EXERCÍCIO 1
Determine a distância entre os pontos (3, 2) e (6, 6) no plano
de coordenadas.
EXERCÍCIO 2
Qual é a distância entre os pontos (-1, -3) e (5, 7)?
EXERCÍCIO 3
Se tivermos os pontos (-4, -6) e (-1, 5), qual é a sua
distância?
1-
2-
3-
Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo
O triângulo retângulo recebe esse nome pois apresenta um ângulo
chamado de reto, que possui o valor de 90°.
Os outros ângulos do triângulo retângulo são menores que 90°,
chamados de ângulos agudos. A soma dos ângulos internos é de
180°.
Observe que os ângulos agudos de um triângulo retângulo são
chamados de complementares. Ou seja, se um deles tem medida x, o
outro terá a medida (90°- x).
Lados do Triângulo Retângulo: Hipotenusa e Catetos
Antes de mais nada, temos que saber que no triângulo retângulo, a
hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto e o maior lado do triângulo.
Já os catetos são os lados adjacentes e que formam o ângulo de 90°.
Note que dependendo dos lados de referência ao ângulo, temos o
cateto oposto e o cateto adjacente.
Feita essa observação, as razões trigonométricas no triângulo
retângulo são:
Lê-se cateto oposto sobre a hipotenusa.
Lê-se cateto adjacente sobre a hipotenusa.
Lê-se cateto oposto sobre o cateto adjacente.
Vale lembrar que pelo conhecimento de um ângulo agudo e a medida
de um dos lados de um triângulo retângulo, podemos descobrir o
valor dos outros dois lados.
Ângulos Notáveis
Os chamados ângulos notáveis são os que surgem com maior
frequência nos estudos de razões trigonométricas.
Veja a tabela abaixo com o valor dos ângulos de 30°; 45° e 60°:
Relações
30° 45° 60°
Trigonométricas
Seno 1/2 √2/2 √3/2
Cosseno √3/2 √2/2 1/2
Tangente √3/3 1 √3
1- João trabalha em um prédio e todos os dias tem que subir uma
escada de 8 degraus, que tem aproximadamente 2 metros de
comprimento e 30 graus de inclinação. De acordo com a figura
a seguir, determine a altura de cada degrau
2-Em um triângulo retângulo, a tangente de um de seus ângulos
agudos é 2. Sabendo-se que a hipotenusa desse triângulo é 5, o valor
do seno desse mesmo ângulo é
3-Observando pela manhã a sombra de um prédio no chão, uma
pessoa verificou que essa media 63 metros quando os raios de Sol
faziam um ângulo de 30° com a superfície. Baseado nessas
informações, calcule a altura do prédio.
1-Como a escada forma um triângulo retângulo, o primeiro passo para
responder à questão é encontrar a altura da rampa, que corresponde
ao cateto oposto.
Se a altura da escada é de 1m e ela possui 8 degraus, então dividindo
a altura por 8 encontraremos a altura de cada degrau.
Portanto, cada degrau apresenta a altura de 0,125 m ou 12,5 cm.
2-
3-
Probabilidade
A probabilidade de um evento ocorrer é calculada pela razão
entre o número de casos favoráveis ao evento e o número de
casos possíveis.
A probabilidade de um evento A ocorrer é a razão entre o número de
elementos do conjunto A e o número de elementos do espaço amostral.
Probabilidade é um conceito estatístico relacionado a
situações aleatórias. A probabilidade de um evento é indicada
por um número entre 0 e 1, sendo 0 um evento impossível e 1
um evento certo. O cálculo da probabilidade de um evento é
realizado pela razão entre o número de casos favoráveis ao
evento e o número de casos possíveis.
O estudo da probabilidade é a análise de experimentos
aleatórios.
Espaço amostral é o conjunto formado por todos os
resultados possíveis de um experimento aleatório.
Se todos os resultados têm a mesma chance de ocorrer,
o espaço amostral é chamado de equiprovável.
Evento é um conjunto particular de resultados de um
experimento aleatório.
