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Aula 7

A aula aborda os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais, destacando remédios como habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção, habeas data e ação popular. Cada um desses instrumentos é explicado em relação a sua aplicação, requisitos e jurisprudência pertinente. O documento enfatiza a importância dessas garantias na proteção dos direitos dos cidadãos e na atuação do Poder Judiciário.

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Aula 7

A aula aborda os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais, destacando remédios como habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção, habeas data e ação popular. Cada um desses instrumentos é explicado em relação a sua aplicação, requisitos e jurisprudência pertinente. O documento enfatiza a importância dessas garantias na proteção dos direitos dos cidadãos e na atuação do Poder Judiciário.

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Aula 7: Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais

São remédios constitucionais as garantias voltadas para a defesa dos direitos dos cidadãos.
Quando usadas para acionar a prestação jurisdicional, podem ser denominadas de ações
constitucionais. Estão definidos no art. 5º de nossa Carta Ápice e são os seguintes: a) Direito
de petição, inciso XXXIV, alínea a; b) Direito a certidões, inciso XXXIV, alínea b; c) Habeas
Corpus, incisos LXVIII e LXXVII; d) Mandado de Segurança, incisos LXIX e LXX; e) Mandado de
Injunção, inciso LXXI; f) Habeas Data, incisos LXXII e LXXVII; g) Ação Popular, inciso LXXIII.
Nesta aula iremos ver cada um deles. Vamos lá!

Direito de petição e direito a certidões


direito a certidões
Habeas Corpus

Habeas corpus -

Liberdade de locomoção -

Ilegalidade -
Abuso de poder -

Funcionamento desse instrumento

Em ambas as espécies de habeas corpus, há a possibilidade de concessão de medida liminar,


quando presentes o periculum in mora (probabilidade de dano irreparável) e o fumus boni
iuris (existência de ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade). A introdução da
medida liminar em habeas corpus é obra da jurisprudência brasileira que, nos seus regimentos
internos, previa a sua concessão pelo relator (salvo-conduto ou ordem liberatória) antes
mesmo do processamento do writ.

O habeas corpus pode ser impetrado sem advogado, por qualquer pessoa, em nome próprio
ou alheio. Muito embora não possa ser impetrado pelo juiz, o habeas corpus pode ser
concedido de ofício pelo juiz (art. 654, §2º do CPP), bem como pode ser impetrado pelo
Ministério Público nos termos do art. 654 do CPP e do art. 32 da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (lei nº 8.625, de 12-2-1993). O texto constitucional (art. 142 § 2º) proíbe seu
uso em punições disciplinares militares.

A jurisprudência reza que o prazo do recurso ordinário para o STF, em habeas corpus ou
mandado de segurança, será de 5 dias (súmula 319), bem como não se conhece o recurso de
habeas corpus cujo objeto seja resolver sobre o ônus das custas, por não estar mais em causa
a liberdade de locomoção (súmula 395).

Mandado de segurança

Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou
“habeas data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

O mandado de segurança é disciplinado pela lei 12.016, de 7 de agosto de 2009 e em diversas súmulas do STF (101, 248,
266/272, 294, 299, 304, 319, 330, 392, 405, 429, 430, 433, 474, 506 e 510)

Mandado de segurança

Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou
“habeas data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
O mandado de segurança é disciplinado em diversas leis (1533/51, 2770/56, 4348/62, 4410/64, 5021/66 e outras) e em diversas
súmulas do STF (101, 248, 266/272, 294, 299, 304, 319, 330, 392, 405, 429, 430, 433, 474, 506 e 510).
Leitura

Aula 7 – Mandado de Segurança Por direito líquido e certo se entende aquele que independe
de qualquer outra prova além das apresentadas por ocasião da petição inicial. Assim sendo,
falta de demonstração cabal dos fatos junto com a inicial implica na rejeição do writ. Na lição
de Hely Lopes Meirelles direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua
existência, delimitado na sua extensão e apto ser exercitado no momento da impetração
(Meirelles: 76). Não há espaço para dilação probatória. Da lição de Alexandre de Moraes,
retira-se que a natureza jurídica do mandado de segurança é a de ação constitucional, de
natureza civil, cujo objeto é a proteção de direito líquido e certo. A natureza civil não se
altera, nem tampouco impede o ajuizamento de mandado de segurança em matéria
criminal, inclusive contra ato de juiz criminal, praticado no processo penal. O mandado de
segurança é um instrumento de garantia sem paralelo no direito estrangeiro. O impetrante
pode ser pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, domiciliada ou não no país, além
das universalidades reconhecidas por lei (espólio, massa falida) e os órgãos públicos
despersonalizados, mas dotados de capacidade processual (chefia do Poder Executivo, Mesas
do Congresso Nacional, Assembléias, Ministério Público). O prazo para impetração é de 120
dias. Reafirme-se que a pessoa jurídica de direito público sempre será parte legítima para
integrar a lide em qualquer fase, pois suportará o ônus da decisão proferida em sede de
mandado de segurança (Moraes: 158, 161).

