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Temperaturas de Transição

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Universidade Federal de Santa Catarina

Curso de Pós-graduação em Ciências e


Engenharia de Materiais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE
POLÍMEROS

MAT 1205
____________________________________________________________estrutura e propriedades
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS de polímeros

1 – Fred W. Billmeyer Jr – Textbook of Polymer Science, 3 th. John


Wiley & Sons.* e ***
2 – Sebastião V. Canevarolo Jr – Ciência dos Polímeros, Artliber,
(2002).**
3 – J. A. Brydson – Plastics Materials, Chapel River Press (1966). *
4 – A. Tager – Physical Chemistry of Polymers, 2th, Mir Publisher,
(1978).
5 – Lawrence E. Nielsen – Mechanical Properties of Polymer and
Composites, Mar. Dekker, Inc. Vol 1 e 2 (1974).
6 – William, D. Callister Jr. Materials Science and Engineering: An
Introduction, John Wiley & Sons, INC. (2000).*
7 – Stephen L. Rosen – Fundamental Principles of Polymeric Materials, 2
th, John Wiley and Sons, (1993).*
8 – Elias, H.-G – Structure and Properties, 2 th, Plenum Press, New York
(1984).***

*Acervo encontrado na Bilbioteca central da UFSC.


**Acervo encontrado na Biblioteca do EMC.
*** Acervo encontrado na Biblioteca do CFM.
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

TEMPERATURAS DE TRANSIÇÃO APLICADAS EM


ENGENHARIA
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

(B) TEMPERATURA DE FUSÃO CRISTALINA (Tm)

A energia livre de fusão é dada pela equação abaixo:

ΔGf = ΔHm - Tm ΔSm

Na temperatura de fusão

ΔGf = 0 ;

ΔHf
Tf =
ΔSf
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

(A) TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO VÍTREA (Tg)

Volume
específico
Entalpia
Entropia
Tg

Temperatura (oC)
Teorias da Transição Vítrea

Teoria do equilíbrio (Gibbs-DiMarzio)

Utiliza-se o modelo de rede de Flory-Huggins de um sistema polimérico.

Para tempos infinitamente longos, uma transição termodinâmica de segunda


ordem pode ser alcançada sob condições de equilíbrio.

As cadeias do polímero diminuem sua mobilidade com o abaixamento da


temperatura, e o número de estados disponíveis para as moléculas diminui. A
entropia do sistema torna-se zero.
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros
TEORIA DO VOLUME LIVRE

η = a EXP (Vo/Vf)

η- viscosidade;

Vo e Vf –volume ocupado e livre, respectivamente;


a - constante

fT = fg + f (T – Tg) para T>Tg (4)

f = coeficiente de expansão volumétrica


____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

Equação de WLF (Williams, Lendel, Ferry) (WLF)

ηT/ηtg
viscosidade em qualquer temperatura/ viscosidade na tg

Ln ηT/η = ln at = B . (T - Tg) (6)


2,3 fg (fg/f + T – Tg)

(T – Tg)
Ln ηT/η = ln at = - 17,4 51,6 + (T – T )
g

As constantes 17,4 e 51,6 são determinadas empiricamente e são ditas


Ser quase universais. Normalmente o volume livre fracional na Tg para
muitos polímeros é de 2,5 %.
____________________________________________________________estrutura e propriedades
Relação entre as Tm e Tg com a estrutura química de polímeros
de polímeros

(A) Rigidez/Flexibilidade

CADEIA PRINCIPAL

Grupos rígidos Grupos flexíveis


____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

Tm

Poli(p-xileno) 400oC

Polietileno 135oC

Polioxietileno 65oC
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

Tg (oC)

Policarbonato 145

Poliacetal -75 e -13

Poli(tereftalato de etileno) 80

Poli(tereftalato de butileno) 22-40


____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

(B) Ligações intermoleculares/polaridade

Variação da Tm para várias séries homólogas de polímeros alifáticos


____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

(C) Grupo substituinte (lateral)

Tg
Substituintes Tg Acrilato (K) Tg Metacrilato (K)

metil 279 378

Etil 249 338

Propil 225 308

Butil 218 293

Hexil 216 268

Octil 208 253

Dodecil 270 263

Tetradecil 293 264


____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros
Correlação estrutura e Propriedades

Ensaio de Tração
Gráficos  x  e = tensão de escoamento
/ limite elástico
t = resistência à tração
= F [ mm
N
2]
r = tensão de ruptura
A
0

t
r
e
Início da
estricção

Deformação  [ mm
mm
]
Módulo de Elasticidade
O módulo de elasticidade é a inclinação da curva tensão
versus deformação ( x  ) na região elástica.

E =  = /

É uma propriedade muito importante pois representa a


rigidez do material, isto é, a sua resistência à deformação
elástica.
Valores do módulo de elasticidade:
→ Metais: varia entre 45 GPa (Mg) e 407 GPa (W);
→ Cerâmica: entre 70 e 500 GPa e Diamante = 1000GPa
→ Polímeros: entre 0,007 e 4 GPa.

