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Estagio Supervisionado I

O relatório de estágio supervisionado de Cleudiléia Ribeiro Chaves, apresentado ao curso de Pedagogia, documenta sua experiência em uma escola pública de Educação Infantil em Turilândia - MA. O estágio, realizado entre junho e agosto de 2024, enfatiza a importância da prática pedagógica e das interações sociais no desenvolvimento integral das crianças, alinhando-se às diretrizes da LDB e da BNCC. O documento inclui observações sobre a infraestrutura da escola, o corpo docente e as práticas educativas, destacando a relevância do brincar como ferramenta de aprendizado.

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Nando Boas
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Estagio Supervisionado I

O relatório de estágio supervisionado de Cleudiléia Ribeiro Chaves, apresentado ao curso de Pedagogia, documenta sua experiência em uma escola pública de Educação Infantil em Turilândia - MA. O estágio, realizado entre junho e agosto de 2024, enfatiza a importância da prática pedagógica e das interações sociais no desenvolvimento integral das crianças, alinhando-se às diretrizes da LDB e da BNCC. O documento inclui observações sobre a infraestrutura da escola, o corpo docente e as práticas educativas, destacando a relevância do brincar como ferramenta de aprendizado.

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

CLEUDILÉIA RIBEIRO CHAVES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

TURILÂNDIA - MA
2025
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

CLEUDILÉIA RIBEIRO CHAVES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório de Estágio apresentado à disciplina Estágio


Supervisionado Obrigatório da faculdade do Maciço de
Baturité, como requisito parcial obrigatório para a
conclusão da disciplina de Estágio I – Educação Infantil
do Curso de Pedagogia.
Supervisor Acadêmico: Caroline Lopes Silva

TURILÂNDIA - MA
2025
Credenciada pela Portaria MEC 160 de 03 de março de 2015-D.O.U de 04/03/2015
Mantida pelo Instituto de Ensino Superior Teológico Cristão-IESTEC–CNPJ 12.509.127/0001-10
Rua Edmundo Bastos, S/N- Bairro Sanharão- Baturité- CE- CEP 62760-000-Fone: 085 3347 2774

NOTA
PARECER DO SUPERVISOR ACADÊMICO
DE ESTÁGIO

Relatório de Estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório da Faculdade do


Maciço de Baturité, como requisito parcial obrigatório para a conclusão da disciplina de Estágio
Supervisionado I - Educação Infantil do Curso de Licenciatura em Pedagogia.

CLEUDILÉIA RIBEIRO CHAVES

Aprovada em: _________________________,____ de _________ de __________

SURPEVISOR (A) ACADEMICO (A)

_____________________________________________
Caroline Lopes Silva
SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO……………………………………………………….........................…….5
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA………………………................……….......…........
….6
3- OBSERVANDO O CAMPO DE ESTÁGIO………………………………...
…….............7
3.1 Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola ………..........…...
………...... ...7
3.2 Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem …….................
…...........8
3.3 Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções...............……….........9
3.4 Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto político pedagógico.........9
4- EXPERIÊNCIAS DOCENTES……….......................…….
…………………………….11
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................16
6- REFERÊNCIAS BIBL IOGRÁFICAS.........................................................................
….17
7- ANEXOS..............................................................................................................................18
1-INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é uma etapa fundamental na formação de educadores,
proporcionando a oportunidade de vivenciar e refletir sobre a prática pedagógica em
contextos reais. Neste relatório, apresento minha experiência no estágio em Educação Infantil
1, realizado em uma escola pública, onde pude observar e participar ativamente do cotidiano
escolar das crianças.

O presente Estágio Supervisionado I, foi realizado na área da Educação Infantil da


Escola Municipal Americo Ferraz, no município de Turilândia - MA no período de 17 de
junho a 12 de agosto de 2024, totalizando 100h.

A Educação Infantil, conforme reconhecido pela Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (LDB), é a primeira etapa da educação básica e tem um papel crucial no
desenvolvimento integral da criança. Compreender as especificidades dessa fase é essencial
para promover um ambiente educativo que respeite as singularidades dos alunos, favorecendo
seu desenvolvimento social, emocional e cognitivo.

