poço indicado, imediatamente após a aplicação da amostra de sangue.
A quantidade de solução diluente e o local para adicioná-lo (único poço
sobre a amostra de sangue ou poço maior, separado da amostra de
sangue) deverá ser de acordo com as instruções do fabricante;
14. Ligue o cronômetro ou marque o tempo de leitura no relógio e marque o
tempo para realizar a leitura do resultado;
15. Realize a leitura e interpretação do resultado do teste no tempo
recomendado pelo fabricante. O tempo de leitura do resultado deverá ser
de acordo com as instruções do fabricante;
16. Informe o resultado ao usuário, com as devidas orientações de pós
aconselhamento;
17. Entregue o laudo do resultado do teste realizado, com carimbo e
assinatura do enfermeiro;
18. Descarte o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da leitura
do resultado;
19. Descarte os materiais em locais apropriados;
20. Retire os EPIs;
21. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
22. Registre o procedimento realizado no prontuário do usuário, com data,
horário, lote e validade do teste, seguidos de assinatura e carimbo do
profissional que realizou o procedimento;
23. Em caso de resultado Reagente, encaminhe o usuário para atendimento
com o médico ou enfermeiro;
24. Organize o ambiente para o próximo atendimento.
174
Leitura e Interpretação de resultados do Teste Rápido para Sífilis
Imunocromatografia de fluxo lateral
● Teste Reagente: Formação de uma linha colorida na área T e outra
na área C. Um resultado reagente indica que há anticorpos
antitreponema detectáveis na amostra do teste.
● Teste Não Reagente: Quando há formação de uma linha colorida
apenas na área C. Um resultado não reagente indica que não há
anticorpos antitreponema detectáveis na amostra do indivíduo.
● Teste Inválido: Quando não há formação de linha colorida na área
C. O teste é considerado inválido, independente do resultado na área
T. Neste caso, repetir o teste.
Imunocromatografia em plataforma de duplo percurso – DPP
Plataforma de duplo percurso
175
1. Leia o manual de instrução, observando as orientações do fabricante;
2. Separe todos os componentes do kit em superfície plana, seca, limpa,
livre de vibrações, forrada com papel absorvente;
3. Conferir o prazo de validade do kit, devendo-se considerar o número de
lote e validade da caixa do teste;
4. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
5. Recepcione o usuário de forma acolhedora, oriente-o quanto ao
procedimento, preencha questionário/termo de consentimento informado,
solicite a assinatura do usuário no termo, e oriente quanto às limitações
do teste;
6. Coloque os EPIs;
7. Retire o suporte de teste do envelope laminado, identifique-o com as
iniciais do nome do usuário;
8. Verifique a integridade de todos os componentes e a existência de 2
(duas) linhas na janela de teste do suporte, sendo uma de cor azul (linha
Teste) e outra de cor verde (linha Controle). Só utilize se as duas linhas
estiverem presentes. Caso uma ou ambas as linhas esteja(m) ausente(s),
não utilize o dispositivo, comunique o ocorrido na planilha de testes
rápidos e envie ao Departamento de Atenção Básica por e-mail no
fechamento da planilha de testes rápidos;
9. Selecione o dedo a ser puncionado, higienizando-o com algodão
embebido em álcool a 70%;
10. Remova a tampa de proteção da lanceta, pressione a ponta do dedo que
será perfurado para acúmulo de sangue;
11. Perfure a lateral da polpa do dedo com a lanceta retrátil;
12. Pressione a polpa do dedo, encoste a alça coletora na gota de sangue e
preencha a alça coletora;
13. Desenrosque o dosador (parte branca) do frasco para eluição da
amostra, mantendo a tampa preta rosqueada no dosador;
14. Insira a alça coletora com a amostra no frasco de eluição de modo que a
alça toque no fundo do frasco. Coloque a alça com a amostra dentro do
frasco e quebre-a na região marcada;
15. Recoloque o dosador no frasco de eluição certificando-se de que tanto o
dosador quanto a tampa preta estejam bem fechados. Homogeneíze
176
gentilmente o frasco fazendo movimentos circulares sobre uma superfície
plana por 10 segundos;
16. Abra o frasco, retirando somente a tampa preta do dosador e, com o