É possível a concessão de liminar em mandado de segurança. Não é preciso esgotar todas as


instâncias administrativas para o ingresso, embora não se admita a medida se o ato
administrativo, por força de efeito suspensivo, ainda não estiver causando lesão (art. 5º, I, Lei
nº1533/51). A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede, porém,
o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade, nos termos da Súmula 429 do
STF. Conforme dito antes, a construção jurisprudencial do STF sobre o mandado de segurança
é extensa, valendo destacar algumas de suas súmulas: o mandado de segurança não substitui
a ação popular (súmula 101); é competente, originariamente, o STF para mandado de
segurança contra ato do Tribunal de Contas da União (súmula 248); o mandado de segurança
não é substituto de ação de cobrança (súmula 269); não cabe mandado de segurança contra
ato judicial passível de recurso ou correição (súmula 267); concessão de mandado de
segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretéritos, os quais devem ser
reclamados administrativamente ou pela via judicial própria (súmula 271); não se admite como
ordinário recurso extraordinário de decisão denegatória de mandado de segurança (súmula
272); o STF não é competente para conhecer de mandado de segurança contra atos dos
Tribunais de Justiça dos Estados (súmula 330); Por fim, é pacífico o não-cabimento do writ
contra decisão judicial com trânsito em julgado (súmula 268) e contra lei em tese (súmula
266).

O mandado de segurança tanto pode ser repressivo de uma ilegalidade já cometida, como
preventivo quando o impetrante puder sofrer violação de direito líquido e certo por parte de
autoridade. Pode ainda ser individual ou coletivo. Ao contrário do mandado de segurança
individual, o coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso
Nacional, bem como por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano. Não se deve confundir mandado de
segurança coletivo com mandado de segurança individual com vários autores, ou seja,
enquanto o mandado de segurança coletivo visa à defesa de interesses de seus membros ou
associados e, por isso mesmo, não há nem mesmo necessidade de autorização dos seus
integrantes (o texto constitucional já dá tal autorização). No segundo caso, os direitos
continuam individuais, apenas sendo postulados em uma única ação (litisconsórcio ativo em
mandado de segurança individual). Michel Temer levanta questão interessante no que tange à
formação de coisa julgada material da decisão que julgar o mandado de segurança coletivo, ou
seja, uma decisão desfavorável em mandado coletivo impediria a impetração do writ individual
de um filiado a uma organização coletiva (partido político, associação, organização sindical ou
entidade de classe). A resposta é a seguinte; se a decisão for favorável faz coisa julgada, se
desfavorável não faz, o que significa dizer que fica autorizado o mandado individual quando a
organização coletiva tiver insucesso (Temer: 203).

Mandado de injunção

Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

Aula 7 – Mandado de injunção O mandado de injunção deve ser interposto perante o STF
quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do
Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas
Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do
próprio STF (art. 102, I, q). O mandado de injunção será interposto perante o STJ quando a
elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade
federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do STF e dos
órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal (art.
105, I, h). Por fim, o art. 121, § 4º, inciso V da Carta Magna prevê a competência do Tribunal
Superior Eleitoral para julgar, em grau de recurso, o mandado de injunção que tiver sido
denegado pelo Tribunal Regional Eleitoral (Moraes: 176).