Durante o estágio, tive a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos


adquiridos ao longo do curso, além de observar as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos
educadores. Essa vivência me permitiu não apenas entender melhor as dinâmicas do ambiente
escolar, mas também refletir sobre a importância do brincar como ferramenta de aprendizado
e sobre a construção do conhecimento por meio das interações sociais.

Neste relatório, apresentarei as atividades desenvolvidas, as observações realizadas e


as reflexões que surgiram ao longo do processo. Espero que esta experiência contribua para
minha formação como educadora e para minha compreensão acerca da importância da
Educação Infantil na formação dos cidadãos do futuro.

5
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
A Educação Infantil é reconhecida como a primeira etapa da educação básica,
conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96.
Essa fase é crucial para o desenvolvimento integral da criança, uma vez que os primeiros anos
de vida são determinantes para a formação de habilidades cognitivas, sociais e emocionais.
Segundo Piaget (1976), “o conhecimento se constrói na interação entre o sujeito e o meio”,
enfatizando a importância do ambiente educacional no processo de aprendizagem.

Vygotsky (1998) complementa essa visão ao afirmar que “a aprendizagem é um


processo social” e que as interações sociais são fundamentais para o desenvolvimento
cognitivo. Na Educação Infantil, as brincadeiras e as atividades lúdicas são essenciais, pois
proporcionam às crianças oportunidades de explorar, experimentar e construir significados.
De acordo com Ferreira (2010), “brincar é a linguagem da criança” e é por meio do brincar
que ela expressa suas emoções e ideias.

Além disso, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforça a importância da


Educação Infantil ao apresentar diretrizes que valorizam a diversidade e o respeito às
individualidades das crianças. Segundo a BNCC (2017), “a educação infantil deve garantir às
crianças experiências que favoreçam seu desenvolvimento integral”, promovendo um
ambiente rico em estímulos e aprendizagens significativas.

A prática pedagógica na Educação Infantil deve, portanto, ser planejada com base em
teorias que reconhecem a criança como protagonista de seu próprio aprendizado. A
observação atenta das interações entre crianças e educadores possibilita uma compreensão
mais profunda das dinâmicas do ambiente escolar. Como destaca Kramer (2013), “o professor
deve ser um mediador das relações sociais, promovendo um espaço onde todas as vozes sejam
ouvidas”.

Ao longo do estágio supervisionado, pude vivenciar essas teorias na prática,


observando como as atividades propostas pelos educadores estimulavam o desenvolvimento
das crianças de forma integral. Essa experiência reforçou minha convicção sobre a
importância de uma abordagem pedagógica centrada no brincar e nas interações sociais.

6
3-OBSERVANDO O CAMPO DE ESTÁGIO
3.1 Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola.

A Escola Américo Ferraz está situada na localidade de Santaninha Grande, zona


rural de Turilândia - MA. Ela foi criada por volta da década de 80, na época Turilândia fazia
parte do município de Turiaçu, e atendia pelo nome de Pilões. A escola funcionava em
barracões que eram cobertos de palha e tapado de barro. O nome Américo Ferraz foi
homenagem a um senhor que fora o primeiro morador do povoado.

Em 10 de novembro de 1994 pela Lei Estadual nº 6.183, Turilândia foi desmembrado


de Turiaçu tendo seu primeiro gestor o senhor Teodoro Gusmão Costa a partir de janeiro de
1997. Pelo referido prefeito a escola ganhou um prédio de alvenaria com 06 cômodos,
01(uma) cozinha, 01(uma) cantina, 02(dois) banheiros e 02(duas) salas de aula. Ela atendia
alunos nos turnos matutino e vespertino nas modalidades infantil e fundamental séries iniciais.
Na época quando os alunos concluíam a então 4ª série e os pais não tinham condições
financeiras para colocá-los em localidades onde havia acesso as séries finais, sua vida escolar
era interrompida.

Ainda na administração do Sr. Domingos Sávio a escola ganhou um novo prédio com
04 salas, 06 banheiros, 03 masculinos 03 femininos, 01 sala para professores, 01 para direção
01 banheiro para professores, 01 cozinha, 01 pátio

Desde a época da fundação muitas mudanças significativas já ocorreram na


escola e continuam acontecendo até os dias atuais, desde reformas, premiações, conquistas
de bens materiais, crescimento populacional e consequentemente, aumento de turmas,
mudança de núcleo gestor, enfim, todas essas conquistas foram norteadas pelo trabalho
contínuo de todos os funcionários que fizeram parte dessa instituição e continua até
hoje com o trabalho dos novos profissionais, que demonstram muito esforço, dedicação e
compromisso com a melhoria da qualidade da educação das crianças e adolescentes
que estão inseridas na referida instituição, totalizando hoje cerca de 28 alunos de duas
comunidades diferentes, além da local.

