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Estatuto Ahp 1

O Estatuto Social da Associação de Hapkido Peruibense, fundada em 01 de junho de 2025, estabelece a natureza jurídica da associação como civil sem fins econômicos, com sede em Peruíbe, SP, e com a finalidade de promover a prática do Hapkido e ações sociais. O documento detalha a estrutura organizacional, direitos e deveres dos associados, além das normas para administração e assembleias gerais. A associação tem como princípios a defesa dos direitos humanos, inclusão social e promoção de eventos esportivos e educacionais.
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Estatuto Ahp 1

O Estatuto Social da Associação de Hapkido Peruibense, fundada em 01 de junho de 2025, estabelece a natureza jurídica da associação como civil sem fins econômicos, com sede em Peruíbe, SP, e com a finalidade de promover a prática do Hapkido e ações sociais. O documento detalha a estrutura organizacional, direitos e deveres dos associados, além das normas para administração e assembleias gerais. A associação tem como princípios a defesa dos direitos humanos, inclusão social e promoção de eventos esportivos e educacionais.
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ESTATUTO SOCIAL DA "ASSOCIAÇÃO DE HAPKIDO PERUIBENSE"

FUNDADA EM 01 DE JUNHO DE 2025


CNPJ 24.372.933/0001-78

ESTATUTO SOCIAL

PREÂMBULO

Em assembleia geral realizada em 08 de junho de 2025, na cidade de Peruíbe, no Estado de São Paulo, Rua
Projetada Nove nº 489, bairro Nova Itariri, CEP 11760-000, pela unanimidade dos presentes conforme lista
de presença deliberou aprovar o estatuto da ASSOCIAÇÃO DE HAPKIDO PERUIBENSE que passa a
vigorar com a seguinte redação:

O presente Estatuto se fundamenta nos princípios do regime democrático, do estado de direito, da dignidade
da pessoa humana, da cidadania, do repúdio a toda forma de discriminação, na defesa da paz e da
solidariedade e na declaração de Direitos Humanos, regula as atividades da ASSOCIAÇÃO DE HAPKIDO
PERUIBENSE e seu cumprimento é obrigatório para todos os seus dirigentes, associados e afins, nos
termos, regras e normas nele constantes e na obediência a Constituição da República Federativa do Brasil de
1988 e demais legislações pertinentes a espécie.

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, NATUREZA JURIDICA, FORO, FINALIDADE E DURAÇÃO.

Art. 1º É constituída a ASSOCIAÇÃO DE HAPKIDO PERUIBENSE, pessoa jurídica de direito privado,


possui natureza jurídica de associação civil 1, sem fins econômicos, sendo detentora de autonomia
administrativa, patrimonial, financeira, política e disciplinar. Tendo como eixos estruturantes a defesa e
garantia de direitos humanos e fundamentais, o caráter desportivo, educacional e constituída para a
propagação, coordenação e organização de todos os aspectos relativos à prática e à gestão da pratica do
HAPKIDO HOLANGI SHIN KWAN, bem como outras modalidades e suas programações, regendo-se
assim pelo presente Estatuto, pelo Regimento Interno e pelas leis que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo Único: A ASSOCIAÇÃO DE HAPKIDO PERUIBENSE poderá adotar perante a sociedade e


os meios de comunicação em geral a denominação simplificada de AHP.

Art. 2º A associação tem sede e foro provisório no Município e Comarca de Peruíbe, Estado de São Paulo,
estando localizada na Av. România: nº 1156, bairro Stella Mares, Peruíbe, CEP 11770-366, com ação em todo
o território nacional e internacional.

Art. 3º No desenvolvimento de suas atividades, a Associação observará os princípios da legalidade,


impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência, com as seguintes finalidades:

a) ministrar ensinamentos de Hapkido Holangi Shin Kwan aos seus associados e dependentes maiores de 05
(cinco) anos de idade dentro da fiel observância dos ensinamentos das artes marciais;

1
De acordo com artigo 53 da Lei 10.406/2002 (Código Civil)

1
b) Fazer um trabalho social com crianças e adolescentes com risco social iminente, tirando-os das “ruas” e
da marginalidade através da pratica do Hapkido ofertando aulas gratuitas através do “PROJETO
HAPKIDO EM AÇÃO”.

c) Proporcionar aos associados, dentro de suas possibilidades, reuniões de caráter esportivo-social;

d) Filiar-se as entidades no âmbito esportivo ligadas ao esporte, como federações, Confederação


Nacional de Hapkido, e outras entidades;

e) A associação atribuirá a entidades, academias ou profissionais da área, a Filiação Desportiva com


a finalidade de atender serviços de regularização, emissão de licenças, capacitação técnica,
outorgar graduações e participação de eventos organizados pela a AHP;

f) Desenvolver a exploração econômica de sua marca quer por autogestão ou de forma terceirizada
sob sua supervisão;

g) Promover reuniões de caráter esportivo, cívico, educacional, cultural, social, bem como
workshops e minicursos;

h) Criar, manter e gerenciar todas as academias, filiadas à matriz, bem a como as academias
conveniadas, dentro do município sede, e em outros municípios, bem como em todo território
nacional e no exterior;

i) Promover ou participar de eventos ou competições oficiais, ou amistosas, no âmbito municipal,


estadual, nacional e internacional;

j) A Associação poderá firmar convênios e parcerias com outras entidades, bem como parcerias
comerciais, privadas e públicas no âmbito municipal, estadual, e federal, com as normas e
posturas associativas aprovando os projetos necessários aos fins propostos, de forma parcial ou
global;

k) Á Associação é de total caráter Social e Assistencial;

CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS, SUA ADMISSÃO, SEUS DIREITOS E SEUS DEVERES

Art. 4º Os associados serão divididos nas seguintes categorias:

a) ASSOCIADOS FUNDADORES: São aqueles


que assinaram a Ata de Fundação da Associação;

b) ASSOCIADOS BENEMÉRITOS: São aqueles cujo título for concedido pela Diretoria Executiva, por
serviços de relevância prestados a Associação, ou por donativos feitos considerados de vulto;

c) ASSOCIADOS HONORÁRIOS: Serão denominados associados honorários, qualquer cidadão alheio a


associação que tenha prestado serviços relevantes á mesma ou ao desporto em geral, a juízo da Diretoria
Executiva;

2
d) ASSOCIADOS CONTRIBUINTES: Pessoas físicas ou jurídicas, maiores de 18 anos, que contribuem
mensalmente com a quantia fixada pela Assembleia Geral, e em sua admissão contribuir com a joia em
valor estipulada pela assembleia geral;

e) ASSOCIADOS BENEFICIÁRIOS: Os que recebem gratuitamente os benefícios alcançados pela


entidade, junto aos associados contribuintes, órgãos públicos e privados.

DA ADMISSÃO DO ASSOCIADO

Art. 5º Poderão filiar-se somente pessoas maiores de 18 (dezoito) anos, e, menores de idade até o limite de 5
anos e meio Legalmente autorizadas, independente de classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor ou crença
religiosa e, para seu ingresso, o interessado deverá preencher ficha de inscrição na secretaria da entidade, que
a submeterá à Diretoria Executiva e, uma vez aprovada, terá seu nome, imediatamente, lançado no livro de
associados, com indicação de seu número de matricula e categoria à qual pertence, devendo o interessado:

I. Apresentar a cédula de identidade e, no caso de menor de dezoito anos, autorização dos pais ou de
seu responsável legal;

II. Concordar com o presente estatuto e os princípios nele definidos

III. Ter idoneidade moral e reputação ilibada;

IV. Caso seja "associado contribuinte", assumir o compromisso de honrar pontualmente com as
contribuições associativas.

DA DEVERES DO ASSOCIADO

Art. 6º SÃO DEVERES DOS ASSOCIADOS:

I. Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto;

II. Respeitar e cumprir as decisões da Assembleia Geral;

III. Zelar pelo bom nome da Associação;

IV. Defender o patrimônio e os interesses da Associação;

V. Cumprir e fazer cumprir o regimento interno;

VI. Comparecer por ocasião das eleições;

VII. Pagar as taxas ou mensalidades estabelecidas pela Diretoria;

VIII. Votar por ocasião das eleições;

3
IX. Denunciar qualquer irregularidade verificada dentro da Associação, para que a Assembleia Geral tome
providências.

DO DIREITO DOS ASSOCIADOS

Art. 7º São direitos dos associados quites com suas obrigações sociais;

I. Votar e ser votado para os cargos eletivos;

II. Tomar parte nas assembleias gerais, indicando matérias a serem apreciadas;

III. Votar na Assembleia Geral convocada para tratar de todos os assuntos especificados neste estatuto;

Art. 8º. Os Associados Beneméritos, Contribuintes pessoa jurídica e Honorários têm direito à voz, mas não
podem ser votados para os cargos da Diretoria e Conselho Fiscal.

Art. 9º A todos os associados, independentemente da categoria, são assegurados os seguintes direitos:

I. Assistirem e participarem, ainda que sem direito a voto, a toda e qualquer Assembleia e reunião,
ressalvados os casos em que os assuntos forem reservados e, ou, estiverem em apreciação ou
julgamento sobre a permanência ou eliminação de associados;

II. Serem convidados a ocuparem cargos em Comissões Técnicas ou Coordenadorias de ações e


projetos;

III. Frequentarem as sedes da associação e utilizarem os respectivos serviços de forma regulamentar;

IV. Participar de eventos promovidos pela associação;

V. Recorrer por escrito, das decisões da diretoria ou de qualquer outro órgão da associação.

Art. 10º Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido
legitimamente conferido, a não ser nos casos e formas previstos em lei, no estatuto e/ou regimento interno 2.

CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES, DEMISSÃO, EXCLUSÃO.

DA DEMISSÃO DO ASSOCIADO

Art. 11° É direito do associado demitir-se do quadro social, quando julgar necessário, protocolando seu
pedido junto à Secretaria da Associação, desde que não esteja em débito com suas obrigações associativas.

2
De acordo com artigo 58 da Lei 10.406/2002 (Código Civil)

4
DA EXCLUSÃO DO ASSOCIADO

Art. 12° - A perda da qualidade de associado será determinada pela Diretoria Executiva, sendo admissível
somente havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento disciplinar em que fique assegurado o
direito da ampla defesa, quando ficar comprovada a ocorrência de;

I. Violação do estatuto social;

II. Difamação da Associação, de seus membros ou de seus associados;

III. Atividades contrárias às decisões das assembleias gerais;

IV. Desvio dos bons costumes;

V. Conduta duvidosa, mediante a prática de atos ilícitos ou imorais;

VI. Falta de pagamento, por parte dos "associados contribuintes", de três parcelas consecutivas das
contribuições associativas.

