Sociologia E Psicologia Aplicadas Ao Trabalho
Sociologia E Psicologia Aplicadas Ao Trabalho
PSICOLOGIA APLICADAS
AO TRABALHO
Oferta de Trabalho
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240123222904
MANUEL PIÑON
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Sociologia e Psicologia Aplicadas ao Trabalho
Oferta de Trabalho
Manuel Piñon
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Oferta de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Alguns Conceitos de Economia Aplicáveis na Aula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Oferta de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1. Teoria sobre a Decisão de Trabalhar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.2. Análise da Demanda por Lazer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3. Análise da Oferta de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.4. Utilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.5. Ótimo (Equilíbrio) do Trabalhador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.6. Elasticidade Salário da Oferta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.7. Salário de Reserva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.8. Rendas Econômicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.9. Efeito Renda-Ordinário e Efeito Renda-Dotação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
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Oferta de Trabalho
Manuel Piñon
APRESENTAÇÃO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
Nosso objetivo nesta aula é concluir o estudo do tema de oferta de trabalho, ou
melhor, da oferta de mão de obra. Vamos conhecer os principais aspectos relacionados
à disponibilização da força de trabalho feita pelos trabalhadores.
Como diria o velho Heráclito:
“Nada é permanente, exceto a mudança”.
Então, é hora de mudar nossa realidade e passar nesse concurso!
Prof. Manuel Piñon
E-mail: [email protected]
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OFERTA DE TRABALHO
EXEMPLOS
Mercado de computadores, mercado de equipamentos de tecnologia da informação etc.
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EXEMPLOS
Produto Interno Bruto (PIB), a inflação (evolução dos preços), o desemprego etc.
DICA
Uma forma simples de melhor definir essas duas áreas
(Microeconomia e Macroeconomia) é fazendo uma
comparação entre ambas. Caso o objeto de estudo fosse,
por exemplo, a nossa maravilhosa Floresta Amazônica,
enquanto a Microeconomia se ocuparia apenas do estudo de
determinada árvore ou tipos de árvores, a Macroeconomia
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Um exemplo clássico é o da cerveja! Digamos que você chegue no estádio, ao meio dia,
sol forte e calor, à espera de um jogo às 16 horas. Tem sede, e muita. O vendedor de bebidas
lhe pede R$ 10,00 por um copo de cerveja bem gelada. Você paga, uma vez que o copo terá
grande adequação a sua necessidade, logo, terá grande utilidade.
Contudo, após matar a sede, mesmo parcialmente, você (espero) não estará disposto a
pagar os mesmos R$ 10,00 por um copo adicional. Tentará negociar e pagar menos, porque
o segundo copo tem uma utilidade marginal menor do que o primeiro, e assim por diante.
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Como o consumidor está disposto a pagar mais por aquilo que lhe traz mais utilidade,
pode-se concluir que o valor máximo que alguém está disposto a pagar por um bem é a
sua medida de utilidade.
Esse preço máximo é chamado de preço marginal de reserva, é o máximo que o
consumidor está disposto a pagar por um determinado bem ou serviço e diminui a
cada unidade adicional.
Então, é possível calcular o excedente do consumidor, que é a diferença líquida em
dinheiro entre o que o consumidor está disposto a pagar e o valor que um consumidor
obtém quando consome um bem ou serviço.
Em suma, o excedente do consumidor é como se fosse o “lucro” do consumidor, ou seja,
é a diferença entre quanto ele pagaria e quanto ele pagou efetivamente.
Veja uma tabela hipotética de cálculo do excedente do consumidor:
Excedente do
Preço Marginal de Preço de Mercado
Copo de cerveja Consumidor
Reserva (1) (2)
(3) = (1) - (2)
1º R$ 5,00 R$ 1,00 R$ 4,00
2º R$ 3,50 R$ 1,00 R$ 2,50
3º R$ 2,50 R$ 1,00 R$ 1,50
4º R$ 2,00 R$ 1,00 R$ 1,00
Total do Excedente do
R$ 9,00
Consumidor
Tenha em mente que o excedente do consumidor é a diferença entre o que ele pagou
(preço de mercado) e o que ele aceitaria pagar (preço marginal de reserva). Na tabela, repare
que o consumidor está disposto a pagar (preço marginal de reserva) R$ 5,00 pelo primeiro
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copo de cerveja, mas o preço de mercado (quanto pagou) é um R$ 1,00. Desse modo, seu
excedente é dado pela diferença: R$ 4,00.
A ideia da tabela é demonstrar que a utilidade marginal da cerveja é decrescente, já
que, a cada copo que o consumidor em tela bebe, ele mesmo atribui um Preço Marginal de
Reserva inferior para o próximo. Note que, na tabela, o excedente vai caindo a cada unidade
consumida. Assim, chega-se a um ponto em que o preço marginal de reserva pelo copo de
cerveja e o preço de mercado se igualam. Essa é a ideia representada no gráfico: quando a
quantidade consumida for Q e o preço for P, os preços de mercado e os preços marginais
de reserva são iguais. Logo, o excedente cai a cada unidade consumida, devido à utilidade
marginal decrescente refletida em um preço marginal decrescente.
Veja, abaixo, como é representado graficamente o excedente do consumidor:
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Guarde também que a taxa de troca entre os bens é negativa, visto que, para consumir
mais de um bem, o consumidor precisa abrir mão do consumo de outro bem, gerando uma
curva negativamente inclinada.
Outro aspecto importante diz respeito ao fato de que a taxa de troca entre os bens é
decrescente à medida que nos deslocamos à direita na curva.
Calma!
Vamos explicar por meio de um exemplo hipotético!
EXEMPLO
Imagine que você possui muitas quantidades de um produto B e poucas de A. Nessa situação,
você está disposto a abrir mão de algumas unidades de B para poder ter mais unidades de A.
Até aqui beleza.
Entretanto, à medida que você passar a ter cada vez menos unidades de B, você começa a
não querer abrir mão tão facilmente de suas unidades de B, passando a exigir cada vez mais
unidades do bem A para continuar com as trocas. Resumindo, a sua disposição em abrir mão
do bem B é decrescente.
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O Consumidor faz várias combinações para sua cesta de produtos, sendo que uma delas
é a preferida. Aqui, entra o aspecto psicológico da demanda por um bem ou serviço.