frasco na posição vertical, adicione 2 (duas) gotas da solução no poço 1;
17. Marque 5 (cinco) minutos no relógio ou cronômetro. Verifique após esse
tempo se as duas linhas (teste e de controle) desapareceram da janela de
leitura;
18. Com o frasco do tampão na posição vertical, adicione 4 (quatro) gotas
do tampão de corrida no poço 2;
19. Ligue o cronômetro ou marque o tempo de leitura no relógio e marque
10 (dez) minutos. Após 3 (três) minutos, verifique se ocorreu migração do
tampão de corrida na janela de leitura;
20. Realize a leitura do teste após os 10 (dez) minutos de corrida do
tampão, não excedendo 15 (quinze) minutos;
21. Informe o resultado ao usuário, de forma privada. Se o resultado for
reagente, explicar como serão as etapas posteriores, esclarecer dúvidas e
prestar o apoio necessário;
22. Entregue o laudo do resultado do teste realizado, assinado e carimbado
pelo enfermeiro;
23. Descarte o dispositivo de teste após exceder o tempo indicado da leitura
do resultado;
24. Descarte os materiais em locais apropriados;
25. Retire os EPIs;
26. Realize a higienização das mãos (POP nº 24);
27. Registre o procedimento no prontuário do usuário, com data, horário,
resultado do teste com lote e validade, seguidos de assinatura e carimbo
do profissional;
28. Em caso de resultado Reagente, encaminhe o usuário para atendimento
com o médico ou enfermeiro;
29. Organize o ambiente de trabalho para o próximo atendimento.
177
Interpretação de resultados do Teste Rápido Sífilis - DPP Plataforma de
duplo percurso
● Teste Reagente: quando ocorre formação de duas linhas coloridas,
uma na área de controle (C) e outra na área de teste (T). O tempo de
leitura e interpretação do resultado deverá seguir as instruções do
fabricante.
● Teste Não Reagente: quando ocorre formação de somente uma linha
colorida, a da área de controle (C). O tempo de leitura e interpretação
do resultado deverá seguir as instruções do fabricante.
● Teste Inválido: Quando não ocorre a formação de linha do controle
(C). Neste caso, repetir o teste utilizando novo teste.
178
Observações
● O prazo de validade do kit é indicado na parte externa de sua
embalagem.
● Utilize os volumes corretos da amostra e dos outros reagentes.
● Não misture componentes provenientes de kits ou caixas de lotes
diferentes.
● Conservar entre 2 e 30º C.
● A amostra deve estar em temperatura ambiente antes de iniciar o teste.
● As amostras obtidas por punção digital podem ser colhidas em qualquer
local, desde que sejam respeitadas as normas de biossegurança: uso de
EPIs, antissepsia das mãos e do local da punção, entre outros.
● Trate todas as amostras como material potencialmente infectante.
Em caso de gestante, o teste é de realização
obrigatória na rede de Atenção Básica
do município de Piracicaba.
179
POP Nº 53 - TESTE RÁPIDO PLATAFORMA DE DUPLO PERCURSO (DPP)
PARA HIV COM AMOSTRA DE FLUIDO ORAL
Objetivo
Diagnóstico da infecção pelo HIV por meio da detecção de anticorpos
contra o vírus no fluído oral, com o objetivo de:
• Ampliar o acesso da população em geral, principalmente as mais
vulneráveis, ao diagnóstico da infecção pelo HIV.
• Detectar precocemente a infecção, permitindo a antecipação do
início do tratamento.
• Fornecer resultado no mesmo dia em uma variedade de situações
e locais, fora do ambiente de laboratório, por pessoal capacitado.
• Diminuir o risco de transmissão vertical.
Executores
Equipe de enfermagem (técnicos e auxiliares de enfermagem
capacitados poderão executar o teste, porém o laudo é privativo do
enfermeiro).
Materiais
● Kit diagnóstico: Coletor de amostras de fluido oral, frasco para eluição da
amostra com dosador e tampa, dispositivo de teste HIV (cassete) e
frasco com solução-tampão de corrida;
● Manual de instrução;
● Gaze não estéril;
● Cronômetro ou relógio;
● Caneta esferográfica;
● Recipiente para descarte de material biológico;
● Papel absorvente para forrar a área onde serão feitos os testes rápidos;
● Ficha de atendimento;
● Laudo para testes rápidos (ver laudo dos testes rápidos de hepatite B,
hepatite C, HIV e sífilis);
180
● EPI’s: óculos de proteção, avental e luvas de procedimentos.