A probabilidade de um evento A ocorrer é a razão entre
o número de elementos do conjunto A e o número de
elementos do espaço amostral:
P(A)=n(A)/n(Ω)
A probabilidade é sempre um número de 0 a 1.
O que é probabilidade?
Probabilidade é a chance de obter determinado resultado
em um experimento. Fundamentos probabilísticos são
utilizados na análise de experimentos e situações aleatórias e
podem contribuir para tomadas de decisões em diferentes
contextos.
Para desenvolver o estudo da probabilidade, precisamos
compreender alguns conceitos básicos.
Ponto amostral na probabilidade
Considere uma situação ou experimento que pode produzir
diferentes resultados cada vez que ocorrer (ou seja, um
experimento aleatório). Cada resultado particular é
chamado de ponto amostral.
Exemplo: A face superior resultante do lançamento de um
dado é um experimento aleatório. Cada face é um ponto
amostral.
Espaço amostral na probabilidade
Espaço amostral é o conjunto de todos os possíveis
resultados de um experimento. Esse conjunto é
frequentemente expresso pela letra grega maiúscula Ômega:
Ω.
Exemplo: A face superior resultante do lançamento de um
dado de 6 faces pode ser o número 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Logo,
nesse experimento, Ω= {1,2,3,4,5,6}.
→ Espaço amostral equiprovável
Um espaço amostral é chamado de equiprovável se todos os
resultados possuem a mesma chance de acontecerem.
Exemplo: Ao lançar um dado comum (também chamado de
“não viciado”) de 6 faces, a chance de obter, na face superior,
o número 1 é a mesma de obter o número 2, que é a mesma
de obter o número 3 e assim por diante. Portanto, o espaço
amostral Ω={1,2,3,4,5,6} é equiprovável.
Tipos de probabilidade
Existem diferentes concepções acerca do estudo de
probabilidade.
A probabilidade clássica supõe um espaço amostral
equiprovável para o cálculo de probabilidades.
A probabilidade empírica (ou frequentista) considera
que o cálculo de probabilidade deve ser realizado a
partir de repetições do experimento e análise dos
resultados.
A probabilidade subjetiva se baseia em ideias, crenças
e julgamentos pessoais. Consequentemente, o cálculo
de probabilidade em determinado contexto pode variar
de uma pessoa para outra.
Observação: Nos exemplos deste texto, trataremos de
situações relacionadas à probabilidade clássica.
Eventos na probabilidade
Um evento é um conjunto específico de resultados e
geralmente é representado por uma letra maiúscula.
Considere o experimento de lançar um dado de 6 faces e
observar a face superior. Exemplos de eventos são:
A = Obter um número ímpar.
B = Obter um número par.
C = {1,2} (Obter o número 1 ou o número 2.).
D = {1, 2, 3, 4, 5, 6} (Obter um número de 1 a 6.).
E = {7} (Obter o número 7).
Note que os eventos A, B, C e D são subconjuntos do espaço
amostral (o evento D, inclusive, é igual ao espaço amostral).
Assim, os eventos A, B e C são eventos possíveis e o evento D
é um evento certo, pois com certeza a face obtida será um
número de 1 a 6. Já o evento E é chamado de evento
impossível, pois não podemos obter o número 7 ao lançar um
dado de 6 faces.
Fórmula da probabilidade
Agora que conheçemos esses conceitos fundamentais,
podemos seguir com o cálculo básico de
probabilidade. Vamos representar a probabilidade de um
evento A acontecer por P(A).
A probabilidade de um evento A ocorrer a partir de um
experimento é a razão entre o número de casos favoráveis a
esse evento e o número total de casos possíveis. Isso
significa, respectivamente, a razão entre o número de
elementos do conjunto A e o número de elementos do espaço
amostral do experimento.
P(A)=n(A)/n(Ω)
P(A) → probabilidade do evento A ocorrer.
n(A) → número de elementos do conjunto A, ou seja, a
quantidade pontos amostrais favoráveis à ocorrência de
A.
n(Ω ) → número de elementos do espaço amostral.