Na verdade, as preferências de um mesmo consumidor são circunstanciais, levando
em conta que os consumidores podem valorizar um mesmo produto ou serviço de modo
distinto, a depender da circunstância em que se encontra. Quando estamos com muita
sede, damos muito mais valor a um copo de água...
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de cestas, um consumidor optará só por uma ou será indiferente a qualquer uma delas,
portanto, qualquer uma das cestas deixará o consumidor igualmente satisfeito.
Destaca-se que as preferências não são influenciadas pelo preço, o qual age apenas por
ocasião da compra. Como exemplo, temos aquele consumidor que prefere livros a revistas,
porém pode optar pelas revistas, em função do preço do livro.
2ª – A transitividade (as preferências são transitivas) revela a racionalidade do consumidor,
pois se um consumidor prefere o produto X ao produto Y, e prefere o produto Y ao produto
Z, também prefere o produto X ao produto Z.
3ª - A reflexividade/aspiração (todas as mercadorias são boas e desejáveis; mais é melhor
= consumidor insaciável) desconsidera os preços, ao presumir que todas as mercadorias
são desejáveis. Desse modo, os consumidores sempre preferem quantidades maiores de
uma mercadoria.
Na verdade, a premissa da transitividade nada tem a ver com a inclinação da reta. O fato
de as preferências serem transitivas está relacionado com a racionalidade do consumidor,
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uma vez que, caso um consumidor prefira o produto X ao produto Y e prefira o produto Y
ao produto Z, também prefere o produto X ao produto Z.
A inclinação negativa, na verdade, está ligada ao fato de que os 2 bens representados são
desejados pelo consumidor.
Errado.
O preço não influencia a preferência do consumidor, contudo, nem todos os bens e serviços
podem ser adquiridos por ele, pois o consumidor está sujeito à restrição orçamentária.
Como todos possuem uma renda limitada, em cada período de tempo, o consumidor
opta pela cesta de consumo que melhor se adapta a seu limite de renda.
Supondo um consumidor com renda de R$ 200,00 que tenha em sua cesta sapatos
ao preço de R$ 40,00, e meias ao preço de R$ 20,00, ele poderá compor suas cestas da
seguinte forma:
R = p * q (sapatos) + p * q (meias)
Cesta de Mercadorias Gasto com sapatos Gasto com meias
A 0 200
B 40 160
C 80 120
D 120 80
E 160 40
F 200 0
Aprendemos que, em economia, a regra básica, ou melhor, o mantra é que “os recursos
são escassos e as necessidades são ilimitadas”.
Assim, quando estamos estudando a Teoria do Consumidor, a escassez dos recursos se
apresenta na própria renda do consumidor, a qual é o seu grande limitador. Por isso, com
recursos limitados, o consumidor escolhe a melhor cesta de bens que pode adquirir, em
função da sua restrição orçamentária.
Vamos, a seguir, ver como é a representação gráfica de Restrição Orçamentária de um
consumidor qualquer, representada pela linha azul, que limita suas possibilidades de consumo:
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Quando os preços (PA e PB) e a renda (m) variam, a regra é que o conjunto orçamentário
também varia. Com o aumento da renda, o conjunto orçamentário se expande e a reta
orçamentária se desloca paralelamente para a direita, em contraste com a situação oposta,
quando temos uma redução da renda, o conjunto orçamentário se retrai e a reta orçamentária
se desloca paralelamente para a esquerda. Quando somente os preços variam, ocorre uma
variação na inclinação da reta.
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Considere que um consumidor, após avaliar diversas cestas de bens, localizadas em diferentes
curvas de indiferença, conclua que uma delas é a melhor do conjunto todo e a escolha.
Nessa situação, é correto afirmar que as preferências desse consumidor foram saciadas.
Lembre-se que as curvas de indiferença nos trazem diferentes graus de utilidade. A curva
de indiferença mais alta é, também, a curva que traz o maior grau de utilidade.
Nessa linha de raciocínio, quando o consumidor conclui que uma cesta de bens é a melhor
do conjunto todo, ele está maximizando sua utilidade e, portanto, está escolhendo uma
cesta de bens localizada na curva de indiferença mais alta. Logo, tal escolha sacia suas
preferências.
Em suma, embora as necessidades sejam ilimitadas, note que a assertiva diz que as
preferências do consumidor foram saciadas dentro das opções que tinha, por isso, ele fez
a melhor escolha (melhor conjunto de todos).
Certo.
A assertiva está correta, pois aqui vale o raciocínio de que duplicar os preços dos bens
pertencentes à cesta de consumo tem o mesmo efeito de diminuir a renda em sua metade.
Em suma, a ideia é que o poder de compra foi reduzido pela metade.
Certo.
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Se tanto a renda quanto os preços dos bens são alterados (no caso multiplicados) na mesma
proporção, não há alteração na restrição orçamentária.
Certo.
Realmente, as curvas de indiferenças ocupam todo o espaço dos bens, mas, como estudamos,
a inclinação é negativa.
Errado.
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2. OFERTA DE TRABALHO
Voltemos à Economia do Trabalho, com o foco sobre o trabalhador, quem oferta a
sua mão de obra.
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É o que você deixou de ganhar caso decidisse trabalhar. Neste caso, o custo de oportunidade
de 1 hora de lazer é a taxa salarial W (salário/hora).
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Geralmente, os economistas assumem que tais preferências são inevitáveis e que não
estão sujeitas a mudanças imediatas.
Para fins de política e aplicação, os fatores relevantes que afetam a demanda são o
custo de oportunidade do lazer (preço do lazer) e a renda. Trabalharemos nossa análise
com as mudanças nesses dois fatores.
A teoria econômica estatui que, conforme a renda aumenta, “coeteris paribus” (todos
os demais fatores constantes), a demanda por um bem aumenta.
Se a renda aumenta, mantidos os outros fatores constantes, a demanda por lazer cresce
(visto que o lazer é um bem).
Observe que, quando falamos “mantidos os outros fatores constantes”, isso significa
que todo o resto é constante, inclusive os salários (lembre-se que salários ≠ renda).
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Oferta de Trabalho
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A resposta das horas de lazer demandadas às mudanças na renda, com os salários mantidos
constantes, é chamada de efeito renda.