Processos
1. Ler o manual de instrução;
2. Observar as orientações de acordo com cada laboratório, pois a
quantidade de diluente utilizado poderá ser modificada conforme
fabricante;
3. Higienizar as mãos (POP nº 24);
4. Colocar os EPIs;
5. Orientar o usuário sobre o procedimento;
6. Conferir o prazo de validade do kit e anotar o número do lote na planilha
de realização dos Testes Rápidos, garantindo a qualidade e
rastreabilidade do teste;
7. Deixar os reagentes atingirem a temperatura ambiente, antes de iniciar o
teste;
8. Separar todos os componentes do kit sobre uma superfície plana, limpa,
livre de vibrações, seca e forrada com material absorvente;
9. Retirar da embalagem os componentes do kit e inspecionar a
integridade do dispositivo de teste. Se houver rachaduras ou se na
plataforma de duplo percurso não forem visíveis duas linhas, uma na área
de controle e outra na área do teste, despreze esse material e recomece;
10. Abrir o frasco para eluição da amostra;
11. Recepcionar o usuário com atenção e de forma acolhedora;
12. Orientar o usuário quanto ao procedimento, realizando aconselhamento
pré-teste;
13. Questionar o usuário, antes de iniciar o teste, para saber se ele comeu,
fumou, bebeu, inalou qualquer substância, escovou os dentes ou praticou
qualquer atividade oral 5 minutos antes do teste. Em caso afirmativo, é
indispensável que o usuário lave a boca com água e aguarde 5 minutos
para fazer a coleta de fluido oral;
14. Solicitar a retirada total de batom antes do teste, fornecendo papel
toalha;
181
15. Escrever as iniciais do nome do usuário, no dispositivo de teste e no
frasco de eluição, com caneta esferográfica;
16. Orientar o usuário a inserir o coletor acima dos dentes, no espaço que
fica entre o final da gengiva e o começo da bochecha, realizar ligeira
fricção, passando o coletor gentilmente, quatro vezes, tanto na arcada
superior quanto na arcada inferior, levando entre 15 e 30 segundos;
17. Inserir o coletor no frasco de eluição previamente identificado, quebrar a
haste, fechar o frasco e agitar suavemente por 10 segundos;
18. Retirar a tampa do dosador e, com o frasco na posição vertical, colocar
duas gotas no poço 01 do cassete (realizar novo teste, caso ocorra a
formação de bolhas no poço);
19. Aguardar 05 minutos e verificar, na área de leitura, se as linhas nas
áreas T e C desapareceram;
20. Pegar a solução tampão na posição vertical e derramar quatro gotas no
poço 02 (ou conforme orientação do fabricante);
21. Aguardar 10 minutos (no máximo 25 minutos) e realizar a leitura do teste
em local iluminado;
22. Fazer a interpretação da seguinte forma:
a) Se aparecer a linha rosa ou roxa somente na área de controle, a amostra
será considerada NÃO REAGENTE.
b) Se aparecer a linha rosa ou roxa na área de teste e na área de controle, a
amostra será considerada REAGENTE.
182
23. Descartar todo o material utilizado em saco plástico branco;
24. Retirar os EPIs;
25. Higienizar as mãos (POP nº 24);
26. Realizar aconselhamento pós-teste e entregar laudo ao paciente;
27. Realizar registro em prontuário.
Observações
● Sempre realizar aconselhamento pré e pós teste;
● O período de janela diagnóstica é o tempo decorrido entre o contágio e o
aparecimento ou detecção de marcadores da infecção, seja ele antígeno
ou anticorpo (no caso de anticorpo, também podemos chamar de janela
imunológica). A duração desse período é de, aproximadamente, 30 dias.
Durante a janela diagnóstica, o teste pode apresentar resultado não
reagente, mesmo se a pessoa estiver infectada;
● Verifique se a pessoa teve algum tipo de exposição de risco
recentemente e explique o que é janela diagnóstica;
183
● Em caso de exposição recente, evidencie a importância de a pessoa
exposta retornar para fazer o teste no período adequado, ou seja, após
30 dias;
● O kit deve ser acondicionado em temperatura entre 2 ºC e 30 ºC;
● O teste somente será validado se houver uma linha na área de controle.