Parágrafo Primeiro - Definida a justa causa, o associado será devidamente notificado dos fatos a ele
imputado, através de notificação extrajudicial, para que apresente sua defesa prévia no prazo de 20 (vinte)
dias a contar do recebimento da comunicação;

Parágrafo Segundo - Após o decurso do prazo descrito o parágrafo anterior, independentemente da


apresentação de defesa, a representação será decidida em reunião extraordinária da Diretoria Executiva, por
maioria simples de votos dos diretores presentes;

Parágrafo Terceiro - Aplicada a pena de exclusão caberá recurso, por parte do associado excluído, à
Assembleia Geral, o qual deverá, no prazo de 30 (trinta) dias contados da decisão de sua exclusão, através de
notificação extrajudicial, manifestar a intenção de rever a decisão da Diretoria Executiva objeto de
deliberação, em última instância, por parte da Assembleia Geral;

Parágrafo Quarto - Uma vez excluído, qualquer que seja o motivo, não terá o associado o direito de pleitear
indenização ou compensação de qualquer natureza, seja a que título for;

DA APLICAÇÃO DAS PENAS

ART. 13° - As penas serão aplicadas pela Diretoria Executiva e poderão constituir-se em:

I. Advertência por escrito;

II. Suspensão de 30 (trinta) dias até 01 (um) ano;

III. Eliminação do quadro social;

5
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 14º A associação será administrada por:

I - Assembleia Geral;

II - Diretoria Executiva e

IV - Conselho Fiscal.

Art. 15º A associação não remunera seus dirigentes pelo exercício de cargos estatutários da diretoria e
conselho fiscal. Ressalvada à prestação de serviços específicos, respeitados os valores praticados pelo
mercado na região onde exerce suas atividades, preservando-se a isenção do Imposto de Renda Pessoa
Jurídica e o recebimento de doações dedutíveis.3

Parágrafo único: É permitida a participação de servidores públicos na composição dos conselhos ou


diretoria.

Art. 16º Se a administração da associação vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado,
nomeará administrador provisório4.
CAPÍTULO V
DA ASSEMBLEIA GERAL5

Art. 17º A Associação realizará Assembleias Gerais Ordinárias e extraordinárias de acordo com o artigo 31,
em local e data designadas na convocação, que será feita por escrito, expedida com antecedência mínima de
30 (trinta) dias para a Assembleia Geral Ordinária e de 10 (dez) dias para a Assembleia Geral Extraordinária,
feita por qualquer meio idôneo de comunicação, desde que haja confirmação de recebimento.

Art. 18º A Assembleia Geral reunir-se-á:

I – Ordinariamente:

a) A cada cinco anos no mês de fevereiro do último ano do mandato, para eleições do Conselho Fiscal e
da Diretoria;

b) Uma vez por ano, no mês de março, apreciar o relatório anual da Diretoria, discutir e homologar as
contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal.

c) Uma vez por ano, no mês de março, para apreciar e homologar o planejamento anual.

d) Uma vez por semestre para aprovação dos processos de admissão de novos associados e baixa de
associados excluídos ou que pediram saída da associação

3
De acordo com artigo 12 da Lei 9.532/1997 e Artigo 29 da Lei 12.101/2009 com redação dada pelas Leis nº
13.151 e 13.204 de 2015.
4
De acordo com artigo 49 da Lei 10.406/2002 (Código Civil)
5
De acordo com artigo 54, V da Lei 10.406/2002 (Código Civil)

6
e) A qualquer tempo para destituição da diretoria, do conselho fiscal, quando for o caso, a alteração deste
estatuto e ainda das atribuições nele estabelecidas.

II – Extraordinariamente:

a) Mediante convocação do Presidente, da maioria simples dos membros Diretoria Executiva e de 1/5
(um quinto) dos associados6.

b) A qualquer tempo para deliberar sobre assuntos de interesse da associação, não constantes nas causas
de assembleia ordinária.

§1º. A Assembleia Geral só poderá conhecer e discutir matérias que, especialmente, motivou a sua
convocação, decidindo apenas os assuntos de pauta. Excepcionalmente, poderá deliberar por maioria dos
votos dos associados presentes, de matéria urgente e de grande importância para a associação.

§2º. Qualquer Assembleia instalar-se-á em primeira convocação com a maioria absoluta (50% + 1) dos
associados e, em segunda convocação, após quinze minutos, com qualquer número, salvo quando exigindo a
lei quórum especial.

§3º. A presidência da Assembleia Geral tem a mais ampla autoridade na condução e direção dos trabalhos,
cabendo-lhe manter a ordem durante a reunião, podendo cassar a palavra de quem estiver tumultuando ou
perturbando.

§4º. As decisões das Assembleias Gerais serão tomadas por maioria simples, salvo quórum especial exigido
por lei ou neste estatuto;

Art. 19º Ao associado cabe o direito de substituir seu representante à Assembleia, mediante apresentação de
procuração original, com firma reconhecida, seja pelo desejo de revezar seus elementos na função, seja por
outro motivo, a critério exclusivo do associado.

Art. 20º Compete à Assembleia Geral:

I. eleger a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal;

II. destituir os administradores7;

III. apreciar recursos contra decisões da diretoria;

IV. decidir sobre reformas do Estatuto8;

V. conceder o título de associado honorário por proposta da diretoria;

6
De acordo com artigo 60 da Lei 10.406/2002 (Código Civil)
7
De acordo com artigo 59 da Lei 10.406/2002 (Código Civil)
8
De acordo com artigo 59 da Lei 10.406/2002 (Código Civil)

7
VI. decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais, fixando as
condições de negociação;

VII. decidir sobre a extinção da entidade,

VIII. aprovar as contas;

IX. aprovar o regimento interno e suas eventuais emendas;

X. deliberar sobre a dissolução da associação, e dissolvida, sobre o destino dos bens;

XI. interpretar o presente estatuto e resolver questões de gravidade submetidos à sua apreciação.

XII. julgar em grau de recurso os processos submetidos à sua apreciação.

§1º Para as deliberações a que se referem os incisos I, II, IV e VIII deste artigo é exigido deliberação da
Assembleia especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem
a maioria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3 (um terço) nas convocações seguintes9.