Esse efeito renda é baseado no fato de que, à medida que as rendas se elevam, mantendo-
se o custo de oportunidade do lazer constante (salários constantes), as pessoas desejarão
consumir mais lazer (o que significa trabalhar menos).
Vamos avançar no estudo da Oferta de Trabalho, começando pelo estudo do chamado
“efeito renda”!
Qual o efeito do aumento de renda sobre a oferta de trabalho? Você tem algum palpite?
De novo, guarde que a resposta das horas de lazer demandadas às mudanças na renda,
com os salários mantidos constantes, é chamada de efeito renda.
Também memorize que o efeito renda é baseado no fato de que, à medida que as rendas
se elevam, mantendo-se o custo de oportunidade do lazer constante (salários constantes),
as pessoas desejarão consumir mais lazer (o que significa trabalhar menos).
Transformando esse efeito em uma expressão algébrica, definimos o efeito renda como
sendo a mudança nas horas de trabalho (ΔH) produzida por uma mudança na renda (ΔY),
mantendo-se os salários constantes (W).
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DICA
Em regra, o efeito renda é negativo.
Se a renda (ΔY) aumentar (com salários constantes), as horas de trabalho (ΔH) caem.
Se a renda cai, as horas de trabalho aumentam.
Observe que o numerador e o denominador se movem em direções opostas, dando um
sinal negativo ao efeito renda.
Suponha agora uma situação oposta: aumento de salários, mantendo-se a renda
constante.
A teoria sugere que, se a renda for mantida constante, um aumento na taxa salarial
reduzirá a demanda pelo lazer, elevando, assim, os incentivos ao trabalho.
O raciocínio é que o aumento de salários (W) aumenta o custo do lazer porque este é
igual aos salários.
A lei da demanda nos diz que o aumento de preços/custos provoca reduções nas
quantidades demandadas.
Desse modo, o aumento do custo do lazer diminui a demanda pelo mesmo, logo, pode-
se dizer que a oferta de trabalho aumenta.
Da mesma forma, um declínio na taxa salarial com renda constante reduzirá o custo de
oportunidade do lazer, aumentará a demanda por lazer e diminuirá os incentivos ao trabalho.
A resposta das horas de lazer demandadas às mudanças nos salários, mantendo-se a renda
constante, é chamada de efeito substituição.
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DICA
De maneira oposta ao efeito renda, o efeito substituição
é positivo.
Esta questão exige o conhecimento da curva de oferta de trabalho deduzida por meio da
análise trabalho x lazer, apresentada nesta aula.
Veja que a letra B descreve o comportamento da oferta de trabalho no trecho negativamente
inclinado da curva de oferta e a alternativa E descreve o comportamento da oferta de
trabalho no trecho positivamente inclinado, por isso, estão erradas.
A primeira premissa que precisamos entender é a de que uma decisão em ofertar trabalho,
por parte de um trabalhador qualquer, visa maximizar a sua utilidade.
Veja o meu caso: Sou Auditor da Receita Federal e decidi ofertar horas de trabalho adicionais
como professor. Às 14 horas de um domingo com feriadão, estou aqui trabalhando. Como
não posso gastar a mesma hora com trabalho e lazer (é preciso escolher uma das atividades),
fiz uma escolha de folgar ontem e trabalhar hoje, ou seja, dividi minhas horas entre trabalho
(o trabalho é necessário para propiciar consumo ao indivíduo, o que eleva sua utilidade) e
lazer (que é, por si só, fonte de utilidade).
E o que faz o indivíduo ofertar menos ou mais trabalho, a fim de maximizar sua utilidade?
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Voltando à nossa teoria, preciso dizer que, em alguns casos, é possível observar situações
que criam efeitos renda ou substituição puros, entretanto, o mais comum é a presença dos
dois efeitos simultaneamente, um trabalhando contra o outro.
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A resposta real da oferta de trabalho será a soma dos efeitos renda e substituição, de forma
que não podemos prever a resposta antecipadamente.
Se o efeito renda é dominante, a pessoa responderá a um aumento salarial reduzindo sua
oferta de trabalho. Esse declínio será menor do que se alguma mudança na renda fosse
devida a um aumento na riqueza não trabalhista (teríamos efeito renda puro). Lembre-se
que, quando duas variáveis variam em sentidos opostos, temos uma curva negativamente
inclinada. Aqui, essas duas variáveis são os salários e a quantidade de trabalho.
Por outro lado, se o efeito substituição é dominante, a pessoa responderá a um aumento
salarial aumentando sua oferta de trabalho. Essa elevação será menor do que no caso do
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efeito substituição puro (aumenta salário sem alteração de renda). Guarde que, quando
duas variáveis mudam no mesmo sentido, temos uma curva positivamente inclinada.
DICA
É aceito doutrinariamente pela Teoria Econômica que, a
níveis salariais baixos, o efeito substituição domina o efeito
renda, de forma que a curva de oferta de trabalho será
positivamente inclinada. A níveis salariais mais altos, no
entanto, maiores aumentos de salários resultam em horas
reduzidas de trabalho (domina o efeito renda).
A curva de oferta de trabalho tem inclinação decrescente quando o efeito renda se torna
maior do que o efeito substituição. Por isso, já podemos marcar como correta a letra E.
Vale a pena fazer um destaque adicional acerca da assertiva D: quando o lazer é considerado
um bem inferior (bem cuja demanda diminui com o aumento de renda), aumentos de renda
provocarão reduções da demanda por lazer.
Desse modo, diferente da regra geral, teremos a seguinte sequência proveniente do efeito
renda: → aumento da renda → redução da demanda por lazer → aumento da oferta de
trabalho.
É UMA EXCEÇÃO e, neste caso específico de considerarmos o lazer como sendo um bem
inferior, a curva de oferta de trabalho terá inclinação positiva em toda a sua extensão
porque o efeito renda, bem como o efeito substituição, terá o poder de aumentar a oferta
de trabalho.
Letra e.
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Note que, quando o efeito renda é dominante, a curva de oferta é negativamente inclinada,
porém, quando o efeito substituição é dominante, a curva de oferta é positivamente
inclinada. Com esse raciocínio, já podemos ver que a alternativa A é o gabarito.
