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Aprofundamento de Funçoes

O documento aborda o estudo das funções reais de uma variável real, enfatizando a compreensão de conceitos matemáticos, propriedades analíticas e representações gráficas. Os objetivos incluem reconhecer graficamente domínios, imagens e tipos de funções, além de definir funções crescentes, decrescentes e periódicas. O conteúdo também explora a importância das funções em modelagens matemáticas e na resolução de problemas práticos.
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Aprofundamento de Funçoes

O documento aborda o estudo das funções reais de uma variável real, enfatizando a compreensão de conceitos matemáticos, propriedades analíticas e representações gráficas. Os objetivos incluem reconhecer graficamente domínios, imagens e tipos de funções, além de definir funções crescentes, decrescentes e periódicas. O conteúdo também explora a importância das funções em modelagens matemáticas e na resolução de problemas práticos.
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Aprofundamento de funções

Você vai estudar as funções por diferentes perspectivas complementares: entender o conceito
matemático, analisar as propriedades por métodos analíticos e explorar as representações gráficas. O foco
estará na consolidação da noção de função real de uma variável real.
Profa. Loisi Carla Monteiro Pereira
1. Itens iniciais

Propósito
Compreender a relevância do conceito de função para interpretação e resolução de problemas diversos,
inclusive fenômenos naturais, sociais e de outras áreas.

Objetivos
• Reconhecer graficamente o domínio, a imagem e o contradomínio de funções.

• Identificar graficamente os tipos de funções: injetora, sobrejetora e bijetora.

• Definir funções crescentes e decrescentes.

• Definir funções periódicas.

Introdução
Para fazermos modelos matemáticos de nossa realidade, associamos quantidades numéricas aos
acontecimentos, fatos e objetos que desejamos estudar ou analisar. É comum obtermos relações expressas
em termos de fórmulas ou expressões matemáticas, porém, muitas vezes, as expressões obtidas nem sempre
dão origem a um número real para todos os possíveis valores da variável independente.

Este conteúdo aborda as funções reais de variável real, em que tanto o domínio quanto o contradomínio são
subconjuntos de R ou até mesmo todo o R. Mostraremos como as funções se comportam em determinados
intervalos da reta real e algumas de suas aplicações.

Ao observar a natureza, percebemos diversos fenômenos que ocorrem de forma repetitiva em intervalos
regulares de tempo, seguindo padrões cíclicos — como as estações do ano e os batimentos cardíacos, por
exemplo. Fenômenos desse tipo são representados por uma classe importante de funções: as periódicas.
Dentro desse grupo, destacam-se as funções trigonométricas, como seno, cosseno e tangente.

Para começar, assista ao vídeo a seguir e veja como é importante aprofundar o entendimento sobre as
funções.

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1. Domínio, imagem e o contradomínio de funções

Função
Definindo funções e seus domínios
As funções são relações matemáticas que seguem algumas regrinhas, e seus domínios precisam de uma
análise detalhada. Vamos aprendê-las neste vídeo. Confira!

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As funções estão presentes em várias áreas da nossa vida, desde o cálculo de custos e lucro até a otimização
de processos contábeis e econômicos. Você já parou para pensar o que define funções? Sabe o que é um
domínio da função e como analisá-lo? Vamos explorar juntos como essas ferramentas matemáticas são
fundamentais na resolução de problemas práticos e no avanço das tecnologias!

Conceito de função e notação funcional


Uma função pode ser entendida como uma relação matemática entre dois conjuntos, em que cada valor do
primeiro conjunto (domínio) corresponde exatamente a um valor no segundo conjunto (imagem). Formalmente,
escrevemos uma função como , em que é o nome da função e é a variável independente. Vamos
entender melhor analisando a imagem a seguir.

Representação de função e não função entre as relações dos conjuntos A e B.

Aparecem dois conjuntos na imagem: A e B. Primeiro, observe que cada elemento de A tem um único
correspondente em B, ou seja, para cada elemento do conjunto do domínio, temos um único elemento
correspondente na imagem. Dizemos, então, que a relação entre A e B é uma função.

Já no segundo caso, vemos que entre o conjunto A e B, o elemento b tem dois correspondentes no conjunto
B, o que significa que ele tem dois elementos de imagem, e isso caracteriza que essa relação não é uma
função. Sendo assim, podemos definir a função como sendo uma relação entre dois conjuntos, em que cada
elemento do domínio tem somente um elemento de imagem.

Agora, como definir domínio e imagem? Na verdade, se pegarmos a imagem, que representa uma função,
temos, nos conjuntos A e B, três conjuntos distintos: o conjunto domínio (D), o conjunto contradomínio (CD) e
o conjunto imagem (Im). O conjunto do domínio é de onde saem as setinhas do conjunto A. Por isso o conjunto
A é chamado de domínio. O conjunto contradomínio é o conjunto B, pelo simples fato de ele estar recebendo
as setinhas. Já o conjunto imagem é formado pelos elementos de B que recebem as setinhas.

Na imagem, de fato, todos os elementos do conjunto B recebem a setinha, mas vamos analisar agora o
conjunto a seguir.

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Acesse a versão digital para ver mais detalhes da imagem
abaixo.

Função de x em y.

Perceba que todos os elementos do conjunto x tem um único elemento de correspondência no conjunto y, o
que caracteriza uma função, porém sobra um elemento de y sem ligação. Isso nos diz que os conjuntos:
domínio, contradomínio e imagem são:

Perceba que existe uma diferença entre o contradomínio e a imagem, sendo a imagem formada pelos
elementos que receberam a ligação dos elementos do conjunto x.

Existem diversos tipos de funções e, em geral, na matemática, elas são representadas com o auxílio de
polinômios, mas existem outros tipos de funções, como a trigonométrica, mas aqui vamos focar as funções
polinomiais. A função é normalmente representada por: f(x), em que f representa a função, e o x dentro do
parêntese representa a variável dessa função, que chamamos de variável independente.
Por que isso?

O x é o elemento do domínio, que vai levar ao contradomínio da função f(x), um valor. Ao fazer isso, a função
f(x) vai processar esse valor e, após processar, vai nos retornar um segundo valor, que é o resultado de f(x).
Esse resultando chamamos de imagem. Sendo assim, podemos dizer que x é a variável independente da
função e f(x) a variável dependente da função. Isso porque seu valor depende do processamento do
contradomínio, que terá valores diferentes para cada valor de entrada de x. Por exemplo, considere a função:

Perceba que x é a nossa variável independente. Por quê? Porque x é o número que vamos escolher para entrar
na função. O cálculo: x + 10 é o contradomínio. Por quê? Porque quando inserirmos o valor de x, vamos
realizar um cálculo, que nada mais é do que o processamento do valor de x, e o resultado encontrado será a
imagem, que nada mais é do que o valor de f(x). Vamos exemplificar!

Vamos atribuir para essa função os mesmos valores do domínio da última imagem, ou seja:

Perceba, então, que x tem que assumir os valores: 1,2,3,4,5,6. Vamos então realizar essa substituição!

