3
1 APRESENTAÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Para possibilitar o estudo minucioso de determinado objeto, faz-se necessário
delimitar acerca de quais aspectos dele se deseja adquirir conhecimento. Não é
diferente o que ocorre quando consideradas as ciências jurídicas. Assim, dentro do
Direito Indígena estudaremos os conflitos federativos e a demarcação de terras
ocupadas pelos índios.
Será estudada a demarcação de terras indígenas. Como se sabe, estas
pertencem à União, mas os índios detêm a posse permanente das mesmas e o
direito de desfrutar das riquezas nelas existentes, excluídas as de subsolo.
Assim, será feita uma análise da situação econômica dos entes federados
que tiveram terras desapropriadas para fins de demarcação de reservas indígenas.
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA
O Direito Indígena é uma área do conhecimento jurídico de aplicabilidade
expressiva em apenas algumas regiões específicas do país, pois a maior
concentração de comunidades indígenas localiza-se notadamente na região Norte.
Considerando os interesses nacionais, percebe-se que os estudos, conclusões e
avanços proporcionados nessa área, alcançam beneficiados que nem sequer
possuem conhecimento desse fato, analisando a desinformação de muitos
indígenas.
Desta forma ao se aprofundar os estudos, busca-se questionar como fica a
situação econômica dos entes federados que tiveram terras desapropriadas para
fins de demarcação de reservas indígenas?
4
1.3 JUSTIFICATIVA
As pesquisas acadêmicas sempre representam um avanço científico
significativo cujos resultados são aproveitados a toda sociedade. Assim, o estudo
dos conflitos federativos e de demarcação de terras indígenas tem grande relevância
não somente no âmbito acadêmico ou no âmbito dos profissionais de direito, mas
também, para a sociedade como um todo.
A principal contribuição deste projeto será demonstrar a situação econômica
dos entes federados que tiveram terras desapropriadas para fins de demarcação de
reservas indígenas.
Para a faculdade Atual da Amazônia será de valiosa utilidade, contribuindo ao
mesmo tempo com os acadêmicos do Curso de Bacharelado em Direito a formar
posicionamento critico e coerente sobre o tema abordado. Onde a utilização de
recursos financeiros será insignificante diante das vantagens que este projeto
proporcionará.
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Objetivo geral
Analisar a situação econômica dos entes federados que tiveram terras
desapropriadas para fins de demarcação de reservas indígenas.
1.4.2 Objetivos específicos
a) Definir terras indígenas.
b) Relatar os conflitos federativos entre a União e o Estado.
c) Expor as conseqüências de uma demarcação indígena numa estrutura
estatal.
5
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
Ao discorrer sobre disputa de terras indígenas Barreto (2008, p. 106) salienta
que:
A demarcação das terras indígenas é fonte de polêmicas e disputas
judiciais e doutrinária intermináveis, sobretudo fincadas na definição da
natureza – declaratória ou constitutiva – daquela atividade administrativa.
(...) Certo é que, cada nova tentativa de demarcação, o reconhecimento
dos direitos indígenas é empurrado ainda para o campo da litigiosidade.
Nesse contexto, verifica-se o quanto é duvidoso o litígio quando se tratam de
conflitos, fatores ideológicos, de Justiça, de limitação da arbitrariedade, do excesso
e da opressão, em disputas de terras indígenas.
O direito à posse das terras habitadas pelos indígenas, está amparado pela
lei, previsto no art. 231, caput, da Constituição Federal de 1988.
Art. 231 São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e
fazer respeitar todos os seus bens.
(Brasil,1988)
Nesse mesmo sentido, as terras ocupadas pelos índios devem ficar sob o
domínio destes e destinam-se a ter suas riquezas usufruídas unicamente por esses
primeiros habitantes das terras. Excluindo-se a exploração do subsolo brasileiro,
assim reza o art. 231, § 2º , da Constituição Federal:
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua
posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do
solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
(Brasil,1988)
As terras habitadas pelos índios devem ser demarcadas. O processo
demarcatório foi formalmente reconhecido em 1973, com a aprovação do Estatuto
do Índio, que assim prevê em seu art 19: “As terras indígenas, por iniciativa e sob
orientação do órgão federal de assistência ao índio, serão administrativamente
demarcadas, de acordo com o processo estabelecido em decreto do Poder
Executivo”.
6
A demarcação indígena envolve conflitos federativos entre a União e o
Estado.
Nesse Diapasão destaca-se o professor Tércio Sampaio Ferraz Júnior,
citado no voto do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Brito (2005, p. 215), no que
tange características de litígio entre entes que compõem a Federação. Veja-se:
(...) São, pois condições para um litígio desta natureza: 1. a ocorrência de
um conflito de interesses entre unidades autônomas em decorrência de
atos que estão na competência da unidade; 2. uma reação de
desconfirmação daqueles atos por parte de uma delas, o que importa um
problema de descrédito (embora, não de negação) de sua autonomia; e 3.
quebra do princípio da homogeneidade.