Caso não apareça a linha na área de controle, descarte o cassete e faça
um novo teste com outra plataforma. Você pode utilizar a mesma
amostra;
● Componentes de kits de lotes diferentes nunca devem ser misturados;
● Não permita que a pessoa leve o cassete com o teste para casa;
● Faça o teste sempre sobre uma superfície plana e sem trepidação. O
dispositivo do teste não pode ser movido do lugar até a reação estar
concluída, senão o resultado do teste poderá ser inválido;
● Se o resultado do exame for considerado REAGENTE para a infecção
pelo HIV, realize um segundo teste rápido por punção digital, de outro
fabricante, para confirmação do diagnóstico;
● Após a confirmação do diagnóstico com resultado de dois testes de
fabricantes diferentes, encaminhar o usuário para o CEDIC com guia de
referência/contrarreferência e laudo dos testes (realizar contato
telefônico para agendamento);
● Em caso de resultados discordantes, encaminhe amostra de
sangue para realização de sorologia de HIV no Laboratório
Municipal, anotando resultado dos testes na requisição do exame.
Após a confirmação do diagnóstico com resultado de dois testes
diferentes, encaminhar o usuário para o CEDIC com guia de
referência/contrarreferência e laudo dos testes (realizar contato
telefônico para agendamento);
● Caso não haja disponível teste rápido de fabricante diferente para
confirmação do diagnóstico, encaminhar amostra de sangue para
realização de sorologia no Laboratório Municipal, anotando
resultado do primeiro teste na requisição do exame.
Em caso de gestante, o teste é de realização
obrigatória na rede de Atenção Básica
do município de Piracicaba.
184
Laudo dos Testes Rápidos de Hepatite B, Hepatite C, HIV e Sífilis
185
POP Nº 54 - TRAQUEOSTOMIA - CURATIVO E TROCA DE CADARÇO
Objetivo
Promover a limpeza e proteção do ostoma da traqueostomia, facilitando
o processo respiratório.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de enfermagem
Materiais
• Pacote de curativo estéril contendo as pinças Dente de Rato, Anatômica
e Kelly;
• Gazes estéreis;
• Tira de cadarço de aproximadamente 40cm ou fita com fecho de contato
apropriado;
• Soro fisiológico a 0,9%;
• Lâmina de bisturi;
• Cuba rim;
• Luvas estéreis;
• EPIs (luvas de procedimentos, avental, máscara cirúrgica e óculos de
proteção);
• Saco de lixo branco.
Processos
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Explicar o procedimento ao usuário;
3. Posicionar o usuário em decúbito dorsal elevado, no mínimo em 45º;
4. Proteger o tórax e a maca com forro ou lençol de papel. Se for feito em
domicílio, proteger a cama;
5. Paramentar-se com os EPIs;
6. Reunir material de curativo: colocar as pinças com cabos voltados para
a borda, gazes em quantidade suficiente no campo estéril;
7. Remover o curativo e cadarço com o auxílio da pinça anatômica;
186
8. Umedecer a gaze com o soro fisiológico 0,9%;
9. Com a gaze úmida, limpar ao redor e por baixo da parte externa da
cânula. Com outra gaze, limpar ao redor da ostomia;
10. Secar área com gaze seca;
11. Dobrar duas gazes ao meio e colocá-las ao redor do estoma,
protegendo o pescoço do contato com a cânula;
12. Colocar cadarço, arrumando-o na lateral do pescoço. Se atentar em
segurar a cânula durante este procedimento;
13. Retirar o forro do tórax do usuário;
14. Desprezar os materiais utilizados em local apropriado;
15. Encaminhar instrumentais cirúrgicos para limpeza, desinfecção e
esterilização
16. Retirar os EPIs;
17. Higienizar mãos (POP nº 24);
18. Registrar o procedimento no prontuário do usuário (físico e/ou
eletrônico);
19. Organizar o ambiente para o próximo atendimento.
Observações
● O procedimento pode ser ensinado a familiares e cuidadores, se
atentando para orientá-los, ensiná-los e supervisionar primeiras trocas
realizadas pelos mesmos.
● Realizar o registro do procedimento de enfermagem no prontuário, com
data, horário, seguidos de assinatura e carimbo do profissional que
realizou o procedimento.
187
POP Nº 55 – TROCA DA BOLSA DE OSTOMIA
Objetivo
- Realizar a troca da bolsa coletora de efluentes de uma colostomia, ileostomia
ou urostomia;
- Manter a higienização do estoma, proporcionando conforto e bem-estar ao
paciente;
- Prevenir possíveis infecções de pele.