Domínio Contradomínio Imagem

x x + 10 f (x)

1 1+10 11

2 2+10 12

3 3+10 13

4 4+10 14

5 5+10 15

6 6+10 16

Tabela: Exemplo de domínio e imagem de uma função.


Loisi Carla Monteiro Pereira.

Viu? Os elementos do domínio ( ) foram processados no contradomínio , o que resultou na imagem


.
A função que calculamos anteriormente é conhecida como função afim. Essa função é representada por um
polinômio de grau 1, e tem como o domínio, todo o conjunto dos números reais, ou seja: . Isso
significa que ela é capaz de aceitar qualquer número, no lugar de .

Mas o domínio sempre será de todos os números reais? A resposta é não! E, para isso, vamos ver dois
exemplos:

1º exemplo

Perceba agora que a função mudou, e ela tem um na parte de baixo da fração. Será que aqui podemos
colocar todos os números reais no lugar do ? A resposta é não! E sabe por quê? Simples, não existe número
nenhum que possa ser dividido por zero, ou seja, não existe: . Pense! Quanto seria a divisão de 8 pedaços
de pizza para zero pessoas? Isso não faz sentido, correto? É o mesmo caso dessa fração . Não faz sentido.
Nesse caso, como não pode ter zero embaixo (no denomiador da fração), o domínio são todos os números
reais, exceto o zero, ou seja:

Para o domínio é dado por: .

Lemos esse conjunto domínio da seguinte maneira: x pertence aos reais, exceto o zero. Esse asterístico
significa que o zero não faz parte do conjunto domínio.

Podemos ver que o zero não faz parte do domínio, vendo o gráfico a seguir.

Gráfico: \(\text { função } f(x)=\frac{1}{x} \text {. }\)

O gráfico aparece no lado positivo do plano cartesiano e também no lado negativo, mas ele salta o zero, ou
seja, não passa por x=0.

2° exemplo
Perceba que, agora, a função envolve uma raiz quadrada, e dentro de uma raiz quadrada não pode haver
número negativo, afinal, não existe raiz quadrada de número negativo. Isso significa que a função pode ter
valores positivos ou zero, pois raiz quadrada de zero é zero. Logo, o domínio é:

Lemos da seguinte forma: x pertence aos reais, tal que x tem que ser maior ou igual a zero.

Vejamos no gráfico!

Gráfico: \(\text {função } f(x)=\sqrt{x} \text {. }\)

Viu? O gráfico dessa função começa no zero e se desenvolve para todos os valores de x positivos. Por isso
seu domínio é definido em .

Entendeu agora como analisamos domínio de uma função? Nós olhamos para a função e vemos se tem
alguma restrição, daí explicitamos qual é essa restrição, como fizemos nos dois exemplos anteriores.

3º exemplo

Vamos descrever o domínio da função do terceiro exemplo em vídeo. Não deixe de conferir!

Domínio de uma função não contínua


As funções podem ser contínuas, como as funções , ou , mas existem funções que são
descontínuas, como a função . Neste vídeo, veremos como analisar seu domínio. Vamos lá!
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Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.

Imagem de uma função


Descubra neste vídeo como podemos encontrar o conjunto imagem de uma função por meio da inversa da
função.

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Imagine uma função como uma máquina que transforma números. Você insere um valor (a entrada,
pertencente ao domínio) e a máquina o processa, produzindo um novo valor (a saída, que faz parte da
imagem). A imagem de uma função é o conjunto de todos os possíveis valores de saída que a função pode
gerar. Em outras palavras, é o conjunto de todos os valores que a função "atinge".

Para entender melhor, vamos explorar o conceito de intervalo de existência da imagem, que descreve os
valores mínimos e máximos que a imagem pode assumir. Uma forma poderosa de determinar a imagem é
através da função inversa. A ideia é simples: se a função original leva o domínio à imagem, a inversa faz o
caminho contrário, levando a imagem de volta ao domínio. Vamos aprender isso por meio de exemplos:

Exemplo 1 - Função afim


Considere a função afim f(x) = 2x + 1. Para encontrar sua inversa, vamos primeiro escrever a função na forma
de equação, trocando f(x) por y:

Agora, vamos trocar x por y:

Por fim, vamos isolar y:

Y é a função inversa , ou seja: a inversa de é .

Agora que conhecemos a inversa da função, vamos encontrar o domínio da função inversa. Perceba que não
temos nenhuma restrição em . Podemos usar todos os números positivos, todos os negativos, e
o zero também pode fazer parte. Então, uma vez que não há restrição, podemos definir o domínio de ,
como todos os reais. Logo, nesse caso, a imagem de são todos os números reais, ou seja:

Isso significa dizer que o conjunto de números que pertencem à imagem estão no intervalo de: .

Agora, vamos explorar a função . Seguindo o mesmo processo para encontrar a inversa, vamos
escrever a função na forma de equação:

Agora, vamos trocar a posição de x e y:

Por fim, vamos isolar y:

A inversa é . Aqui, o domínio da inversa é todos os números reais exceto o zero (não podemos
dividir por zero). Consequentemente, a imagem de também são todos os reais, exceto o zero,
representado por .

Exemplo 3 - Função módulo 25


Finalmente, vamos analisar a imagem da função módulo: . Para encontrar a inversa, precisamos
considerar que calcular o módulo de é fazer o seguinte:

Perceba que calcular o módulo de -5 é elevar -5 ao quadrado e depois tirar sua raiz quadrada, ou seja:
Perceba, que para realizar a análise, existe uma pegadinha nessa função. Isso porque o domínio dessa função
permite todos os reais, todavia, a imagem não é de todos os reais. Como assim? Perceba que, se entrarmos
com um número negativo no lugar de x, o resultado será positivo, por exemplo:

Então, como na aplicação do número negativo, isso nos remete a um valor positivo, a imagem estará definida
somente para os reais positivos, ou seja:

Vamos olhar para o gráfico para entender melhor:

Gráfico: \(\text {Função } f(x)=|x| \text {. }\)

Perceba que, para valores negativos de , temos valores de positivos, e para valores de positivos,
temos valores de positivos, e o zero também participa da função.

Agora que você já leu o exemplo e a solução, vamos concretizar esse aprendizado neste vídeo. Confira!

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Domínio
Confira a definição do domínio da função neste vídeo.
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Exemplo 1
Dado o gráfico de uma função, uma forma de encontrar o domínio da função é projetar o gráfico no eixo .

Observe o gráfico da função :

Gráfico: Função \(f\)

O que acontece se projetarmos o gráfico da função no eixo ? Confira no gráfico a seguir.

Gráfico: A função no eixo \(O_x\)

Vemos que o domínio da função é o intervalo no eixo das abscissas indicado em vermelho. Seu domínio é o
intervalo fechado:

Exemplo 2
Observe o gráfico da função g:
Gráfico: Função g

O que acontece se projetarmos o gráfico da função no eixo ? Confira a seguir.