§2º As assembleias gerais serão instaladas pelo Presidente, que verificando a existência de quórum, declarará a
sua abertura.

§3º A Assembleia Geral funcionará por intermédio de uma mesa deliberativa, atuando como instância
mediadora entre ela e os demais órgãos administrativos, composta pelo Presidente e Secretário Geral, com
competência para dar encaminhamentos e assegurar o cumprimento das decisões tomadas pelo conjunto dos
associados com direito a voto.

§4º - As Assembleias se regerão, nas discussões e nas votações, pelas regras democráticas, cabendo à
Presidência dirimir as dúvidas ou deferir tal prerrogativa à Assembleia.

§5°. Terá o voto de minerva o Presidente no caso de empate na votação, ou em qualquer assunto.

§6º. Na ausência ou impedimento do Presidente, a Presidência da Assembleia será exercida sucessivamente


pelo Vice-Presidente; na ausência ou impedimento deste, a Presidência da Assembleia será exercida pelo
Secretário.

§7°. Nesta linha de sucessão, a partir do Secretário no exercício provisório da presidência, é facultada a quem
a ocupe solicitar à Assembleia que eleja um Presidente provisório, o qual exercerá o cargo até cessar o
impedimento do Presidente ou do elemento da Diretoria imediatamente anterior na linha de sucessão.

§8° Na abertura de uma Assembleia ou qualquer sessão, verificando o quórum estatutário e constatada a
ausência do Presidente, do Vice-Presidente e do Secretário, a Assembleia será presidida pelo associado com
mais tempo de associação, a quem é facultado proceder da forma prevista no parágrafo anterior.

9
De acordo com artigo 59, parágrafo único da Lei 10.406/2002 (Código Civil)

8
Art. 21º A Diretoria Executiva da associação fará reuniões ordinárias a cada três meses e extraordinárias, por
convocação do Presidente para deliberação de assuntos administrativos e de acompanhamento da consecução
de seus objetivos, planos de trabalho, projetos, entre outros.

Parágrafo Único: Qualquer associado, inclusive voluntário, legalmente constituído, poderá participar das
reuniões ordinárias e extraordinárias, salvo quando o assunto que será tratado, requerer sigilo.

CAPÍTULO VI
DA DIRETORIA EXECUTIVA 10

Art. 22º A Diretoria Executiva será constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro
e um suplente

Parágrafo Único: O mandato da diretoria da associação será de dois anos.

Art. 23º Compete à Diretoria Executiva:

I. elaborar e executar, orçamento e programa anual de atividades;

II. elaborar e apresentar, à Assembleia Geral, o relatório anual;

III. estabelecer o valor da mensalidade para os sócios contribuintes;

IV. entrosar-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em atividades de interesse
comum;

V. contratar e demitir funcionários;

VI. convocar a assembleia geral;

VII. apresentar as contas com o parecer do conselho fiscal á Assembleia Geral para aprovação;

VIII. elaborar o regimento interno, o qual deverá manter a harmonia com esse Estatuto;

IX. deliberar sobre contratos, convênios, termos de parceria, acordos e outros instrumentos
administrativos;

X. promover a admissão de associados e aplicar ou alterar penalidades de sua competência;

XI. dar publicidade de seus atos.

Art. 24º Compete ao Presidente:

I. representar a Associação ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, podendo constituir


procuradores para fins específicos11;

10
De acordo com artigo 54, V da Lei 10.406/2002 (Código Civil)
11
De acordo com artigo 121, II da Lei 6.015/1973

9
II. cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno;

III. convocar e presidir a Assembleia Geral:

IV. convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

V. assinar, com o Tesoureiro, todos os cheques, ordens de pagamento, títulos e contratos que
representem obrigações da associação;

VI. assinar, com o Secretário todos os atos institucionais e de secretaria;

Art. 25º Compete ao Vice-Presidente:

I. substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos;

II. assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;

III. prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Presidente.

Art. 26º Compete ao Secretário:

I. organizar, supervisionar, e orientar todos os serviços de Secretaria, inclusive lavrar e assinar as atas;

II. redigir e publicar os documentos regimentais e demais comunicados de caráter geral emanados da
Diretoria;

III. assinar, juntamente com o Presidente, os documentos expedidos pela Secretaria;

IV. manter em ordem e sob sua guarda o arquivo, o registro dos Associados, os livros de atas e de
presença e outros documentos de expediente da Secretaria, mantendo-os sempre atualizados;

V. providenciar o registro de documentos para uso da organização;

VI. receber e acompanhar autoridades e visitantes ilustres;

VII. coordenar as atividades voltadas para o relacionamento externo da associação;

VIII. organizar e assessorar viagens e missões nacionais e internacionais oficiais;

IX. propor a elaboração de convênios e acordos internacionais, auxiliando na promoção de políticas e


acordos de integração;

X. dar apoio logístico ao estreitamento de relações com instituições e organizações locais, nacionais e
internacionais,

XI. colaborar na política de comunicação social, de forma a promover a imagem e o bom relacionamento
da associação junto ao seu público de atuação

10
XII. elaborar relatórios oficiais;

XII. substituir o presidente e o vice-presidente em suas faltas e impedimentos;

Art. 27º Compete ao Tesoureiro:

I. arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos, mantendo em


dia a escrituração;