Apesar de não estar expressamente previsto na Constituição Federal, grande parte da doutrina
admite o mandado de injunção coletivo, sendo reconhecidamente legítima a possibilidade de
associação de classe devidamente constituída impetrar o instrumento coletivo. Os particulares
não têm legitimidade ad causam (figurar no pólo passivo) para o processo injuncional, uma vez
que não lhes compete legislar ou expedir normas regulamentadoras necessárias ao direito
impetrante. Assim sendo, não é possível o litisconsórcio passivo (nem necessário, nem
facultativo) entre particulares e pessoas estatais. A jurisprudência do STF é pacífica no que
tange à impossibilidade da concessão de medida liminar por ser imprópria ao mandado de
injunção. Pelo princípio da simetria constitucional, é permitido aos Estados-membros
estabelecerem em suas respectivas Constituições Estaduais o órgão competente para o
processo e julgamento de mandados de injunção contra omissão legislativa estadual. Com
relação aos efeitos do mandado de injunção, a doutrina e a jurisprudência divergem
frontalmente, ou seja, enquanto a melhor doutrina entende que o Poder Judiciário, ao acolher
o mandado de injunção, deve, além de declarar a omissão legislativa ou administrativa, emitir
decisão constitutiva para atender o caso concreto suscitado pelo impetrante,
independentemente de qualquer regulamentação (é a chamada posição concretista). Até
pouco tempo atrás, a jurisprudência do STF entendia que o julgamento do mandado de
injunção não deve regular o caso concreto, mas apenas comunicar a mora inconstitucional
para que o Poder compete emita a norma faltante (é a chamada posição não concretista). Com
isso, o mandado de injunção passa a ter os mesmos efeitos da ação direta de
inconstitucionalidade por omissão. A posição concretista é geral quando a decisão é erga
omnes; é individual quando apenas inter partes; é direta quando regula o caso concreto
independentemente de regulamentação; é intermediária quando dá um prazo para a
elaboração da norma faltante, regulando em seguida o caso concreto se persistir a omissão
legislativa. Esta última posição foi criada pelo Ministro Néri da Silveira. A figura abaixo sintetiza
as posições dominantes e foi elaborada por Alexandre de Moraes (Moraes: 177).

Os institutos do mandado de injunção e da ação direta de inconstitucionalidade por omissão


não se confundem. Em comum tão-somente a falta de norma reguladora que torne inviável o
exercício de direitos e liberdades constitucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à
soberania e à cidadania. A ação de inconstitucionalidade por emissão somente pode ser
proposta pelos entes arrolados no art. 103 da Constituição, ao passo que o mandado de
injunção pode ser impetrado por qualquer pessoa que acredite ter seu direito subjetivo
prejudicado por falta de norma regulamentadora. Os efeitos da ação de inconstitucionalidade
por omissão são erga omnes, enquanto no mandado de injunção são inter partes. Entretanto,
observe, com atenção, que a posição não concretista faz com que os efeitos do mandado de
injunção sejam os mesmos da ação de inconstitucionalidade por omissão, tal qual previsto no
art. 103, § 2º da Constituição, anulando por completo a diferença entre institutos tão diversos.

Habeas Data
Pessoa do impetrante

Registros ou bancos de dados -

Entidades governamentais -

Retificação de dados -
Ação Popular

Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência

Aula 7 – Ação Popular A lei nº 4717/65 regula a ação popular, indicando, em seu art. 1º, o rol
de entidades estatais passíveis da proteção constitucional, a saber: “qualquer cidadão será
parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao
patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, de entidades
autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição art. 141, § 38), de sociedades
mútuas de seguro nas quais a União representa os segurados ausentes, de empresas públicas,
de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o
tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de 50% (cinqüenta por cento) do
patrimônio ou da receita ânua de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito
Federal, dos Estados e dos Municípios e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades
subvencionadas pelos cofres públicos”. Em se tratando de instituições ou fundações, para cuja
criação ou custeio o tesouro público concorra com menos de 50% (cinqüenta por cento) do
patrimônio ou da receita ânua, bem como de pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas,
as conseqüências patrimoniais da invalidez dos atos lesivos terão por limite a repercussão
deles sobre a contribuição dos cofres públicos. A prova da cidadania, para ingresso em juízo,
será feita com o título eleitoral. Não estão legitimados a propor ação popular: estrangeiros,
apátridas, pessoas jurídicas, menores de 16 anos, demais incapazes e os que não estejam no
pleno exercício de seus direitos políticos.

O Ministério Público acompanhará a ação popular, cabendo-lhe promover a responsabilidade,


civil ou criminal, dos que nela incidirem. Se o autor desistir da ação ou der motivo à absolvição
da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, II, ficando
assegurado a qualquer cidadão bem como ao representante do Ministério Público, dentro do
prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação. É
ainda facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da
ação popular. A ação popular deriva do princípio republicano.

No que diz respeito aos remédios constitucionais, assinale a opção correta.


1. Quest.: 1

RKV4O6ANYNYF

159773

1
O Estado deve prestar assistência jurídica integral e gratuita a todos.
O direito de qualquer cidadão propor ação popular é previsto constitucionalmente.

O direito de qualquer nacional propor ação popular é previsto constitucionalmente.

São gratuitas as ações de habeas corpus, habeas data e o mandado de injunção.

O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por qualquer partido político.