Vamos confirmar o gabarito por meio da análise das demais alternativas:
b) Errada. Caso o efeito renda supere o efeito substituição, a curva de oferta será
negativamente inclinada.
c) Errada. Sabemos que a curva de oferta de trabalho é derivada dos efeitos rendas e
substituição entre trabalho e lazer. Vale lembrar que o efeito renda tem o poder de mudar
a inclinação da curva, transformando a inclinação positiva em negativa, e não provocar
deslocamentos da curva de oferta.
d) Errada. O caso em que o aumento da taxa de salário leva a uma diminuição da oferta de
trabalho pode ser representado pela curva de oferta de trabalho, o que ocorre quando o
efeito renda supera o efeito substituição.
e) Errada. Quando a taxa de salário aumenta, o efeito substituição induz a uma quantidade
maior de trabalho (trecho positivamente inclinado da curva).
Letra a.
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2.4. UTILIDADE
Bem, vamos avançar mais um pouco no estudo da Oferta de Trabalho.
Volto a lembrar que, no estudo da Demanda por Trabalho, o foco das ações e decisões
estava no empregador porque é ele quem demanda trabalho.
Agora, no estudo da Oferta de Trabalho, o foco das ações e decisões está sobre o
trabalhador, pois é ele quem oferta o trabalho.
Aliás, chamo sua atenção para o fato de que, quando estudamos a Demanda por Trabalho,
vimos o objetivo das firmas: a maximização de lucros, ou seja, quanto mais lucros, melhor.
Entretanto, se pensarmos do ponto de vista do trabalhador e utilizarmos a mesma
lógica, poderá parecer que seu objetivo seja a maximização da renda e, quanto mais renda,
mais consumo, e quanto mais consumo, melhor será (em Economia, supomos que toda a
renda é convertida para o consumo). Mas esse raciocínio está equivocado!
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EXEMPLO
Imagine um trabalhador que, das 16 horas disponíveis ao dia, trabalhe 8 horas e ganhe R$
6.000,00 mensais.
Vamos supor que, se ele decidir acrescentar 2 horas de trabalho por dia (tenha, portanto,
uma jornada de trabalho de 10 horas), passe a receber R$ 20.000,00 mensais.
Provavelmente, ele terá ganhos de utilidade/satisfação, pois, apesar de estar trabalhando
mais, estará ganhando bem mais do que antes e ainda terá um razoável tempo de lazer diário
(neste caso, o tempo de lazer será 6 horas).
Então, pense que ele passe a ganhar R$ 22.000,00 mensais para trabalhar 14 horas ao dia.
E agora?
A combinação R$ 22.000 com apenas 2 horas de lazer por dia trará um nível de utilidade maior?
Você tem algum palpite?
Alguns responderão que sim, o nível de utilidade será maior, pois a renda foi aumentada.
Outros responderão que o nível de utilidade será menor, afinal de contas, de que vale ganhar
bem e não ter tempo para o lazer?
A Teoria Econômica não nos dá uma resposta exata porque cada pessoa possui o seu conjunto
de preferências.
Desse modo, há pessoas que têm grande propensão a trabalhar cada vez mais, com o intuito
de ter cada vez mais renda/consumo. De outra linhagem, há pessoas que não trocam seu
lazer por nada neste mundo!
O importante é você entender que, em ambas as situações, mesmo que implicitamente,
tenta-se maximizar as suas utilidades.
Assim, a nova combinação salário/lazer de R$ 22.000 por 2 horas de lazer diário trará mais
utilidade ou não dependendo do conjunto de preferências de cada um.
É nesse conjunto de preferências que nos fixaremos daqui a pouco para descobrirmos
como o trabalhador alcança seu objetivo: a maximização da utilidade.
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Como agora nosso foco não é mais a produção, e sim a UTILIDADE do trabalhador, temos
que desenvolver uma relação que determine ou expresse matematicamente essa utilidade.
Na economia, é admitido que a utilidade do trabalhador seja uma função do seu tempo
de lazer e trabalho, sendo que o trabalho serve para gerar o dinheiro a ser gasto no consumo.
Nessa linha de pensamento, a utilidade é função do tempo de lazer e de consumo:
U = f(C,L) U = Ca.Lb
Ca = Consumo
Lb = Lazer
Portanto, nós podemos ter funções utilidade de vários formatos (por exemplo: U = 3C
+ 5L ou U= C/L ou U=5C/L + 4 etc.).
No estudo da oferta, em razão de aprendermos a função utilidade, tornam-se
importantes os termos “utilidade marginal do lazer” e “utilidade marginal do consumo”.
Aí vão as definições:
Utilidade marginal do consumo (UmgC): é o acréscimo de utilidade (U) em virtude do
acréscimo de uma unidade de consumo (C).
De forma matemática: UmgC = ΔU/ΔC = dU/dC
Ou seja, dada uma função utilidade qualquer, para acharmos o UmgC, basta derivarmos
a utilidade U em relação a C.
Utilidade marginal do lazer (UmgL): é o acréscimo de utilidade (U) em virtude do acréscimo
de uma unidade de lazer (L).
De forma algébrica ou matemática: UmgL = ΔU/ΔL = dU/dL
Desse modo, dada uma função utilidade qualquer, para acharmos o UmgL, basta
derivarmos a utilidade U em relação a L.
Utilidade marginal decrescente
A exemplo do que ocorre com os produtos marginais da mão de obra e do capital, as
utilidades marginais também são decrescentes. Em outras palavras, elas também seguem
a lei dos rendimentos marginais decrescentes.
Isso acontece porque, à medida que se tem mais de consumo ou lazer, cada dose adicional
(marginal) desse consumo/lazer traz cada vez menos utilidade ao trabalhador.
Assim, quanto mais horas de lazer temos, menor é a UmgL. Da mesma maneira, quanto
mais consumimos, menor é a UmgC (veja que o raciocínio é igual ao do PmgL – quanto mais
trabalhadores, menor o PmgL).
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Aliado a isso, esse mesmo trabalhador só ofertará trabalho se o salário oferecido for maior
do que seu salário de reserva, salário abaixo do qual ele oferta ZERO horas de trabalho.