II. pagar as contas autorizadas pelo Presidente:

III. apresentar relatórios de receita e despesas, sempre que forem solicitados:

IV. apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembleia Geral;

V. apresentar semestralmente o balancete ao Conselho Fiscal;

VI. conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à tesouraria;

VII. manter todo o numerário em estabelecimento de crédito;

VIII. assinar, com o presidente, todos os cheques, ordens de pagamento e títulos que representem
obrigações financeiras da associação;

IX. propor ao presidente os planos de custeio, o programa anual de aplicação de recursos, o plano de
salário do pessoal, programa de previsões orçamentárias anual e eventuais alterações;

X. propor e coordenar as políticas de gestão administrativa e recursos humanos

XI. acompanhar a execução dos contratos e acordos celebrados, produzindo relatórios periódicos e finais,
e mantendo sob sua guarda os documentos originados enquanto em vigor o objeto;

XII. buscar parcerias público e privadas para a consecução de projetos;

XIII. acompanhar o Presidente e o Secretário nas negociações de convênios, termos de fomento,


cooperação e colaboração, dentre outros instrumentos contratuais juntos à entidades publicas e
privadas, nacionais e internacionais.

Art. 28º Compete ao suplente da diretoria:

I. Substituir temporária ou definitivamente cargos vagos da diretoria, respeitada a ordem de sucessão;

II. Auxiliar a diretoria sempre que lhe forem delegadas funções.

11
CAPÍTULO VII
DO CONSELHO FISCAL12

Art. 29º O Conselho Fiscal será constituído por 03 (três) membros efetivos, e 01 (um) suplente, eleitos pela
Assembleia Geral, com mandato de 2 (dois) anos.

§1º - O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria.

§2º - Em caso de vacância, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, até seu término.

Art. 30º Compete ao Conselho Fiscal:

I. examinar os livros de escrituração da entidade;

II. examinar o balancete semestral apresentado pelo diretor de gestão administrativa e financeira,
opinando a respeito;

III. apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados.

IV. opinar sobre a aquisição e alienação de bens;

V. representar à Assembleia Geral contra atos de irregularidades concernentes à receita ou despesa e


praticar outros atos próprios de fiscalização de execução orçamentária.

VI. opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações
patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da associação.

VII. contratar e acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;

VIII. requisitar a qualquer tempo ao diretor de gestão administrativa e financeira, documentação


comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela associação;

IX. convocar extraordinariamente a Assembleia geral

Art. 31º Para o desempenho de suas funções serão franqueados ao conselho fiscal os livros, as atas, a
escrituração contábil, os documentos de receita e despesas e tudo que for relacionado com valores
pertencentes a Associação sempre que solicitado.

Art. 32º O conselho fiscal tornar-se-á solidariamente responsável pelas irregularidades praticadas pela
diretoria, ou por qualquer outro órgão da Administração, quando delas tiver conhecimento e não propuser à
Assembleia Geral as medidas saneadoras cabíveis ou a punição dos responsáveis.

§1º O Conselho reunir-se-á ordinariamente a cada três meses e, extraordinariamente, sempre que necessário.

§2º. O conselho fiscal terá o livro de atas onde serão anotadas todas as ocorrências relacionadas com a sua
atuação.

12
De acordo com artigo 54, V da Lei 10.406/2002 (Código Civil)

12
CAPÍTULO VIII
DA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL, CRIAÇÃO DE COORDENADORIAS
DESCENTRALIZADAS.

Art. 33º Fica autorizada à Diretoria Executiva a criação de Coordenadorias/Franquias sociais da associação
em outros municípios para execução de projetos.

Art. 34º A criação de coordenadorias será aprovada pela diretoria e seus coordenadores indicados por
qualquer associado em pleno gozo de seus direitos sociais e nomeados por ato do Presidente, cujos mandatos
cessam por decisão conjunta da Diretoria Executiva ou com o término de suas atividades.

Parágrafo Único: Para a criação de coordenadorias será necessário a existência de, no mínimo, um associado
morador do município a ser designada a sua responsabilidade.

Art. 35º. As atribuições dos coordenadores nomeados, bem como o funcionamento das mesmas, serão
regulamentadas em regimento interno.

CAPÍTULO IX
DAS ELEIÇÕES GERAIS, ELEIÇÕES COMPLEMENTARES, DA PERDA E RENÚNCIA DO
MANDATO.

Art. 36º As eleições para os cargos da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal serão realizadas a cada 02
(dois) anos, no mês de fevereiro do último ano do mandato e os eleitos serão empossados logo após o
término dos trabalhos eleitorais.

§1º. O Conselho Fiscal será eleito na mesma chapa da Diretoria Executiva, tendo todos, um mandato de 02
(dois) anos, permitida a reeleição ao mesmo cargo apenas uma vez para o período seguinte.

§2º. O associado que concorrer ao cargo eletivo deverá ser brasileiro, em gozo de seus direitos políticos, e só
poderá participar de uma chapa e para um único cargo, com pelo menos 01 (um) ano de registro como
associado efetivo, devendo estar quite com suas obrigações sociais.

Art. 37º As eleições serão realizadas por voto secreto e decididas pelo sistema majoritário, vencendo a que
obter o maior número de votos.

§1º. A cédula eleitoral será única para cada chapa, vedada a votação em candidatos de chapas diversas,
podendo a Associação utilizar-se do sistema eletrônico de votação.

§2º. Na hipótese de chapa única, a votação poderá ser feita por aclamação da Assembleia Geral.