Vale destacar, também, o posicionamento do Ministro Pertence (2005, p.
135):
(...) “Conflito Federativo” (...) a meu ver só se aplica quando é parte
entidade da Administração Indireta do Estado ou União; situando-se
conflito entre a União e o Estado, a competência é sempre do Supremo
Tribunal, independentemente do objeto ou da natureza causa.
A origem de um conflito se dá ao analisar a terra em questão. Quando a terra
for indígena, pertence à União. Quando se tratar de terra devoluta, pertence ao
Estado, assim como prevê a Constituição Federal de 1988, em seus arts 20, inciso
XI e art. 26, inciso IV:
Art. 20 São bens da União:
XI – as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
(Brasil,1988)
Art. 26 Incluem-se entre os bens dos
Estados:
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
(Brasil,1988)
Terras devolutas, definidas por Morais apud Meirelles (2007, p. 789) são:
Todas aquelas que, pertencentes ao domínio público de qualquer das
entidades estatais, não se acham utilizadas pelo Poder Público, nem
destinadas a fins administrativos específicos. São bens públicos
patrimoniais ainda que não utilizados pelos respectivos proprietários. Tal
conceito nos foi dado pela Lei Imperial 601, de 18-9-1850 e tem sido aceito
uniformemente pelos civilistas. Estas terras, até a proclamação da
República, pertenciam à Nação; pela Constituição de 1891 foram
7
transferidas aos Estados-membros (art. 64) e alguns destes as
transpassaram, em parte, aos Municípios. Constituem, todavia, domínio da
União as terras devolutas dos Territórios Federais e as que forem por lei
declaradas indispensáveis à segurança e ao desenvolvimento nacionais,
nos termos do art. 4º, I, da Constituição da República. Dentre estas últimas
estão as terras devolutas situadas na faixa de cem quilômetros de largura
em cada lado do eixo das rodovias da Amazônia legal, que o Decreto-lei nº
1.164/71 declarou indispensáveis à segurança e ao desenvolvimento
nacionais e incorporou ao patrimônio da União (arts. 1º e 2º)
O Supremo Tribunal Federal tem competência originária para julgar litígios
entre os Estados e a União, de acordo com o previsto no art. 102, inciso I, alínea f,
da Constituição Federal:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda
da Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estado, a União e o Distrito
Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da
administração indireta.
Aos índios, suas comunidades e organizações é reconhecida a capacidade
processual para ingressar em juízo na defesa de seus direitos e interesses, tendo o
Ministério Público o dever de garantir os direitos indígenas, assim como reza o art.
232 da Constituição Federal:
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas
para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo
o Ministério Público em todos os atos do processo.
(Brasil,1988)
O Ministério Público, atuando de forma autônoma, tem legitimidade para
defender esses direitos e interesses, de acordo com o art. 129 da Constituição
Federal:
Art 129. São funções institucionais do Ministério Público:
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações
indígenas.
(Brasil,1988)
Conforme Comparato (2004, p. 318), destaca-se os Pactos Internacionais de
Direitos Humanos de 1966, em seus artigos 26 e 27, que prescrevem:
8
Art 26: Todas as pessoas são iguais perante a lei e têm direito, sem
discriminação alguma, a igual proteção da lei. A este respeito, a lei deverá
proibir qualquer forma de discriminação e garantir a todas as pessoas
proteção igual e eficaz contra qualquer discriminação e garanti a todas as
pessoas proteção igual e eficaz contra qualquer discriminação por motivo de
raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem
nacional ou social, situação econômica, nascimento ou qualquer outra
situação.
Art 27: Nos Estados em que haja minorias étnicas, religiosas ou lingüísticas,
as pessoas pertencentes a essas minorias não poderão ser privadas do
direito de Ter, conjuntamente com outros membros de seu grupo, sua
própria vida cultural, de professar e praticar sua própria religião e usar sua
própria língua.
Conforme artigo 1º da Declaração da Virgínia um sentimento de igualdade que
também sintetiza, Silva (2003, p. 153):
Todos os seres humanos são, pela sua natureza, igualmente livres e
independentes, e possuem certos direitos inatos, dos quais, ao entrarem no
estado de sociedade, não podem, por nenhum tipo de pacto, privar ou
despojar sua posteridade; nomeadamente, a fruição da vida e da liberdade,
com os meios de adquirir a propriedade de bens, bem como de procurar e
obter a liberdade. (in Declaração da Virgínia , em 16 de junho de 1776,
artigo I). (SILVA, 2003, p.153).