Executores
Equipe de enfermagem
Materiais
• EPIs (luvas de procedimento, avental descartável, touca e máscara
descartável);
• Bolsa coletora de uma ou duas peças com placa adesiva. Caso o
paciente tenha um estoma retraído ou plano, utilizar placa adesiva
convexa;
• Cinto fixador para ostomia (indicado para placa convexa, se for necessário);
• Escala de medida do estoma (se disponível) ou pedaço de papel
grau cirúrgico (papel transparente, disponível em pacotes
esterilizados, como o pacote de gazes);
• Gases não estéreis;
• Sabão líquido com pH neutro;
• Pasta protetora de estoma, película protetora ou hidrocolóide em pó;
• Tesoura;
• Copos descartáveis com água potável e outro para colocar o sabão
líquido (não há necessidade de utilizar soro fisiológico para limpeza
de estomias, exceto se o estoma tiver ficado a poucos milímetros de
distância de uma incisão cirúrgica recente, o que não deveria ocorrer
normalmente);
188
• Saco de lixo descartável.
Processos
• Realizar higiene das mãos antes e após o término do procedimento
(POP nº 24);
• Reunir o material na bandeja ou bancada;
• Explicar o procedimento ao usuário;
• Promover privacidade colocando biombo e/ou fechando a porta da
sala, ou o ambiente em que o paciente se encontra;
• Posicionar o paciente em um decúbito que o estoma seja facilmente
visualizado e que mantenha o conforto do paciente;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Retirar a placa e a bolsa anterior, com uma das mãos, segure a pele
da barriga para mantê-la esticada e com a outra mão, descole
lentamente a bolsa, atentando para não lesionar a pele adjacente;
• Desprezar a bolsa e a placa caso não necessite reutilizá-las com os
efluentes em saco de lixo descartável, atentando para as
características das fezes;
• Pegar os copos descartáveis e colocar água potável em um dos
copos e um pouco de sabão líquido com pH neutro em outro;
• Explicar o procedimento ao usuário;
• Observar os aspectos gerais do estoma, cor, forma, tamanho,
protrusão e integridade;
• Realizar limpeza da pele periestomal e da estomia com as gazes
sem friccionar. Caso a pele apresente ruptura, a limpeza deve ser
feita apenas com água potável sem utilizar o sabão líquido. Se a
pele estiver íntegra, pode-se aplicar pequena quantidade de sabão
líquido e depois remover este da pele com a água;
• Secar a pele com gaze sem friccionar;
• Manter uma gaze sobre o estoma para evitar drenagem de fezes na
pele já limpa;
• Realizar o desenho do estoma com o medidor disponível próprio,
189
que acompanha as bolsas, atentando-se para no momento do
desenho observar a localização do estoma no abdômen para realizar
o recorte correto da placa;
• Traçar o molde copiado no verso da placa (observar a direção
correta ao recortar, a localização da região periumbilical, assim
como a placa deverá ser aplicada no paciente);
• Recortar a placa do tamanho mais próximo possível ao do estoma,
não deixando a placa de tamanho maior que o estoma para evitar
que a pele entre em contato com o efluente diretamente, causando
dermatite periestomal;
• Se necessário, caso a pele apresente dermatite periestomal com
hiperemia apenas, aplicar a película protetora e aguardar cerca de
30 segundos antes de aplicar a placa adesiva na pele;
• Caso o paciente apresente dobras de pele na região próxima ao
estoma, deve-se aplicar a pasta de hidrocolóide nos locais de dobra,
assim como ao redor do estoma e aguardar alguns segundos para
que a pasta seque antes de aplicar a placa adesiva na pele;
• Caso a pele periestoma apresente ruptura, aplicar o pó de
hidrocolóide nos locais lesionados e após, aplicar a pasta de
hidrocolóide por cima do pó, para permitir a adequada fixação da
placa na pele. Nesses casos, caso o hidrocolóide em pó não seja
aplicado, corre-se risco de perder a placa rapidamente;
• Retirar a proteção adesiva da placa e colar ao redor do estoma,
fixando bem. Lembrando que caso o paciente tenha um estoma
plano ou retraído, deve ser usado uma placa adesiva convexa, para
permitir que o efluente caia adequadamente na bolsa coletora e não
vaze por baixo da placa adesiva. Se tiver que usar placa convexa, é
obrigatório o uso de cinto fixador, para favorecer a protusão deste
estoma;
• Em pacientes acamados adaptar a bolsa na posição horizontal e se
o paciente já estiver deambulando fixar na vertical, considerando o
polo cefálico como sentido de localização;
• No caso de bolsa de duas peças, colocar a bolsa coletora e
190
aguardar fazer um ‘‘click”, para fechá-la adequadamente;
• Fechar a extremidade da bolsa, enrolando esta parte e usando o
clampe/presilha da bolsa.
