ITALIA 1816 - 1878
METODO COMPLETO
PARA DNISAO
COM ILUSTRA$OES TECNICAS E ANALITICAS
POR
SAVINO DE BENEDICTIS
PREAMBULO
Este método tern uma finalidade cspe airier : for composto exclusiva-
mente para os alunos se adestrarem com facilid.ide ‹i interpreta9ño da leitura das
varias formas ritmieas dos agrupamentos coristitriidos da métrica, musical.
Divide -se em trés partes:
I. P ART s: Trata dos ritmos elementares em ordem progressiva, usando so a for—
ma do compusso quaternñrio simples.
I I. PARTE: 'Desenvolve-se com formar ritmicas variadas, empregando diversas es—
pécies de compassos dimples e compostos mais em uso.
III. PARTE: Trata da recapitula9ño, coin formas ritmicas mais rebuscadas, inserin-
do diversas ornamenta9iies, cadencias, abrev iaqiies e form as de repe—
times.
O am no que se inicia nesse estudo. deve antes, ter conhecimc nto d‹is
nomes necessñrias, para interpreter e analisar com f acilidudé tfidus as formas que
constantemente se lhe deparam durante o estudo.
Para facilitar-lhe essa ta ref a, acompanhamos puralelamente suas liq‹ies
com i lustraqi›es necessarias e explicativas, oferecendo-lhe mai or campo para a sua
culture.
Com este intuito acresc entamos um lembrete sabre noqñes da mét t-ica
e seu desenvolvimento das vñri:is espécics ae compnssos, e out ras nopiies comple-
mentares.
H fle /?«nedicfis
LE M
BRETE
A métrica d:i music.i tern origem no periodo do Mensuralismo, quondo as figurcis
comecaram adquirir um valor determinedo, constituindo em seguida a forma9ño
de agrupamentos de v3rios ritmos, e para facilitar a leitura, foram Insertos entre
dnas pequenas barras de divisto.
Dessa evoluqao surgiram as d iversos espéeies de compassos simples e compostos ;
divididos em Binario - Terliii i io e Quatcrn‹irio. I dupl icaqño do Bina rio). 1-tepresenta-
dos por sins is oti per duas cifras sobre postas; sen do o numero superior o indicador
da quantidade de tern pos, que tel cornpasso é forma do, e o qumero inferior a
especie da fi guru que re pre sent cm os ditos tempos, em relaqño a subdivisao da
Semibreve. EXEMP LO : Compa sso Bintirio Simpl es: indica ser formado por duas
OU
I
Ternñrio 3 8
I
minimas
2
2 simpl es d
; 2 1 2 3 1 2 3
; 2
r
0s compassos compostos s3o formados pelas mesmas flguras dos compassos simples,
com mais o aumento de um ponto em cada tempo.
0
Exempo
6
OU BinSio 6 9
8
I)
Terniirio
2 3
composts
12
Q uaternario ’ ’ ‘ etc.
J 2 3 '
A flgura que represents a unidade de tempo dos compassos sim ples é dividida em
dnas partes: nos compa ssns
4
‹-rim pristri s sieve ser dix•ld i dn em trés partes.
OU
r r;
Ex.: Binario sink pies .
Composto:
o. 1
2
rrr rr
6 6
8
Assim todos os outros.
Désse modo o numero su pei in r dos ctu‹is espc'cies poc e uniformar-se em um unico
numero quontidade e o num‹• i o inferior ser substituido pela prfipria figura
EX i i ›
s • s.
etc r r r
4
CLAVES
As clv v es dv m us ter servefn purge estabelecer o nome dns notes, nas x-arins vozes. Sao em numero
de sete:
Vol isoprano M. Soprano Contralto Tenor Baritono Bit xo
CLAVES
CORRES-
PONDENCIA
INTER VA LOS
Intervalo é a distância que separa um som de outro; n minima distñncia do nosso sistema é de um
semitom; dois semitonos formam um tom. »
0s intervaios podem ser de grau conjunto, para forma rem a escala, a see nd cnte e descendente.
ou por salto de 3.”, 4.”, 5.‘, 6.°, 7.“, 8.“, etc.
Ex: etc.
Contando sempre da nota inferior para a superior
SONS ENHA R MONICOS
Chamam-se sons Enharmi›nicos os mesmos sons com nomes dife rentes
(Unisonos
etc.
(Teclas pretas do Piano) m • "
’A m bit o "* t ccIas ••^ ° ** ‹I o PIANO (sow •i nat ti ra is}.
5
TONALIDADE
Escala tlpo menor relatlva do modo maior, a qual pode ser:
Harmfinica
Mel odica
Sobre ésses dois tipos, mais em uso, sño formadas t‹idas as tonalidades, que vfio de 1 a 7 suste-
nidos; e de 1 a 7 bemois
SUSTENID OS
BEMOIS
Tons Maiores e Menores I N. B.J Tons Maiores e Menores
N.B. - O mode inenor traz o mesmo numero de aItera9ñes do modo malor.