Observações:
→ Frequentemente essa razão é expressa nas formas
percentual e decimal.
→ Note que P(A) é um número de 0 a 1. Se A for
impossível, n(A) = 0 e P(A) = 0 = 0% . Se A for o espaço
amostral, então n(A)= n(Ω) e P(A)= 1= 100% .
Como calcular probabilidade?
Para calcular a probabilidade de um evento, devemos
determinar o número de casos favoráveis à sua ocorrência e o
número de casos possíveis para aplicar a fórmula.
Exemplo 1: Qual a probabilidade de obter a face “cara”
no lançamento de uma moeda?
Seja A o evento de obter a face “cara” no lançamento de um
moeda. Há dois possíveis resultados para o lançamento de
moeda: “cara” ou “coroa”. Assim, Ω= {cara,coroa}, ou seja, o
número de elementos do espaço amostral é 2. Ainda, o
número de casos favoráveis ao evento A é 1, que é o
resultado “cara”. Portanto,
P(A)=n(A)/n(Ω)
𝑃(𝐴)=12=0,5=50
P(A)=12=0,5=50
Exemplo 2: Qual a probabilidade de obter um número
de 2 a 5 no lançamento de um dado de 6 faces?
Seja A o evento de obter um número de 2 a 5 no lançamento
de um dado de 6 faces. Como observamos anteriormente, há
6 possíveis resultados: Ω= {1,2,3,4,5,6}. Assim, o número de
casos possíveis é 6.
Ainda, os casos favoráveis ao evento A são 2, 3, 4 e 5, pois
são os números de 2 a 5 em um dado de 6 faces.
Assim, A= {2, 3, 4, 5} e o número de elementos de A é 4.
Logo:
P(A)=n(A)n(Ω)𝑃(𝐴)=𝑛(𝐴)𝑛(Ω)
P(A)=46=13𝑃(𝐴)=46=13
P(A)=0,333…=33,333…𝑃(𝐴)=0,333…=33,333…
Observação: O cálculo de probabilidade para dois ou mais
eventos envolve a relação entre esses eventos. Para mais
detalhes, consulte artigos como Probabilidade
condicional e Probabilidade da união de dois eventos.
Diferenças entre probabilidade e estatística
A estatística é uma área do conhecimento que estuda a
coleta, representação e análise de dados. Já a
probabilidade é uma parte da estatística que compreende o
estudo de eventos aleatórios e incertos.
Exercícios sobre probabilidade
Questão 1
(Enem) Em uma central de atendimento, 100 pessoas
receberam senhas numeradas de 1 até 100. Uma das senhas
é sorteada ao acaso.
Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um número de
1 a 20?
a) 1100/1100
b) 19100/19100
c) 20100/20100
d) 2110021100
e) 80100/80100
Resolução
Seja A o evento de a senha sorteada ser um número de 1 a
20. Assim, n(A) = 12 . Como as pessoas receberam senhas
numeradas de 1 até 100, tem-se que n(Ω) = 100 . Logo,
P(A)=n(A)n(Ω)𝑃(𝐴)=𝑛(𝐴)𝑛(Ω)
P(A)=20100𝑃(𝐴)=20100
Alternativa C.
Questão 2
Em uma caixa, há 16 fichas numeradas de 1 a 16. Uma ficha
será sorteada aleatoriamente.
Qual a probabilidade de o número da ficha sorteada ser maior
ou igual a 12?
a) 116/116.
b) 516/516.
c) 616/616.
d) 1116/1116.
e) 1216/1216.
Resolução
Seja A o evento de retirar uma ficha com um número maior
ou igual a 12. Assim, A={12, 13, 14, 15, 16} e n(A) = 5 .
Ainda, n(Ω) = 16. Logo,
P(A)=n(A)n(Ω)𝑃(𝐴)=𝑛(𝐴)𝑛(Ω)
P(A)=516𝑃(𝐴)=516
Alternativa B.