Art. 38º O pedido de registro de chapas deverá ser formulado ao presidente até 15 (quinze) dias antes da
Assembleia Geral Eletiva, devendo ter a anuência escrita de todos os seus integrantes.

Parágrafo único: As chapas registradas serão divulgadas junto aos associados, através de via postal ou
qualquer outro meio que garanta plena divulgação.

13
Art. 39º A diretoria designará, 60 (Sessenta) dias antes da data das eleições, três associados que a ela não
pertençam, para comporem a Comissão Especial Eleitoral, com as seguintes atribuições:

I. escolher o seu presidente;

II. publicar lista de associados aptos a ser votados e a votar

III. coordenar e fiscalizar o processo eleitoral, bem como apurar os votos;

IV. emitir relatório do processo eleitoral, proclamando eleita a chapa que recebeu maior votação,
documento esse a ser apreciado pela Assembleia Geral Eleitoral, com vistas à homologação e posse.

Art. 40º Serão afixados editais de chamamento às eleições e o Presidente fará distribuir carta circular a todos
os Associados, comunicando-lhes o dia da realização das eleições.

§1º. O Associado, com direito a voto, que compor a Assembleia Geral Eleitoral, poderá votar na data e
horário designado em edital.

§2º A eleição será pública e os candidatos poderão fiscalizar todo o processo eleitoral.

§3º. Encerrada a votação, em ato contínuo, a Comissão Especial Eleitoral passará a realizar os trabalhos de
apuração, lavrando ata circunstanciada de todas as ocorrências, dos números de votos recebidos, das decisões
tomadas e, na sequência proclamará o resultado das eleições.

§4º As despesas atinentes ao pleito eleitoral, designadas de responsabilidade do Instituto constarão em


planejamento orçamentário no ano da eleição, devendo, para essas despesas, ser fixado um valor e quais
estruturas serão cobertas.

§5º Cada chapa será responsável por seu material de campanha, observados os critérios e limitações
estabelecidas em normativas expedidas pela diretoria.

Art. 41º Os membros da Diretoria Executiva e do conselho fiscal eleitos serão empossados pelo presidente
da comissão eleitoral e em sua falta pelo associado mais antigo presente à Assembleia Geral.

Art. 42º Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal perderão o mandato caso incorrem nas condutas
descritas neste Estatuto.

Parágrafo único: Compete privativamente à Assembleia geral deliberar sobre a destituição dos
administradores, onde haverá convocação especial para esse fim, assegurado o direito ao contraditório e a
ampla defesa.

Art. 43º Em caso de renúncia de qualquer membro da Diretoria Executiva ou do conselho fiscal, o cargo será
preenchido pelo suplente, na ausência de suplente será realizada eleição complementar.

§1º: A eleição complementar seguirá o mesmo rito das eleições gerais e seus membros eleitos
complementarão o mandato em curso.

14
§2º Eleições complementares serão convocadas pelo presidente e na sua falta pelo associado mais antigo,
sendo observados os critérios estatutários de assembleia geral eletiva – com redução pela metade dos prazos
do processo eleitoral.

Art. 44º O pedido de renúncia se dará por escrito, devendo ser protocolado na diretoria da Associação que o
avaliará no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 45º Se ocorrer vacância ou renúncia coletiva da Diretoria Executiva, do e/ou do conselho fiscal será
convocada imediatamente uma Assembleia Geral, pelo associado mais antigo, ocasião em que serão
nomeados substitutos interinos pela Mesa Deliberativa e realização de nova eleição em prazo não superior a
trinta dias.

Art. 46º Na falta de aplicação das medidas deste artigo observar-se-á o procedimento estabelecido no art. 49
do Código Civil.

CAPÍTULO X
DO PATRIMÔNIO, DAS FONTES DE RECURSOS E DAS DESPESAS13.

Art. 47º O patrimônio da Associação será constituído de bens móveis e imóveis que vierem ser adquiridos
por compra ou obtido por doação ou legado, tanto de entes públicos como de entes privados, nacionais ou
estrangeiros.

Art. 48º As fontes de recursos da associação poderão ser constituídas de:

I. contribuições dos associados, na forma proposta pela diretoria;

II. doações de pessoas físicas e jurídicas;

III. patrocínios recebidos para a realização de eventos e programas relacionados com os seus objetivos;

IV. aplicações financeiras de recursos existentes;

V. rendimentos de ações e demais papéis ou direitos que possuir;

VI. aluguel de bens móveis e imóveis que possuir;

VII. recursos provindos de entidades governamentais e não governamentais, nacionais ou internacionais,


de pessoas físicas ou de quaisquer fontes lícitas;

VIII. heranças, legados, ou disposições testamentárias em favor da Associação

IX. recursos oriundos de atividades que eventualmente possa realizar em conformidade com o seu
objetivo social

X. Subvenções que receber do poder público;

13
De acordo com artigo 54, IV da Lei 10.406/2002 (Código Civil)

15
XI. Termos de parcerias, convênios e contratos firmados no setor público e privado para
desenvolvimento execução, elaboração e financiamento de projetos na sua área de atuação;

XII. Rendas de produtos de marketing;

XIII. Recebimento de direitos autorais14;

XIV. Renda de licenças ou sub licenças de marcas e símbolos de que for titular e/ou licenciado

XV. Usufrutos que lhe forem conferidos;

XVI. Juros bancários e outras receitas de capital;

XVII. outras fontes lícitas e compatíveis com a finalidade da associação.

Parágrafo único. Os associados, de acordo com a categoria, contribuirão mensalmente para a Associação,
no valor estipulado pela Diretoria em planejamento financeiro, reajustados anualmente.