II – Correta. Observe que o conceito exposto na assertiva é um dos três conceitos possíveis
para o salário de reserva. É o salário que torna o indivíduo indiferente entre ofertar ou não
ofertar trabalho.
III – Correta. O efeito renda-dotação e efeito renda-ordinário somados são o efeito renda
total. Importante registrar que, quando o efeito renda supera o efeito substituição, a
curva de oferta de trabalho é negativamente inclinada. Da mesma forma, quando a
elasticidade da oferta é negativa, a curva de oferta é negativamente inclinada e, quando
a elasticidade da oferta é positiva, a curva de oferta é positivamente inclinada.
Letra e.
MAXIMIZAÇÃO DA UTILIDADE
A função utilidade segue os mesmos princípios que qualquer outra função matemática.
Vamos ver um exemplo: dada uma função utilidade qualquer, se quisermos saber qual
será a quantidade de consumo que maximizará a utilidade, basta derivar U em relação a C
e igualar a 0. Em outras palavras, quando UmgC=0.
Por outro lado, se quisermos saber qual a quantidade de lazer que maximizará a utilidade.
Basta derivar U em relação a L e igualar a 0 (quando UmgL=0).
PREFERÊNCIAS
Agora, entendemos que a utilidade do trabalhador é dependente do consumo (ou da
renda) e das horas de lazer. Com isso, podemos traçar um gráfico em que colocaremos
as horas de lazer no eixo das abscissas e a renda ou consumo do trabalhador no eixo das
ordenadas.
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RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Colega, pense que os trabalhadores queiram maximizar sua utilidade.
É natural que, se eles pudessem, gastariam cada hora disponível de lazer combinada
com a mais alta renda (ou consumo) possível. Em outras palavras, buscariam a curva de
indiferença mais alta possível.
Infelizmente, porém, os recursos de cada trabalhador são limitados.
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O melhor de cada trabalhador passará pela restrição de seus recursos. Esses recursos
são representados pela sua renda. Com ela, os trabalhadores podem comprar lazer e
consumo. Então, a maximização da utilidade passa, fundamentalmente, pela restrição
imposta pela renda do trabalhador, sendo que esta é voltada para a compra de lazer
e consumo.
Dessa maneira, é importante definir o que será o preço do lazer e o que será o preço do
consumo. O preço do lazer é o mesmo que seu custo de oportunidade.
Como vimos anteriormente, o custo de oportunidade do lazer é o que o trabalhador
deixou de ganhar caso estivesse trabalhando. Isto é, a taxa salarial (W).
Assim, podemos definir que o preço do lazer é igual a W.
A definição de preço do consumo é mais simples, não exige malabarismos de raciocínio.
O preço do consumo é simplesmente o preço do bem a ser consumido (C).
Dessa forma, chegamos à conclusão de que, dada uma certa renda (R), o trabalhador poderá
comprar diversas quantidades de lazer e consumo, de modo que sua renda seja totalmente
utilizada (lembre-se que, na Economia, é suposto que toda a renda é inteiramente gasta).
Dentro dessa linha de raciocínio, surge o conceito de reta de restrição orçamentária
(também chamada em algumas bibliografias de “linha do orçamento”).
A reta de restrição orçamentária é a linha que reflete as combinações de lazer e
consumo possíveis para a determinada renda de um trabalhador.
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2L = 6
L = 3 (horas de lazer)
Como C=L, TEMOS QUE C=3 (bens a serem consumidos)
DICA
Fique ligado numa possível pegadinha de prova!
Se a questão exigisse as horas ofertadas de trabalho,
bastaria fazer a subtração: 16 – 3 = 13 (visto que, como se
gasta 1,5 hora no lazer, obrigatoriamente, gasta-se todo
o restante do dia no trabalho).
Letra a.
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DICA
De modo mais simples, funciona da seguinte maneira: cada
trabalhador possui um patamar mínimo remuneratório,
abaixo do qual, ele não estará disposto a ofertar trabalho.
Esse patamar mínimo é o salário de reserva e é variável de
pessoa para pessoa.
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EXEMPLO
Imagine um trabalhador que aceite ofertar trabalho caso receba R$100,00 por hora. Esse
salário é, portanto, seu salário de reserva.
Suponha, agora, que ele seja contratado e receba um salário de R$120,00 por hora. Esses R$
20,00 acima do salário de reserva constituem a renda econômica.
EXEMPLO
Se o consumidor tem em seu patrimônio 10 unidades de banana e 20 unidades de abóbora,
dizemos, por exemplo, que sua dotação é (10,20).
Esses bens têm os seus respectivos preços e podem ser vendidos no mercado, de forma
que a dotação poderá ser utilizada para comprar outros bens. Ou seja, em muito, a dotação
se assemelha à própria renda, pois pode ser revertida para o consumo.
A diferença básica é que, quando há alterações nos preços dos bens, teoricamente, não
há alteração de renda, mas há alteração da dotação.
EXEMPLO
Se o preço da banana aumenta, a renda monetária do consumidor não se altera, mas o valor
de sua dotação sim. Isso traz algumas implicações para a demanda dos bens.
Outro aspecto cobrado em prova é que a soma dos efeitos renda-ordinário e renda-dotação
é igual ao efeito renda total. Veja:
Efeito renda = efeito renda-ordinário + efeito renda-dotação
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RESUMO
A Teoria do Consumidor é a base conceitual para o entendimento da oferta de trabalho.
A decisão de trabalhar, em última análise, no fundo no fundo, é uma decisão sobre
como passar o tempo. Premissa: os trabalhadores gastam seu tempo em somente duas
atividades: trabalho ou lazer, considerando sempre que maior demanda de lazer significa
menor oferta de trabalho e vice-versa.
O custo de oportunidade pode ser conceituado como, simplesmente, o preço ou custo do
bem. Assim, o preço ou o custo de oportunidade de 1 hora de lazer é a taxa salarial/hora W.
Acerca da oferta de trabalho: como a demanda por lazer e a oferta de trabalho são
excludentes, podemos afirmar que o aumento de W eleva a oferta de trabalho (em virtude
da diminuição da demanda por lazer).
Salário (W) é a remuneração por hora de trabalho.
Disponibilidade financeira são todos os ativos de um trabalhador (investimentos no
banco, ações, imóveis para locação, sua mão de obra, dividendos etc.).