Atualmente a escola é vista pela comunidade escolar como um espaço de


aprendizado, onde os profissionais que nela trabalham se sentem responsáveis pelo
desenvolvimento da instituição, além da parceria que temos com os pais, que apesar de não
ser em sua totalidade , também se envolvem nesse processo. A renda da maioria dos pais se

7
dar a través da agricultura, onde toda a colheita que é produzida apenas para a
sobrevivência, o nível de escolaridade deles é baixo, alguns são considerados analfabetos,
mas vivem da agricultura, pecuária, outros são trabalhadores autônomos.

A Escola Municipal Americo Ferraz possui apoio financeiro oriundo de recursos


federais: Unidade Executora Caixa Escolar Americo Ferraz; utilizados para aquisição de
materiais de custeio e capital essenciais ao desenvolvimento do ensino na referida unidade
escolar. Além disso, conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e da Prefeitura
Municipal de Turilândia, em caráter complementar, conforme necessidades apresentadas no
decorrer do ano letivo.

3.2 Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem


Certamente! Aqui está a transcrição do texto com linguagem mais culta, mantendo o sentido
original:
A Escola Municipal Américo Ferraz atende, no turno matutino, uma turma de
Educação Infantil, abrangendo a pré-escola para crianças de 3 a 5 anos, além de uma turma
multisseriada do Ensino Fundamental, correspondente ao 1º ao 5º ano. No período vespertino,
a instituição recebe duas turmas do Ensino Fundamental, organizadas de forma multisseriada,
do 6º ao 9º ano.
A gestão da escola é reconhecidamente competente e fundamenta suas práticas na
convicção de que o pensamento é uma habilidade essencial no processo de aprendizagem. Ao
desenvolver a capacidade de pensar, o estudante exercita seus processos mentais,
consolidando estruturas cognitivas que possibilitam a construção de significados diante da
diversidade do conhecimento, considerando os sentidos atribuídos tanto por quem ensina
quanto por quem aprende.
A missão da instituição é formar cidadãos íntegros, comprometidos com a construção
de um mundo melhor, pautando-se em valores e princípios que promovam um ambiente
escolar saudável e, por conseguinte, uma sociedade mais justa. Sua visão consiste em tornar-
se uma referência educacional, assegurando que os aprendizados adquiridos nos primeiros
anos, especialmente aqueles voltados à formação do caráter, perdurem ao longo da vida e
sejam efetivamente aplicados.
Por fim, os valores que norteiam a escola são a integridade, o respeito, o
compromisso e o desenvolvimento contínuo. Esses pilares garantem que a instituição se
mantenha relevante, atualizada e devidamente preparada para acolher toda e qualquer criança
em sua estrutura física e pedagógica.

8
3.3 Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções
A equipe de profissionais que trabalham atualmente na escola são todos
preparados, sendo sua maioria formados ou cursando em sua área de atuação, equipe
pedagógica atuante e acompanhando o desenvolvimento escolar de cada discente,
tentado superar os desafios que norteiam a sociedade atual.

Como citado anteriormente, a gestão é bem ativa nas atividades que são
desenvolvidas pelos profissionais da instituição, de forma que todo auxílio necessário
para discorrer a s tarefas é prestado e a gestão estão sempre disponíveis para tirar
dúvidas, além disso são realizadas reuniões mensais que visam auxiliar as dificuldades
dos profissionais no processo de aprendizagem. As reuniões são realiza para revisão de
conteúdo, planejamento mensais e auxílio no uso da ferramenta metodológicas de aulas .

A gestão visa um bom desempenho e qualidade no ensino, mas visa também


a qualidade e bem-estar do profissional. A coordenação e gestão também busca treinar e
trazer informações relevantes que podem ser usadas na sala com as crianças, para
aprimorar o tempo, dinamizar as aulas e criar um ambiente mais criativo. Além disso, o
diretor procurar participar das aulas quando possível sem intervenção, para poder
avaliar o professor. Trazendo melhoria para os profissionais sobre a forma de ministrar
aulas.