F V F F F

F F F F V

Com relação ao instituto jurídico do mandado de injunção, assinale a alternativa CORRETA:


2. Quest.: 2

B72HVMT8NL6KN

160147

É pacífico que, ao julgar o mandando de injunção, o Poder Judiciário deve apenas constituir em mora o órgão responsável
pela regulamentação da norma constitucional,assumindo sempre uma posição não-concretista.

A competência para julgamento do mandado de injunção é sempre do STF.

Trata-se do instrumento adequado para proteger a liberdade ambulatorial.

Sob a ótica da posição concretista, Mandado de Injunção e Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão são
instrumentos equivalentes, ou seja, têm os mesmos efeitos.

Doutrina e jurisprudência admitem, apesar de não haver previsão constitucional, a impetração de mandado
de injunção coletivo.

F F F F V

F F F F V

¿Aristóteles, responsável pela fundação da lógica formal e do direito em princípios éticos, cria a justiça
3. Quest.: 3
distributiva , que admite direitos do indivíduo frente ao Estado, afirmando que cada um deve receber honras e
bens segundo seus méritos. Neste momento já havia a completa formação embrionária da ideia de liberdade
-1 do homem juntamente com a sujeição do Estado às leis, apesar de no Estado grego não haver garantia de
grandes liberdades ao indivíduo frente ao Estado, sendo que a aplicação do direito só começou a ser
aprimorada com os romanos que herdaram a concepção filosófica grega, porém estando mais preocupados
com a distinção entre justo e lícito, desenvolvendo brilhantes concepções como o ¿ius civile¿ (direitos entre
cidadãos romanos), ¿ius naturale¿ (direitos dos cidadãos romanos, como a vida), ¿ius gentium¿ (direitos que
disciplinam as relações entre os romanos e os estrangeiros). Contudo, apesar dos avanços demonstrados na
aplicação do direito, em nenhum momento o mecanismo judicial se estruturou no sentido de garantir a pessoa
contra a vontade do imperador.¿ Com relação ao habeas corpus no direito pátrio, assinale a opção ERRADA.

3WYL0YRJJPVLB

232689

Inspirada em espírito liberal, a nossa Constituição de 1824 previa o instituto do Habeas corpus como meio
de recuperar toda e qualquer forma de liberdade. Foi com o habeas corpus que o direito individual
encontrou sua maior proteção.

Não estava previsto formalmente o Habeas Corpus na Constituição de 1824, devido ao fato do diploma legal supracitado
ter sido realizado visando atender a interesses políticos do Imperador e de uma elite latifundiária, a vontade do
Imperador imperava acima das leis devido ao poder moderador, e também naquela época não existia uma justiça tão
estrutura como temos hoje.

Tanto no Brasil, como em vários países do mundo, podemos chegar a uma definição pacífica do habeas corpus,
consagrado writ, garantia constitucional que tem por escopo proteger o direito de locomoção do indivíduo em última
razão.

Podemos afirmar que o Habeas corpus situa-se entre os direitos fundamentais do homem, devido ao fato de tutelar o
direito de ir, vir e ficar, ou seja, o respeito à liberdade física de locomoção do indivíduo perante não só as autoridades,
mas perante também os membros de uma sociedade como um todo.

Foi com a Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1891, que o Habeas corpus se constitucionalizou: ¿Dar-se à
Habeas corpus sempre que o indivíduo sofrer o se achar em iminente perigo de sofrer violência ou coação por ilegalidade
ou abuso de poder¿.

Histórico de Exercícios Avaliando o Aprendizado 20/05/2014


JUSSARA FERNANDES SIQUEIRA 201102067962

01. % Acerto Resp. Status 2014.1 (G)


DIREITOS HUMANOS (CCJ0058)

09/04/2014
0,0 % 3 de 3 Finaliz.
Aula 1: DIREITOS HUMANOS 11:54 - 17:06

09/04/2014
100,0 % 3 de 3 Finaliz.
Aula 2: DIREITOS HUMANOS 15:34 - 17:06

10/04/2014
33,3 % 3 de 3 Finaliz.
Aula 3: DIREITOS HUMANOS 21:50 - 17:06

10/04/2014
66,7 % 3 de 3 Finaliz.
Aula 4: DIREITOS HUMANOS 22:39 - 17:06

10/04/2014
100,0 % 3 de 3 Finaliz.
Aula 5: DIREITOS HUMANOS 23:49 - 17:06

16/05/2014
66,7 % 3 de 3 Finaliz.
Aula 6: DIREITOS HUMANOS 00:37 - 00:44

20/05/2014
66,7 % 3 de 3 Finaliz.
Aula 7: DIREITOS HUMANOS 22:33 - 22:43

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