A renda significa os retornos dessa disponibilidade financeira.
A soma de salários, aluguéis, juros recebidos e dividendos forma a renda do trabalhador.
Veja que nem sempre renda é igual ao salário e, de fato, podemos ter casos de alta renda
e baixos salários.
Entretanto, nós podemos ter inúmeros fatores afetando as escolhas dos trabalhadores,
como o conjunto de preferências, por exemplo: trabalhadores que têm filhos podem
demandar mais lazer (passar mais tempo com os filhos), aqueles mais jovens podem
demandar menos lazer (estão no início da vida, em fase de formação de patrimônio) etc.
A resposta das horas de lazer demandadas às mudanças na renda, com os salários
mantidos constantes, é chamada de efeito renda. Podemos afirmar que: se a renda aumenta
e os salários mantêm-se constantes, a oferta de trabalho cai. Guarde a ideia de que, em
regra, o efeito renda é negativo.
A resposta das horas de lazer demandadas às mudanças nos salários, mantendo-se a
renda constante, é chamada de efeito substituição.
O aumento de salários faz com que haja redução da demanda por lazer e, em consequência,
aumento da oferta de trabalho. A resposta real da oferta de trabalho será a soma dos efeitos
renda e substituição, de forma que não podemos prever a resposta antecipadamente.
Se o efeito renda é dominante, a pessoa responderá a um aumento salarial reduzindo
sua oferta de trabalho.
Por outro lado, se o efeito substituição é dominante, a pessoa responderá a um aumento
salarial aumentando sua oferta de trabalho.
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EXERCÍCIOS
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020. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO/2012)
Marca de Óleo
Preço Desempenho Confiança
Combustível
V 10 8 5
X 8 8 7
W 4 9 7
Y 2 10 10
Z 1 10 9
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c) W
d) Y
e) Z
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c) ele deverá aumentar o salário caso queira atrair mais mão de obra.
d) políticas trabalhistas restringem a oferta de mão de obra para um monopsonista.
e) ele tem poder monopólico no mercado de bens finais.
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033. (FGV/SEFAZ-AM/TÉCNICO/2022) Assinale a opção que indica o fator que torna a oferta
mais elástica.
a) Maior horizonte temporal de análise.
b) Limitação na oferta de terrenos.
c) Choque positivo na oferta de insumos produtivos.
d) Disponibilidade de substitutos próximos.
e) Bens menos necessários.
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c) II e III.
d) II e IV.
e) I e IV.
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Carro X Carro Y
10 0
8 1
6 2
4 3
2 4
0 5
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GABARITO
1. C 21. d 41. d
2. E 22. C 42. d
3. E 23. E 43. d
4. C 24. E 44. C
5. C 25. E 45. c
6. C 26. c 46. E
7. C 27. C 47. E
8. E 28. c 48. C
9. E 29. e 49. E
10. c 30. C 50. E
11. e 31. E 51. a
12. a 32. E 52. C
13. e 33. a 53. e
14. a 34. d 54. b
15. c 35. c 55. a
16. b 36. C 56. C
17. c 37. a 57. E
18. c 38. d 58. C
19. d 39. b 59. C
20. b 40. e
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GABARITO COMENTADO
Note que o investidor pagou R$1.000 em uma ação, porém, um mês depois, uma outra
pessoa propôs pagar R$1.500 pela mesma ação.
Como o custo de oportunidade é o valor da próxima melhor alternativa que foi sacrificada
ao se fazer a escolha de permanecer com a ação, a melhor alternativa, neste caso, depois
da escolhida (que foi ficar com a ação), foi a proposta de R$1.500.
Letra c.
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Temos que encontrar uma alternativa que apresente um dilema (trade-off). Note que,
na alternativa B, com a mitigação da mudança climática e a garantia da segurança
energética, temos um dilema.
De um lado, temos a necessidade de se mitigar a mudança climática para a sustentabilidade
do planeta e da qualidade de vida das gerações futuras, contudo, em contraste, também
temos a necessidade da continuidade da exploração de combustíveis fósseis extremamente
poluentes para manutenção/aumento do nível de produção e consumo no presente.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Aqui não existe dilema, as duas situações apresentadas são no sentido da
preservação ambiental em detrimento da segurança energética, por meio da utilização de
combustíveis fósseis.
c) Errada. Aqui não existe dilema, as duas situações apresentadas são no sentido da
preservação ambiental em detrimento da segurança energética, por meio da utilização de
combustíveis fósseis.
d) Errada. Aqui consegue-se atender tanto ao meio ambiente, quanto à segurança energética
(limpa), ou seja, inexiste trade-off.
e) Errada. Também não existe dilema, já que o aumento da frota de veículos a etanol também
favorece o aumento da segurança energética.
Letra b.
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Portanto, podemos concluir que, para poder investir mais, é necessário aumentar a taxa
de poupança da economia via redução de parte do consumo e do lazer no presente.
Letra d.
020. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO/2012)
Marca de Óleo
Preço Desempenho Confiança
Combustível
V 10 8 5
X 8 8 7
W 4 9 7
Y 2 10 10
Z 1 10 9
Note que os preços são avaliados em atributos, ou seja, números maiores representam
preços menores.
Veja, por exemplo, que o óleo V é mais barato do que o óleo Z.
Agora, vamos aos cálculos de valor que o consumidor atribui a cada óleo combustível, sabendo
que ele atribui 40% de importância ao atributo preço, 10% ao atributo desempenho e 50%
ao atributo confiança.
Nesse contexto, cada óleo terá sua avaliação realizada por meio da seguinte função:
Valor = 0,4P + 0,1D + 0,5C
em que:
P é preço
D é o desempenho
C é a confiança.
Mãos à obra!
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Observe que o aumento no preço do transporte em 50% elevou os gastos com transportes
em R$ 100,00, reduzindo o poder de compra do consumidor em 10% antes do aumento da
renda, a qual também aumentou 10%.
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b) outras indústrias competem por esses trabalhadores e empurram para cima o salário.
c) ele deverá aumentar o salário caso queira atrair mais mão de obra.
d) políticas trabalhistas restringem a oferta de mão de obra para um monopsonista.
e) ele tem poder monopólico no mercado de bens finais.