3.4 Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto político pedagógico
A Escola Municipal Américo Ferraz é atualmente gerida pelo professor Ednaldo de
Jesus Costa Pereira, que exerce a função de diretor da instituição. Compõem ainda o núcleo
gestor a agente administrativa Dilene Jane Ribeiro. O corpo docente é composto pela
professora Tainara da Silva, responsável pela Educação Infantil (crianças de 3 a 5 anos), pela
professora Cleudizângela Monteiro Pereira, que atua no Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano),
e pelos professores Gilberto Santos Cardoso, Fabrícia Ribeiro Cordeiro e Regina Brito Basto,
que ministram aulas no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano). A equipe de apoio conta,
adicionalmente, com quatro auxiliares de serviços gerais e dois vigilantes.
A instituição tem como compromisso fundamental contribuir para a formação
integral da criança, inserindo-a de maneira ativa nas práticas sociais e promovendo a
organização e efetivação do trabalho pedagógico. O objetivo é proporcionar uma formação
que permita aos educandos participarem plenamente das atividades escolares, respeitando e
9
seguindo as legislações vigentes nas esferas estadual, municipal e nacional. É essencial que o
profissional da área pedagógica domine esse arcabouço legal, pois é a partir dele que se
estruturam os documentos institucionais. Cabe à equipe pedagógica acompanhar e avaliar
continuamente o desempenho dos docentes, seus planejamentos, projetos e a interação com
suas respectivas turmas.
A escola parte do princípio de que educar é indicar caminhos que possibilitem o
pleno desenvolvimento das potencialidades do educando, auxiliando-o na construção do
próprio conhecimento. O estudante deve ser reconhecido como sujeito ativo no processo de
aprendizagem, compreendendo que a educação não se limita ao ambiente escolar, mas se
estende à convivência em diferentes contextos sociais – como a família, a comunidade e a
sociedade em geral. Cada experiência de convivência representa, de certo modo, uma sala de
aula, onde constantemente se ensina e se aprende.
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola foi elaborado com foco principal no
educando, promovendo e incentivando a consciência de seus direitos e deveres. Cada aluno é
considerado em sua integralidade e, com vistas ao seu futuro, é essencial que compreenda que
todo direito está vinculado a uma responsabilidade.
O PPP representa a principal expressão da organização pedagógica da instituição,
formulada a partir das demandas e realidades identificadas, considerando os recursos
humanos e materiais disponíveis. Sua coerência e eficácia aumentam à medida que se alinha
com o contexto no qual a escola está inserida, orientando a organização das práticas
educativas e o modo como se trabalhará com os sujeitos do processo educativo. O seu foco
principal é justamente esse: estruturar o fazer pedagógico com intencionalidade, promovendo
uma educação significativa e transformadora.

10
4- EXPERIÊNCIAS DOCENTES
A prática de observação pode ser entendida como uma ferramenta
fundamental para relacionar a teoria com a prática, possibilitando que o futuro
licenciado entre em contato com a realidade escolar e a prática docente, fazendo um
diagnóstico da mesma como forma de identificar as principais dificuldades e se preparar
melhor para exercer a futura profissão. Conforme Silva e Aragão (2012 ), o ato de observar é
fundamental para analisar e compreender as relações dos sujeitos entre si e como meio
em que vivem.

O presente estágio, foi realizado na Escola Municipal Americo Ferraz, situada na


localidade Santaninha Grande, zona rural de Turilândia -Ma. Realizei o processo de estágio na
turma da educação infantil (3 e 5 anos), com 08 alunos no turno da manhã, das 07h às
11h , no período de 17 de junho a 12 de agosto de 2024 e que tem como professora Elaine
Michele Rodrigues Ferreira.

No dia 17 de junho, segunda-feira, às 7:30, a professora deu início às atividades com


um momento de acolhida. Em seguida, realizou a contação da história A Casa Torta, seguida
de sua interpretação, promovendo um momento de reflexão com os alunos. Posteriormente,
propôs a atividade O lugar onde vivo, cujo objetivo era possibilitar à criança a observação e
descrição das características do ambiente em que reside. A aula foi encerrada com a música
Se essa rua fosse minha. Observou-se uma baixa participação das crianças no retorno das
atividades propostas.