De acordo com Barreto (2008, p. 85):
(...) índio é todo ser humano que se identifica como pertencente a uma
comunidade indígena. Direitos indígenas, portanto, são direitos humanos –
ou ditos fundamentais, quando inseridos em algum Texto Constitucional –
referidos aos índios e suas comunidades que o problema da terra seja o
“ponto central” da questão indígena concordamos, desde que a partir daí
não se extraia a conclusão de que é a questão essencial e única.
Segundo Rosenfield (2009), dissertando sobre o projeto de Lei nº 4.791, dos
Deputados Aldo Rebelo e Ibsen Pinheiro relativo à demarcação de terras indígenas,
destacamos:
O País já possui mais de 108 milhões de hectares de terras indígenas, o
que corresponde a 13,5% do território nacional, para uma população que
não ultrapassa 400 mil pessoas em terras propriamente rurais. No caso dos
indígenas que vivem nas cidades, o problema é completamente outro, pois
já são aculturados. Seus problemas são sociais, educacionais, de saúde, de
moradia e de trabalho e, como tais, devem ser enfrentados. A questão, aqui,
não é de ordem fundiária. Ora, tal extensão corresponde a uma boa fatia do
continente europeu, correspondendo a muitos países. Logo, qualquer nova
demarcação deveria ser extremamente criteriosa. Por exemplo, há em
curso, em Mato Grosso do Sul, como bem observam os dois parlamentares,
uma disputa por demarcação de uma área de mais de 10 milhões de
hectares de terra fértil. "A região concentra parte substancial da produção
rural de Mato Grosso do Sul, onde trabalham 30 mil agricultores, e responde
9
por 60% da produção de grãos daquele Estado.”Pode uma unidade
federativa ser amputada de uma parte tão substancial de seu território?.
Assim se pode verificar o quanto da insegurança contidas em nosso
ordenamento que historicamente é postulado desde a Constituição de 1934, cuja
mesma foi a primeira a mencionar os indígenas.
3 METODOLOGIA
Quanto à forma de abordagem, a pesquisa será produzida através da pesquisa
qualitativa, pois não se baseia em elemento numérico para validar sua representatividade. O
pesquisador é tido como instrumento fundamental e utiliza o ambiente natural como fonte
direta de dados. Mezzaroba e Monteiro (2007, p. 110) descrevem, como sendo
Uma propriedade de idéias, coisas e pessoas que permite que sejam
diferenciadas entre si de acordo com suas naturezas. A pesquisa qualitativa
não vai medir seus dados, mas, antes, procurar identificar suas naturezas.
[...] o que vai preponderar sempre é o exame rigoroso da natureza, do
alcance e das interpretações possíveis para o fenômeno estudado e
interpretado de acordo com as hipóteses estrategicamente estabelecidas
pelo pesquisador.
No que diz respeito aos objetivos, foi utilizada a pesquisa exploratória, pois a
mesma tem como finalidade expandir idéias, desenvolvendo e buscando hipóteses e maior
familiaridade com o problema e estudo de caso. Envolve levantamento bibliográfico e
documental, expondo uma visão geral aproximativa. Gil (1998, p. 46)
Têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com
vistas a torná-lo mais explicito ou a construir hipóteses. Pode-se dizer que
estas pesquisas tem como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a
descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de
modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos
ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem
levantamento bibliográfico.
No que concerne aos procedimentos técnicos, foi realizada uma pesquisa
bibliográfica, que é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente por análise de livros, publicações periódicas, impressos diversos, etc. Gil
(1998, p.71)
10
A pesquisa Bibliográfica é aquela ampliada a partir de material já produzido,
que abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, textos
legais, documentos mimeografados ou xerocopiados, mapas, fotos,
manuscritos etc.
A referida metodologia terá como embasamento teórico a leitura e análise de
livros, jurisprudência e a sistemática por meio de anotações e fichamentos, que
foram empregados na fundamentação teórica do estudo realizado.
Diante disso, será feito um estudo minucioso acerca do referido tema,
identificando a situação econômica dos entes federados que tiveram terras
desapropriadas para fins de demarcação de reservas indígenas, bem como
conhecer os estudos, as posições de autores da área jurídica e as decisões mais
recentes sobre o citado assunto.
11
ANÁLISE DOS DADOS
A sociedade contemporânea defronta-se com um dilema face à possibilidade da
demarcação de terras indígenas e o seu desenvolvimento econômico, frente os conflitos que
advêm, como é o caso dos conflitos federativos.
Nascendo desta forma interesses oriundos destes conflitos, colocando dois grupos
sociais na busca de seus interesses, como é o caso da população indígena que se encontra
marginalizada e briga por seu direito como possuidor de suas terras, previsto na Constituição;
e a sociedade representada pelos proprietários rurais que se apoderaram das antigas terras
indígenas, os quais temem pelos impactos econômicos e sociais inerentes a um processo
demarcatório que afeta de certo modo as atividades econômicas estabelecidas nas regiões
delimitadas.