Gráfico: A função g projetada no eixo Ox

Vemos que o domínio da função g é o conjunto no eixo das abscissas indicado em vermelho. Seu domínio é a
união de intervalos disjuntos (intervalos cuja interseção é vazia):

Domínio da função
Assista ao vídeo e veja mais um exemplo de domínio da função.

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Imagem
Exemplo 1
Dado o gráfico de uma função, uma forma de encontrar a imagem da função é projetar o seu gráfico no eixo
.

Observe o gráfico da função :

Gráfico: Função \(f\)

O que acontece se projetarmos o gráfico da função no eixo Oy? Veja!

Gráfico: A função no eixo Oy

A imagem da função é o intervalo fechado indicado em vermelho no eixo . Sua imagem é o intervalo
fechado.

Exemplo 2
Observe o gráfico da função g:
Gráfico: A função g

O que acontece se projetarmos o gráfico da função no eixo Oy? Confira!

Gráfico: A função g projetada no eixo Oy

Vemos que a imagem da função é o intervalo indicado em vermelho no eixo . Sua imagem é o intervalo (
.

Exemplo 3
Considere agora o gráfico da função h:
Gráfico: Função h

Se projetarmos o gráfico da função no eixo Oy, vemos que a imagem da função h é o intervalo indicado em
vermelho no eixo Oy, conforme mostrado a seguir.

Gráfico: A função no eixo Oy

Sua imagem é o intervalo .

Em resumo, é possível determinar a imagem de um conjunto de pontos:

Gráfico: Imagem de um conjunto de pontos

Se é um subconjunto do domínio da função (pintado de azul no gráfico), então, a imagem deste


subconjunto é dada por .

Exemplo 4
Assista ao vídeo e confira mais um exemplo de imagem da função.

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Exemplo 5
Observe o gráfico da função f e o intervalo [− 2/3; 5/12] destacado em verde no eixo Oy, que é um subconjunto
da imagem de f.

Gráfico: Função f

Ao traçar as retas y = 5/12 e y = − 2/3 de forma horizontal, partindo no eixo Oy , temos:

Gráfico: As retas \(y=5 / 12\) e \(y=-2 / 3\)

Se pegarmos a parte do gráfico restrita à região entre as retas y = − 2/3 e y = 5/12 , temos:

Gráfico: A região entre as retas y = − 2 / 3 e y = 5 / 12


Agora, para descobrirmos a parte do domínio correspondente ao intervalo [− 2/3; 5/12] da imagem, basta
projetarmos no eixo Ox. A parte do eixo Ox que nos interessa está destacada em vermelho: [−0,4 ; 2] ∪ [3,6 ;
3,8]:

Gráfico: Parte do domínio correspondente ao intervalo [− 2 / 3 ; 5 / 12 ]

Teoria na prática
A startup InovaTech desenvolveu um aplicativo inovador. O lucro da empresa, em milhares de reais, em função
do tempo t (em meses) desde o lançamento do aplicativo, é modelado pela seguinte função:

L(t) representa o lucro da InovaTech no mês t. Diante disso, determine:

a) O domínio da função L(t), considerando as restrições do problema. Expresse o domínio como uma união de
intervalos.

b) A imagem da função L(t). Expresse a imagem como uma união de intervalos.

Acompanhe a resolução no vídeo a seguir!

O caso InovaTech
Vamos utilizar as análises matemáticas aprendidas, para encontrar neste vídeo, o domínio e a imagem da
função que descreve o lucro em função do tempo. Assista!

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Mão na massa
Questão 1
Dona Bete é uma boleira renomada por seus bolos deliciosos. Para facilitar o cálculo do preço das
encomendas, ela utiliza a seguinte função matemática:

x representa o diâmetro do bolo em centímetros (cm) e o resultado de f(x) corresponde ao preço por fatia do
bolo (em reais).

Para garantir que a função f(x) calcule corretamente o preço por fatia, qual deve ser o domínio da função, ou
seja, quais valores de x (diâmetro do bolo) são permitidos para que o cálculo faça sentido no contexto da
situação?

A alternativa A está correta.


Na função , a expressão dentro da raiz quadrada precisa ser positiva para evitar raízes
quadradas de números negativos, além de garantir que o denominador não seja zero. Assim, , ou
seja, . Portanto, o domínio da função é .

Questão 2
Um economista está analisando uma função que representa o lucro de uma empresa em função da quantidade
de produtos vendidos, dada por:

Aqui, L(x) representa o lucro e x é o número de produtos vendidos. Para garantir que as análises sejam
precisas, é necessário entender o domínio dessa função, ou seja, quais valores de x são aceitos.
Qual das opções a seguir apresenta a análise correta do domínio da função L(x)?

A alternativa B está correta.


A função não está definida para porque isso resultaria em uma divisão por zero.
Portanto, o domínio da função são todos os números reais, exceto -2, já que valores negativos não se
aplicam no contexto do lucro da empresa.

Questão 3
Considere a função a seguir.

A função apresentada mostra uma parábola descrita por: , que é uma função do segundo
grau.
Com base na imagem, assinale a alternativa que indica o valor da imagem para o elemento do domínio igual a
2.

A 0

B 1

C 2

D 3

E -2

A alternativa A está correta.


No plano cartesiano, os elementos do domínio estão representados no eixo x, e os elementos da imagem,
no eixo y. Quando x = 2, y = 0. Veja!

Questão 4
Considere a função matemática apresentada no gráfico a seguir.
Em que coordenada da abscissa ocorre a disjunção dos intervalos da função?

A x = -1

B x=2

C x=0

D x=-2

E x=4

A alternativa C está correta.


Veja que no gráfico a parte da função em vermelho termina em (0, -2), ou seja, sua abscissa é x = 0, e a
parte da função em azul começa em (0, 2), ou seja, sua abscissa é x = 0. Então, a disjunção acontece na
abscissa x = 0.

Questão 5
Um contador está desenvolvendo uma planilha para calcular o crescimento de um investimento ao longo do
tempo. Para isso, ele usará uma função que deve ter um domínio restrito a valores não negativos, ou seja,
, representando o tempo em anos.
Qual das opções a seguir apresenta uma função cujo domínio é ?

A alternativa A está correta.


A função está definida para todos os valores de x que são maiores ou iguais a 0, pois a raiz
quadrada de um número negativo não é um valor real. As outras opções têm domínios que incluem números
negativos.

Questão 6
Um analista financeiro está estudando a variação do preço de uma ação ao longo dos anos, utilizando a
função , em que representa a flutuação do preço da ação em função do tempo ,
medido em anos.

Qual das opções apresenta a análise correta sobre o domínio da função e a imagem que ela pode assumir ao
longo do tempo?

A O domínio é ea imagem vai de 0 a 1.

B O domínio é e a imagem vai de -1 a 1.

C O domínio é e a imagem vai de 0 a 1.