191
POP Nº 56 - VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Objetivo
Verificar alteração na frequência respiratória e monitorar a frequência
das vias aéreas superiores e inferiores.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Materiais
• Relógio de pulso ou de parede que tenha demonstrador de segundos;
• Caneta;
• Prontuário.
Processos
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante;
3. Posicionar o usuário de forma confortável;
4. Com a mão dominante, localizar o pulso radial do usuário como se fosse
controlar o pulso e disfarçar, observando os movimentos respiratórios no
tórax durante um minuto;
5. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
6. Registrar o procedimento realizado com o valor aferido no prontuário
físico/eletrônico do usuário;
7. Organizar o ambiente para o próximo atendimento.
Observações
● Realizar o registro do procedimento de enfermagem no prontuário, com
data, horário, seguidos de assinatura e carimbo do profissional que
realizou o procedimento. Em casos de alterações nos valores aferidos,
comunicar o enfermeiro ou médico.
192
NOMENCLATURA E VALORES DE REFERÊNCIA DA FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA
Adultos Crianças Recém-nascidos
Bradipneico Inferior à 12 rpm Inferior à 20 rpm Inferior à 30 rpm
Eupneico 12 à 22 rpm 20 à 25 rpm 30 à 60 rpm
Taquipneico Superior à 22 rpm Superior à 25 rpm Superior à 60 rpm
193
POP Nº 57 - VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
Objetivo
Avaliar a capacidade e eficácia do sistema cardiovascular e verificar
alterações na pressão arterial fisiológica.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e técnico de Enfermagem
Materiais
• Bandeja;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Algodão;
• Álcool 70%;
• Braçadeira;
• Caneta;
• Prontuário.
Processos
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Limpar os aparelhos com algodão embebido em álcool 70%;
3. Explicar o procedimento ao usuário, questionar sobre uso de
medicamentos anti-hipertensivos, horários e se há queixas;
4. Certificar-se que o usuário esteja com bexiga vazia e que nos últimos 30
minutos: não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebida alcoólica e/ou
café e não fumou;
5. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do usuário, posicioná-
lo cerca de 2 a 3 cm acima da fossa anticubital, centralizando a bolsa de
borracha sobre a artéria braquial;
6. Manter o braço do usuário na altura do coração, livre de vestes, com a
palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido;
194
7. Posicionar os olhos no nível do mostrador do manômetro aneroide;
8. Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso,
para a estimativa da Pressão Arterial Sistólica (PAS). Desinflar
rapidamente, e aguardar um minuto para inflar novamente;
9. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria
braquial, na fossa anticubital;
10. Inflar rapidamente, de 10 em 10mmHg, até ultrapassar de 20 a
30mmHg, o nível estimado da PAS;
11. Proceder a deflação com velocidade constante inicial de 2 a 4mmHg por
segundo, até a identificação do som que determina a PAS (fase I de
Korotkoff);
12. Aumentar a velocidade de deflação para 5 a 6mmHg até determinar a
Pressão Arterial Diastólica (PAD), com a ausculta do último som (fase de
V de Korotkoff);
13. Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som, para confirmar
seu desaparecimento, e o valor da PAD. Após, seguir com a deflação
rápida e completa;
14. Informar o usuário sobre os valores encontrados e registrá-los no
prontuário físico/eletrônico;
15. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
16. Organizar o ambiente, com aparelhos dobrados e guardados.
Observações
● A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e o comprimento da bolsa a 80%.
● Não aferir a pressão arterial em membros que tiveram: fístula
endovenosa, cateterismo, plegias, punção venosa, infusão de líquidos,
membro que for do lado mastectomizado do usuário.
● Alterações nos valores aferidos devem ser comunicados ao enfermeiro
ou médico.