Colega, importante registrar que a questão em tela trata sobre OFERTA COLETIVA de
trabalho e NÃO sobre OFERTA AGREGADA!
Calma!
Vamos decifrar isso!
A Curva de Oferta Agregada é aquela que, como o nome sugere, agrega ( junta) as ofertas
individuais dos trabalhadores.
De modo distinto, a Curva de Oferta Coletiva é aquela que representa a oferta de trabalho
de modo coletivo.
Apesar de ambas as curvas terem inclinação positiva, entretanto, existe uma diferença
importante entre esses conceitos, pois a um determinado salário real, a oferta de horas de
trabalho negociada individualmente será superior à coletiva, em função do maior poder de
barganha dos trabalhadores na oferta coletiva e da maior concorrência na oferta agregada.
Trocando em miúdos, isso quer dizer que, quando os trabalhadores ofertam coletivamente
sua força de trabalho, eles têm mais poder de barganha nessa negociação e concorrem
menos entre si, o que gera uma tendência de conseguir um salário melhor para todos.
Certo.
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A questão trata da Oferta Agregada, aquela que, como o nome sugere, agrega ( junta) as
ofertas individuais dos trabalhadores.
Vamos analisar cada uma das alternativas e escolher a correta.
a) Errada. O examinador fez uma confusão, tentando desorientar o candidato, uma vez
que, a partir de determinado nível salarial real elevado, não há oferta da oferta de trabalho.
b) Errada. Na verdade, o nível geral de salários é calculado/definido, justamente, quando
são computados os diversos salários existentes em uma determinada economia, em um
determinado período.
c) Certa. A produtividade total de uma economia nada mais é do que a combinação dos
aspectos mencionados na assertiva:
• Habilidades e hábitos dos trabalhadores;
• Quantidade e qualidade do capital; e
• Nível de tecnologia empregados.
d) Errada. Em verdade, os salários nominal e real, embora sendo conceitos distintos entre
si, estão plenamente correlacionados.
Letra c.
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c) A mobilidade de mão de obra do meio rural em direção das cidades ocorre porque a política
de assentamento do homem no campo não realiza uma perfeita distribuição da terra.
d) A mobilidade de mão de obra do meio rural em direção das cidades ocorre porque a
oferta de serviços de saúde é maior no meio urbano do que nas cidades.
e) A mobilidade de mão de obra do meio rural em direção das cidades ocorre porque os
salários pagos no meio urbano são fixados acima do nível de subsistência da agricultura.
O chamado modelo dualista de Arthur W. Lewis, embora não venha explícito em nosso
edital, merece ao menos ser mencionado.
O modelo dualista de Lewis, em seu conceito, faz referência à coexistência de dois setores
econômicos dentro do mesmo espaço, separados por diferentes graus de desenvolvimento
e padrões de demanda dessa economia.
Nessa linha de raciocínio, enquanto um setor usa intensivamente o fator de produção capital
e acaba sendo tecnologicamente mais avançado, o outro segmento foca em ser intensivo
de mão de obra, sendo mais atrasado em termos tecnológicos.
Diante desse pensamento, lendo as alternativas, podemos ver que a alternativa E dispõe
desse sentido, sendo o gabarito.
Letra e.
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Um aumento de salário sempre induzirá a uma elevação no número de horas que cada
trabalhador estará disposto a ofertar.
Na verdade, como cada trabalhador possui suas próprias preferências, os seus salários de
reserva também são individuais.
Errado.
033. (FGV/SEFAZ-AM/TÉCNICO/2022) Assinale a opção que indica o fator que torna a oferta
mais elástica.
a) Maior horizonte temporal de análise.
b) Limitação na oferta de terrenos.
c) Choque positivo na oferta de insumos produtivos.
d) Disponibilidade de substitutos próximos.
e) Bens menos necessários.
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A I está errada porque o maior peso da tributação cai nas costas do contribuinte, dado que
a demanda é mais inelástica do que a oferta, ou seja, ocorre maior variação na quantidade
ofertada do que na demandada, quando o preço é majorado.
Seguindo a linha de raciocínio do item I, a II está correta.
A III, por sua vez, é falsa! Observe que, quando a demanda tem maior grau de elasticidade
em função dos preços que a oferta, os ofertantes arcarão mais com o ônus tributário.
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Ora, se o estudo for considerado um bem, de acordo com a teoria do consumidor, então
estudar 3 horas deveria gerar uma utilidade ao candidato maior do que aquela que ele
obtém com 2 horas de estudo. Se o candidato não consegue estudar uma 3ª hora, então
a utilidade marginal de obter essa 3ª hora de estudo é nula e, de fato, estará violado um
axioma das preferências do consumidor, de que mais é melhor do que menos, ou seja, o
princípio da não saciedade.
Certo.
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O custo de oportunidade de qualquer coisa é aquilo que você abre mão para obtê-lo. Por
isso, quando um técnico em enfermagem sai de seu emprego para cursar a faculdade de
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medicina, ele está abrindo mão economicamente do salário que recebia no emprego de
técnico de enfermagem.
Letra b.
Devemos considerar que o enunciado diz que capital e trabalho são complementares. Dessa
forma, se esses fatores de produção são complementares, quanto maior for a demanda
por capital, maior será a demanda por trabalho.
Além disso, o enunciado afirma que, com a evolução tecnológica, o custo do capital caiu,
gerando aumento da sua demanda. Então, se estamos falando de bens complementares,
a elevação da demanda por capital elevará a demanda por trabalho. Considerando que a
oferta de trabalho é a mesma, o desemprego acaba diminuindo com o aumento da demanda,
resultando em aumento da produção.
Vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. De acordo com o enunciado, a oferta de trabalho não muda.
b) Errada. Na verdade, a elevação da demanda por capital eleva a demanda por trabalho e,
como a oferta de trabalho é a mesma, o desemprego acaba diminuindo.
c) Errada. Na realidade, a produtividade vai ser tanto maior quanto maior for o estoque de
capital (incluindo a tecnologia aplicada).
d) Errada. Se o salário-mínimo estiver abaixo do ponto de equilíbrio, com o aumento da
demanda por trabalho, a tendência é que o impacto não seja nulo, e sim positivo.
Letra e.