D O domínio é e a imagem vai de -1 a 1.


E O domínio é e a imagem vai de 0 a 0,5.

A alternativa A está correta.


A função tem domínio em , já que está definida para todos os valores reais. Os
valores que a função pode assumir na função señ variam entre -1 e 1 , mas, como estamos falando de
, os valores negativos se tornam positivos, logo, a imagem passa a variar de 0 a 1.

Verificando o aprendizado

Questão 1

(PETROBRAS - 2008) Considere que f é uma função definida do conjunto D em R por: ƒ(x) = x² − 4x + 8. Sendo
Im a imagem de f, é correto afirmar que, se:

A , então

B , então

C , então

D , então

E , então

A alternativa D está correta.


O gráfico da função ƒ é dado por:
Vamos analisar cada restrição do domínio da função f.

Note que, se D = [−2, 0], temos que Im(ƒ) = [8, 20].

Se D = [2, +∞[, temos que Im(ƒ) = [4, +∞).

Se D = [0; 2], temos que ln(ƒ) = [4 ; 8].

Questão 2

Considere a função f(x) = 120x ÷ (300−x). Podemos afirmar que o domínio da função f é:

A Todo número real x.

B Todo número real x, exceto os números positivos.

C Todo número real x, exceto x = 300.

D Todo número real x, exceto os números negativos.

E Todo número real x, exceto x = 0.

A alternativa C está correta.


A função não está definida para x = 300, pois este número anula o denominador.
2. Tipos de funções: injetora, sobrejetora e bijetora

Funções injetoras
Conhecendo funções injetoras
Descubra o que é uma função injetora neste vídeo e entenda a importância de conhecer o seu
comportamento.

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Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.

Funções injetoras parece um nome complicado, mas a ideia é bem simples e útil, principalmente
quando pensamos em organização e processos em uma empresa.

Imagine que você esteja organizando os funcionários em diferentes equipes para um projeto. Uma função
injetora no mundo da matemática é como garantir que cada funcionário (que seria o nosso x) tenha uma única
função ou tarefa atribuída (que seria o nosso f(x)), e que funções ou tarefas diferentes sejam sempre
atribuídas a funcionários diferentes. Não pode haver dois funcionários fazendo a mesma função se eles são
pessoas diferentes.

Formalizando um pouco, mas sem complicação: uma função é dita injetora (ou injetiva) se, para quaisquer
dois números, , que fazem parte do domínio da função , e que são diferentes um do outro
, os resultados da função para esses números — ou seja, e — também são sempre
diferentes na imagem de .

Em termos mais práticos ainda, pense assim: se você tem dois inputs diferentes ( e ), você sempre
vai ter outputs diferentes, como: ( e . É como um sistema de senhas único para cada usuário,
cada pessoa (input) tem uma senha diferente (output).

Vamos entender com o auxílio de diagramas. Para isso, vamos repetir: uma função é injetora quando só existe
uma única ligação entre domínio e imagem. Nenhum elemento de imagem pode receber mais do que um
elemento de domínio, veja!
\(\text { Função injetora de } A \rightarrow B \text {. }\)

Perceba que todos os elementos do domínio (conjunto A) têm um único correspondente na imagem (conjunto
B) e que nenhum elemento da imagem tem mais de um elemento do domínio. É, literalmente, "um para cada
um".

Vamos explorar três exemplos de funções injetoras, também conhecidas como funções um-para-um.

Atenção
Lembre-se que uma função é injetora se cada elemento da imagem está associado a um único elemento
do domínio. Em outras palavras, se , então .

Exemplo 1 - Função fim


Vamos verificar neste exemplo como a função afim é injetora.

Para analisar se uma função é injetora, observamos este gráfico:

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abaixo.

Gráfico: função \(f(x) = 3x + 2\)

Perceba que temos uma reta crescente (que cresce da esquerda para a direita). E que cada elemento de x tem
um único correspondente em y, e que cada elemento em y recebe somente um elemento em x. Por isso, essa
função afim é injetora.

Observação: funções afins do tipo , em que é diferente de zero, são sempre injetoras. O
coeficiente angular diferente de zero garante que a reta seja inclinada e, portanto, cada valor de na
imagem corresponde a um único valor de no domínio.

Exemplo 2 - Função exponencial


É uma função do tipo , em que é a base e é o expoente. Para poder verificar que esse tipo de
função é injetora, vamos analisar a função: . Faremos da mesma forma que fizemos anteriormente.
Vamos analisar o gráfico!

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abaixo.

Gráfico: função \(f(x) = 2^x\).

Perceba que, assim como na função afim, temos somente um para um de x e y. E por isso, a função
exponencial é uma função injetora.

Exemplo 3 - Função quadrada


Vejamos agora um exemplo de uma função que não é injetora, uma função quadrada do tipo

. Para isso, vamos analisar o gráfico de .

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abaixo.
Gráfico: função \(f(x) = ax^2 - x - 12\).

Repare no gráfico que temos alguns exemplos de valores distintos do domínio com a mesma imagem, perceba
quando e quando também. Outro exemplo: quando e
quando .

O fato de existirem elementos distintos do domínio com a mesma imagem faz com que a função não seja
injetora.

Funções sobrejetoras
Função sobrejetora
Assista ao vídeo para entender o que é uma função sobrejetora e conferir exemplos práticos que ajudam a
identificar se uma função possui ou não essa característica.

Conteúdo interativo
Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.
Imagine lançar uma campanha de marketing e
descobrir que ela só alcançou uma parte do
mercado (público-alvo). Frustrante, não? No
universo matemático, as funções também lidam
com essa questão de "alcance": como garantir
que todos os elementos de um conjunto sejam
"atingidos" por uma regra específica? É aqui
que entra o conceito de função sobrejetora.

Afinal, o que é uma função sobrejetora?

Imagine ter um conjunto de “clientes em


potencial” (domínio) e um conjunto de "benefícios do seu produto" (contradomínio). Uma função sobrejetora
garante que cada benefício seja relevante para pelo menos um cliente em potencial. Em outras palavras,
ninguém fica de fora! A imagem da função (os benefícios realmente relevantes) coincide perfeitamente com o
contradomínio (todos os benefícios do produto). Formalmente, uma função é sobrejetora se, para
cada elemento em (contradomínio), existe pelo menos um (domínio), tal que .

Em outras palavras, quando o conjunto imagem é igual ao conjunto contradomínio, temos uma função
sobrejetora. Vamos ver o diagrama com os balõezinhos para entender melhor:

Representação de uma função sobrejetora.

Nenhum elemento do conjunto B ficou sem ligação, logo, o conjunto imagem é igual ao conjunto
contradomínio e ambos são iguais ao conjunto B.

Agora, vamos explorar alguns exemplos para consolidar esse conceito.

Exemplo 1
Para entender o comportamento de uma função sobrejetora, vamos analisar o comportamento de uma função
afim do tipo . A função a ser analisada é: .