195
NOMENCLATURA E VALORES DE REFERÊNCIA DA PRESSÃO
ARTERIAL
Classificação Sistólica Diastólica
mmHg mmHg
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe 130-139 85-89
Hipertensão - Estágio I 140-159 90-99
Hipertensão - Estágio II 160-179 100-109
Hipertensão - Estágio III >=180 >=110
Hipertensão – Sistólica >=190 < 90
isolada
196
POP Nº 58 - VERIFICAÇÃO DE PULSO PERIFÉRICO
Objetivo
Avaliar e monitorar as condições hemodinâmicas do paciente; detectar e
monitorar arritmias cardíacas; avaliar efeitos de medicamentos que alterem a
frequência cardíaca e; verificar a frequência, ritmo e amplitude do pulso.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Materiais
• Relógio de pulso ou de parede que tenha demonstrador de segundos;
• Caneta;
• Prontuário.
Processos
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante;
3. Manter o usuário em posição confortável;
4. Posicionar as polpas digitais dos dedos médio e indicador sobre uma
artéria superficial, comprimindo-a levemente;
5. Contar os batimentos arteriais durante um minuto;
6. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
7. Registrar o procedimento de enfermagem no prontuário físico/eletrônico
do usuário, com data, horário, valores aferidos, anotações pertinentes,
seguidos de assinatura e carimbo do profissional que realizou o
procedimento.
8. Comunicar alterações dos valores, ritmo ou amplitude ao Enfermeiro ou
Médico.
9. Organizar o ambiente para o próximo atendimento.
197
Observações
● Não verificar o pulso no braço onde se fez cateterismo cardíaco.
● O local para aferição do pulso do usuário dependerá da avaliação do
profissional e do estado de saúde do usuário. Comumente são as
artérias: carótida, femoral, radial, braquial, poplítea e pediosa.
NOMENCLATURA E VALORES DE REFERÊNCIA DA FREQUÊNCIA
CARDÍACA
Bradicárdico Inferior à 60bpm
Normocárdico 60 à 100bpm
Taquicárdico Maior que 100bpm
198
POP Nº 59 - VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL COM
TERMÔMETRO DIGITAL E TERMÔMETRO POR INFRAVERMELHO
Objetivo
Determinar a temperatura corporal através de termômetro axilar ou
infravermelho; avaliar a resposta da temperatura às terapias médicas e aos
cuidados de enfermagem e auxiliar no diagnóstico médico e de enfermagem.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Materiais
• Termômetro digital ou termômetro de testa infravermelho;
• Bandeja;
• Algodão;
• Álcool 70%;
• Caneta;
• Prontuário;
• EPIs para casos suspeitos de Covid-19 (avental, gorro, máscara
cirúrgica, luvas de procedimento, óculos de proteção ou face shield).
Processos
• Aferição de temperatura corporal com termômetro digital
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Desinfecção da bandeja com álcool à 70%;
3. Organizar o material necessário na bandeja;
4. Realizar a desinfecção do mesmo friccionando-o 3 vezes com algodão
umedecido em álcool à 70%;
5. Explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante;
6. Posicionar o usuário adequadamente e colocar o termômetro na região
axilar com o bulbo em contato direto na pele;
7. Retirar o termômetro após o aviso sonoro e realizar a leitura;
199
8. Realizar a desinfecção do termômetro com gaze ou algodão umedecido
com álcool à 70%, friccionando-o 3 vezes;
9. Recolher o material e descartar os materiais em locais apropriados;
10. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
11. Organizar o ambiente para o próximo atendimento;
12. Comunicar ao enfermeiro ou médico possíveis alterações no valor;
13. Realizar o registro do procedimento de enfermagem no prontuário, com
data, horário, seguidos de assinatura e carimbo do profissional que
realizou o procedimento.
• Aferição de temperatura corporal com termômetro por
infravermelho
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Paramentar-se com os EPIs recomendados;
3. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool à 70%;
4. Organizar o material necessário na bandeja;
5. Explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante;
6. Ligar o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga;
7. Verifique se o termômetro está pronto para a mensuração;
8. Posicione o sensor na testa e mantenha o botão START pressionado até
que a luz de rastreamento seja ativa;
9. Mova gradativamente o termômetro em direção à têmpora para detectar a
temperatura corporal;
10. Solte o botão START;
11. Registre a temperatura que aparece no visor e informe o resultado ao
usuário/acompanhante;
12. Desligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga;
13. Realize a desinfecção do termômetro com gaze ou algodão umedecido
com álcool à 70%;
14. Recolha o material e descarte em locais apropriados;
15. Realize a desparamentação com técnica adequada;
16. Higienize as mãos (POP nº 24);
17. Organize o ambiente para o próximo atendimento;
200
18. Comunique o enfermeiro ou médico possíveis alterações no valor;
19. Realize o registro do procedimento de enfermagem no prontuário, com
data, horário, seguidos de assinatura e carimbo do profissional que
realizou o procedimento.
