ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................2
2.1. Radiação solar e a sua influência no Clima............................................3
2.2. Radiação terrestre e a sua influência no clima.............................................................5
3. CONCLUSÃO....................................................................................................................7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................8
1. INTRODUÇÃO
A radiação é a emissão de energia em forma de ondas eletromagnéticas derivadas
da luz e que se move no vácuo à sua velocidade. É a luz transformada em calor. Por sua
vez, defi ne-se por Caloria a unidade que mede a quantidade de calor necessária para
elevar a temperatura de um corpo.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A intensidade da radiação varia com o comprimento de onda, que é inversamente
proporcional à temperatura absoluta do corpo emissor. Portanto, quanto maior a
temperatura do emissor, menor o comprimento da onda. Para o Sol, o comprimento de
onda de máxima emissão é de, aproximadamente, 0,5 micra, composta 99% de ondas
curtas, assim divididas: 9% ultravioletas, 45% na faixa visível e 46% infravermelhas.
Assim, quando falamos de luz solar tratamos, no espectro eletromagnético, da radiação
com comprimento de onda que abrange a luz visível, os raios ultravioletas, além dos
raios X e gama, que corresponde à maior parte da energia solar que chega à Terra,
abrangendo o infravermelho, as microondas e as ondas de televisão e rádio.
Os gases que compõem a troposfera comportam-se diferentemente diante
da radiação em diversos comprimentos de ondas. Esses gases são transparentes
à maior parte da radiação solar, sendo por isso que a luz atinge a superfície da
Terra. Mas, são opacos à radiação terrestre, absorvendo-a e aquecendo-se, além
de serem fundamentais para manter a temperatura da Terra. A parte da radiação solar
que atinge a superfície terrestre, após os processos de fi ltragem seletiva da atmosfera
(absorção, difusão e refl exão), é denominada de insolação. A cada minuto o Sol irradia
cerca de 2 calorias por cm2 (constante solar), das quais a Terra intercepta cerca de 65%
(fração de insolação). A fração de insolação é defi nida então pela forma e estrutura da
superfície, pelo período e por sua localização.
Principal fonte de energia do clima, existem outras formas
radioativas de energia: radiação terrestre ou telúrica e radiação atmosférica. A superfície
da Terra, quando aquecida pela absorção da radiação solar, torna-se uma fonte de
radiação de ondas longas. A temperatura média da superfície da Terra é somente 15°C,
enquanto a temperatura do Sol é 6.000°C. A maior parte da radiação emitida pela Terra
está na faixa espectral infravermelha (os constituintes gasosos também irradiam energia
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nos comprimentos de onda infravermelhos). É também chamada de radiação noturna,
uma vez que ela é a principal fonte radiativa de energia à noite, quando a radiação solar
é interrompida, porém ocorre tanto durante o dia quanto durante a noite.
O padrão de distribuição da insolação é ligeiramente alterado
sobre a superfície terrestre, basicamente por causa do efeito da
atmosfera. Cerca de 18% da insolação são absorvidos
diretamente pelo ozônio, pelo vapor d’água e nebulosidade
(sistema de nuvens). O ozônio absorve toda a radiação
ultravioleta enquanto o vapor d’água atinge o nível mais alto.
Como o solo, a atmosfera também absorve e emite energia
radiante. Embora seja quase transparente à radiação em ondas
curtas, ela apresenta alta capacidade de absorção de radiação
infravermelha. Os principais absorventes da radiação
infravermelha, dentre os constituintes da atmosfera são o vapor
d’água, o ozônio, o bióxido de carbono e as nuvens. Enquanto a
atmosfera absorve somente 24% da radiação solar que atinge a
Terra, que é formada de ondas curtas, somente 9% da radiação
terrestre infravermelha é a forma liberada diretamente no
espaço, principalmente através da chamada janela atmosférica.
A atmosfera age como o vidro numa estufa, admitindo a
radiação solar, mas não permitindo que a radiação terrestre
saia para o espaço, originando o chamado efeito de estufa. O
tão falado na mídia “efeito estufa” nada mais é do que a troca
de calor entre a atmosfera, especialmente as nuvens, e a
superfície, provocando um aumento de temperatura global – o
que popularmente conhecemos por mormaço. A cobertura de
nuvens impede a penetração da insolação. A quantidade de
radiação refl etida pelas nuvens depende não somente da
quantidade e da espessura, mas também do seu tipo. Em média,
aproximadamente 25% da radiação solar que atinge a terra são
refl etidos de volta ao espaço pelas nuvens. 3
2.1. RADIAÇÃO SOLAR E A SUA INFLUÊNCIA NO
CLIMA
A altitude regulariza as variações sazonais da inclinação
dos raios do
sol (ângulo de incidência) e da duração dos dias e das noites,
exercendo controlo sobre a distribuição da insolação,
particularmente numa escala local ou microclimática. Os
valores de insolação em altitudes elevadas, sob céus claros, são
geralmente maiores que os verifi cados em lugares próximos ao
nível do
mar, no mesmo ambiente. Nas altas montanhas, acima de
2500m, estando nas baixas latitudes, os valores da radiação são
freqüentemente elevados. O bronzeamento do corpo de uma
pessoa nas montanhas é bem rápido, pois se calcula que a
entrada calorífi ca deve ser igual à de uma planície na região do
equador.
Tal crescimento radioativo se deve a dois fenômenos:
- A massa atmosférica é menos densa;
- O ar límpido e seco deixam passar melhor as
radiações, assegurando menor interferência da
atmosfera sobre a insolação.
