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Tutorial Do PEI

O documento apresenta orientações para o preenchimento do Plano de Educação Individualizado (PEI) para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), abordando sua estrutura, objetivos de aprendizagem, estratégias e adaptações necessárias. Destaca a importância da colaboração entre a equipe multiprofissional e os pais, além de enfatizar a individualização do plano de acordo com as necessidades e pontos fortes do aluno. O PEI deve ser um documento dinâmico, revisado e ajustado regularmente conforme o progresso do aluno.
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Tutorial Do PEI

O documento apresenta orientações para o preenchimento do Plano de Educação Individualizado (PEI) para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), abordando sua estrutura, objetivos de aprendizagem, estratégias e adaptações necessárias. Destaca a importância da colaboração entre a equipe multiprofissional e os pais, além de enfatizar a individualização do plano de acordo com as necessidades e pontos fortes do aluno. O PEI deve ser um documento dinâmico, revisado e ajustado regularmente conforme o progresso do aluno.
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CAIC EUCLIDES DA CUNHA

EQUIPE DE INCLUSÃO

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO PEI

1. ​ O QUE É UM PEI?

É o Plano de Educação Individualizado que funciona como um guia personalizado que descreve os
objetivos de aprendizado, as estratégias de ensino, as adaptações necessárias e os métodos de avaliação
dos alunos com necessidades educacionais específicas.

ESTRUTURA GERAL DE UM PEI

1.​ Informações do Aluno:​

○​ Nome completo, data de nascimento, diagnóstico (Transtorno do Espectro Autista - TEA),


nível de suporte (se aplicável).
○​ Informações de contato dos pais/responsáveis.
○​ Histórico escolar e médico relevante.
○​ Interesses e pontos fortes do aluno.

2.​ Equipe Multiprofissional:​

○​ Identificação dos membros da equipe envolvidos na elaboração e implementação do PEI


(professores, coordenador pedagógico, psicólogo escolar, terapeuta ocupacional,
fonoaudiólogo, pais/responsáveis, etc.).
○​ Definição dos papeis e responsabilidades de cada membro.

3.​ Avaliação Inicial e Contínua:​

○​ Avaliação Diagnóstica: Relatórios e informações da avaliação que confirmou o diagnóstico


de TEA, incluindo as características específicas do aluno.
○​ Avaliação Pedagógica: Identificação do nível de desenvolvimento atual do aluno em
diferentes áreas (cognitiva, social, comunicativa, motora, acadêmica).
○​ Avaliação Funcional: Análise dos comportamentos do aluno, identificando seus
antecedentes, funções (por que o comportamento ocorre) e consequências.
○​ Avaliação dos Interesses e Habilidades: Identificação de áreas de interesse e pontos fortes
que podem ser utilizados como motivação e base para o aprendizado.
○​ Monitoramento Contínuo: Definição de estratégias e instrumentos para acompanhar o
progresso do aluno em relação aos objetivos estabelecidos.
4.​ Objetivos de Aprendizagem:​

○​ Definição de objetivos SMART:


■​ Specíficos (claros e bem definidos)
■​ Mensuráveis (possíveis de serem avaliados)
■​ Atingíveis (realistas para o aluno)
■​ Relevantes (importantes para o desenvolvimento do aluno)
■​ Temporais (com prazos definidos)

○​ Os objetivos devem abordar diferentes áreas do desenvolvimento, como:


■​ Comunicação: Desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal, compreensão de
instruções, uso de sistemas alternativos de comunicação (se necessário).
■​ Socialização: Interação com colegas e adultos, compreensão de regras sociais,
desenvolvimento de habilidades de amizade.
■​ Cognição: Desenvolvimento do raciocínio, resolução de problemas, atenção,
memória.
■​ Autonomia: Desenvolvimento de habilidades de autocuidado (higiene, alimentação,
vestuário), organização, independência.
■​ Acadêmico: Adaptações curriculares e objetivos específicos nas diferentes disciplinas
(Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, etc.).
■​ Comportamento: Redução de comportamentos desafiadores e desenvolvimento de
comportamentos adaptativos.

5.​ Estratégias e Adaptações:​

○​ Descrição detalhada das estratégias e adaptações que serão utilizadas para alcançar os
objetivos, considerando as características e necessidades do aluno com TEA. Alguns
exemplos incluem:
■​ Apoios Visuais: Utilização de agendas visuais, quadros de rotina, cartões de
comunicação, histórias sociais.
■​ Organização do Ambiente: Criação de um ambiente estruturado e previsível, com
espaços definidos e minimização de estímulos distratores.
■​ Instruções Claras e Concisas: Utilização de linguagem simples e direta, com apoio
visual quando necessário.
■​ Modelagem: Demonstração de comportamentos e habilidades esperadas.
■​ Reforçamento Positivo: Utilização de recompensas e elogios para incentivar
comportamentos desejados.
■​ Quebra de Tarefas: Divisão de atividades complexas em etapas menores e mais
gerenciáveis.
■​ Tempo Extra: Concessão de tempo adicional para a realização de atividades.
■​ Flexibilidade Curricular: Adaptação do conteúdo, das atividades e das formas de
avaliação.
■​ Estratégias Sensoriais: Consideração das sensibilidades sensoriais do aluno e
implementação de estratégias para regular o ambiente (por exemplo, oferecer um
espaço calmo, permitir o uso de fones de ouvido).
■​ Intervenções Comportamentais: Utilização de estratégias baseadas na Análise do
Comportamento Aplicada (ABA) ou outras abordagens comportamentais, se
necessário.
6.​ Recursos Necessários:​

○​ Identificação dos recursos humanos (auxiliar de inclusão, profissional de apoio), materiais


(materiais adaptados, softwares educativos), e tecnológicos (recursos de comunicação
alternativa) que serão necessários para a implementação do PEI.

7.​ Cronograma e Avaliação do PEI:​

○​ Definição de um cronograma para a implementação das estratégias e para o


acompanhamento do progresso do aluno.
○​ Estabelecimento de datas para reuniões de revisão do PEI, com a participação de toda a
equipe multiprofissional e dos pais/responsáveis.
○​ Definição dos critérios e instrumentos de avaliação do PEI para verificar sua efetividade e
realizar ajustes quando necessário.

8.​ Assinaturas:​

○​ Espaço para a assinatura de todos os membros da equipe multiprofissional e dos


pais/responsáveis, formalizando o acordo e o compromisso com o PEI.

Dicas Importantes:

●​ Colaboração é Chave: A elaboração do PEI deve ser um processo colaborativo, envolvendo todos os
profissionais que trabalham com o aluno e, principalmente, os pais/responsáveis, que possuem um
conhecimento profundo sobre seu filho.
●​ Individualização: Lembre-se que cada aluno com autismo é único. O PEI deve ser totalmente
adaptado às suas necessidades, interesses e pontos fortes.
●​ Foco nos Pontos Fortes: Utilize os interesses e habilidades do aluno como ponto de partida para o
aprendizado e para o desenvolvimento de novas habilidades.
●​ Comunicação Clara: Mantenha uma comunicação aberta e constante com os pais/responsáveis
sobre o progresso do aluno e quaisquer desafios que surjam.
●​ Flexibilidade: O PEI é um documento dinâmico e deve ser revisado e ajustado regularmente com
base no progresso do aluno e em novas informações.

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