Na terça-feira, 18 de junho, a aula também se iniciou com o momento de acolhida e a


execução de músicas infantis. A professora orientou os alunos a realizarem um autorretrato,
utilizando tinta guache ou lápis de cor, observando-se em frente ao espelho, atentando para os
detalhes do rosto, como a cor dos cabelos e dos olhos. A atividade teve como propósito
estimular a criatividade e promover a expressão da própria imagem por meio do desenho. A
aula foi encerrada com a canção Cabeça, ombro, joelho e pé. Apenas duas crianças enviaram
retorno das atividades.

No dia 19 de junho, quarta-feira, acompanhei a aula da professora Tainara, uma vez


que se tratava do dia reservado ao planejamento da professora titular. A docente iniciou as
atividades com uma saudação de boas-vindas, seguida da chamada nominal. Realizou então a
leitura da história Chapeuzinho Vermelho, complementando-a com uma atividade de desenho

11
e pintura baseada no enredo apresentado. A aula foi finalizada com a cantiga Pule, pare, com
o objetivo de desenvolver a coordenação motora e estimular a imaginação.

Na quinta-feira, 20 de junho, a professora iniciou a aula com o momento de acolhida


e a realização da chamada, utilizando o nome das crianças de forma lúdica. Em seguida,
propôs a atividade de pintura com cotonete, com o objetivo de desenvolver a coordenação
motora fina e a percepção viso-motora. A atividade foi encerrada com a cantiga Patinho
Colorido. Apenas cinco alunos participaram e retornaram com as atividades realizadas.

Na sexta-feira, 21 de junho, a professora regente conduziu a aula com entusiasmo,


iniciando com a música de bom dia e diversas cantigas de roda. Procedeu à leitura da história
A Joaninha Vaidosa, seguida de sua interpretação com a turma. Posteriormente, orientou a
atividade Pescaria das tampinhas de garrafa PET, com a finalidade de promover a
concentração e a coordenação motora. Finalizou com a música A Joaninha. Somente três
crianças participaram das atividades propostas nesse dia.

As atividades de regência foram desenvolvidas com a turma de Educação Infantil (3


a 5 anos), composta por oito crianças, sob a orientação da professora Elaine Michele, no
período de 24 a 28 de junho de 2024. Durante este período de atuação direta em sala de aula,
foram abordados os seguintes conteúdos:

Na segunda-feira, 24 de junho, iniciei minha apresentação à turma, explicando que


conduziria as aulas durante aquela semana. Iniciei com o momento de acolhida, com músicas
e saudações. Em seguida, realizei a contação da história Cachinhos Dourados e propus a
atividade Maior e Menor, com o objetivo de desenvolver noções de grandeza e comparação. A
aula foi encerrada com a música Grande e Pequeno, obtendo um bom retorno das crianças.

Na terça-feira, 25 de junho, às 7h30, iniciei a aula com a acolhida e a chamada. Após


isso, introduzi a atividade sobre Higiene das Mãos, promovendo a importância do
autocuidado e da higiene pessoal por meio de desenhos. A aula foi finalizada com a canção
Lavar as Mãos. Apenas três alunos retornaram com as atividades realizadas.

Na quarta-feira, 26 de junho, iniciei o dia com o momento de acolhida, incluindo a


chamada e músicas infantis. Em seguida, realizei a leitura do livro Os Pingos e as Cores e
propus a atividade Arco-Íris das Cores, com o objetivo de estimular a identificação das cores.
A aula foi encerrada com a música O Pintinho Amarelinho, tendo um bom retorno das
crianças quanto à participação nas atividades.