Art.49º As despesas serão compostas de todos os itens necessários para que o instituto, direta ou
indiretamente, atinja as suas finalidades.

§1º. Constituem despesas, entre outras:

I. pagamento de tributos;

II. aquisição e conservação de material, móveis e utensílios;

III. contribuições devidas a entidades que se filiar;

IV. aquisição de prêmios para eventos promovidos pela associação;

V. custeio de eventos promovidos ou patrocinados;

VI. custeio de cursos de formação e qualificação de seus associados e com materiais didáticos, vídeos,
aluguéis de salas, pagamento de palestrantes, certificados;

VII. pagamento de prestadores de serviços, contratação de autônomos ou servidores sob regime celetista;

VIII. alugueis e despesas de manutenção imobiliária;

IX. diárias e ajuda de custo

X. quaisquer outros gastos previstos neste estatuto ou autorizados pela Assembleia Geral.

§1º Qualquer despesa deve guardar estreita e específica relação com sua finalidade e nenhum pagamento
poderá ser efetuado sem a respectiva autorização do Presidente ou seu substituto legal.

14
De acordo com a Lei 9.610/1998

16
§2º Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços15.

§3º As diárias ou ajuda de custo serão realizadas sob prévio requerimento do interessado após aprovação da
Diretoria, disponibilidade de caixa e sob adiantamento do valor estimado por transferência à conta do
requerente, com regulamentação do Regimento Interno.

Art. 50º Não tendo a Associação finalidade econômica, o patrimônio, as rendas e eventual superávit que
porventura, venha a receber, serão aplicados integralmente na consecução de seus objetivos e finalidades,
sendo vedada a distribuição aos membros da Diretoria Executiva e do Conselho fiscal, e seus associados ou
dirigentes em geral, sob forma alguma, lucros, bônus, ou vantagens pecuniárias.

CAPITULO XI
DA GESTÃO ADMINISTRATIVA, DE RECURSOS HUMANOS, ECONÔMICA, FINANCEIRA
E PATRIMONIAL16.

Art. 51º A Associação adotará para gestão administrativa e controladoria os seguintes instrumentos:

I. Planejamento Estratégico e operacional;

II. Sistemas de controle e autoavaliação

III. Avaliação de impacto social

IV. Instrumentos de gerenciamento de projetos, programas e portfólios;

V. Política de Comunicação Social;

VI. Sistemas de qualidade e sustentabilidade – certificações ISSO;

VII. Política de Recursos Humanos e Código de Ética.

§1º A Associação observará todos os requisitos normativos necessários à obtenção de cadastros e


certificações para habilitações jurídicas que o credenciam para: certificações de cursos e eventos, acesso a
benefícios fiscais, tributários, previdenciários, jurídicos e de captação de recursos17.

§2º Os instrumentos de gestão serão regulamentados no Regimento Interno e demais atos normativos.

Art. 52º A Associação obriga-se perante terceiros pela assinatura de dois membros da Diretoria Executiva,
um deles o presidente, sendo designados o segundo de acordo com o tema (tesouraria ou secretaria), para
prática de atos vinculativos.

15
De acordo com artigo 53, §1º da Lei 13.019/2014
16
De acordo com artigo 54, VII da Lei 10.406/2002 (Código Civil)
17
De acordo com a Lei 13.019/2014; Lei 12.101/2009, Decreto Federal 6.170/2007 – SICONV e adequada as
demais legislações federais pertinentes bem como, normas municipais, estaduais e resoluções.

17
§1º Obrigam a Associação os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos neste
Estatuto.

Art. 53º A gestão econômica, financeira e patrimonial da Associação observará no mínimo:

I. os princípios fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade18;

II. a publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de
atividades e das demonstrações financeira do instituto, incluindo as certidões negativas de débitos
junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão, bem como,
CND municipal, estadual e federal;

III. a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação
dos eventuais recursos objeto de Termos com a administração pública, conforme previsto em
regulamento;

IV. a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita, conforme
determina o parágrafo único do Art. 70 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Art. 54º A gestão econômica e financeira será disciplinada pelos seguintes instrumentos:

I. Planos anuais de programas, projetos, ações e atividades;

II. Orçamentos anuais;

III. Contas e balanços anuais;

IV. Planos plurianuais, a depender da complexidade da gestão;

V. Política de Investimentos (Fundo Patrimonial).

Art. 55º Até o dia trinta (30) de outubro de cada ano, o tesoureiro apresentará a Diretoria Executiva proposta
orçamentária para o ano seguinte que compreenderá:

I - a elaboração de orçamentos anuais por programas, projetos e ações;

II - a elaboração de orçamentos anuais de suas franquias sociais, quando for o caso,

Art. 56º A Diretoria executiva terá o prazo de trinta (30) dias para discutir, emendar e aprovar a proposta
orçamentária, não podendo majorar despesas, salvo se consignar os respectivos recursos.

§1º Aprovada a proposta orçamentária ou transcorrido o prazo previsto sem que se tenha verificado a sua
aprovação, fica a Diretoria Executiva autorizar as despesas previstas.

§2º Depois de apreciada a proposta orçamentária, esta será encaminhada no prazo de quinze (15) dias, ao
Presidente para aprovação e publicação.

18
De acordo com a Resolução CFC nº750/1993 e Resolução CFC 1.409/2012

18
Art. 57º A movimentação de valores depositados em instituições de crédito só poderá processar-se mediante
duas assinaturas, na forma estabelecida por este Estatuto.

Parágrafo único: Toda a movimentação de recursos será realizada mediante transferência eletrônica sujeita à
identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta bancária 19.