6
METOD O C OMPLETO
PARA D I V ISA O
3 4
Mod‹› rle solft‘j:\i L• b:\H’r c› r‹›ill[›:\*so 2 uo 1 ’2
1’
4 Cornpasso quaterpario l'ibH ras e pa nsas de qu at ro tern pos
4 —
—OU
{1) Do - o - o - o He - e — e - e Um Du is "1“rF's Q rn itro U in loo is ’I'rfis Q not ro
Figii ras e pa tisea s de dois te mpos
So - ol Std - ol So - t› I U in I Lois Hi m lbs› is â‹i - o1
F igiira s e pan sas dc u m tern Jio
tip Do l3o ‘ Do So 1 Vol Vol S ol ] to U ln I to U iia U ma S tit Um Vol
F i ,uras acresc itl a s de u m Jionto
loo - o - o Do IN.› ti i l‹.i › o cl o 1 i‹i IJ1 ii I J‹›is ’l"rt's Uni I9‹› is Trés Do loo Um Do U m
Varios ag ru Ji•i me H t us tic l'ig tira s on va'1ores
l9o Itc IN o It ‹* Mi I In R‹ M i 1'“:i 19‹› M i Vol I\I i Vol Mi Do Mi Sof Mi to Sol Mi Sol
Do ( 1) O com pas so q u a term 5rio s im plosg , co nst•l-v i I ‹iii inta o :i n t igt› si no1
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7
P rogressno
PRIMEIR A PA RTE
Ascendente
4 Escalas de Semi1›reves em graus conjuritos
Lento
1.
Em Colcheias
4.
Em Se micolcheias
saltos de Terra
7.
II.) Singh de suspons3o indeterminada ; para finaliz.ar m ou suspende.r momentaneamente um som
8
e Em saltos de Intervalos de Quart a
10.
11.
Saltos de Quinta
12.
13.
9
Saltos de Sexta
16.
17.
Saltos de Séiima
18.
Saltos de Oita›a
21.
22.
23.
1
E m Siicessao dos Saltos
24.
25.
26.
Coin Salt os de I ia t erva los tle Nona
27.
28.
29.
liitervalos t1‹* D(cci ma
30.
31.
32.
1
Intervalos Compostos além da 8."
Esca l‹u e mvan asfigiirapoes
37.
PEQU ENOS SOl FE.I OS C OM ITEC A I•ITULA PAO INTER CALAD OS C OM PAUSA S.
38.
40.
1
4
R ITMO ACEFA LO
EM CO NT li A9’EM P O
42.
EM C ONTR A T EM P O
45.
(1) Denominam-se contra-tempo. todos os vol ores q ue oparecem sobre a parte fraca do tempo,
precedidos por uma puusa. H itmo Decapitado on A céfalo.
O ritmo que comeqa sabre o tempo forte chuma-se Tético.
(Vide S. De Benedictis — Nopiies de Musica - Ed. Ricordi)
1
46.
47.
48.
48.
b0.
1
52.
Ponto stmples
53.
123
54.
56.
Port to dobrado
57.
58.
t1) Um ponto depois de uma figura on pausa, aumenta-lhe a mctade do seu valor
Ex. : O.vale y on . vale etc.
Um sc gundo ponto 'aunt onta mais a metade do primeiro
ponto
etc.
1
A UG ADU RA quando posta si›bre dnas notas iguais, faz delas um tin ico som.
Exemplo de pontos st m pies, dobrado e li gadura
60.
EXEM PLO:
Ponto simples Llgadura Slncopa Ligadura
1
Da Sincopa
61.
Out rosy Exemplos
62.
Exern plos mi stos
63.
64.
ti) Um 3." ponto aumenta mais a metade do 2." ponto
Ex. u • • • vaie o ou - -- vaie
1
Resumo de todos os intervalos
67.
68.
09.
70.
71.
72.
Intcrvalos rriistos
73.
Escalas em Fusas
74.
1
SEGUNDA PARTE
Tonalidade de Do maior
COMPASSOS SIM PLES
4 LAH GO
Tonal id:ldc de La men or
76.
(1) Tresquialteras ou tercina - Grupos ritmicos de tres notas no valor de dnas da mesma figura
2
3’onatidade de Rr m:tior
ALLEGNO MODENATO
78.
tN. B.) ’ O compositor rsereveu suas llpñes em parelha. Duae de cada coiupasso.
al O ‹ ompasso t›inarlo simples ainda consers'a o autigo sinal de
2
low:did: ie dr Err tnii'›t
g,r
’1"‹›t3:it idnc1‹* d‹‘ Si b mai or
monor- Modo debatero Compossotcrnâco
ALLEGRO MOtENATO ASSAI
81.