Para analisar se o seu contradomínio é igual à sua imagem, observe o gráfico.


Conteúdo interativo
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abaixo.

Gráfico: Função afim \(f(x) = 3x - 5\).

Perceba que os domínios da função são todos os reais e, como já vimos, as imagens de qualquer função afim,
também são todos os reais. Logo, nesse caso, o conjunto contradomínio é igual ao conjunto imagem, o que faz
essa função ser sobrejetora.

Agora, vamos falar de uma função que não apresenta o comportamento sobrejetor: a função quadrática.

Exemplo 2
Vamos analisar a função quadrática . Observe o gráfico!
Gráfico: Função quadrática \(f(x)=x^2\).

Perceba que a imagem da função está totalmente acima do eixo , ou seja, a imagem pertence somente aos
reais positivos. Por conta disso, essa função não é sobrejetora, pois os valores negativos do contradomínio
não interagem com os elementos do domínio.

Função bijetora
É uma função que é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. Ou seja, para cada elemento da imagem, pode
haver somente um elemento do domínio, e o conjunto imagem precisa ser igual ao conjunto contradomínio.
Demonstrando no diagrama de balõezinhos, temos:

Representação de uma função bijetora.

Confira mais exemplos!

Exemplo 1: Vamos considerar a função afim . Perceba que essa é uma função afim do
tipo , em que . O gráfico dessa função nos mostra o seguinte:
Função afim \(f(x) =4x\).

Perceba que o domínio pertence a todos os reais, e a imagem também, uma vez que se trata de uma função
afim. Para cada ponto do domínio, temos um ponto de imagem diferente, o que nos faz ver que a função é
injetora. Além disso, o conjunto imagem é igual ao conjunto contradomínio, que é o conjunto dos números
reais, logo, ela também é sobrejetora. Isso faz dessa função uma função bijetora.

Teoria na prática
Imagine que sua agência de marketing foi contratada para uma campanha publicitária inovadora voltada para
o público de meia-idade (45 a 65 anos). O objetivo ambicioso é alcançar 5 milhões de pessoas desse grupo
demográfico em apenas 3 dias utilizando anúncios on-line. A equipe de analistas de dados desenvolveu um
modelo matemático para prever o alcance da campanha ao longo do tempo, baseado em uma função que leva
em conta a viralização do conteúdo e o investimento em impulsionamento.

A função que modela o alcance de pessoas da campanha em função do tempo x (em dias) é dada por:

Considerando o contexto do problema, defina o domínio, o contradomínio e a imagem, e indique se a função


f(x) é injetora sobrejetora ou bijetora. Por fim, diga se a campanha de marketing teve sua meta alcançada.

Após finalizar o caso, acompanhe a resolução no vídeo a seguir!

Analisando uma função exponencial


Veja, neste vídeo, a aplicação de uma função exponencial em uma situação real.

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Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.

Mão na massa

Questão 1

Uma empresa de marketing digital usa a função para prever o ROI de


campanhas on-line, em que $x$ é o investimento em milhares de reais (entre 1 e 10) ef(x) é o ROI em
porcentagem. Qual opção descreve corretamente o domínio, a imagem, o tipo de função e o ROI para um
investimento de R$2.000?

A Domínio: [1, 10], Imagem: [0, ), Injetora,

B Domínio: ( 0,10 ], Imagem: , Sobrejetora,

C Domínio: [1, 10], Imagem: [0, ], Injetora não sobrejetora, ROI

D Domínio: , Imagem: , Bijetora,

E Domínio: , Imagem: , Sobrejetora,

A alternativa C está correta.


Vamos analisar por partes:

- Domínio: [1, 10], conforme enunciado.

- Imagem: Aproximadamente [0, ], considerando o comportamento da função.

- Tipo: Injetora (cada x tem um único ), não sobrejetora (não cobre todos os reais).

- ROI para R$ 2.000:


Como o ROI é em porcentagem, multiplicamos por 100:

Observação: os termos negativos = 0,0078125 e = 0,25 são muito menores que 1, por isso, eles
foram dispensados.

Questão 2

Uma empresa de manufatura produz determinado produto. O custo total de produção (em milhares de reais) é
dado pela função C(q) = q² + 2q + 5, em que q representa a quantidade de produtos produzidos (em milhares
de unidades). A capacidade máxima de produção da empresa é de 10 mil unidades.

Analise a função C(q) e assinale a opção correta sobre a análise de domínio, imagem e natureza da função:

A Domínio: [0, 10], Imagem: [5, 125], Função Bijetora

B Domínio: [0, 10], Imagem: [5, 125], Função Injetora

C Domínio: , Imagem: [4, ), Função Injetora

D Domínio: , Imagem: , Função Sobrejetora

E Domínio: , Imagem: [5, ), Função Sobrejetora

A alternativa B está correta.


O domínio é limitado pela capacidade máxima de produção. A imagem corresponde aos custos para a
produção dentro do domínio. A função é injetora, pois, para cada quantidade produzida, há um custo único.
Não é sobrejetora porque a imagem não abrange todos os reais positivos.

Questão 3

Uma empresa de varejo utiliza uma função para modelar a demanda (em milhares de unidades) de um produto
em função do seu preço p (em reais): D(p) = 10 – 0,5p, onde 0 ≤ p ≤ 20.

Considerando a função de demanda D(p):

A Domínio: [0, 20], Imagem: [0, 10], Função Bijetora


B Domínio: [0, 20], Imagem: [0, 10], Função Injetora, mas não sobrejetora.

C Domínio: (-∞, ∞), Imagem: (-∞, ∞), Função Bijetora.

D Domínio: [0, 10], Imagem: [0, 20], Função Sobrejetora.

E Domínio: [0, 20], Imagem: [10, 0], Função Injetora

A alternativa B está correta.


O domínio é definido no enunciado e a imagem varia de 10 (para p=0) a 0 (para p=20). Por fim, a função é
bijetora, pois é injetora (cada preço tem uma demanda única) e sobrejetora (todos os valores de demanda
entre 0 e 10 são atingidos).

Questão 4

Uma empresa de consultoria possui 8 consultores e precisa alocá-los em 6 projetos distintos. Cada consultor
pode ser alocado em apenas um projeto e cada projeto precisa de, pelo menos um, consultor.

Modelando a alocação de consultores como uma função que mapeia consultores em projetos,

A a função pode ser injetora e sobrejetora.

B a função pode ser injetora, mas não sobrejetora.

C a função pode ser sobrejetora, mas não injetora.

D a função não pode ser injetora nem sobrejetora.

E a função pode ser bijetora.

A alternativa C está correta.


Como cada projeto precisa de, pelo menos, um consultor, a função é sobrejetora. No entanto, como há mais
consultores do que projetos, alguns consultores precisarão ser alocados no mesmo projeto, tornando a
função não injetora.