Observações
NOMENCLATURA E VALORES DE REFERÊNCIA DA TEMPERATURA
CORPORAL
Hipotermia Abaixo de 35º C
Afebril 36,1 à 37,2 º C
Estado febril 37,3 à 37,7 º C
Febre / Hipertermia 37,8 à 38,9 º C
Pirexia: 39,0 a 40,0ºC 39,0 à 40,0º C
Hiperpirexia: Acima de 40ºC Acima de 40º C
201
POP Nº 60 - VERIFICAÇÃO DE OXIMETRIA
Objetivo
Detectar nível de saturação de oxigênio do paciente de forma segura e
eficaz.
Executores
Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Materiais
• 01 oxímetro de pulso;
• Algodão seco;
• Álcool 70%;
• Acetona (se necessário).
Processos
1. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
2. Explicar o procedimento ao usuário e/ou acompanhante;
3. Manter o usuário em posição confortável;
4. Retirar o esmalte das unhas do (a) paciente com a bola de algodão
embebida em acetona, se estiver com esmalte;
5. Realizar a desinfecção do sensor de oximetria com o algodão embebido
em álcool 70%, deixar secar;
6. Adaptar o oxímetro ao dedo do paciente;
7. Observar durante 3 minutos a porcentagem da saturação de oxigênio;
8. Realizar a desinfecção do sensor de oximetria com o algodão embebido
em álcool 70%;
9. Realizar a higienização das mãos (POP nº 24);
10. Registrar o procedimento de enfermagem no prontuário físico/eletrônico
do usuário com data, horário, valores aferidos, anotações pertinentes,
seguidos de assinatura e carimbo do profissional que realizou o
procedimento;
202
11. Organizar o ambiente para o próximo atendimento.
Observações
• Em casos de extremidades frias, aquecê-las antes de verificar a
saturação de oxigênio;
• Se necessário, trocar o dedo de verificação para outro com melhor
perfusão;
• Em caso de diminuição do pulso periférico, pressão arterial e/ou
cianose periférica, comunicar ao Enfermeiro ou Médico;
• Comunicar alterações dos valores (< 93%) ao Enfermeiro ou Médico.
203
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SAÚDE. SAÚDE DA CRIANÇA: Como aplicar nitrato de prata para
cauterização de granuloma umbilical de recém-nascido. SÃO PAULO: Núcleo
de Telessaúde Município São Paulo, 15 set. 2020. Disponível em:
https://aps.bvs.br/aps/quais-os-cuidados-ao-aplicar-nitrato-de-prata-para-
cauterizacao-de-granuloma-em-cicatriz-umbilical-de-recem-nascido/. Acesso
em: 26 out. 2021.
BRASIL. Manual nacional de vigilância laboratorial da tuberculose e
outras micobactérias. Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução
n. 3, de 7 de novembro de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília (DF) 2001; 9 nov. Seção1, p.37.
BRASIL. Ministério da Saúde. Biossegurança em saúde: prioridades e
estratégias de ação. Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da
Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010a. 242 p. – (Série B. Textos
Básicos de Saúde).
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488. Aprova a Política Nacional
de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica. Brasília, 2011a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das
Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa –
Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolo_saude_mulher.
pdf. Acesso em 01/05/2022.
204
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013,
Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cab13.pdf
Acesso em: 26/11/2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Ministério da
Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 1.
ed.; 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada em Saúde.
Departamento de Atenção Especializada e Temática. Guia de atenção à
saúde da pessoa com estomia – Brasília: Ministério da Saúde, 2021 [acesso
2023 nov 29]. Disponível em
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atencao_saude_pessoa_est
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente
Transmissíveis. Recomendações para controle da tuberculose: guia rápido
para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância
em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 47
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Rede de
Frio do Programa Nacional de Imunizações. Ministério da Saúde, Secretaria
de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017a. 136 p.
205
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas
e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
– Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
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