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Peça - Dom Casmurro

A peça 'A Audácia Dessa Mulher' explora as reflexões de Capitu sobre seu nome e a culpa que a sociedade lhe impõe, questionando os estereótipos machistas. A narrativa acompanha a relação entre Capitu e Bentinho, suas dificuldades e a tragédia que se desenrola a partir de ciúmes e mal-entendidos. No final, Capitu se posiciona como uma voz de resistência, defendendo a luta das mulheres contra a opressão e a distorção de suas histórias.
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Peça - Dom Casmurro

A peça 'A Audácia Dessa Mulher' explora as reflexões de Capitu sobre seu nome e a culpa que a sociedade lhe impõe, questionando os estereótipos machistas. A narrativa acompanha a relação entre Capitu e Bentinho, suas dificuldades e a tragédia que se desenrola a partir de ciúmes e mal-entendidos. No final, Capitu se posiciona como uma voz de resistência, defendendo a luta das mulheres contra a opressão e a distorção de suas histórias.
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PEÇA “A AUDÁCIA DESSA MULHER”

As reflexões de Capitu frente às atitudes de Bentinho

CENA 1: CAPITU (__________) narra a história de seu nome e suas incertezas.

Narrador: Capitu uma jovem estudante e sonhadora ganhou este nome graças ao amor dos pais
um casal de professores apaixonados pelas obras de Machado de Assis. A personagem que ficou
conhecida por seus atos calados e por sua culpa nunca proclamada onde a sociedade lhe tem
como pecaminosa e adultera... Está é a personagem icônica de Machado de Assis. Sozinha em
quarto reflete sobre a semelhança de seu nome e da personagem machadiana.

Capitu: Eu nunca entenderei o motivo de meus pais me darem tal nome, hoje com a visão de
mundo tão alargada em nossos horizontes literários, qual o verdadeiro motivo de uma mulher
carregar tal conceito estereotipado de uma sociedade machista? Ser culpada por delírios de um
homem de mentalidade frágil e manipulados por seus medos internos?
Por tal situação vou contar como realmente a história se sucedeu e nunca tive culpa, sim me
coloco no lugar de Capitu, pois eu sinto que posso lutar pelo meu direito de inocência.

PASSAGEM DE TEMPO....

Narrador: Um belo dia João Diaz chamou dona Glória para alerta-la da possível paixão entre
Bentinho e Capitu. O modo como se encantavam na adolescência. (passa Capitu e Bentinho de
mãos dadas).

Bentinho conversar com Capitu sobre sua possível ida ao seminário e o desejo de sua mãe em
lhe ver padre. Enquanto vêm as flores em jardim.

Bentinho fala: Não quero ser padre, não tenho vocação para tal situação.

Capitu responde: Carambolas! Bentinho não quero perder você.

CENA 3

Bentinho relata como se apaixonou pelos olhos de jabuticaba de Capitu a José Diaz.. em seguida
ele mesmo contra sua vontade segue para o seminário como sua mãe lhe ordenará. Bentinho
parte para o seminário despedindo-se de Capitu e sofrendo.

CENA 4

No seminário Bentinho conhece Escobar e logo se tornam melhores amigos. Ambos confidenciam
o desejo de não terminarem o curso e não quererem seguir a vida religiosa.

CENA 5
Enquanto Bentinho estuda para se tornar padre, Capitu estreita relações com dona Glória, que
passa a ver com bons olhos a relação do filho com a garota. Dona Glória ainda não sabe,
contudo, como resolver o problema da promessa e pensa em consultar o papa.

CENA 6

Escobar é quem encontra a solução: a mãe, em desespero, prometera a Deus um sacerdote que
não precisava, necessariamente, ser Bentinho. Por isso, no lugar dele, um escravo é enviado ao
seminário e ordena-se padre.

CENA 7

Bentinho vai estudar direito no Largo de São Francisco, em São Paulo. Quando conclui os
estudos, torna-se o doutor Bento de Albuquerque Santiago. Ocorre então o casamento tão
esperado entre Bento e Capitu. Escobar, por seu lado, casara-se com Sancha, uma antiga amiga
de colégio de Capitu. Capitu e Bentinho formam um “duo afinadíssimo”.

CENA 8

Essa felicidade, entretanto, começa a ser ameaçada com a demora do casal em ter um filho.
Escobar e Sancha não encontram a mesma dificuldade: têm uma bela menina, a quem colocam o
nome de Capitolina.

Depois de alguns anos, Capitu finalmente tem um filho, e o casal pode retribuir a homenagem que
Escobar e Sancha lhe haviam prestado: o filho é batizado com o nome de Ezequiel.

Os casais passam a conviver intensamente. Bento vê uma semelhança terrível entre o pequeno
Ezequiel e seu amigo Escobar, que, numa de suas aventuras na praia – o personagem era
excelente nadador -, morre afogado.

CENA 9

Bento enxerga no filho a figura do amigo falecido e fica convencido de que fora traído pela
mulher. Resolve suicidar-se bebendo uma xícara de café envenenado. Quando Ezequiel entra em
seu escritório, decide matar a criança, mas desiste no último momento. Diz ao garoto, então, que
não é seu pai. Capitu escuta tudo e lamenta-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora
despertado pela casualidade da semelhança.

CENA 10:

Após inúmeras discussões, o casal decide separar-se. Arruma-se uma viagem para a Europa
com o intuito de encobrir a nova situação, que levantaria muita polêmica. O protagonista retorna
sozinho ao Brasil e se torna, pouco a pouco, o amargo Dom Casmurro. Capitu morre no exterior e
Ezequiel tenta reatar relações com ele, mas a semelhança extrema com Escobar faz com que
Bento Santiago o rejeite novamente. O destino de Ezequiel é infeliz: ele morre de febre tifoide
durante uma pesquisa arqueológica em Jerusalém.

CENA 11.

Triste e nostálgico, o narrador constrói uma casa que imita sua casa de infância, na rua de
Matacavalos. O próprio livro é também uma tentativa de recuperar o sentido de sua vida. No fim,
o narrador parece menosprezar um pouco a própria criação. Convence-se de que o melhor a
fazer agora é escrever outra obra sobre “a história dos subúrbios”.

CAPITU: Essa história é que todo mundo conhece, mas poucas pessoas conseguem imaginar o
que há por trás da mente de Bentinho, um homem que ficou refém de seus sentimentos e
abalado por ter perdido seu amigo, que de suas ilusões passaram a ver na pessoa de Capitu os
delírios de sua mente. Eu Capitu vejo em minha xará, atitudes refletidas de um homem abalado e
fraco emocionalmente, que não soube em nenhum momento de sua vida ter suas próprias
decisões que foram marcadas desde sua infância. Eu Capitu luto por tal situação, por nós
mulheres que muitas vezes carregamos a culpa por não poder ser nós mesmas, e uma sociedade
de visões distorcidas que sempre está ao lado da figura do homem.

PERSONAGENS

CAPITU NARRADORA

CAPITU (PASSADO)

ANDREY:

ESCOBAR:

D. GLÓRIA:

SANCHA:

JOSÉ DIAS:

EZEQUIEL:

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