Questão 5

Uma empresa de e-commerce modela seu estoque de um produto pela função E(t) = 1000 - 50t, onde t é o
tempo em dias (começando em t=0 com estoque cheio) e E(t) é o número de unidades em estoque. A
empresa realiza uma nova encomenda para reabastecer o estoque exatamente quando o nível atinge 200
unidades.

Considerando o período de tempo desde t=0 até o momento exato em que a nova encomenda é feita, qual
alternativa descreve corretamente o domínio relevante (D) desse período, a imagem correspondente (I) dos
níveis de estoque, e a classificação da função E(t) como uma aplicação de D em I?

A D = [0, 16], I = [200, 1000], Função Bijetora.

B D = [0, 20], I = [0, 1000], Função Injetora.

C D = [0, ∞), I = (-∞, 1000], Função Sobrejetora.

D D = [0, 16], I = [200, 1000], Função Injetora.

E D = [0, 20], I = [200, 1000], Função Bijetora.

A alternativa A está correta.


1. Determinação do Domínio Relevante (D):

◦ O período começa em t=0.


◦ O período termina quando o estoque atinge 200 unidades. Precisamos encontrar o valor de t
para o qual E(t) = 200.
◦ 1000 - 50t = 200
◦ 1000 - 200 = 50t
◦ 800 = 50t
◦ t = 800 / 50 = 16 dias.
◦ Portanto, o domínio relevante, que representa o intervalo de tempo do ciclo operacional
considerado, é D = [0, 16].

2. Determinação da Imagem Relevante (I):

◦ A imagem consiste nos valores de E(t) para t no domínio [0, 16].


◦ No início do período (t=0): E(0) = 1000 - 50(0) = 1000 unidades.
◦ No final do período (t=16): E(16) = 1000 - 50(16) = 1000 - 800 = 200 unidades.
◦ Como E(t) é uma função linear decrescente, ela assume todos os valores reais entre 200 e
1000 (inclusive) conforme t varia de 0 a 16.
◦ Portanto, a imagem relevante, que representa os níveis de estoque durante este ciclo, é I =
[200, 1000].

3. Classificação da Função (E: D → I):

◦ Injetora (Um-para-um)? Sim. Como E(t) é uma função linear com inclinação não nula (-50),
cada valor de t no domínio [0, 16] corresponde a um único valor E(t) na imagem [200, 1000].
Se t1 ≠ t2, então E(t1) ≠ E(t2).
◦ Sobrejetora (Sobre)? Sim. Considerando a função como uma aplicação do domínio D = [0, 16]
no contradomínio I = [200, 1000], todo elemento da imagem I é atingido por algum elemento
do domínio D. Ou seja, para qualquer nível de estoque y entre 200 e 1000, existe um tempo t
entre 0 e 16 tal que E(t) = y.
◦ Bijetora? Sim. Uma função é bijetora se for simultaneamente injetora e sobrejetora (quando o
contradomínio considerado é a própria imagem relevante).

A função E(t), restrita ao ciclo operacional t ∈ [0, 16], mapeia este domínio bijetivamente na
imagem [200, 1000]. A alternativa (a) descreve corretamente o domínio, a imagem e a
classificação. A alternativa (d) está parcialmente correta (a função é injetora), mas
incompleta, pois também é sobrejetora sobre a imagem relevante, tornando-a bijetora. As
demais alternativas erram o domínio, a imagem ou ambos.

Questão 6

Uma empresa utiliza a função para modelar a produtividade percentual de um novo


funcionário em relação ao máximo possível, onde t é o tempo de treinamento em semanas (t ≥ 0).

Considerando o domínio natural da função no contexto do problema (D) e a imagem correspondente dos
níveis de produtividade (I), qual alternativa descreve corretamente D, I e a classificação da função P(t)?

A D = [0, ∞), I = (0, 100), Função Bijetora

B D = [0, ∞), I = [0, 100), Função Injetora

C D = (-∞, ∞), I = (0, 100), Função Sobrejetora

D D = [0, ∞), I = [0, 100], Função Injetora

E D = (-∞, ∞), I = (-∞, ∞), Função Bijetora


A alternativa B está correta.
1. Determinação do Domínio (D):

◦ A variável t representa o tempo de treinamento em semanas. No contexto do problema, o


tempo não pode ser negativo. Ele começa em t=0 (início do treinamento) e pode,
teoricamente, continuar indefinidamente.
◦ Portanto, o domínio natural da função neste contexto é D = [0, ∞). Isso elimina as opções (c)
e (e).

2. Determinação da Imagem (I):

◦ A imagem consiste nos valores possíveis de P(t) para t no domínio [0, ∞).

No início (t=0): P(0) = 100 = 100 = 100(1 - 1) = 0. A produtividade
começa em 0%.
◦ Conforme t aumenta e tende ao infinito (t → ∞): O termo -0.2t tende a -∞. O
termo tende a 0.
◦ Assim, P(t) tende a 100(1 - 0) = 100. A produtividade se aproxima assintoticamente de 100%,
mas nunca a atinge para valores finitos de t, pois é sempre maior que zero.
◦ Para verificar se a função é crescente, calculamos a

derivada: = .
Como é sempre positivo, P'(t) é sempre positivo para t ≥ 0. Isso confirma que a
função é estritamente crescente.
◦ Como a função começa em P(0)=0 e cresce continuamente, aproximando-se de 100 sem
nunca atingi-lo, a imagem (conjunto de valores de produtividade possíveis) é I = [0, 100). Isso
elimina as opções (a) (que exclui 0) e (d) (que inclui 100).

3. Classificação da Função (P: D → ℝ):

◦ Injetora? Sim. Como a derivada P'(t) é sempre positiva no domínio [0, ∞), a função P(t) é
estritamente crescente. Funções estritamente crescentes (ou decrescentes) são sempre
injetoras (um-para-um), pois valores diferentes de t no domínio levarão a valores diferentes
de P(t).
◦ Sobrejetora? Depende do contradomínio considerado. Se o contradomínio for [0, 100), então
ela é sobrejetora. Se for [0, 100] ou ℝ, ela não é sobrejetora. A classificação nas opções
parece focar nas propriedades intrínsecas da função sobre seu domínio natural.
◦ Bijetora? Uma função só é bijetora se for injetora e sobrejetora. Como ela é injetora, mas não
necessariamente sobrejetora sobre qualquer contradomínio além de [0, 100), "Injetora" é a
classificação mais segura e universalmente correta baseada apenas na análise da função e
sua derivada.

A função tem domínio [0, ∞) e imagem [0, 100). Ela é estritamente crescente e, portanto, injetora. A
alternativa (b) é a única que apresenta corretamente o domínio, a imagem e uma classificação válida
(Injetora).

Verificando o aprendizado

Questão 1
Considere a função bijetora ƒ: [1,+ ∞) → (−∞, 3] definida por ƒ(x) = −x² + 2x + 2 e seja (a, b) o ponto de
interseção de ƒ com sua inversa ƒ−1. O valor numérico da expressão a + b é

A 2.

B 4.

C 6.