Art. 58º Na desconcentração de meios financeiros, designadamente para franquias sociais ou para as
estruturas de projetos funcionalmente autônomos ou na dependência imediata da tutela, a movimentação de
valores depositados processar-se-á mediante duas assinaturas, nos termos a estabelecer pela Diretoria
Executiva.

Art. 59º O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, de janeiro a dezembro.

Art. 60º Ao fim de cada exercício será levantado o balanço geral, elaboradas as demonstrações financeiras e
preparado o relatório da Diretoria Executiva, referente às importâncias recebidas e despendidas pela
associação no decorrer do exercício, a serem apreciadas pelas demais instancias da associação, conforme
estabelecido neste estatuto.

§1º A prestação anual de contas será realizada com observância dos Princípios fundamentais e das normas
brasileiras de contabilidade e conterá os seguintes elementos:

I. relatório circunstanciado de atividades;

II. balanço patrimonial;

III. demonstrativo de resultados do exercício;

IV. demonstrativo das origens e aplicações de recursos;

V. relatório e parecer de auditoria independente da aplicação dos recursos objeto de Termos de


parcerias, quando os recursos forem de valor igual ou superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais);

VI. quadro comparativo entre a despesa fixada e a realizada;

VII. parecer do Conselho fiscal.

§2º A prestação de contas vinculada ao recebimento de recursos públicos será realizada com observância a
instruções emanadas pela administração pública parceira20.

§3º Depois de apreciada pela Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, a prestação de contas será encaminhada
à Assembleia Geral, no prazo de quinze dias, ato contínuo a aprovação, encaminhada a homologação do
presidente e publicação.

19
De acordo com artigo 53 da Lei 13.019/2014
20
De acordo com artigos 63 a 72 da Lei 13.019/2014 e Instrução Normativa nº14/2012TCE/SC

19
Art. 61º O regime de prestação de serviços da Associação, ressalvadas as hipóteses de gratuidade, observará a
Consolidação das Leis do Trabalho, quando não aplicáveis à contratação as normas de direito comum,
disciplinadas em regimento interno.

Art. 62º A Associação adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes, a coibir a obtenção,
de forma individual ou coletiva, de benefícios e vantagens pessoais, em decorrência da participação nos
processos decisórios.
CAPÍTULO XII
DA DISSOLUÇÃO E DESTINO DO PATRIMÔNIO21

Art. 63º A Associação poderá ser dissolvido a qualquer tempo, por deliberação da Assembleia geral,
especialmente convocada para esse fim, composta de associados quites com suas obrigações sociais, não
podendo ela deliberar sem obedecer aos seguintes requisitos:

I. em primeira chamada, com voto concorde de (2/3) dois terços dos associados;

II. em segunda chamada, quinze minutos após a primeira, com voto concorde de maioria absoluta dos
associados.

§1º No caso de dissolução da Associação subsistirá para os fins de liquidação até que esta se conclua. 22

§2º Far-se-á averbação de sua dissolução junto ao órgão de registro de seus atos constitutivos 23.

Art. 64º Dissolvido a Associação, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra pessoa jurídica
qualificada nos mesmos termos de qualificação, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo social.

CAPÍTULO XIII
DA REFORMA ESTATUTÁRIA

Art. 65º O presente estatuto poderá ser reformado, no todo ou em parte, a qualquer tempo, por deliberação
privativa da Assembleia geral, especialmente convocada para este fim, composta de associados quites com
suas obrigações sociais, observado o quórum, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a
maioria absoluta dos associados, ou com menos de 2/3 (dois terço) nas convocações seguintes e entrará em
vigor na data de seu registro em cartório24.

CAPÍTULO XIV
DO REGIMENTO INTERNO

Art. 66º Deverá ser elaborado um regimento interno pela diretoria, a qual submeterá a apreciação da
Assembleia Geral para análise e aprovação tendo por finalidade regulamentar disposições deste estatuto.

Parágrafo único. O regimento interno deverá manter perfeita harmonia com os princípios estabelecidos no
estatuto, podendo a qualquer tempo ser alterado total ou parcialmente pela Assembleia Geral.

21
De acordo com artigo 61 da Lei 10.406/2002 (Código Civil) e artigo 121, V da Lei 6.015/1973
22
De acordo com artigo 51 da Lei 10.406/2002 (Código Civil)
23
De acordo com artigo 51, §1º da Lei 10.406/2002 (Código Civil)
24
De acordo com artigo 54, VI da Lei 10.406/2002 (Código Civil) e artigo 121, III da Lei 6.015/1973

20
CAPITULO XV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 67º Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria e, se for o caso, referendados pela Assembleia
Geral.

Art. 68º Em cumprimento ao disposto no § 2º, do art.1º, da Lei nº. 8.906/94, de 04 de julho de 1994 o
presente ato constitutivo vai devidamente visado pelo Advogado infra-assinado, cuja qualificação e endereço
estão no rodapé.25

Art. 69º O presente estatuto foi aprovado pela Assembleia Geral de alteração estatutária realizada no dia 08
(oito) de 06 (junho) de 2025 (dois mil e vinte e cinco) e entrará em vigor após o seu registro em cartório.

Peruíbe, em 09 (nove) de 06 (junho) de 2025 (dois mil e vinte e cinco)

BRUNO YAMAUTI PERIC MONICA DO PRADO


Presidente Secretário

25

JOEL EYROFF, brasileiro, solteiro, Advogado, inscrito na OAB/SC, sob o nº 28.222 e no CPF sob o nº.
042.305.919-00 residente e domiciliado em Peruíbe – SP, na rua 406E nº 319, bairro Morretes.

21

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