12
No dia 27 de junho, quinta-feira, iniciei uma conversa com a turma a respeito do
universo das aves, abordando suas principais características, habitats e hábitos alimentares. As
crianças, com entusiasmo, mencionaram algumas espécies que associavam aos desenhos
animados. Reproduzi, então, a canção Meu Pintinho Amarelinho – do canal O Reino das
Crianças –, cantamos, dançamos e, em seguida, pedi que descrevessem as características do
pintinho conforme a letra da música, demonstrando atenção e interesse. Após esse momento,
distribuí folhas de papel e giz de cera para que ilustrassem o pintinho de acordo com as
descrições realizadas. Todos os alunos participaram ativamente. Um dos estudantes
encontrou, na caixa de brinquedos, um pintinho amarelo de pelúcia; aproveitei a oportunidade
para deixá-lo visível, servindo como inspiração para a atividade.
Na sexta-feira, 28 de junho, desenvolvi a aula com o tema Lugar de lixo é na lixeira.
Iniciamos com uma roda de conversa informal, na qual questionei os alunos: “O que é o
lixo?”, “Qual o cheiro do lixo?”, “Que tipo de lixo há na lixeira de casa e da sala de aula?”,
“Onde devemos jogar o lixo?”. As crianças foram incentivadas a dialogar sobre o tema, e,
posteriormente, complementei com explicações sobre os diferentes tipos de poluição e seus
impactos negativos nos seres vivos e no meio ambiente. Para reforçar o conteúdo, reproduzi a
canção Lixo na Lixeira – do grupo Contação da Rua –, a fim de promover uma reflexão
coletiva. Perguntei às crianças o que haviam aprendido com a música, e elas se mostraram
atentas, destacando pontos relevantes. Finalizei propondo uma atividade de ilustração sobre os
tipos de lixo.
Na segunda-feira, 1º de julho, às 7:30, iniciei as atividades com o momento de
acolhida e chamadinha. Em seguida, apresentei o tema Vida de Inseto, iniciando com uma
conversa em roda sobre o conhecimento prévio das crianças acerca dos pequenos animais que
vivem nos quintais. Algumas crianças citaram formigas e joaninhas, embora o conhecimento
apresentado tenha sido limitado. Reproduzi, então, a canção Bichinhos de Jardim – do Grupo
Balangandã – como base introdutória para a temática. Apresentei, também, ilustrações dos
insetos mencionados na música, em folhas de papel A4, e discutimos suas características e
funções na natureza. A atividade culminou na confecção de um pequeno painel coletivo com
as figuras dos insetos, com participação ativa e engajada de todos.
No dia 2 de julho, desenvolvi a aula com o tema Fundo do Mar – Animais Aquáticos.
O momento inicial contou com a acolhida, chamadinha e músicas temáticas, como Se Eu
Fosse um Peixinho, Caranguejo Não É Peixe e Ted, o Polvo. Pedi que listassem os animais
aquáticos que conheciam, discutimos suas características e, em seguida, conduzi uma

13
conversa informal sobre o mar: o que sabiam, quem já havia ido à praia e quais animais
viviam no fundo do mar. A atividade teve boa aceitação e participação.
No dia 3 de julho, após o momento de acolhida e chamadinha, apliquei a aula com o
tema Planeta Água. Iniciei com questionamentos: “O que você faz com a água?”, “Quais são
as formas de poluí-la?”, “Você desperdiça água?”, “A água pode acabar?”. As crianças
demonstraram certo conhecimento sobre o tema. Aprofundei a discussão explicando a origem
da água e o processo de formação da chuva. Utilizei um recipiente com água quente para
demonstrar visualmente a evaporação, mostrando como o vapor sobe e forma as nuvens, que
posteriormente resultam na chuva. As crianças puderam observar e sentir o fenômeno. A aula
foi concluída com uma ilustração explicativa.
Minha regência teve início formal na quinta-feira, 4 de julho. Iniciei com a música de
bom dia e a chamadinha. Posteriormente, explorei e expliquei a atividade com numerais de 0
a 5. As crianças realizaram pinturas dos números utilizando tinta guache. A atividade foi
complementada com a música Cinco Patinhos. Apenas uma criança retornou com a atividade
realizada.
Na sexta-feira, 5 de julho, a atividade de regência teve como foco a higiene bucal.
Trabalhamos a conscientização da importância da escovação adequada, visando promover
hábitos de higiene oral desde a primeira infância. Compreender os benefícios da escovação é
essencial para o desenvolvimento saudável da criança e deve fazer parte de sua rotina
cotidiana.
Na segunda-feira, 8 de julho, realizei uma atividade lúdica de contação de histórias.
Essa prática, além de entreter, educa, socializa e contribui para o desenvolvimento da
inteligência e da sensibilidade infantil. Através do universo narrativo, ampliam-se as
possibilidades de descoberta e entendimento do mundo. A contação de histórias torna-se,
assim, um recurso valioso para o estímulo à leitura e à formação de leitores desde os
primeiros anos escolares.
No dia 9 de julho, a regência incluiu a leitura do livro A Menina Bonita do Laço de
Fita, seguida por uma atividade de pintura e introdução da letra “A”. Ler para as crianças é
uma forma de apresentar-lhes o mundo de maneira significativa, despertando sua curiosidade,
ampliando seu repertório e fortalecendo vínculos afetivos. A contação, nesse contexto,
conecta o imaginário da criança à cultura familiar e social, contribuindo para sua formação
integral.