D 8.

E 9.

A alternativa B está correta.


Repare que neste domínio a função é estritamente decrescente. Vamos buscar os pontos em que ƒ
encontra a sua inversa localizando as interseções entre ƒ e a função y = x (função identidade). Logo:

−x² + 2x + 2 = x ⇔ −x² + x + 2 = 0 ⇔ x = 2 ou x = −1

Como o domínio de ƒ é o intervalo [1, +∞), o único valor de x que nos interessa é x = 2 e, para este valor,
ƒ(2) = 2. Assim, o ponto buscado é (a, b) = (2, 2) e então a + b = 4.

Questão 2
Considere a função , dada por:

Nestas condições, é correto afirmar que

A ƒ é sobrejetora.
B ƒ é injetora.

C ƒ é bijetora.

D .

E .

A alternativa D está correta.


Observe o gráfico da função f :

Utilizando o teste da horizontal, vemos que a função não é injetora e, consequentemente, não é bijetora.
Em contrapartida, . Logo, a função não é sobrejetora.
3. Funções crescentes e decrescentes

Comportamento das funções crescentes e decrescentes


Vamos analisar neste vídeo como o domínio e a imagem das funções se comportam, e como elas podem ser
classificadas em crescente e decrescente.

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As funções crescentes e decrescentes são conceitos fundamentais na análise do comportamento de funções.


Elas descrevem como os valores da função mudam em relação às mudanças na variável independente.

Uma função é dita crescente em um intervalo se, para quaisquer dois pontos e nesse intervalo,
com , temos .

Em termos mais simples, uma função crescente é aquela em que o valor da função aumenta à medida que o
valor de x aumenta. Ou seja, ela cresce, da esquerda para a direita. Já a função decrescente, decresce da
esquerda para a direita, como podemos ver nos exemplos a seguir.

Funções crescentes:

Gráfico: \(f(x) = e^{4x}\)


Gráfico: \(f(x) = x\)

Gráfico: \(f(x) = x^3\)


Funções decrescentes:

Gráfico: \(f(x) = 2 - e^x\)

Gráfico: \(f(x) = -x\)


Gráfico: \(f(x)=-\sqrt{x}\)

A identificação de funções crescentes e decrescentes é importante para entender o comportamento geral de


uma função, o que é particularmente útil em várias aplicações, como análise de tendências em economia,
taxas de crescimento em biologia e otimização em engenharia.

Exemplos de funções crescentes e decrescentes


Vamos ver neste vídeo quatro exemplos que ilustram as funções crescentes e decrescentes.

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Vejamos alguns exemplos que nos ajudam a elucidar as funções crescentes e decrescentes de forma prática!

Exemplo 1 - Função crescente: curva de aprendizagem

Uma empresa de desenvolvimento de software contratou um novo programador. O gerente de projetos usa
esta função para prever a produtividade do funcionário ao longo do tempo.

• No início (t = 0), P(0) = 20%, indicando que o novo funcionário começa com 20% da produtividade
máxima.

• Após 3 meses (t = 3), P(3) ≈ 60%, mostrando um aumento significativo.

• Após 12 meses (t = 12), P(12) ≈ 91%, indicando que o funcionário está próximo da produtividade
máxima.
O gerente pode usar essas informações para planejar alocações de projetos, definir expectativas realistas e
programar treinamentos adicionais se necessário.

Exemplo 2 - Função decrescente: depreciação de equipamentos

Uma empresa de manufatura comprou uma máquina de corte a laser por $50.000. O contador usa essa função
para calcular o valor contábil da máquina ao longo do tempo.

• No momento da compra, (t = 0), V(0) = $50.000.

• Após 1 ano, (t = 1), V(1) = $42.500.

• Após 5 anos, (t = 5), V(5) ≈ $21.300.

O CFO pode usar essas informações para decidir quando é mais vantajoso para substituir o
equipamento, considerando o custo de manutenção versus o valor residual.

Exemplo 3 - Função crescente: crescimento de receita com


marketing digital

Uma startup de e-commerce está considerando aumentar seu investimento em marketing digital. O CMO usa
essa função para projetar o impacto na receita mensal.

• Com o investimento atual (x = 0), R(0) = $10.000 de receita mensal.

• Com $5.000 adicionais, (x = 5), R(5) ≈ $16.900.

• Com $10.000 adicionais, (x = 10), R(10) ≈ $25.000.

O CMO pode usar esses dados para justificar o aumento no orçamento de marketing, mostrando o potencial
retorno sobre o investimento.

Exemplo 4 - Função decrescente: custo unitário com economia de


escala

função: C(q) = 50 + 1000/q


Uma fábrica de eletrônicos está analisando como o aumento na produção afeta o custo unitário. O gerente de
operações usa essa função para otimizar a produção:

• Produzindo 1.000 unidades (q = 1), C(1) = $1.050 por unidade.

• Produzindo 5.000 unidades (q = 5), C(5) = $250 por unidade.

• Produzindo 10.000 unidades (q = 10), C(10) = $150 por unidade.

O gerente pode usar essas informações para determinar o nível ideal de produção, equilibrando custos
unitários mais baixos com a demanda do mercado e a capacidade de armazenamento.

Verificando o aprendizado
Questão 1
(Adaptada de: UFPE - 2017) No gráfico a seguir, temos o nível da água armazenada em uma barragem ao
longo de três anos:

De acordo com o gráfico, podemos afirmar que

A o nível de 70 m foi atingido uma única vez.

B o nível da água armazenada cresce em todo tempo.

C o nível da água armazenada é estritamente decrescente.

D o nível de 40 m foi atingido 2 vezes nesse período.

E o nível de 20 m não foi atingido nenhuma vez nesse período.


A alternativa D está correta.
Traçando uma reta horizontal paralela ao eixo x (tempo), vemos que o nível de 40 m foi atingido 2 vezes no
período de 3 anos. Isso já mostra que a função, cujo gráfico tem a representação da figura, não é injetora.
Além disso, como existem oscilações no nível da água armazenada, em alguns instantes ela cresce e em
outros decresce. Assim, a função em questão não é crescente nem decrescente.

Questão 2

Uma função é crescente e satisfaz a seguinte condição: , para todo .

Se , qual o valor de ?

A 1

B 2

C 3

D 4

E 5

A alternativa C está correta.


Note que:

Logo, temos:
4. Funções periódicas

Exemplo de função periódica


Confira no vídeo uma aplicação de função periódica.

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Função periódica
Definição
Uma função é considerada periódica quando existe um número real T > 0, tal que f(x + T), para todo x no
domínio da função.

O menor dos valores de T > 0, para os quais a propriedade é verificada, é chamado de período da f.

Se uma função f é periódica de período T, então, f também é periódica de período nT, em que n ∈ N, já que:

Exemplo 1
Considere a função f do gráfico a seguir, que corresponde ao eletrocardiograma de uma pessoa saudável:

Eletrocardiograma
Exame que tem o objetivo de detectar se existe alguma falha na condução elétrica pelo coração.