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De acordo com o enunciado, o salário na inciativa privada é menor, seja em termos financeiros
ou em aspectos subjetivos, como melhor ambiente de trabalho, mas o enunciado deixou
expresso a diferença salarial. Quando o servidor mudar de cargo, ele abre mão da diferença
entre o salário do setor público (maior) e o salário da diferença do setor privado (menor).
Sobre as demais alternativas:
a) Errada. Representa um ganho decorrente da escolha.
b) Errada. Representa um ganho decorrente da escolha.
c) Errada. Representa um ganho decorrente da escolha.
e) Errada. Alternativa desconexa com o enunciado da questão.
Letra d.
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Note que o examinador pede primeiro o custo de oportunidade de produzir uma unidade
a mais do carro X. Em outras palavras, precisamos saber o valor que deixamos de produzir
de Y ao produzir uma unidade de X.
Perceba que, de 0 unidades de X para 2 unidades de X, deixei de produzir 1 unidade de Y
(5-4). Logo, é só fazermos a proporção:
2 --- 1
1 --- x
x = 0,5.
Assim, o custo de oportunidade de produzir uma unidade a mais do carro X é deixar de
produzir 0,5 unidades de Y.
Agora, vamos identificar o custo de oportunidade de produzir uma unidade a mais do carro
Y. Desse modo, para produzir uma unidade de Y, quanto é preciso deixar de produzir de X.
De 0 unidades de Y para 1 unidades de Y, deixei de produzir 2 unidades de X (10-8). Nesse
caso, já está direto. Então, o custo de oportunidade de produzir uma unidade a mais do
carro Y é deixar de produzir 2 unidades de X.
Letra d.
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O benefício que pode ser desfrutado na situação apresentada pela assertiva é a utilidade
proporcionada pela eventual remuneração obtida na sociedade de startup.
Importante ter em mente que a utilidade proporcionada por uma remuneração qualquer
pode não ser igual para mim, para você ou para uma pessoa qualquer.
Tenha em mente, também, que existe considerável incerteza quanto à remuneração que
pode ser obtida no empreendimento, uma vez que, se a startup “bombar”, a pessoa pode
ficar muito rica, mas, se o negócio não der certo, não haverá remuneração.
Diante desse quadro, o custo de oportunidade de se “abrir mão” do empreendimento na
startup vai ser tanto maior, quanto menor, a depender do quão avessa a pessoa for ao risco.
Ora, se uma pessoa é muito avessa ao risco, o custo de oportunidade de “abrir mão” de
empreender na startup será baixo porque ela valoriza muito a segurança da remuneração,
mas, se for uma pessoa menos avessa ao risco, terá um custo de oportunidade mais alto, por
“abrir mão” de empreender, pois valoriza menos a segurança e está mais disposta a arriscar.
Errado.
Na verdade, cabe a um modelo econômico apresentar a vida real, eles não podem ignorar
a complexidade do mundo real. Além disso, os modelos econômicos são dedutivos, e não
indutivos, como diz a assertiva.
Errado.
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É isso mesmo!
Enquanto cabe à Macroeconomia estudar o comportamento dos grandes agregados
econômicos de forma global, como Produto Interno Bruto (PIB), inflação, desemprego etc.,
isto é, estudar a floresta, cabe à Microeconomia estudar o comportamento das unidades
produtivas (empresas ou firmas), dos indivíduos, de determinados mercados etc.
No curto prazo, a Macroeconomia se ocupa, justamente, com o estudo das flutuações dos
agregados macroeconômicos e, na visão de longo prazo, o foco é o crescimento da economia
e pleno emprego.
Certo.
Vale lembrar que o custo de oportunidade é aquele custo que representa o fato de ter
escolhido uma opção em detrimento de outra.
No caso apresentado pela questão, o custo de oportunidade é representado pela possibilidade
de ter uma maior remuneração no emprego atual, em vez de aumentar a sua capacitação
e obter ter um maior potencial de crescimento pessoal e profissional.
Entretanto, merece destaque o fato de que a perda de satisfação não é igual para as
pessoas, ou seja, os indivíduos possuem utilidades marginais da renda diferentes. Nesse
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ponto de vista, não podemos afirmar que o custo de oportunidade será o mesmo para
qualquer pessoa.
Errado.
Cada escolha que fazemos implica em abrir mão de uma opção em detrimento daquela
que escolhemos.
Nesse sentido, abrimos mão de uma oportunidade, isto é, incorremos em um custo de
oportunidade. Em outras palavras, essa troca/escolha/trade-off enfrentada pelo agente
econômico implica em um custo de oportunidade.
Letra a.
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Como na Macroeconomia não estudamos mercados específicos, mas sim todos os mercados
de modo agregado, diferentemente da Microeconomia, que estuda mercados específicos,
podemos dizer que a diferença é o nível de agregação.
Vamos agora apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Esse é um ponto específico, objeto de estudo apenas da Teoria da Firma no
âmbito da Microeconomia.
b) Errada. Esse é um ponto específico, objeto de estudo apenas das estruturas de mercado
no âmbito da Microeconomia.
c) Errada. Ambas estudam essas variáveis, mas com níveis de agregação distintos.
d) Errada. A Macroeconomia leva em conta as expectativas dos agentes econômicos, como
no estudo das expectativas e na seara da inflação.
Letra e.
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Sim, o aumento de salários (W) causa diminuição da demanda por lazer. Essa sentença é
uma mera afirmação da lei da demanda: o custo ou preço do lazer é W, logo, quando W
aumenta, a demanda por lazer diminui.
Nessa toada, também podemos fazer uma conclusão acerca da oferta de trabalho: como a
demanda por lazer e a oferta de trabalho são excludentes, é possível afirmar que o aumento
de W eleva a oferta de trabalho (em virtude da diminuição da demanda por lazer).
Certo.
Caro(a) aluno(a),
Chegamos ao final da aula de hoje!
Temos que estar felizes pelo nosso progresso, ou, como diria William Shakespeare:
“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito
que temos”.
Agora, quero lhe pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!
Professor Manuel Piñon
[email protected]
Siga-me (@profmanuelpinon) no Instagram e no Facebook. Temos excelentes cards
para revisão!
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Abra
caminhos
crie
futuros
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