Desta feita, faz-se necessária uma análise criteriosa dos impactos sociais e
econômicos da provável demarcação de terras indígenas, bem como dos conflitos entre os
entes federados pela soberania de seus interesses, bem como das conseqüências futuras de um
processo demarcatório. Para efeitos de comparação de um entendimento, pode-se apresentar
os efeitos práticos da homologação da reserva indígena Raposa Serra do Sol.
Em relação aos indígenas pode-se dizer que eles encontram-se relegados à vivência
em aldeias distantes, afastadas umas das outras, sem as mínimas infra-estruturas básicas de
sobrevivência, pequenas e inapropriadas para o cultivo agrícola e preservação de sua cultura.
Assim sendo, muitos índios são obrigados a migrar para as regiões urbanas e ocupar
subempregos como forma de obtenção de renda, o que acarreta em sua marginalização.
Esta situação deprimente dos índios, há a urgência de uma política de governo que vise a
proteger os interesses das etnias indígenas estabelecidas no Estado. Justificando-se assim a
realização de estudos antropológicos que visem a analisar a possibilidade de demarcação de
12
terras indígenas e os seus impactos econômicos e sociais, enfatizando a causa jurídica dos
conflitos federativos , o que representa um direito dos índios, previsto constitucionalmente.
Conforme versa o artigo nº 231 da Constituição do Brasil de 1988:
Art. 231 - São reconhecidos aos índios sua organização social,
costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre
as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União
demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
O supracitado dispositivo constitucional considera, pois, a necessidade de se pensar
nos índios com o indivíduos dotados de uma cultura específica, ligados permanentemente à
terra e que, assim sendo, devem ter suas especificidades observadas pelo Poder Público.
A demarcação de terras indígenas encontra seu fundamento no fato de que as nações
indígenas, tendo hábitos tipicamente agrícolas, necessitam de áreas que lhes possibilitem a
perpetuação de suas culturas e costumes. Ademais, há que se levar em conta o fato de que
muitos índios são, em essência, nômades, e, assim sendo, devem ter condições para que
perpetuem tais peculiaridades.
Não há como se pensar no desenvolvimento de um Estado que possuem indígenas
ocupando suas terras sem considerar as questões sociais de seu território, ocupado por etnias e
grupos os mais variados possíveis. Desta feita, é extremamente pertinente um estudo com
vistas à demarcação de terras indígenas em observância aos direitos desses povos.
Porém, é essencial que se leve em consideração, por sua vez, os impactos
econômicos e sociais inerentes a um processo de demarcação de terras. Como se sabe, devido
a uma política de governo adotada desde o período da colonização brasileira, boa parte das
áreas que antes eram territórios indígenas foram expropriadas desses povos e passaram a fazer
parte do processo produtivo de uma série de bens essenciais a nação, como um todo.
13
REFERÊNCIAS
BARRETO, Helder Girão. Direitos indígenas: Vetores constitucionais. 1ª ed. 5ª
tiragem. Curitiba: Ed. Juruá, 2008.
BASTOS, Celso R. Curso de Direito Constitucional. 18ª. ed. atualizada. São Paulo:
Ed. Saraiva, 1997.
BEVILÁCQUA, Clovis. Código Civil Brasileiro - Trabalhos relativos à sua elaboração.
Vol. II.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ementário nº 2133-1. Voto: Ministro Sepúlvera
Pertence. BRASÍLIA. D.J. 05.08.2005.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ementário nº 2133-1. Relator Ministro Carlos
Brito. BRASÍLIA. D.J. 05.08.2005.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação Histórica dos Direitos humanos. 3ª ed.
São Paulo; Saraiva, 2004.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, de 05 de Outubro de 1988.
ESTATUTO DO ÍNDIO, LEI Nº 6.001 de 1973.
GARCIA, Paulo. Terras Devolutas. Ed. da Livraria Oscar Nicolai, 1958.
GIL,Antonio Carlos. Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo; Atlas, 1998.
MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de Metodologia da
Pesquisa no Direito. 3ª ed. Ver. São Paulo; saraiva, 2007.
MORAIS, Alexandre de. Direito Constitucional. 22 ed. São Paulo: Atlas 2007.
NUNES, Pedro: Dicionário de Tecnologia Jurídica. 12ª. ed. revista, ampliada e
atualizada. 2ª. tiragem. Rio de Janeiro: Ed. Freitas Bastos, 1993.
ROSENFIELD, Denis Lenner. Demarcação de Terras Indígenas. 2009. disponível
em <http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090316/not htm>. acesso em: 13-
08-2010.
SELLTIZ, JAHODA, DEUTSCH COOK. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São
Paulo: Edusp, 1987.
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 22ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2003.