'ton. Ri* inn iiir
.\ N13AN9’1 MOSSti
82.
2
Ton de MI menor
LARGHETTO
83.
84.
24
Ton rle La m aior COM PASSOS COM POSTOS
26 ADAGIO
1 2 3 4 5 6
Tun. de Mi mcior
‹\ I LEGR ET'I“0
86.
(1) Nos andamentos lentos, os compassos podem 6 2
Ex. em In g‹ir de J.
ser subdivididos em sua unidade de tempo.
Ton. Re maior
2
ALLEG ltETTO
r
83.
(1) ClJ;i rn:i-st• e;i d‹• n ci ‹i, um va rl.ref O n i'i in r•ro de notas, sem medida determinada ; é uma suspensño
ir' › ii i ‹ '! it:\ ' -:i. i ›' i }a: i rn finali zar urriu ego na pts si4 to.Che ma-se de bravura ; para por em evidencla
Ii t * •. t ' I ' 1 I I O 1’.
30
Ton. de La maior
3 ANDANTE
94.
3
Tot . de Si b mai or
MO DERA"I’O A SSA I
95.
' 1) Sestina ou sesquiñltera: sño grupos ritnAicos de seis notas em lugar de quatro da mesma
espficie, ou a dupl icaqao da Tercina.
3
Ton. La menor
’ ADAGIO
97.
98.
3
TERCEIRA PARTE
(REC A PITULA AO GERAL)
Esta parte contém quase tfidas as combinaqi›es ritmicas, ornamentos e sinais de repeticñes e
alteraciies mais em uso.
ORNAMENTOS: Apogiatura - Mordente - Grupeto - Trinado: s0o pequenas notas sem valor de-
terminado ; servem para embelczar a melodia. Executam-se com rapidez on de aciirdo com o
andamento.
A I.LECi lt O Mt9l9 E1t •4’l’O
88.
(Apogiatura) (Grupeto)
b)
3
Ton. Mi b maior
ANDANTE MOSSO
(1) A t r‹•sq uialte ra pode ser escrita ena vdrias formas ritmicas.
r
3
T'..x. ‹›ii ou vale sempre tote.
3
12 Ton. La b maior
U' MA ESTOSO
10U.
(2) Apo giaturu ex cc bit:i-s ‹• rñpi damente,
recaind O sub re ‹i ricit o re: if. (1)
40
g Ton. Re mator
r At.LECRO JfL^STO
104.
a›
44
1”un. de St maior
108.
â. It. - Us compassos em .uid:imentos nauito vag.u-osos, t›odem ser sut›dis•ididos end dnas unidiides
45
ANDANTINO GRA ZIOSO
109.
( H ’r rinado Alte rn.itiva da note real com uma
:i uxi I iai- de um gran sriperior.
1 2 3 * 5 6
4
Ton. de he maior
GRAVE
112.
a) S i is pe nsfio mom c ntii new .i vontade
5
4 "ru ii. I o rn a ior
ALLEGHO
L4.
5
Es i i i ‹ 1'› sit b i r' : i rpt .jos do :icorde:
purle fi e r r‹' p›resi: nt:ido tarn bém ussim etc.
:
5
Ton. de Do malor
SOSTk.NUTO
a) Sin:›l rjuo se pl:itica par.t co›t›pIetar um compasso, quando acha-se dtvidido entre dutts pautas.
5
Struts de abreviapoes e de repetiqoes
2
A1.1MCRO MOSSO
117.
(1) Sinais que mandam re petir trechos gate se acham entre um J. e outro
u) Repeti9‹ies de desenhos r itiiiicos.
5
$ Ton. loo m‹iior
ALLECIRO SPIRITOSO
118.
by
:i' 1lrp‹'tiv5o dc conipusso liiteiro b) L*) Iteprtit3o de desenhos ritmicos
5
SINAIS DE A BRE V I A$AO E REC LA
MO
q Ton. Do maior
ALLEG RO
f9.
SOBRE II NAIS DE REr i”i5OES A BRE VIA DAS
lt ito t-ncl o ou R ef r‹io
a) ltepete-se o ':r echo que se a cha entre os sinais II' 11 denominado : ltitornelo on Refrao
5
n .cvii i«•u cor» iiiu‹l:nanas de compassos, andamentos e tonalidades on modula ties. ’
Do malor
ALLEGRO MODERATO
C'•i ‹IN'nc i‹i s cl x[›t‘tJ Si\'‹\ d ‹‘ UI : i\ \ i I : I
5
Mi b ni‹i ioi’
(1 I
II) Porma da ‹i nt iga g ra fia, o pont o prov enit•ia te da riota do cci mpasso ant eccd ente.
60
E'a Mator
Do n›ator
A NEGRO MOL"f’O
Flm da III. Parte
a) 3’rtnado