Gráfico: Função f
Observe que o padrão de repetição ocorre em intervalos de comprimento T, e não em intervalos de
comprimento menor. Assim, a função f é uma função periódica de período T.

Exemplo 2
Considere a função:

f: N → Z, tal que f(x) = (−1)x

A tabela a seguir mostra o valor da função f para os valores de x de 0 a 5.

x 0 1 2 3 4 5

f(x) (−1)0 = 1 (−1)1 = −1 (−1)2 = 1 (−1)3 = −1 (−1)4 = 1 (−1)5 = −1

Tabela: Valor da função f para os valores de x de 0 a 5


Adaptado de Loisi Carla Monteiro Pereira

Se x é um número par, f(x) = 1. Se x é um número ímpar, f(x) = −1.

Essa é uma função periódica de período 2. Por quê?

Ora, quando x varia duas unidades, o valor da função se repete, ou seja:

f(x) = f(x + 2) = f(x + 4) = f( x + 6) = . . .

Dessa forma, podemos afirmar que o período dessa função é 2.

Exemplo 3
Acompanhe neste vídeo as funções seno, cosseno e tangente.

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Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.

Considere a função f(t) = sen(t) e P um ponto no ciclo trigonométrico.

Imagine que o ponto P se movimenta no ciclo no sentido anti-horário, a partir da posição (1, 0) e dá uma volta
completa, ângulo t varia de 0 até 2π(pi).

Pensando no ciclo, é possível percebe que:

Quando o ângulo t cresce de O valor f(t) = sen(t)

0 a π(pi) ÷ 2 Cresce de 0 a 1

π(pi) ÷ 2 a π(pi) Descresce de 1 a 0

π(pi) a 3π(pi) ÷ 2 Descresce de 0 a −1


Quando o ângulo t cresce de O valor f(t) = sen(t)

3π(pi) ÷ 2 a 2π(pi) Cresce de −1 a 0

Tabela: A função f(t) = sen(t) e o ângulo t


Adaptado de Loisi Carla Monteiro Pereira

Representação gráfica do exemplo 3


Confira no vídeo a representação.

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Exemplo 4
O fluxo de ar através da traqueia é uma função
periódica do tempo x e ocorre em ambos os
sentidos dos pulmões (inspiração e expiração).

O fluxo pode ser representado pela função:

f(x) = A sen(z x)

Na qual constatamos que:

• A = fluxo máximo durante a expiração e


inspiração.
• z = período respiratório.
• z = 2π(pi) ÷ T → T = o tempo que o indivíduo leva para fazer um ciclo completo.

A função f é, certamente, uma aproximação, pois T varia de indivíduo para indivíduo. Mas estudos
experimentais mostram que é uma boa aproximação da realidade. Observe o seguinte gráfico:

Gráfico: A = 1 , T = 1 / 4 , A = 2 , T = 1 / 3

Verificando o aprendizado

Questão 1
Sendo ƒ: R → R uma função periódica de período 2, podemos afirmar que

A a função g(x) = ƒ(2x) é periódica de período 4.

B a função g(x) = ƒ(2x) é periódica de período 1.

C a função h(x) = ƒ(x/2) é periódica de período 1.

D a função h(x) = ƒ(x + q), sendo q uma constante positiva, não é periódica.

E a função h(x) = ƒ(x/2) não é periódica.

A alternativa B está correta.


Note que a função g(x) = ƒ(2x) é periódica de período 1, pois:

g(x + 1) = ƒ(2(x + 1)) = ƒ(2x + 2) = ƒ(2x) = g(x)

A função h(x) = ƒ(x/2) é periódica de período 4.

A função h(x) = ƒ(x + q) é periódica de período 4.

Questão 2

Considere que a função ƒ : [4, +∞[→ [−3, 7] seja periódica com período 6 e seja estritamente crescente no
intervalo [4, 10]. Logo, podemos afirmar que

A ƒ(10) = ƒ(25) e ƒ(4) < ƒ(8).

B ƒ(12) = ƒ(24) e ƒ(15) < ƒ(16).

C ƒ(15) = ƒ(21) e ƒ(21) < ƒ(22).

D ƒ(18) = ƒ(24) e ƒ(28) < ƒ(27).

E ƒ(20) = ƒ(11) e ƒ(24) < ƒ(25).


A alternativa D está correta.
Veja que ƒ(24) = ƒ(18 + 6) = ƒ(18), pois f é periódica de período 6.

Além disso, f(28) = f(4)= −3, pois f é sobrejetora e estritamente crescente em [4, 10),

e também ƒ(27) = ƒ(9) > ƒ(4). Assim, f(28) < f(27).


5. Conclusão

Considerações finais
No estudo das funções reais de variável real, você pôde observar que a descrição de problemas do cotidiano
é realizada com o auxílio das funções.

O entendimento das funções reais de variável real requer aprender, de maneira mais aprofundada, a
determinar o domínio e a imagem de alguns tipos de funções algébricas, bem como reconhecer
geometricamente quando a função é injetora, sobrejetora e bijetora.

Para isso, é muito importante que você faça todos os exercícios propostos e estude bem os exemplos
apresentados para compreender melhor o conteúdo.

Explore +
Explore estes recursos para enriquecer seus estudos:

• GeoGebra: Use o aplicativo on-line para criar representações gráficas interativas e visualizar funções
de forma prática.

• Portal OBMEP do Saber: Acesse conteúdos que ampliam a sua visão sobre matemática aplicada.

Agora, mergulhe nestes exemplos disponíveis no GeoGebra:

• Na obra Desenho da função seno, de André Borges, você encontrará a construção do gráfico da
função seno, que permite visualizar de maneira clara o comportamento dessa função.

• Já em Duração do dia, de Paulo Correia, descubra um exercício interessante que apresenta como as
horas de sol variam ao longo do ano em diferentes regiões do planeta — uma ótima oportunidade para
perceber como a matemática dialoga com fenômenos naturais.

Referências
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeção da população do Brasil e das Unidades da
Federação. Brasília: IBGE, 2008.

DELGADO GÓMEZ, J. J. Pré-cálculo. Rio de Janeiro: CEDERJ, 2002. v. 4.

FOMIN, D. A. Círculos matemáticos. Rio de Janeiro: IMPA, 2010.

IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar I. São Paulo: Atual, 2013. v. 1.

LIMA, E.; CARVALHO, P. E. W.; MORCAGO, C. A Matemática do Ensino Médio. 9. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006.
v. 1.

LUCENA, M. Guerra às sacolinhas. Galileu, n. 225, 2010.


MAESTRI, R. Algumas boas notícias com algumas não tanto da covid-19. Jornal GGN, mar. 2020.

STEWART, J. Cálculo. 5. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. v. 1.

COVID-19: que países conseguiram contrariar a curva do coronavírus? Visão Saúde, 2020. Consultado em 10
abr. 2025.

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