14
No dia 10 de julho, trabalhou-se o reconhecimento da letra “B”. As crianças
enfeitaram a letra com lantejoulas e, para facilitar a assimilação da grafia e do som, utilizamos
imagens de palavras iniciadas com “B”, como bebê e bexiga. A atividade contribuiu para o
desenvolvimento da linguagem, da coordenação motora fina, da criatividade e para a
introdução ao processo de alfabetização.
Na quinta-feira, 11 de julho, a aula teve como foco o aprendizado da letra “C”. As
crianças realizaram atividades de pintura da letra, utilizando cores variadas. O objetivo foi
iniciar o processo de letramento e alfabetização de maneira lúdica, permitindo o
reconhecimento do som e da grafia, além de favorecer o desenvolvimento da motricidade fina
e da expressão artística.
Na sexta-feira, 12 de julho, iniciei o dia com boas-vindas e conduzi a contação da
história A História das Vogais. Após a leitura e a exploração do conteúdo, propus uma
atividade envolvendo figuras e pinturas para fixação das vogais. Finalizei com a música A E I
O U. Por ser o meu último dia de regência junto à turma, encerrei expressando minha gratidão
à professora titular e às crianças pelo carinho, acolhimento e pela experiência proporcionada
durante o período de regência.

15
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado do curso de Pedagogia constitui-se como alicerce
fundamental para que nós, enquanto futuros docentes, possamos compreender e vivenciar a
realidade escolar. É nesse momento que nos deparamos com as múltiplas facetas da educação,
revelando-se, assim, os bastidores que compõem o cotidiano da prática educativa.
Ao concluir esta experiência, torna-se evidente a relevância do estágio, uma vez que
ele proporciona a ressignificação dos saberes adquiridos e fomenta reflexões profundas acerca
da prática pedagógica. Neste percurso, foi possível flexibilizar concepções, promovendo
transformações significativas na atuação docente. Compreende-se, portanto, que atuar na
Educação Infantil exige mais do que o simples apreço por crianças; demanda uma formação
sólida, aliada a uma postura reflexiva e constante atualização, por meio de estudos, pesquisas
e busca contínua por inovação e diversidade nos conteúdos abordados.
Como futuros educadores, cabe-nos exercer o papel de mediadores do conhecimento,
posicionando-nos como facilitadores do processo de ensino-aprendizagem. Para que esse
papel seja desempenhado em sua plenitude, é necessário termos disposição para inovar na
prática educativa, incorporando, sempre que possível, o uso das tecnologias. Tais recursos, em
breve, deixarão de ser considerados inovações e passarão a compor, de maneira natural, a
rotina escolar, tanto dentro quanto fora da sala de aula.
Ao final desta vivência, compreendemos que educar exige flexibilidade, senso crítico
e uma postura progressista. Dessa forma, o período destinado ao estágio representa um elo
imprescindível entre os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso e sua aplicação
prática no contexto educacional.
É durante o estágio que nós reconhecemos como educadores e é nesse processo que
se plantam as primeiras sementes na trajetória dos alunos. Aos termos a oportunidade de
observar o ambiente escolar, torna-se possível estabelecer comparações entre experiências
passadas e os novos aprendizados, construindo, assim, uma representação mais ampla e
significativa da realidade.
Esse estágio revelou-se como instrumento de acesso a um novo universo, sob uma
perspectiva crítica e esclarecedora, na qual vivenciei experiências inovadoras e compreendi,
de maneira mais concreta, as complexidades da sociedade, da educação e do sistema escolar.

16
6- REFERÊNCIAS BIBL IOGRÁFICAS
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação Básica: Projeto Político Pedagógico. Campinas,
SP: Papirus, 2004.
Projeto político pedagógico (PPP) da EMEIF Mãe Sibá
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

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ANEXOS

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23
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25
26
ANEXO
FOTO

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