(1GPa = 1000 MPa = 1000 N/mm2)


Módulo de Elasticidade

= F [ mm
N
2]
A
0 Lembrar da equação da reta
t y = ax + b
 
E =  = /

Le


 = E



Deformação  [ mm
mm
]
Informações Obtidas
Fragilidade
Tensão até a ruptura Ductilidade

Tenacidade módulo de elasticidade Deformação até a ruptura


Resiliência

Histerese

Dependência das condições do ensaio,


temperatura, umidade e taxa de deformação do ensaio
Comportamentos mecânicos de polímeros

A - Frágeis; B - Dúcteis; C - Elastômeros


Tm = 225 a 250oC Tg = 145oC;

Estrutura regular simétrica 30.000 g/mol

Alta tenacidade
RI

Transmitância:
86 a 90% Densidade
Opacidade: 1-2 % 1,2 g/cm3
Poli(tereftalato de etileno (PET)

Confecção de garrafas
45.000 g/mol Fibra têxtil, fitas magnéticas e
filmes orientados.
Normalmente Injetado
15000 a 20.000 g/mol

Tg = 80oC
ESTRUTURA
Tm = 265oC

Grau de cristalinidade
PET orientado
tamanho dos cristais 50 a 60% - 90%C

< 95m

Conformação zig-zag planar


Poli(tereftalato de butileno (PBT)

Normalmente Injetado, mas


pode ser extrudado
Tg = 22-40oC
Tm = 223oC

ESTRUTURA
Acima 60oC
Decomposição Resistência química
hidrolítica
(Hidrocarbonetos,,
Grau de cristalinidade álcoois, cetonas, ésteres
e gasolinas
30 a 60oC
Homopolímero acetálico Copolímero acetálico

Conformação
Grau de Cristalinidade helicoidal
Mn = 20.000 a
75 a 85% 110.000 (Homo)

Linear ESTRUTURA

Tg  = -75oC e
Tm = 175oC (homo)
Tg  = -13oC
Tm = 163oC (copo)

T= 127oC
depolimerização
formaldeído e ácido acético
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

d) Massa Molar

TgPM = Tg - K/PM

K = 2ρθNav/a
Ρ - densidade do polímero;
Θ – volume livre;
Nav – número de Avogrado;
– coeficiente de expansão térmica
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

e) Ramificações
TgPM = Tg - Kf/2PM
F = número médio de finais de cadeia

F) Ligações cruzadas

% m. de endurecedor

30
TgPM = Tg - K/PM + Kxρ
Endotérmico

35

40
ρ – densidade de ligações
cruzadas/grama
Kx - constante
45

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180


o
Temperatura / C
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

G) Adição de Plastificantes
ABSORÇÃO DE UMIDADE
H2O

H2O H2O
δ δ
( C (CH2) C N (CH2) N )
4 6 x
O O H H

A presença de grupos polares, tornam as poliamidas materiais altamente


higroscópicos.

A água atua como plastificante, podendo reduzir a cristalinidade.

Para a PA 6.6 a Tg pode reduzir de +50oC (seca) a 0oC (úmida).

Umidade C H O H N
O H N O
H
H N H N C O
C O
14.0
PA 4,6
12.0

% água absorvida
10.0

8.0
PA 6
6.0

4.0

2.0

0.0
0 500 1000 1500 2000 2500
tempo (horas)

100 RESISTÊNCIA À TRAÇÃO


PA4,6 / PA6 (80/20%)
90
0% umidade
80
4% umidade
70 7% umidade
11% umidade
Tensão (MPa)

60

50

40

30

20

10

0
0 50 100 150 200 250 300 350

Deformação (%)

Resultados apresentados no trabalho de dissertação


de mestrado de Rogério Gomes Araujo (prof. SOCIESC/SC)
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

Copolímeros Homogêneos e Blendas Miscíveis

Copolímeros aleatórios e alternados

Equação de Fox

1 w1 +
w2
=
Tg Tg1 Tg2
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

H) Copolimerização

Equação de Flory

1 1 R
- = ln Χ
Tm Tm o ΔHm

Tm – temperatura de fusão do copolímero;


Χ – fração molar do comonômero
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

Copolímeros heterogêneos e Blendas Imiscíveis

SBS
(i) Simetria
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

(C) TEMPERATURA DE DISTORÇÃO AO CALOR ( (HDT)


ASTM D 648

Temperatura que um corpo de prova padronizado deflexiona 0,254


mm sob tensão aplicada de 455 ou 1829 KPa.

2 S b d2
P =
3L

P – Tensão suportada pelo CP;


S – Tensão máxima (455 KPa ou 1829 KPa);
b – Largura do CP;
d – Espessura do CP;
L - Distância entre os suprotes.
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

Usado para controle de qualidade.


Importância: definição da faixa de temperatura na qual o material
poliméricos pode ser aplicado a um determinado esforço mecãnico.

Polímero/Blenda Nome Comercial HDT


(1.82 MPa OC)
PC Lexan 132
PC/ABS Bayblend 105
PC/ABS Pulse 96
PC/PET Macroblend 88
PC/PBT Xenoy 121
PA 6,6 Zytel 90
PA/PO Zytel - ST 71
PA/elastômero Bexloy 115
POM Delrin 136
POM copolímero Celcon 110
POM/elastômero Delrin 136
____________________________________________________________estrutura e propriedades
de polímeros

(C) TEMPERATURA DE AMOLECIMENTO VICAT


ASTM D 1525

Temperatura em que uma agulha de 1 mm2 de área de secção reta


circular irá penetrar no material polimérico a uma profundidade de
1 mm, sob peso e velocidade determinada.

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