Pesquisa de Redação da P2 - Profª.
Mayara
Tema 1 (ENEM 2022): Desafios para a valorização de comunidades e
povos tradicionais no Brasil.
Introdução:
- Contextualização:
Historicamente, a partir da implementação das missões jesuíticas
no Brasil colonial, os povos nativos tiveram suas tradições
suprimidas e seu conhecimento acerca das peculiaridades
territoriais menosprezado.
Art.5º da Constituição Federal Brasileira de 1988: “Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.”
- Argumentos: As formas de desvalorização das comunidades
tradicionais do Brasil são provocadas, entre outras circunstâncias,
pela invisibilidade dos povos na educação básica e pelo
preconceito social.
- Tese: Deste modo, torna-se essencial uma intervenção eficaz por
parte do Estado para superar esses desafios.
D1: “A educação é a arma mais poderosa que você pode
usar para mudar o mundo.”
Autor: Nelson Mandela (1918-2013), ex-presidente da África do Sul
D2: “Preconceito é opinião sem conhecimento.”
Autor: Voltaire (1694-1778), filósofo francês
Conclusão:
Infere-se, portanto, que os desafios da invisibilidade de raça e exclusão
social cabe a intervenção do Governo Federal. Para isso, cabe ao
Ministério da Educação a ampliação do ensino histórico e cultural do
acervo tradicional, por meio da reformulação das bases de assuntos
abordados em sala de aula e da contratação de profissionais dessas
etnias, com o objetivo de pluralizar as narrativas e evitar a exclusão
provocada por apenas uma história.
Tema 2 (ENEM 2019): Democratização do acesso ao cinema no Brasil
Introdução:
Contextualização:
Segundo o artigo 6º da Constituição Federal de 1988 todos os cidadãos
brasileiros e residentes no país têm direito ao lazer e à cultura.
Tese: Em contrapartida, no Brasil apenas a elite tem acesso ao cinema
que é restrito aos centros urbanos, mantendo-se a alienação intelectual
e cultural da grande massa. Dessa forma, para alcançar a
democratização é preciso a intervenção do Estado para afastar os
mencionados obstáculos.
Argumentos:
D1: Acesso aos cinemas em shoppings frequentados por pessoas de
renda.
E mais de um terço das crianças e adolescentes até 14 anos também não
têm acesso a esse tipo de lazer cultural, segundo dados do IBGE de 2018.
D2: Alienação intelectual de grande parte da população.
Conforme o grande escritor e poeta Ariano Suassuna existem dois
Brasis: “o país dos privilegiados e o país dos despossuídos”.
Conclusão:
Nesse âmbito, cabe ao Ministério da Educação e da Cultura promover
um maior acesso ao conhecimento e ao lazer, por meio da instalação de
cinemas públicos nas áreas urbanas mais periféricas - que deverão
possuir preços acessíveis à população local -, a fim de evitar a situação
de alienação e insuficiência intelectual presente nos membros das
classes mais baixas.
Tema 3 (ENEM PPL 2022): Medidas para o enfrentamento da
recorrência da insegurança alimentar no Brasil
Introdução
Contextualização:
Segundo o dicionário Houaiss de língua portuguesa, a fome é a
“escassez, falta de alimentos; miséria”.
Tese: O problema da insegurança alimentar no Brasil é recorrente por
causa do aumento do preço dos alimentos, devido à inflação, e do
crescimento da pobreza no país, visto que os programas estatais são
ineficazes.
Argumentos:
D1:aumento no preço dos alimentos, com altas constantes nos índices
de inflação;
Os preços dos alimentos que compõem a cesta básica no Brasil tiveram
aumento de 26,75% em 2022, segundo o estudo do Índice de Inflação da
Cesta Básica levantado pelo curso de Ciências Econômicas PUC-PR
D2: condição de pobreza, entre outras causas.
O país voltou para o Mapa da Fome em 2022 devido ao crescimento da
pobreza, conforme a ONU, que constatou 91,4 milhões de brasileiros em
situação de insegurança alimentar, sendo 21,1 milhões deles em estado
de fome.
Solução: estímulos à agricultura familiar, para o pequeno e médio produtor;
Conclusão:
O Governo Federal deve promover a redução de impostos sobre os
alimentos que compõem a cesta básica, publicando novas leis tributárias e
criando incentivos para doações de alimentos de primeira necessidade que
sobram pelos supermercados, feirantes e agricultores para os menos
favorecidos.
Tema 4 (ENEM 2016): Caminhos para combater a intolerância religiosa no
Brasil
Introdução:
Contextualização:
O artigo 5º da Constituição Federal Brasileira garante a liberdade do direito
à crença.
Tese: Nesse sentido, a intolerância religiosa no Brasil fere não somente
preceitos éticos e morais, mas também constitucionais estabelecidos pela
Carta Magna do país. Dessa forma, observa-se que a liberdade de crença
nacional reflete um cenário desafiador seja a partir de reflexo histórico,
seja pelo descumprimento de cláusulas pétreas.
Argumento D1:
Sob tal ótica, é indubitável que inúmeras ojerizas religiosas, presentes no
Brasil hodierno possuem ligação direta com o passado, haja vista os
dogmas católicos amplamente difundidos no Brasil colônia do século XVI.
Assim, criou-se ao longo da historiografia, mitos e concepções deturpadas
de religiões contrárias ao catolicismo, religião oficial da época, instaurou-
se, por conseguinte, o medo e as intolerâncias ao diferente. Desse modo,
com intuito de atenuar atos contrários a prática da religiosidade individual,
cabe ao governo, na figura do Ministério da Educaçao, a implementação
na grade curricular a disciplina de teorias religiosas, mitigando defeito
histórico.
D2:
Repertório: A Constituição Federal Brasileira possui a liberdade de
religião, de culto e de crença, a liberdade de expressão como cláusulas
pétreas, imutáveis e irrevogáveis.
Contudo, quase 20 anos depois de sua divulgação, a liberdade de
diversos indivíduos continua impraticável. À vista de tal preceito, a
intolerância religiosa configura-se uma chaga social que demanda
imediata resolução, pois fere a livre expressão individual. Dessa maneira,
cabe ao Estado, como gestor dos interesses coletivos, a implementação
de delegacias especializadas de combate ao sentimento desrespeitoso e,
até mesmo violento, às crenças religiosas.
conclusão:
proposta de intervenção:
Destarte, depreende-se que raízes históricas potencializam atos
inconstitucionais no Brasil. Torna-se imperativo que o Estado, na figura do
Poder Legislativo, desenvolva leis de tipificação como crime hediondo aos
atos violentos e atentados ao culto religioso. Ademais, urge que a mídia,
por meio de novelas e seriados, transmita e propague a diversidade
religiosa, com propósito de elucidar e desmistificar receios populacionais.
Outrossim, a escola deve realizar debates periódicos com líderes
religiosos, a fim de instruir, imparcialmente, seus alunos acerca da
variabilidade e tolerância religiosa. Apenas sob tal perspectiva, poder-se-á
respeitar a liberdade e combater a intolerância de crença no Brasil, pois
como proferido por Karl Marx: as inquietudes são a locomotiva da nação."