A maior parte das superfícies apresenta diferentes
inclinações e orientações em relação aos raios solares. A
relação que existe entre a radiação
recebida por uma superfície horizontal e outra inclinada
dependem do
ângulo que formam os raios solares. As diferenças, então, se
manifestam
pela dissimetria entre as vertentes, segundo sua exposição e 4
por seus gradientes de altitude. Nas médias e altas latitudes, as
vertentes voltadas para a direção dos pólos
geralmente recebem menos radiação do que as vertentes
voltadas para o equador. Nos vales alpinos da Europa, por
exemplo, os estabelecimentos humanos
e os cultivos estão concentrados sobre as vertentes voltadas em
direção ao Sol.
As encostas do lado ensolarado são conhecidas como adrett,
enquanto
as vertentes voltadas para o norte, ubac ou lado ensombrado,
se apresentam
cobertas por fl orestas.
A altura ou altitude do sol acima do horizonte é
fundamental, pois ela
regulariza as diferenças na distribuição de calor, não somente
durante os dias
ou durante as estações, mas, principalmente, ao longo do
mesmo meridiano. É
determinada pela latitude do local, pelo período do dia e pela
estação. Geralmente
diminui com o aumento da latitude. É elevada à tarde, porém
baixa pela manhã e
ao entardecer. Do mesmo modo, é mais elevada no verão que
no inverno.
A altura do Sol, que é o ângulo entre seus raios e uma tangente
à superfície no ponto de observação, afeta a quantidade de
energia solar recebida.
Quanto maior a altura tanto mais concentrada será a
intensidade da radiação
por unidade de área e tanto menor será o albedo (a proporção
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da radiação
incidente refl etida pela superfície).
2.2. RADIAÇÃO TERRESTRE E A SUA INFLUÊNCIA NO CLIMA
Aproximadamente 51% da energia solar que chega ao topo da atmosfera atinge a
superfície da Terra. A maior parte desta energia é reirradiada para a atmosfera. Como a
Terra tem uma temperatura superficial bem menor que a do Sol, a radiação terrestre tem
comprimentos de onda maiores que a radiação solar, situados no intervalo
infravermelho, entre 1 m e 30 m. Conclui-se que a atmosfera é um absorvedor eficiente
de radiação entre 1 m e 30 m. O vapor d'água e o dióxido de carbono são os principais
gases absorvedores neste intervalo. O vapor d'água absorve aproximadamente 5 vezes
mais radiação terrestre que todos os outros gases combinados e responde pelas
temperaturas mais altas na baixa troposfera, onde está mais concentrado. Como a
atmosfera é bastante transparente à radiação solar (ondas curtas) e mais absorvente para
radiação terrestre (ondas longas), a Terra é a maior fonte de calor para a atmosfera. A
atmosfera, portanto, é aquecida a partir da superfície, o que é evidente no perfil vertical
médio de temperatura na troposfera, que mostra um decréscimo (~6,5° C/km) de
temperatura com a altitude.
Quando a atmosfera absorve radiação terrestre ela se aquece e eventualmente irradia
esta energia, para cima e para baixo, onde é novamente absorvida pela Terra. Portanto, a
superfície da Terra é continuamente suprida com radiação da atmosfera e do Sol. Esta
energia será novamente emitida pela superfície da Terra e uma parte retornará à
atmosfera que, por sua vez, reirradiará uma parte para a Terra e assim por diante. Este
jogo entre a superfície da Terra e a atmosfera torna a temperatura média da Terra ~ 33°
C mais alta do que seria (-18 ºC). Sem os gases absorvedores da nossa atmosfera, a
Terra não seria adequada para a vida humana e muitas outras formas de vida. Este
fenômeno extremamente importante tem sido denominado efeito estufa, porque
pensava-se que as estufas fossem aquecidas da mesma forma. O vidro em uma estufa
permite a entrada de radiação de onda curta, que é absorvida pelos objetos no interior.
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Estes objetos reirradiam, mas em ondas longas, para as quais o vidro é quase opaco. O
calor, portanto, é retido na estufa. A retenção da radiação infravermelha pelo vidro,
contudo, é apenas parte da razão pela qual uma estufa retém calor interno. Já foi
demonstrado que as estufas atingem altas temperaturas porque o vidro protege do vento,
restringindo as perdas de calor por convecção e advecção.
A importância do vapor d'água e dióxido de carbono em manter a atmosfera aquecida é
bem conhecida em regiões montanhosas. Topos de montanhas recebem mais radiação
que os vales durante o dia, porque há menos atmosfera a atravessar. Durante a noite,
porém, a atmosfera menos densa também permite maior perda de calor.
Estes fator mais que compensa a radiação extra recebida e, como resultado, os vales
permanecem mais quentes que as montanhas adjacentes, mesmo recebendo menos
radiação.
As nuvens, assim como o vapor d'água e o, são bons absorvedores de radiação
infravermelha (terrestre) e tem papel importante em manter a superfície da Terra
aquecida, especialmente à noite. Uma grossa camada de nuvens pode absorver a maior
parte da radiação terrestre e reirradiá-la de volta. Isto explica porque em noites secas e
claras a superfície se resfria bem mais que em noites úmidas ou com nuvens. Mesmo
uma cobertura fina, através da qual a lua é visível, pode elevar a temperatura noturna
em torno de 5 ° C.
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3. CONCLUSÃO
Concluimos que a parte da energia solar que atinge a
Terra, após o processo seletivo de fi ltragem atmosférica, é
denominada insolação. A cada minuto o Sol irradia cerca de 2
calorias por cm2. A superfície da Terra também se torna uma
fonte de irradiação de energia quando aquecida pelo Sol. A
temperatura média da superfície da Terra é de 15o C. A Terra
irradia ondas na faixa infravermelha, que é chamada de
radiação noturna.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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